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Editorial - Reserva Naval

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ção a entrega da camisola ao respectivo<br />

proprietário.<br />

Ao serem acordados, estipulou-se que tinham<br />

3 minutos para formar à entrada do<br />

edifício envergando o polo (City<br />

Desk/Creoula). Muito ensonados e com<br />

ar de grande incómodo, reagiram de forma<br />

positiva, pois ninguém ficou a dormir<br />

e todos formaram nos respectivos grupos<br />

com a t-shirt definida.<br />

Efectuada a formatura e entregue a camisola<br />

ao respectivo dono seguiu-se, no patamar<br />

da escadaria, a apresentação individual<br />

com a indicação de nome, idade,<br />

ocupação, residência e porque queriam<br />

fazer a viagem.<br />

Nas apresentações houve momentos divertidos,<br />

motivando enormes gargalhadas.<br />

Dos vários, destacam-se os seguintes:<br />

“Vim à viagem porque queria ficar<br />

uns dias longe dos meus pais.”<br />

“Vim porque queria ir à Madeira.”<br />

“Vim porque o meu pai me obrigou.”<br />

“Vim porque queria observar o céu<br />

de noite, no meio do mar.”<br />

“Estou aqui... porque, pela 1ª vez em<br />

44<br />

23 anos, dei ouvidos ao meu pai e vejam<br />

o que me está a acontecer...”.<br />

No dia seguinte, voltaram a formar para o<br />

pequeno almoço.<br />

Seguiu-se a entrega de material e ainda na<br />

“ressaca” da noite anterior, continuavam<br />

a ouvir-se comentários de quem, eventualmente,<br />

estaria com mais dificuldades<br />

de adaptação: – "Estamos sempre a formar,<br />

e com agravante de não serem nada<br />

originais, pois formamos sempre da mesma<br />

forma. Devia ser uma vez em rectângulo,<br />

outra em triângulo, outra em círculo”,<br />

etc...<br />

Após a entrega do material, dirigiram-se<br />

para o monumento do Fuzileiro, onde foi<br />

tirada uma foto em grupo, procedendo-se<br />

de seguida ao embarque em autocarro para<br />

a BNL.<br />

NTM CREOULA - 29 de Agosto de 2003<br />

(1º dia de viagem)<br />

Cerca das 09:25, chegámos ao Creoula.<br />

O navio estava atracado no cais, pronto<br />

para o embarque e no local já se encontravam<br />

alguns familiares para o último<br />

abraço, antes da partida.<br />

Os instruendos estiveram uns momentos<br />

com os pais e receberam “aquilo” que tinha<br />

ficado esquecido em casa ou, por precaução<br />

“aviaram” mais qualquer coisa<br />

pois, diz o ditado que “quem vai par o<br />

mar avia-se em terra...”.<br />

Após uma última despedida, os grupos,<br />

perfeitamente enquadrados, entraram a<br />

bordo e colocaram as bagagens nos alojamentos<br />

já destinados. No refeitório, o<br />

Comandante, proferiu uma mensagem de<br />

boas vindas e o Presidente da Direcção da<br />

AORN que o acompanhava, Dr. Marques<br />

Pinto, dirigiu-se aos instruendos, desejando<br />

a todos uma “saudável viagem” e<br />

encorajando todos os presentes a fazer<br />

uma reflexão sobre o mar e as suas potencialidades.<br />

Na largada, os instruendos, envergando o<br />

polo City Desk/Creoula, formaram alinhados<br />

a bombordo acenando adeus para<br />

o cais onde, energicamente, os pais respondiam<br />

e tiravam fotografias, deixando<br />

cair discretamente algumas lágrimas.<br />

Iniciada a viagem e após passar a barra do<br />

Tejo, as questões de segurança foram novamente<br />

abordadas. Os instruendos re-ceberam<br />

instruções para envergar o colete<br />

de salvação e comparecer junto da balsa

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