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A cenoura não tem vitamina A! As vitaminas LIPOSSOLÚVEIS ser ...

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O termo VITAMINA foi utilizado pela<br />

primeira vez em 1911, para designar um<br />

grupo de substâncias que eram consideradas<br />

vitais; todos elas continham o elemento<br />

nitrogênio, na forma de aminas. Embora<br />

saibamos que várias das <strong>vitamina</strong>s hoje<br />

conhecidas <strong>não</strong> possuem grupos aminas em<br />

suas estruturas químicas, o termo é usado<br />

até hoje. O termo "Fator alimentar<br />

acessório" <strong>tem</strong> sido utilizado, algumas<br />

vezes, para expressar este mesmo conjunto<br />

de substâncias, mas de uma forma<br />

politicamente correta!<br />

A grande maioria das <strong>vitamina</strong>s <strong>não</strong> pode<br />

<strong>ser</strong> sintetizada pelos animais; mesmo as que<br />

são sintetizadas <strong>não</strong> são em quantidade<br />

insuficiente. <strong>As</strong> <strong>vitamina</strong>s, portanto, devem<br />

<strong>ser</strong> obtidas na dieta alimentar (ou,<br />

atualmente, em cápsulas...). Por isso são<br />

chamadas de nutrientes essenciais. E é daí<br />

que vem a definição mais atual do termo<br />

<strong>vitamina</strong>: "compostos orgânicos obtidos em<br />

uma dieta normal e capazes de manter a<br />

vida e promover o crescimento". O papel das<br />

<strong>vitamina</strong>s no organismo é extremamente<br />

importante: sempre que uma <strong>vitamina</strong> está<br />

ausente em uma dieta, ou <strong>não</strong> pode <strong>ser</strong><br />

corretamente absorvida, surge uma doença<br />

específica.<br />

Muitas vezes ingerimos <strong>não</strong> a <strong>vitamina</strong>, mas<br />

uma pró<strong>vitamina</strong>: uma substância com<br />

estrutura similar a uma <strong>vitamina</strong> específica,<br />

e que pode <strong>ser</strong> convertida a esta, via<br />

reações metabólicas. Exemplos são o<br />

beta-caroteno (precursor da <strong>vitamina</strong> A) e<br />

o 7-de-hidrocolesterol (precursor da<br />

<strong>vitamina</strong> D3). O triptofano é um aminoácido,<br />

um dos tijolos fundamentais das<br />

proteínas. E é também um precursor do<br />

ácido nicotínico, a <strong>vitamina</strong> B4.<br />

Exis<strong>tem</strong> substâncias que impedem o<br />

funcionamento normal de uma <strong>vitamina</strong>: são<br />

chamados anti<strong>vitamina</strong>s. <strong>As</strong><br />

<strong>As</strong> <strong>vitamina</strong>s <strong>LIPOSSOLÚVEIS</strong><br />

Grupo da Vitamina A<br />

São dez os carotenos<br />

(moléculas coloridas<br />

sintetizadas somente<br />

em plantas) que exibem<br />

atividade de <strong>vitamina</strong> A<br />

(isto é, no organimo<br />

A <strong>cenoura</strong> <strong>não</strong> <strong>tem</strong> <strong>vitamina</strong> A!<br />

Uma das primeiras consequências<br />

de uma dieta deficiente em<br />

<strong>vitamina</strong> A é a cegueira noturna:<br />

esta <strong>vitamina</strong> é muito importante<br />

para a saúde dos olhos,<br />

sobretudo para a habilidade de se<br />

enchergar na penumbra. <strong>As</strong>sim<br />

como as outras <strong>vitamina</strong>s<br />

lipossolúveis, esta <strong>vitamina</strong> se<br />

acumula nas células de gordura,<br />

particularmente no fígado. O<br />

fígado do urso polar, por<br />

exemplo, contém grandes<br />

quantidades de <strong>vitamina</strong> A:<br />

menos de 100 g de fígado já contém mais de 200 vezes a dose recomendada diária<br />

(RDA) para um adulto! Se consumida em excesso, entretanto, a <strong>vitamina</strong> A<br />

ultrapassa o limite de armazenamento do organismo, e torna-se tóxica: cefaléias,<br />

náuseas, dores musculares, visão embaraçada, perda de apetite, entre outros<br />

males. A hepatoxidade de <strong>vitamina</strong> A somente passou a <strong>ser</strong> um problema a partir da<br />

chegada dos suplementos vitamínicos, em cápsulas.<br />

Embora em grande quantidade no fígado de animais, as plantas <strong>não</strong> contém<br />

nenhuma simples molécula, sequer, de <strong>vitamina</strong> A. Isto parece estranho, pois todos<br />

aprendemos, desde criança, que as <strong>cenoura</strong>s são uma ótima fonte desta <strong>vitamina</strong>.<br />

Bem, esta aparente contradição pode <strong>ser</strong> solucionada se ob<strong>ser</strong>varmos um pouco da<br />

química da <strong>vitamina</strong> A: enzimas, em nosso organismo, podem facilmente converter<br />

várias estruturas químicas semelhantes ao retinol à <strong>vitamina</strong> ou, ainda, converter a<br />

substâncias que são equivalentes ao retinol, como o seu aldeído ou o seu éster.<br />

Embora as <strong>cenoura</strong>s, por <strong>ser</strong>em vegetais, <strong>não</strong> possuirem retinol, elas contém uma<br />

grande quantidade de beta-caroteno, uma substância bastante colorida, que está<br />

presente em frutas amarelas, vermelhas e alaranjadas. O beta-caroteno é a<br />

pró-<strong>vitamina</strong> A. Uma <strong>cenoura</strong> de tamanho médio contém beta-caroteno equivalente<br />

a cerca de 8000 IU de retinol. Como 1 IU de <strong>vitamina</strong> A equivale a 0,3 micrograma<br />

de retinol, isto corresponde a 2,4 mg, cerca de 3 vezes a RDA para um adulto.<br />

anti<strong>vitamina</strong>s podem ligarem-se às <strong>vitamina</strong>s (a anti<strong>vitamina</strong> avidina, por exemplo, impede a função da<br />

<strong>vitamina</strong> tiamina), destruirem as <strong>vitamina</strong>s (a anti<strong>vitamina</strong> tiaminase destrói a tiamina) ou inibirem a<br />

função coenzimática de uma <strong>vitamina</strong>.<br />

<strong>As</strong> <strong>vitamina</strong>s regulam reações que<br />

ocorrem no metabolismo - em<br />

contraste com os macronutrientes (gorduras,<br />

carbo-hidratos, proteínas), que são justamente<br />

os compostos utilizados nas reações reguladas<br />

pelas <strong>vitamina</strong>s. A ausência de uma <strong>vitamina</strong>,<br />

bloqueia uma ou mais reações metabólicas


desempenham as<br />

mesmas funções da<br />

<strong>vitamina</strong> A). Os mais<br />

importantes são o alfa e<br />

o beta caroteno. No<br />

organismo, reações<br />

metabólicas conver<strong>tem</strong><br />

cada molécula de<br />

beta-caroteno em 2 de<br />

retinol. O retinol é<br />

considerado a forma<br />

primária da <strong>vitamina</strong> A.<br />

O retinal - o aldeído da<br />

<strong>vitamina</strong> A - é a forma<br />

envolvida no processo<br />

visual da retina, nos<br />

olhos.<br />

Grupo da<br />

Vitamina D<br />

Embora cerca de 10 compostos diferentes exibam atividade de <strong>vitamina</strong> D,<br />

apenas dois são considerados importantes: as <strong>vitamina</strong>s D2 (ergocalciferol) e D3<br />

(colecalciferol). Ambas podem <strong>ser</strong> formadas a partir de suas pró-<strong>vitamina</strong>s, no<br />

organismo, por radiação UV. No homem, a pro<strong>vitamina</strong> 7-de-hidrocolesterol, que<br />

ocorre na pele, pode <strong>ser</strong> convertida pela luz do sol na <strong>vitamina</strong> D3. A forma da<br />

<strong>vitamina</strong> D que de fato é ativa, no organismo, é provavelmente o 1,25<br />

di-hidroxicolecalciferol.<br />

Grupo da Vitamina E<br />

Os tocoferóis são um grupo de compostos<br />

biologicamente ativos, que variam somente no<br />

número e posições de radicais metila (-CH3)<br />

na sua molécula. Embora mínimas, estas<br />

mudanças estruturais influenciam na atividade<br />

biológica destas moléculas. Os tocoferóis<br />

ativos foram nomeados em ordem de sua<br />

atividade: alfa-tocoferol é o mais ativo,<br />

seguido do beta-tocoferol, e assim por diante.<br />

Todos eles são chamados de <strong>vitamina</strong> E.<br />

Grupo da Vitamina K<br />

Os compostos (mais de 20) que exibem<br />

atividade de <strong>vitamina</strong> K1 são sintetizados por<br />

plantas; os membros da série da <strong>vitamina</strong> K2<br />

(cerca de 30) são feitos por bactérias: no<br />

homem, por exemplo, certas bactérias residem<br />

no trato intestinal e produzem, a partir do<br />

alimento, a <strong>vitamina</strong> K2, que é absorvida pela<br />

parede do intestino.<br />

específicas na célula, e pode eventualmente<br />

causar um distúrbio no balanço metabólico do<br />

organismo inteiro.<br />

Elixir da juventude!<br />

Segundo um trabalho<br />

publicado no exemplar<br />

de 7/maio/1997 do<br />

Journal of the<br />

American Medical<br />

<strong>As</strong>sociation, o<br />

consumo de<br />

suplementos diários de<br />

200 mg de <strong>vitamina</strong> E<br />

pode prolongar a vida<br />

humana. Grupos de<br />

homens e mulheres<br />

com mais de 65 anos<br />

foram submetidos ao teste. Os que<br />

tomaram o suplemento vitamínico<br />

mostraram melhoras significativas em seus<br />

sis<strong>tem</strong>as imunológicos. De fato, o consumo<br />

de <strong>vitamina</strong> E parece <strong>ser</strong> capaz de ativar o<br />

sis<strong>tem</strong>a imunológico. Outro artigo (Meydani<br />

et al., July.1997, Journal of Infectious<br />

Diseases) também mostrou que ratos<br />

idosos que tomaram <strong>vitamina</strong> E eram mais<br />

aptos a desenvolver respostas imunológicas<br />

a antígenos.<br />

Com excessão da <strong>vitamina</strong> C (ácido ascórbico)<br />

todas as outras <strong>vitamina</strong>s<br />

hidrossolúveis <strong>tem</strong> atividade<br />

catalítica, isto é, atuam como coenzimas.<br />

Elas se ligam a proteínas, ativando sítios<br />

enzimáticos desta, capazes de catalisar reações<br />

de transferência de energia ou metabólicas. <strong>As</strong><br />

<strong>vitamina</strong>s lipossolúveis, entretanto, atuam de<br />

maneira diferente, ainda <strong>não</strong> bem esclarescida.<br />

Sabe-se que algumas delas controlam a<br />

síntese, a nível genético, de algumas enzimas.<br />

Sua distribuição, no organismo, tende a <strong>ser</strong><br />

altamente seletiva, sendo presentes em<br />

somentes certos tecidos específicos.<br />

<strong>As</strong> <strong>vitamina</strong>s hidrossolúveis são<br />

inativas na forma livre; algumas mudanças estruturais ou interações com outras moléculas, no<br />

organismo, é que geram a sua forma ativa, a coenzima. Após a formação de uma coenzima ativa, esta se<br />

combina com uma proteína (apoenzima) para ativar, então, a atividade catalítica da apoenzima; a partir<br />

deste momento, as reações catalisadas por esta enzima podem ocorrer na célula. <strong>As</strong> anti<strong>vitamina</strong>s podem<br />

atuar neste processo de várias maneiras, tal como impedindo a formação da coenzima, competindo com a<br />

esta pelo sítio receptor na apoenzima, competindo com os compostos cujas reações são catalisadas pela<br />

enzima ou, ainda, inativando uma coenzima já formada.<br />

Embora a <strong>vitamina</strong> C participe de algumas reações enzimáticas, ainda <strong>não</strong> foi provado<br />

que o ácido ascórbico seja uma coenzima. Suas propriedades provavelmente devem ao<br />

seu caráter redutor, isto é, ele facilmente perde elétrons para outras moléculas. Os<br />

humanos requeres a <strong>vitamina</strong> C para a formação do colágeno, um tecido conectivo, que<br />

mantém juntos os tecidos da pele, músculos, vasos sanguíneos, e outros. Como as gengivas<br />

são ricas em vasos sanguíneos, e ficam sujeitas ao atrito durante a escovação, o<br />

sangramento das gengivas é um dos primeiros sintomas da hipovitaminose C. Hoje esta é<br />

uma doença rara, uma vez que muitos dos alimentos contém <strong>vitamina</strong> C, que é utilizada como antioxidante<br />

(ver artigo "Aditivos Alimentares"). Embora seja popular o uso desta <strong>vitamina</strong> contra gripe e<br />

resfriados, <strong>não</strong> existe nenhuma prova científica que justifique este emprego da <strong>vitamina</strong> C. Ao menos, mal<br />

<strong>não</strong> faz: como o ácido ascórbico é muito solúvel em água, insolúvel em gorduras e rapidamente reativo, <strong>não</strong><br />

ocorre acumulação tóxica de <strong>vitamina</strong> C em nosso organismo, felizmente, mesmo com o abuso de seu<br />

consumo.<br />

Doses Diárias Recomendadas (RDA) das Vitaminas*


A D E B11 B3 B2 B1 B6 B12 C<br />

1,0 mg 5,0 mg 10,0 mg 200 mg 19 mg 1,7 mg 1,5 mg 2,0 mg 2,0 mg 60 mg<br />

*=humano, adulto, com menos de 90 kg<br />

Várias <strong>vitamina</strong>s distintas, tanto biologica como<br />

estruturalmente, pertencem ao grupo chamado de<br />

<strong>vitamina</strong> B. Em comum, todas são substâncias que<br />

ocorrem em quantidades mínimas em uma grande<br />

variedade de alimentos, e apresentam solubilidade<br />

significativa em água. <strong>As</strong> mais importantes são a tiamina<br />

(B1), riboflavina (B2), ácido pantonênico (B3), niacina<br />

(B4), piridoxina (B6) e a cobalamina (B12). A <strong>vitamina</strong><br />

B12 ocorre somente em alimentos de origem animal; a<br />

<strong>vitamina</strong> B3, assim como as demais, ocorrem em<br />

praticamente todos os alimentos. <strong>As</strong> coenzimas da<br />

<strong>vitamina</strong> B atuam em sis<strong>tem</strong>as enzimáticos de<br />

transferência de certos grupos entre moléculas; como<br />

resultado, proteínas, lipídeos ou carbo-hidratos são formados especificamente, para produzir tecidos ou<br />

armazenar energia. A coenzima do ácido pantotênico (coenzima A) atua no ciclo de Krebs, ou ciclo do<br />

ácido cítrico, que interconecta o metabolismo de gorduras, carbo-hidratos e proteínas. Esta coenzima é,<br />

portanto, um importante regulador no metabolismo destas substâncias. A tiamina (B1) e a piridoxina (B6)<br />

também atuam no ciclo de Krebs, controlando a conversão de proteínas e carbo-hidratos em metabólitos<br />

energéticos. A coenzima do ácido nicotínico (NAD+) facilita a transferência de prótons ou elétrons entre<br />

moléculas, que ocorrem, por exemplo, na síntese do ATP, e também no ciclo de Krebs.<br />

Como vimos, a falta de uma <strong>vitamina</strong> provoca uma<br />

doença específica, conhecida como<br />

hipovitaminose. A <strong>ser</strong>iedade da hipovitaminose<br />

depende da <strong>vitamina</strong> ausente. A deficiência de<br />

<strong>vitamina</strong> A, por exemplo, pode provocar cegueira<br />

noturna. Em alguns casos, basta a reposição da<br />

<strong>vitamina</strong> na dieta para curar o mal. Entretanto, os<br />

danos provocados podem <strong>ser</strong> irreversíveis,<br />

principalmente quando atingem tecidos <strong>não</strong><br />

regenerativos, como a córnea, os ossos, os nervos,<br />

etc.. A deficiência de <strong>vitamina</strong> pode <strong>ser</strong> primária, no<br />

Unidades Internacionais (IU)<br />

Já há muitos anos, a unidade de medida para as <strong>vitamina</strong>s A, D e E<br />

têm sido a International Unit (IU), definido pela United States<br />

Pharmocopeia, e baseado em medidas de atividade biológica. A tabela<br />

abaixo ilustra os equivalentes em peso da IU de algumas <strong>vitamina</strong>s.<br />

<strong>vitamina</strong> IU equivalente em peso<br />

<strong>vitamina</strong> A<br />

1 IU de trans-retinol<br />

1 IU de acetato trans-retinol<br />

1 IU de beta-caroteno<br />

0,300 mg<br />

0,344 mg<br />

0,600 mg<br />

<strong>vitamina</strong> D 1 IU de <strong>vitamina</strong> D3 1,00 mg<br />

<strong>vitamina</strong> E<br />

1 IU de acetato de d,l-alfatocoferol<br />

1,00 mg<br />

caso onde o cunsumo na dieta está abaixo do mínimo requerido, ou secundária, quando uma doença<br />

pré-existente, ou uma situação de stress, provocam uma mal absorção das <strong>vitamina</strong>s presentes na dieta.<br />

Isto ocorre, normalmente, em pessoas com alcoolismo crônico e durante a lactação.<br />

Algo interessante, sobre as <strong>vitamina</strong>s, é a ponderação sobre a origem<br />

evolutiva da necessidade de consumo destas substâncias, no<br />

homem. Como já vimos no QMCWEB, a evolução da vida primitiva levou a<br />

organismos elaborados, capazes de sintetizar moléculas por caminhos<br />

complexos, catalisados por enzimas. No início, o ambiente podia suprir todas<br />

os compostos necessários (incluindo as coenzimas), assim como certas<br />

espécies tinham a habilidade de sintetizar estas <strong>vitamina</strong>s. Esta habilidade,<br />

entretanto, foi sendo gradualmente perdida na medida em que os organismos<br />

evoluiram para espécies superiores. <strong>As</strong> plantas, por exemplo, <strong>não</strong> necessitam<br />

do consumo de nenhuma <strong>vitamina</strong>, e são capazes de sintetizar várias delas.<br />

Os insetos necessitam de algumas <strong>vitamina</strong>s na sua dieta: niacina, B1, B2 e<br />

B6 e C. Todos os vertebrados, incluindo o homem, precisam, além destas, as<br />

<strong>vitamina</strong>s A, C e K.<br />

A mania da Vitamina<br />

Há algumas décadas,<br />

surgiram nas farmácias<br />

os suplementos<br />

vitamínicos: preparados<br />

farmacêuticos que<br />

contém uma ou mais<br />

<strong>vitamina</strong>s sintéticas. O<br />

uso, inicialmente, era<br />

indicado para pessoas<br />

com problemas na absorção de<br />

<strong>vitamina</strong>s ou pacientes com<br />

hipovitaminose. In<strong>ser</strong>ido em uma<br />

sociedade consumista, entretanto, o<br />

uso de suplementos de <strong>vitamina</strong>s<br />

passou a <strong>ser</strong> uma febre na população.<br />

Hoje, encontram-se frascos com as<br />

mais variadas <strong>vitamina</strong>s em shoppings<br />

ou supermercados. Consumidores<br />

compram e consomem sem nenhuma<br />

prescrição ou orientação médica. E, um<br />

mal antes inexistente, as<br />

hipervitaminoses já se tornaram<br />

comuns.<br />

<strong>As</strong> <strong>vitamina</strong>s, hoje, estão presentes na mídia, nas farmácias e<br />

supermercados. São vários os produtos (como bolachas, leite, cereais) que<br />

recebem, pelo fabricante, acréscimos de <strong>vitamina</strong>s sintéticas. Os suplementos<br />

vitamínicos, muitos cotendo quantidades muito superiores às RDA das <strong>vitamina</strong>s, são encontrados em<br />

farmácias ou supermercados. Pela internet, se é possível adquirir frascos de qualquer uma das <strong>vitamina</strong>s.


Entretanto, na teoria evolutiva, aprendemos a depender apenas de quantidades mínimas destas<br />

substâncias; alguns cientistas sustentam que estamos, com esta super-exposição às <strong>vitamina</strong>s, adestrando o<br />

nosso organismo a consumir e depender de grandes quantidades. A melhor forma de se manter<br />

"<strong>vitamina</strong>do", portanto, é ainda o bom e velho modo: com uma alimentação nutritiva, variada e, o melhor,<br />

saborosa!<br />

_______________<br />

Saiba mais:<br />

>Um excelente artigo sobre a <strong>vitamina</strong> B12<br />

>Mais uma razão para consumir <strong>vitamina</strong> K<br />

>Uma divertida forma de se estudar <strong>vitamina</strong>s: The Vita-Men<br />

>Bioquímica e fisiologia da <strong>vitamina</strong> D

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