17.04.2013 Views

A Breve Segunda Vida de Bree Tanner - Meninas Vampiras

A Breve Segunda Vida de Bree Tanner - Meninas Vampiras

A Breve Segunda Vida de Bree Tanner - Meninas Vampiras

SHOW MORE
SHOW LESS

Create successful ePaper yourself

Turn your PDF publications into a flip-book with our unique Google optimized e-Paper software.

mudanças com antecedência, mas nunca nos informava sobre seus<br />

planos.<br />

Eles po<strong>de</strong>riam estar em qualquer lugar.<br />

Ter <strong>de</strong> mergulhar e voltar à superfície para evitar que barcos e<br />

pessoas nos vissem significava uma tremenda perda <strong>de</strong> tempo. Não<br />

tivemos sorte durante todo o dia, mas também não estávamos<br />

incomodados com isso. Nós nos divertíamos como jamais havíamos<br />

nos divertido antes.<br />

Foi um dia estranho. Em vez <strong>de</strong> estar sentada infeliz na<br />

escuridão, tentando não ouvir a confusão dos outros e me<br />

esforçando para engolir a repugnância pelo lugar on<strong>de</strong> nos<br />

escondíamos, estava brincando <strong>de</strong> ninja com meu melhor amigo, ou<br />

talvez algo mais. Rimos muito enquanto percorríamos os caminhos<br />

à sombra, jogando pedras um no outro como se fossem estrelas<br />

ninja.<br />

Então o sol se pôs, e <strong>de</strong> repente fiquei nervosa. Riley<br />

procuraria por nós? Pensaria que havíamos fritado ao sol? Ou ele<br />

sabia que não?<br />

Começamos a nos <strong>de</strong>slocar mais <strong>de</strong>pressa. Muito mais<br />

<strong>de</strong>pressa. Já havíamos percorrido todas as ilhas próximas e agora<br />

nos concentrávamos no continente. Cerca <strong>de</strong> uma hora <strong>de</strong>pois do<br />

pôr do sol, farejei um cheiro conhecido, e em segundos<br />

encontramos o rastro. Depois que tínhamos a pista do cheiro, tudo<br />

ficou fácil como seguir uma manada <strong>de</strong> elefantes na neve fofa.<br />

Enquanto corríamos, falamos sobre o que fazer, adotando um<br />

tom mais sério.<br />

— Não acho que seja uma boa i<strong>de</strong>ia contar a Riley — opinei.<br />

— Vamos dizer que passamos o dia inteiro na caverna e saímos ao<br />

anoitecer para procurar por eles. — Minha paranóia crescia. —<br />

Melhor ainda: vamos dizer a eles que sua caverna estava cheia <strong>de</strong><br />

água. Não podíamos nem conversar.<br />

— Acha que Riley é do mal, não é? — ele perguntou em voz<br />

baixa, <strong>de</strong>pois <strong>de</strong> um minuto.<br />

Enquanto falava, Diego segurava minha mão.<br />

— Não sei. Mas prefiro agir como se fosse, só por precaução.<br />

— Hesitei por um instante antes <strong>de</strong> acrescentar: — Você não quer<br />

pensar que ele po<strong>de</strong> ser mau.<br />

40

Hooray! Your file is uploaded and ready to be published.

Saved successfully!

Ooh no, something went wrong!