Cristiane Souza Gonçalves > Diamantina
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Figura 11: Palácio do Bispo com Igreja do Carmo ao fundo<br />
[Augusto Riedel, ca.1868]. Fonte: Lago (2005).<br />
usjt • arq.urb • número 8 | segundo semestre de 2012<br />
da atividade. Essas tentativas foram, no entanto,<br />
duramente afetadas com a descoberta de diamantes<br />
na África do Sul, em 1867. Os trabalhos<br />
de extração eram cada vez mais difíceis, os trabalhadores<br />
emigravam para a lavoura cafeeira e<br />
junto com estes, também o capital (MACHADO<br />
FILHO, 1980, p. 192).<br />
Praticamente não seriam realizados grandes<br />
investimentos em melhoramentos urbanos e o<br />
núcleo central permaneceria quase inalterado<br />
<strong>Cristiane</strong> <strong>Souza</strong> <strong>Gonçalves</strong> | <strong>Diamantina</strong>: breve relato de sua formação<br />
ao longo de todo o século 19. Dentro do quadro<br />
das edificações mais expressivas que foram,<br />
então, construídas, poder-se-ia destacar<br />
a capela de Nossa Senhora da Luz, de princípios<br />
do século 19 – em torno da qual se desenvolveu<br />
o bairro da Glória –; o teatro Santa<br />
Isabel, iniciado em 1841 e demolido em 1912<br />
para, em seu lugar, ser construído o edifício<br />
da cadeia pública. No final do século 19, tentativas<br />
foram feitas para dinamizar a economia<br />
da região: em 1876, teve início a industrializa-<br />
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