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Correção cirúrgica do pescoço de cisne e dedo em botoeira

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240 Cirurgia Repara<strong>do</strong>ra e Reabilitação <strong>em</strong> Hanseníase<br />

Fig. 29.2 Técnica <strong>de</strong> Litller. Ligamento retinacular oblíquo.<br />

Técnica <strong>de</strong> teno<strong>de</strong>se com flexor superficial<br />

Aqui, liberamos uma fita <strong>do</strong> flexor superficial<br />

<strong>em</strong> sua porção mais proximal. Esta<br />

fita é passada por uma abertura realizada ao<br />

nível distal da polia A2 e suturada sobre si<br />

mesma. Com este méto<strong>do</strong> evitamos a<br />

hiperextensão da articulação IFP.<br />

Fig. 29.3 De<strong>do</strong>s <strong>em</strong> <strong>botoeira</strong>.<br />

DEDO EM BOTOEIRA<br />

Além <strong>do</strong> provável envolvimento<br />

granulomatoso específico da hanseníase no<br />

aparelho extensor, a própria posição <strong>em</strong> flexão<br />

das articulações IFP na mão <strong>em</strong> garra po<strong>de</strong><br />

facilitar a ocorrência <strong>de</strong> traumas sobre o <strong>do</strong>rso<br />

<strong>de</strong>stas articulações e comprometimento da<br />

banda central, contribuin<strong>do</strong> como causa <strong>de</strong><br />

<strong>de</strong><strong>do</strong> <strong>em</strong> <strong>botoeira</strong> na hanseníase (Fig. 29.3).<br />

Na programação <strong>de</strong> uma cirurgia <strong>de</strong><br />

transposição tendinosa da mão, <strong>de</strong>v<strong>em</strong>os<br />

inicialmente verificar a competência <strong>do</strong> aparelho<br />

extensor e, se houver alguma alteração,<br />

<strong>de</strong>v<strong>em</strong>os corrigir cirurgicamente a presença<br />

da <strong>de</strong>formida<strong>de</strong> <strong>em</strong> <strong>botoeira</strong>. As técnicas<br />

<strong>cirúrgica</strong>s para a correção <strong>de</strong>sta <strong>de</strong>formida<strong>de</strong><br />

normalmente não dão resulta<strong>do</strong>s muito satisfatórios,<br />

principalmente nos casos <strong>de</strong> lesão<br />

estabelecida com rigi<strong>de</strong>z articular e severa<br />

contratura ligamentar.<br />

Nos casos mais recentes, <strong>de</strong>v<strong>em</strong>os<br />

inicialmente conseguir a flexão completa,<br />

passiva e ativa, da articulação IFD, o que po<strong>de</strong><br />

ser tenta<strong>do</strong> por técnicas <strong>de</strong> fisioterapia. Após<br />

obter-se isto, po<strong>de</strong>mos indicar a cirurgia.<br />

Avançamento da banda central<br />

Por uma incisão no <strong>do</strong>rso, abrangen<strong>do</strong> a<br />

falange proximal e média, expomos o aparelho<br />

extensor. Resseca-se a zona cicatricial da banda<br />

central, normalmente sobre a articulação IFP,<br />

procuran<strong>do</strong> <strong>de</strong>ixar algum teci<strong>do</strong> distalmente,<br />

sobre a porção proximal da falange média, a<br />

qual servirá como ponto <strong>de</strong> reinserção.<br />

Praticam-se, então, duas incisões laterais e<br />

paralelas ao, longo da banda central e <strong>em</strong><br />

direção proximal. Com isto obt<strong>em</strong>os uma fita,<br />

que será avançada e suturada na porção <strong>do</strong>rsal

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