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No caso de um ritual de maldição ou destruição, algumas vezes ajuda o mágico se seus desejos são<br />
intensificados por outros membros do grupo. Não há nada neste tipo de cerimônia que poderia causar<br />
embaraço por parte daqueles que conduzem um ritual deste tipo, desde que raiva e simbólica destruição da<br />
vítima pretendida são os principais ingredientes.<br />
Por outro lado, um ritual de compaixão, com sua desavergonhada verteção de lágrimas, ou o ritual do sexo,<br />
com sua masturbação e qualidade orgástica, poderia provavelmente ter mais sucesso se realizada<br />
privativamente.<br />
Não há lugar para constrangimento na câmara do ritual, a menos que o próprio constrangimento seja uma<br />
parte integrante do papel a ser jogado, e possa ser usado com grande vantagem - i. e.: a vergonha sentida<br />
por uma mulher prudente servindo como um altar, que, através do seu embaraço, sente estimulação sexual.<br />
Mesmo num ritual totalmente personalizado, contudo, as invocações preliminares padronizadas e os<br />
estratagemas deveriam ser empregados antes que as fantasias íntimas e as dramatizações ocorram. A parte<br />
formal do ritual pode ser realizada no mesmo quarto ou câmara que o trabalho personalizado - ou, a<br />
cerimônia formas num lugar, a pessoal em outra. O início e o fim do ritual precisa ser conduzido dentro dos<br />
limites da câmara do ritual contendo os objetos simbólicos (altar, cálice etc.).<br />
Formalizar o início e o fim dos atos cerimoniais como dogmáticos, símbolos antiintelectuais, tem o propósito<br />
de dissociar as atividades e conjunto de idéias do mundo externo do da câmara do ritual, onde a absoluta<br />
vontade deve ser empregada. Esta faceta da cerimônia é muito importante para o intelectual, pois<br />
principalmente ele requer a "câmara da descompressão" efetuado por cantos, sinos velas e outras pompas,<br />
antes que possa colocar seus desejos puros e obstinados a trabalhar para si, na projeção e utilização da sua<br />
imagem.<br />
A "câmara de descompressão intelectual" do templo satânico pode ser considerada uma escola de<br />
treinamento para ignorância temporária, bem como todos os serviços religiosos! A diferença é que o satanista<br />
sabe que ele está praticando uma forma de ignorância planejada de maneira a expandir a sua vontade,<br />
considerando que os outros religiosos não - ou se sabe, ele pratica desta forma de auto-ilusão que impede<br />
assim o reconhecimento. Seu ego já está tão débil por causa da sua inculcação religiosa para permiti-lo<br />
admitir uma coisa como ignorância auto-imposta!<br />
OS INGREDIENTES USADOS NA REALIZAÇÃO DO RITUAL SATÂNICO<br />
A. DESEJO<br />
O primeiro ingrediente na realização do ritual é o desejo, também conhecido como motivação, tentação ou<br />
persuasão emocional. Se você não deseja verdadeiramente qualquer resultado final, não se aventure na<br />
realização de um trabalho.<br />
Não há uma determinada coisa como "experiência de trabalho", e o único meio que um mágico pode realizar<br />
"mágicas" como mover objetos inanimados, seria ter uma necessidade emocional muito forte para assim fazêlo.<br />
É verdade que se o mágico deseja ganhar poder diretamente impressionando os outros com seus feitos<br />
mágicos, ele precisa produzir prova tangível de sua habilidade. O conceito satânico de mágica, entretanto,<br />
falha em obter gratificação na verificação da perícia mágica.<br />
O satanista realiza o seu ritual para assegurar o resultado dos seus desejos, e não deveria gastar seu tempo<br />
nem a energia do desejo em alguma coisa tão inconclusiva como rolar um lápis fora da mesa etc., através da<br />
aplicação da mágica. A quantidade de energia necessitada para levitar uma chícara de chá (genuinamente)<br />
poderia ser de suficiente energia para colocar uma idéia em um grupo de líderes sobre a terra, motivando-os<br />
em concordar com o seu desejo. O satanista sabe que mesmo se você teve sucesso na levitação do copo de