Museu do Marajó Pe. Giovanni Gallo - Viva Marajó
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Para: Instituto <strong>Pe</strong>abiru - Programa <strong>Viva</strong> <strong>Marajó</strong><br />
Luiza Bastos_Cachoeira <strong>do</strong> Arari 10_<strong>Museu</strong> <strong>do</strong> <strong>Marajó</strong> número de páginas deste <strong>do</strong>cumento: 3<br />
Assim, o <strong>Museu</strong> que nasceu como uma pequena sociedade civil, sem<br />
fins lucrativos, visan<strong>do</strong> o desenvolvimento da comunidade marajoara através<br />
da cultura e que depois foi crescen<strong>do</strong> como instituição reconhecida, nacional e<br />
internacionalmente, agora está legaliza<strong>do</strong>, entre outros locais, no Conselho<br />
Nacional de Serviço Social, no Conselho Nacional de <strong>Museu</strong>s, no Cadastro <strong>do</strong><br />
Ministério da Cultura e no Sistema Integra<strong>do</strong> de <strong>Museu</strong>s e Memoriais <strong>do</strong> Pará.<br />
Tem Inscrição Estadual, CNPJ, Atesta<strong>do</strong> de Utilidade Pública Municipal e<br />
Estadual e possui a exposição permanente mais interessante e informativa<br />
sobre o arquipélago <strong>do</strong> <strong>Marajó</strong>.<br />
A expressão: “pra quem tem os olhos nas pontas <strong>do</strong>s de<strong>do</strong>s” pode ser<br />
compreendida, plenamente, assim que o visitante entra na exposição<br />
permanente <strong>do</strong> <strong>Museu</strong> - a maioria das informações pode ser acessada pelo<br />
toque das mãos. <strong>Gallo</strong> criou “computa<strong>do</strong>res de primeira geração”, mais<br />
conheci<strong>do</strong>s por “computa<strong>do</strong>res caipiras” - móveis de madeira com uma<br />
manivela externa (mouse), que movimenta as informações armazenadas no<br />
interior. É giran<strong>do</strong> o mouse, por exemplo, que se descobre toda a origem da<br />
Ilha <strong>do</strong> <strong>Marajó</strong> e seus primeiros habitantes.<br />
Mas não pára por aí, aliás, começa por aí. Depois o visitante se<br />
acostuma a levantar janelinhas, puxar cordões e “pescar” conhecimentos sobre<br />
o mo<strong>do</strong> de ser marajoara: como constroem suas casas; como vivem nas<br />
fazendas; o jeito de falar; como criam ga<strong>do</strong> ou convivem com animais como a<br />
piranha, o urubu, o poraquê e a importância deles para o equilíbrio da natureza.<br />
Saber mais sobre cobras gigantescas e receitas de comidas e remédios<br />
regionais; lendas, crendice e assombrações; os tipos de búfalo; o cavalo e o<br />
vaqueiro... basta mover <strong>do</strong>is de<strong>do</strong>s e o <strong>Marajó</strong> descortina-se em informações<br />
exclusivas, apresentadas de maneira original, lúdica e criativa.<br />
Por ser um homem à frente de seu tempo, <strong>Gallo</strong> também criou o primeiro<br />
site <strong>do</strong> <strong>Museu</strong> <strong>do</strong> <strong>Marajó</strong> na internet, com apoio da Amazon, um prove<strong>do</strong>r de<br />
Belém. Hoje, reformula<strong>do</strong> com o incentivo da Caixa Econômica Federal, o site<br />
www.museu<strong>do</strong>marajo.com.br é bilíngüe, está mais dinâmico e disponibilizará o<br />
acervo já cataloga<strong>do</strong>.<br />
O <strong>Museu</strong> <strong>do</strong> <strong>Marajó</strong> <strong>Pe</strong>.<strong>Giovanni</strong> <strong>Gallo</strong> fica na Avenida d <strong>Museu</strong>, n° 1983<br />
e como dizia seu cria<strong>do</strong>r, que também era museólogo, “tem um ciclo completo:<br />
nasce da comunidade, cresce com a comunidade e volta à comunidade”. Tanto<br />
que ainda é geri<strong>do</strong> por uma Associação Comunitária e dirigi<strong>do</strong> por associa<strong>do</strong>s,<br />
mora<strong>do</strong>res de Cachoeira <strong>do</strong> Arari, que lutam para realizar manter vivo o sonho<br />
de desenvolver a região através da cultura, da geração de renda e emprego.<br />
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