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Editorial - Reserva Naval

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anhos. Em grupos de seis, às 14:30, começaram<br />

a desembarcar no “Cais Velho”.<br />

Chegados à Ilha, a sua beleza fascinou todos<br />

sem excepção e muitos optaram por<br />

fazer um pequeno passeio antes de ir para<br />

a praia.<br />

Na praia, aproveitava-se para tirar mais<br />

umas fotos, incluindo do Creoula que estava<br />

mesmo em frente, a aguardar pelo<br />

reembarque. A praia tinha uma areia fina<br />

e limpa e a temperatura da água estimulava<br />

a permanência neste local até ao último<br />

segundo em terra firme.<br />

Na esplanada, bebeu-se uma imperial e<br />

na areia “trabalhava-se para o bronze” ou<br />

apreciava-se uma escultura feita por uma<br />

das raparigas embarcadas. A escultura estava<br />

de tal modo bem feita que atraiu a<br />

atenção dos banhistas na zona, que olhavam<br />

e pediam para tirar fotografias.<br />

Muito rapidamente passou a tarde e, regressados<br />

ao navio, pouco tempo depois<br />

levantou ferro em direcção a Lisboa.<br />

Segundo as informações que circulavam,<br />

não nos esperava bom tempo, mas o moral<br />

era elevado e todos já se sentiam verdadeiros<br />

“lobos do mar”.<br />

Antes que os telemóveis ficassem de no-<br />

vo “mudos” era tempo de mais uma chamadas<br />

para a família ou namorado(a),<br />

que queria estar ao corrente dos acontecimentos<br />

a bordo.<br />

O Creoula não era seguramente o “Barco<br />

do Amor”, mas alguns jovens que aqui se<br />

tinham conhecido, fizeram algumas amizades<br />

“mais íntimas” e procuravam os lugares<br />

mais românticos para namoriscar.<br />

O balanço voltou em força e a sensação<br />

de enjoo regressou a alguns dos jovens,<br />

tornando a noite longa e agitada.<br />

NTM CREOULA - 5 Setembro de 2003<br />

(8º dia de viagem)<br />

Os horários do navio a navegar eram escrupulosamente<br />

cumpridos e os grupos,<br />

novamente integrados no sistema de<br />

quartos, rendiam normalmente.<br />

Passou-se o dia a navegar e a balançar,<br />

sendo de registar o aparecimento de duas<br />

tartarugas gigantes a bombordo.<br />

A jornalista do Expresso, que embarcou<br />

com os instruendos para realizar uma reportagem<br />

sobre a viagem, foi entrevistando<br />

alguns jovens e acompanhou-os no de-sempenho<br />

das diferentes tarefas a bordo e nos<br />

programas realizados na Madeira.<br />

Cerca das 22:00, ouviu-se o toque para<br />

faina geral de mastros. Os instruendos<br />

compareceram rapidamente nos mastros<br />

atribuídos, de luvas calçadas, prontos para<br />

içar o pano. Terminada a tarefa “volta<br />

à faina” e todos foram descansar, com excepção<br />

do grupo de serviço.<br />

Durante a madrugada, face às condições<br />

meteorológicas, foi necessário recolher o<br />

pano, tendo o grupo de serviço efectuado<br />

a operação sem qualquer dificuldade.<br />

NTM CREOULA - 6 de Setembro de 2003<br />

(9º dia de viagem)<br />

Mais um dia a navegar, onde o azul predominava,<br />

as vagas e o vento não permitiam<br />

velocidade superior a cinco nós.<br />

Praticamente hora a hora instruendos passavam<br />

pela zona da Ponte para perguntar<br />

qual a previsão de chegada a Lisboa.<br />

Face à distância e velocidade do momento,<br />

as previsões de chegada apontavam<br />

para as 14:00/15:00 de segunda feira.<br />

Os instruendos rodavam pelos diferentes<br />

serviços, durante o quarto. Fazia-se de tudo:<br />

rancheiro (descascar batata, lavar ta-<br />

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