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Jornal do Agrupamento Vertical de Escolas de Macedo

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Teatro na Escola<br />

"O saco das nozes", peça da<br />

autoria <strong>de</strong> A.M.Pires Cabral,<br />

um filho da terra, constituiu o<br />

projecto <strong>do</strong> clube <strong>de</strong> Teatro <strong>do</strong><br />

<strong>Agrupamento</strong> no presente ano<br />

lectivo, foi levada à cena nos<br />

dias 14 e 18 <strong>de</strong> Maio no Centro<br />

Cultural. (pág. 17)<br />

Editorial<br />

Olhar para o futuro<br />

número 1<br />

ano 1<br />

Junho 2008<br />

<strong>Jornal</strong> <strong>do</strong> <strong>Agrupamento</strong> <strong>Vertical</strong> <strong>de</strong> <strong>Escolas</strong> <strong>de</strong> Mace<strong>do</strong> <strong>de</strong> Cavaleiros<br />

Este número marca o nascimento <strong>do</strong> jornal <strong>do</strong> <strong>Agrupamento</strong><br />

<strong>Vertical</strong> <strong>de</strong> <strong>Escolas</strong> <strong>de</strong> Mace<strong>do</strong> <strong>de</strong> Cavaleiros, suce<strong>de</strong>n<strong>do</strong><br />

assim aos jornais publica<strong>do</strong>s na Escola S/3 e no<br />

antigo <strong>Agrupamento</strong>.<br />

Preten<strong>de</strong>u-se que este número inaugural fosse uma<br />

síntese, necessariamente redutora, das activida<strong>de</strong>s e projectos<br />

<strong>de</strong>senvolvi<strong>do</strong>s no <strong>Agrupamento</strong> ao longo <strong>do</strong> ano lectivo,<br />

com especial incidência na segunda meta<strong>de</strong> <strong>do</strong> mesmo.<br />

Este foi uma ano <strong>de</strong> gran<strong>de</strong>s mudanças, <strong>de</strong>stacan<strong>do</strong>se<br />

a fusão da Escola Secundária e <strong>do</strong> <strong>Agrupamento</strong> <strong>de</strong> <strong>Escolas</strong>,<br />

a entrada em vigor <strong>do</strong> novo Estatuto da Carreira Docente,<br />

as alterações na avaliação <strong>de</strong> professores, o novo<br />

Estatuto Disciplinar <strong>do</strong> Aluno, etc., alteran<strong>do</strong>-se profundamente<br />

o enquadramento legislativo e regulamentar <strong>do</strong> dia-adia<br />

nas escolas. Isto exigiu da parte <strong>de</strong> to<strong>do</strong>s os membros<br />

da comunida<strong>de</strong> escolar um acréscimo <strong>de</strong> esforço na adaptação<br />

às novas realida<strong>de</strong>s.<br />

Deseja-se que este projecto que agora se reinicia,<br />

cresça com a colaboração alargada <strong>de</strong> toda a comunida<strong>de</strong><br />

escolar, almejan<strong>do</strong>-se que entre as edições em papel no final<br />

<strong>de</strong> cada perío<strong>do</strong> lectivo existam sempre edições on-line<br />

actualizadas regularmente.<br />

E como o novo traz sempre novida<strong>de</strong>s, aqui divulgamos<br />

o talento na escrita <strong>de</strong> uns, a capacida<strong>de</strong> <strong>de</strong> iniciativa<br />

<strong>de</strong> outros, procuran<strong>do</strong> mostrar parte <strong>do</strong> muito labor <strong>de</strong>senvolvi<strong>do</strong><br />

numa comunida<strong>de</strong> escolar ao longo <strong>de</strong> um ano lectivo.<br />

Façamos jus ao título <strong>de</strong>ste jornal, perspectivan<strong>do</strong> os<br />

nossos olhares para o que seja útil, oportuno, pedagógico<br />

e, porque não, diverti<strong>do</strong>.<br />

José Madalena e Celeste Lago<br />

Concurso Nacional <strong>de</strong><br />

Leitura<br />

Duas alunas <strong>do</strong> nosso Agrupa<br />

mento representaram o distrito<br />

na final <strong>do</strong> Concurso Nacional<br />

<strong>de</strong> Leitura, no âmbito <strong>do</strong> programa<br />

Ler+. Viveram uma experiência<br />

nova e única nos<br />

estúdios da RTP (pág. 19)<br />

Projecto Rios<br />

A turma F <strong>do</strong> 10º ano a<strong>de</strong>riu<br />

ao Projecto Rios, “a<strong>do</strong>ptan<strong>do</strong>”<br />

500 metros <strong>do</strong> Rio Azibo. Esta<br />

“a<strong>do</strong>pção” tem como parceiro<br />

a Ecoteca <strong>de</strong> Mace<strong>do</strong> <strong>de</strong> Cavaleiros.<br />

(pág. 10)<br />

Nesta edição:<br />

Jardins <strong>de</strong> Infância<br />

1º ciclo<br />

Equipa <strong>de</strong> Saú<strong>de</strong> Escolar<br />

Clube Europeu<br />

Curso EFA<br />

Área Disciplinar <strong>de</strong> Matemática<br />

Área Disciplinar <strong>de</strong> Biologia<br />

Iniciativas<br />

<strong>Agrupamento</strong> com Poesia<br />

Área Disciplinar <strong>de</strong> Português<br />

Bibliotecas Escolares<br />

Clube <strong>de</strong> Teatro<br />

Equipa TIC<br />

<strong>Agrupamento</strong> Solidário<br />

preço: 1€<br />

Campeonato Nacional <strong>de</strong> Leitura<br />

Oferta formativa<br />

O <strong>Agrupamento</strong> <strong>Vertical</strong> <strong>de</strong> <strong>Escolas</strong><br />

<strong>de</strong> Mace<strong>do</strong> <strong>de</strong> Cavaleiros<br />

apresenta uma oferta<br />

formativa alargada para o próximo<br />

ano lectivo, propon<strong>do</strong> novos<br />

cursos profissionais e <strong>de</strong><br />

Educação e Formação. (pág.<br />

20)<br />

pág 2<br />

pág 3 / 4<br />

pág 5<br />

pág 6 / 7<br />

pág 7<br />

pág 8<br />

pág 9 / 10<br />

pág 11<br />

pág 12 / 13<br />

pág 14 / 15<br />

pág 16<br />

pág 17<br />

pág 18<br />

pág 18<br />

pág 19<br />

Oferta formativa 2008/09 pág 20<br />

Suplemento online:<br />

O suplemento "O papel da Medicina<br />

Caseira nos proble mas<br />

gástricos da população transmontana"<br />

foi elabora<strong>do</strong> pela turma<br />

A <strong>do</strong> 12ºano no âmbito da<br />

Área <strong>de</strong> Projecto e encontra-se<br />

disponível em ficheiro pdf nos sítios<br />

Internet <strong>do</strong> <strong>Agrupamento</strong>:<br />

www.eb2-mace<strong>do</strong>-cavaleiros.rcts.pt<br />

www.agescmace<strong>do</strong>.edu.pt


Pré-escolar<br />

Jardim <strong>de</strong> Infância <strong>de</strong> Morais<br />

No inicio <strong>do</strong> mês <strong>de</strong> Janeiro, levámos para o nosso Jardim<br />

<strong>de</strong> Infância ovos <strong>de</strong> bichinho da seda. Nós sabíamos, porque<br />

lemos no livro “ Ao La<strong>do</strong> <strong>do</strong>s Bichos da Seda “ <strong>de</strong> Maria<br />

Alberta Menéres, que na Primavera <strong>de</strong>sses ovinhos iriam nascer<br />

lagartas <strong>do</strong> bicho da seda, por isso estávamos ansiosos que ela<br />

chegasse .<br />

No dia 3 <strong>de</strong> Abril, começaram a nascer, eram muito pequeninos.<br />

Durante a semana seguinte, nasceram to<strong>do</strong>s. Alimentamo-los<br />

com folhas <strong>de</strong> amoreira, que vamos buscar às<br />

amoreiras que há pela al<strong>de</strong>ia. Agora já estão muito gran<strong>de</strong>s e<br />

são muito comilões, pois estão sempre a comer. Qualquer dia<br />

começam a fazer o casulo.<br />

Os bichos da seda no <strong>de</strong>senho <strong>de</strong> uma criança<br />

Jardim <strong>de</strong> Infância <strong>de</strong> Pere<strong>do</strong><br />

Em vésperas <strong>do</strong> dia da Mãe, dia 2 <strong>de</strong> Maio, resolvemos preparar<br />

no nosso jardim um lanche muito saboroso (bolachinhas românticas<br />

e um bolo <strong>de</strong> coco) para surpreen<strong>de</strong>r uma pessoa<br />

muito especial:a Mãe.<br />

Resolvemos também convidar as avós, que são mães duas vezes<br />

e ficam com os meninos nos longos perío<strong>do</strong>s em que os<br />

pais se encontram temporariamente no estrangeiro.<br />

Fizemos também um chá e conseguimos surpreen<strong>de</strong>r os convida<strong>do</strong>s<br />

com uma hora bem passada. <strong>de</strong>pois da barriguinha<br />

cheia, as crianças ofereceram a sua prendinha e cantaram uma<br />

bela canção <strong>de</strong>dicada às mães.<br />

Convívio ente as crianças, mães e avós<br />

Visita <strong>de</strong> estu<strong>do</strong> ao Centro <strong>de</strong> Saú<strong>de</strong><br />

Recolha <strong>de</strong> lixo pelas crianças <strong>do</strong> Jardim<br />

Jardim <strong>de</strong> Infância <strong>de</strong> Bagueixe<br />

PARA O BEM DE TODOS, É IMPORTANTE PROTEGER E<br />

PRESERVAR O AMBIENTE!<br />

No dia 16 <strong>de</strong> Maio, numa activida<strong>de</strong> em parceria com<br />

a Eco Teca <strong>de</strong> Mace<strong>do</strong> <strong>de</strong> Cavaleiros, fizemos um “Dia Ver<strong>de</strong>”<br />

em Bagueixe. Depois <strong>de</strong> alguns dias a trabalhar sobre a<br />

poluição ambiental, a importância da reciclagem <strong>do</strong>s resíduos<br />

sóli<strong>do</strong>s urbanos, da separação das embalagens, da recolha<br />

<strong>de</strong> pilhas e <strong>de</strong> tampas plásticas, saímos para o terreno à<br />

cata da poluição na nossa freguesia.<br />

Nem foi preciso caminhar muito, já que ela estava mesmo ali<br />

à porta, a escassos 50 metros <strong>do</strong> Jardim <strong>de</strong> infância, num caminho<br />

rural, entre habitações e um pequeno olival junto da<br />

via pública. Em menos <strong>de</strong> uma hora, <strong>de</strong> uma forma lúdica as<br />

crianças recolheram perto <strong>de</strong> 18 kg <strong>de</strong> <strong>de</strong>tritos sóli<strong>do</strong>s!Todas<br />

elas gostaram muito <strong>de</strong> limpar o local e <strong>de</strong>ram a sua opinião<br />

sobre a falta <strong>de</strong> civismo que testemunharam:<br />

-Não gostei <strong>de</strong> ver tanto lixo. (Daniel, 4 anos)<br />

-Gostava que os nossos pais também tivessem vin<strong>do</strong>, para<br />

eles apren<strong>de</strong>rem que não se <strong>de</strong>ve <strong>de</strong>itar lixo para o chão.<br />

(Leandro, 5 anos)<br />

-São as pessoas gran<strong>de</strong>s que <strong>de</strong>itam lixo na natureza. As<br />

“baraças” <strong>do</strong>s sacos são <strong>de</strong> plástico, e eles quan<strong>do</strong> vêm <strong>de</strong>itar<br />

o adubo nas oliveiras atiram as “baraças” para a terra, e<br />

o plástico fica lá muitos anos a poluir. Mais <strong>de</strong> 100 anos!<br />

(Francisco, 5 anos)<br />

-O lixo é feio, não gostei <strong>de</strong> ver lixo ao pé das oliveiras.<br />

(Brás, 3 anos)<br />

-Não gostei <strong>de</strong> ver tanto lixo num sítio mesmo ao pé da escola.<br />

Acho que algumas pessoas adultas são porcas, porque<br />

em vez <strong>de</strong> <strong>de</strong>itarem o lixo no eco ponto, ou no contentor, <strong>de</strong>itam<br />

na natureza e <strong>de</strong>pois fica lá a poluição e faz mal a to<strong>do</strong>s.<br />

(Liliana, 6 anos)<br />

-Mas a natureza é amiga das pessoas. Elas <strong>de</strong>itam lixo e a<br />

natureza mesmo assim dá flores. Se eu fosse a natureza<br />

não dava flor nenhuma, para essas pessoas más apren<strong>de</strong>rem!<br />

(Cláudia, 5 anos).<br />

Jardim <strong>de</strong> Infância <strong>de</strong> Lamas<br />

É objectivo da educação pré-escolar:<br />

“Proporcionar à criança ocasiões <strong>de</strong> bem estar e <strong>de</strong> segurança, nomeadamente<br />

no âmbito da saú<strong>de</strong> individual e colectiva.”<br />

Orientações Curriculares 1997<br />

Valorizan<strong>do</strong> a sua importância as educa<strong>do</strong>ras <strong>do</strong> agrupamento <strong>de</strong>finiram<br />

este ano lectivo trabalhar esta temática nas suas instituições.<br />

Assim, o jardim <strong>de</strong> Infância <strong>de</strong> Lamas <strong>de</strong>senvolveu o tema com o<br />

nome “Segurança à minha volta”, ten<strong>do</strong> como objectivos : alertar as crianças<br />

para os perigos <strong>do</strong> quotidiano em casa, na escola e na rua, sensibilizan<strong>do</strong>-as<br />

para a prevenção <strong>de</strong> aci<strong>de</strong>ntes e proporcionar-lhe, se possível,<br />

o contacto com vários intervenientes na segurança <strong>do</strong> cidadão.<br />

Vários foram os trabalhos <strong>de</strong>senvolvi<strong>do</strong>s como : visitas <strong>de</strong> estu<strong>do</strong><br />

aos bombeiros e ao centro <strong>de</strong> saú<strong>de</strong> (comum a to<strong>do</strong>s os jardins), visualização<br />

<strong>de</strong> filmes, histórias, adivinhas, canções, montagem <strong>de</strong> um placar sobre<br />

os diversos perigos.....terminan<strong>do</strong> a unida<strong>de</strong> com a elaboração <strong>de</strong> um<br />

<strong>de</strong>s<strong>do</strong>brável informativo que foi ofereci<strong>do</strong> aos encarrega<strong>do</strong>s <strong>de</strong> educação.


1º Ciclo <strong>do</strong> Ensino Básico<br />

Maria Pan<strong>do</strong>rca<br />

O rapaz continuava <strong>do</strong>ente e<br />

Maria Pan<strong>do</strong>rca sabia que era sua culpa<br />

e por isso estava muito triste. Assim,<br />

fez as suas malas e saiu <strong>de</strong> casa.<br />

Maria Pan<strong>do</strong>rca an<strong>do</strong>u quilómetros e<br />

quilómetros, até encontrar uma al<strong>de</strong>ia<br />

quase <strong>de</strong>sabitada. Percorreu a al<strong>de</strong>ia<br />

até encontrar uma velha casa on<strong>de</strong> vivia<br />

uma velhota com a sua neta. Bateu<br />

à porta on<strong>de</strong> viviam as duas, abriram e<br />

<strong>do</strong> outro la<strong>do</strong> apareceu uma cara enrugada, pequena e estreita.<br />

Deixaram-na entrar e Maria Pan<strong>do</strong>rca perguntou se po<strong>de</strong>ria<br />

passar ali a noite.<br />

Na manhã seguinte, quan<strong>do</strong> Maria Pan<strong>do</strong>rca se sentou<br />

à mesa, já tinha lá uma caneca <strong>de</strong> leite e uma torrada.<br />

Enquanto comia, a neta da velhota, que tinha cinco anos ialhe<br />

fazen<strong>do</strong> perguntas às quais ela respondia com vivacida<strong>de</strong>.<br />

Até que a Joaninha, a neta da velhota, lhe perguntou, porque<br />

ela estava ali. Ela respon<strong>de</strong>u:<br />

- Sabes, é que eu gosto muito <strong>de</strong> viajar. – disse ela triste.<br />

A velhota, ven<strong>do</strong> a sua tristeza man<strong>do</strong>u a Joaninha ir<br />

brincar e perguntou a Maria Pan<strong>do</strong>rca o que tinha.<br />

Ela contou-lhe tu<strong>do</strong> e perguntou-lhe o que <strong>de</strong>via fazer.<br />

A velhota, disse-lhe que fosse ter com o senhor das cavernas,<br />

que vivia nas cavernas <strong>do</strong> Paraíso, pois ele saberia o que havia<br />

<strong>de</strong> fazer.<br />

Nesse momento, o rapaz estava às portas da morte,<br />

muito triste por não ter <strong>de</strong>scoberto quem era essa tal rapariga<br />

por quem se tinha apaixona<strong>do</strong>.<br />

Maria Pan<strong>do</strong>rca <strong>de</strong>spediu-se da Joaninha e da velhota<br />

e caminhou quilómetros e quilómetros em direcção ao Sul.<br />

Maria Pan<strong>do</strong>rca <strong>de</strong> tanto andar cansou-se e <strong>de</strong>itou-se à sombra<br />

<strong>de</strong> um sobreiro para <strong>de</strong>scansar. Ela a<strong>do</strong>rmeceu e teve um<br />

sonho. No sonho o rapaz estava muito <strong>do</strong>ente e não conseguia<br />

parar <strong>de</strong> dizer “ Maria Pan<strong>do</strong>rca”, “ Maria Pan<strong>do</strong>rca”. De<br />

repente, Maria Pan<strong>do</strong>rca acor<strong>do</strong>u sobressaltada e começou a<br />

correr em direcção às cavernas <strong>do</strong> Paraíso. Correu, correu,<br />

até chegar às cavernas <strong>do</strong> Paraíso, entrou numa das cavernas<br />

e viu um homem velho, com o cabelo e a barba a chegar<br />

aos pés, a limpar a caverna, muito contente e a assobiar.<br />

Maria Pan<strong>do</strong>rca, perguntou:<br />

- Você é o senhor das cavernas?<br />

O homem olhou espanta<strong>do</strong> para ela e disse:<br />

- Sim, sou. Porquê?<br />

Maria Pan<strong>do</strong>rca contou-lhe a história toda e <strong>de</strong>pois o senhor<br />

das cavernas exclamou:<br />

- Eu não sei o que hei-<strong>de</strong> fazer! Mas sei quem saiba.<br />

- Quem? Diga-me por favor.<br />

- O sapo real. Ele é o melhor mágico da região. Vai sempre a<br />

norte, <strong>de</strong>pois encontrarás um lago, <strong>de</strong>ve haver lá um barco,<br />

atravessa o lago e <strong>do</strong> outro la<strong>do</strong> encontrarás<br />

um palácio.<br />

A Maria Pan<strong>do</strong>rca agra<strong>de</strong>ceu ao senhor<br />

das cavernas as informações e<br />

começou a caminhar para Norte.<br />

De repente apareceu uma raposa<br />

e disse:<br />

- Olá! És a Maria Pan<strong>do</strong>rca não és?<br />

Vem comigo.<br />

-Não!!! Tenho que ir ter com o sapo real. Como sabes o meu<br />

nome?<br />

- Sabes, eu fui envia<strong>do</strong> pelo Fantasma da Morte. Ele quer impedir<br />

que chegues ao sapo real. Ele quer que o rapaz morra.<br />

Ele tem fome!!!!<br />

A Maria Pan<strong>do</strong>rca começou a chorar e exclamou:<br />

- Não vou <strong>de</strong>ixar que isso aconteça, leva-me a mim!<br />

Mas nesse momento, uma luz intensa ergueu-se no ar<br />

e <strong>do</strong> outro la<strong>do</strong> apareceu uma bela mulher com asas e uma<br />

varinha <strong>de</strong> condão na mão. Era uma fada.<br />

A fada disse:<br />

- Desta vez apanho-te, a ti e ao Fantasma da Morte.<br />

E dizen<strong>do</strong> isto começa a correr atrás da raposa. Mas<br />

antes <strong>de</strong> <strong>de</strong>saparecer no horizonte exclama olhan<strong>do</strong> em direc-<br />

ção a Maria Pan<strong>do</strong>rca:<br />

- Agora vai. O tempo está a esgotar-se.<br />

Ouvin<strong>do</strong> isto Maria Pan<strong>do</strong>rca retoma a caminhada. De<br />

repente começou a ficar com fome e sentou-se para comer,<br />

enquanto comia ficava sonolenta e a<strong>do</strong>rmece. Quan<strong>do</strong> acorda<br />

não vê a sua mala. Até que avista, ao longe, um esquilo a<br />

mexer na sua mala. Ela aproximou-se e perguntou:<br />

- Quem és?<br />

O esquilo olhou para cima e viu-a, primeiro ficou assusta<strong>do</strong>,<br />

mas <strong>de</strong>pois disse:<br />

- Sou o esquilo <strong>do</strong> monte e tu?<br />

- Sou a Maria Pan<strong>do</strong>rca. Porque estás com a minha mala?<br />

- Andava à procura <strong>de</strong> comida. -disse o esquilo<br />

atrapalha<strong>do</strong>.<br />

- Não faz mal, eu sei como te <strong>de</strong>ves sentir.<br />

Tira mais, po<strong>de</strong>s comer à vonta<strong>de</strong>.<br />

- Obriga<strong>do</strong>, és muito atenciosa.<br />

Eles continuaram a conversar até<br />

que Maria Pan<strong>do</strong>rca perguntou:<br />

- Queres vir comigo, visitar o sapo real?<br />

- Sim! Ele é muito simpático.<br />

Eles começaram a caminhar em direcção ao palácio <strong>do</strong> sapo<br />

real, mas <strong>de</strong> repente, Maria Pan<strong>do</strong>rca <strong>de</strong>smaiou, pois estava<br />

muito cansada. O esquilo <strong>de</strong>itou-a à sombra <strong>de</strong> uma árvore e<br />

aproveitou para comer mais um bocadinho.<br />

Enquanto <strong>do</strong>rmia, Maria Pan<strong>do</strong>rca teve outro sonho,<br />

mas neste sonho o rapaz estava tão <strong>do</strong>ente que nem conseguia<br />

falar.<br />

Enquanto isto, o rapaz estava na sua cama cada vez<br />

pior, sem parar <strong>de</strong> pensar naquela rapariga misteriosa.<br />

A Maria Pan<strong>do</strong>rca quan<strong>do</strong> acor<strong>do</strong>u, estava transpirada e o esquilo<br />

olhou para ela admira<strong>do</strong>, pois não estava assim tanto calor.<br />

Ela tentou levantar-se mas não conseguia, algo pesa<strong>do</strong><br />

tinha-lhe caí<strong>do</strong> nas pernas. Olhou para as pernas e não viu<br />

nada, tentou apoiar as mãos nas pernas mas estas ficavam<br />

suspensas no ar. Foi então que o esquilo exclamou:<br />

- É um ser invisível! É inacreditável!<br />

- Mas como o conseguimos ver?<br />

- Espera. Primeiro fazemos uma fogueira e <strong>de</strong>pois <strong>de</strong>itamos-lhes<br />

as cinzas para cima.<br />

E assim foi, fizeram a fogueira e esperaram que se formassem<br />

cinzas. Quan<strong>do</strong> estas feitas, <strong>de</strong>itaram-nas para cima <strong>de</strong><br />

on<strong>de</strong> parecia estar o corpo <strong>de</strong>sconheci<strong>do</strong>. Quan<strong>do</strong> terminaram,<br />

pu<strong>de</strong>ram verificar que o que se encontrava em cima das<br />

pernas <strong>de</strong> Maria Pan<strong>do</strong>rca era um cãozinho. Decidiram leválo,<br />

por isso pegaram nele e continuaram a caminhada. Quan<strong>do</strong><br />

chegaram ao lago, o cãozinho acor<strong>do</strong>u e começou a ladrar,<br />

mas subitamente conseguiram acalma-lo. Olharam para<br />

a água, mas não viram nenhum barco. Nesse momento emergiu<br />

à superfície uma figura gigantesca, feia e <strong>de</strong> meter me<strong>do</strong>.<br />

Essa horrível criatura perguntou:<br />

- Quem está ai?<br />

- Sou eu, a Maria Pan<strong>do</strong>rca. Deixa-nos passar.<br />

- Não. Só se respon<strong>de</strong>res correctamente a uma pergunta que<br />

te vou fazer.<br />

- Está bem. – concor<strong>do</strong>u a Maria Pan<strong>do</strong>rca.<br />

- Qual é a coisa mais gigantesca, mais feia e que mete mais<br />

me<strong>do</strong> <strong>do</strong> que eu?<br />

Os três olharam-se admira<strong>do</strong>s. Quem seria?????<br />

Até que o esquilo arriscou:<br />

- A morte.<br />

- NÃO!!! – disse o monstro com clareza.<br />

Os três começaram a pensar, a pensar, a pensar, até que o<br />

cãozinho se lembrou:<br />

- A tua mãe.<br />

Os outros <strong>do</strong>is, olharam-se admira<strong>do</strong>s. Seria aquela a resposta?<br />

Era o que iam ver <strong>de</strong> seguida, pois o monstro exclamou:<br />

SIM!!!!!! – disse ele admira<strong>do</strong>.<br />

A Maria Pan<strong>do</strong>rca e o esquilo trocaram olhares. Afinal trazerem<br />

o cãozinho tinha si<strong>do</strong> uma óptima i<strong>de</strong>ia.<br />

Nesse momento, o monstro assobiou e apareceram á<br />

superfície três magníficos golfinhos.<br />

Do outro la<strong>do</strong> <strong>do</strong> mun<strong>do</strong>, o rapaz estava cada vez mais<br />

<strong>do</strong>ente e a sua mãe preocupada.<br />

Os três atravessaram o lago em cima <strong>do</strong>s golfinhos até


1º Ciclo <strong>do</strong> Ensino Básico<br />

à outra margem. Quan<strong>do</strong> lá chegaram <strong>de</strong>pararam-se com um<br />

magnífico palácio. Entraram e viram o sapo real senta<strong>do</strong> no<br />

seu trono. Contaram-lhe tu<strong>do</strong> e o sapo real <strong>de</strong>pois <strong>de</strong> ouvir tu<strong>do</strong><br />

com atenção exclamou:<br />

- Entrega-lhe esta flor! – disse ele erguen<strong>do</strong> uma flor. – Mas<br />

primeiro, escreve num papel, que és tu aquela rapariga por<br />

qual ele se apaixonou e enrola esse papel à flor. Leva estas<br />

botas, chegarás lá mais <strong>de</strong>pressa.<br />

Maria Pan<strong>do</strong>rca calçou as botas e começou a caminhada,<br />

mas como as botas eram mágicas, os três amigos chegaram<br />

lá mais <strong>de</strong>pressa.<br />

Quan<strong>do</strong> lá chegaram ela entrou e foi em direcção ao<br />

quarto on<strong>de</strong> estava o rapaz. Entrou e entregou-lhe a flor. Segun<strong>do</strong>s<br />

<strong>de</strong>pois, o rapaz estava <strong>de</strong> pé a pedir-lhe em casamento.<br />

Ela aceitou.<br />

Para o casamento, convi<strong>do</strong>u todas aquelas pessoas que a aju-<br />

O velho e os pássaros<br />

Passou-se há muitos anos<br />

Esta história que vou contar,<br />

Numa terra chamada Pedrinha <strong>do</strong> Sol,<br />

Uma terra <strong>de</strong> encantar.<br />

Lá vivia um velho po<strong>de</strong>roso<br />

Num palácio <strong>de</strong> pasmar,<br />

Bem perto morava o povo generoso<br />

Que ele gostava <strong>de</strong> escravizar.<br />

O velho <strong>de</strong>saparecia,<br />

Deixava tu<strong>do</strong>, ia viajar,<br />

O povo merecia<br />

Que ele os viesse ajudar.<br />

O Outono não tar<strong>do</strong>u em chegar<br />

E com ele as sementeiras,<br />

O povo, as terras começou a amanhar.<br />

Estrumou, lavrou e as sementes<br />

espalhou,<br />

Para conseguir uma belas eiras.<br />

Partiram para os bosques <strong>de</strong> seguida<br />

Pois a lenha não podia faltar,<br />

O Outono estava <strong>de</strong> saída,<br />

E o Inverno a chegar.<br />

Enquanto no Inverno passavam noitadas<br />

Eles <strong>de</strong>sejavam que as sementes<br />

germinassem,<br />

Crescessem e se multiplicassem<br />

Para darem lindas espigas <strong>do</strong>iradas.<br />

O Outono passou, o Inverno e a<br />

Primavera<br />

E logo a seguir chegou o Verão,<br />

Com ele estranhos bichos<br />

Vieram trazer a <strong>de</strong>struição.<br />

Eram gran<strong>de</strong>s e horríveis<br />

Com gran<strong>de</strong>s orelhas, vinham aos<br />

milhares<br />

Formavam nuvens terríveis<br />

Que voavam pelos ares.<br />

Estavam lindas as searas <strong>do</strong>iradas<br />

Que logo foram <strong>de</strong>struídas<br />

Pelas criaturas <strong>de</strong>svairadas<br />

Que aos camponeses <strong>de</strong>struíram as<br />

vidas.<br />

Foi gran<strong>de</strong> a labuta,<br />

Foi muito o suor <strong>de</strong>rrama<strong>do</strong>,<br />

E o povo esfomea<strong>do</strong><br />

Voltou a começar a luta.<br />

Viram a sua vida <strong>de</strong>sfeita<br />

Temen<strong>do</strong> nada colher, nada comer,<br />

Pediram ao velho para os socorrer<br />

Tentan<strong>do</strong> salvar a colheita.<br />

O velho senhor<br />

Foi muito pouco amável e generoso,<br />

Nada fez em seu favor,<br />

Pois este velho era impetuoso.<br />

O velho impaciente e chatea<strong>do</strong><br />

Quis livrar-se <strong>do</strong>s camponeses,<br />

Era triste o seu fa<strong>do</strong><br />

Sem ajuda durante meses.<br />

Os dias foram passan<strong>do</strong>,<br />

Os camponeses entristecen<strong>do</strong>,<br />

Os bichos o campo <strong>de</strong>vastan<strong>do</strong><br />

E o velho não os receben<strong>do</strong>.<br />

Numa manhã quente <strong>de</strong> Agosto,<br />

Apareceram no céu vistosas criaturas,<br />

Que <strong>de</strong>sceram com to<strong>do</strong> o gosto<br />

Por cima das culturas.<br />

Com a sua ajuda preciosa<br />

A seara começou a crescer e a<br />

amadurecer,<br />

Os camponeses olharam-na graciosa<br />

E começaram-na a recolher.<br />

Havia muita palha e grão<br />

Par o povo sustentar<br />

Vieram <strong>de</strong> novo os pássaros,<br />

As crianças começaram a cantar.<br />

daram quan<strong>do</strong> ela mais precisou e que se tornaram suas amigas:<br />

a Joaninha e a avó, o senhor das cavernas, a fada, o esquilo,<br />

o cãozinho e o sapo real.<br />

Durante o casamento, apareceu o Fantasma da Morte<br />

segui<strong>do</strong> pela fada que exclamou:<br />

- Desculpem o atraso. – e dizen<strong>do</strong> isto, <strong>de</strong>struiu o Fantasma<br />

da Morte, para gran<strong>de</strong> satisfação <strong>de</strong> to<strong>do</strong>s.<br />

To<strong>do</strong>s se riram e o casamento continuou.<br />

E viveram felizes para sempre com a sua filha Clarinha.<br />

Ricar<strong>do</strong> Manuel Rocha Paulos, 4º ano, turma 6<br />

Num <strong>do</strong>mingo <strong>de</strong> muito sol<br />

O povo se começou a juntar<br />

Lá na al<strong>de</strong>ia <strong>de</strong> Pedrinha <strong>do</strong> Sol<br />

Iam to<strong>do</strong>s comemorar.<br />

Construíram um lin<strong>do</strong> passarinho<br />

Com forquilhas <strong>de</strong> cabo compri<strong>do</strong>,<br />

Um enorme monte <strong>de</strong> palha<br />

Com os panos ficou colori<strong>do</strong>.<br />

Estava já a anoitecer<br />

Quan<strong>do</strong> ouviram relinchar,<br />

Era o velho no seu cavalo a aparecer,<br />

Estava furioso, quase a rebentar.<br />

O velho impetuoso<br />

Estava muito zanga<strong>do</strong>.<br />

Como era conflituoso<br />

Não tinha si<strong>do</strong> convida<strong>do</strong>.<br />

Logo se levantou um velho camponês<br />

Pronto para o convidar<br />

Mas o velho na sua altivez<br />

Desapareceu sem parar.<br />

O velho enraiveci<strong>do</strong> e encoleriza<strong>do</strong><br />

Tinha o peito num turbilhão.<br />

Ei-lo pela calada da noite chega<strong>do</strong><br />

Espalhan<strong>do</strong> a <strong>de</strong>struição.<br />

Ao pássaro fogo ateou,<br />

Ar<strong>de</strong>u toda a eira.<br />

Que feia lição<br />

A <strong>de</strong>ste velho sem eira nem beira!<br />

O povo aflito acorreu<br />

Com o cheiro a queima<strong>do</strong>,<br />

Também o palácio <strong>do</strong> velho ar<strong>de</strong>u<br />

Sem este ser ajuda<strong>do</strong>.<br />

André Miguel Macha<strong>do</strong> Curralo<br />

4ºano turma 6


Equipa <strong>de</strong> Saú<strong>de</strong> Escolar<br />

Este ano, pela primeira vez, <strong>de</strong>correu a I Semana da Saú<strong>de</strong>.<br />

Dinamizada pela equipa <strong>de</strong> Saú<strong>de</strong> Escolar, da qual fazem parte vários<br />

profissionais (Enfermeira, Psicóloga, Nutricionista, Técnica <strong>de</strong><br />

Saú<strong>de</strong> Ambiental, Assistente Social e Estomatologista), esta tem como<br />

objectivo primordial favorecer o <strong>de</strong>senvolvimento <strong>de</strong> activida<strong>de</strong>s<br />

que potenciem e <strong>de</strong>senvolvam as capacida<strong>de</strong>s <strong>do</strong>s elementos pertencentes<br />

à comunida<strong>de</strong> escolar, que são alunos, professores, funcionários<br />

e encarrega<strong>do</strong>s <strong>de</strong> educação. Procura-se, através <strong>de</strong> um<br />

sentimento <strong>de</strong> partilha <strong>de</strong> aprendizagens e troca <strong>de</strong> experiências,<br />

que a comunida<strong>de</strong> escolar cresça e se <strong>de</strong>senvolva, sempre no senti<strong>do</strong><br />

da a<strong>do</strong>pção <strong>de</strong> estilos <strong>de</strong> vida e comportamentos saudáveis. Assim,<br />

esta iniciativa surgiu como uma forma <strong>de</strong> tornar visível para<br />

toda a comunida<strong>de</strong> escolar o trabalho <strong>de</strong>senvolvi<strong>do</strong> ao longo <strong>do</strong> ano<br />

lectivo com os vários elementos da escola. Cada dia <strong>de</strong>sta semana<br />

procurou abordar temáticas diversas, sempre <strong>de</strong> uma forma dinâmica<br />

e activa. O dia <strong>do</strong> Ambiente e Saú<strong>de</strong> Pública <strong>de</strong>correu<br />

no primeiro dia da semana da saú<strong>de</strong>, dia 10<br />

<strong>de</strong> Março on<strong>de</strong>, para além das diversas activida<strong>de</strong>s<br />

<strong>de</strong>senvolvidas, esteve à disposição <strong>do</strong>s alunos uma<br />

sucessão <strong>de</strong> informação inerente à temática <strong>do</strong> Ambiente,<br />

nomeadamente cartazes sobre o efeito <strong>de</strong> estufa,<br />

as chuvas ácidas e a triagem a<strong>de</strong>quada <strong>de</strong><br />

resíduos sóli<strong>do</strong>s e uma série <strong>de</strong> panfletos sobre alguns<br />

cuida<strong>do</strong>s a ter na preservação <strong>do</strong> ambiente. Ainda como complemento<br />

<strong>de</strong>sta informação, passou também em todas as televisões<br />

das salas <strong>de</strong> convívio <strong>de</strong> <strong>do</strong>centes e alunos, algumas previsões negativas<br />

sobre o futuro <strong>do</strong> nosso planeta, que suce<strong>de</strong>rão a curto/médio<br />

prazo se o Homem menosprezar a preservação da nossa casa –<br />

A TERRA. Durante a manha <strong>de</strong>ste dia <strong>de</strong>correu, na Escola Secundária,<br />

um <strong>de</strong>sfile <strong>de</strong> moda, on<strong>de</strong> os alunos reciclaram peças <strong>de</strong> vestuário<br />

estragadas transforman<strong>do</strong>-as em novas peças <strong>de</strong> roupa. À tar<strong>de</strong><br />

dinamizou-se uma sessão <strong>de</strong> cinema intitulada “Uma verda<strong>de</strong> Inconveniente”<br />

on<strong>de</strong> o interlocutor Al Gore apresenta um <strong>do</strong>cumentário<br />

que alerta para o aquecimento global. Na EB 2,3 <strong>de</strong>correram também<br />

algumas activida<strong>de</strong>s, entre as quais se <strong>de</strong>stacaram: os jogos<br />

<strong>de</strong> triagem <strong>de</strong> resíduos, reutilização <strong>de</strong> latas <strong>de</strong> salsichas, construção<br />

<strong>de</strong> um sinal <strong>de</strong> proibição <strong>de</strong> fumar com latas <strong>de</strong> bebidas e a sessão<br />

<strong>de</strong> trabalho intitulada “Vamos reciclar <strong>de</strong> papel”.<br />

O 2º dia foi, <strong>de</strong>dica<strong>do</strong> ao Bullying e Violência <strong>de</strong> pares. Da<strong>do</strong> que assistimos<br />

diariamente com maior frequência, a episódios <strong>de</strong> agressivida<strong>de</strong><br />

entre os alunos. Estu<strong>do</strong>s recentes sugerem que, pelo menos,<br />

5% das crianças apresentam <strong>de</strong>sor<strong>de</strong>ns <strong>de</strong> comportamento relacionadas<br />

com a agressivida<strong>de</strong>. A investigação mostra também<br />

que os comportamentos agressivos nas crianças<br />

predizem o risco <strong>de</strong> envolvimento em <strong>de</strong>linquência,<br />

abuso <strong>de</strong> substâncias, aban<strong>do</strong>no escolar, parentalida<strong>de</strong><br />

precoce e <strong>de</strong>pressão. Torna-se por isso extremamente<br />

importante prevenir a violência nas crianças e<br />

a<strong>do</strong>lescentes e ajudá-los a promover as competências<br />

necessárias para criarem envolvimentos seguros e a<br />

tornarem-se adultos saudáveis. Assim, a equipa <strong>de</strong><br />

Saú<strong>de</strong> Escolar, através <strong>de</strong> um trabalho activo com uma<br />

turma <strong>de</strong> 7º ano a equipa <strong>de</strong>senvolveu neste dia activida<strong>de</strong>s<br />

diversas das quais se salientam, a distribuição<br />

<strong>de</strong> pulseiras e cartões com mensagens anti-bullying,<br />

palestras sobre a temática, on<strong>de</strong> se abor<strong>do</strong>u ainda o tema<br />

da violência entre géneros, sinalização das zonas<br />

críticas da escola on<strong>de</strong> mais ocorre o bullying, cartazes,<br />

ví<strong>de</strong>os <strong>de</strong> sensibilização para alunos e professores, etc. Ten<strong>do</strong><br />

em conta que os padrões <strong>de</strong> comportamento agressivos são estáveis<br />

e preditivos <strong>de</strong> uma ampla varieda<strong>de</strong> <strong>de</strong> dificulda<strong>de</strong>s sociais e<br />

emocionais na etapa adulta a equipa <strong>de</strong> Saú<strong>de</strong> Escolar apostou,<br />

através da criação <strong>de</strong> um projecto para 3 anos, na prevenção <strong>de</strong><br />

condutas agressivas e na promoção <strong>de</strong> comportamentos eficazes<br />

perante situações <strong>de</strong> violência, seja ela bullying ou não.<br />

Dia 12 <strong>de</strong> Março, o tema escolhi<strong>do</strong> foi a Alimentação. Felizmente,<br />

já to<strong>do</strong>s sabemos que este é um <strong>do</strong>s factores mais <strong>de</strong>cisivos<br />

na nossa saú<strong>de</strong> e parece que os mais jovens começam também a<br />

preocupar-se com isso! O dia foi marca<strong>do</strong> por duas exposições interactivas<br />

e que focaram aspectos importantes <strong>de</strong> uma Alimentação<br />

Saudável. Para os 5º e 6º anos, organizou-se a exposição “Conhecer<br />

o que Comemos” em que se abor<strong>do</strong>u a rotulagem nutricional.<br />

Explicou-se, através <strong>de</strong> uma sequência <strong>de</strong> cartazes, o que são os<br />

rótulos alimentares, para que servem e quais as informações que<br />

nunca se <strong>de</strong>vem <strong>de</strong>ixar escapar. Chamou-se também a atenção pa-<br />

ra as publicida<strong>de</strong>s que po<strong>de</strong>m ser enganosas. Numa mesa, estiveram<br />

disponíveis várias embalagens <strong>de</strong> produtos alimentares para<br />

que to<strong>do</strong>s pu<strong>de</strong>ssem verificar o que lhes era mostra<strong>do</strong> nos cartazes<br />

e para que, apren<strong>de</strong>n<strong>do</strong> a comparar rótulos <strong>de</strong> produtos semelhantes,<br />

se apren<strong>de</strong>sse também a escolher a opção mais saudável.<br />

Para os alunos <strong>do</strong> secundário, esteve patente a exposição<br />

“Eu Primeiro”. Esta foi <strong>de</strong>dicada a um assunto mais <strong>de</strong>lica<strong>do</strong>, os<br />

Distúrbios <strong>do</strong> Comportamento Alimentar. Através <strong>de</strong> manequins <strong>de</strong><br />

ma<strong>de</strong>ira vesti<strong>do</strong>s a rigor e <strong>de</strong> cartazes, fez-se a chamada <strong>de</strong> atenção<br />

para o facto <strong>de</strong> o fascínio e encantamento da moda, da televisão,<br />

<strong>do</strong> cinema, da publicida<strong>de</strong>, enfim, <strong>do</strong>s mo<strong>de</strong>los e í<strong>do</strong>los terem,<br />

muitas vezes, nos basti<strong>do</strong>res, um la<strong>do</strong> obscuro liga<strong>do</strong> à <strong>do</strong>ença por<br />

comportamentos alimentares obsessivos! E para fazer um apelo à<br />

auto-estima, lembran<strong>do</strong> que o nosso corpo é para ser cuida<strong>do</strong> e<br />

ama<strong>do</strong> tal qual é, pedimos que <strong>de</strong>ixassem por escrito<br />

a parte <strong>do</strong> corpo <strong>de</strong> que mais gostavam! Na mesma<br />

exposição, fez-se também o alerta para o perigo das<br />

chamadas “dietas loucas” com alguns exemplos nos<br />

quais e pediu aos jovens para <strong>de</strong>tectarem os principais<br />

erros!<br />

Como é óbvio, não po<strong>de</strong>ríamos apenas ter fica<strong>do</strong> pela<br />

teoria! Pôs-se em prática uma ementa para um lanche<br />

saudável a meio da manhã, que esteve<br />

disponível nos bares <strong>de</strong> ambos os pólos com várias alternativas,<br />

sempre visan<strong>do</strong> o conjunto lacticínios + cereais integrais + fruta,<br />

que constitui a composição equilibrada para os pequenos lanches<br />

que se <strong>de</strong>vem fazer ao longo <strong>do</strong> dia. E como uma boa alimentação<br />

anda la<strong>do</strong> a la<strong>do</strong> com a prática saudável <strong>de</strong> activida<strong>de</strong> física, organizou-se<br />

uma gincana <strong>de</strong> jogos – saltar à corda, correr, encestar uma<br />

bola e “tiro ao refrigerante”.<br />

O quarto dia foi <strong>de</strong>dica<strong>do</strong> aos consumos nocivos, dada a elevada<br />

prevalência <strong>de</strong> consumo <strong>de</strong> substâncias psicoactivas nos a<strong>do</strong>lescentes<br />

e a alteração nos padrões <strong>de</strong> consumo que constituem<br />

uma ameaça à sua saú<strong>de</strong>, bem-estar e qualida<strong>de</strong> <strong>de</strong> vida. A equipa<br />

<strong>de</strong> Saú<strong>de</strong> escolar preten<strong>de</strong>u contribuir para a compreensão <strong>do</strong> problema,<br />

proporcionan<strong>do</strong> informações a respeito <strong>do</strong> consumo <strong>de</strong><br />

substâncias psicoactivas. Foram diversas as activida<strong>de</strong>s ao longo<br />

<strong>do</strong> dia, nomeadamente a criação <strong>de</strong> um logótipo anti-tabaco, coloca<strong>do</strong><br />

junto ao portão <strong>de</strong> entrada e a <strong>de</strong>coração da escola com cartazes<br />

alusivos ao tema <strong>do</strong> tabagismo. Nas tv’s da sala <strong>de</strong> convívio e<br />

da sala <strong>do</strong>s professores passaram ao longo <strong>do</strong> dia apresentações e<br />

spots alusivos ao tema <strong>do</strong>s consumos nocivos (álcool, drogas e tabaco).<br />

No painel da saú<strong>de</strong> escolar foram afixa<strong>do</strong>s cartazes<br />

sobre os diferentes tipos <strong>de</strong> drogas e quais os seus<br />

efeitos e riscos para a saú<strong>de</strong>. Neste dia houve ainda a<br />

possibilida<strong>de</strong> <strong>de</strong> professores e funcionários fuma<strong>do</strong>res<br />

realizarem espirometrias, que ficaram a cargo <strong>do</strong> cardiopneumologista<br />

<strong>de</strong>ste Centro <strong>de</strong> Saú<strong>de</strong>.<br />

No último dia a Equipa reabriu o GAJ. O mesmo tinha<br />

si<strong>do</strong> cria<strong>do</strong> em Fevereiro <strong>de</strong> 2007, com o intuito <strong>de</strong><br />

respon<strong>de</strong>r às necessida<strong>de</strong>s da comunida<strong>de</strong> escolar, em<br />

particular <strong>do</strong>s nossos a<strong>do</strong>lescentes e jovens. É importante<br />

que o a<strong>do</strong>lescente encontre uma resposta válida<br />

às suas dúvidas, uma explicação para as suas mudanças<br />

corporais e emocionais, num local <strong>de</strong> escuta activa<br />

e <strong>de</strong> diálogo, com pon<strong>de</strong>ração, serenida<strong>de</strong> e conhecimento,<br />

sem recriminações e respeitan<strong>do</strong> os valores individuais.<br />

Assim o GAJ reabriu com o espaço<br />

remo<strong>de</strong>la<strong>do</strong>, a funcionar na sala 20 as terças das 13h às 15h. Cada<br />

semana tem um profissional diferente disponível (enfermeira, nutricionista<br />

e psicóloga), o plano com os dias em que cada uma lá se encontra;<br />

encontran<strong>do</strong>-se afixa<strong>do</strong> junto da entrada <strong>do</strong> GAJ. Ficaram<br />

ainda disponíveis os contactos através <strong>do</strong>s quais a equipa po<strong>de</strong> ser<br />

contactada, para questões, dúvidas e sugestões através <strong>do</strong> e-mail<br />

teuespaço@gmail.com ou o blog http://teuespaço.blogspot.com/ .<br />

O senti<strong>do</strong> <strong>de</strong>sta equipa insere-se numa lógica <strong>de</strong> um trabalho multidisciplinar,<br />

activo e que pertence a to<strong>do</strong>s, que almeja o crescimento<br />

pessoal <strong>de</strong> cada um <strong>de</strong> nós, <strong>de</strong>senvolven<strong>do</strong>, <strong>de</strong>ste mo<strong>do</strong>, um “programa<br />

<strong>de</strong> to<strong>do</strong>s… e para to<strong>do</strong>s”.<br />

A equipa <strong>de</strong> Saú<strong>de</strong> Escolar


Clube Europeu<br />

O Clube Europeu está <strong>de</strong> Parabéns….!!!!!<br />

Este ano lectivo, o Clube Europeu está <strong>de</strong> parabéns, pois<br />

conta com 35 alunos inscritos e muitos outros que colaboram pontualmente.<br />

Des<strong>de</strong> que foi cria<strong>do</strong> em 2005, tem vin<strong>do</strong> a expandir-se<br />

em várias frentes:<br />

- Crescente número <strong>de</strong> alunos,<br />

- Participação em activida<strong>de</strong>s constantes no plano anual <strong>de</strong> activida<strong>de</strong>s,<br />

- Colaboração com outros clubes escolares (Clube <strong>do</strong>s Cavaquinhos),<br />

- Intercâmbio com outros clubes europeus da região,<br />

- E muito mais está para acontecer!!!!!!!<br />

Activida<strong>de</strong>s <strong>de</strong>senvolvidas:<br />

- Dia Mundial da Alimentação (16 <strong>de</strong> Outubro): Um grupo <strong>de</strong> alunos<br />

fez um registo <strong>do</strong>s possíveis casos <strong>de</strong> excesso <strong>de</strong> peso <strong>de</strong> elementos<br />

da comunida<strong>de</strong> escolar (alunos, professores, funcionários).<br />

Foram distribuí<strong>do</strong>s panfletos informativos sobre uma dieta saudável.<br />

- Semana <strong>do</strong>s Direitos da Criança (19 a 23 <strong>de</strong> Novembro): Após<br />

uma produtiva pesquisa sobre os direitos da criança, os alunos criaram<br />

cartazes sugestivos sobre os direitos contempla<strong>do</strong>s na convenção.<br />

Essa exposição teve lugar ao la<strong>do</strong> da biblioteca em<br />

espaço próprio. Foi um trabalho muito gratificante uma vez que<br />

muitos directores <strong>de</strong> turma <strong>do</strong> <strong>Agrupamento</strong> aproveitaram as aulas<br />

<strong>de</strong> Formação Cívica para visitar a exposição e fazer uma reflexão<br />

com os alunos na sala <strong>de</strong> aula.<br />

Os comentários <strong>do</strong>s alunos foram bastante positivos <strong>de</strong><br />

acor<strong>do</strong> com os registos feitos num <strong>do</strong>cumento para o efeito. A exposição<br />

contou também com alguns cartazes sobre as violações<br />

aos direitos da criança. Assim os alunos tomaram consciência <strong>de</strong><br />

que ainda há em to<strong>do</strong> mun<strong>do</strong> um incumprimento da convenção.<br />

- Criação <strong>do</strong> Hino <strong>do</strong> Clube Europeu (Dezembro <strong>de</strong> 2007): foi cria<strong>do</strong><br />

finalmente o hino <strong>do</strong> Clube. Com a preciosa colaboração <strong>do</strong> Clube<br />

<strong>do</strong>s Cavaquinhos, será apresenta<strong>do</strong> no dia 9 <strong>de</strong> Maio <strong>de</strong> 2008 –<br />

Dia da Europa. Nesse dia também houve sessão <strong>de</strong> karaoke com<br />

músicas inglesas. Foi um sucesso.<br />

- Lanche Europeu/<strong>do</strong>s Reis (9 <strong>de</strong> Janeiro <strong>de</strong> 2008): Após a confecção<br />

<strong>de</strong> algumas iguarias europeias, os alunos partilharam <strong>do</strong>ces típicos<br />

“<strong>do</strong>s Reis” <strong>do</strong>s seguintes países: França, Itália, Espanha e<br />

Inglaterra. Foi uma tar<strong>de</strong> <strong>de</strong> muito convívio entre alunos <strong>do</strong> clube,<br />

mas também entre alguns professores que participaram entusiasticamente<br />

nesta prova <strong>de</strong> <strong>do</strong>ces europeus. Foi mais uma oportunida<strong>de</strong><br />

<strong>de</strong> partilha e conhecimento mútuo que o Clube europeu<br />

proporcionou na escola.<br />

Estes momentos <strong>de</strong> convívio permitem atrair alunos à escola<br />

e oferecer-lhes activida<strong>de</strong>s úteis e criativas <strong>de</strong> forma a combater<br />

o aban<strong>do</strong>no escolar. A escola é também diversão.<br />

- Festa da “Chan<strong>de</strong>leur” (Fevereiro <strong>de</strong> 2008): durante a época <strong>do</strong><br />

Carnaval, os franceses gostam <strong>de</strong> comer crepes, uma receita francesa<br />

muito apreciada pelo mun<strong>do</strong> fora. Numa bela quarta-feira <strong>do</strong><br />

mês <strong>de</strong> Fevereiro, os alunos juntaram-se no refeitório da escola e<br />

<strong>de</strong>liciaram-se com os crepes confecciona<strong>do</strong>s por alguns <strong>do</strong>s presentes.<br />

Foi um verda<strong>de</strong>iro manjar <strong>do</strong>s <strong>de</strong>uses.<br />

- Primavera da Europa 2008: o Clube Europeu está inscrito nas comemorações<br />

da Primavera da Europa, acção promovida pela Comissão<br />

Europeia. A Primavera da Europa é um evento anual que<br />

encoraja as escolas a reservarem um ou mais dias <strong>do</strong>s seus calendários<br />

para organizarem eventos centra<strong>do</strong>s em torno <strong>do</strong> <strong>de</strong>bate, interacção<br />

e reflexão sobre temas Europeus. No presente ano, o<br />

tema em <strong>de</strong>bate intitula-se “Aproximar as culturas através <strong>do</strong> diálogo”<br />

e o evento <strong>de</strong>correrá no perío<strong>do</strong> 25 <strong>de</strong> Março a 30 <strong>de</strong> Junho <strong>de</strong><br />

2008.A Primavera da Europa constitui uma oportunida<strong>de</strong> para os jovens<br />

exprimirem as suas opiniões e para se fazerem ouvir em toda<br />

a Europa. Na nossa escola realizar-se-ão várias activida<strong>de</strong>s que<br />

culminarão com a Semana da Europa <strong>de</strong> 5 a 9 <strong>de</strong> Maio.<br />

prof. Beatriz Seixas<br />

Actores da peça <strong>de</strong> teatro “ O rapto da Princesa<br />

Lanche Europeu no dia <strong>de</strong> Reis<br />

Ensaio <strong>do</strong> Hino <strong>do</strong> Clube Europeu<br />

Os crepes fizeram furor<br />

Os membros <strong>do</strong> Clube Europeu


Clube Europeu<br />

A Semana da Europa na escola<br />

Sob o símbolo <strong>do</strong> diálogo intercultural entre “as<br />

gentes europeias”, vale a pena relembrar a importância<br />

da celebração <strong>do</strong> dia 9 <strong>de</strong> Maio como o Dia da Europa.<br />

Ao longo da semana <strong>de</strong> 5 a 9 <strong>de</strong> Maio, foram muitas as<br />

activida<strong>de</strong>s <strong>de</strong>senvolvidas pelo Clube Europeu:<br />

- Exposição na Biblioteca cujo tema era “ A Europa em<br />

imagens”;<br />

- Prova <strong>de</strong> <strong>do</strong>çaria francesa e inglesa (turma <strong>do</strong>7ºD);<br />

- A Europa à mesa: ementas alusivas a cinco países da<br />

União Europeia;<br />

- Dia da Europa – 9 <strong>de</strong> Maio:<br />

- Peça <strong>de</strong> teatro “ O rapto da Princesa Europa”<br />

- Apresentação oficial <strong>do</strong> hino <strong>do</strong> clube Europeu,<br />

- Actuação <strong>do</strong> Clube <strong>do</strong>s Cavaquinhos com músicas tradicionais<br />

europeias.<br />

A semana terminou em beleza, pois celebrou-se o<br />

dia da Europa com um espectáculo inesquecível no centro<br />

cultural <strong>de</strong> Mace<strong>do</strong> <strong>de</strong> Cavaleiros. Alunos, professores<br />

e pais assistiram à apresentação oficial <strong>do</strong> hino <strong>do</strong> Clube<br />

Europeu canta<strong>do</strong> pelos alunos da turma 6º…. e alunos <strong>do</strong><br />

Clube.<br />

Seguiu-se o momento mais aguarda<strong>do</strong> da semana,<br />

a peça <strong>de</strong> teatro “ O rapto da Princesa Europa” adaptada<br />

<strong>de</strong> uma lenda grega e interpretada pelos alunos da 7ºF<br />

(trabalho da disciplina <strong>de</strong> Área-projecto). To<strong>do</strong>s assistiram<br />

com gran<strong>de</strong> entusiasmo e participaram activamente nesta<br />

bela homenagem à Europa.<br />

prof. Beatriz Seixas<br />

Curso EFA<br />

Turma <strong>do</strong> curso EFA conclui formação<br />

“Em qualquer aventura, O que importa é partir, não é chegar”<br />

Miguel Torga<br />

Chegou ao fim, no dia 5 <strong>de</strong> Abril, o primeiro Curso <strong>de</strong><br />

Educação e Formação <strong>de</strong> Adultos <strong>do</strong> 3º ciclo realiza<strong>do</strong> nesta<br />

escola. Os catorze forman<strong>do</strong>s <strong>do</strong> curso EFA caminharam até à<br />

al<strong>de</strong>ia da Amen<strong>do</strong>eira on<strong>de</strong> os esperava a celebração <strong>de</strong> uma<br />

missa <strong>de</strong> Acção <strong>de</strong> Graças e um almoço para retemperar energias.<br />

Estiveram presentes neste convívio o Presi<strong>de</strong>nte <strong>do</strong><br />

Conselho Executivo <strong>do</strong> <strong>Agrupamento</strong> <strong>Vertical</strong> <strong>de</strong> <strong>Escolas</strong> e o<br />

Presi<strong>de</strong>nte da Câmara <strong>de</strong> Mace<strong>do</strong> <strong>de</strong> Cavaleiros entre familiares e<br />

amigos <strong>do</strong>s forman<strong>do</strong>s. Dos discursos proferi<strong>do</strong>s pelos presentes,<br />

concluiu-se ser necessário promover a formação e aprendizagem<br />

ao longo da vida, e em sintonia com este apelo os forman<strong>do</strong>s<br />

preparam-se agora para continuar o seu percurso académico.<br />

Assim se encerrou uma caminhada que durou <strong>do</strong>is anos e<br />

na qual alguns vacilaram em noites <strong>de</strong> transmontano inverno ou<br />

após um extenuante dia <strong>de</strong> trabalho, mas com <strong>de</strong>terminação,<br />

sacrifício e sobretu<strong>do</strong> muito boa disposição conseguiram levar o<br />

barco a bom porto.<br />

Em meu nome e no <strong>de</strong> to<strong>do</strong>s os forma<strong>do</strong>res, parabéns e boa sorte.<br />

Prof. Luís Duarte<br />

Venda <strong>de</strong> <strong>do</strong>çaria<br />

francesa e inglesa<br />

A Princesa Europa<br />

Grupo <strong>de</strong><br />

Cavaquinhos<br />

Forman<strong>do</strong>s <strong>do</strong> curso EFA que concluiram a formação<br />

Exposição <strong>de</strong> trabalhos e outras activida<strong>de</strong>s em http://efamace<strong>do</strong>.blogs.sapo.pt/; http://mace<strong>do</strong>agrupamento.forumeiro.com/;<br />

http://efamace<strong>do</strong>.com.sapo.pt/


Área disciplinar <strong>de</strong> Matemática<br />

Re<strong>de</strong>Mat<br />

O Projecto Matemática Ensino (PmatE) da Universida<strong>de</strong><br />

<strong>de</strong> Aveiro tem <strong>de</strong>senvolvi<strong>do</strong> <strong>de</strong>s<strong>de</strong>1990 uma Plataforma<br />

<strong>de</strong> Ensino Assisti<strong>do</strong> por computa<strong>do</strong>r, actualmente<br />

disponível apenas na Internet, abrangen<strong>do</strong> os vários<br />

graus <strong>de</strong> ensino.<br />

Os programas têm si<strong>do</strong> <strong>de</strong>senvolvi<strong>do</strong>s quer no mo<strong>do</strong><br />

competição, quer no mo<strong>do</strong> formativo (diagnóstico e treino).<br />

Estes programas são instrumentos <strong>de</strong> apoio à<br />

avaliação, à aprendizagem e ao ensino. Têm como objectivo<br />

básico e transversal o aumento ou a criação <strong>de</strong> gosto<br />

pela matemática.<br />

Neste senti<strong>do</strong>, a nossa escola participou em todas as vertentes<br />

<strong>do</strong>s programas, ten<strong>do</strong> si<strong>do</strong> o mo<strong>do</strong> <strong>de</strong> competição<br />

realiza<strong>do</strong> no dia 5 <strong>de</strong> Março, na Escola E.B. 2,3 Augusto<br />

Moreno – Bragança.<br />

Para além <strong>do</strong>s alunos <strong>do</strong> 3.º ciclo e Secundário, foi<br />

um prazer ver o entusiasmo que os mais novos (2.º ciclo)<br />

<strong>de</strong>monstraram, pois foi uma novida<strong>de</strong> para eles.<br />

Claro que o mais importante não é ganhar, mas nós, a par<br />

<strong>do</strong> ano passa<strong>do</strong>, conseguimos excelentes resulta<strong>do</strong>s, fican<strong>do</strong><br />

classifica<strong>do</strong>s nos primeiros lugares. Parabéns a to<strong>do</strong>s!<br />

prof. Cristina Silva<br />

Dia da Matemática<br />

No dia 9 <strong>de</strong> Abril foi comemora<strong>do</strong> com poupa e<br />

circunstância o dia da Matemática. Foi um dia diferente,<br />

on<strong>de</strong> não faltaram jogos, origami, experiências e quebracabeças<br />

para to<strong>do</strong>s.<br />

Foram entregues os prémios aos alunos que<br />

participaram e obtiveram os melhores resulta<strong>do</strong>s, <strong>de</strong>ntro<br />

das suas categorias, nas Olimpíadas da Matemática.<br />

As imagens falam por si:<br />

Origami e o cubo mágico<br />

Alunos <strong>do</strong> 2º ciclo que participaram pela1ª vez<br />

Entrega <strong>do</strong>s prémios das Olimpíadas da Matemática<br />

BragançaMat<br />

No passa<strong>do</strong> dia 10 <strong>de</strong> Maio a nossa escola foi a<br />

anfitriã <strong>do</strong> BragançaMat. Tratou-se <strong>do</strong> 12.º Encontro<br />

Regional <strong>de</strong> Professores <strong>de</strong> Matemática, e como tem si<strong>do</strong><br />

sempre o seu objectivo, preten<strong>de</strong>u-se constituir um espaço<br />

<strong>de</strong> discussão, reflexão, divulgação e <strong>de</strong>bate <strong>de</strong> i<strong>de</strong>ias e<br />

trabalhos no âmbito <strong>do</strong> ensino e da aprendizagem da<br />

Matemática.<br />

A sua organização contou com a colaboração <strong>de</strong><br />

professores <strong>de</strong> Matemática <strong>do</strong> <strong>Agrupamento</strong> <strong>Vertical</strong> <strong>de</strong><br />

<strong>Escolas</strong> <strong>de</strong> Mace<strong>do</strong> <strong>de</strong> Cavaleiros. O programa científico <strong>do</strong><br />

encontro foi constituí<strong>do</strong> por duas Conferências Plenárias e,<br />

ainda, Sessões Práticas e Comunicações.<br />

prof. Cristina Silva<br />

Um <strong>do</strong>s quebra-cabeças mais cobiça<strong>do</strong>! Participantes numa das sessões


Área disciplinar <strong>de</strong> Biologia<br />

Dia das Ciências Experimentais<br />

No dia treze <strong>de</strong> Março <strong>de</strong> 2008, o Departamento <strong>de</strong> Ciências<br />

Experimentais, organizou um conjunto <strong>de</strong> activida<strong>de</strong>s<br />

que <strong>de</strong>correram nos sectores da Biologia, da Física, no auditório<br />

e na sala <strong>de</strong> convívio, dan<strong>do</strong> a conhecer à comunida<strong>de</strong> escolar<br />

alguns aspectos <strong>do</strong> trabalho realiza<strong>do</strong> com os alunos ao<br />

longo <strong>do</strong> ano.<br />

Ao longo <strong>do</strong> dia, os alunos pu<strong>de</strong>ram participar nas seguintes<br />

activida<strong>de</strong>s:<br />

- Visita a exposições <strong>de</strong> trabalhos realiza<strong>do</strong>s pelos alunos em<br />

algumas aulas, no Clube Natura e Área <strong>de</strong> Projecto <strong>de</strong> 12º Ano;<br />

- Participação num ciclo <strong>de</strong> palestras, on<strong>de</strong> foram aborda<strong>do</strong>s temas<br />

<strong>de</strong> gran<strong>de</strong> actualida<strong>de</strong>, liga<strong>do</strong>s à temática ambiental e recursos<br />

geológicos, que tiveram como ora<strong>do</strong>res especialistas<br />

vin<strong>do</strong>s <strong>de</strong> Institutos e Universida<strong>de</strong>s portuguesas:<br />

“Projecto Ecofamílias” - Ora<strong>do</strong>r: Engenheiro Luís Fernan<strong>de</strong>s,<br />

Professor <strong>do</strong> IPB, em representação da QUERCUS;<br />

“Ecoclubes” - Ora<strong>do</strong>ra: Drª. Sónia Vieira, da Universida<strong>de</strong> Católica;<br />

“A Geologia <strong>do</strong> Nor<strong>de</strong>ste Transmontano (com particular incidência<br />

para a Geologia <strong>do</strong> monte <strong>de</strong> Morais) ” - Ora<strong>do</strong>r: Dr. Eurico<br />

Pereira, Técnico <strong>do</strong> INETI.<br />

- Participação em diversas experiências que <strong>de</strong>correram nos laboratórios<br />

<strong>de</strong> Biologia e <strong>de</strong> Física e Química;<br />

- Visita uma feira <strong>de</strong> rochas e minerais, on<strong>de</strong> foi possível admirar<br />

belíssimos exemplares (<strong>de</strong> rochas, minerais e fósseis) e adquirir<br />

algumas amostras e outros objectos, por um valor<br />

simbólico.<br />

Estas activida<strong>de</strong>s contaram com a participação activa<br />

<strong>de</strong> muitos alunos que <strong>de</strong>monstraram um gran<strong>de</strong> empenho e<br />

responsabilida<strong>de</strong> na realização das activida<strong>de</strong>s que lhes estavam<br />

<strong>de</strong>stinadas, explican<strong>do</strong> <strong>de</strong> forma simples e clara aos visitantes<br />

as experiências realizadas.<br />

O Departamento <strong>de</strong> Ciências Experimentais agra<strong>de</strong>ce a<br />

to<strong>do</strong>s os professores que acompanharam os seus alunos a estas<br />

activida<strong>de</strong>s e que contribuíram <strong>de</strong>sta forma para o êxito<br />

<strong>de</strong>sta iniciativa.<br />

Estufa Natura<br />

No ano lectivo <strong>de</strong> 2006/07, "nasceu", na nossa Escola,<br />

uma estufa pelas mãos <strong>de</strong> um grupo <strong>de</strong> alunos <strong>do</strong> 12ºB a, o<br />

Carlos, o Cláudio, a Dirce, o Fábio e o Tito. Este nascimento<br />

ocorreu no âmbito da disciplina <strong>de</strong> Área <strong>de</strong> Projecto. Os alunos<br />

propuseram-se a construir uma estufa para que a escola tivesse<br />

mais um recurso pedagógico alternativo. O “nascimento” da<br />

estufa não teria si<strong>do</strong> possível sem a ajuda preciosa <strong>do</strong> Sr. Agostinho.<br />

Durante este ano lectivo, no âmbito <strong>do</strong> Clube Natura,<br />

um grupo <strong>de</strong> alunos <strong>do</strong> 10ºF propôs-se estimular o "crescimento"<br />

da Estufa Natura. O Carlos, a Catarina, o Edgar, a Elisabete,<br />

a Julita, o Luís Ochoa e a Tânia são responsáveis pela<br />

dinâmica da estufa. Estes alunos construiram oito canteiros on<strong>de</strong><br />

plantaram/semearam gladíolos (<strong>do</strong> género Galdiolus), lírios<br />

(<strong>do</strong> género Lilium, alhos (Allium sativum), morangueiros (<strong>do</strong> género<br />

Fragaria), aboboreiras (Cucurbita), azevinho (Ilex aquifolium)<br />

e manjerico (Ocimum minimum L.). O material que<br />

reveste alguns canteiros foi retira<strong>do</strong> <strong>do</strong> lixo das obras que <strong>de</strong>correram<br />

na nossa Escola, nomeadamente restos <strong>de</strong> azulejos.<br />

A Ana Cláudia, a Celeste Lago, o Manuel Car<strong>do</strong>so, a Manuela<br />

Fernan<strong>de</strong>s e a Marisa Gonçalves, alunos <strong>do</strong> 12º A, utilizaram<br />

três canteiros da Estufa Natura para plantarem e<br />

estudarem algumas plantas aromáticas, nomeadamente a hortelã,<br />

cidreira, salsa,...<br />

Este trabalho foi realiza<strong>do</strong> no âmbito da disciplina <strong>de</strong><br />

Área <strong>de</strong> Projecto e tem como título "O Papel da Medicina Caseira<br />

nos Problemas Gástricos da População Transmontana".<br />

To<strong>do</strong>s os “habitantes” da Estufa estão a <strong>de</strong>senvolver-se<br />

muito bem, excepto o alho. Estão a preparar-se para tornar a<br />

inauguração da Estufa, a 5 <strong>de</strong> Junho, um sucesso.<br />

prof. Sandra Pinho<br />

Activida<strong>de</strong>s experimentais<br />

Simulação <strong>de</strong> um vulcão<br />

Feira <strong>de</strong> rochas e minerais<br />

Esplen<strong>do</strong>r na estufa


Área disciplinar <strong>de</strong> Biologia<br />

Projecto RIOS em Mace<strong>do</strong> <strong>de</strong> Cavaleiros<br />

A turma F <strong>do</strong> 10º ano, coor<strong>de</strong>na<strong>do</strong>s por mim e pela<br />

Professora Lília Braz, a<strong>de</strong>riu ao Projecto Rios “a<strong>do</strong>ptan<strong>do</strong>”<br />

500 metros <strong>do</strong> Rio Azibo. Esta “a<strong>do</strong>pção” tem como garn<strong>de</strong><br />

parceiro a Ecoteca <strong>de</strong> Mace<strong>do</strong> <strong>de</strong> Cavaleiros. O Projecto Rios,<br />

com origem na Catalunha e mais tar<strong>de</strong> na Galiza, foi lança<strong>do</strong><br />

em Portugal pela Associação Portuguesa <strong>de</strong> Educação<br />

Ambiental (ASPEA) e pela Associação <strong>de</strong> Professores <strong>de</strong> Geografia<br />

(APG). O Projecto Rios tem como principal objectivo<br />

concretizar um plano <strong>de</strong> a<strong>do</strong>pção <strong>de</strong> um troço <strong>de</strong> um rio ou<br />

<strong>de</strong> uma linha <strong>de</strong> água <strong>de</strong> menor dimensão. Neste Projecto é<br />

possível apren<strong>de</strong>r a valorizar a importância das linhas <strong>de</strong><br />

água e como tal a valorizar a água como recurso fundamental<br />

ao equilíbrio <strong>do</strong>s ecossistemas. Preten<strong>de</strong>-se ainda realizar<br />

um conjunto <strong>de</strong> activida<strong>de</strong>s experimentais <strong>de</strong> educação<br />

ambiental.<br />

Neste contexto, a turma propõe-se estudar a fauna, a<br />

flora, a geologia e a qualida<strong>de</strong> da água ao longo <strong>do</strong>s 500 metros<br />

“a<strong>do</strong>pta<strong>do</strong>s”. Estes 500 m localizam-se no concelho <strong>de</strong><br />

Mace<strong>do</strong> <strong>de</strong> Cavaleiros, mais propriamente na freguesia <strong>de</strong><br />

Vale da Porca.<br />

Para realizar este trabalho efectuaram-se pesquisas<br />

em diversas fontes bibliográficas, analisou-se e seleccionouse<br />

a informação obtida. Para tornar o nosso trabalho mais interessante<br />

e completo organizamos três saídas <strong>de</strong> campo.<br />

Duas <strong>de</strong>las já foram realizadas, a terceira irá <strong>de</strong>correr no dia<br />

13 <strong>de</strong> Junho.<br />

A primeira saída <strong>de</strong> campo <strong>de</strong>correu no dia 14 <strong>de</strong> Março <strong>de</strong><br />

2008 e teve como guia o Dr. Pedro Teiga – aluno <strong>de</strong> Doutoramento<br />

da Faculda<strong>de</strong> <strong>de</strong> Engenharia da Universida<strong>de</strong> <strong>do</strong> Porto,<br />

colabora<strong>do</strong>r <strong>do</strong> Grupo Água da LPN (Liga <strong>de</strong> Protecção<br />

para a Natureza). As professoras Luísa Félix e Manuela Torres<br />

foram elementos imprescindíveis nesta saga. A professora<br />

Eugénia Gonçalo, da Ecoteca, sempre presente e a sua<br />

colaboração foi essencial para o sucesso <strong>de</strong>sta saída.<br />

O dia estava solarengo, a vegetação a querer brotar,<br />

a boa disposição pairava, os passarinhos e as águas <strong>do</strong> Azibo<br />

criavam a música ambiente.<br />

Os alunos <strong>de</strong>scobriram que <strong>de</strong>vemos preparar o corpo<br />

para o encontro com o rio. Não basta querer com a cabeça,<br />

os nossos ouvi<strong>do</strong>s, olhos, as nossas pernas,.. to<strong>do</strong> o<br />

corpo <strong>de</strong>ve <strong>de</strong>sejar o encontro e a partilha. Descobriram,<br />

também, que por baixo <strong>de</strong> uma simples pedra po<strong>de</strong> haver<br />

uma surpresa <strong>de</strong> vida, muitas sanguessugas, ao la<strong>do</strong> escorpiões<br />

<strong>de</strong> água, éfemeras, ... A rã ibérica e o sapo parteiro foram<br />

um sucesso e geraram gritinhos ansiosos resulta<strong>do</strong> da<br />

perspectiva <strong>de</strong> tocarem o seu <strong>do</strong>rso aveluda<strong>do</strong> e húmi<strong>do</strong>.<br />

Suspiraram <strong>de</strong> alívio ao saberem que nesta zona só temos<br />

uma cobra venenosa, a cornuda. A orquí<strong>de</strong>a selvagem, a madressilva,<br />

o <strong>de</strong>nte-<strong>de</strong>-leão, o amieiro, o salgueiro, o freixo, en-<br />

Análise <strong>do</strong> pH da água<br />

Uma rã ibérica em pose para a câmara<br />

tre outros, foram companheiros inseparáveis ao longo das<br />

margens <strong>do</strong> Azibo.<br />

O ph da água (8) indicou-nos estarmos na presença<br />

<strong>de</strong> um leito rico em serpentinitos e talco, o que não é <strong>de</strong> estranhar<br />

pois o Maciço <strong>de</strong> Morais anda perto.<br />

O abate <strong>de</strong> árvores nas margens foi a nó<strong>do</strong>a negra no<br />

pano. O espanto foi geral segui<strong>do</strong> <strong>de</strong> tristeza. Fechar os<br />

olhos serviu para perceber que apesar <strong>de</strong> amputa<strong>do</strong>, o Azibo<br />

ainda ali estava para nos dar prazer.<br />

Ao longo <strong>de</strong>sta aventura foram recolhidas amostras para<br />

classificar e colocar no laboratório <strong>de</strong> Biologia.<br />

O almoço foi atribula<strong>do</strong> mas diverti<strong>do</strong>. Grelha<strong>do</strong>s realiza<strong>do</strong>s<br />

in situ, futebol, baloiços, Uno,..gargalhadas e o Azibo a<br />

ser o anfitrião perfeito.<br />

No dia 17 <strong>de</strong> Maio, o 10º F fez a sua segunda incursão<br />

por terras <strong>do</strong> Azibo. Desta vez o objectivo foi conhecer a al<strong>de</strong>ia<br />

que está próxima <strong>do</strong>s 500m <strong>do</strong> Rio Azibo que foram<br />

"a<strong>do</strong>pta<strong>do</strong>s" pela turma. A al<strong>de</strong>ia tem um nome cómico, Vale<br />

da Porca, e é conhecida por lá ter nasci<strong>do</strong> o cantor Roberto<br />

Leal, motivo <strong>de</strong> orgulho na terra.<br />

Vale da Porca é uma al<strong>de</strong>ia <strong>do</strong> nor<strong>de</strong>ste transmontano que<br />

tem como orago S. Vicente e uma população resi<strong>de</strong>nte <strong>de</strong><br />

349 habitantes; tem uma ponte medieval sobre o Rio Azibo e<br />

em tempos que já lá vão ficou conhecida pela extracção <strong>de</strong><br />

cal.<br />

O grupo foi muito bem recebi<strong>do</strong> pelos habitantes da al<strong>de</strong>ia e<br />

a recolha <strong>de</strong> informações foi proveitosa.<br />

prof. Sandra Pinho<br />

Alunos à procura <strong>de</strong> vida no leito <strong>do</strong> rio


Iniciativas<br />

Produção <strong>de</strong> Biodiesel<br />

No âmbito da<br />

disciplina <strong>de</strong> Biologia<br />

e Geologia, os<br />

alunos <strong>do</strong> 11º ano<br />

<strong>de</strong>senvolveram trabalhos<br />

sobre a temática<br />

<strong>do</strong>s recursos<br />

geológicos.<br />

Sensibilizada pela<br />

problemática actual<br />

<strong>do</strong> aumento <strong>do</strong> preço<br />

<strong>do</strong> petróleo optei<br />

por elaborar um trabalho sobre o biodiesel, que não sen<strong>do</strong><br />

um recurso geológico é uma boa alternativa ao uso <strong>de</strong> combustíveis<br />

fosseis como o petróleo. Este trabalho, além <strong>de</strong><br />

uma abordagem teórica em que referi o impacto ambiental;<br />

as vantagens ambientais, técnicas e socio-económicas <strong>de</strong>ste<br />

combustível, culminou com a produção <strong>de</strong> biodiesel.<br />

O biodiesel é um combustível elabora<strong>do</strong> a partir <strong>de</strong> óleos<br />

vegetais ou animais, apto como substituto parcial ou total<br />

<strong>do</strong> gasóleo em motores diesel, sem que sejam necessárias<br />

quaisquer alterações ou regulações especiais <strong>do</strong> motor.<br />

A produção <strong>de</strong> biodiesel implicou alguns cuida<strong>do</strong>s com<br />

o manuseamento <strong>de</strong> produtos químicos como o metanol e a<br />

soda caustica, pelo que solicitei o apoio <strong>do</strong> professor Bruno<br />

Pereira e da professora Mónica Neves, <strong>de</strong>Física e Química A,<br />

que <strong>de</strong>ram to<strong>do</strong> o apoio técnico <strong>de</strong> que precisei.<br />

Joana Matos 11ºA<br />

Construin<strong>do</strong> o Futuro:<br />

Entrevista <strong>do</strong> Dr. Telmo Gabriel e<br />

a Dra. Judite (IEFP Mace<strong>do</strong> <strong>de</strong><br />

Cavaleiros)<br />

Entrevista<strong>do</strong>r -Quais os cursos <strong>de</strong> formação<br />

que estão a funcionar neste centro?<br />

Dra. Judite – Neste momento temos a funcionar os cursos <strong>de</strong><br />

Contabilida<strong>de</strong> <strong>de</strong> Gestão, Mecatrónica, Técnico <strong>de</strong> Apoio à<br />

Gestão, Técnico <strong>de</strong> Informática, Cinegética, Electricida<strong>de</strong>,<br />

Serralharia, Construção Civil e Carpintaria.<br />

Entrevista<strong>do</strong>r – Quais os critérios <strong>de</strong> selecção?<br />

Dr. Telmo Gabriel – Os critérios <strong>de</strong> selecção têm, a ver com a<br />

ida<strong>de</strong>, neste caso terá que se ter entre os 15 e 25 anos. Além<br />

disso tem que se estar em situação <strong>de</strong> 1º emprego ou <strong>de</strong> no<br />

caso <strong>de</strong> já ter trabalha<strong>do</strong>, os <strong>de</strong>scontos para a segurança social<br />

não <strong>de</strong>vem ser superiores a um ano. Para a selecção é<br />

ainda exigi<strong>do</strong> a realização <strong>de</strong> exames médicos e psicológicos.<br />

Entrevista<strong>do</strong>r – Dentro <strong>do</strong>s cursos existentes quais os que tiveram<br />

mais procura?<br />

Dra. Judite – Os cursos mais procura<strong>do</strong>s são os <strong>de</strong> Mecatrónica<br />

e Técnico <strong>de</strong> Informática.<br />

Entrevista<strong>do</strong>r – Consi<strong>de</strong>ran<strong>do</strong> o panorama actual, quais os<br />

que terão mais saídas profissionais?<br />

Dra. Judite – São os cursos <strong>de</strong> Serralharia, Carpintaria e<br />

Construção Civil, uma vez que os jovens não se interessam<br />

muito por estas áreas daí haver maior oferta <strong>de</strong> emprego.<br />

Entrevista<strong>do</strong>r – Gostávamos <strong>de</strong> saber quantos <strong>de</strong>semprega<strong>do</strong>s<br />

estão inscritos no centro <strong>de</strong> emprego?<br />

Dr. Telmo Gabriel – Nos três concelhos <strong>de</strong> intervenção <strong>de</strong>ste<br />

centro <strong>de</strong> Emprego: Mace<strong>do</strong> <strong>de</strong> Cavaleiros, Moga<strong>do</strong>uro e Alfân<strong>de</strong>ga<br />

da Fé, o numero varia entre 1300 e 1500 <strong>de</strong>semprega<strong>do</strong>s.<br />

Entrevista<strong>do</strong>r – Quais as faixas etárias mais afectadas?<br />

Dra. Judite – As faixas etárias mais afectadas situam-se entre<br />

os 30 e 45 anos, mas o <strong>de</strong>semprego entre os 18 e 30 anos<br />

também tem vin<strong>do</strong> a aumentar.<br />

Entrevista<strong>do</strong>r – Há muitos licencia<strong>do</strong>s inscritos?<br />

Dr. Telmo Gabriel – Sim. Cada vez tem si<strong>do</strong> maior o número<br />

<strong>de</strong> inscritos <strong>de</strong> licencia<strong>do</strong>s.<br />

Entrevista<strong>do</strong>r – Quais os cursos em que há maior número <strong>de</strong><br />

<strong>de</strong>semprega<strong>do</strong>s?<br />

Missão JRA – Rock in Rio<br />

Jovens Repórteres marcam presença no festival<br />

Abertas as portas <strong>de</strong> rumo a um<br />

mun<strong>do</strong> melhor, milhares <strong>de</strong> pessoas<br />

aceitaram o <strong>de</strong>safio dirigi<strong>do</strong> pelo maior<br />

festival <strong>de</strong> música <strong>de</strong> sempre, Rock in<br />

Rio, realiza<strong>do</strong> pela terceira vez em Lisboa.<br />

De entre elas, contam-se <strong>do</strong>is Jovens<br />

Repórteres para o Ambiente<br />

(JRA) da Escola EB 2,3/S <strong>de</strong> Mace<strong>do</strong><br />

<strong>de</strong> Cavaleiros, que há três anos integrou o projecto.<br />

Directamente relaciona<strong>do</strong>s com as massas envolvidas<br />

no evento estão os impactos ambientais, pelo que os JRA,<br />

nos passa<strong>do</strong>s dias 30 e 31 <strong>de</strong> Maio e 1 <strong>de</strong> Junho, tiveram como<br />

tarefa investigar quais as iniciativas tomadas pelos organiza<strong>do</strong>res<br />

da causa e as atitu<strong>de</strong>s <strong>do</strong>s especta<strong>do</strong>res.<br />

Chega<strong>do</strong>s, por volta das 13h30, ao Colégio Valsassina<br />

– local <strong>de</strong> <strong>do</strong>rmida e <strong>de</strong> <strong>de</strong>senvolvimento da componente teórica<br />

<strong>do</strong> trabalho – os repórteres foram <strong>de</strong> imediato apresenta<strong>do</strong>s<br />

à restante equipa, a fim <strong>de</strong> serem selecciona<strong>do</strong>s os<br />

temas a maturar durante esse e os <strong>do</strong>is dias seguintes. Os<br />

mace<strong>de</strong>nses foram incumbi<strong>do</strong>s <strong>de</strong>, das quinze às vinte horas<br />

<strong>do</strong>s <strong>do</strong>is primeiros dias, recolher toda a informação pertinente<br />

sobre o tratamento aplica<strong>do</strong> aos resíduos sóli<strong>do</strong>s e as políticas<br />

<strong>de</strong> “Carbon Free” a<strong>do</strong>ptadas na luta Para Um Mun<strong>do</strong> Melhor.<br />

Para isso, foi redigida uma série <strong>de</strong> questões a colocar<br />

ao público, a auxiliares <strong>de</strong> limpeza, a jornalistas, produtores,<br />

membros da organização, voluntários e afins, bem como foram<br />

faculta<strong>do</strong>s pela Associação da Ban<strong>de</strong>ira Azul da Europa<br />

(ABAE) materiais como blocos <strong>de</strong> notas e canetas, um computa<strong>do</strong>r,<br />

duas câmaras <strong>de</strong> filmar e dispositivos informáticos<br />

<strong>de</strong> armazenamento.<br />

No interior <strong>do</strong> recinto, registaram-se cenas consi<strong>de</strong>radas<br />

fulcrais para o produto final <strong>do</strong> trabalho - quatro artigos<br />

(com a possibilida<strong>de</strong> <strong>de</strong> serem ulteriormente publica<strong>do</strong>s no<br />

Diário <strong>de</strong> Notícias), quatro reportagens fotográficas e uma ví<strong>de</strong>o<br />

reportagem, pelos <strong>do</strong>is grupos <strong>de</strong> trabalho forma<strong>do</strong>s -,<br />

nos quais foram investidas manhãs e parte das tar<strong>de</strong>s <strong>de</strong> Sába<strong>do</strong><br />

e Domingo.<br />

Juntamente com, aproximadamente, oito centenas <strong>de</strong><br />

jornalistas oriun<strong>do</strong>s <strong>de</strong> to<strong>do</strong> o mun<strong>do</strong>, os JRA tiveram livre<br />

acesso à sala <strong>de</strong> imprensa, junto à qual se reuniu, nos <strong>do</strong>is<br />

primeiros dias <strong>do</strong> espectáculo.<br />

De entre as entrevistas realizadas, <strong>de</strong>stacam-se os testemunhos<br />

<strong>de</strong> Roberto Medina (pai <strong>do</strong> Rock in Rio) e <strong>do</strong>s responsáveis<br />

da Greenpeace e da ADEN, que mais contribuíram<br />

para o esclarecimento <strong>do</strong>s repórteres sobre os supracita<strong>do</strong>s<br />

temas.<br />

Fin<strong>do</strong> o horário <strong>de</strong> trabalho, pelas 20h00, os grupos<br />

reuniram com os monitores (Vanessa e Renata) e a coor<strong>de</strong>na<strong>do</strong>ra<br />

(Margarida Gomes) da missão, <strong>de</strong> maneira a serem discuti<strong>do</strong>s<br />

os resulta<strong>do</strong>s da labuta diária, para, a partir <strong>de</strong> então,<br />

po<strong>de</strong>r explorar-se o festival e aproveitá-lo da melhor forma.<br />

Sublinha-se o enriquecimento pessoal <strong>do</strong>s JRA mace<strong>de</strong>nses,<br />

a nível curricular, social e intelectual, entre outros,<br />

conferi<strong>do</strong> pela experiência, guardan<strong>do</strong> a sauda<strong>de</strong> e a vonta<strong>de</strong><br />

<strong>de</strong> a repetir.<br />

Conclui-se, <strong>de</strong>ste trabalho, que a retenção da mensagem<br />

relativa às questões ambientais é muito mais abrangente<br />

quan<strong>do</strong> transmitida pela música.<br />

Manuel Car<strong>do</strong>so e Ana Gemelgo, 12ºA<br />

Dr. Telmo Gabriel – São precisamente nos cursos mais procura<strong>do</strong>s,<br />

ou seja, Contabilida<strong>de</strong> <strong>de</strong> Gestão, Mecatrónica e Técnico<br />

<strong>de</strong> Gestão.<br />

Entrevista<strong>do</strong>r – Po<strong>de</strong>mos ser optimistas? Vale a pena estudar?<br />

Ainda vale a pena tirar um curso superior?<br />

Dr. Telmo Gabriel – Valerá sempre e cada vez mais, pois a<br />

exigência a nível <strong>de</strong> merca<strong>do</strong> cada vez são maiores.<br />

Ana Morais, 9ºC


<strong>Agrupamento</strong> com Poesia<br />

Primavera<br />

A Primavera traz o Sol,<br />

Menos quente que no Verão,<br />

Mas no meu corpo já não pesa,<br />

Aquele gran<strong>de</strong> casacão.<br />

Regressam as an<strong>do</strong>rinhas<br />

À procura <strong>do</strong> calor,<br />

No telha<strong>do</strong> das casinhas,<br />

Fazem o ninho com amor.<br />

Na Primavera,<br />

Oiço os pássaros a chilrear,<br />

Melodias tão bonitas,<br />

Que servem para me acordar.<br />

Nos campos ver<strong>de</strong>jantes,<br />

Brotam maravilhosas flores,<br />

Os campos ficam lin<strong>do</strong>s,<br />

Com flores <strong>de</strong> muitas cores.<br />

Na Primavera, os agricultores<br />

A horta vão cultivar,<br />

Cultivam produtos hortícolas,<br />

Para <strong>de</strong>pois nos alimentar.<br />

Crescem os morangos e os melões,<br />

Naqueles lin<strong>do</strong>s quintais,<br />

Cresce também a melancia,<br />

A fruta que eu gosto mais.<br />

A Primavera não veio a horas,<br />

O tempo está muda<strong>do</strong>.<br />

O Inverno na Primavera!<br />

Quem será o culpa<strong>do</strong>?<br />

Vou terminar a poesia,<br />

Porque quero ir brincar,<br />

Da Primavera há tanto a dizer,<br />

Que <strong>de</strong>mora a explicar.<br />

Catarina Teixeira<br />

4º ano EB1 nº3 Turma5<br />

A praia <strong>de</strong>serta<br />

Na praia <strong>de</strong>serta<br />

As ondas <strong>do</strong> mar<br />

Rebentam e cantam<br />

Canções <strong>de</strong> embalar,<br />

Que embalam sereias<br />

Nas rochas <strong>de</strong>itadas,<br />

Com um brilho no olhar.<br />

À praia <strong>de</strong>serta<br />

Chegam navios<br />

De piratas e marujos<br />

Encanta<strong>do</strong>s por vozes<br />

Vindas da praia.<br />

Eram as sereias<br />

Que os encantavam<br />

Para lhes fazerem companhia<br />

Naquelas areias <strong>do</strong>uradas.<br />

Ana Rita Morais Santos, 7ºE, nº 15<br />

Quadras sobre a Escola<br />

To<strong>do</strong>s os dias<br />

Vou para a escola<br />

Apren<strong>de</strong>r mais coisas<br />

E não me esqueço da sacola.<br />

Eu na escola<br />

Gosto <strong>de</strong> apren<strong>de</strong>r,<br />

O mun<strong>do</strong> inteiro<br />

Estou a conhecer.<br />

Toda a hora<br />

Apren<strong>do</strong> a estudar<br />

Para o próximo teste<br />

Que vai chegar.<br />

Fátima Martins, Turma 4, nº4<br />

A minha vida<br />

Olhares<br />

Eu olho<br />

Tu olhas<br />

Ele olha<br />

A vida que nos ro<strong>de</strong>ia<br />

E nesse gesto <strong>de</strong> olhar<br />

Cada um vai assimilar<br />

Um traço, um momento…uma i<strong>de</strong>ia.<br />

Mas se o olhar se <strong>de</strong>mora<br />

Conseguimos perceber<br />

O pormenor que agrada<br />

Ou, o que não queremos ver.<br />

E conforme o esta<strong>do</strong> d'alma<br />

Registamos no coração<br />

O que nos encanta e acalma<br />

Ou nos faz pensar, então.<br />

E cada registo que sai<br />

Do olhar que o criou<br />

Leva aos outros que o lêem<br />

Um pouco <strong>do</strong> sentimento<br />

Do artista que olhou.<br />

E <strong>de</strong> tanto olhar e pensar<br />

Quer queiramos, quer não<br />

Cada um só vai mostrar<br />

O olhar <strong>do</strong> coração<br />

Prof. Maria <strong>do</strong> Céu Quina - EB1 nº 3<br />

Os melhores momentos da minha vida,<br />

passam-se na escola,<br />

quan<strong>do</strong> a vida me corre bem<br />

e<br />

quan<strong>do</strong> alguém me faz sentir<br />

bem.<br />

Eu gosto <strong>de</strong> ser como sou<br />

e<br />

tu achas que eu vou <strong>de</strong>satinar com o meu tom?<br />

E se acham que eu tenho algum som acham bem!<br />

Estou á procura <strong>de</strong> alguém para me ajudar a ir mais <strong>do</strong> além.<br />

Nesta canção existe alguma noção <strong>de</strong> que to<strong>do</strong>s vão <strong>de</strong>saparecer mas<br />

não em vão.<br />

E tu achas que eu não tenho os momentos passa<strong>do</strong>s!<br />

Preciso <strong>de</strong> um pára-quedas e <strong>de</strong> um conjunto <strong>de</strong> moedas.<br />

Eu não preciso <strong>de</strong> regressos com sucessos, eu faço poesia a maioria<br />

faz versos.<br />

Ofen<strong>de</strong>, há filosofia da nossa imensa minoria eu não percebo vai dar<br />

tu<strong>do</strong> á<br />

mesma magia.<br />

Mas será que num dia tu não vais ter a mesma mania!<br />

E quan<strong>do</strong> eu começar a ganhar vou levar louros a fartar, mas esse vai<br />

ser o dia<br />

em que as galinhas tiverem <strong>de</strong>ntes e eu começar a voar.<br />

E quan<strong>do</strong> to<strong>do</strong> mun<strong>do</strong> girar à volta <strong>de</strong> Saturno avisem-me estou no<br />

meu turno nocturno.<br />

Ali El-Zein, Turma 4, nº4


<strong>Agrupamento</strong> com Poesia<br />

Sauda<strong>de</strong><br />

Sauda<strong>de</strong>….<br />

O que é?<br />

É um sentimento<br />

O sentimento <strong>do</strong> além<br />

O sentimento <strong>do</strong> alento<br />

É verda<strong>de</strong><br />

Que o vento traz sauda<strong>de</strong>?<br />

Sauda<strong>de</strong> que por vezes<br />

Po<strong>de</strong>ria ser um sonho<br />

Um sonho em que seria bom acordar<br />

Acordar para esquecer<br />

E <strong>de</strong>ixar cair a lágrima<br />

Que teima em não cair.<br />

Fátima Batista, 7ºC, nº14<br />

Poema a Ricar<strong>do</strong> Reis<br />

Não quero o que me não possas dar<br />

Tão pouco quero o que dar-me possas<br />

Quero apenas que o Fa<strong>do</strong> que me<br />

cantam<br />

Este momento não me leve.<br />

Se o que me dás finges,<br />

Ou se o que me mostras sentes,<br />

Des<strong>de</strong> que mo não tirem os <strong>de</strong>uses,<br />

Tanto me dá,<br />

Pois me chega o que me mostras<br />

É para mim suficiente,<br />

Pois tal como o rio ao mar chega,<br />

Também ao fim este momento há-<strong>de</strong><br />

chegar.<br />

Outro como este tão pouco quero,<br />

Pois sei que mesmo que o quisesse,<br />

Jamais o alcançaria, mesmo em<br />

sonhos<br />

Sem olhar para trás, per<strong>de</strong>n<strong>do</strong>-te<br />

então.<br />

O Fa<strong>do</strong>, carrasco <strong>do</strong> mar,<br />

Canta sempre mais alto,<br />

Deste la<strong>do</strong> <strong>do</strong>s píncaros se ouve,<br />

E se não, ele lá se fará sentir.<br />

Fitemos, portanto, imóveis,<br />

O curso <strong>do</strong> rio; uma palavra não digas,<br />

Um gesto não esboces,<br />

O teu "amor" não expresses.<br />

Cálida, morena, frágil e inocente,<br />

Assim te vejo e assim te quero<br />

lembrar,<br />

Se o fa<strong>do</strong> te me levar,<br />

Antes <strong>de</strong> me levar <strong>de</strong> ti.<br />

Miguel Carvalho, 12ºA, nº 7<br />

A borboleta<br />

A borboleta multicolor<br />

Voava ao sabor <strong>do</strong> vento,<br />

Voava triste a chorar,<br />

Tentei dar-lhe algum alento.<br />

De repente, ela caiu<br />

Fiquei muito preocupada<br />

Depressa a fui socorrer<br />

Com receio que estivesse magoada.<br />

-Borboleta, porque estás a chorar?<br />

-Perguntei-lhe com carinho.<br />

-Magoei-me, não posso voar!<br />

-Respon<strong>de</strong>u num tom miudinho.<br />

Ofereci-lhe a minha ajuda,<br />

A borboleta aceitou<br />

Dali a pouco tempo libertei-a,<br />

E ela voou, voou, voou!<br />

A alegria pairava no ar,<br />

Parecia mentira, mas era verda<strong>de</strong>!<br />

A borboleta multicolor<br />

Estava feliz, pois estava a voar<br />

Mariana Silva, 7ºE , nº 18<br />

Lídia, olha para as flores<br />

Lídia, olha para as flores<br />

Deixa para trás o passa<strong>do</strong><br />

E não penses no futuro.<br />

Os <strong>de</strong>uses guiar-te-ão<br />

Pela felicida<strong>de</strong> <strong>do</strong> momento<br />

Inscientes para sempre<br />

Daquilo que po<strong>de</strong>ríamos fazer e ser<br />

Vivamos o nosso dia como se fosse<br />

único.<br />

Resistamos aos exageros <strong>de</strong> Vénus,<br />

Permanecen<strong>do</strong> simples crianças<br />

inocentes.<br />

A nossa vida não é perene,<br />

Mas os dias repetem-se.<br />

E quan<strong>do</strong> a última noite chegar,<br />

Através daquele rio escuro,<br />

O barqueiro calmamente me levará.<br />

Celeste Lago, 12ºA<br />

Vem comigo, César,<br />

até aos píncaros<br />

Vem comigo, César, até aos píncaros,<br />

Vamos aproveitar este dia,<br />

Sem excessos impertinentes,<br />

Alcançan<strong>do</strong> o cume da montanha.<br />

Po<strong>de</strong>r-nos-íamos beijar e abraçar,<br />

Mas para quê procurar o <strong>de</strong>sassossego,<br />

Po<strong>de</strong>n<strong>do</strong> estar aqui tranquilos<br />

E quietos a olhar o céu?<br />

Ver as nuvens passar,<br />

Como o tempo que escasseia,<br />

Até à hora da nossa anulação,<br />

Pensan<strong>do</strong> nos momentos vivi<strong>do</strong>s.<br />

Deixan<strong>do</strong> o tempo passar,<br />

Obe<strong>de</strong>cen<strong>do</strong> conscientes ao<br />

Que os superiores escrevem<br />

Nas linhas <strong>do</strong>s nossos <strong>de</strong>stinos<br />

Patrícia Pinela, 12º A


Área disciplinar <strong>de</strong> Português<br />

Entrevista aos heterónimos <strong>de</strong> Fernan<strong>do</strong> Pessoa:<br />

Alberto Caeiro:<br />

1. Alberto Caeiro é visto como o “mestre” até <strong>de</strong> Fernan<strong>do</strong> Pessoa.<br />

Como explica isso?<br />

É simples, eu tenho tu<strong>do</strong> aquilo que Fernan<strong>do</strong> pessoa <strong>de</strong>seja ter. o<br />

meu objectivismo, o sensacionismo, a recusa <strong>do</strong> pensamento são os<br />

<strong>de</strong>sejos mais profun<strong>do</strong>s <strong>de</strong> Pessoa e eu possuo-os.<br />

Para mim nada como sentir a natureza sem pensar apenas sentir,<br />

pois como sabem “pensar é estar <strong>do</strong>ente <strong>do</strong>s olhos”.<br />

2. Sen<strong>do</strong> uma pessoa com poucos estu<strong>do</strong>s como classifica a sua poesia?<br />

Como já to<strong>do</strong>s <strong>de</strong>vem saber “ser poeta não é uma ambição<br />

minha. É a minha maneira <strong>de</strong> estar sozinho”. Mas aquilo que eu escrevo<br />

é apenas o que me vai na alma, tratan<strong>do</strong>-se então <strong>de</strong> uma poesia<br />

simples, sem ro<strong>de</strong>ios nem filosofias.<br />

3. Você tem pre<strong>do</strong>minância para usar as sensações, principalmente<br />

a visão. É assim que é feliz?<br />

Claro, eu nem sou poeta: vejo. É através das sensações que<br />

eu vivo a minha vida, <strong>de</strong> que me serve o pensamento? Por isso normalmente<br />

“fecho os olhos quentes, sinto to<strong>do</strong> o meu corpo <strong>de</strong>ita<strong>do</strong><br />

na realida<strong>de</strong>, sei a verda<strong>de</strong> e sou feliz”.<br />

4. Acredita plenamente que os <strong>de</strong>uses se encontram na natureza,<br />

nas árvores, nas flores e não ter <strong>de</strong> pensar neles?<br />

Como é óbvio pois “pensar em Deus é <strong>de</strong>sobe<strong>de</strong>cer a Deus,<br />

Porque Deus quis que o não conhecêssemos, Por isso se nos não<br />

mostrou”.<br />

5. Então acredita que as coisas são aquilo que são, aquilo que se vê<br />

sem mistério algum.<br />

Plenamente, “As coisas não tem<br />

significação: têm existência. As coisas<br />

são o único senti<strong>do</strong> oculto das coisas”. É<br />

por isso, que vejo as coisas e não as penso.<br />

Portanto, digo-vos: “Acreditem, pensar<br />

incomoda como andar a chuva”.<br />

6. Quer <strong>de</strong>ixar alguma mensagem final?<br />

Sim, gostaria <strong>de</strong> acrescentar que<br />

“se, <strong>de</strong>pois <strong>de</strong> eu morrer, quiserem escrever<br />

a minha biografia, Não há nada mais<br />

simples. Têm só duas datas, a da minha<br />

nascença e a da minha morte. Entre uma<br />

e outra to<strong>do</strong>s os dias são meus”.<br />

Ricar<strong>do</strong> Reis:<br />

1. Para começar, gostaria que me explicasse<br />

o porque da influência <strong>de</strong> Horácio<br />

na sua poesia.<br />

Como <strong>de</strong>ve saber, eu tenho uma educação latinista e semi –<br />

helenista, o que explica logo a partida tu<strong>do</strong>. Além disso, para mim Horácio<br />

é perfeito em “quase tu<strong>do</strong>” e atenção ao “quase tu<strong>do</strong>”. Eu concor<strong>do</strong><br />

com ele, em algumas coisas e foi nele que me baseei muitas<br />

vezes para dar resposta as minhas criações e sentimentos.<br />

2. Aquilo que você chama “felicida<strong>de</strong>” através <strong>do</strong> epicurismo será<br />

que é mesmo uma “felicida<strong>de</strong>”?<br />

Para mim é sem sombra <strong>de</strong> dúvidas. Se quisermos ser felizes,<br />

temos <strong>de</strong> faze-lo sem <strong>de</strong>sprazer ou <strong>do</strong>r, com tranquilida<strong>de</strong>. É necessário<br />

saber que para ser feliz é importante “Desenlaçar as mãos”<br />

e ver passar a vida tranquilamente “sem amores, nem ódios, nem paixões<br />

que levantam a voz”.<br />

3. Para si o Estoicismo é também um princípio <strong>de</strong> vida muito importante.<br />

Po<strong>de</strong> explica-lo?<br />

A vida <strong>de</strong>ve ser vivida com felicida<strong>de</strong>, mas esta só é possível<br />

se nós aceitar-mos as leis <strong>do</strong> <strong>de</strong>stino e vivermos em conformida<strong>de</strong><br />

com elas. Para isto é necessário ser indiferente as paixões e aos males<br />

que po<strong>de</strong>m tornar-se num gran<strong>de</strong> risco na vida. É melhor que nos<br />

“Amemos tranquilamente (…) senta<strong>do</strong>s um ao pé <strong>do</strong> outro ouvin<strong>do</strong><br />

correr o rio (…)” <strong>do</strong> que num futuro quan<strong>do</strong> for sombra se lembrem<br />

<strong>de</strong> mim <strong>do</strong>lorosamente.<br />

4. Porque a existência <strong>do</strong> «carpe diem» na sua poesia?<br />

O «carpe diem», viver o dia é fundamental, pois para ser felizes<br />

é necessário aproveitar o dia ao máximo. Tem <strong>de</strong> existir sempre<br />

a noção <strong>de</strong> que “Este é o dia, esta é a hora, este é o momento, isto é<br />

quem somos, e é tu<strong>do</strong>”.<br />

5. Acha portanto que viven<strong>do</strong> com estes princípios aproveitará a sua<br />

vida ao máximo sen<strong>do</strong> feliz?<br />

Acredito e espero que muitos o assim façam também, pois<br />

nós não somos <strong>do</strong>nos <strong>do</strong> tempo e “No mesmo hausto em que vivemos,<br />

morreremos”, sen<strong>do</strong> por isso fundamental viver o dia como se<br />

tu<strong>do</strong> fosse bom mesmo que o não seja.<br />

6. Para terminar, gostaria que me explicasse como vê o fa<strong>do</strong> na sua<br />

vida.<br />

O fa<strong>do</strong>, ou seja, o <strong>de</strong>stino é algo incontrolável, que nem sequer<br />

os <strong>de</strong>uses conseguem <strong>do</strong>minar. Este controla os <strong>de</strong>uses que<br />

por sua vez nos controlam a nós. Como <strong>de</strong>vem saber “Anjos ou <strong>de</strong>uses,<br />

sempre nós tivemos”, mas <strong>de</strong>les po<strong>de</strong>mos tentar fugir. Agora <strong>do</strong><br />

fa<strong>do</strong> é diferente, pois ele é tão superior que nada o controla fazen<strong>do</strong>nos<br />

perceber que “Acima <strong>do</strong>s <strong>de</strong>uses o Destino é calmo e inexorável”.<br />

Álvaro <strong>de</strong> Campos:<br />

1. Para começar, você é um poeta que se encontra no la<strong>do</strong> oposto<br />

aos heterónimos Alberto Caeiro e principalmente Ricar<strong>do</strong> Reis. É<br />

<strong>de</strong>sta mesma forma que você se vê?<br />

Sim, para mim quan<strong>do</strong> Pessoa me <strong>de</strong>finiu como estan<strong>do</strong> «no<br />

extremo oposto, inteiramente oposto a Ricar<strong>do</strong> Reis» possuía uma<br />

extrema razão. Apesar <strong>de</strong> ter como mestre Alberto Caeiro, os meus<br />

princípios e i<strong>de</strong>ais não o seguem cegamente. A minha necessida<strong>de</strong><br />

<strong>de</strong> sensação é diferente da <strong>do</strong> mestre e é assim que <strong>de</strong>ve ser.<br />

2. Você é caracteriza<strong>do</strong> como o mais histérico. É aquele que têm<br />

mais violência e mais fraqueza. É assim mesmo?<br />

Sim, sem a mínima dúvida e é através da minha fase futurista<br />

que isto se revela. Tal como o meu cria<strong>do</strong>r disse «Se eu fosse mulher<br />

– na mulher os fenómenos histéricos rompem em ataques e<br />

coisas parecidas – cada poema <strong>de</strong> Álvaro<br />

<strong>de</strong> Campos seria um alarme para a vizinhança.<br />

Mas sou homem – e nos homens<br />

a histeria assume principalmente aspectos<br />

mentais, assim, tu<strong>do</strong> acaba em silêncio e<br />

poesia.» Eu não po<strong>de</strong>ria concordar mais<br />

com ele e é assim histérico que me encontro<br />

bem, sentin<strong>do</strong> tu<strong>do</strong> ao milímetro.<br />

3. A sua poesia é caracterizada por três fases.<br />

Po<strong>de</strong> i<strong>de</strong>ntificar e caracterizá-las?<br />

Com to<strong>do</strong> o gosto. Inicialmente tive<br />

uma fase <strong>de</strong>ca<strong>de</strong>ntista na qual se exprimia<br />

o tédio, o cansaço, e principalmente a<br />

necessida<strong>de</strong> <strong>de</strong> ter novas sensações. De<br />

seguida tive os melhores tempos da minha<br />

vida, a fase futurista e sensacionista<br />

on<strong>de</strong> me encontrava no auge da minha<br />

energia. Durante este tempo exprimia tu<strong>do</strong><br />

<strong>de</strong> bom que as máquinas possuem, exaltava<br />

a energia e punha toda a beleza das<br />

máquinas à vista.<br />

Por fim, encontro-me na minha última fase, a intimista, on<strong>de</strong><br />

o cansaço <strong>de</strong>vi<strong>do</strong> à incapacida<strong>de</strong> <strong>de</strong> realização me inva<strong>de</strong> e insiste<br />

em não sair. Por isso agra<strong>de</strong>ço que seja rápida, porque este cansaço...<br />

4. As máquinas são algo <strong>do</strong> melhor que há para si, são como uma<br />

Deusa, algo que é tão bom que parece inacreditável. De que mo<strong>do</strong><br />

as sente?<br />

Elas são <strong>do</strong> mais esplêndi<strong>do</strong> que há, tu<strong>do</strong> nelas é belo e era<br />

isso que eu pretendia ser: “po<strong>de</strong>r exprimir-me to<strong>do</strong> como um motor<br />

se exprime! (...) po<strong>de</strong>r ir na vida triunfante como um automóvel último<br />

– mo<strong>de</strong>lo! Po<strong>de</strong>r ao menos penetrar-me fisicamente <strong>de</strong> tu<strong>do</strong> isto”<br />

O que eu mais queria era po<strong>de</strong>r “possui-las como a uma mulher<br />

bela, uma mulher bela que não se ama, que se encontra casualmente<br />

e se acha interessantíssima.<br />

5. Então, para si, o progresso da civilização é como um sonho torna<strong>do</strong><br />

realida<strong>de</strong>?<br />

Claro! Para mim isso é ter tu<strong>do</strong> e ser tu<strong>do</strong>, é po<strong>de</strong>r ver “gran<strong>de</strong>s<br />

<strong>de</strong>sastres <strong>de</strong> comboios! Eh-lá <strong>de</strong>sabamentos <strong>de</strong> galerias <strong>de</strong> minas!<br />

Eh-lá naufrágios <strong>de</strong>liciosos <strong>do</strong>s gran<strong>de</strong>s transatlânticos!<br />

Eh-lá.hô revoluções aqui e acolá (...)” só este progresso me satisfaz,<br />

só estes <strong>de</strong>sastres me fazem sentir e ver o quão as máquinas são<br />

belas e completas.<br />

6. Mas e então quer dizer que aqui, neste momento to<strong>do</strong>s os seus<br />

sonhos estão concretiza<strong>do</strong>s, que consegue sentir tu<strong>do</strong> e assim ser<br />

feliz?<br />

Infelizmente não. Como eu gostaria! “Ah, não ser eu toda


Área disciplinar <strong>de</strong> Português<br />

agente e toda a parte!”. Mas isso não acontece e eu admito-o, mas é<br />

daí que provêm to<strong>do</strong> o meu cansaço presente, to<strong>do</strong> este tédio, tu<strong>do</strong><br />

isto.<br />

7. Po<strong>de</strong> explicar melhor aquilo que sente neste momento?<br />

Apesar <strong>de</strong> ser muito <strong>do</strong>loroso, eu posso dizer que “o que há<br />

em mim é sobretu<strong>do</strong> cansaço”. Foi através “da subtileza das sensações<br />

inúteis, asa paixões violentas por coisa nenhuma e os amores<br />

intensos por o suposto alguém” que eu obtive este resulta<strong>do</strong> “um supremíssimo<br />

cansaço, íssimo, íssimo, íssimo, cansaço.”<br />

8. Em relação ao seu cria<strong>do</strong>r, Fernan<strong>do</strong> Pessoa e aos outros heterónimos,<br />

tem alguma ligação a eles <strong>de</strong> acor<strong>do</strong> com o que sente?<br />

A ligação entre nós é muito forte, apesar das nossas oposições<br />

em opiniões. Nesta ligação, “há sem dúvida quem ame o infinito,<br />

há sem dúvida quem <strong>de</strong>seje o impossível, há sem dúvida quem<br />

não queira nada”, eu “amo o infinitamente o infinito, <strong>de</strong>sejo impossivelmente<br />

o impossível, quero tu<strong>do</strong>, ou um pouco mais, se pu<strong>de</strong>r ser,<br />

ou até se não pu<strong>de</strong>r ser...” e é por isto e só isto, não há outras palavras<br />

que <strong>de</strong>screvam o que há entre nós.<br />

9. Para terminar, quer <strong>de</strong>ixar alguma mensagem final?<br />

Bom, a única coisa que queria dizer era que usassem o que<br />

há mais histericamente histérico <strong>de</strong>ntro <strong>de</strong> vós. Mas, neste momento,<br />

só peço uma coisa, que nunca digam (pois só eu o posso fazer)<br />

“coita<strong>do</strong> <strong>do</strong> Álvaro <strong>de</strong> Campos! Tão isola<strong>do</strong> na vida! Tão <strong>de</strong>primi<strong>do</strong><br />

nas sensações!” pois se o assim sou é porque felizmente já passei<br />

pela minha fase futurista, on<strong>de</strong> as sensações se encontravam em<br />

mim plenamente!!!<br />

Celeste Lago, 12ºA<br />

Respeito<br />

Descobri o que me falta. Descobri o que me tem feito<br />

bater com a cabeça nas pare<strong>de</strong>s e pensar que não pertenço<br />

aqui. Ao ver o filme Sense and Sensibility, passa<strong>do</strong> em Inglaterra<br />

há um século e qualquer coisa, percebi que havia, naquela<br />

época, algo que se foi per<strong>de</strong>n<strong>do</strong> ao longo <strong>do</strong> tempo. O que<br />

se per<strong>de</strong>u gradualmente contribuiu para um acelera<strong>do</strong> <strong>de</strong>gradar<br />

da socieda<strong>de</strong>, que agora não passa <strong>de</strong> uma selva na qual<br />

vigora a força bruta.<br />

Quem manifeste o já tão raro elemento é instantaneamente<br />

goza<strong>do</strong>, humilha<strong>do</strong>, <strong>de</strong>spreza<strong>do</strong> pelo grosso da restante<br />

população. Quem revele traços, mesmo que leves, <strong>de</strong>sta<br />

característica, fica para trás. Excluí<strong>do</strong>, por assim dizer, pelo <strong>de</strong>monstrar<br />

<strong>do</strong> vestígio <strong>do</strong> que outrora foi o fundamento da interacção<br />

humana.<br />

Aquilo <strong>de</strong> que tanta falta sinto, que tanto me tem feito lamentar<br />

e notar que não sou <strong>do</strong> tempo em que vivo, é respeito. Já não<br />

o encontro visível em parte ou situação alguma. Não passa pela<br />

cabeça <strong>de</strong> ninguém (excepto, talvez, a raríssimas pessoas<br />

<strong>de</strong> ida<strong>de</strong> muito avançada) que um homem não <strong>de</strong>ve ter a cabeça<br />

coberta <strong>de</strong>baixo <strong>de</strong> tecto ou na presença <strong>de</strong> uma senhora,<br />

que a linguagem <strong>de</strong>ve ser cuidada e que não somos to<strong>do</strong>s<br />

iguais, estan<strong>do</strong> sujeitos a hierarquias…<br />

Este respeito a ter com os outros <strong>de</strong>via ser consi<strong>de</strong>ra<strong>do</strong><br />

essencial e globalmente pratica<strong>do</strong>, mas nos dias <strong>de</strong> hoje é comum<br />

não saber-se estar à mesa, falar <strong>de</strong>licadamente ou ter<br />

consciência <strong>de</strong> que existem mais pessoas no mun<strong>do</strong>, além <strong>de</strong><br />

nós. Infelizmente, já não faz senti<strong>do</strong> dar passagem a uma dama,<br />

tirar o chapéu na presença <strong>de</strong> um superior hierárquico<br />

nem ter um gesto <strong>de</strong> cavalheirismo sequer!<br />

Esta perda <strong>do</strong> respeito pelo próximo é, a meu ver, a razão máxima<br />

da perda <strong>de</strong> respeito próprio. Assim, <strong>de</strong>ixamos <strong>de</strong> nos<br />

preocupar com as normas <strong>de</strong> cidadania (entre as quais as <strong>de</strong>nominadas<br />

“regras <strong>de</strong> etiqueta”) que tornavam qualquer relação<br />

interpessoal saudável.<br />

Por esquecermos como respeitar, não somos respeita<strong>do</strong>s. Fazemos<br />

da realida<strong>de</strong> um sacrifício, sujeitan<strong>do</strong>-nos aos<br />

exemplos que sabemos não <strong>de</strong>ver seguir.<br />

Manuel Car<strong>do</strong>so, 12ºA<br />

Serão os genes? Serão os mo<strong>de</strong>los sociais?<br />

O que será?<br />

Por mais que nos custe encarar isso, essencialmente<br />

aos pais, já nascemos com um carácter. É verda<strong>de</strong> que o mesmo<br />

é em tu<strong>do</strong> moldável, mas que não se ignore a sua presença<br />

à nascença da criança. Não pisamos o colo materno assim<br />

tão <strong>de</strong>sprovi<strong>do</strong>s <strong>de</strong> armas: a Natureza – tão robusta e po<strong>de</strong>rosa,<br />

ninguém ousará duvidar disso – não no-lo permitira , <strong>de</strong> forma<br />

nenhuma.<br />

Umas palmadas enquanto garotos po<strong>de</strong>m levar a muito – tornam-nos<br />

mais respeita<strong>do</strong>res, mais obedientes, mais honestos,<br />

menos traquinas, etc., etc. – mas não fazem milagres. A título<br />

<strong>de</strong> exemplo, sirvo-me <strong>do</strong> meu testemunho, para vos informar<br />

que, incredulamente, os <strong>de</strong>scen<strong>de</strong>ntes alegam que <strong>de</strong> nada<br />

serve bater-lhes: “A seguir passa!”, vangloriam-se!<br />

E com efeito, há um dita<strong>do</strong> que o aduz: “Se não vai à palavra,<br />

não vai à palmada!”. Acontece, porém, que a palavra é<br />

<strong>de</strong>masia<strong>do</strong> leve e oca para produzir efeitos. Ainda que nos sentamos<br />

e discutamos com o jovem acerca <strong>do</strong> seu comportamento,<br />

e este anua até, não passa tu<strong>do</strong> <strong>de</strong> consentimento<br />

momentâneo para não mais ser molesta<strong>do</strong> pelos adultos. É<br />

verda<strong>de</strong>, sou jovem e sei-o. E isto, consi<strong>de</strong>ran<strong>do</strong> já que nos<br />

sai a sorte gran<strong>de</strong>, pois duvi<strong>do</strong> muito que se consiga que um<br />

rebento, revolta<strong>do</strong> e cheio <strong>de</strong> energia, nos dê ouvi<strong>do</strong>s, ou mesmo<br />

oportunida<strong>de</strong> para falar.<br />

Conheci pessoas com feitio mau, em adultas. Apesar <strong>de</strong> haver<br />

diferentes graus <strong>de</strong> más personalida<strong>de</strong>s, concentremo-nos<br />

apenas nas que são <strong>de</strong> péssimo carácter. No mais péssimo<br />

que possa imaginar… Sim, o <strong>de</strong>ssas pessoas que se votam à<br />

criminalida<strong>de</strong>, à violência <strong>do</strong>méstica, à pe<strong>do</strong>filia, à violação…<br />

para não adiantar mais. Chega-me isto.<br />

E não me venham com a hereditarieda<strong>de</strong>. Po<strong>de</strong>mos ter<br />

uma predisposição genética para o tipo <strong>de</strong> acções que temos,<br />

para a teimosia, para a arrogância, para a violência… mas isso<br />

é o menos. É o que <strong>de</strong> mais controlável existe. Não seremos<br />

assim se não tivermos a mínima capacida<strong>de</strong> (que to<strong>do</strong>s os Homens<br />

têm, ainda que muitas vezes o ignorem) <strong>de</strong> avaliar as situações<br />

e estabelecer o que está certo ou está erra<strong>do</strong>. Não há<br />

noções absolutas <strong>de</strong>stes conceitos, e disso nenhum filósofo duvidará.<br />

Nós somos quem <strong>de</strong>termina o que é um e o que é o outro,<br />

e ainda <strong>de</strong> que la<strong>do</strong> queremos resguardar a pele. Há muito<br />

mais na observação <strong>do</strong> que propriamente na genética ou até<br />

mesmo nas palavras. Os exemplos são, na minha opinião, <strong>do</strong>s<br />

mais potentes “argumentos” que temos à nossa disponibilida<strong>de</strong><br />

para induzir alguém a praticar <strong>de</strong>termina<strong>do</strong> gesto. E, no entanto,<br />

quem além <strong>de</strong> nós i<strong>de</strong>ntifica num procedimento um<br />

mo<strong>de</strong>lo? Não foi por falta <strong>de</strong> maus exemplos que não me tornei<br />

numa <strong>de</strong>les, <strong>de</strong>sses que têm péssimo feitio. Não que o<br />

meu seja bom – não é – mas não me parece que esteja à altura<br />

<strong>de</strong> ser tão travesso, pelo menos por agora – somos <strong>de</strong>masia<strong>do</strong><br />

imprevisíveis e enigmáticos para afirmarmos a nossa<br />

pessoa.<br />

Mas vejam que agora os papéis se invertem: se em miúda<br />

me questionava acerca da juventu<strong>de</strong> <strong>do</strong>s adultos, presentemente,<br />

dissolutos; correntemente, intriga-me mais o esta<strong>do</strong><br />

futuro <strong>de</strong> certos jovens que diariamente observo. Assim os ligo.<br />

Assim conheço a a<strong>do</strong>lescência <strong>do</strong>s adultos, e os adultos que<br />

estes a<strong>do</strong>lescentes serão.<br />

Vejo, em alguns <strong>de</strong>les, sobretu<strong>do</strong>, a carência extrema <strong>de</strong> respeito.<br />

A violência e a mediocrida<strong>de</strong> levada ao máximo. Aqueles<br />

que ofen<strong>de</strong>m os colegas, e os magoam, sob a <strong>de</strong>sculpa <strong>de</strong> ter<br />

si<strong>do</strong> sem querer; os que se riem da cara <strong>do</strong>s seus superiores;<br />

(…) os que claramente tratam to<strong>do</strong>s como sen<strong>do</strong> esterco (…),<br />

julgan<strong>do</strong>-se os maiores.<br />

E preocupo-me. Não com estas pessoas , porque isso,<br />

per<strong>do</strong>em-me os moralistas, é <strong>do</strong> foro pessoal, e a ida<strong>de</strong> é suficiente<br />

para se tratar <strong>de</strong> si consoante se <strong>de</strong>sejar; mas com<br />

aqueles que, não o saben<strong>do</strong>, estarão inevitavelmente ao seu<br />

re<strong>do</strong>r. Sei o quanto tais inocentes sofrem nas mãos <strong>de</strong> alguém<br />

assim. E preocupo-me, sem ter a certeza <strong>do</strong> porquê.<br />

Perséfone


Bibliotecas Escolares / Centro <strong>de</strong> Recursos Educativos<br />

No nosso <strong>Agrupamento</strong> existem três Bibliotecas Escolares/Centros<br />

<strong>de</strong> Recursos Educativos (BE/CRE): uma na Escola<br />

EB 1 N.º 1 (Escola da Praça) e duas na Escola EB 2, 3/S<br />

(uma localizada no pólo 1- antiga EB 2, 3, e outra no pólo 2 –<br />

antiga Escola Secundária)<br />

Consi<strong>de</strong>ramos que, enquanto Bibliotecas <strong>do</strong> <strong>Agrupamento</strong>,<br />

elas <strong>de</strong>vem servir não só a comunida<strong>de</strong> escolar das escolas<br />

em que estão localizadas, mas toda a comunida<strong>de</strong> escolar <strong>do</strong><br />

<strong>Agrupamento</strong>. A nossa acção e os nossos serviços são orienta<strong>do</strong>s<br />

<strong>de</strong> mo<strong>do</strong> a cumprir este objectivo.<br />

Um <strong>do</strong>s gran<strong>de</strong>s <strong>de</strong>safios para este ano era conseguir que as<br />

três Bibliotecas, até aqui in<strong>de</strong>pen<strong>de</strong>ntes umas das outras,<br />

agissem como espaços disponíveis em locais diferentes, mas<br />

com objectivos e formas <strong>de</strong> actuação comuns, isto é, que se<br />

constituíssem como um serviço único, acessível em três locais<br />

distintos.<br />

Optámos por uma única equipa <strong>de</strong> Coor<strong>de</strong>nação das três Bibliotecas<br />

<strong>de</strong> mo<strong>do</strong> a conseguir uma maior articulação e rentabilização<br />

<strong>do</strong>s recursos. Assim, não há recursos materiais e<br />

humanos compartimenta<strong>do</strong>s: to<strong>do</strong>s pertencem a uma unida<strong>de</strong>,<br />

que é o <strong>Agrupamento</strong> e po<strong>de</strong>m ser utiliza<strong>do</strong>s por to<strong>do</strong>s os<br />

que a ele pertencem, estejam on<strong>de</strong> estiverem.<br />

Acreditamos que apren<strong>de</strong>r e saber é não só útil mas também<br />

agradável. Partin<strong>do</strong> <strong>de</strong>ste pressuposto, procurámos tornar as<br />

Bibliotecas Escolares locais apelativos, confortáveis e acolhe<strong>do</strong>res,<br />

quer ao nível <strong>do</strong>s espaços, quer <strong>do</strong> relacionamento humano.<br />

Assumimos como missão, proporcionar recursos e equipamentos<br />

a<strong>de</strong>qua<strong>do</strong>s às necessida<strong>de</strong>s da comunida<strong>de</strong> escolar,<br />

promover a formação individual <strong>do</strong>s alunos e as aprendizagens,<br />

suportar o <strong>de</strong>senvolvimento <strong>de</strong> competências, incluin<strong>do</strong><br />

as <strong>do</strong> uso da informação, apoiar o <strong>de</strong>senvolvimento <strong>do</strong> currículo<br />

e projectos em curso no <strong>Agrupamento</strong>, incentivar o gosto<br />

Os pais vieram à sala <strong>de</strong> aula<br />

Na semana <strong>de</strong> 3 a 7 <strong>de</strong> Março, a turma <strong>do</strong> 7ºD comemorou<br />

a Semana da Leitura”, com a participação da Prof.<br />

Maritza Dias, no dia 4 <strong>de</strong> Março e <strong>do</strong> Dr. Manuel Car<strong>do</strong>so,<br />

no dia 7 <strong>de</strong> Março.<br />

Entusiasma<strong>do</strong>s com a Semana da Leitura, alguns alunos<br />

<strong>do</strong> 7ºD convidaram os respectivos encarrega<strong>do</strong>s <strong>de</strong> educação<br />

e/ou próximos, para que<br />

apresentassem à turma experiên cias<br />

<strong>de</strong> leitura e/ou escrita.<br />

A Prof. Maritza Dias colabo<br />

rou com a leitura <strong>de</strong> um livro <strong>de</strong> José<br />

Saramago, livro que escolheu<br />

<strong>de</strong>vi<strong>do</strong> a gostar da maneira como o<br />

escritor se exprime e, apesar <strong>de</strong><br />

ser um livro infantil, <strong>de</strong>spertou, a<br />

ela e à turma, um sentimento <strong>de</strong> criança.<br />

O Dr. Manuel Car<strong>do</strong>so, no<br />

dia 7 <strong>de</strong> Março, dirigiu-se à Escola<br />

para igualmente comemorar a Semana<br />

da Leitura. Sen<strong>do</strong> assim, leu à turma um excerto <strong>do</strong><br />

seu livro “Quartzo” e, por ser veterinário também partilhou<br />

com a turma algumas peripécias que passou ao longo da<br />

sua vida profissional. Com esta colaboração, a turma ficou<br />

entusiasmada para a escrita, assim como, para a leitura e,<br />

até aplaudiu a sua participação.<br />

prof. Assunção Gemelgo<br />

pela leitura e pela escrita e respon<strong>de</strong>r às necessida<strong>de</strong>s recreativas<br />

e <strong>de</strong> ocupação <strong>do</strong>s tempos livres <strong>do</strong>s alunos.<br />

Para atingir estes objectivos privilegiamos a realização <strong>de</strong> activida<strong>de</strong>s<br />

nas seguintes áreas:<br />

• Formação literácita <strong>do</strong>s utentes<br />

• Tratamento <strong>do</strong>cumental<br />

• Gestão da colecção<br />

• Formação <strong>de</strong> utiliza<strong>do</strong>res<br />

• Difusão da informação<br />

• Promoção da Leitura<br />

• Comemoração <strong>de</strong> efeméri<strong>de</strong>s (centenários, Dias Nacionais,<br />

Mundiais, Internacionais entre outras)<br />

• Implementação <strong>de</strong> uma cultura ecológica<br />

• Realização <strong>de</strong> activida<strong>de</strong>s com a participação <strong>do</strong>s pais/encarrega<strong>do</strong>s<br />

<strong>de</strong> educação e/ou outros elementos da comunida<strong>de</strong>.<br />

• Desenvolvimento <strong>de</strong> parcerias e programas <strong>de</strong> colaboração/articulação<br />

com outras instituições.<br />

• Reorganização e <strong>de</strong>coração <strong>do</strong>s espaços das BE/CRE<br />

• Integração das BE/CRE na estrutura orgânica <strong>do</strong> <strong>Agrupamento</strong><br />

Para a consecução <strong>do</strong>s nossos objectivos foi fundamental o empenho,<br />

o esforço e a alegria com que a equipa das BE/CRE,<br />

constituída por <strong>do</strong>centes, auxiliares da acção educativa e alunos<br />

monitores, tem <strong>de</strong>senvolvi<strong>do</strong> o seu trabalho.<br />

Porque quem faz as Bibliotecas Escolares assumir o seu papel é<br />

to<strong>do</strong> o <strong>Agrupamento</strong>, agra<strong>de</strong>cemos a to<strong>do</strong>s os nossos utiliza<strong>do</strong>res<br />

o sentimento <strong>de</strong> <strong>de</strong>ver cumpri<strong>do</strong> que temos.<br />

A Coor<strong>de</strong>na<strong>do</strong>ra das Bibliotecas Escolares <strong>do</strong> <strong>Agrupamento</strong><br />

prof. Maritza Dias<br />

Teatro <strong>de</strong> Sombras<br />

Dia Internacional <strong>do</strong> Livro Infantil


Clube <strong>de</strong> Teatro<br />

Uma nova Experiência<br />

Tu<strong>do</strong> começou com uma inesperada<br />

abordagem <strong>de</strong> duas pessoas, uma professora<br />

<strong>de</strong> português e outra professora<br />

<strong>de</strong> história, com um convite para<br />

participar em algo que nunca me passara<br />

pela cabeça realizar: Teatro.<br />

Uma experiência nova, que se viria<br />

a revelar bastante agradável ao longo<br />

<strong>do</strong> tempo. No início, tu<strong>do</strong> era<br />

estranho, os colegas com quem ia contracenar,<br />

a própria personagem que me<br />

fora atribuída, o enorme texto que tinha<br />

<strong>de</strong> <strong>de</strong>corar… Foi difícil no começo, confesso,<br />

mas com o passar <strong>do</strong> tempo<br />

uma pessoa começa a habituar-se <strong>de</strong><br />

forma natural ao papel que lhe foi atribuí<strong>do</strong>,<br />

acaban<strong>do</strong> assim, <strong>de</strong> certo mo<strong>do</strong>,<br />

por se familiarizar com essa personagem.<br />

A peça apresentada pelo Grupo<br />

<strong>de</strong> Teatro da Escola EB 2,3/S <strong>de</strong> Mace<strong>do</strong><br />

<strong>de</strong> Cavaleiros fora “O Saco <strong>de</strong> Nozes”<br />

da autoria <strong>de</strong> Pires Cabral. A mim<br />

coube-me a personagem <strong>de</strong> um taberneiro<br />

que pensava que por falar com<br />

um vozeirão à mulher podia ganhar as<br />

nozes <strong>do</strong> padre, mas no fim apercebeuse<br />

que, mesmo ele, <strong>de</strong> certo mo<strong>do</strong>, andava<br />

ao jeito da mulher.<br />

Foi uma experiência gratificante,<br />

que espero po<strong>de</strong>r repetir.<br />

Rafael Morais, 12ºB, nº 32<br />

Uma ida ao teatro….<br />

Na passada semana, toda a comunida<strong>de</strong><br />

recebeu um convite já aguarda<strong>do</strong><br />

há algum tempo. Tratava-se <strong>de</strong><br />

uma peça <strong>de</strong> teatro encenada pela minha<br />

professora <strong>de</strong> Português e outras<br />

duas professoras também da escola Secundária<br />

e, com a participação <strong>de</strong> colegas<br />

nossos como actores e actrizes. A<br />

estreia <strong>de</strong>u-se no passa<strong>do</strong> dia 14 no<br />

Centro Cultural <strong>de</strong> Mace<strong>do</strong> <strong>de</strong> Cavaleiros.<br />

A expectativa, tanto <strong>do</strong>s especta<strong>do</strong>res<br />

como <strong>do</strong>s mentores <strong>do</strong> “projecto”,<br />

era gran<strong>de</strong>. O conteú<strong>do</strong> da peça permaneceu,<br />

para mim, no segre<strong>do</strong> <strong>do</strong>s <strong>de</strong>uses<br />

até ao momento da estreia, não<br />

sabia o que esperar: se um drama, se<br />

uma comédia…<br />

Eu não passei <strong>de</strong>z minutos segui<strong>do</strong>s<br />

sem me rir, eram gargalhadas pela sala<br />

toda, <strong>do</strong> inicio ao fim <strong>do</strong> espectáculo!<br />

Não, não aconteceu nenhum aci<strong>de</strong>nte <strong>de</strong><br />

percurso. As gargalhadas <strong>de</strong>rivavam <strong>do</strong><br />

espantoso espírito cómico que cada personagem<br />

transmitia. Eu a<strong>do</strong>rei, julgo que<br />

as personagens assentavam nos actores<br />

que nem uma luva, mas quero <strong>de</strong>stacar o<br />

Luís e o Rafael, que estiveram divinais, fazem<br />

muito o género “serrano”, tanto fisicamente<br />

como no mo<strong>do</strong> como falaram.<br />

Toda a gente achou genial, até os<br />

mais pequenos, que geralmente até dão<br />

problemas, <strong>de</strong>sta vez foram cativa<strong>do</strong>s.<br />

Ainda que não valha muito, quero<br />

dar os meus parabéns pelo trabalho das<br />

<strong>do</strong>centes e também <strong>do</strong>s “pequenos” actores,<br />

pois nota-se que foi muito. Sem esforço,<br />

empenho, <strong>de</strong>dicação e a gran<strong>de</strong><br />

habilida<strong>de</strong> <strong>do</strong>s profissionais não se chegaria<br />

a um resulta<strong>do</strong> tão brilhante como<br />

aquele que se verificou.<br />

Joana Seabra, 12ºB<br />

Crítica <strong>de</strong> teatro:<br />

“O saco das nozes”<br />

A mais recente peça <strong>do</strong> clube <strong>de</strong><br />

teatro da escola dá pelo nome <strong>de</strong> “Saco<br />

das nozes” e estreou hoje no auditório<br />

<strong>do</strong> centro cultural para toda a<br />

comunida<strong>de</strong> escolar. É um projecto <strong>de</strong><br />

tempos livres, <strong>de</strong> alunos e professores<br />

que trabalham conjuntamente e dura já<br />

há <strong>do</strong>is anos. Apesar <strong>de</strong> ser um grupo<br />

<strong>de</strong> teatro ama<strong>do</strong>r, os actores <strong>de</strong>monstraram<br />

um gran<strong>de</strong> profissiona lismo em<br />

palco e apresentaram to<strong>do</strong> um cenário<br />

muito bem prepara<strong>do</strong>.<br />

O enre<strong>do</strong> da peça é muito cómico,<br />

retratan<strong>do</strong> a vida numa al<strong>de</strong>ia em<br />

que as mulheres mandam nos homens.<br />

A relação entre Sara e seu mari<strong>do</strong>, bastante<br />

peculiar já que ela bate constantemente<br />

nele, situa-se na acção principal,<br />

haven<strong>do</strong> <strong>de</strong>pois acções secundárias como<br />

o casamento <strong>de</strong> Matil<strong>de</strong> e a vida <strong>do</strong><br />

padre Acácio. Tu<strong>do</strong> gira á volta da situação<br />

<strong>do</strong> pobre mari<strong>do</strong> <strong>de</strong> Sara que faz<br />

<strong>de</strong> tu<strong>do</strong> para tentar não discutir com a<br />

sua esposa.<br />

Recorren<strong>do</strong> ao humor tradicional,<br />

divertiu to<strong>do</strong> o público que se manteve<br />

atento e entusiasmadíssimo até<br />

ao final <strong>do</strong> espectáculo. Além <strong>de</strong> uma<br />

história fenomenalmente engraçada, a<br />

peça contava com pequenos gran<strong>de</strong>s<br />

actores que <strong>de</strong>sempenharam as suas<br />

funções com muito mérito. To<strong>do</strong>s eles tiveram<br />

uma prestação muito boa em<br />

palco, dan<strong>do</strong> <strong>de</strong>staque à Mónica e ao<br />

“Cheirinho” (o mari<strong>do</strong> da Sara) pois notou-se<br />

neles um gran<strong>de</strong> empenho e<br />

uma gran<strong>de</strong> preparação que se reflectiram<br />

numa actuação perfeita, ao nível<br />

<strong>do</strong>s mais profissionais. Destacaram-se<br />

não só pelas personagens interpretadas<br />

como pela “vida” que proporcionaram<br />

à acção.<br />

Quanto ao cenário, como já referi,<br />

encontrava-se muito bem prepara<strong>do</strong>.<br />

Era muito varia<strong>do</strong>, adaptan<strong>do</strong>-se a cada<br />

nova cena, ajudan<strong>do</strong> à caracterização.<br />

Neste aspecto estão <strong>de</strong> parabéns<br />

os colabora<strong>do</strong>res, pois conseguiram<br />

transitar <strong>de</strong> cenário rapidamente, o que<br />

se <strong>de</strong>veu com certeza a uma boa coor<strong>de</strong>nação<br />

e articulação.<br />

Também as professoras responsáveis<br />

se <strong>de</strong>vem felicitar pelo trabalho<br />

que tiveram em coor<strong>de</strong>nar toda esta<br />

equipa. Devem sentir-se orgulhosas <strong>de</strong><br />

to<strong>do</strong> um trabalho que resultou neste<br />

magnífico teatro.<br />

Gostaria <strong>de</strong> fazer notar que se<br />

verificou uma gran<strong>de</strong> evolução da primeira<br />

peça para esta segunda, tanto<br />

ao nível da representação como da organização.<br />

Espero que continue a melhorar<br />

e que dure por muito mais tempo.<br />

Daniela Bento, 12ºA<br />

Cena da representação da peça


Equipa TIC - formação 2008<br />

Formação <strong>de</strong> professores em Tecnologias <strong>de</strong> Informação<br />

A formação <strong>de</strong> professores na utilização das Tecnologias <strong>de</strong> Informação<br />

na sala <strong>de</strong> aula é hoje reconhecida como fundamental para uma prática<br />

<strong>do</strong>cente eficaz e motiva<strong>do</strong>ra <strong>do</strong>s alunos.<br />

No âmbito <strong>do</strong> plano TIC 2007/2008, a equipa TIC <strong>do</strong> <strong>Agrupamento</strong><br />

promoveu um conjunto <strong>de</strong> acções <strong>de</strong> formação para professores, seleccionadas<br />

a partir <strong>de</strong> um levantamento das necessida<strong>de</strong>s <strong>de</strong> formação realiza<strong>do</strong><br />

através <strong>de</strong> inquérito. Assim, foram promovidas acções <strong>de</strong> formação<br />

sobre os seguintes temas:<br />

- "Introdução ao Geogebra utilizan<strong>do</strong> o quadro interactivo" - 1 turma<br />

- "Quadros Interactivos" - 2 turmas<br />

- "Páginas pessoais e blogs" - 1turma<br />

- "O Excel na prática <strong>do</strong>cente" - 2 turmas (a <strong>de</strong>correr no mês <strong>de</strong> Junho)<br />

A equipa TIC integra cinco forma<strong>do</strong>res, <strong>de</strong> diversas áreas<br />

disciplinares, e face à a<strong>de</strong>são obtida neste ano lectivo, continuará e<br />

reforçará esta iniciativa no próximo ano lectivo.<br />

prof. José Madalena<br />

<strong>Agrupamento</strong> Solidário<br />

Napinine<br />

A Associação <strong>de</strong> Leigos Voluntários Dehonianos é<br />

uma associação privada, sem fins lucrativos, que tem por objecto<br />

o apoio humanitário e o <strong>de</strong>senvolvimento comunitário. A<br />

ALVD tem por objectivos intervir em situações <strong>de</strong> necessida<strong>de</strong>,<br />

cooperar em regime <strong>de</strong> voluntaria<strong>do</strong> na formação humana,<br />

social e cristã nos países em <strong>de</strong>senvolvimento, contribuir<br />

para o aprofundamento <strong>do</strong> senti<strong>do</strong> da vida humana e incrementar<br />

o espírito associativo. Desta forma, a Associação <strong>de</strong><br />

Leigos Voluntários Dehonianos procura <strong>de</strong>senvolver projectos<br />

<strong>de</strong> solidarieda<strong>de</strong> para diminuir as <strong>de</strong>sigualda<strong>de</strong>s sociais.<br />

Procura, também, respon<strong>de</strong>r às necessida<strong>de</strong>s da socieda<strong>de</strong><br />

on<strong>de</strong> está inserida, <strong>de</strong> uma forma gratuita e solidária, através<br />

<strong>do</strong> trabalho <strong>do</strong>s voluntários.<br />

Em Julho <strong>de</strong> 2007 fui convidada a integrar um projecto<br />

<strong>de</strong> voluntaria<strong>do</strong> em Moçambique mais propriamente no<br />

Bairro <strong>de</strong> Napipine (“o ninho da cegonha”), na cida<strong>de</strong> <strong>de</strong><br />

Nampula. O projecto, “Apren<strong>de</strong>r para Ensinar em Napipine”,<br />

é promovi<strong>do</strong> pela ALVD e visa, entre outros objectivos, promover<br />

relações interculturais; educar para os valores humanos;<br />

ajudar a reconhecer as Habilida<strong>de</strong>s/Competências <strong>de</strong><br />

cada um. Preten<strong>de</strong>-se, assim, criar e dinamizar uma biblioteca<br />

em Ciências da Educação; formar uma lu<strong>do</strong>teca; criar<br />

uma mediateca; criar um curso <strong>de</strong> informática. O projecto será<br />

implementa<strong>do</strong> em três fases, uma que se encontra a <strong>de</strong>correr<br />

e consiste na realização <strong>de</strong> diversas acções <strong>de</strong><br />

informação e formação para que os voluntários possam conhecer<br />

o melhor possível a realida<strong>de</strong> cultural, sócio-económica,<br />

política, afectiva <strong>de</strong> Nampula e a segunda consistirá na<br />

intervenção propriamente dita, em Agosto <strong>de</strong> 2008, no Centro<br />

Cultural Napipine em Nampula, por parte <strong>de</strong> um grupo <strong>de</strong><br />

<strong>de</strong>z voluntários. A terceira fase será um conjunto <strong>de</strong> acções<br />

<strong>de</strong> forma a dar continuida<strong>de</strong> ao projecto e terá a duração <strong>de</strong><br />

três anos. Aceitei o <strong>de</strong>safio e resolvi envolver a nossa Escola<br />

para <strong>de</strong>senvolver o espírito <strong>de</strong> solidarieda<strong>de</strong> e <strong>de</strong> cidadania<br />

activa em to<strong>do</strong>s nós. A Escola agarrou este projecto e to<strong>do</strong>s<br />

os seus elementos têm si<strong>do</strong> fundamentais para a angariação<br />

<strong>de</strong> fun<strong>do</strong>s. Os elementos da comunida<strong>de</strong> escolar ofereceram<br />

objectos diversos que foram vendi<strong>do</strong>s e o valor angaria<strong>do</strong><br />

servirá para comprar livros sobre Ciências da Educação; foram,<br />

também, oferecidas diciopédias, pen´s e um computa<strong>do</strong>r.<br />

Durante o mês <strong>de</strong> Agosto po<strong>de</strong>rão consultar o blog<br />

www.napipine.blogspot.com para se manterem das activida<strong>de</strong>s<br />

<strong>de</strong>senvolvidas em Moçambique.<br />

Em Setembro partilharei todas as emoções!<br />

Prof. Sandra Pinho<br />

Ser Solidário<br />

Este projecto foi <strong>de</strong>senvolvi<strong>do</strong> na área curricular não<br />

disciplinar Área <strong>de</strong> Projecto, por um grupo <strong>de</strong> alunos da turma<br />

B <strong>do</strong> 12º ano.<br />

Com o projecto “Solidarieda<strong>de</strong>” o grupo <strong>de</strong> alunos preten<strong>de</strong>u<br />

sensibilizar toda a comunida<strong>de</strong> escolar e fazer com<br />

que esta participe activamente no projecto, através da <strong>do</strong>ação<br />

<strong>de</strong> bens materiais, como peças <strong>de</strong> vestuário e materiais<br />

escolares. Também realizaram uma visita ao Hospital <strong>de</strong> Mace<strong>do</strong><br />

<strong>de</strong> Cavaleiros on<strong>de</strong> entregaram lembranças (postais).<br />

prof. Amélia Pereira<br />

Quadros Interactivos


Concurso Nacional <strong>de</strong> Leitura<br />

Participação no Concurso Nacional <strong>de</strong> Leitura<br />

Entre os vinte mil candidatos que, ao longo <strong>de</strong> sete meses,<br />

participaram nas diversas provas realizadas numa primeira<br />

fase a nível escolar e numa segunda fase a nível distrital,<br />

nós, Ana Lúcia Barreira e Mónica Fernan<strong>de</strong>s, fomos representar<br />

o Distrito <strong>de</strong> Bragança na final <strong>do</strong> Concurso Nacional <strong>de</strong><br />

Leitura dia um <strong>de</strong> Junho pela RTP1, no programa Ler + - Plano<br />

Nacional <strong>de</strong> Leitura 2008.<br />

Partimos para Lisboa no dia 30 <strong>de</strong> Maio (dia <strong>de</strong> aniversário<br />

da Mónica) na expectativa <strong>de</strong> viver uma nova experiência,<br />

com <strong>de</strong>sportivismo e sem gran<strong>de</strong>s ambições, pois o mais<br />

importante era participar. É certo que não conquistámos nenhum<br />

lugar <strong>do</strong> pódio, todavia o que alcançámos foi <strong>de</strong>finitivamente<br />

mais importante <strong>do</strong> que isso.<br />

Mal chegámos, fomos <strong>de</strong> imediato informadas <strong>de</strong> que<br />

entraríamos <strong>de</strong> seguida. Foi um choque! Instalou-se o nervosismo.<br />

Neste compasso <strong>de</strong> espera, que durou entre as 13 e 13<br />

horas e 30 minutos, estabelecemos uma relação <strong>de</strong> proximida<strong>de</strong><br />

com os outros concorrentes que estavam ali com os mesmos<br />

objectivos que nós, acontecimento crucial que<br />

estabeleceu a diferença entre o fracasso e o sucesso <strong>de</strong>sta experiência.<br />

Muitos <strong>do</strong>s concorrentes que connosco partilharam<br />

esta experiência se <strong>de</strong>ixaram <strong>do</strong>minar por um egoísmo competitivo.<br />

Felizmente outros houve com sentimentos opostos a este<br />

último. Apesar <strong>de</strong> constituirmos um grupo restrito, a união<br />

permaneceu até ao último momento, a ponto <strong>de</strong> acompanharmos<br />

presencialmente até à subida ao pódio <strong>do</strong> Tiago Ferreira,<br />

um novo amigo.<br />

Em contrapartida, o mun<strong>do</strong> da televisão abriu-se para<br />

nós como um espaço <strong>de</strong> <strong>de</strong>cepção. Tu<strong>do</strong> é diferente a partir<br />

<strong>do</strong> momento em que as filmagens começam. O que antes co-<br />

Passatempos<br />

Palavras cruzadas<br />

Su<strong>do</strong>ku<br />

(As soluções serão publicadas<br />

no próximo número)<br />

Horizontais:<br />

1 - que fica <strong>de</strong>baixo <strong>de</strong> terra<br />

2 - ave australiana que não voa; chegar ao meio<br />

3 - monarcas; planta liliácia oriunda da China<br />

4 - nome comum <strong>de</strong> insectos arquípteros, da família <strong>do</strong>s Libelulí<strong>de</strong>os, comuns no Verão<br />

5 - fórmula usada em receitas médicas com o significa<strong>do</strong> <strong>de</strong> partes iguais <strong>de</strong> cada substância<br />

componente;<br />

isto é (abrev.); Los Angeles (acrónimo)<br />

6 - local <strong>de</strong> armazenamento <strong>de</strong> garrafas<br />

7 -Assistência Médica Internacional (acrónimo); estu<strong>de</strong>i; franzi<strong>do</strong> natural da pele<br />

8- galanteio; Manchester United (acrónimo)<br />

9 - linha; título atribuí<strong>do</strong> pela Raínha <strong>de</strong> Inglaterra a homens que se notabilizam em diversas áreas<br />

10 - ou (Inglês); raça <strong>de</strong> cão branco com pintas pretas ou castanhas<br />

11 - passa<strong>de</strong>ira; canoa estreita, <strong>de</strong> remos, leve e rápida, usada nos <strong>de</strong>sportos aquáticos (pl.)<br />

Verticais:<br />

1 - Instrumento para administrar uma injecção; boca <strong>de</strong> um rio<br />

2 - <strong>de</strong>signativo da pedra constituída por sulfato <strong>de</strong> alumínio e potássio hidrata<strong>do</strong>; indique<br />

3 - dançarino<br />

4 - fechar parcialmente as asas (ave) para <strong>de</strong>scer mais <strong>de</strong>pressa<br />

5 - preposição; cida<strong>de</strong> <strong>do</strong> la<strong>do</strong> sul da ponte 25 <strong>de</strong> Abril<br />

6 - instrumento <strong>de</strong> pesca; linha<br />

7 - animal que coaxa; mentir (Inglês); modalida<strong>de</strong> <strong>de</strong>sportiva automobilística<br />

8- guerreiro que disparava flechas; pedra <strong>de</strong> moer cereais<br />

9 - <strong>do</strong>mínio Internet da Rússia; cloreto <strong>de</strong> sódio<br />

10 - formação calcária no solo das grutas pela queda lenta <strong>de</strong> águas<br />

11 - feiticeiro negro, em algumas regiões; aragens<br />

Matemática divertida<br />

Ban<strong>de</strong>ira Olímpica<br />

As cores <strong>do</strong>s cinco anéis da ban<strong>de</strong>ira são azul,<br />

preto, vermelho, amarelo e ver<strong>de</strong>.<br />

De quantas maneiras diferentes po<strong>de</strong>riam os<br />

anéis ser dispostos?<br />

Sequência<br />

nhecíamos muda <strong>de</strong> figura tão rapidamente como o premir <strong>de</strong><br />

um botão. Quan<strong>do</strong> estamos senta<strong>do</strong>s a assistir a um programa<br />

<strong>de</strong> televisão, não imaginamos minimamente o que está por<br />

trás da sua concepção. A quantida<strong>de</strong> <strong>de</strong> tempo gasto, <strong>de</strong> repetição<br />

exaustiva, <strong>de</strong> erros <strong>de</strong> processo <strong>de</strong> organização são incalculáveis,<br />

<strong>de</strong> tal forma que um dia inteiro resume-se a <strong>do</strong>is<br />

minutos <strong>de</strong> transmissão. Muitas vezes criamos um mun<strong>do</strong> <strong>de</strong><br />

fantasia à volta das imagens e figuras que vemos na televisão,<br />

porém, quan<strong>do</strong> conhecemos <strong>de</strong> perto esse mun<strong>do</strong> e essas figuras,<br />

<strong>de</strong>scobrimos que eles não existem, que são pura ficção.<br />

Por outro la<strong>do</strong>, também conhecemos a excepção à regra, Cristina<br />

Alves. A apresenta<strong>do</strong>ra provou que afinal a simpatia também<br />

existe no mun<strong>do</strong> da televisão, ten<strong>do</strong>-se até<br />

disponibiliza<strong>do</strong> para tirar fotografias e dar autógrafos. Os<br />

exemplos mo<strong>de</strong>lares ainda não estão em extinção no mun<strong>do</strong><br />

da televisão.<br />

Quem diria que a leitura é uma porta aberta para experiências<br />

tão diversas e enriquece<strong>do</strong>ras como as que vivemos no<br />

fim-<strong>de</strong>-semana?<br />

Para o ano há mais!<br />

Ana Barreira (10º B) e Mónica Fernan<strong>de</strong>s (12º A)<br />

Qual é o número que se segue na sequência 147, 144, 12, 9, 3, ?


Ano lectivo 2008/09 - oferta <strong>de</strong> novos cursos<br />

Cursos profissionais:<br />

Cursos <strong>de</strong> Educação e Formação:<br />

Ficha técnica:<br />

Coor<strong>de</strong>nação: José Madalena<br />

Colaboração: Carlos Fernan<strong>de</strong>s,<br />

Aida Pimentel, Rogério Fernan<strong>de</strong>s,<br />

Adérito Carabineiro, Fátima Marcos<br />

Logotipo: Artur Martins<br />

Email:<br />

jornalescolar.avemc@gmail.com<br />

Proprieda<strong>de</strong>: <strong>Agrupamento</strong> <strong>Vertical</strong><br />

<strong>de</strong> <strong>Escolas</strong> <strong>de</strong> Mace<strong>do</strong> <strong>de</strong> Cavaleiros<br />

Rua das <strong>Escolas</strong><br />

5340 Mace<strong>do</strong> <strong>de</strong> Cavaleiros<br />

Tef: 278420160 / 278421680<br />

Fax: 278420 167<br />

Email: geral@agescmace<strong>do</strong>.edu.pt<br />

Impressão: Mi<strong>do</strong>el<br />

Tiragem: 2.000 exemplares

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