EROSÕES EM MARGENS DE RESERVATÓRIOS
EROSÕES EM MARGENS DE RESERVATÓRIOS
EROSÕES EM MARGENS DE RESERVATÓRIOS
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<strong>EROSÕES</strong> <strong>EM</strong> <strong>MARGENS</strong><br />
<strong>DE</strong> <strong>RESERVATÓRIOS</strong><br />
Adalberto A. Azevedo<br />
Geólogo, Dr. – Instituto de Pesquisas Tecnológicas do Estado de São Paulo - IPT<br />
Nilson Franco<br />
Eng. Civil, PhD – Instituto de Pesquisas Tecnológicas do Estado de São Paulo - IPT
<strong>EROSÕES</strong> <strong>EM</strong> <strong>MARGENS</strong><br />
<strong>DE</strong> <strong>RESERVATÓRIOS</strong><br />
E E Ó<br />
Caracterização ã e contextualização l ã do d problema bl<br />
Situação no Brasil e no mundo<br />
Desempenho de estruturas de contenção<br />
Experiência Experiência Experiência nacional nacional e e internacional<br />
internacional<br />
Fatores determinantes no avanço da erosão<br />
Fatores Fatores Fatores extrínsecos ao ao maciço maciço rochoso/terroso<br />
rochoso/terroso<br />
Fatores Fatores intrínsecos ao maciço rochoso/terroso<br />
Dinâmica Dinâmica Dinâmica da da evolução evolução do do processo processo erosivo<br />
erosivo
<strong>EROSÕES</strong> <strong>EM</strong> <strong>MARGENS</strong><br />
<strong>DE</strong> <strong>RESERVATÓRIOS</strong><br />
Como Como de enfrentar o problema?<br />
Implantar Implantar Implantar estruturas de contenção<br />
Emersas, Emersas, Semi-emersas, Semi emersas, Submersas<br />
Análise A áli dda estabilidade t bilid d dde objetos bj t submersos b<br />
Aplicação: p ç Estudo de caso<br />
Programa de Monitoramento de Erosões<br />
Aplicação: p cação P&D &D para desenvolvimento s n o m nto de estruturas struturas<br />
de contenção
<strong>EROSÕES</strong> <strong>EM</strong> <strong>MARGENS</strong><br />
<strong>DE</strong> <strong>RESERVATÓRIOS</strong><br />
Caracterização ç<br />
do Problema
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<strong>DE</strong> <strong>RESERVATÓRIOS</strong><br />
Conseqüências (dentre outras)<br />
Erosão das das margens margens (perda (perda de de terras terras em<br />
em<br />
áreas de APP)<br />
Turbidez da água<br />
Assoreamento Assoreamento local<br />
local<br />
Comprometimento de estruturas, mata ciliar
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<strong>DE</strong> <strong>RESERVATÓRIOS</strong><br />
Erosão Erosão das das Margens<br />
Margens
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<strong>DE</strong> <strong>RESERVATÓRIOS</strong><br />
Erosão Erosão das das Margens<br />
Margens
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<strong>DE</strong> <strong>RESERVATÓRIOS</strong><br />
Erosão das Margens
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<strong>DE</strong> <strong>RESERVATÓRIOS</strong><br />
Turbidez das Á Águas
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Assoreamento Local
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Comprometimento de Estruturas
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<strong>DE</strong> <strong>RESERVATÓRIOS</strong><br />
Situação Situação no Brasil e no mundo<br />
Problemas em em reservatórios reservatórios => Pouco estudado estudado,<br />
pouco divulgado no Brasil e no mundo<br />
Brasil – Geomorfologia favorece favorece formação formação de<br />
de<br />
grandes lagos => problemas de erosão (Porto Primavera,<br />
Jurumirim, Itaipu, Ilha Solteira, Capivara, Obras da Cemig)<br />
Experiência internacional (USBR, USCE)<br />
Importação da experiência experiência em controle de erosão<br />
marinha
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<strong>DE</strong> <strong>RESERVATÓRIOS</strong><br />
Desempenho Desempenho de estruturas estruturas de de contenção<br />
contenção
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<strong>DE</strong> <strong>RESERVATÓRIOS</strong><br />
Desempenho Desempenho de estruturas estruturas de de contenção<br />
contenção
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<strong>DE</strong> <strong>RESERVATÓRIOS</strong><br />
Desempenho Desempenho de estruturas estruturas de de contenção<br />
contenção
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<strong>DE</strong> <strong>RESERVATÓRIOS</strong><br />
Desempenho Desempenho de estruturas estruturas de de contenção<br />
contenção
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<strong>DE</strong> <strong>RESERVATÓRIOS</strong><br />
Desempenho Desempenho de estruturas estruturas de de contenção<br />
contenção
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<strong>DE</strong> <strong>RESERVATÓRIOS</strong><br />
Desempenho Desempenho de estruturas estruturas de de contenção<br />
contenção
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<strong>DE</strong> <strong>RESERVATÓRIOS</strong><br />
Desempenho Desempenho de estruturas estruturas de de contenção<br />
contenção
<strong>EROSÕES</strong> <strong>EM</strong> <strong>MARGENS</strong><br />
<strong>DE</strong> <strong>RESERVATÓRIOS</strong><br />
Desempenho Desempenho de estruturas estruturas de de contenção<br />
contenção
<strong>EROSÕES</strong> <strong>EM</strong> <strong>MARGENS</strong><br />
<strong>DE</strong> <strong>RESERVATÓRIOS</strong><br />
Desempenho Desempenho de estruturas estruturas de de contenção<br />
contenção
<strong>EROSÕES</strong> <strong>EM</strong> <strong>MARGENS</strong><br />
<strong>DE</strong> E <strong>RESERVATÓRIOS</strong><br />
E E Ó<br />
Desempenho de estruturas de contenção
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<strong>DE</strong> <strong>RESERVATÓRIOS</strong><br />
Desempenho de estruturas de contenção<br />
Gabião<br />
Bolsa-creto
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Desempenho Desempenho de estruturas estruturas de de contenção<br />
contenção<br />
Concreto projetado
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<strong>DE</strong> <strong>RESERVATÓRIOS</strong><br />
Desempenho Desempenho de estruturas estruturas de de contenção<br />
contenção<br />
Solo-cimento<br />
Solo cimento
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<strong>DE</strong> <strong>RESERVATÓRIOS</strong><br />
Desempenho Desempenho de estruturas estruturas de de contenção<br />
contenção<br />
PPaliçada li d com mourões<br />
õ BBarricada i d dde<br />
pneus
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<strong>DE</strong> <strong>RESERVATÓRIOS</strong><br />
Desempenho Desempenho de estruturas estruturas de de contenção<br />
contenção<br />
GGalhada lh d contidas id por pilotis il i<br />
Solo-cimento
<strong>EROSÕES</strong> <strong>EM</strong> <strong>MARGENS</strong><br />
<strong>DE</strong> <strong>RESERVATÓRIOS</strong><br />
Avanço d dos P Processos E Erosivos<br />
Fatores Extrínsecos ao Fatores Intrínsecos ao<br />
Maciço<br />
Maciço<br />
• Magnitude das ondas<br />
• Recorrência dos ventos<br />
• Propriedades geológico-<br />
geotécnicas<br />
geotécnicas,<br />
geomecânicas,<br />
estruturais e hidráulicas
Fatores Extrínsecos ao Maciço<br />
Dinâmica das ondas<br />
Onda - é o resultado do processo de transmissão<br />
de energia g sem deslocamento de massa<br />
Causas - movimentação de embarcações, ação do<br />
vento agindo sobre a superfície do reservatório<br />
Características - amplitude, comprimento,<br />
ffreqüência üê i e velocidade l id d - ffunção ã ddo fetch, f t h<br />
velocidade, intensidade, direção e duração dos<br />
ventos ventos.
Fatores Extrínsecos ao Maciço<br />
Dinâmica das ondas<br />
Formação de ondas em ambiente marinho e em<br />
margens g de rios e reservatórios => os<br />
parâmetros são diferentes e específicos,<br />
necessitando levantamentos e medições locais<br />
Em ambientes marinhos, as águas são profundas,<br />
em rios i e l lagos, são ã rasas. No N segundo d caso,<br />
existem fatores, tais como obstruções, fetch fetch<br />
e di direções õ relativas l ti a serem consideradas<br />
id d
Fatores Extrínsecos ao Maciço<br />
Dinâmica das ondas<br />
Características das ondas em águas rasas e profundas
Fatores Extrínsecos ao Maciço<br />
Dinâmica das ondas<br />
Ondas são estudadas como estáveis (trem de<br />
ondas), cristas paralelas e comprimento<br />
constante t t (Shore Shore Protection Protection Manual Manual e e Low Low Cost Cost Shore Shore Protection)<br />
Protection<br />
Ondas geradas g pelo p vento são conhecidas como<br />
oscilatórias. l ó São definidas d f d por H, C e T (ver figura)<br />
Ondas que q p propagam p g em águas g profundas p -<br />
somente a forma da onda e parte da energia<br />
avançam para a praia. As partículas de água se<br />
movimentam em em uma uma trajetória<br />
trajetória<br />
aproximadamente circular
Fatores Extrínsecos ao Maciço<br />
Dinâmica das ondas<br />
Curvas acima e abaixo do nível de repouso são<br />
diferentes => teoria elementar assume como<br />
sendo do tipo senoidal<br />
A equação quação geral g ra para representar r pr s ntar o movimento mo m nto<br />
de uma onda é dada por<br />
L L = C * T<br />
L -comprimento comprimento<br />
C – velocidade<br />
T – período
Fatores Extrínsecos ao Maciço<br />
Dinâmica das ondas<br />
H, H HH, C e e T: T: função função do do“fetch” “fetch” fetch fetch , velocidade e duração<br />
do vento, distância percorrida pela onda após<br />
deixar deixar a área de geração e profundidade<br />
M Mesma região iã -o o vento t pode d gerar ondas d d de<br />
várias alturas, comprimentos e períodos
Fatores Extrínsecos ao Maciço<br />
Dinâmica das ondas<br />
Ondas geradas próximo às margens/costa -<br />
chegam à à praia/taludes praia/taludes com com forma forma próxima próxima à<br />
à<br />
inicial => ondas são profundas, o comprimento<br />
é de 10 a 20 vezes a sua altura<br />
Ondas geradas muito longe - caminham longas<br />
distâncias em em áreas áreas de de ventos ventos calmos calmos até<br />
até<br />
alcançar a praia => ondas se abatem e são<br />
transformadas em onda longas e baixas, com<br />
comprimento i t d de 30 a 500 vezes altura.<br />
lt
Fatores Extrínsecos ao Maciço<br />
Dinâmica das ondas<br />
A primeira defesa é o talude de fundo. A onda<br />
colapsa p e quebra q quando q P=1,3*H , ou H=0,78*p , p<br />
Dissipação de energia por turbulência na massa<br />
flúida flúida e transporte de sedimentos de fundo<br />
Em tempestades, ondas são mais profundas,<br />
acompanhadas h d pela l elevação l ã do d nível í l d’á d’água, e<br />
podem atingir partes mais altas, causando<br />
erosão na na própria própria praia, praia em em bermas, bermas em em taludes<br />
taludes<br />
sujeitos ao ataque das ondas.
Fatores Extrínsecos ao Maciço<br />
Dinâmica das ondas<br />
Movimento de ondas – para descrição - métodos baseados<br />
em ondas simples => funções matemáticas elementares<br />
são adotadas. d d Situações especiais, teorias mais complexas l<br />
são necessárias. Em qualquer caso, não se encontra<br />
completa concordância entre a teoria e a prática prática.<br />
Duas teorias clássicas - Airy (1848) e Stokes (1880),<br />
descrevem ondas simples (ondas geradas em águas<br />
profundas). Águas rasas, a teoria para ondas isoladas<br />
prevê satisfatoriamente o comportamento. A teoria mais<br />
elementar l refere-se f ààs ondas d dde bbaixa i amplitude li d ou<br />
teoria linear de Airy (1848).
Fatores Extrínsecos ao Maciço<br />
Dinâmica das ondas<br />
Descrição de ondas em meio aquoso envolve a<br />
forma na superfície e o movimento do fluido sob<br />
a onda. Ondas senóides são exemplos de ondas<br />
simples<br />
Forma de classificação - período (T) ou pela<br />
freqüência (f=1/T) (f 1/T)<br />
As ondas de gravidade (T entre 1s a 30 s, ou entre<br />
5s e 15s) são as mais importantes para os<br />
problemas encontrados em praias (figura)
Fatores Extrínsecos ao Maciço<br />
Dinâmica das ondas
Fatores Extrínsecos ao Maciço<br />
Dinâmica das ondas<br />
Ondas de gravidade - é a principal causa para que<br />
retornem t à posição i ã de d equilíbrio ilíb i<br />
Podem ser ainda subdivididas em duas classes:<br />
Se deslocam sob influência do vento, atuando<br />
na área de geração (ã (são ondas d profundas f d com períodos íd curtos) t )<br />
Se deslocam por longas distâncias, fora da<br />
áárea de influência ê dos ventos (são ondas livres, sem<br />
distúrbios)
Teoria Elementar de Ondas Progressivas<br />
A expressão relacionando velocidade,<br />
comprimento mp m e período p das ondas<br />
A expressão ã bá básica i relacionando l i d a velocidade l id d com<br />
o comprimento de onda e profundidade
Teoria Elementar de Ondas Progressivas<br />
que pode ser reescrita da forma<br />
2π/L /L e 2π/T / são denominados<br />
d d<br />
- número da onda “k”<br />
- ffreqüência üê i angular l dda onda d “ “ω” ”<br />
Das expressões acima o comprimento de ondas em função<br />
dda profundidade<br />
f did d
Teoria Elementar de Ondas Progressivas<br />
Ondas de gravidade classificadas em função da<br />
profundidade dd, onde se propagam<br />
Quadro mostra a classificação para valores de “d/L” e<br />
valores limites resultantes a partir da função tanh<br />
(2πd/L)<br />
Classificação d/L 2πd/L Tanh (2πd/L)<br />
Águas profundas > 1/2 > π ~ 1,0<br />
Transicional 1/25 a 1/2 1/4 a π Tanh (2πd/L)<br />
ÁÁguas rasas < 1/25 < 22πd/L d/L ~ 22πd/L d/L
Teoria Elementar de Ondas Progressivas<br />
Para águas profundas, tanh(2πd/L)~=1
Teoria Elementar de Ondas Progressivas<br />
Para fins práticos - d/L=½, tanh (2πd/L)=0,9964<br />
Quando d/L for maior que ½½, as características da<br />
onda independem da profundidade. Assim, as<br />
expressões p para p águas g profundas p são indicadas por p<br />
(emmes);
Teoria Elementar de Ondas Progressivas<br />
Para as profundidades de transição, quando<br />
as profundidades relativas d/L estiver entre<br />
1/2 e 1/25, as equações devem ser usadas<br />
sem correção, correção ou seja
Teoria Elementar de Ondas Progressivas<br />
Quando a profundidade relativa for menor que 1/25,<br />
ou 2πd/L < 00,25, 25 indicando águas rasas, rasas a expressão<br />
que pode ser simplificada para
Teoria Elementar de Ondas Progressivas<br />
Além ddas s velocidades, l id d s é ddesejável s já l conhecer nh as s velocidades l id d s<br />
e acelerações para diversos valores de z e T durante a<br />
passagem da onda<br />
A componente horizontal “u” e a componente vertical “ω”<br />
da velocidade de um fluido são dadas pelas expressões<br />
abaixo<br />
Essas equações expressam a velocidade do fluido a qualquer<br />
distância (z+d) acima do fundo
Teoria Elementar de Ondas Progressivas
Teoria Elementar de Ondas Progressivas
Teoria Elementar de Ondas Progressivas<br />
As acelerações loca locais s para o fluido flu do são<br />
derivadas da velocidade e representadas<br />
pelas equações
Estabilidade de Objetos Submersos<br />
Objetivo - avaliar esforços solicitantes (ondas) e<br />
esforços resistentes (estrutura)<br />
Estruturas submersas - reduzir a energia por<br />
dissip dissipação ã e estabilizar st bili ppraias i s e ttaludes l d s (Harris e Gonzales)<br />
A equação q ç<br />
de Morison
Estabilidade de Objetos Submersos<br />
Força das ondas<br />
Força de arraste (equação de Roberson)<br />
C d - coeficiente coef c ente de arraste<br />
ρ - densidade de massa da água<br />
Ap - área projetada na direção do fluxo<br />
U - velocidade máxima horizontal das partículas de água
Estabilidade de Objetos Submersos<br />
Força das ondas<br />
Força de inércia (equação de Dean)<br />
Cm - coeficiente de inércia<br />
V - volume do objeto<br />
a - aceleração l ã das d s partículas tí l s dde áágua<br />
Força de inércia - Varia com o tamanho e a forma do objeto<br />
j<br />
Em geral C m é maior ou igual a um. Equação de Dean - C m = 1+ k m.<br />
Para secção circular adota-se o valor experimental k m = 1
Estabilidade de Objetos Submersos<br />
Forças resistentes<br />
Forças para manter o objeto na posição estável<br />
(sem movimento) apoiado no fundo, sem<br />
nenhuma ancoragem<br />
Empuxo p (Arquimedes)<br />
( q )
Estabilidade de Objetos Submersos<br />
Forças resistentes<br />
Levantamento (lift) - Força de sucção, ou<br />
levantamento (equação de Roberson)<br />
Cl -coeficiente de levantamento<br />
S - área do objeto projetada no plano horizontal horizontal.
Estabilidade de Objetos Submersos<br />
Forças resistentes<br />
Atrito<br />
Forças induzidas pelas p ondas na direção horizontal<br />
=> resistência ê será á por atrito<br />
O coeficiente de atrito deverá ser determinado<br />
experimentalmente.<br />
Para o concreto e areia - em torno de 0,5 ,<br />
Coeficiente de segurança - circunstâncias<br />
desconhecidas como nos coeficiente de inércia e<br />
de arraste.
Estabilidade de Objetos Submersos<br />
Determinação dos coeficientes<br />
Nos cálculos das forças exercidas pelas ondas<br />
sobre os obstáculos => necessário o conhecer<br />
valor dos coeficientes: forma, volume, atrito<br />
=> determinação da magnitude das forças de<br />
iinércia, é i llevantamento, atrito i e arraste<br />
O coeficiente f de atrito: determinação m ç<br />
experimental<br />
Outros coeficientes: literatura literatura.
Estabilidade de Objetos Submersos<br />
Forças resistentes<br />
Atrito
Estabilidade de Objetos Submersos<br />
Forças resistentes<br />
Atrito
Estabilidade de Objetos Submersos<br />
Determinação dos coeficientes<br />
Arraste e levantamento (Lift and Drag)
Estabilidade de Objetos Submersos<br />
Arraste e levantamento (Lift and Drag)<br />
Fr - resultante das forças na asa<br />
Fa - força de arraste (drag)<br />
Fl - força de levantamento (lift)<br />
A – Área projetada na direção do fluxo.
Estabilidade de Objetos Submersos<br />
Objetivo - avaliar esforços solicitantes (ondas) e<br />
esforços resistentes (estrutura)<br />
Estruturas submersas - reduzir a energia g por p<br />
dissipação e estabilizar praias e taludes (Harris e Gonzales)<br />
A equação de Morison
Estabilidade de Objetos Submersos<br />
Como calcular essas forças ??<br />
Experimentos Experimentos realizados realizados em em<br />
grandes g lagos g
Estabilidade de Objetos Submersos<br />
Experimentos realizados em grandes lagos
Estabilidade de Objetos Submersos<br />
Experimentos realizados em grandes lagos
Estabilidade de Objetos Submersos<br />
Experimentos p realizados em grandes g lagos g
Estabilidade de Objetos Submersos<br />
EExperimentos i realizados li d em grandes d llagos
Estabilidade de Objetos Submersos<br />
PPara avaliação li ã dos d parâmetros â necessários á i<br />
Comprimento de onda<br />
Período das ondas<br />
Alturas das ondas<br />
Profundidade f do lago g<br />
Velocidade de propagação<br />
AAceleração l ã ddas partículas<br />
tí l
Estabilidade de Objetos Submersos<br />
Exemplo de Tabela de Calculo Para Tubo Geossintético T = 5 s<br />
Geossintético T=5 ρ = 1000 H = altura da onda 1.50<br />
Fw = Fdrag + Finertia = Fresist<br />
k = 2*π/L U = velocidade da partícula de água<br />
Cm=1+km<br />
km=<br />
0.52<br />
Ap = area projetada plano<br />
vertical 1.20<br />
T = periodo 5.00<br />
f=comp<br />
obj 1 k = número da onda =2π/L 0.300631<br />
Fdrag = Cd * ρ *Ap *U^2/2 h=larg obj 3.96 d = profundidade do lago 2.00<br />
U = (π * H / T) * cosh(k*(z+d)) /sinh(k*d) * cosφ b=alt obj 1.2 w = profundidade livre 0.80<br />
Finertia = Cm * ρ * Vol * a p=prof obj Vol = volume do objeto/metro<br />
a = (π*H*g/L) * cosh(k*(z+d)) / cosh(k*d) * sinφ Vol 4.14fornecido<br />
S = área projetada plano<br />
horizontal 3.96<br />
E = ρ * Vol Cm 1.52 μ = coeficiente de atrito 0.60<br />
Flift = C lift *ρ*S*U^2/2 C lift 0.321 L=comprimento de onda 20.90<br />
FS * Fw = μ *(Pseco - Empuxo - Flift) C d 1.2 tan(a)=Cd/Clift alfa= 75.02402<br />
Coef. de Fdrag Finertia Flift Fwave Empuxo F-Resist. Fpseco F atrito U a z Psubm<br />
segurança<br />
N N N N N N N N m/s m/s² m N<br />
1.16 2911.83 15971.46 2570.42 18883.29 23746.90 21967.17 62929.27 21967.17 2.01 2.54 0.75 36611.96<br />
1.18 2853.37 15810.31 2518.81 18663.68 23746.90 21998.14 62929.27 21998.14 1.99 2.51 0.70 36663.57<br />
1.19 2796.78 15652.74 2468.85 18449.51 23746.90 22028.11 62929.27 22028.11 1.97 2.49 0.65 36713.52
Estabilidade de Objetos Submersos<br />
Exemplo p de Tabela de Cálculo Para Tubo Geossintético T = 10 s<br />
Geossintético T=10<br />
Fw = Fdrag + Finertia = Fresist ρ = 1000 H = altura da onda 1.50<br />
Fdrag = Cd * ρ *Ap *U^2/2 k = 2*π/L U = velocidade da partícula de água<br />
U = (π * H / T) * cosh(k*(z+d)) /sinh(k*d) * cosφ Cm=1+km<br />
Finertia = Cm * ρ * Vol * a<br />
km=<br />
0.52<br />
Ap = area projetada plano<br />
vertical 1.20<br />
f=comp<br />
obj 1 T = periodo 10.00<br />
a = (π*H*g/L) * cosh(k*(z+d)) / cosh(k*d) * sinφ h=larg obj 3.96 k = número da onda =2π/L 0.14378<br />
E = ρ * Vol b=alt obj 1.2 d = profundidade do lago 2.00<br />
Flift = C lift *ρ*S*U^2/2 p=prof obj w = profundidade livre 0.80<br />
FS * Fw = μ *(Pseco ( - Empuxo p - Flift) ) Vol 4.14fornecido AllOnda Vol = volume do objeto/metro j<br />
4.14<br />
Cm 1.52<br />
S = área projetada plano<br />
horizontal 3.96<br />
C lift 0.321 μ = coeficiente de atrito 0.60<br />
C d 1.2 L=Comprimento de onda 43.70<br />
coef. De Fdrag Finertia Flift Fwave Empuxo F-Resist. Fpseco F atrito U a z Psubm<br />
segurança<br />
N N N N N N N N m/s m/s² m N<br />
2.46 2190.88 6894.60 1934.00 9085.48 23746.90 22349.03 62929.27 22349.03 1.74 1.10 0.75 37248.38<br />
2.47 2179.16 6876.14 1923.65 9055.30 23746.90 22355.23 62929.27 22355.23 1.74 1.09 0.70 37258.72<br />
2.48 2167.70 6858.04 1913.54 9025.74 23746.90 22361.30 62929.27 22361.30 1.74 1.09 0.65 37268.84
Estabilidade de Objetos Submersos<br />
Exemplo p de Tabela de Cálculo Para Tubo Geossintético T = 15 s<br />
ρ = 1000 H = altura da onda 1.50<br />
Geosintético T=15 k = 2*π/L U = velocidade da partícula de água<br />
Fw = Fdrag + Finertia = Fresist<br />
Cm=1+km<br />
km=<br />
0.52 Ap = area projetada plano vertical 1.20<br />
f=comp<br />
obj 1 T = periodo 15.00<br />
Fd Fdrag = Cd * ρ *A *Ap *U^2/2 hh=larg l obj bj 396 3.96 k = número ú da d onda d =2π/L 2 /L 00.0952 0952<br />
U = (π * H / T) * cosh(k*(z+d)) /sinh(k*d) * cosφ b=alt obj 1.2 d = profundidade do lago 2.00<br />
Finertia = Cm * ρ * Vol * a p=prof obj w = profundidade livre 0.80<br />
a = ( (π*H*g/L) g/ ) * cos cosh(k*(z+d)) ( ( d)) / cosh(k*d) cos ( d) * sinφ s φ Vol o 4.14fornecido o ec do AllOnda O da Vol o = volume o u e do objeto/metro objeto/ et o<br />
4.14<br />
E = ρ * Vol Cm 1.52<br />
S = área projetada plano<br />
horizontal 3.96<br />
Flift = C lift *ρ*S*U^2/2 C lift 0.321 μ = coeficiente de atrito 0.60<br />
FS * Fw = μ *(Pseco - Empuxo - Flift) C d 1.2 L=comprimento de onda 66.00<br />
coef. De Fdrag Finertia Flift Fwave Empuxo F-Resist. Fpseco F atrito U a z Psubm<br />
segurança<br />
N N N N N N N N m/s m/s² m N<br />
3.42 2072.48 4476.65 1829.48 6549.13 23746.90 22411.74 62929.27 22411.74 1.70 0.71 0.75 37352.89<br />
3.43 2067.48 4471.24 1825.07 6538.73 23746.90 22414.38 62929.27 22414.38 1.69 0.71 0.70 37357.31<br />
3.43 2062.58 4465.94 1820.74 6528.52 23746.90 22416.98 62929.27 22416.98 1.69 0.71 0.65 37361.63
<strong>EROSÕES</strong> <strong>EM</strong> <strong>MARGENS</strong><br />
<strong>DE</strong> <strong>RESERVATÓRIOS</strong><br />
Dinâmica da evolução ç do processo p
<strong>EROSÕES</strong> <strong>EM</strong> <strong>MARGENS</strong><br />
<strong>DE</strong> <strong>RESERVATÓRIOS</strong><br />
Condicionantes do do comportamento comportamento das encostas<br />
(Fatores Intrínsecos ao Maciço)<br />
Características geológicas, g g , geotécnicas,<br />
g ,<br />
estruturais e hidráulicas dos estratos presentes<br />
Formas de de relevo relevo e e declividade declividade das encostas<br />
Posição relativa do nível d’água do reservatório<br />
na superfície superfície do talude<br />
Posição relativa do nível d’água subterrânea no<br />
t talude<br />
l d
<strong>EROSÕES</strong> <strong>EM</strong> <strong>MARGENS</strong><br />
<strong>DE</strong> <strong>RESERVATÓRIOS</strong><br />
Condições geológicas e geomorfológicas variáveis
<strong>EROSÕES</strong> <strong>EM</strong> <strong>MARGENS</strong><br />
<strong>DE</strong> <strong>RESERVATÓRIOS</strong><br />
Princípios p Metodológicos g<br />
Meio físico com características semelhantes frente<br />
à à mesma mesma solicitação solicitação respostas respostas semelhantes<br />
semelhantes<br />
Conjugação dos fatores que determinam o<br />
comportamento das encostas áreas áreas com<br />
com<br />
comportamento homogêneo frente às solicitações<br />
setor<br />
Seções de monitoramento extrapolação para<br />
o setor (regionalização do comportamento)
<strong>EROSÕES</strong> <strong>EM</strong> <strong>MARGENS</strong><br />
<strong>DE</strong> <strong>RESERVATÓRIOS</strong><br />
Reservatório<br />
Extensão: Extensão: Extensão: 250 250 km<br />
km Monteiro<br />
Perímetro Perímetro 750 km<br />
Largura Largura > > 20 20 km<br />
km PRESI<strong>DE</strong>NTE<br />
Fetch Fetch > 50 km<br />
Enchimento: Enchimento: 03/2001<br />
03/2001<br />
Geologia<br />
7580<br />
280<br />
7570<br />
7560<br />
7550<br />
7540<br />
7530<br />
7520<br />
7510<br />
290<br />
UHE<br />
PORTO<br />
PRIMAVERA<br />
300<br />
01<br />
02<br />
03<br />
UHE-SERGIO MOTTA<br />
23<br />
20<br />
RB5<br />
310<br />
04<br />
19<br />
18<br />
05<br />
RB4<br />
16<br />
17<br />
320<br />
13<br />
ANAURILÂNDIA<br />
06<br />
11<br />
12<br />
330<br />
10<br />
07<br />
09<br />
08<br />
7640<br />
7630<br />
7620<br />
7610<br />
7600<br />
7590<br />
340<br />
QUEBRACHO<br />
350<br />
Bataguassu<br />
19<br />
18<br />
360<br />
7680<br />
7670<br />
7660<br />
7700<br />
400 410 420 430<br />
TRÊS LAGOAS<br />
UHE<br />
JUPIÁ<br />
370 380 390<br />
450 460<br />
75<br />
7690 14<br />
7690<br />
7650<br />
28<br />
30<br />
29<br />
31<br />
Porto XV<br />
32<br />
33<br />
52°15'<br />
34<br />
37<br />
36<br />
35<br />
38<br />
39<br />
40<br />
41<br />
45<br />
46<br />
77<br />
EPITÁCIO<br />
ROSANA<br />
7500<br />
280 290 300 310 320 330 340 350 360 370 380 390<br />
7.1<br />
07<br />
02<br />
03<br />
04<br />
06<br />
01<br />
RB2<br />
RB3<br />
25<br />
24<br />
RB1<br />
27<br />
26<br />
380<br />
390<br />
Brasilândia<br />
44<br />
43<br />
17<br />
42<br />
Campinal<br />
CAIUÁ<br />
47<br />
48<br />
PAULICÉIA<br />
Seções 49 a 70<br />
71 PANORAMA SANTA MERCE<strong>DE</strong>S<br />
Lobato<br />
08<br />
09<br />
PRESI<strong>DE</strong>NTE VENCESLAU<br />
10<br />
16<br />
12<br />
11<br />
72<br />
NOVA<br />
MARÍLIA<br />
Terra Nova D'Oeste<br />
Arabela<br />
73<br />
15<br />
76<br />
13<br />
74<br />
SÃO JOÃO DO PAU D'ALHO<br />
400 410 420 430<br />
7560<br />
7550<br />
7540<br />
7530<br />
7520<br />
7510<br />
7500<br />
Escala Gráfica<br />
NOVA GUATAPORANGA<br />
7580<br />
440<br />
MONTE CASTELO<br />
TUPI PAULISTA<br />
440<br />
7700<br />
7610<br />
7600<br />
7590<br />
7680<br />
7670<br />
7660<br />
7650<br />
7640<br />
7630<br />
7620
<strong>EROSÕES</strong> <strong>EM</strong> <strong>MARGENS</strong><br />
<strong>DE</strong> <strong>RESERVATÓRIOS</strong><br />
RE ERVATÓRIO<br />
Seções de Monitoramento<br />
Número de Setores<br />
Margem Esquerda – 11<br />
Margem Direita – 10<br />
Seções de Monitoramento<br />
116 seções (348 perfis<br />
(348 perfis -3 3 Perfis<br />
Topográficos/Seção)<br />
Função da homogeneidade,<br />
homogene dade,<br />
extensão, do uso e ocupação<br />
7580<br />
280<br />
7570<br />
7560<br />
7550<br />
7540<br />
7530<br />
7520<br />
7510<br />
290<br />
UHE<br />
PORTO<br />
PRIMAVERA<br />
300<br />
310<br />
MATO GROSSO<br />
DO SUL<br />
01<br />
02<br />
03<br />
UHE-SERGIO MOTTA<br />
23<br />
20<br />
RB5<br />
04<br />
19<br />
18<br />
320<br />
ANAURILÂNDIA<br />
05<br />
RB4<br />
16<br />
17<br />
13<br />
06<br />
11<br />
12<br />
330<br />
10<br />
07<br />
09<br />
08<br />
7640<br />
340<br />
7630<br />
7620<br />
7610<br />
7600<br />
7590<br />
7.1<br />
QUEBRACHO<br />
07<br />
02<br />
03<br />
04<br />
06<br />
01<br />
350<br />
360<br />
7700<br />
400 410 420 430<br />
TRÊS LAGOAS<br />
UHE<br />
JUPIÁ<br />
370 380 390<br />
450 460<br />
75<br />
7690 14<br />
7690<br />
7680<br />
7670<br />
7660<br />
7650<br />
BATAGUASSU Porto<br />
XV<br />
19<br />
18<br />
RB2<br />
RB3<br />
25<br />
24<br />
RB1<br />
28<br />
27<br />
26<br />
30<br />
29<br />
31<br />
32<br />
33<br />
34<br />
37<br />
36<br />
35<br />
38<br />
41<br />
40<br />
39<br />
SÃO PAULO<br />
45<br />
46<br />
77<br />
PRESI<strong>DE</strong>NTE<br />
EPITÁCIO<br />
ROSANA<br />
7500<br />
280 290 300 310 320 330 340 350 360 370 380 390<br />
BRASILÂNDIA<br />
44<br />
43<br />
17<br />
42<br />
CAMPINAL<br />
71<br />
47<br />
48<br />
08<br />
09<br />
10<br />
16<br />
12<br />
11<br />
PAULICÉIA<br />
PANORAMA<br />
PRESI<strong>DE</strong>NTE<br />
VENCESLAU<br />
400 410 420 430<br />
7560<br />
7550<br />
7540<br />
7530<br />
7520<br />
7510<br />
7500<br />
Escala Gráfica<br />
72<br />
73<br />
15<br />
76<br />
13<br />
74<br />
7580<br />
440<br />
7700<br />
TUPI PAULISTA<br />
440<br />
7610<br />
7600<br />
7590<br />
7680<br />
7670<br />
7660<br />
7650<br />
7640<br />
7630<br />
7620
Velocidade<br />
do Processso<br />
<strong>EROSÕES</strong> <strong>EM</strong> <strong>MARGENS</strong><br />
<strong>DE</strong> <strong>RESERVATÓRIOS</strong><br />
Tempo<br />
Comportamento esperado<br />
esperado<br />
Após enchimento<br />
MMateriais t i i menos coerentes t dda<br />
superfície dos taludes =><br />
velocidade máxima<br />
Posteriormente<br />
Incidência de ondas de maior<br />
magnitude g é menor;<br />
Exposição das porções mais<br />
coerentes do maciço;<br />
Estabelecimento de ângulos mais<br />
favoráveis => velocidade diminui
<strong>EROSÕES</strong> <strong>EM</strong> <strong>MARGENS</strong><br />
<strong>DE</strong> <strong>RESERVATÓRIOS</strong><br />
Monitoramento das Seções ç<br />
Terraços coluvio coluvio-aluvionares<br />
aluvionares<br />
Taxa de Recuo (m/ano)<br />
30,0<br />
25,0<br />
20,0<br />
15,0<br />
10,0<br />
5,0<br />
0,0<br />
2001-2002 2002-2003 2003-2004 2004-2005<br />
Período
<strong>EROSÕES</strong> <strong>EM</strong> <strong>MARGENS</strong><br />
<strong>DE</strong> <strong>RESERVATÓRIOS</strong><br />
Monitoramento das Seções<br />
Arenitos/Terraços aluvionares<br />
Taxa de Recuo (m/ano)<br />
50,00<br />
45,00 ,<br />
40,00<br />
35,00<br />
30,00<br />
25,00<br />
20,00<br />
15,00<br />
10,00<br />
5,00<br />
0,00<br />
2001 2003 2004 2005
Critérios<br />
<strong>EROSÕES</strong> <strong>EM</strong> <strong>MARGENS</strong><br />
<strong>DE</strong> <strong>RESERVATÓRIOS</strong><br />
Prognóstico de Recuo<br />
Considerar todos os fatores que regem o comportamento<br />
das encostas<br />
Todas as margens serão igualmente solicitadas pelas<br />
ondas do reservatório<br />
Altura l máxima á das d ondas d igual l a 2 metros<br />
Modelos teórico teórico-conceituais<br />
conceituais<br />
Utilização de SIG
<strong>EROSÕES</strong> <strong>EM</strong> <strong>MARGENS</strong><br />
<strong>DE</strong> <strong>RESERVATÓRIOS</strong><br />
Prognóstico Prognóstico de Recuo<br />
T<strong>EM</strong>AS ATRIBUTOS MAPAS T<strong>EM</strong>ÁTICOS INTERMEDIÁRIOS<br />
M<br />
E<br />
I<br />
O<br />
F<br />
Í<br />
S<br />
I<br />
C<br />
O<br />
GEOLOGIA E GEOTECNIA<br />
GEOMORFOLOGIA<br />
<strong>DE</strong>CLIVIDA<strong>DE</strong> DAS ENCOSTAS E DAS<br />
<strong>MARGENS</strong><br />
COTA <strong>DE</strong> ENCHIMENTO DO<br />
RESERVATÓRIO<br />
MAPA <strong>DE</strong> PROGNÓSTICO <strong>DE</strong> RECUO<br />
(SUSCEPTIBILIDA<strong>DE</strong> (<br />
DAS ENCOSTAS AOS<br />
PROCESSOS EROSIVOS)
<strong>EROSÕES</strong> <strong>EM</strong> <strong>MARGENS</strong><br />
<strong>DE</strong> <strong>RESERVATÓRIOS</strong><br />
Classes de Declividade/Comportamento p Esperado p<br />
CARACTERÍSTICAS GEOLÓGICAS<br />
CLASSES ARENITO CAIUÁ SOTOPOSTO A SOLOS <strong>DE</strong> ALTERAÇÃO/COLUVIÕES/ ARENITO CAIUÁ SOTOPOSTO A TERRAÇOS ALUVIONARES<br />
<strong>DE</strong> TERRAÇOS COLUVIO-ALUVIONARES<br />
<strong>DE</strong>CLIVIDA<strong>DE</strong> COMPORTAMENTO ESPERADO DAS ENCOSTAS DO RESERVATÓRIO<br />
< > 3º Encostas Estáveis Encostas Estáveis<br />
3º - 6º Encostas em solo. Erosão formando praia Encostas em sedimentos arenosos. Erosão formando praia<br />
6º - 10º Encostas em solo com estreito horizonte de arenito C4 no pé Encostas em sedimentos arenosos e/ou solo de alteração de arenito<br />
do talude. Erosão controlada pela coerência e espessura do arenito e/ou arenito C 4 no pé do talude. Erosão controlada pela coerência<br />
10º - 15º EEncostas t com até té 11,0 0 m dde arenito it C C4/C /C3 no pé éddo talude. t l d Erosão E ã<br />
do talude. Erosão controlada pela coerência e espessura do arenito<br />
e espessura do arenito<br />
15º - 20º Encostas com até 1,5 m de arenito C 3 no pé do talude. Erosão Encostas em sedimentos arenosos. Erosão formando praia<br />
controlada pela coerência e espessura do arenito Encostas em sedimentos arenosos e/ou solo de alteração de arenito<br />
20º - 35º Pequena escarpa em arenito C 3/C 2 no pé do talude Erosão e espessura do arenito<br />
controlada pela coerência do arenito<br />
> 35º Escarpa em arenito C 2/C 3. Erosão controlada pela coerência do arenito
<strong>EROSÕES</strong> <strong>EM</strong> <strong>MARGENS</strong><br />
<strong>DE</strong> <strong>RESERVATÓRIOS</strong><br />
Mapas Mapas de Prognóstico de de Recuo
Recuo Médio (m/ano) )<br />
Recuo Médio (m/ano)<br />
25<br />
20<br />
15<br />
10<br />
5<br />
0<br />
12,0<br />
10,0<br />
8,0<br />
6,0<br />
4,0<br />
2,0<br />
0,0<br />
<strong>EROSÕES</strong> <strong>EM</strong> <strong>MARGENS</strong><br />
<strong>DE</strong> <strong>RESERVATÓRIOS</strong><br />
Comportamento Comportamento observado<br />
observado<br />
2000-2001 2001-2003 2003-2004 2004-2005 2005-2007<br />
2000-2001 2001-2003 2003-2004 2004-2005 2005-2007<br />
Recuo Médio (m/ano)<br />
Recuo Médio (m/ano)<br />
14,0<br />
12,0<br />
10,0<br />
5,0<br />
4,0<br />
3,0<br />
2,0<br />
1,0<br />
0,0<br />
8,0<br />
6,0<br />
4,0<br />
2,0<br />
0,0<br />
2000-2001 2001-2003 2003-2004 2004-2005 2005-2007<br />
2000-2001 2001-2003 2003-2004 2004-2005 2005-2007
Recuo Médio (m/ano)<br />
Recuo Médio (m/anno)<br />
12,0<br />
10,0<br />
8,0<br />
6,0<br />
4,0<br />
2,0<br />
0,0<br />
6,0<br />
5,0<br />
4,0<br />
3,0<br />
2,0<br />
1,0<br />
0,0<br />
<strong>EROSÕES</strong> <strong>EM</strong> <strong>MARGENS</strong><br />
<strong>DE</strong> <strong>RESERVATÓRIOS</strong><br />
Comportamento Comportamento observado<br />
observado<br />
2000-2001 2001-2003 2003-2004 2004-2005 2005-2007<br />
2000-2001 2001-2003 2003-2004 2004-2005 2005-2007 0,0<br />
Recuo Médio (m/ano)<br />
Recuo Médio (m/anoo)<br />
8,0<br />
7,0<br />
60 6,0<br />
5,0<br />
4,0<br />
3,0<br />
2,0<br />
1,0<br />
00 0,0<br />
4,0<br />
30 3,0<br />
2,0<br />
1,0<br />
2000-2001 2001-2003 2003-2004 2004-2005 2005-2007<br />
2001-2003 2003-2004 2004-2005 2005-2007
<strong>EROSÕES</strong> <strong>EM</strong> <strong>MARGENS</strong><br />
<strong>DE</strong> <strong>RESERVATÓRIOS</strong><br />
Projeto j de P&D ( (Aneel) )<br />
Alternativas de proteção das encostas com redução de<br />
impactos aos ecossistemas e à paisagem e com vantagens<br />
em relação l ã a tratamentos t t t convencionais i i (i (impactos t<br />
ambientais e custos financeiros)<br />
Conjugação de técnicas de engenharia não não-convencional convencional e<br />
elementos estruturais alternativos (evitar custos de<br />
implementação de proteções convencionais)<br />
Desenvolver e implementar modelos conjugados de proteção<br />
para o controle da erosão<br />
Manter as características ecológicas g integradas g às<br />
condições naturais das encostas
PROJETO JE<br />
<strong>DE</strong> P&D<br />
(ANEEL)<br />
Principio metodológico<br />
Seleção de áreas<br />
para implantação<br />
dos experimentos<br />
(Análise de risco)<br />
Avaliação de<br />
técnicas de<br />
bioengenharia e de<br />
engenharia não<br />
convencional<br />
Desenvolvimento<br />
de modelos<br />
experimentais de<br />
proteção<br />
Implantação dos<br />
modelos de proteção<br />
no reservatório<br />
Monitoramento e<br />
avaliação do<br />
desempenho dos<br />
modelos de<br />
proteção<br />
Seleção de espécies<br />
vegetais g<br />
apropriadas ao<br />
enfoque dos estudos
PROJETO <strong>DE</strong> P&D (ANEEL)<br />
Seleção de Áreas - Análise de Risco<br />
T<strong>EM</strong>AS ATRIBUTOS MAPAS T<strong>EM</strong>ÁTICOS INTERMEDIÁRIOS<br />
M<br />
E<br />
I<br />
O<br />
F<br />
Í<br />
S<br />
I<br />
C<br />
O<br />
U<br />
O<br />
C<br />
U<br />
P S<br />
S A O<br />
O Ç L<br />
à O<br />
E O<br />
D<br />
O<br />
GEOLOGIA E GEOTECNIA<br />
GEOMORFOLOGIA<br />
<strong>DE</strong>CLIVIDA<strong>DE</strong> DAS ENCOSTAS E DAS<br />
<strong>MARGENS</strong><br />
COTA <strong>DE</strong> ENCHIMENTO DO<br />
RESERVATÓRIO<br />
OCUPAÇÃO URBANA, PERIURBANA E<br />
RURAL<br />
PASTAGENS<br />
MAPA <strong>DE</strong> PROGNÓSTICO <strong>DE</strong> RECUO<br />
(SUSCEPTIBILIDA<strong>DE</strong> DAS ENCOSTAS AOS<br />
PROCESSOS EROSIVOS)<br />
ÁREAS OCUPADAS POR MATAS<br />
CILIARES E REFLORESTAMENTOS MAPA <strong>DE</strong> USO E OCUPAÇÃO DO SOLO<br />
(CONSEQÜÊNCIAS POTENCIAIS)<br />
ÁREAS <strong>DE</strong>GRADADAS<br />
PRODUTO FINAL<br />
ZONEAMENTO <strong>DE</strong> RISCO
PROJETO <strong>DE</strong> P&D (ANEEL)<br />
Seleção de Áreas - Análise de Risco<br />
C<br />
o<br />
n<br />
Área urbana<br />
s<br />
e<br />
q<br />
Mata<br />
ü<br />
ê<br />
Reflorestamento<br />
n<br />
c<br />
Pastagem<br />
i<br />
a<br />
s Área degradada g<br />
Susceptibilidade à erosão por embate de ondas<br />
Muito<br />
Alta<br />
Alta<br />
Média<br />
Baixa<br />
Muito<br />
Baixa<br />
Risco
PROJETO <strong>DE</strong> P&D (ANEEL)<br />
Seleção de Áreas - Análise de Risco
PROJETO <strong>DE</strong> P&D (ANEEL)<br />
Seleção de<br />
Áreas
PROJETO <strong>DE</strong> P&D (ANEEL)<br />
Seleção de Áreas
PROJETO <strong>DE</strong> P&D (ANEEL)<br />
S l ã d<br />
Seleção de<br />
Áreas
PROJETO <strong>DE</strong> P&D (ANEEL)<br />
Seleção de<br />
Áreas
Avaliação de<br />
Técnicas não<br />
Convencionais<br />
PROJETO <strong>DE</strong> P&D (ANEEL)<br />
BREVE <strong>DE</strong>SCRIÇÃO LOCAL <strong>DE</strong> APLICAÇÃO RESULTADOS PONTOS POSITIVOS<br />
"Postes inclinados" - suporte solo seco, nas margens, acima<br />
de trepadeiras do talude<br />
Estruturas mistas pilotis de<br />
madeira e painéis,<br />
totalmente submersas<br />
Estruturas alveolares,<br />
parcialmente submersas<br />
Inspiração: observação de<br />
colônias de poliquetos em<br />
costões rochosos;<br />
Programa no NatGeo –<br />
grandes g obras em<br />
engenharia (Hotel em Dubai)<br />
dentro d'agua com distância da<br />
margem e profundidade variáveis,<br />
dependendo da topografia<br />
acompanhando o talude<br />
1) maior durabilidade devido à<br />
barreira flexível para possibilidade de uso de madeira<br />
diminuição do impacto de tratada sob pressão; 2) eliminação<br />
ondas do problema de possível<br />
movimentação do solo submerso<br />
barreira para diminuição<br />
do impacto de ondas<br />
diminuição do impacto de<br />
ondas<br />
1) maior durabilidade do material<br />
devido ao fato da estrutura<br />
permanecer totalmente submersa submersa,<br />
com baixa disponibilidade de<br />
oxigênio (condição desfavorável ao<br />
desenvolvimento de organismos<br />
deterioradores); 2) os painéis<br />
permitiriam a incrustação de<br />
mariscos o que poderia incrementar<br />
a espessura e resistência da<br />
barreira<br />
Estrutura funcionaria como uma<br />
“esponja”, absorvendo a energia<br />
das ondas; Possibilidade de<br />
produção em larga escala
PROJETO <strong>DE</strong> P&D (ANEEL)<br />
Desenvolvimento das Estruturas<br />
Incertezas das solicitações sobre as estruturas => estudo<br />
da dinâmica das ondas e a influencia sobre taludes/praias<br />
Dúvidas relativas a aspectos do funcionamento das<br />
estruturas<br />
FFuncionamento i hid hidrodinâmico di â i ddas estruturas: di distribução ib ã<br />
dos fluxos<br />
CCapacidade id d dde absorção b ã dde energia i ddas estruturas t t<br />
Eficácia das estruturas para o controle do processo<br />
Velocidade l e direções dos fluxos fl de retorno
PROJETO <strong>DE</strong> P&D (ANEEL)<br />
Desenvolvimento das Estruturas<br />
RReduzir d i riscos, i custos, t possível í l colapso l ddas estruturas t t =><br />
ensaios em modelo reduzido (Tanque do IPT)<br />
Estruturas ensaiadas:<br />
Estruturas submersas: “quebrar” a energia das ondas pela<br />
“elevação” elevação do fundo do reservatório<br />
Estrutura semi-emersas: dissipar parte da energia e<br />
movimento oscilatório vertical<br />
Estruturas no talude: para contra o impacto<br />
Medir eficiência relativa das estruturas esforços<br />
Medir eficiência relativa das estruturas, esforços<br />
aplicados e analisar aspectos hidrodinâmicos
PROJETO <strong>DE</strong> P&D (ANEEL)<br />
Desenvolvimento das Estruturas
PROJETO <strong>DE</strong> P&D (ANEEL)<br />
Desenvolvimento das Estruturas
PROJETO <strong>DE</strong> P&D (ANEEL)<br />
Desenvolvimento das Estruturas
PROJETO <strong>DE</strong> P&D (ANEEL)<br />
Desenvolvimento das Estruturas
PROJETO <strong>DE</strong> P&D (ANEEL)<br />
Desenvolvimento das Estruturas
PROJETO <strong>DE</strong> P&D (ANEEL)<br />
Desenvolvimento das Estruturas
PROJETO <strong>DE</strong> P&D (ANEEL)<br />
Desenvolvimento das Estruturas
PROJETO <strong>DE</strong> P&D (ANEEL)<br />
Desenvolvimento das Estruturas
PROJETO <strong>DE</strong> P&D (ANEEL)<br />
Desenvolvimento das Estruturas
PROJETO JE <strong>DE</strong> P&D &D (ANEEL) ( NEEL)<br />
Desenvolvimento das Estruturas
PROJETO <strong>DE</strong> P&D (ANEEL)<br />
Desenvolvimento das Estruturas
PROJETO <strong>DE</strong> P&D (ANEEL)<br />
Dimensionamento das Estruturas<br />
-Condições de contorno para o projeto<br />
Borda livre mínima (navegação) g<br />
Suportar as solicitações hidrodinâmicas<br />
=> profundidade de instalação<br />
- Di Dimensionamento i t ddos esforços f solicitantes li it t e<br />
resistentes a partir das formulações teóricas<br />
(referência: resultados dos ensaios em modelos reduzidos)<br />
- Desenvolver modelos de estruturas para estudo<br />
e implantação no campo<br />
- Pesquisa de materiais (madeira, concreto, compósitos, etc.)
PROJETO <strong>DE</strong> P&D (ANEEL)<br />
Seleção de espécies vegetais<br />
Espécies vegetais nativas, não exóticas<br />
Aptidão para os fins: gramíneas gramíneas, arbustivas arbustivas,<br />
trepadeiras (usualmente espécies pouco estudadas)<br />
Etapas<br />
– Levantamento das espécies vegetais<br />
- Identificação taxonômica<br />
- Teste de sobrevivência e desempenho<br />
- Testes em viveiro<br />
- Testes em campo
PROJETO <strong>DE</strong> P&D (ANEEL)<br />
Seleção de espécies vegetais
PROJETO <strong>DE</strong> P&D (ANEEL)<br />
Estágio atual do projeto<br />
Projeto das estruturas<br />
Termo de referência e especificações<br />
técnicas<br />
Implantação nos próximos dois meses
PROJETO <strong>DE</strong> P&D (ANEEL)<br />
Monitoramento do experimento<br />
Monitoramento (dois anos)<br />
- SSonar dde varredura d llateral t l e bbatimetria ti t i<br />
(analisar a evolução dinâmica do fundo)<br />
- IInstrumentação t t ã ( (medir di esforços f sobre b as<br />
estruturas in situ)<br />
- NNovos ensaios i em ttanque dde<br />
provas<br />
(medir coeficientes – drag e lift)
Agradecimentos<br />
g<br />
À equipe do projeto (geólogos, engenheiros<br />
civis, engenheiros navais, engenheiros<br />
mecânicos, , engenheiros g agrônomos, g , físicos, ,<br />
biólogos, ecólogos da Cesp e do IPT)<br />
À Comissão Organizadora pelo convite<br />
azevedoa@ipt.br<br />
azevedoa@ipt azevedoa@ipt.br br<br />
nfranco@ipt.br