Jornal - Agrupamento de Escolas de Vizela
Jornal - Agrupamento de Escolas de Vizela
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Editorial<br />
Po<strong>de</strong>rá perguntar quem nos lê:<br />
Quando é que nos dão<br />
notícias mais concretas sobre as<br />
obras na EB 2,3 ?<br />
As expectativas são<br />
enormes e justificadas mas<br />
enquanto o processo não avança<br />
vamos aproveitar para dar algumas<br />
informações sobre outro tipo<br />
<strong>de</strong> “obras”, não menos importantes<br />
que estão a acontecer<br />
<strong>de</strong>ntro da comunida<strong>de</strong> escolar.<br />
Já repararam que esta<br />
publicação tem uma alternativa<br />
digital, embora ainda restrita à<br />
escola se<strong>de</strong>? Chama-se BLOCO A.<br />
Po<strong>de</strong>m consultá-lo a qualquer<br />
hora, em qualquer lugar.<br />
Sabem que 99% dos<br />
alunos, do 2º ao 9º anos têm<br />
acesso à internet nas diversas<br />
escolas do <strong>Agrupamento</strong>?<br />
Sabem que em todas as<br />
salas da EB 2,3 há um projector<br />
multimédia e que 11 <strong>de</strong>las estão<br />
apetrechadas com quadros interactivos?<br />
Facilitam a vida aos<br />
professores, espevitam a atenção<br />
dos alunos, fazendo da famosa<br />
expressão “ir ao quadro” uma<br />
experiência mais electrónica.<br />
Po<strong>de</strong>mos afirmar com<br />
toda a segurança que o <strong>Agrupamento</strong><br />
está ligado.<br />
Mais... é que para ensinar<br />
através da exploração <strong>de</strong><br />
conteúdos multimédia adaptados<br />
às matérias leccionadas na<br />
sala <strong>de</strong> aula, os tais recursos<br />
interactivos emergentes, os professores<br />
estão a fazer formação,<br />
às vezes sob a forma <strong>de</strong> elearning.<br />
O trabalho colaborativo<br />
virtual, a partilha como filosofia<br />
<strong>de</strong> aprendizagem começa a<br />
ganhar forma consistente.<br />
É a cultura da inovação.<br />
Querem notícias mais<br />
importantes?<br />
Votos <strong>de</strong> um Feliz Natal<br />
a toda a comunida<strong>de</strong> educativa.<br />
Bom ano <strong>de</strong> 2010.<br />
N e s t a e d i ç ã o :<br />
Sala dos<br />
professores<br />
Sala dos pais<br />
<strong>Agrupamento</strong> em<br />
Movimento<br />
A Direcção<br />
2<br />
3<br />
4<br />
e<br />
5<br />
Passatempos 6<br />
O lugar da escrita 7<br />
Experiências 8<br />
A G R U P A M E N T O D E E S C O L A S D E V I Z E L A<br />
E d i ç ã o 7 0<br />
A nova EB1 Mª <strong>de</strong> Lur<strong>de</strong>s Sampaio e Melo<br />
Foi inaugurada a 16 <strong>de</strong> Dezembro e entrará em funções efectivas no<br />
início do 2º período. O próximo passo no ciclo <strong>de</strong> melhoramento do<br />
parque escolar do <strong>Agrupamento</strong> serão as obras <strong>de</strong> fundo na EB2,3.<br />
Educação Especial em <strong>de</strong>bate<br />
As equipas do Ensino Especial e da Biblioteca do Agrupamen-<br />
to promoveram entre 3 e 7 <strong>de</strong> Dezembro a Semana do Cidadão<br />
Portador <strong>de</strong> Deficiência que encerrou com um <strong>de</strong>bate, aberto a<br />
toda a comunida<strong>de</strong> escolar. Ficou a i<strong>de</strong>ia <strong>de</strong> que apesar <strong>de</strong> muito já<br />
se ter feito <strong>de</strong> positivo através do esforço e <strong>de</strong>dicação dos pais, da<br />
Direcção, dos professores <strong>de</strong> EE, dos professores das turmas em que<br />
estão integrados, dos assistentes operacionais que lhes dão apoio,<br />
dos Serviços <strong>de</strong> Psicologia, da Câmara Municipal e da própria DREN,<br />
falta dar o passo que vai da integração à inclusão. O preconceito,<br />
a falta <strong>de</strong> tempo, a falta <strong>de</strong> uma mentalida<strong>de</strong> direccionada para a<br />
felicida<strong>de</strong> e a realização pessoal em <strong>de</strong>trimento do lucro, são barrei-<br />
ras para muitos <strong>de</strong>stes alunos que apesar <strong>de</strong> bem integrados na<br />
escola não encontram <strong>de</strong>pois respostas capazes na socieda<strong>de</strong>.<br />
Esperam-se muitos a<strong>de</strong>rentes?<br />
Na escola juntamos a<br />
campanha <strong>de</strong> troca <strong>de</strong> Lâmpadas com o<br />
projecto Escola Eletrão. Esperamos o<br />
empenho <strong>de</strong> todos: quem trouxer um<br />
resíduo recebe uma lâmpada economizadora<br />
no valor <strong>de</strong> mais <strong>de</strong> 4€. Temos<br />
mais <strong>de</strong> 1000 lâmpadas para distribuir<br />
e trocar por REEE.<br />
É muito importante o envolvimento<br />
da família. Temos que ser muitos!<br />
Prof. Luís Filipe Barata<br />
Visite o portal do <strong>Agrupamento</strong>: WWW.INSCOLA.ORG<br />
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a mensagem<br />
09 Dez<br />
Preten<strong>de</strong>-se ouvir a tua opinião e as<br />
tuas propostas, relativamente ao papel da<br />
sexualida<strong>de</strong> e afectivida<strong>de</strong> entre as pessoas<br />
no <strong>de</strong>senvolvimento individual, respeitando<br />
o pluralismo das concepções existentes na<br />
socieda<strong>de</strong> portuguesa.<br />
Vais apren<strong>de</strong>r muitas coisas sobre o<br />
tema, vais <strong>de</strong>senvolver competências que te<br />
permitirão escolhas informadas e seguras,<br />
vais apren<strong>de</strong>r como se discutem os assuntos<br />
no Parlamento, vais <strong>de</strong>senvolver a capacida<strong>de</strong><br />
<strong>de</strong> argumentação discutindo i<strong>de</strong>ias<br />
com outros jovens, com a possibilida<strong>de</strong> <strong>de</strong><br />
conhecer directamente os Deputados,<br />
mulheres e homens que foram eleitos para<br />
representar os cidadãos portugueses na<br />
Assembleia da República.<br />
Ao ver na prática, como os órgãos<br />
políticos funcionam, po<strong>de</strong>rás participar<br />
melhor na vida da Escola ou da cida<strong>de</strong>. É<br />
isto a cidadania.<br />
Por isso, é uma honra ser eleito para<br />
ir à Assembleia da República e vale a pena<br />
trabalhar para isso.<br />
Contamos convosco!<br />
O Coor<strong>de</strong>nador Geral: Prof. Carlos Alberto Costa<br />
A alternativa<br />
digital<br />
na EB 2,3<br />
Mantém-te<br />
informado (a)!<br />
Educação Sexual<br />
BLOCO A<br />
<strong>Jornal</strong> digital<br />
EB 2,3 <strong>de</strong> <strong>Vizela</strong><br />
ebvizela.blogspot.com
a mensagem<br />
P á g i n a 2<br />
09 O<br />
DEZ<br />
Con-<br />
selho<br />
P á g i n a 2<br />
Vive nos arredores <strong>de</strong> Madrid (capital <strong>de</strong> Espanha) e ouviu dizer que em Portugal,<br />
com a revolução <strong>de</strong> 25 <strong>de</strong> Abril todos os estudantes transitarão <strong>de</strong> ano por passagens<br />
administrativas… sonha que o colégio on<strong>de</strong> anda sofre um incêndio grave que o <strong>de</strong>strói, e<br />
não é que, <strong>de</strong> facto acorda com os Bombeiros a tentarem apagar um incêndio tremendo<br />
que <strong>de</strong>ixa em ruínas esse edifício! São todos os alunos transferidos para outra escola e o<br />
professor, que já tem <strong>de</strong>masiado trabalho com os seus alunos, resolve fazer um exame<br />
oral e toda a matéria com apenas uma pergunta por disciplina a cada aluno:<br />
- Carlos Alcântara, como era a vida na Pré-História, na época conhecida por<br />
Paleolítico (pedra lascada)?<br />
- Como funciona o nosso coração na função circulatória?<br />
- Sr. Professor, os humanos pré-históricos eram feitos <strong>de</strong> pedra e passavam o<br />
tempo a andar à pedrada.<br />
do!!!<br />
- O nosso coração apenas tem três movimentos: para trás, para diante e para-<br />
Evi<strong>de</strong>ntemente que reprovou neste exame!...<br />
O aluno Carlos Alcântara está no final do 7º ano,<br />
tem 13 anos, está preocupadíssimo com os exames<br />
finais em Junho <strong>de</strong> 1974.<br />
Porém é um leitor apaixonado, escreve muito, e bem…! Obtém o 1º prémio <strong>de</strong><br />
conto juvenil da cida<strong>de</strong> <strong>de</strong> Madrid, pela sua fluência estilística e pela maturida<strong>de</strong> revelada<br />
na narrativa! Estudar, estar atento nas aulas é que já não é com ele pois interessam-lhe<br />
muito mais os acontecimentos <strong>de</strong> que ouve falar: O irmão Toni é advogado, jornalista e<br />
vai relatando a crise que a Espanha atravessa nesses tempos <strong>de</strong> final da ditadura do general<br />
Franco, o qual irá morrer a 20 <strong>de</strong> Novembro <strong>de</strong> 1975; a irmã Inês casou com o padre<br />
da freguesia e foi para Paris como actriz <strong>de</strong> teatro; o pai, António Alcântara, tem uma<br />
empresa gráfica e vai publicando revistas <strong>de</strong> sucesso; a mãe, Merce<strong>de</strong>s, tem uma empresa<br />
<strong>de</strong> moda feminina e acompanha a evolução do vestuário europeu.<br />
É a “voz off” <strong>de</strong> Carlos adulto que nos permite comparar os tempos actuais com<br />
os <strong>de</strong>sses anos setenta em que uns temem per<strong>de</strong>r os privilégios que tinham até então e os<br />
outros <strong>de</strong>sejam uma Espanha mais europeia e <strong>de</strong>mocrática. A gran<strong>de</strong> vantagem <strong>de</strong>sta<br />
série da televisão espanhola é colocar os personagens nos filmes e reportagens <strong>de</strong>ssa época,<br />
misturando-os com os personagens reais em inúmeros episódios…<br />
A série portuguesa “Conta-me como foi!” acompanha parcialmente a série espanhola<br />
através da família LOPES. Tem tido algum sucesso, mas não tem tido o apoio e<br />
investimento que a Espanha tem posto neste reviver dos tempos <strong>de</strong> há 30 anos que só os<br />
mais velhos pu<strong>de</strong>ram viver e que agora recordam…<br />
Em Portugal eram os tempos da guerra colonial em África; em Espanha as recordações<br />
da Guerra Civil (1936-1939) que provocou mais <strong>de</strong> um milhão <strong>de</strong> mortos. Em<br />
ambos os países a actuação das polícias secretas, as prisões, a censura, o medo à participação<br />
na política, a repressão das mulheres e dos trabalhadores…<br />
Vale a pena ver como foi, para que esses tempos não voltem a repetir-se!<br />
O Conselho Geral, que é o órgão <strong>de</strong> direcção estratégica responsável pela <strong>de</strong>fi-<br />
nição das linhas orientadoras da activida<strong>de</strong> do <strong>Agrupamento</strong>, tem a responsabilida<strong>de</strong> <strong>de</strong><br />
traçar as linhas orientadoras para a organização e funcionamento do <strong>Agrupamento</strong> e já<br />
constituiu uma Comissão Permanente <strong>de</strong> acompanhamento da activida<strong>de</strong> do <strong>Agrupamento</strong><br />
<strong>de</strong> <strong>Escolas</strong>. Esta comissão é uma fracção do órgão que respeita a sua proporcionalida<strong>de</strong> e<br />
preten<strong>de</strong> ser um grupo <strong>de</strong> reflexão que reunirá com a regularida<strong>de</strong> necessária com o<br />
Director para uma melhor operacionalização das competências do Conselho Geral <strong>de</strong>fini-<br />
das na lei. A constituição final e que tem mandato para quatro anos, ficou assim <strong>de</strong>fini-<br />
da:<br />
Rep. do Pessoal Docente – Carlos Alberto Carneiro da Costa (Presi<strong>de</strong>nte)<br />
Rep. do Pessoal Docente – Carla Alexandra Lemos<br />
Rep. do Pessoal Docente – Augusta Paula Oliveira<br />
Rep. do Pessoal Docente – Fernanda Maria Magalhães<br />
Rep. do Pessoal Docente – Céu <strong>de</strong> Fátima Marcos<br />
Necessitará o homem<br />
ainda <strong>de</strong> ser salvo?<br />
Ao aproximarmo-nos do<br />
Natal necessitamos <strong>de</strong> preparar o nosso<br />
coração para comemorar o nascimento<br />
<strong>de</strong> Jesus, Ele que veio ao mundo<br />
com uma única missão: Salvar e Libertar<br />
a pessoa humana. E actualmente<br />
necessitará o homem <strong>de</strong> um salvador<br />
ou po<strong>de</strong>rá salvar-se a si mesmo? Convido-te,<br />
leitor, a reflectir sobre isso<br />
comigo…<br />
O homem continua mergulhado<br />
no obscurantismo, parece cada<br />
vez mais catapultado pelos i<strong>de</strong>ais,<br />
pelas concepções que o auto-afirmam<br />
mas que, ao mesmo tempo, o encurralam<br />
num labirinto on<strong>de</strong> o mal prolifera.<br />
As i<strong>de</strong>ologias, a falta <strong>de</strong> reflexão, o<br />
tempo diminuto para o discernimento<br />
<strong>de</strong> conceitos, leva o indivíduo a recusar<br />
tudo o que lhe exija comportamentos<br />
pautados por uma verda<strong>de</strong>ira moral na<br />
medida em que esta se encontra obstruída<br />
e obscurecida por padrões comportamentais<br />
por grupos <strong>de</strong> interesses<br />
que, cada vez mais avassalam o mundo.<br />
Talvez, em nenhuma outra época<br />
histórica, o homem enquanto pessoa se<br />
tenha sentido tão só, tão distante dos<br />
outros. Tudo parece ser visto com <strong>de</strong>sconfiança,<br />
instalando-se a dúvida, o<br />
nada, que se manifesta numa falta <strong>de</strong><br />
a<strong>de</strong>são aos i<strong>de</strong>ais e valores cristãos e<br />
numa <strong>de</strong>svalorização da existência. Os<br />
valores como que entraram num processo<br />
<strong>de</strong> ruína <strong>de</strong>ixando <strong>de</strong> ser a medida.<br />
Tudo parece cair na convicção da<br />
inanida<strong>de</strong>, da incoerência e carência <strong>de</strong><br />
sentido da realida<strong>de</strong>. É neste sentido<br />
que, já na sua época, Nietzsche estava<br />
convencido <strong>de</strong> que tinha começado<br />
uma época <strong>de</strong> ruína e, sobre isto escreve:<br />
«o que eu vou contar é a história<br />
dos próximos dois séculos. Descrevo o<br />
que se avizinha, o que já não po<strong>de</strong><br />
<strong>de</strong>ixar <strong>de</strong> ser <strong>de</strong> outro modo: a irrup-<br />
Rep. do Pessoal Não Docente – Belchior Silva Martins<br />
Rep. do Pessoal Não Docente – Cecília Maria Vilela Correia<br />
Rep. da AP e Enc. <strong>de</strong> Educ. (Pré-escolar) - Sílvia Narcisa<br />
Machado Lopes<br />
ção do niilismo (...) Toda a nossa cultura<br />
europeia se move, há muito, sob<br />
uma pressão angustiante, que cresce<br />
<strong>de</strong> década em década, como se se dirigisse<br />
para uma catástrofe: inquieta,<br />
violenta, arrebatada, semelhante a<br />
uma corrente que quer chegar ao final<br />
da corrida; já não reflecte sobre si, já<br />
tem medo <strong>de</strong> reflectir sobre si». O niilismo<br />
ergue-se como uma gran<strong>de</strong> interrogação<br />
que impregna todas as coisas.<br />
É a reacção contra a crença <strong>de</strong> que<br />
Deus é a verda<strong>de</strong>, convertendo-se na<br />
crença <strong>de</strong> que tudo é falso, <strong>de</strong> que tudo<br />
carece <strong>de</strong> sentido. Perante isto, verifica<br />
-se que, mais do que em qualquer<br />
outra época, o homem necessita <strong>de</strong> ser<br />
salvo e, ao contrário do que é preconizado<br />
por Nietzsche e pelos seus seguidores,<br />
o homem não é um Super-<br />
Homem como Deus. Por si só jamais<br />
po<strong>de</strong>rá ser uma ponte para um estado<br />
superior da existência, não po<strong>de</strong><br />
«morrer por si mesmo a fim <strong>de</strong> se tornar<br />
o que na verda<strong>de</strong> é, o homem<br />
supera-se para chegar a ser ele mesmo<br />
enquanto super-homem», não é a contra-figura<br />
que po<strong>de</strong>rá preencher o lugar<br />
<strong>de</strong> Deus nem dissipar a Sua imagem<br />
colocando-se no Seu Lugar. O homem<br />
não po<strong>de</strong> ser superado pelo homem. O<br />
homem não po<strong>de</strong> auto-salvar-se, pois é<br />
um ser finito, exposto à mudança, à<br />
<strong>de</strong>gradação, à morte. A salvação <strong>de</strong><br />
que necessita vai para além <strong>de</strong> si próprio.<br />
A história já mostrou que uma<br />
socieda<strong>de</strong> sem Deus está con<strong>de</strong>nada à<br />
ruína, ao nada, ao niilismo.<br />
A salvação que Deus provi<strong>de</strong>nciou<br />
para cada um <strong>de</strong> nós, é algo<br />
<strong>de</strong> belo, pois Ele não quer que um único<br />
se perca. Ele ama cada pessoa<br />
humana com um amor inefável e é<br />
<strong>de</strong>vido a esse gran<strong>de</strong> amor que quer<br />
resgatá-la, transformá-la, curá-la. Mas,<br />
para que isso aconteça, é necessário<br />
respon<strong>de</strong>r à iniciativa divina. Essa resposta<br />
<strong>de</strong>pen<strong>de</strong> <strong>de</strong> cada um <strong>de</strong> nós,<br />
porque Deus salva, mas nunca salva<br />
sem que nós o queiramos. Há necessida<strong>de</strong><br />
<strong>de</strong> uma conversão, <strong>de</strong> uma<br />
mudança <strong>de</strong> vida. Que neste Natal acolhamos<br />
Jesus na intimida<strong>de</strong> do nosso<br />
coração com a certeza que só Ele nos<br />
po<strong>de</strong>rá verda<strong>de</strong>iramente salvar e libertar.<br />
Rep. da AP e Enc. <strong>de</strong> Educ. (1º ciclo) – Ângela Cristina Pedrosa<br />
Que assim seja!<br />
Prof. Fernanda Moreira<br />
Rep. da AP e Enc. <strong>de</strong> Educ. (2º/3º ciclos) – Carlos Jorge Matos Gonçalves<br />
Rep. da Câmara Municipal <strong>de</strong> <strong>Vizela</strong> – Dora Fernanda Gaspar<br />
Rep. da Câmara Municipal <strong>de</strong> <strong>Vizela</strong> - Carla Manuela Pinto Leite<br />
Rep. da Associação Comercial e Industrial <strong>de</strong> <strong>Vizela</strong> - Sandra Cristina S. Gomes<br />
Rep. da Socieda<strong>de</strong> Filarmónica Vizelense – Maria José Novais Ramos<br />
Rep. dos Cursos Novas Oportunida<strong>de</strong>s - Filipe André Graça <strong>de</strong> Lima<br />
Director - Abílio José <strong>de</strong> Jesus Nunes Costa<br />
O Presi<strong>de</strong>nte do Conselho Geral : Prof. Carlos Alberto Costa
Natal poesia<br />
Natal solidão<br />
Natal num murmúrio<br />
e calor no coração...<br />
Natal guerra<br />
Natal abundância<br />
Natal velhice<br />
lampejo <strong>de</strong> infância...<br />
Natal mundo<br />
Natal lugarejo<br />
Natal secura<br />
ou ternura <strong>de</strong> um beijo...<br />
Natal distância<br />
Natal amiza<strong>de</strong><br />
Natal presente<br />
sem tempo nem ida<strong>de</strong>!<br />
Natal magia<br />
Natal confiança<br />
Natal consumismo<br />
ou um marco para a Esperança?<br />
Natal sauda<strong>de</strong><br />
Natal comunhão<br />
Natal é nostalgia<br />
que adormece o coração...<br />
Temos fome e se<strong>de</strong><br />
<strong>de</strong> calor e luz<br />
É por isso URGENTE:<br />
Ressuscitar Jesus!<br />
Prof. Conceição Lima<br />
Visita ao Convento <strong>de</strong> S. Paio—Cerveira<br />
(O dia que não esquecerei)<br />
09<br />
DEZ<br />
a mensagem<br />
P á g i n a 3<br />
Começava o Verão e terminavam as aulas. 20 <strong>de</strong> Junho. Eu e os meus colegas <strong>de</strong> turma, fizemos<br />
uma visita <strong>de</strong> estudo, programada atempadamente pela professora Conceição Lima. Não foi minha formadora,<br />
mas convivi várias vezes com ela em ambiente escolar, admirando sempre a sua organização, a vonta<strong>de</strong><br />
<strong>de</strong> ensinar, e fazer acontecer as coisas.<br />
O professor Carlos Alberto, <strong>de</strong>u uma boa ajuda na organização da visita e a turma foi preparando<br />
o “farnel”, fazendo contas aos mantimentos, comida e bebidas, que cada um pu<strong>de</strong>sse levar para ajudar a<br />
passar o dia.<br />
O autocarro da Câmara Municipal <strong>de</strong> <strong>Vizela</strong>, o mo<strong>de</strong>lo mais pequeno, chegou e sobrou para nos<br />
transportar até à linda vila nortenha <strong>de</strong> Vila Nova <strong>de</strong> Cerveira.<br />
Tempo quente e um céu azul, temperaturas previstas para esse dia na or<strong>de</strong>m dos 37 graus centígrados.<br />
Foi um dia perfeito, reinando uma alegria muito educada no interior do nosso autocarro. Um percurso<br />
agradável com visitas a locais interessantes e lindíssimos: Convento <strong>de</strong> S. Paio na freguesia <strong>de</strong> Loivos,<br />
e Casa da Al<strong>de</strong>ia numa quinta <strong>de</strong> agricultura biológica, na freguesia <strong>de</strong> Gondarém. As Estátuas do<br />
escultor José Rodrigues, o Convento <strong>de</strong> S. Paio, e a paisagem envolvente, <strong>de</strong>ixaram-me <strong>de</strong>s<strong>de</strong> logo fascinado.<br />
O convívio com as pessoas presentes, engenheira agrícola, tratador da quinta, os colegas e professores<br />
contribuiu para fazer <strong>de</strong>ste dia uma data inesquecível. De regresso, eu já estremecia <strong>de</strong> sauda<strong>de</strong>,<br />
<strong>de</strong>ixando para trás o rio Minho, e Espanha que dali se vislumbrava, com as ilhas Boega e a Ilha do Amores,<br />
a separarem as duas pátrias. Partíamos na viagem <strong>de</strong> regresso, com uma breve passagem por Ponte<br />
<strong>de</strong> Lima, com a intenção <strong>de</strong> visitar ainda, a Exposição Internacional <strong>de</strong> Jardins . Não foi possível.<br />
Na margem esquerda do rio Lima, naquela que parecia uma praia fluvial relvada, aproveitámos<br />
para lanchar, e quase para jantar ao mesmo tempo, dada a hora tardia ,mas ainda <strong>de</strong> dia e em convívio<br />
animado entre todos, esten<strong>de</strong>mos as toalhas, tiramos os petiscos das “marmitas”, porque o que havia<br />
tinha <strong>de</strong> dar para todos. Terminado o “pic-nic”, foi tempo <strong>de</strong> nos levantarmos, verificando se o local ficou<br />
limpo. Rumámos para o autocarro, cujo motorista nos aguardava, <strong>de</strong>ixando aqui também testemunho <strong>de</strong><br />
admiração pelo seu sentido <strong>de</strong> responsabilida<strong>de</strong>, visto ser muito jovem e não ter bebido uma gota <strong>de</strong> álcool<br />
num dia <strong>de</strong> tanto calor.<br />
Alegrar-me, a mim e aos outros, é tudo aquilo que pretendo com esta recordação para além <strong>de</strong><br />
<strong>de</strong>ixar uma palavrinha <strong>de</strong> muito apreço a uma professora tão especial como a professora Conceição Lima.<br />
Também não a esquecerei.<br />
Eu adoro o Natal. Quando penso nele lembra-me a árvore <strong>de</strong> Natal, as prendas para os filhos, as <strong>de</strong>corações,<br />
a festa para preparar. As <strong>de</strong>corações do pinheiro proporcionam-me um espírito <strong>de</strong> paz inspirado pelas<br />
luzes, pela neve, mesmo que seja a fingir, pelas fitas que lembram abraços, pela própria forma do pinheiro a<br />
apontar o céu! O pisca-pisca daqui e dali, tem o efeito mágico <strong>de</strong> nos fazer sentir por momentos num mundo <strong>de</strong><br />
fantasia, acho que até chego a ouvir uns sininhos como no filme do Polar Express.<br />
E o presépio?<br />
Em minha casa é montado com todos os pormenores, <strong>de</strong>s<strong>de</strong> a casinha com menino Jesus, a Maria, o José,<br />
a vaca, o burro, as ovelhas que pastavam nas montanhas, até aos pastores e aos reis magos. Chega a parecer<br />
uma al<strong>de</strong>ia. Gosto <strong>de</strong> olhar para ele, tão perfeito, tão sereno. Que bom seria se fosse sempre assim na realida<strong>de</strong>.<br />
Miguel Vieira, CURSO EFA SECUNDÁRIO<br />
Pensando bem po<strong>de</strong>rá não ser tão diferente, o presépio não é mais que uma miniatura do nosso dia-a-dia, ainda que as personagens<br />
sejam um pouco diferentes. Acredito, (por influência do espírito <strong>de</strong> Natal ou não) que o sentido da comunida<strong>de</strong> e da «al<strong>de</strong>ia» é o mesmo: unido,<br />
fraterno, capaz <strong>de</strong> lutar pelo melhor para os seus membros, cada um no seu papel.<br />
A todos os membros <strong>de</strong>ste <strong>Agrupamento</strong> votos sinceros <strong>de</strong> um Santo e Feliz Natal.<br />
A Presi<strong>de</strong>nte da Associação <strong>de</strong> Pais da EB 2,3 : Joaquina Pinto<br />
FOTOS: Andreia
a mensagem<br />
P á g i n a 4<br />
09<br />
DEZ<br />
A acne é uma doença inflamatória da pele e é mais frequente na<br />
fase da adolescência, uma vez que o nível elevado <strong>de</strong> hormonas sexuais<br />
causa o aumento da secreção <strong>de</strong> sebo pelas glândulas sebáceas, provocan-<br />
do o aparecimento <strong>de</strong> espinhas, bolhas e pontos negros principalmente no<br />
rosto, costas, peito e ombros.<br />
As lesões da Acne po<strong>de</strong>m-se manifestar como lesões mínimas qua-<br />
se imperceptíveis e assim permanecem por toda a adolescência. Porém, em<br />
alguns casos, as lesões tornam-se mais evi<strong>de</strong>ntes, tais como: seborreia é o<br />
excesso <strong>de</strong> secreção sebácea que ocorre no rosto e tronco; comedão é a<br />
16 <strong>de</strong> Outubro - Dia da alimentação<br />
Olá, somos os meninos da turma A- 1º e 2º ano e do Jardim <strong>de</strong> Infân-<br />
cia <strong>de</strong> Lagoas. Festejamos o dia da alimentação em conjunto e realizamos as<br />
seguintes activida<strong>de</strong>s:<br />
- Recorte <strong>de</strong> imagens com alimentos saudáveis;<br />
- Elaboração da roda dos alimentos e divisão dos respectivos grupos;<br />
- Colagens dos diferentes alimentos nos grupos;<br />
- Colocação da roda dos alimentos no placar do refeitório para ornamentação;<br />
- Diálogo entre nós sobre alguns dos aspectos mais importantes da alimentação<br />
(quantida<strong>de</strong>s recomendadas, alimentação variada…).<br />
Trabalhamos num ambiente <strong>de</strong> gran<strong>de</strong> animação, pois entoamos canções<br />
alusivas ao tema.<br />
Ah, já nos esquecíamos, os meninos do jardim <strong>de</strong> infância, durante a<br />
manhã confeccionaram uma <strong>de</strong>liciosa salada <strong>de</strong> fruta, com os frutos que trouxeram<br />
<strong>de</strong> casa, que serviu <strong>de</strong> sobremesa para todos nós!!!<br />
lesão mais característica da Acne; pápula é a inflamação do comedão e<br />
pústula é a evolução da pápula.<br />
A acne conforme o tipo <strong>de</strong> lesões, po<strong>de</strong> causar cicatrizes, em alguns<br />
casos, esta é a única consequência visível a longo prazo. As consequências<br />
mais preocupantes são as psicológicas que ocorrem conforme o grau <strong>de</strong><br />
<strong>de</strong>senvolvimento da doença inflamatória e po<strong>de</strong>m provocar redução da auto<br />
-estima, vergonha <strong>de</strong> sair <strong>de</strong> casa e <strong>de</strong>pressão. Em alguns casos também a<br />
<strong>de</strong>scriminação. A acne atinge a vida social do indivíduo profundamente,<br />
pois é na adolescência que se <strong>de</strong>senvolvem as relações sociais, e acontece<br />
o amadurecimento emocional e psicológico.<br />
O tratamento <strong>de</strong>sta doença exige uma responsabilida<strong>de</strong> do pacien-<br />
te. Existem várias opções terapêuticas para o tratamento da Acne. Qual-<br />
quer que seja o medicamento usado, é importante que se entenda que o<br />
tratamento da Acne é um processo contínuo que exige semanas ou meses<br />
para que se obtenham resultados satisfatórios.<br />
Assim propomos que procurem um <strong>de</strong>rmatologista, após o apareci-<br />
mento contínuo <strong>de</strong> borbulhas bem como a diminuição da ingestão <strong>de</strong> doces<br />
e/ou gorduras. Isto não é cientificamente provado mas ajuda a evitar algu-<br />
mas borbulhas. www.Acne.com<br />
PERRICONE, Nicolas “O fim da Acne “ Editora Campus.<br />
Ana João, n.º3; Catarina n.º 9; Marcos n.º 18; Marlene n.º20 e Nuno n.º<br />
22 (9.º D – Área <strong>de</strong> Projecto)<br />
No inicio do mês <strong>de</strong><br />
Novembro a Turma A do Jar-<br />
dim <strong>de</strong> Infância <strong>de</strong> S. João<br />
visitou a Fábrica <strong>de</strong> Pão<br />
“Celeste”, numa activida<strong>de</strong> inse-<br />
rida no Projecto Curricular <strong>de</strong><br />
Turma (Alimentação Saudável).<br />
À chegada à fábrica as<br />
crianças foram <strong>de</strong>vidamente<br />
“equipadas” para fazer a visita,<br />
que foi guiada pela Drª Celeste ,<br />
pelo Engenheiro Alimentar e pelo<br />
chefe dos pa<strong>de</strong>iros. O ciclo do<br />
pão foi seguido a rigor <strong>de</strong>s<strong>de</strong> o<br />
saco da farinha até ao pão a sair<br />
do forno.<br />
No final foi-nos oferecido<br />
pão-<strong>de</strong>-ló , croissants para todos<br />
os meninos do Jardim <strong>de</strong> Infân-<br />
cia, o que nós agra<strong>de</strong>cemos.<br />
Foi uma activida<strong>de</strong><br />
espectacular.<br />
Na EB 2,3 o Dia da Alimentação foi comemorado com diversas activida<strong>de</strong>s. Foram dadas a conhecer as turmas<br />
6ºB e 7ºE como as vencedoras do concurso escolar “Ementa mais equilibrada”, cujo prémio consistiu num almoço gra-<br />
tuito em dia a combinar. Na cantina, durante o almoço, esteve exposta uma Roda dos Alimentos gigante on<strong>de</strong> os alu-<br />
nos pu<strong>de</strong>ram actualizar a informação sobre a nova divisão dos alimentos nos oito grupos e ainda visualizar vários<br />
ví<strong>de</strong>os sensibilizadores para a importância <strong>de</strong> uma alimentação equilibrada. Durante a tar<strong>de</strong>, o lanche foi diferente. No<br />
bar dos alunos foi distribuído pão com manteiga e salada <strong>de</strong> fruta.<br />
Os professores também não foram esquecidos e durante a manhã foi-lhes proporcionado um pequeno-almoço<br />
mais saudável constituído por tostas com doce, salada <strong>de</strong> fruta e sumo natural <strong>de</strong> laranja.<br />
O Dia não passou <strong>de</strong>spercebido e para o ano esperamos po<strong>de</strong>r proporcionar muito mais!<br />
Alimentação saudável<br />
Estas activida<strong>de</strong>s foram uma iniciativa da Coor<strong>de</strong>nadora <strong>de</strong> Educação para a Saú<strong>de</strong> em articulação com o Grupo <strong>de</strong> Ciências.
No ensino pré-escolar também existe a sensibilização às ciências e ao conhecimento do mundo. Foi<br />
neste contexto que realizamos uma experiência . O objectivo foi <strong>de</strong>scobrir porque flutua um navio pesado.<br />
Para aqueles que queiram realizar esta experiência são necessários os seguintes materiais:<br />
20 clips; folha <strong>de</strong> alumínio; régua; bal<strong>de</strong> <strong>de</strong> água.<br />
Corta na folha <strong>de</strong> alumínio dois quadrados com 30cm <strong>de</strong> lado.<br />
Embrulha 10 clips num <strong>de</strong>sses quadrados e amachuca-o até ficar com a forma duma bola.<br />
Dobra para cima os quatro lados do segundo quadrado <strong>de</strong> modo a obteres uma caixinha.<br />
Introduz 10 clips na caixinha.<br />
Coloca a caixinha à superfície da água do bal<strong>de</strong>.<br />
Coloca a bola metálica igualmente à superfície da água.<br />
A bola e a caixinha têm igual peso, mas a bola ocupa menos espaço que a caixinha. O volume<br />
( ou seja, o espaço que ocupa ) <strong>de</strong> um dado objecto, juntamente com o seu peso, é que vão <strong>de</strong>terminar<br />
se o objecto flutua ou não. A caixinha é oca e está, portanto, cheia <strong>de</strong> ar que pesa menos do que<br />
a água e é isso que a vai fazer flutuar.<br />
Os gran<strong>de</strong>s navios são muito pesados e para po<strong>de</strong>rem flutuar têm que ter compartimentos ocos cheios <strong>de</strong> ar.<br />
09<br />
DEZ<br />
a mensagem<br />
P á g i n a 5<br />
Esperamos que se divirtam e aprendam tanto como nós ao realizarem esta e outras experiências! JI Maria <strong>de</strong> Lur<strong>de</strong>s<br />
O Nosso Magusto <strong>de</strong>correu com<br />
muita alegria e brinca<strong>de</strong>ira. Fizemos a<br />
fogueira no recreio com a caruma que<br />
trouxemos <strong>de</strong> casa. Cantámos canções à<br />
volta <strong>de</strong>la. O fumo ia para os mais boni-<br />
tos. Eram tantos…os bonitos, claro!<br />
Comemos as castanhas quenti-<br />
nhas e saborosas e fizemos uma dramati-<br />
zação da Lenda do Verão <strong>de</strong> S. Martinho.<br />
A professora Margarida participou<br />
no nosso almoço e, <strong>de</strong> tar<strong>de</strong>, recebemos<br />
a visita do Director do <strong>Agrupamento</strong> bem<br />
como da sua equipa.<br />
Registámos esta activida<strong>de</strong> <strong>de</strong>se-<br />
nhando com carvão. Foi muito engraçado<br />
e divertido!<br />
JI Campo da Vinha<br />
Os alunos da EB1/JI do Monte no<br />
dia <strong>de</strong> S. Martinho foram presenteados<br />
com o bom tempo para comer as castanhas<br />
e beber o suminho. Foi dramatizada<br />
a lenda <strong>de</strong> S. Martinho com a<br />
presença <strong>de</strong> Pais.<br />
Procedimento<br />
Resultado:<br />
A caixinha flutua e<br />
a bola afunda-se<br />
No passado dia 18 <strong>de</strong> Novembro, durante a manhã, a nossa turma<br />
foi visitar o Centro Regional <strong>de</strong> Sangue do Porto. À chegada fomos amavel-<br />
mente recebidos pela técnica Conceição que nos direccionou para uma sala<br />
on<strong>de</strong> explicou como era constituído o sangue, como se processa a recolha e<br />
tratamento do sangue doado e que ainda nos convenceu a tornarmo-nos<br />
dadores indirectos, uma vez que não temos ida<strong>de</strong> para po<strong>de</strong>rmos ser dado-<br />
res directos, não assumindo comportamentos <strong>de</strong> risco.<br />
Após um ví<strong>de</strong>o esclarecedor sobre este líquido tão importante e todo<br />
Olá, nós somos um grupo <strong>de</strong> crianças <strong>de</strong> 4/ 5 anos do J.I. do Monte.<br />
Gostamos <strong>de</strong> ouvir histórias e fazer teatro. Com a história da “A Quadradinha”<br />
trabalhámos ainda as formas geométricas.<br />
o trabalho <strong>de</strong>senvolvido <strong>de</strong>s<strong>de</strong> a recolha à distribuição dos vários componentes do sangue pelos diferentes hospitais,<br />
seguiu-se uma visita guiada a todo o centro, incluindo sala <strong>de</strong> recolha on<strong>de</strong> tivemos a sorte <strong>de</strong> po<strong>de</strong>r assistir à recolha <strong>de</strong><br />
sangue <strong>de</strong> quatro dadores directos.<br />
Visita ao Centro Regional <strong>de</strong> Sangue do Porto<br />
A visita foi muito interessante e permitiu-nos reconhecer a importância da dádiva <strong>de</strong> sangue.<br />
O nosso MUITO OBRIGADO à Associação <strong>de</strong> Dadores Benévolos <strong>de</strong> <strong>Vizela</strong>, por nos ter proporcionado esta visita.<br />
Galeria <strong>de</strong> arte da Turma E 3º ano da Escola da Devesinha<br />
Os alunos do 9º D
a mensagem<br />
P á g i n a 6<br />
O grito do<br />
pato não faz<br />
eco, não se<br />
sabe porquê.<br />
O isqueiro foi<br />
inventado<br />
antes dos<br />
fósforos<br />
Cada pessoa per<strong>de</strong><br />
cerca <strong>de</strong> 40<br />
KG <strong>de</strong> pele<br />
durante toda a<br />
sua vida.<br />
09<br />
DEZ<br />
É fisicamenteimpossível<br />
lamber o<br />
próprio cotovelo<br />
Mais germes se<br />
transferem num<br />
aperto <strong>de</strong> mão do<br />
que num beijo.<br />
Andreia Ferreira<br />
Bruna Fernan<strong>de</strong>s<br />
Fernando Vieira<br />
Pedro Costa<br />
Vânia Pereira<br />
9ºD<br />
peso, melância<br />
Soluções: Castanha, livro, não<br />
sei!, chuva, botão, garfo,<br />
1<br />
Qual é a coisa<br />
qual é ela<br />
que tem três<br />
capas no<br />
Inverno?<br />
Qual é o<br />
cúmulo da<br />
ignorância?<br />
O que é que é<br />
que dá tudo o<br />
que tem e fica<br />
com tudo o<br />
que tem?<br />
3<br />
Recolha do<br />
Diogo Santos,<br />
6º E<br />
2<br />
Prémio Nobel da Paz: Barack Obama.<br />
Prémio Nobel da Literatura: Herta Muller.<br />
Dos 320 alunos inscritos participa-<br />
ram 252. O mau tempo que se fez sentir<br />
no dia anterior po<strong>de</strong>rá ter contribuído para<br />
<strong>de</strong>sencorajar alguns alunos.<br />
A prova <strong>de</strong>correu sem inci<strong>de</strong>ntes.<br />
Agra<strong>de</strong>cemos mais uma vez a colaboração<br />
dos Bombeiros Voluntários <strong>de</strong> <strong>Vizela</strong>. Ainda<br />
bem que não foi necessária a sua intervenção.<br />
Os profs. De Educação Física<br />
Diverte-te e encontra todas as respostas às adivinhas…<br />
Qual é a coisa qual é ela<br />
que cai em pé e corre <strong>de</strong>itado?<br />
Qual é a coisa qual é ela<br />
que mal entra em casa se põe<br />
logo à janela?<br />
Qual é a coisa qual é ela que<br />
tem <strong>de</strong>ntes e não come?<br />
O que é que um burro faz em<br />
cima <strong>de</strong> uma ponte?<br />
Qual é a coisa qual é ela que é<br />
ver<strong>de</strong> por fora e vermelha por <strong>de</strong>ntro?<br />
Prémio Nobel da Física: Charles Kao (China); Willard<br />
Boyle e George Smith (Estados Unidos).<br />
Bibliografia: ruifms.wordpress.com<br />
Rui Gomes 4º ano Lag B<br />
E A M E L Â N C I A<br />
I G M A S R R F P I<br />
R O A M E I U I L S<br />
M C B B O T Ã O E E<br />
G L H I C S D A A O<br />
A I S U L H V V Ã G<br />
R Â D S V E U G O M<br />
F A S F I A P E S O<br />
O I F O L M N O I E<br />
L P K L T O M A R T<br />
Bambis Femininos Bambis Masculinos<br />
1º Inês Ferreira, EB1 JP<br />
2º Bruna Monteiro, EB1 DEV<br />
3º Alina Lima, EB1 DEV<br />
4º Sandra Ribeiro, EB1 Mª L<br />
1º Diogo Silva, EB1 Mª L<br />
2º João Ribeiro, EB1 Monte<br />
3º Luís Oliveira, EB1 Mª L<br />
Infantis A Femininos Infantis A Masculinos Infantis B Femininos Infantis B Masculinos<br />
1º Ana Rita Magalhães. 6º D<br />
2º Cláudia Monteiro, 5ºC<br />
3º Carla Pacheco, 5º B<br />
1º Diogo Ferreira, 5º F<br />
2º João Viana, 5º C<br />
3º Alexandre Men<strong>de</strong>, 5º D<br />
Iniciados Femininos Iniciados Masculinos Juvenis Femininos Juvenis Masculinos<br />
1º Ana Cláudia Ribeiro, 9º A<br />
2º Sílvia Oliveira, 8º C<br />
3º Mariana Costa, 8º D<br />
1º Pedro Soares, 7º C<br />
2º Pedro Mota, 8º C<br />
3º Hugo Pereira, 7º F<br />
1º Ana Nunes, 6º E<br />
2º Diana Faria, 7º F<br />
3º Marilisa Ribeiro, 6º C<br />
1º Tiago Silva, 7º F<br />
2º Pedro Lopes, 7º D<br />
3º José Ribeiro, 7º B<br />
1º Mª Eduarda Marques, 7º B 1º Ângelo Azevedo, 8º A<br />
2º Leandro Castro, 8º B<br />
3º Telmo Lopes, 8º C<br />
Além dos três primeiros classificados por escalão/género, os seis primeiros <strong>de</strong> cada escalão/género<br />
estarão presentes no Corta-Mato Distrital a realizar na Pista Gémeos Castro, em Guimarães, no âmbito<br />
do Desporto Escolar.
Atento <strong>de</strong>vo estar;<br />
Brincar só no recreio ;<br />
Chegar sempre a horas;<br />
Dedo <strong>de</strong>vo levantar para falar;<br />
Estudar diariamente;<br />
Fazer os trabalhos <strong>de</strong> casa;<br />
Guardar sempre o material ;<br />
Haver respeito na sala <strong>de</strong> aula;<br />
Ir embora! Só quando o professor(a) permitir;<br />
Ler atentamente ;<br />
Manter silêncio na sala <strong>de</strong> aula;<br />
Não irritar os professores;<br />
Organizar o material escolar;<br />
Partilhar as i<strong>de</strong>ias com a turma;<br />
Querer sempre estudar;<br />
Respeitar as opiniões dos outros;<br />
Saber sempre o que para fazer;<br />
Trabalhar concentradamente ;<br />
Utilizar o material sem o estragar;<br />
Vonta<strong>de</strong> <strong>de</strong>vo ter, para apren<strong>de</strong>r;<br />
X-acto não <strong>de</strong>vo usar;<br />
Zelar pelo bem estar.<br />
A fada que voa<br />
e que é muito bela,<br />
Foi ter com a sua amiga<br />
Que se chama Felisbela.<br />
Apareceu o sol.<br />
Desapareceu a tempesta<strong>de</strong><br />
Porque o S. Martinho<br />
Mostrou a sua bonda<strong>de</strong>.<br />
Miguel, Ricardo,<br />
Catarina,<br />
No dia <strong>de</strong> S. Martinho<br />
As castanhas vou comer<br />
E vou beber vinho?<br />
Talvez, quando crescer!<br />
Cláudio, Bruno, Sílvia<br />
Trabalho colectivo 6ºF<br />
Viam as flores<br />
que cresciam no chão,<br />
Até que encontraram<br />
O seu amigo João.<br />
Carlos Magalhães, 5º A<br />
Em dia <strong>de</strong> S. Martinho<br />
Ângelo, Zé<br />
Pedro,<br />
Formámos um grupinho<br />
E na biblioteca, num cantinho<br />
Criámos este versinho<br />
A manhã chegou cheia <strong>de</strong> tons azuis, sons estivais e<br />
agradáveis, bailando ao som da alegria. Chegara o dia do meu<br />
Aniversário!<br />
Ainda estava <strong>de</strong>itada na cama, olhando para o meu único<br />
companheiro naquele momento: o meu querido urso <strong>de</strong> peluche.<br />
Um amigo ele nunca seria, só podia ouvir os meus <strong>de</strong>sabafos sem<br />
nunca me respon<strong>de</strong>r, não me podia ajudar nem me podia tirar a<br />
fria solidão que me corria pelas veias a uma velocida<strong>de</strong> fantástica!<br />
De repente, ouvi um estranho ruído vindo do armário.<br />
Curiosa, dirigi-me para lá, pé ante pé como se estivesse a pisar<br />
algodão. Abri a porta vagarosamente. Naquele momento, apareceu<br />
à minha frente uma cara querida, bonita e robusta, ornamentada<br />
com caracóis <strong>de</strong> oiro, olhos cor <strong>de</strong> esmeralda e brilhantes<br />
como duas pérolas. Sorria ternamente para mim.<br />
-Quem és tu? - perguntei eu incrédula.<br />
-Não sabes quem eu sou? - disse aquele ser <strong>de</strong>sconhecido<br />
que abria as suas asas esbeltas.<br />
-Não… -disse eu ficando mais confusa.<br />
-Sou um amigo, talvez o teu mais secreto amigo! Alguém<br />
que foi enviado para te ajudar, para te compreen<strong>de</strong>r e tirar as<br />
tuas dúvidas.<br />
Fiquei por alguns minutos espantada sem me mover.<br />
Como é que alguém me podia compreen<strong>de</strong>r se não sabia o que<br />
eu sentia ou que queria sentir?<br />
-Então, não falas? - perguntou novamente, tocando-me<br />
com a sua mão <strong>de</strong> neve, pequena e macia.<br />
-Quem és?<br />
-Será que não sabes já quem eu sou, Daniela? Pareces<br />
estar receosa da minha presença. Como dá para ver sou um<br />
anjo. Alguém que vem do além para te ajudar.<br />
-E como é que sabes que me po<strong>de</strong>s ajudar?<br />
-Todos os anjos têm missões. A minha missão é acompanhar-te<br />
e proteger-te. Embora tu nunca me tenhas visto, <strong>de</strong>s<strong>de</strong> o<br />
dia em que nasceste que eu tenho estado sempre ao teu lado,<br />
<strong>de</strong>s<strong>de</strong> o momento do primeiro grito até agora, já adolescente e<br />
com algumas dúvidas…<br />
-Então tens-me acompanhado há doze anos e eu nunca<br />
te vi! Segues todos os meus passos? – interrompi eu.<br />
-Sim. E é por isso que estou aqui. Não posso <strong>de</strong>ixar a<br />
minha protegida estar triste e no meio da solidão! E logo no dia<br />
do seu aniversário!<br />
-Pois, tens razão. Mas não há maneira <strong>de</strong> me alegrares -<br />
concluí eu.<br />
- Chegou-me o alerta <strong>de</strong> que ultimamente a solidão tem<br />
sido a tua companheira. Já percebi que te sentes mal! Não queres<br />
confessar-me as tuas verda<strong>de</strong>iras emoções?<br />
- Não há maneira <strong>de</strong> explicar! Sinto-me sozinha. Parece<br />
que tenho um colete anti-amiza<strong>de</strong>. Os meus pais estão a trabalhar,<br />
a minha irmã foi sair com as amigas…<br />
-Eu compreendo, mas eu estou aqui e jamais te <strong>de</strong>ixarei<br />
só. Sou teu amigo e companheiro incondicional! - disse o anjo. E<br />
começou a dançar para ver se me animava.<br />
Foi o primeiro riso daquele dia.<br />
Trim…Trim tocaram à campainha. Desci as escadas e abri<br />
a porta.<br />
-Surpresa! - Gritaram todos em conjunto.<br />
Não acreditava no que via. A minha família, os meus amigos…<br />
Mas já não via o anjo.<br />
Então percebi que o barulho da campainha que tocara me<br />
teria acordado <strong>de</strong> um sonho. Afinal era tudo irreal, mas continuo<br />
a crer que aquele anjo existe <strong>de</strong> verda<strong>de</strong>!<br />
Daniela Costa, 7º D<br />
09<br />
DEZ<br />
a mensagem<br />
P á g i n a 7<br />
“ Quando chega o Outono vejo…<br />
as folhas das árvores a cair;<br />
as negras andorinhas a partir;<br />
o azul cinzento do céu, a escurecer…<br />
Leandro Brandão, 7 anos<br />
Quando chega o Outono oiço…<br />
um vento mansinho a soprar;<br />
uma chuva miudinha a cair;<br />
às vezes a trovejar…<br />
Ruben Machado, 7 anos<br />
Quando chega o Outono cheiro e<br />
saboreio…<br />
as uvas madurinhas, nas vindimas;<br />
O aroma doce da marmelada;<br />
as saborosas castanhas assadas…<br />
Quando chega o Outono sinto…<br />
uma brisa fresquinha no ar;<br />
o frio apressado que não tarda a<br />
chegar;<br />
a roupa quentinha para me aconchegar…<br />
Quando chega o Outono <strong>de</strong>scubro…<br />
ouriços carrapitos, escondidos nas<br />
suas toquinhas;<br />
pais e filhos a <strong>de</strong>sfolhar espigas <strong>de</strong><br />
milho;<br />
Nuno Manuel, 7 anos<br />
Moreno e elegante<br />
Muito emocionante<br />
Cheinho e fofinho<br />
Eu sou um anjinho<br />
Beatriz Lima, 6 anos<br />
Sou frágil e sensível<br />
Isso é bem possível<br />
Mas não sou capaz<br />
De <strong>de</strong>ixar alguém p´ra trás.<br />
Daniel Alexis L. Figueira, 6º E<br />
EB 1 Devesinha, 2º ano, turma C
a mensagem<br />
P á g i n a 8<br />
09<br />
DEZ<br />
Comecei a apaixonar-me por aves<br />
aos <strong>de</strong>z anos. É uma história muito bonita.<br />
Um dia em pleno verão, fui com<br />
um colega dar um passeio <strong>de</strong> bicicleta até<br />
ao mosteiro <strong>de</strong> Singeverga.<br />
Entramos no mosteiro para conhecer<br />
e daí veio ao nosso encontro um<br />
padre. Perguntou-nos:<br />
- O que é que os meninos estão<br />
aqui a fazer?<br />
E nós respon<strong>de</strong>mos que andávamos<br />
a passear.<br />
Perguntei ao senhor padre se<br />
podia ir beber água à fonte que se encontrava<br />
ali mesmo ao pé <strong>de</strong> nós e ele <strong>de</strong>u<br />
autorização para ir. Estava a beber quando,<br />
avistei um viveiro on<strong>de</strong> tinha muitos<br />
passarinhos. Perguntei ao padre se os<br />
passarinhos lhes pertenciam.<br />
Ele disse-me que sim, foi-nos<br />
mostrar . Eu e o meu colega ficamos muito<br />
encantados. Eram lindos!<br />
-São canários! - Explicou o padre<br />
Perguntei-lhe se ele vendia algum,<br />
e ele sorriu dizendo que sim.<br />
Disse-me que mos dava e eu<br />
fiquei sem palavras. Deu-me dois canários<br />
e uma gaiola para eu os trazer para casa.<br />
E foi assim que eu fiquei com o<br />
gosto pelos canários. Estávamos 1986. Os<br />
meus primeiros canários eram <strong>de</strong> cor<br />
amarela.<br />
No ano 1987, em Março, foi quando<br />
me nasceram três crias. Eram tão bonitas!<br />
E fiquei viciado. Nunca mais parei<br />
Hoje tenho 70 canários em<br />
minha casa e faço parte <strong>de</strong> uma associação<br />
Ornitológica <strong>de</strong> Paços <strong>de</strong> Ferreira.<br />
Os canários são aves que necessitam<br />
<strong>de</strong> muita higiene e <strong>de</strong> cuidados com a<br />
alimentação para se manterem saudáveis,<br />
bonitos e bons cantadores .<br />
Marco António Graça Men<strong>de</strong>s, EFA3<br />
NOTA<br />
Chegaram até nós trabalhos<br />
que não foram publicados por falta <strong>de</strong> espaço,<br />
mas po<strong>de</strong>m apreciá-los nos blogues “RABISCOS<br />
LITERÁRIOS” alojados no blogue da Biblioteca.<br />
bibliotecadoagrupamentovizela.blogspot.com<br />
Ficha Técnica:<br />
Coor<strong>de</strong>nador geral: Biblioteca Escolar/CRE<br />
Colaboradores: Educadores, professores<br />
titulares <strong>de</strong> turma, professores <strong>de</strong> Língua<br />
Portuguesa, outros professores.<br />
15 <strong>de</strong> Maio, Empresa <strong>de</strong> Artes Gráficas,<br />
Lda.<br />
Sou uma pessoa comum. Penso na vida, no sentido<br />
da vida. Parece uma questão muito profunda e<br />
complicada, mas, a verda<strong>de</strong> é que são as pequenas e<br />
humil<strong>de</strong>s sensações que dão sentido à vida.<br />
Por exemplo, hoje, sexta-feira <strong>de</strong>pois <strong>de</strong> uma<br />
semana <strong>de</strong> trabalho intenso, custa vir à escola. Mas o<br />
próprio esforço faz-me sentir melhor com a vida.<br />
Aqui estou eu outra vez na escola, porque é<br />
bom apren<strong>de</strong>r cada vez mais. É bom ver o Mundo com<br />
outros olhos, para além do ver<strong>de</strong> que mora nos meus.<br />
Apren<strong>de</strong>-se muito na escola, com os professo-<br />
res, com os amigos, com os livros, com o computador.<br />
O importante é estarmos atentos e gostarmos <strong>de</strong><br />
apren<strong>de</strong>r. Mas não é só a escola que nos proporciona<br />
muitos ensinamentos, a vida também ensina, muito. A<br />
vida é um livro aberto.<br />
A minha<br />
vida <strong>de</strong> pastor<br />
começou quando eu<br />
tinha 8 anos. Fui<br />
para esta vida por<br />
castigo porque eu tinha um comportamento<br />
mau, só fazia asneiras.<br />
Estava no monte a vigiar cabras<br />
sozinhas, era pequeno e tinha medo e<br />
quando chovia eram os piores dias. Umas<br />
das coisas más da altura era a falta <strong>de</strong> comunicação (não<br />
existiam telemóveis) eu tinha que vir sempre ter com<br />
alguém mais próximo para ir chamar alguém da minha<br />
família quando estava “à rasca”. Nesta vida nem tudo foi<br />
mau ganhei muita responsabilida<strong>de</strong> e aprendi a “ ser parteiro“,<br />
sim... às vezes as cabras começavam a ter os seus<br />
filhos e eu ajudava-as. Fiz isto muitas e muitas vezes.<br />
Depois precisava <strong>de</strong> ajuda para levar os cabritinhos<br />
novos para casa.<br />
Este rebanho <strong>de</strong> cabras começou a crescer e começou<br />
a dar lucro ao meu pai.<br />
Então os meus irmãos também vieram para o monte<br />
vigiar as cabras.<br />
Muitas vezes os meus irmãos esqueciam-se <strong>de</strong> me<br />
levar o almoço e eu como tinha que comer para não passar<br />
fome tirava o leite das cabras e bebia esse leite.<br />
Aprendi também que na altura da Primavera era<br />
mais difícil tomar conta das cabras, pois as árvores tinham<br />
ver<strong>de</strong>s que ela queriam comer. Era também a altura das<br />
cabras terem os cabritos. Se elas comessem as folhas tenras<br />
ganhavam febre e feridas na boca e não podiam alimentar<br />
os cabritos.<br />
Uma vez uma cabra apareceu com estas feridas e o<br />
meu pai bateu-me por não ter vigiado direito as cabras.<br />
Mas elas eram tantas que eu nem dava conta disso.<br />
Com a natureza aprendi a perceber melhor como a<br />
natureza funciona. No monte on<strong>de</strong> estava havia muitas<br />
árvores e dava comigo a pensar muitas vezes como era<br />
possível vir dali o nosso oxigénio. Foi lá que eu percebi a<br />
sua importância para a nossa sobrevivência e fico feliz<br />
quando vejo espaços ver<strong>de</strong>s nas cida<strong>de</strong>s.<br />
José Maria C. Azevedo EFA 3<br />
Que sentido damos à nossa vida?<br />
Que neste Natal, sejamos mais tolerantes e<br />
compreensivos connosco e com os outros, capazes <strong>de</strong><br />
transformar o espírito <strong>de</strong> Natal num verda<strong>de</strong>iro rumo<br />
para a vida inteira.<br />
Cristina, EFA Secundário<br />
A importância da leitura <strong>de</strong> jornais<br />
Numa das aulas<br />
do PNEP, estivemos a ler<br />
os jornais do dia.<br />
A nossa professora<br />
organizou grupos <strong>de</strong><br />
quatro e <strong>de</strong> seguida distribuiu<br />
variados jornais do dia.<br />
A nossa mente é uma força po<strong>de</strong>-<br />
rosa <strong>de</strong> energia, quando utilizada<br />
<strong>de</strong> forma positiva.<br />
Por vezes estamos tristes e não<br />
sabemos bem porquê, temos a<br />
sensação que tudo nos corre mal<br />
ou não temos a concentração<br />
<strong>de</strong>sejada. A nossa vida fica alterada <strong>de</strong> tal forma que<br />
nos isolamos, a ponto <strong>de</strong> ficar <strong>de</strong>primidos.<br />
A nossa mente assemelha-se a um computador e os<br />
pensamentos são como programas que nos ajudam<br />
ou atrapalham. Se na mente só temos pensamentos<br />
negativos, vamos emitir uma energia negativa. Dessa<br />
forma atraímo-la e vai prejudicar-nos em casa, na<br />
escola e no trabalho.<br />
Resumindo, a mente possui uma força po<strong>de</strong>rosa ao<br />
nosso dispor, precisamos apenas <strong>de</strong> apren<strong>de</strong>r a con-<br />
trolar melhor. Na realida<strong>de</strong> só temos que emitir cons-<br />
tantemente pensamentos optimistas e acreditar que<br />
as coisas boas vão acontecer. Não vamos nunca ser<br />
<strong>de</strong>rrotistas, <strong>de</strong>vemos afirmar sempre: eu sou, eu<br />
quero, eu tenho… Vamos aproveitar a época natalícia<br />
para partilhar o que <strong>de</strong> melhor temos para dar. Por-<br />
que quem beneficia é recompensado! Com essa atitu-<br />
<strong>de</strong> <strong>de</strong> ajudar o próximo estamos a enriquecer a men-<br />
te com pensamentos positivos.<br />
Filipe Lima, EFA Secundário<br />
...Vou passando folha a folha…começa a<br />
minha viagem.<br />
Mesmo sentada ou <strong>de</strong>itada, no sofá na<br />
cama, regra geral <strong>de</strong>ntro <strong>de</strong> casa, é fantástica a<br />
facilida<strong>de</strong> com que o meu cérebro me transporta<br />
<strong>de</strong> avião <strong>de</strong> barco, <strong>de</strong> moto até novas culturas. É<br />
fabuloso! Com um simples livro consigo estar em<br />
NEW YORK, em LONDRES ,em PARIS ,no MEXICO.<br />
De repente entro numa floresta e ouço o ruído dos<br />
próprios animais.<br />
A sensação é tão real que eu sinto o vento,<br />
o frio, o macio, a luz, o escuro tudo me chega<br />
através do que os olhos lêem.<br />
Posso dizer que a leitura é uma forma <strong>de</strong><br />
felicida<strong>de</strong> Armanda Fontes, EFA Secundário<br />
Livremente explorámos o jornal, lemos as<br />
notícias que mais nos chamaram à atenção.<br />
Depois conversámos um pouco sobre as características<br />
<strong>de</strong> cada jornal.<br />
Escolhemos uma notícia que partilhámos<br />
com toda a turma e fizemos o resumo nos nossos<br />
PC’S Magalhães.<br />
No final imprimimos e elaborámos um cartaz<br />
com as notícias do dia.<br />
Esta activida<strong>de</strong> foi muito importante porque<br />
a maioria dos alunos nunca tinha lido o jornal<br />
pensando que era muito “chato” e chegámos à<br />
conclusão <strong>de</strong> que po<strong>de</strong> ser muito divertido ler o<br />
jornal. EB1 Lagoas, 3º e 4º anos