Patagônia Argentina – Esquél e Neuquén 4 a 25 de ... - Mosca N'Água
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<strong>Patagônia</strong> <strong>Argentina</strong> <strong>–</strong> <strong>Esquél</strong> e <strong>Neuquén</strong><br />
4 a <strong>25</strong> <strong>de</strong> Fevereiro, 2011<br />
Por: Rogério Batista e Alejandro Antúnez<br />
Fotos e revisão: Elizabeth Mazzarolo, João Paulo Schwerz, Ricardo Becker, Rogério Batista e Alejandro Antúnez<br />
O Plano e os preparativos<br />
Como a maioria das nossas pescarias, esta começou meses atrás, com a <strong>de</strong>finição dos lugares<br />
e o planejamento. João Paulo (JP) e Rogério (Jamanta) tomaram conta <strong>de</strong> gran<strong>de</strong> parte dos<br />
<strong>de</strong>talhes, pois eles ficariam 21 viajando pela patagônia pescando, um plano <strong>de</strong> longa data que<br />
incluía uma viagem <strong>de</strong> carro <strong>de</strong>s<strong>de</strong> Porto Alegre. Beth, Ricardo, Alejandro Jr. (Mangolão) e<br />
Alejandro pai (Índio) participaríamos só da primeira parte <strong>de</strong>sta viagem. Outro dos objetivos era<br />
conhecer novos <strong>de</strong>stinos <strong>de</strong> pesca além <strong>de</strong> re-visitar os já conhecidos.<br />
Neste ano em particular, tínhamos como objetivo conhecer uma região próxima <strong>de</strong> ao Parque<br />
Nacional dos Alerces, na província <strong>de</strong> Chubut, região da qual já tínhamos ouvido muito, e que<br />
na viagem anterior à Coyhaique não tivemos tempo para dar uma parada e explorar melhor.<br />
Mapa 1 <strong>–</strong> Rota S. C. <strong>de</strong> Bariloche (A) <strong>–</strong> Cholila (B) <strong>–</strong> S.M. <strong>de</strong> los An<strong>de</strong>s (C)<br />
Fonte: Google maps<br />
<strong>Patagônia</strong> <strong>Argentina</strong> 2011 <strong>–</strong> <strong>Esquél</strong> e <strong>Neuquén</strong> - Página 1 <strong>de</strong> 17
Desta vez <strong>de</strong>cidimos não exagerar com as distâncias, estaríamos saindo <strong>de</strong> S.C. <strong>de</strong> Bariloche<br />
Pela Ruta 40 em direção sul, até o lugar escolhido para a hospedagem: As “Cabañas Rincón<br />
<strong>de</strong> Wanalen”, localizadas na Vila “Lago Rivadavia” à beira do rio Carrileufú, próxima do<br />
povoado <strong>de</strong> Cholila e do Parque Nacional dos Alerces. Inicialmente, estimamos percorrer este<br />
primeiro trecho <strong>de</strong> aprox. 220Km em 3 a 4 Horas, que acabaram se esticando <strong>de</strong>vido as<br />
paradas e as condições das estradas. A Ruta 40 ainda tem trechos sem asfaltar ao sul <strong>de</strong><br />
Epuyen, além disso, o ultimo trecho pela Rota 71 que vai a Cholila e posteriormente até Vila<br />
Lago Rivadavia, e um trecho <strong>de</strong> estrada <strong>de</strong> chão.<br />
Esta região está dominada por 4 vales: El Blanco, El Cajón, El Rincón e o Rivadavia, com a<br />
acesso relativamente fácil ao rios Carrileufú, Tigre, Blanco, Rivadavia e Arrayanese, assim<br />
como aos lagos Cholila, Rivadavia e Lago Ver<strong>de</strong>. Nosso interesse era conhecer e pescar nos<br />
Rios Rivadavia e Carrileufú, assim como fazer uma das nossas primeiras pescarias (utilizando<br />
float-tubes) no Lago Ver<strong>de</strong>.<br />
A segunda parte <strong>de</strong>sta primeira etapa seria voltar ao norte até San Martin <strong>de</strong> los An<strong>de</strong>s, uma<br />
jornada <strong>de</strong> aproximadamente 400Km partindo <strong>de</strong> Cholila. Ali ficaríamos hospedados no Torres<br />
<strong>de</strong>l Sur, flotariamos durante dois dias o Collón Cura e va<strong>de</strong>aríamos o Caleufú e parte do<br />
Chimehuín (Alto e Baixo).<br />
Após esta pescaria, a turma se dividiria novamente, Rogério e João Paulo partiriam em direção<br />
ao Norte (Lago-3, Rio Pico e Rio Egano), Ricardo e Beth voltariam para Porto Alegre num vôo<br />
que síria do Aeroporto <strong>de</strong> Cerro Chapelco (Próximo <strong>de</strong> San Martín <strong>de</strong> los An<strong>de</strong>s) com escala<br />
em Buenos Aires. Alejandro pai e filho ficariam mais um dia em San Martin e <strong>de</strong>pois voltariam<br />
para S.C. Bariloche e São Paulo.<br />
A viagem<br />
O plano era nos encontrar no aeroporto <strong>de</strong> S.C. <strong>de</strong> Bariloche no dia 6 <strong>de</strong> Fevereiro. Rogério e<br />
João Paulo começaram esta viagem 3 dias antes, saindo na Sexta dia 4 <strong>de</strong> Fevereiro <strong>de</strong> Porto<br />
Alegre numa caminhonete cheia tralha ate o teto, incluindo <strong>de</strong> mesa, ca<strong>de</strong>ira, barraca, e tudo o<br />
que vocês possam imaginar.<br />
Foto1 <strong>–</strong> Estréia do nosso logo do logo da <strong>Mosca</strong><br />
N‟água, trabalho do João Paulo... Parabéns!!<br />
Por: Alejandro Antúnez ©<br />
Foto 2 <strong>–</strong> Cansativa viagem <strong>de</strong> 2 dias.........<br />
Foto: João Paulo Schwerz©<br />
Eles mantiveram o objetivo <strong>de</strong> rodar uma média <strong>de</strong> 1.200 KMs por dia, chegando a S.C. <strong>de</strong><br />
Bariloche no inicio da tar<strong>de</strong> do dia 6 <strong>de</strong> Fevereiro.<br />
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Do nosso lado, o vôo da Beth e do Ricardo<br />
chegou no horário, em contrapartida, o vôo via<br />
LAN dos “Alejandros” sofreu um atraso <strong>de</strong><br />
mais <strong>de</strong> 1 hora, mas o fato <strong>de</strong> ser um vôo<br />
direto para Aeroparque acabou compensando<br />
e não tivemos maiores prejuízos. Aqui cabe<br />
uma recomendação, tente agendar vôos com<br />
<strong>de</strong>stino aeroporto Jorge Newbery - Aeroparque<br />
(AEP) que é muito mais conveniente para<br />
quem faz conexão ou <strong>de</strong>seja curtir um tempo<br />
em Buenos Aires.<br />
Após pegar alguns pedidos “URGENTES”<br />
(leia-se compras <strong>de</strong> pânico...) <strong>de</strong> material <strong>de</strong><br />
Fly do Rogério e do João Paulo, fomos jantar<br />
para Puerto Ma<strong>de</strong>ro, no restaurante “El<br />
Potrilllo”...<br />
Foto 4 <strong>–</strong> Mangolão em “El Caminito”,<br />
curtindo das “atrações porteñas”<br />
Por: Alejandro Antúnez ©<br />
A viagem até as Cabañas Rincón <strong>de</strong> Wanalen<br />
<strong>de</strong>morou aproximadamente 5 horas, muito<br />
mais do estimado <strong>de</strong>vido a varias paradas no<br />
caminho e as condições da estrada. Mas foi<br />
relativamente tranqüila e no fim das contas<br />
estávamos <strong>de</strong> férias !!!!, Isto é, sem estresse.<br />
Chegamos as 23:00HH e após preparar uma<br />
janta rápida e preparar o equipamento <strong>de</strong><br />
pesca no chalé, pegamos algumas<br />
coor<strong>de</strong>nadas básicas com o dono da pousada:<br />
Ricardo Vasta, fomos dormir.<br />
Foto 3 <strong>–</strong> Jantar no restaurante “El Potrillo”<br />
Por: Alejandro Antúnez ©<br />
No dia seguinte a Beth e o Ricardo sairiam com <strong>de</strong>stino<br />
S.C. <strong>de</strong> Bariloche num vôo mais cedo e Alejandro pai e<br />
filho aproveitaram para conhecer um pouco <strong>de</strong> Buenos<br />
Aires.<br />
Toda a turma se encontrou no aeroporto <strong>de</strong> Bariloche as<br />
18:00. Beth e Ricardo que chegaram antes já estavam<br />
com as licenças <strong>de</strong> pesca compradas, o carro alugado e<br />
compras <strong>de</strong> supermercado. Rogério e João também<br />
chegaram sem problemas e estávamos todos prontos para<br />
sair em direção ao sul, segundo planejado.<br />
Foto 5 <strong>–</strong> Chegada na Cabañas Ricón <strong>de</strong> Wanalen.<br />
Por: Ricardo Becker ©<br />
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PARTE I<br />
Foto 6 <strong>–</strong> Manhã do primeiro dia <strong>de</strong> pesca nas Cabañas Rincón <strong>de</strong> Wanalen<br />
Por: Ricardo Becker ©<br />
Dia 1 <strong>–</strong> Arroio Colehual (ou Colehuay) e Rio Rivadavia<br />
Dedicamos nosso primeiro dia ao Rio Rivadavia. Após acordar e dar nossa primeira vista ao<br />
maravilhoso vale on<strong>de</strong> fica a pousada, preparamos rapidamente um café da manhã e<br />
sanduíches para a jornada. Ricardo Vasta tinha nos adiantado no dia anterior que teríamos que<br />
passar pelo controle da guarda florestal, que além <strong>de</strong> verificar nossas licenças <strong>de</strong> pesca e <strong>de</strong><br />
pagar a taxa <strong>de</strong> acesso ao parque (30 Pesos por pessoa pelos dois dias), também fariam uma<br />
inspeção e <strong>de</strong>sinfecção do nosso material <strong>de</strong> pesca. O Foco é o combate contra a invasão das<br />
algas “dydimo” (Didymosphenia geminata), ficamos prestes para colaborar seguindo as<br />
instruções do “Guarda Fauna” passando nosso wa<strong>de</strong>rs, botas, “float-tubes” e varas por<br />
soluções <strong>de</strong> hipoclorito <strong>de</strong> sódio.<br />
Foto 7 <strong>–</strong> Posto <strong>de</strong> Controle da Guarda Florestal na Porta Norte do Parque Nacional dos Alerces<br />
Por: Ricardo Becker ©<br />
Foto 8 <strong>–</strong> Controle <strong>de</strong> licenças <strong>de</strong> pesca e taxas <strong>de</strong><br />
acesso ao parque<br />
Por: Alejandro Antúnez ©<br />
Foto 9 <strong>–</strong> Controle da alga “dydimo”, na Porta<br />
Norte do Parque dos Alerces<br />
Por: João Paulo Schwerz ©<br />
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Escolhemos como ponto <strong>de</strong> acesso até o Rio Rivadavia o Arroio Colehual. (Ver Ponto C no<br />
Mapa 2). Neste lugar é possível <strong>de</strong>ixar os carros e andar durante uns 30-45 minutos (1.5Km <strong>de</strong><br />
trilha) beirando o A. Colehual, que além <strong>de</strong> nos permitir um fácil acesso ao Rio Rivadavia,<br />
permite “aquecer o braço” e capturar algumas trutas <strong>de</strong> pequeno porte (po<strong>de</strong>m esperar<br />
surpresas). Ricardo Becker conseguiu capturar uma bela arco-íris neste arroio utilizando uma<br />
pequena Stimulator (#12).<br />
Foto 8 <strong>–</strong> “Aquecendo o braço” no A. Colehual<br />
Por: Alejandro Antúnez ©<br />
A cor da água do Rio Rivadavia é simplesmente incrível!!, neste ponto o rio fica mais estreito e<br />
oferece um córrego bem no meio que interconecta dois poços e um flat. As posições foram<br />
rapidamente ocupadas pela turma que começo a pescar em silêncio admirando o lugar e as<br />
belas marrons e arco-íris que <strong>de</strong>vido à transparência da água po<strong>de</strong>m ser localizadas <strong>de</strong> longe<br />
(É lógico assumir que elas po<strong>de</strong>m enxergar com a mesma facilida<strong>de</strong> predadora e<br />
particularmente nos, pescadores). Daí a reputação do alto grau <strong>de</strong> dificulda<strong>de</strong> <strong>de</strong>ste rio, e das<br />
trutas “bem educadas”, isto é, difíceis <strong>de</strong> capturar.<br />
Foto 10 <strong>–</strong> Bela marrom, capturada<br />
pelo João Paulo, no Rivadavia.<br />
Por: Ricardo Becker ©<br />
Foto 9 <strong>–</strong> Ricardo num trecho do Rio Rivadavia<br />
Por: Alejandro Antúnez ©<br />
A pesca não foi fácil, vimos alguns pescadores locais<br />
fazendo algumas capturas realmente impressionantes, até<br />
que quase no fim do dia o João Paulo conseguiu fisgar uma<br />
belíssima marrom com uma mosca emergente. O João<br />
Paulo a fisgou no trecho superior do rio, a truta<br />
simplesmente começou a nadar procurando os lugares mais<br />
profundos e a correnteza no trecho inferior, assim que<br />
ambos tivemos que começar uma corrida maluca, O João<br />
Paulo com a vara em alto e um tippet 6X pedindo “permiso”<br />
aos pesadores locais para po<strong>de</strong>r passar na frente e não<br />
per<strong>de</strong>r o peixe, e o Alejandro atrás com a “net”, para po<strong>de</strong>r<br />
botar a truta <strong>de</strong>ntro assim que possível.<br />
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Foto 11 <strong>–</strong> As cores impressionantes <strong>de</strong> outro<br />
trecho do Rio Rivadavia<br />
Por: Alejandro Antúnez ©<br />
Mapa 2 <strong>–</strong> Região do Parque Nacional dos Alerces: (A) Localização das Cabañas <strong>de</strong>l<br />
Rincón Wanalen, (B) Posto <strong>de</strong> Controle da Guarda Florestal (Porta Norte), (C) Arroio<br />
Colehual e acesso ao Rivadavia, (D) Lago Ver<strong>de</strong><br />
Fonte: Google maps<br />
Foto 12 <strong>–</strong> Trecho superior do Rio Rivadavia<br />
Por: Alejandro Antúnez ©<br />
D<br />
C<br />
B<br />
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A
Dia 2 <strong>–</strong> Lago Ver<strong>de</strong><br />
O Lago ver<strong>de</strong> (ver localização o Mapa 2, Ponto D) foi o lugar escolhido para o segundo dia. É<br />
sabido que o tamanho que atingem as trutas em lagos é muito superior ao dos rios, então<br />
estávamos à procura <strong>de</strong>stes gigantes. Além disso, é um lago que a pesar da sua extensão é<br />
bastante clamo y ausente <strong>de</strong> fortes ventos o que permite a explorarão utilizando os “float-tubes”<br />
ou “belly-boats”.<br />
Dado que tínhamos só 3 float-tubes, tivemos que nos revezar e Rogério e eu saímos no<br />
primeiro turno da manha e a Beth, e o resto da turma no turno da tar<strong>de</strong>. Sendo que o pessoal<br />
que ficou pescado na beira <strong>de</strong>s<strong>de</strong> as encostas teve até mais sorte do que nos. Uma<br />
observação importante é que os float-tubes em formato <strong>de</strong> ferradura se mostraram bem mais<br />
práticos e funcionais do que os tradicionais em formato <strong>de</strong> “O”. Também é importante contar<br />
com um bom par <strong>de</strong> nada<strong>de</strong>iras (ou pé-<strong>de</strong>-pato) que reduzam o esforço para se <strong>de</strong>slocar em<br />
gran<strong>de</strong>s distâncias.<br />
Foto 13 <strong>–</strong> Lago Ver<strong>de</strong><br />
Por: Rogério Batista ©<br />
Foto 14 <strong>–</strong> Mangolão no „“float-tube”. O Formato <strong>de</strong><br />
ferradura é <strong>de</strong>finitivamente o mais recomendado<br />
Por: Alejandro Antúnez ©<br />
O Ricardo e o João Paulo que partiram logo cedo para pescar <strong>de</strong>s<strong>de</strong> as encostas, eles<br />
conseguiram fisgar uma bela marrom, que por um <strong>de</strong>scuido do João acabou caindo <strong>de</strong> volta<br />
para o lago antes <strong>de</strong> conseguir tirar uma foto. O João ficou sem jeito, e o Ricardo <strong>de</strong>sconsolado<br />
sem a foto, lógico que ninguém acreditou na historia, mas tinha uma foto tirada <strong>de</strong>s<strong>de</strong> a<br />
encosta com o peixe na ponta do tippet do Ricardo. Há especulações sobre o tamanho real do<br />
peixe...risos..<br />
Este lugar oferece varias alternativas <strong>de</strong> hospedagem, incluindo um luxuoso hotel (Lago Ver<strong>de</strong><br />
Wil<strong>de</strong>rness) na beira do lago, e também uma excelente e área <strong>de</strong> camping. Dado que<br />
chegamos com os carros, optamos por ficar num camping que oferecia uma boa área para<br />
estacionar, preparar um almoço, <strong>de</strong>scansar e po<strong>de</strong>r sentar para almoçar tranqüilos, além <strong>de</strong><br />
uma pequena loja bem abastecida e principalmente cerveja gelada para po<strong>de</strong>r suportar o calor<br />
do dia (Preço por pessoa/dia 15$ Pesos).<br />
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Foto 15 <strong>–</strong> Ricardo com uma Marrom, só po<strong>de</strong>mso<br />
especular sobre o tamanho real <strong>de</strong>sta truta...rsss<br />
Por: João Paulo Schwerz ©<br />
Dia 3 - Rio Carrileufú<br />
Foto 16 <strong>–</strong> Preparando o almoço, na área <strong>de</strong><br />
camping<br />
Por: Alejandro Antúnez ©<br />
O nome Carrileufú vem do mapuche “Aguas Ver<strong>de</strong>s” e nasce no Lago Cholilas e <strong>de</strong>semboca no<br />
lago Rivadavia.<br />
No terceiro dia <strong>de</strong>cidimos pegar um pouco mais leve. Os dias estavam extremamente quentes<br />
e a pescaria ficava boa mesmo só bem cedo <strong>de</strong> manhã ou no final do dia. Lembre que no verão<br />
a luz do dia vai até as 21 horas. Então planejamos uma pescaria mais leve e <strong>de</strong>cidimos pescar<br />
o rio que passava exatamente enfrente a pousada, o Carrileufú, que, segundo Ricardo Vasta,<br />
não estava exatamente na sua melhor forma: O rio estava baixo e não era época da migração<br />
dos Salmões encerrados, principal atração <strong>de</strong>ste rio, mas tinha peixe, e <strong>de</strong>cidimos correr atrás<br />
fazendo uma boa pausa ao meio dia para preparar um churrasco, e <strong>de</strong>pois só voltar para o rio<br />
a partir das 16:00 ou 17:00 Horas.<br />
Foto 17 <strong>–</strong> Cabañas Rincón <strong>de</strong> Wanalen. Vista <strong>de</strong>s<strong>de</strong> o chalé, com fácil acesso ao rio Carrileufú ao final do<br />
gramado<br />
Por: Ricardo Becker ©<br />
Como mencionamos anteriormente a vista <strong>de</strong>s<strong>de</strong> a pousada é impressionante. E saímos bem<br />
cedo logo após o café da manhã para pescar a margem esquerda, mesmo com o nível <strong>de</strong> água<br />
baixo o rio não é fácil <strong>de</strong> ser atravessado. Deixaríamos a margem direita para o final da tar<strong>de</strong><br />
quando o Ricardo Vasta po<strong>de</strong>ria nos dar uma carona no barco da pousada.<br />
<strong>Patagônia</strong> <strong>Argentina</strong> 2011 <strong>–</strong> <strong>Esquél</strong> e <strong>Neuquén</strong> - Página 8 <strong>de</strong> 17
A pesca neste rio foi mo<strong>de</strong>sta, com uma gran<strong>de</strong> quantida<strong>de</strong> <strong>de</strong> pequenas trutas Arco-Íris, com<br />
algumas surpresas. Todos tiveram a chance <strong>de</strong> pescar, o que acabou tornando a manhã muito<br />
divertida.<br />
Foto 18 <strong>–</strong> Bela truta Arco-Íris fisgada pela Beth no<br />
Carrileufú<br />
Por: Elizabeth Mazzarolo ©<br />
Foto 20 <strong>–</strong> Travessia do rio com a ajuda do Ricardo<br />
Por: Alejandro Antúnez ©<br />
Foto 19 <strong>–</strong> Alejandro dando uns “pinchos” no Rio<br />
Carrileufú<br />
Por: João Paulo Schwerz ©<br />
Foto 21 <strong>–</strong> Mangolão só no roll-cast, alguns trechos<br />
do rio não dão espaço para um back-cast<br />
Por: Alejandro Antúnez ©<br />
O Período da tar<strong>de</strong> não foi muito diferente em termos <strong>de</strong> pescaria, sempre gran<strong>de</strong>s<br />
quantida<strong>de</strong>s <strong>de</strong> pequenas trutas Arco-Íris, mas divisamos alguns bons exemplares que<br />
lamentavelmente não conseguimos fisgar. Voltamos mais cedo para o chalé para ir arrumando<br />
as tralhas, pois estaríamos saindo no dia seguinte bem cedo rumo a San Martín <strong>de</strong> los An<strong>de</strong>s.<br />
Após jantar um <strong>de</strong>licioso frango ao sugo <strong>de</strong> tomate preparado pelo João Paulo, sentamos do<br />
lado <strong>de</strong> fora para po<strong>de</strong>r apreciar durante a noite o céu estrelado da patagônia, um espetáculo a<br />
parte.<br />
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Dia 5 e 6 <strong>–</strong> San Martín <strong>de</strong> los An<strong>de</strong>s e Flotada no Collón Cura<br />
A viagem <strong>de</strong> mais <strong>de</strong> 400Km entre Vila Lago Rivadavia e San Martín <strong>de</strong> los An<strong>de</strong>s aconteceu<br />
tranquilamente, chegando no começo da tar<strong>de</strong>, o que nos <strong>de</strong>u o tempo <strong>de</strong> visitar alguns<br />
flyshops para as compras <strong>de</strong> “emergência” e <strong>de</strong>scansar antes da “flotada” <strong>de</strong> dois dias. O<br />
Alejandro Klap fez a visita <strong>de</strong> rotina dando as ultimas instruções e dicas para o dia seguinte.<br />
As 08:30HH do dia seguinte começamos a viagem até a ponto on<strong>de</strong> iniciaríamos nossa<br />
“flotada” <strong>de</strong> dois dias no Collón Cura, um trecho <strong>de</strong> aproximadamente <strong>25</strong>Km <strong>de</strong> rio.<br />
Mapa 3 <strong>–</strong> Collón Cura: (A) Inicio da flotada, (B) Termino da flotada<br />
Fonte: Google maps<br />
O nome <strong>de</strong> Collón Cura vem do mapuche<br />
“mascara <strong>de</strong> pedra” e provavelmente esteja<br />
relacionado com os vários alcantilados <strong>de</strong> pedra<br />
branca calcária que po<strong>de</strong>mos admirar no<br />
percurso do rio, segundo a lenda, este lugar era<br />
habitado por um gigante <strong>de</strong>vorador <strong>de</strong> homes,<br />
aos quais alimentava bem ates <strong>de</strong> serem<br />
<strong>de</strong>vorados. Em tudo caso, as trutas estão muito<br />
bem alimentadas, e são em geral <strong>de</strong> gran<strong>de</strong><br />
porte.<br />
A flotada começou poucos quilômetros após a<br />
ponte da Ruta 234 sobre o Collón Cura, perto da<br />
junção com a Ruta 40. O dia começou difícil com<br />
pouca ação o que nos obrigou a trocar<br />
constantemente <strong>de</strong> moscas procurando o padrão<br />
correto. Beth e Ricardo que estavam com o<br />
A<br />
B<br />
Foto 22 <strong>–</strong> Inicio da flotada no Collón Cura<br />
Por: Alejandro Antúnez ©<br />
<strong>Patagônia</strong> <strong>Argentina</strong> 2011 <strong>–</strong> <strong>Esquél</strong> e <strong>Neuquén</strong> - Página 10 <strong>de</strong> 17
Alejandro Klap obtiveram bons resultados com as emergentes do tipo Cripple (aleijadas),<br />
enquanto Alejandro pai e Mangolão continuávam trocando iscas até que acertamos “na mosca”<br />
com uma “Pon-Pon”. O Collón Cura é um rio difícil, mas a recompensa po<strong>de</strong> ser muito boa, em<br />
resumo, poucas trutas, mas <strong>de</strong> bom tamanho. A única ameaça é sempre uma virada no tempo,<br />
fortes ventos e chuvas são bastante comuns neste rio com múltiplos braços. Paramos em<br />
vários pontos para va<strong>de</strong>ar e per<strong>de</strong>mos muitos piques.<br />
Quase todos fisgaram belas Marrons e arco-íris, particularmente Alejandro pai, quem fisgou<br />
uma marrom. Um belo exemplar com aproximadamente 3Kg que po<strong>de</strong>ria ter sido um pouco<br />
mais gorda.. ..<br />
Fotos 23-26 <strong>–</strong> Trutas Arco-Íris e Marrons capturadas no Collón Cura.<br />
Por: Alejandro Antúnez, Alejandro Klap, Rogério Batista e João Paulo Schwerz ©<br />
Logo após o almoço, o tempo <strong>de</strong>u uma tremenda virada com fortes ventos e chuva. Nossas<br />
capas <strong>de</strong> chuva foram <strong>de</strong>ntro das mochilas na balsa que saiu na frente com os suprimentos e<br />
material para o acampamento, isto não é uma boa idéia quando você pesca no Collón Cura!!!<br />
O Período da tar<strong>de</strong> não foi muito diferente ao período da manhã. A pesca se tornou mais difícil<br />
<strong>de</strong>vido ao forte vento. Um fato interessante foi ver as Percas (Percichthys trucha <strong>–</strong> um dos<br />
peixes nativos <strong>de</strong>stes rios) imitar o comportamento <strong>de</strong> alimentação das trutas e avançar nas<br />
iscas secas. Uma <strong>de</strong>las errou a mosca seca do Mangolão e na seqüência acabou sendo<br />
fisgada pela mosca do pai que estava logo ao lado.<br />
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Dia 6 <strong>–</strong> Segundo dia <strong>de</strong> “flotada” no Collón Cura<br />
Após uma noite <strong>de</strong> acampamento o dia começou cedo, ao mesmo ritmo do primeiro dia.<br />
Poucas trutas, mas <strong>de</strong> bom tamanho. Pouco antes do almoço presenciamos um fato<br />
interessante, numa corre<strong>de</strong>ira vimos muitas trutas pulando e se alimentando <strong>de</strong> alevinos, foi um<br />
espetáculo a parte ver as Arco-Íris pulando fora da água, uma das trutas capturadas pelo<br />
Rogério e o João Paulo tinha a boca cheia <strong>de</strong> alevinos, e mesmo assim ainda avanço na isca,<br />
uma mostra da voracida<strong>de</strong> <strong>de</strong>stes peixes. Trocamos rapidamente as iscas para Woolly-<br />
Buggers ver<strong>de</strong>s, o sucesso foi imediato, e todos capturaram vários exemplares e per<strong>de</strong>mos<br />
outro tanto. Após o almoço o tempo <strong>de</strong>u outra vez uma tremenda virada e os ventos<br />
recomeçaram o que acabou dificultando o restante da pescaria.<br />
Fotos 27 e 28 <strong>–</strong> Mais trutas Arco-Íris e Marrons capturadas no Collón Cura.<br />
Por: Rogério Batista e Alejandro Klap ©<br />
Dia 7 <strong>–</strong> Va<strong>de</strong>ando o Caleufú<br />
O nome Caleufú vem do mapuche: “O outro rio”. Ele nasce da confluência do Meliquina e do<br />
Filo Hua Hum e após 60Km <strong>de</strong> percurso <strong>de</strong>semboca na represa “Del Águila”, antes da<br />
construção da represa suas água <strong>de</strong>sembocavam diretamente no Collón Cura,<br />
Para nossa pescaria <strong>de</strong> va<strong>de</strong>o escolhemos um trecho próximo da “Casa <strong>de</strong> Piedra”, com um<br />
acesso escondido a uns 700 m passando este ponto. É necessário um veículo 4x4, pois a<br />
estrada é bastante íngreme passando por uma floresta <strong>de</strong> pinheiros, mas que nos leva até a<br />
beira do rio.<br />
Fotos 29 <strong>–</strong> Va<strong>de</strong>ando o Caleufú<br />
Por: Alejandro Antúnez ©<br />
<strong>Patagônia</strong> <strong>Argentina</strong> 2011 <strong>–</strong> <strong>Esquél</strong> e <strong>Neuquén</strong> - Página 12 <strong>de</strong> 17
Dia 8 <strong>–</strong> Va<strong>de</strong>ando e flotando o Chimehuín<br />
Na língua mapuche, Chimehuín significa “o lar do “chime” - um animal mitológico”. Bom... a<br />
truta está longe <strong>de</strong> ser um animal mitológico, mas com certeza tem muitas neste rio.<br />
Ricardo e Beth tinham embarcado <strong>de</strong> volta no dia anterior, e neste dia nos separamos em duas<br />
turmas. Rogério e João Paulo iriam va<strong>de</strong>ar no Chimehuín baixo. Já a dupla <strong>de</strong> Alejandro’s<br />
optaram por flotar o Chimehuín alto com o guia Mauro, coisa que eles não tinham feito antes.<br />
Va<strong>de</strong>io no Chimehuín Baixo <strong>–</strong><br />
João Paulo (JP) e Rogério (Jamanta) foram matar a sauda<strong>de</strong> <strong>de</strong> pescar <strong>de</strong> “va<strong>de</strong>io” no trecho<br />
inferior do Chimehuín. Enquanto estavam vestindo as roupas encontraram o Pablo, guia super<br />
experiente da patagônia. Ele lhes aconselhou subir o Chimehuín ate uma parte on<strong>de</strong> tem um fio<br />
atravessando o rio. Neste rio havia muitas trutas marrons gran<strong>de</strong>s comendo. Jamanta não<br />
conseguiu chegar, <strong>de</strong>vido à lesão no joelho, mas o JP passou à tar<strong>de</strong> lá, pescando. Ele fisgou<br />
muitas trutas gran<strong>de</strong>s e teve um dia fantástico. Jamanta pescou mais embaixo e pegou<br />
algumas trutas bonitas.<br />
Flotada no Chimehuín Alto <strong>–</strong><br />
Mauro foi novamente o guia do Alejandro pai e<br />
Filho, e confessaram que foi uma verda<strong>de</strong>ira<br />
vergonha per<strong>de</strong>r a quantida<strong>de</strong> <strong>de</strong> piques que<br />
per<strong>de</strong>ram aquele dia.<br />
Mangolão teve um excelente dia <strong>de</strong> pesca<br />
capturando varias marrons <strong>de</strong> bom tamanho.<br />
Eles pescaram o dia todo com uma mosca seca<br />
chamada <strong>de</strong> “Pon-Pon” atada num anzol #10.<br />
Bem gran<strong>de</strong>, ao estilo que os guias da patagônia<br />
gostam, bem específica para a pesca <strong>de</strong> gran<strong>de</strong>s<br />
trutas. Uma gran<strong>de</strong> quantida<strong>de</strong> <strong>de</strong> trutas Marrons<br />
acabou rejeitando a mosca, mas as que pegaram<br />
foram todas realmente <strong>de</strong> bom tamanho.<br />
Mauro já tinha lhes advertido do comportamento<br />
das gran<strong>de</strong>s marrons quando são fisgadas nas<br />
corre<strong>de</strong>iras, elas procuram as gran<strong>de</strong>s pedras<br />
para se trancar atrás <strong>de</strong>las, tornando<br />
praticamente impossível tirá-las daí. Foi<br />
exatamente o que aconteceu, uma marrom <strong>de</strong><br />
bom tamanho tomou a isca do Alejandro pai logo<br />
na entrada <strong>de</strong> corre<strong>de</strong>ira e nadou até se<br />
escon<strong>de</strong>r atrás <strong>de</strong> uma gran<strong>de</strong> pedra, a pesar<br />
dos esforços para manter ela na superfície, ela<br />
utilizou a corrente a seu favor e acabou achando<br />
um escon<strong>de</strong>rijo atrás <strong>de</strong> uma enorme pedra,<br />
mesmo Mauro remando contra corrente, e<br />
simultaneamente Alejandro tentando puxar ela<br />
para fora da superfície, foi impossível tirar-la<br />
daquela posição e a isca acabou escapando da<br />
boca. Pior ainda, Alejandro pai acabou<br />
Fotos 22 e 23 <strong>–</strong> Duas belas marrons no Chimehuín<br />
Alto.<br />
Por: Alejandro Antúnez ©<br />
quebrando uma vara #5 na briga... Enfim, essa truta valia a pena. Só restou ouvir a frase da<br />
boca do Mauro “Eu falei....Elas sabem exatamente o que fazer quando são fisgadas”.<br />
<strong>Patagônia</strong> <strong>Argentina</strong> 2011 <strong>–</strong> <strong>Esquél</strong> e <strong>Neuquén</strong> - Página 13 <strong>de</strong> 17
PARTE I I<br />
Dia 10 e 11 - Rio Malleo<br />
Após a partida da Beth, Ricardo e dos<br />
Alejandro’s na segunda feira 15 <strong>de</strong> Fevereiro,<br />
JP e Jamanta partiram para seu plano da<br />
segunda parte da pescaria.<br />
Seguindo uma recomendação do Pablo, eles<br />
foram acampar dois dias no Rio Malleo.<br />
Segundo o Pablo, tinha uma parte do rio<br />
aon<strong>de</strong> era possível enxergar as trutas se<br />
alimentando <strong>de</strong>s<strong>de</strong> a estrada Dica fantástica!!,<br />
trutas enormes comendo atrás do “sauce”.<br />
Baixaram até o rio e superando toda<br />
dificulda<strong>de</strong> fisgaram já quase na escuridão<br />
total uma truta marrom enorme, gorda, usando<br />
uma Madam-X.<br />
No outro dia, eles foram atrás das mesmas trutas, sendo que, o JP observou que elas estavam<br />
comendo gusano. Foi colocar e sacar no primeiro arremesso outra truta marron lindíssima. O<br />
mesmo tramo ren<strong>de</strong>u ainda uma truta arco-íris muito gran<strong>de</strong> e o JP teve uma truta cortando o<br />
tippet.<br />
Nestes dias ficaram acampando na beira, NA BEIRA MESMO!!, do Rio Malleo, num camping<br />
<strong>de</strong>ntro da reserva indígena. Um chuveiro improvisado <strong>de</strong> água quente e um banheiro “utilizável”<br />
era tudo o que precisaram para ficar bem. O vento os castigou <strong>de</strong> forma maldosa, levando<br />
aquela poeira fina para todo nosso acampamento.<br />
Foto <strong>25</strong> <strong>–</strong> Arco-Íris do Malleo<br />
Foto: João Paulo Schwerz©<br />
Foto 24 <strong>–</strong> Uma “marrom gorda” capturada no Malleo<br />
Foto: Rogério Batista©<br />
Foto 26 <strong>–</strong>Atando...no acampamento à beira do Malleo<br />
Foto: João Paulo Schwerz ©<br />
<strong>Patagônia</strong> <strong>Argentina</strong> 2011 <strong>–</strong> <strong>Esquél</strong> e <strong>Neuquén</strong> - Página 14 <strong>de</strong> 17
Neste acampamento, eles tiveram a sorte <strong>de</strong><br />
encontrar um velho amigo, o guia <strong>de</strong> pesca<br />
Eduardo Dona. Ele lhes <strong>de</strong>u uma dica<br />
preciosa, que no Rio Pico podia estar subindo<br />
salmão e que a região era muito boa para<br />
pescar. Arrumaram as tralhas, e partiram para<br />
andar 850 KMs em direção ao famoso Rio<br />
Pico.<br />
Dia 12 - Lago-3<br />
O <strong>de</strong>stino era o camping existente no Lago-3.<br />
Ali acamparam por 4 dias, realmente, uma<br />
pescaria completamente diferente.<br />
No primeiro dia <strong>de</strong> pesca tentaram a sorte no<br />
Lago-3 com seus “float-tubes”. Pegaram<br />
algumas trutas pequenas e viram trutas muito<br />
gran<strong>de</strong>s comendo.<br />
No outro dia, contrataram uma “flotada”. O<br />
guia os levou cedo da manha, por volta das<br />
8:30AM. A opção foi pelo uso <strong>de</strong> linhas <strong>de</strong><br />
afundamento “extra rápido e iscas gran<strong>de</strong>s,<br />
atadas num anzol #4. Na primeira hora <strong>de</strong><br />
pesca entrou a primeira arco-íris gran<strong>de</strong>, mais<br />
que 2 Kgs. Na manha apanharam 3 belas<br />
trutas, todas com iscas Woolly Bugger pretas,<br />
com um <strong>de</strong>talhe em vermelho na cabeça e<br />
pata goma. Durante a tar<strong>de</strong>, fisgaram mais<br />
algumas trutas gran<strong>de</strong>s ate que no final do dia<br />
o JP pegou uma MUITO gran<strong>de</strong>.<br />
Dia 13 <strong>–</strong> Rio Pico<br />
No outro dia, eles tentaram a sorte no Rio<br />
Pico. Bom, os salmões não estavam lá, o<br />
Jamanta apenas viu um pulando fora d’água, e<br />
mais nada.<br />
Porem, o Rio Pico premiou a viagem com uma<br />
pesca incrível. Um rio um pouco mais turvo do<br />
que estamos acostumados, mas com a<br />
possibilida<strong>de</strong> <strong>de</strong> enxergar claramente as trutas<br />
comendo e pescar no visual. O resultado foi<br />
um dia <strong>de</strong> pesca lindo, com trutas muito<br />
bonitas capturadas, e com algumas trutas<br />
gran<strong>de</strong>s que fugiram.<br />
Foto 27, 28 e 29 <strong>–</strong> Arco-íris no Lago-3<br />
Foto: Rogério Batista e João Paulo Schwerz©<br />
<strong>Patagônia</strong> <strong>Argentina</strong> 2011 <strong>–</strong> <strong>Esquél</strong> e <strong>Neuquén</strong> - Página 15 <strong>de</strong> 17
Foto 30 <strong>–</strong> Rio Pico<br />
Foto: Rogério Batista©<br />
Dia 14 <strong>–</strong> De volta para o Lago-3<br />
Foto 31 <strong>–</strong> Troféu no Lago-3<br />
Foto: Rogério Batista©<br />
Antes <strong>de</strong> abandonar a região, eles voltaram atrás das gran<strong>de</strong>s trutas do Lago-3, <strong>de</strong>sta vez para<br />
pescar numas pedras bem próximas do camping. Jamanta teve um mono-filamento <strong>de</strong><br />
fluorcabono, 23 roto por uma truta e o JP cravou o troféu da pescaria. Uma truta <strong>de</strong> seus 5 Kg<br />
talvez.<br />
Começaram a subir em direção ao norte, e antes <strong>de</strong> pegar <strong>de</strong>finitivamente o caminho <strong>de</strong> volta,<br />
tentamos a sorte no Lago Engano. Objetivo era <strong>de</strong> pegar as famosas Trutas Fontinalis <strong>de</strong>ste<br />
lago, que segundo dizem, ão enormes. Não tiveram nenhum pique.<br />
A pescaria e assim, temos sempre que ter motivos para voltar, para nos superar, para pescar<br />
melhor. A região <strong>de</strong> <strong>Esquél</strong> nos tratou muito bem, a pesca e bem mais nativa, com menos<br />
pressão <strong>de</strong> pesca, a infra-estrutura e bem mais precária, mas fomos incrivelmente bem<br />
tratados on<strong>de</strong> ficamos. Voltamos com muitas trutas e com a certeza da volta.<br />
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Iscas<br />
Secas:<br />
Pon-Pon (#10 e #8) MADAM X (#12 e #10) Stimulator (#12, #10)<br />
“March Adams Parachute” (#12) Chernobyl (#10, #8 e #6)<br />
Streamers:<br />
Woolly Bugger <strong>–</strong> Ver<strong>de</strong> Oliva (#6-#8)<br />
Coor<strong>de</strong>nadas GPS<br />
Para mais informações veia nossa página http://www.moscanagua.com.br/?page_id=462<br />
Cabañas <strong>de</strong>l Rincón <strong>de</strong> Wanalen: S 42° 33.359’ /W 71° 35. 932’<br />
Lago Ver<strong>de</strong>: S 42° 43.185’ / W 71° 43.777’<br />
Camping Lago-3: S 44° 14.985’ / W 71° 34.567’<br />
Acesso o Rio Pico: S 44° 15.045’ / W 071° 39.236’<br />
Cabaña los Toldos (Rio Pico): S 44° 14.771’ / W 71° 34.091’<br />
Porto Alegre e São Paulo, 28 <strong>de</strong> Fevereiro <strong>de</strong> 2011.<br />
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