17.04.2013 Views

A Breve Segunda Vida de Bree Tanner - Meninas Vampiras

A Breve Segunda Vida de Bree Tanner - Meninas Vampiras

A Breve Segunda Vida de Bree Tanner - Meninas Vampiras

SHOW MORE
SHOW LESS

Create successful ePaper yourself

Turn your PDF publications into a flip-book with our unique Google optimized e-Paper software.

Ele mergulhou no mar. Os outros estavam animados quando<br />

submergiram atrás <strong>de</strong>le. Fred e eu os seguimos mais próximos que<br />

antes, porque não conseguíamos farejá-los na água. Mas eu sentia<br />

que Fred hesitava, pronto para fugir, caso aquilo se transformasse<br />

em algo mais que um banquete tipo “coma quanto pu<strong>de</strong>r”.<br />

Aparentemente, ele confiava em Riley tanto quanto eu.<br />

Não nadamos por muito tempo e emergimos quando vimos os<br />

outros retornando à superfície. Fred e eu fomos os últimos a sair, e<br />

Riley começou a falar assim que nos viu pôr a cabeça para fora da<br />

água, como se esperasse por nós. Ele <strong>de</strong>via ter mais consciência da<br />

presença <strong>de</strong> Fred que os outros.<br />

— Lá está! — ele disse, apontando para uma gran<strong>de</strong> balsa que<br />

navegava para o sul, provavelmente fazendo a última travessia da<br />

noite, vindo do Canadá. — Esperem um minuto. Quando a energia<br />

cair, ela é toda <strong>de</strong> vocês.<br />

Houve um murmúrio entusiástico. Alguém riu. Riley partiu<br />

como um raio, e, segundos <strong>de</strong>pois, nós o vimos subir pela lateral da<br />

gran<strong>de</strong> embarcação. Ele seguiu diretamente para a torre <strong>de</strong> comando<br />

no topo do navio. Imaginei que planejasse silenciar o rádio. Riley<br />

podia dizer tudo que quisesse sobre os tais inimigos serem o motivo<br />

da nossa cautela, mas eu tinha certeza <strong>de</strong> que havia mais por trás <strong>de</strong><br />

tudo aquilo. Os humanos não <strong>de</strong>viam saber da existência dos<br />

vampiros. Pelo menos, não por muito tempo — só os instantes que<br />

levamos para matá-los.<br />

Riley estraçalhou uma gran<strong>de</strong> janela <strong>de</strong> vidro com o pé para<br />

abrir caminho e entrou na torre. Cinco segundos <strong>de</strong>pois, as luzes se<br />

apagaram.<br />

Percebi que Raoul já havia partido. Provavelmente submergira<br />

para que ninguém o escutasse nadando atrás <strong>de</strong> Riley. Todos os<br />

outros também mergulharam, e a água se agitou como se um<br />

enorme cardume <strong>de</strong> tubarões atacasse.<br />

Fred e eu nadávamos atrás <strong>de</strong>les, sem muita pressa. De um<br />

jeito estranho, era como se fôssemos duas pessoas casadas há muito<br />

tempo. Nunca conversávamos, mas ainda assim fazíamos tudo<br />

juntos.<br />

Chegamos ao barco cerca <strong>de</strong> três segundos <strong>de</strong>pois, e já havia<br />

muitos gritos e o cheiro característico <strong>de</strong> sangue. O cheiro me fez<br />

perceber exatamente quanto eu estava se<strong>de</strong>nta, e essa é a última<br />

83

Hooray! Your file is uploaded and ready to be published.

Saved successfully!

Ooh no, something went wrong!