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ESCOLA BÁSICA INTEGRADA <strong>DE</strong> CAMPIA<br />
<strong>FOLHAS</strong> <strong>DE</strong> <strong>LOENDRO</strong><br />
ANO VI; 2ª EDIÇÃO; TIRAGEM: 250 EXEMPLARES<br />
1 <strong>LOENDRO</strong><br />
Festa de Carnaval<br />
FESTA <strong>DE</strong> NATAL: os alunos do curso EFA<br />
FESTA <strong>DE</strong> NATAL: os apresentadores<br />
MARÇO <strong>DE</strong> 2008<br />
Semana da Ciência na EBI<br />
Os reis em Viladra<br />
PONTOS <strong>DE</strong> INTE-<br />
RESSE ESPECIAIS:<br />
• Actividades do<br />
Agrupamento;<br />
• Trabalhos dos<br />
nossos alunos;<br />
• Sugestões de<br />
actividades;<br />
• Passatempos;<br />
• Curiosidades;<br />
• Receitas culinárias;<br />
• Fotos ;<br />
• E muito mais….<br />
IX Encontro distrital dos alunos do 9º ano—EMRC
PÁGINA 2 <strong>FOLHAS</strong> <strong>DE</strong> <strong>LOENDRO</strong><br />
EDITORIAL<br />
Estamos no final de mais um período escolar. Um período<br />
mais “pequenino” do que tem sido habitual mas que esperamos tenha<br />
sido bem aproveitado. Num tempo de mudança (a Primavera está a<br />
começar), de renovação e de crescimento, convém lembrar o que<br />
escreveu Camões:<br />
“ Mudam-se os tempos, mudam-se as vontades<br />
Muda-se o ser muda-se a confiança<br />
Todo o mundo é composto de mudança<br />
Tomando sempre novas qualidades…”<br />
Assim, todos nós mudamos (sobretudo quando somos jovens<br />
em idade escolar) tanto a nível corporal como espiritual. E, porque<br />
mudar deve significar sempre “ir para melhor”, o que desejamos a<br />
todos os nossos alunos para toda a sua vida é que o seu crescimento<br />
exterior seja saudável e que seja acompanhado por um crescimento<br />
interior equilibrado e temperado por uma boa dose de felicidade.<br />
Aos Pais desejamos que tenham forças e possibilidade de proporcionar<br />
e acompanhar as mudanças dos vossos filhos.<br />
Aos professores e funcionários, para os quais o tempo também<br />
é de mudança, pedimos um esforço no sentido de, com serenidade,<br />
continuarmos a fazer o mais importante: apoiar o crescimento saudável<br />
e equilibrado dos nossos alunos, tendo sempre em mente que só<br />
o poderemos fazer, de forma eficaz, se também nós nos renovarmos<br />
emocionalmente no dia a dia e se reservarmos um espaço no nosso<br />
coração para os outros.<br />
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Uma BOA PÁSCOA para todos!<br />
O Conselho Executivo<br />
FICHA TÉCNICA<br />
Propriedade:<br />
Escola Básica Integrada de Campia<br />
Lugar do Arieiro<br />
3670—056 Campia<br />
Telefone: 232750120<br />
Equipa responsável:<br />
Professora Sandra Alves<br />
Colaboração de:<br />
Professores e alunos do Agrupamento de Escolas<br />
de Campia<br />
A todos os que participaram e colaboraram<br />
para que este jornal fosse<br />
possível o nosso obrigado.<br />
HUMOR
ANO VI; 2ª EDIÇÃO; TIRAGEM: 250<br />
Uma entrevista<br />
Os alunos do 4º Ano da E.B.I de Campia realizaram<br />
no dia 28 de Fevereiro de 2008, uma entrevista à Drª<br />
Glória, Presidente do Conselho Executivo do Agrupamento<br />
de Escolas de Campia.<br />
Alunos - Qual o seu nome?<br />
Dr.ª Glória - Maria da Glória Oliveira Girão de Carvalho<br />
Alunos - Que idade tem ?<br />
Dr.ª Glória - 49 anos<br />
Alunos - Onde mora?<br />
Dr.ª Glória - Paços de Vilharigues.<br />
Alunos - Qual a sua profissão?<br />
Dr.ª Glória - Sou professora.<br />
Alunos - Por que motivo escolheu esta profissão?<br />
Dr.ª Glória - Porque gosto de crianças e para ajudar a<br />
construir um futuro melhor.<br />
Alunos - Gosta do que faz?<br />
Dr.ª Glória - Gosto muito.<br />
Alunos - O que gosta mais na sua profissão?<br />
Dr.ª Glória - De responder às perguntas dos alunos.<br />
Alunos - E o que gosta menos de fazer?<br />
Dr.ª Glória - De castigar os alunos.<br />
Alunos - Se tivesse oportunidade, gostaria de ter outra<br />
profissão? Qual?<br />
Dr.ª Glória - Sim. Arqueóloga.<br />
Alunos - Tem planos para o futuro?<br />
Dr.ª Glória - Sim. Continuar a trabalhar e envelhecer com<br />
tranquilidade e saúde.<br />
Alunos – Muitas felicidades para o futuro e muito obrigado<br />
pela sua colaboração.<br />
Pedro Filipe e Ruben Filipe – 4º Ano - E.B.I de Campia<br />
Ajuda o coelho a encontrar a sua cenoura<br />
Uma entrevista<br />
PÁGINA 3<br />
Os alunos do 4º ano da E. B. I de Campia realizaram uma<br />
entrevista, ao Senhor Carlos da secretaria.<br />
Alunos – Qual é o seu nome?<br />
Carlos – Carlos Ribeiro.<br />
Alunos – Que idade tem?<br />
Carlos – Quarenta e dois anos.<br />
Alunos - Onde mora?<br />
Carlos – Na Seixa.<br />
Alunos – Qual é a sua profissão?<br />
Carlos – Assistente Administrativo.<br />
Alunos – Por que motivo escolheu esta profissão?<br />
Carlos – Não escolhi nenhuma profissão.<br />
Alunos – Gosta do que faz?<br />
Carlos – Sim.<br />
Alunos – O que gosta mais, na sua profissão?<br />
Carlos – Do dia 30 de cada mês.<br />
Alunos – E o que gosta menos de fazer?<br />
Carlos – Vir à segunda-feira trabalhar.<br />
Alunos – Se tivesse oportunidade gostaria de ter outra profissão?<br />
Qual?<br />
Carlos – Veterinário, para cuidar das minhas vaquinhas.<br />
Alunos – Tem planos para o futuro?<br />
Carlos – Ter umas boas “curvas”.<br />
Alunos – Muitas felicidades para o futuro e muito obrigado<br />
pela sua colaboração<br />
Francisco Lima e Daniel Filipe Tavares dos Santos - 4ºAno -<br />
EBI de Campia
PÁGINA 4 <strong>FOLHAS</strong> <strong>DE</strong> <strong>LOENDRO</strong><br />
O FLAUTISTA <strong>DE</strong> HAMELIN<br />
Era uma vez uma cidade que se chamava Hamelin.<br />
Nessa cidade viviam todos felizes, até que um dia apareceram milhares e<br />
milhares de ratazanas.<br />
Havia ratazanas gordas, magras, grandes e pequenas.<br />
-Há ratazanas na minha cama! – dizia uma menina.<br />
-Há ratazanas na minha cozinha! - dizia um velhote.<br />
- Há ratazanas na cidade inteira! - exclamava um menino.<br />
-Temos que ir falar com o governador<br />
Os habitantes de Hamelin foram falar com o governador e disseram-lhe:<br />
-Tem que nos livrar destas ratazanas! – disseram os habitantes de<br />
Hamelin.<br />
-Que posso eu fazer? - perguntou governador. - Na minha casa<br />
também há ratazanas e não consigo livrar-me delas! Vou arranjar uma solução.<br />
Então veio um estrangeiro que trazia uma flauta na mão.<br />
-Eu sou o flautista e consigo levar as ratazanas daqui para fora.<br />
O governador respondeu:<br />
- Se levares as ratazanas, daqui para fora, em troca, dou-te um<br />
saco cheio de dinheiro e de ouro.<br />
- Sim senhor! - disse o flautista.<br />
Então o flautista começou a tocar uma música misteriosa e levou as ratazanas<br />
para o rio e lá morreram.<br />
Então o flautista foi procurar o governador e disse-lhe:<br />
-Consegui livrar a tua cidade das ratazanas. Dê-me o dinheiro que<br />
me prometeu.<br />
- Não senhor. Não tenho de te dar dinheiro nenhum!- respondeu<br />
o governador.<br />
-Se não me der, vou tocar outra música o senhor governador não<br />
vai gostar.<br />
-Podes fazer o que quiseres.<br />
Então, tocou outra música e todas as crianças da cidade seguiram o flautista<br />
até a montanha.<br />
Um menino que tinha uma perna aleijada, não pode acompanhar os outros<br />
e foi outra vez para a cidade.<br />
-Os meus amigos foram atrás do flautista e nunca mais cá voltaram.<br />
– disse o menino.<br />
Então, o governador foi a procura das crianças.<br />
Procurou muitos e muitos anos e ainda agora anda a procura delas!<br />
Escola do 1º Ciclo de Viladra<br />
Rui Filipe Vaz Almeida- 2º Ano<br />
PALAVRA PUXA PALAVRA<br />
Na aula de Inglês vimos o Shrek.<br />
Shrek tinha perdido a Fiona.<br />
Fiona foi à escola e encontrou o seu marido.<br />
Marido carinhoso e bondoso.<br />
Bondosos eram todos: o Burro e a Fiona.<br />
Fiona ia linda como uma princesa.<br />
Princesa Fiona, Shrek e o Burro dançaram.<br />
Dançaram os três e chamaram alguns alunos.<br />
Alunos felizes pela grande festa.<br />
Festa surpresa da aula de Inglês.<br />
Alunos da EB1 de Outeiro<br />
Uma aventura no tempo dos<br />
Descobrimentos<br />
Era uma vez, um navegador e descobridor<br />
português que se chamava Vasco da Gama, que<br />
tinha um sonho, era descobrir a maior parte do<br />
mundo. Um dia, pensou: ”Se eu for pelo mar fora<br />
hei-de encontrar muitas terras, que podem ter<br />
muito ouro, especiarias, perfumes exóticos e<br />
outras coisas.”<br />
Então resolveu navegar com as suas naus, à descoberta<br />
de um novo mundo.<br />
Meses depois avistou um pedaço de terra e foi ver<br />
o que era. Lá (no pedaço de terra) avistou: animais<br />
selvagens, várias plantas e nada mais. Ficou triste,<br />
mas ele era persistente, tentou uma vez, e outra e<br />
outra…<br />
Alguns anos depois desistiu e quando ia para casa<br />
avistou outro pedaço de terra<br />
_ Se agora não encontrar mais nada vou-me embora!<br />
-exclamou.<br />
Então foi ver o que lá havia, entrou na ilha e viu:<br />
ouro, perfumes, especiarias, etc.<br />
_ Estamos ricos! – gritou.<br />
Contou a toda a gente a sua descoberta. Todos o<br />
consideraram um herói<br />
João Gabriel Ruas Simões - 4ºAno nº 13 - EBI de Campia
ANO VI; 2ª EDIÇÃO; TIRAGEM: 250<br />
O Carnaval<br />
O Carnaval é uma festa popular, cujas origens remontam a<br />
milhares de anos antes de Cristo. Esses festejos que eram pagãos tinham<br />
tanta importância que, durante o evento, tribunais e escolas fechavam as<br />
portas, os escravos eram alforriados (resgatados) e as pessoas saíam às<br />
ruas para dançar.<br />
A palavra Carnaval pode ter a sua origem na expressão latina<br />
“carrum novalis”, com a qual os romanos abriam os seus festejos. Há<br />
outra versão que afirma que a palavra Carnaval deriva da palavra<br />
“carnelevale”, do dialecto milanês, que significa “adeus à carne” uma<br />
alusão ao início da Quaresma Cristã.<br />
Actualmente, o Carnaval é festejado em quase todas as localidades.<br />
Organizam-se desfiles com carros alegóricos, muitas vezes com<br />
sátiras à classe política e desportiva.<br />
Nas pequenas localidades as pessoas vão para as ruas e, como<br />
estão disfarçadas com máscaras, pregam partidas umas às outras.<br />
É famoso o Carnaval brasileiro, com as suas danças de samba.<br />
Muitos turistas escolhem viajar para o Brasil para ver o Carnaval, embora,<br />
por vezes, se verifiquem graves distúrbios da ordem pública.<br />
Em Portugal, são dignos de registo, os desfiles carnavalescos de<br />
Ovar, Mealhada, Loulé e Torres Vedras entre outros. A sua animação<br />
conta com a presença de actores e actrizes os quais atraem muito público.<br />
Para as crianças, o Carnaval, é uma época de folia e alegria<br />
O dia de Carnaval<br />
PÁGINA 5<br />
Era uma vez, um professor muito mau<br />
para os alunos e por isso aplicaram-lhe uma alcunha.<br />
Chamavam-no “Sornas”.<br />
Ele odiava a alcunha, por isso resolveu<br />
vingar-se de alguns alunos: do Pedro, do Rúben,<br />
do Diogo, do Fábio e do Henrique.<br />
Como a época de Carnaval estava a chegar<br />
e os rapazes que o chamavam Sornas tinham<br />
medo de máscaras, o professor resolveu vingar-se<br />
com uma máscara muito feia.<br />
As férias do Carnaval chegaram, mas o<br />
dia, ainda era um pouco mais além.<br />
O professor foi comprar a sua máscara<br />
ao Feira Nova.<br />
Finalmente o dia chegou e o Sornas<br />
pôde-se mascarar.<br />
No grande desfile de carros alegóricos<br />
iam muitos mascarados, incluindo o Sornas.<br />
O Pedro quando viu o desfile escondeuse<br />
logo atrás da mãe, o Diogo atrás de uma árvore,<br />
o Rúben atrás de uma barraquinha, que<br />
naquele momento se encontrava a vender farturas.<br />
O Fábio e o Henrique, como não tinham<br />
assim tanto medo foram no desfile, mas acompanhados<br />
pelos pais.<br />
O Sornas conseguiu o que queria, assustar<br />
os meninos.<br />
Como o Sornas ia muito bem mascarado,<br />
os meninos não o conseguiram reconhecer.<br />
Então, quando as aulas começaram o professor<br />
continuou a ser tratado pela alcunha. Os meninos<br />
riam-se às gargalhadas.<br />
O Sornas ficou muito triste e prometeu<br />
nova vingança…<br />
Francisco Lima - 4º Ano nº 9 EBI de CAMPIA
PÁGINA 6 <strong>FOLHAS</strong> <strong>DE</strong> <strong>LOENDRO</strong><br />
CORTA-MATO / FASE DISTRITAL<br />
No dia 20 de Fevereiro a nossa Escola participou no Corta<br />
-Mato (Fase Distrital) em Viseu (Fontelo) onde estiveram os alunos<br />
de todas as Escolas do distrito, apurados no Corta-Mato das<br />
suas Escola.<br />
De Campia, bem cedo, saíram vinte e oito “Guerreiros”<br />
prontos para honrarem o nome da nossa Escola, numa viagem que<br />
os levou até ao “campo de batalha “, onde encontramos muitos<br />
atletas com vontade de vencer, mas acima de tudo com um espírito<br />
de camaradagem e fair-play, num belo dia de sol.<br />
Os nossos “Atletas” foram participando ao longo da<br />
manha nas suas provas em função do seu escalão etário, estando<br />
todos de parabéns pela vontade, espírito combativo e boa disposição<br />
com a qual enfrentaram estas mesmas provas.<br />
No final desta “Jornada” o balanço é amplamente positivo,<br />
sendo de salientar o resultado desportivo da nossa equipa de Infantis<br />
B – Masculina, que obteve o primeiro lugar por equipas e os<br />
alunos António Aidos (7ºB) e António Jorge (7ºA) que trouxeram<br />
a medalha de primeiro e segundo lugar respectivamente, também<br />
neste escalão.<br />
Resta o agradecimento dos professores de Educação Física<br />
a todos os alunos que participaram no corta-mato escolar, aos apurados<br />
e não apurados para o corta-mato Distrital, porque mais<br />
importante que vencer os outros é cada um vencer-se a si próprio<br />
ao longo da vida.<br />
Equitação—E.B.I de Campia já tem Cavaleiros<br />
Este ano lectivo, no âmbito do desporto escolar, teve início<br />
o núcleo de Equitação, decorrendo as suas aulas no Centro<br />
Hípico Monte Belo.<br />
Com este núcleo a Escola consegui alargar e diversificar a<br />
oferta desportiva aos seus alunos, permitindo o contacto com uma<br />
modalidade diferente, de grande enriquecimento desportivo e cultural,<br />
procurando também a criação de estilos de vida activo.<br />
Até ao momento a experiência tem sido muito positiva,<br />
havendo entusiasmo e empenho nos nossos alunos participantes do<br />
2º e 3º ciclos, agora, qual verdadeiros Cavaleiros.<br />
E assim, sempre é verdade, a E.B.I de Campia já tem<br />
Cavaleiros.<br />
Para rir…<br />
As frases mais mentirosas…<br />
Advogado:<br />
- O processo vai andar rapidamente<br />
Vendedor:<br />
- Se houver algum problema, volte cá que eu troco..<br />
Anfitrião:<br />
- Já te vais embora? Ainda é cedo!<br />
Aniversariante:<br />
- Um presente? A tua presença é mais importante...<br />
Bêbado:<br />
- Sei perfeitamente o que estou a dizer.<br />
Casal sem filhos:<br />
- Venham quando quiserem; adoramos os vossos<br />
filhos.<br />
Agente imobiliário:<br />
- E em seis meses vão colocar as infra-estruturas para<br />
a luz e para o telefone.<br />
Chefe de polícia:<br />
- Vamos tomar as devidas providências.<br />
Dentista:<br />
- Não vai doer nada.<br />
Desiludida:<br />
- Nunca mais quero saber de nenhum homem.<br />
Devedor:<br />
- Amanhã, sem falta!<br />
Filha de 19 anos:<br />
- Dormi em casa de uma colega.<br />
Filho de 19 anos:<br />
- Volto antes da meia noite.<br />
Gerente bancário:<br />
- Trabalhamos com as taxas mais baixas do mercado.<br />
Médico:<br />
- Depois de umas sessões de quimioterapia, vai-se<br />
sentir uma adolescente.<br />
Namorada:<br />
- Para dizer a verdade, eu nem beijar sei...<br />
Namorado:<br />
- Foste a única mulher que eu realmente amei...<br />
Noivo:<br />
- Casaremos o mais breve possível!<br />
Orador:<br />
- Apenas duas palavras...<br />
Recém-casado:<br />
- Até que a morte nos separe.<br />
Vendedor de sapatos:<br />
- Depois alarga no pé.<br />
Sogra:<br />
- Entre marido e mulher eu não meto a colher.<br />
Toxicodependente:<br />
- Esta vai ser a última.
ANO VI; 2ª EDIÇÃO; TIRAGEM: 250<br />
À procura de um sonho<br />
PÁGINA 7<br />
Chamava-se Ester e o seu sonho era cuidar de cavalos. Desde pequena que os adorava,<br />
eram os seus animais preferidos. Ali, perto de casa, havia uma quinta. Nessa quinta havia muitos<br />
animais, mas o mais importante era que havia cavalos, e isso é que despertava a sua atenção.<br />
Os seus pais eram muito ricos e muito gananciosos e não autorizavam que ela cuidasse de<br />
cavalos. Achavam isso demasiado «sujo» para a sua querida filha. Ester não os compreendia e, por<br />
vezes, tinha algumas discussões com eles. A menina bem lhes dizia que isso era um trabalho normal,<br />
mas, mesmo assim, as suas palavras não os fizeram mudar de opinião.<br />
No dia seguinte, pegou numa mochila e encheu-a com algumas peças de roupa e alguma<br />
comida e todo o dinheiro que tinha juntado. À noite, depois de todos adormecerem, abriu a janela<br />
e fugiu. Ester dormiu vários dias na rua, pois não tinha abrigo e, além disso, a sua aldeia era muito<br />
reservada. A aldeia mais próxima ficava muito longe e, naquela altura, os dias eram muito pequenos.<br />
Ester passou frio e fome, mas não perdeu a esperança de chegar a essa aldeia. Passados dias,<br />
foi dar a uma quinta onde foi abrigada, com muita hospitalidade.<br />
Nessa quinta vivia uma rapariga, mais ou menos da sua idade, que trabalhava na cavalariça.<br />
Ester pediu aos donos da quinta para lhe darem emprego na cavalariça e eles aceitaram. Finalmente<br />
Ester estava muito próxima de conseguir realizar o seu sonho. Já se imaginava a cavalgar<br />
naquele pêlo sedoso dos cavalos e a pentear os seus longos cabelos macios…<br />
A rapariga, que também lá trabalhava, chamava-se Sofia e as duas ficaram verdadeiras<br />
amigas.<br />
Por coincidência, Sofia tinha o mesmo sonho que Ester, portanto, resolveram juntar todo o<br />
dinheiro que ganhavam para poderem comprar uma cavalariça, onde podiam dar aulas de equitação<br />
e, para além de tudo, cuidar de cavalos.<br />
E assim fizeram. Ao fim de dois anos, já tinham dinheiro suficiente para realizarem os<br />
seus sonhos e pediram ao dono da quinta que as ajudasse. Demorou algum tempo, mas, ao fim de<br />
meio ano, tinham a sua cavalariça e os seus cavalos prontinhos para cuidar.<br />
Passados três anos, era a melhor escola de equitação da zona e Ester e Sofia adoravam o<br />
que faziam. As crianças adoravam-nas e achavam-nas as melhores professoras de equitação, além<br />
de que os cavalos eram a sua paixão.<br />
Certo dia, apareceu na sua cavalariça um casal que queria comprar um cavalo. A princípio<br />
Ester não os conheceu, mas, quando se aproximaram, ela viu que eram os seus pais. Correu para<br />
eles, pois as saudades eram muitas, e pediu-lhes desculpa por ter fugido.<br />
Os pais nem sabiam o que dizer, mas pediram-lhe desculpa por não a terem deixado seguir<br />
o seu sonho. Finalmente tinham compreendido que era mesmo isto que ela queria.<br />
Os seus pais deixaram-na continuar com o seu trabalho e prometeram ir visitá-la todos os<br />
fins-de-semana.<br />
E Ester e Sofia ficaram felizes por terem conseguido realizar os seus sonhos.<br />
Liliana Matos Silva Nº10 7ºB (trabalho enviado para o concurso “Uma<br />
aventura … literário 2008”)
PÁGINA 8 <strong>FOLHAS</strong> <strong>DE</strong> <strong>LOENDRO</strong><br />
Um dia inesquecível<br />
Ansiosos estávamos<br />
Para conhecer os nossos correspondentes<br />
A nossa amizade ligava-se<br />
Por várias letras correntes.<br />
Mas o dia chegou<br />
E a todos agradou!!<br />
Muito sentimos,<br />
Muito sonhamos,<br />
Muito esperamos,<br />
Muito imaginamos.<br />
Mas a realidade começou<br />
Quando o autocarro parou<br />
A porta abriu-se e a adrenalina<br />
aumentou<br />
O coração palpitou.<br />
Quem será?<br />
Era isto o que nos interrogava.<br />
Mas chegou o momento<br />
Que toda a gente esperava<br />
Éramos chamados<br />
Ao pé dos nossos amigos.<br />
Uma saudação especial<br />
A quem nunca vimos.<br />
A conversa começou<br />
A amizade desenrolou<br />
Parecia um sonho<br />
Que alguém nos traçou.<br />
Hum! Hum!<br />
Algo nos aguardava<br />
Era um lanche delicioso<br />
O que nos esperava.<br />
Foi divertido.<br />
Impossível de esquecer!<br />
Chegou o momento<br />
menos desejado<br />
O adeus no<br />
momento errado.<br />
Ficou a saudade<br />
De os voltar a ver<br />
Agora só cartas.<br />
Podemos escrever.<br />
Rui Ferreira- 8º C<br />
IX Encontro EMRC<br />
No passado dia 28 de Fevereiro realizouse,<br />
em Fátima, o IX Encontro distrital dos alunos<br />
de EMRC do 9º ano.<br />
Pelas 8.30 da manhã desse dia, iniciou-se<br />
a viagem rumo a Fátima, que foi dominada pela<br />
animação e euforia dos alunos de Oliveira de Frades,<br />
com os quais partilhámos um autocarro.<br />
Para nós, a viagem tinha como principal<br />
objectivo conhecer os nossos correspondentes com<br />
os quais já falávamos via carta – enviadas através<br />
das professoras de EMRC – há algum tempo.<br />
Chegámos por volta das 11.00 e iniciámos<br />
um peddy-paper cujo objectivo era permitir<br />
aos alunos conhecer o recinto do santuário de forma<br />
mais profunda. Findo o peddy-paper, alunos e<br />
os professores acompanhantes reuniram-se numa<br />
sala para uma breve oração. Depois, fomos todos<br />
almoçar.<br />
Da parte da tarde, participámos no<br />
tão esperado encontro que teve lugar num<br />
anfiteatro do Centro Paulo VI. Aqui, cada<br />
escola deu o seu contributo, apresentando<br />
um conceito previamente atribuído através<br />
da música, da dança, do teatro e de convites<br />
à reflexão. A nossa escola apresentou o seu<br />
conceito – Confiança - com uma apresentação<br />
em PowerPoint.<br />
Este foi o momento mais importante<br />
do nosso dia. Foi um momento muito<br />
bem conseguido e aproveitado por todos os<br />
participantes, com um enorme incentivo<br />
por parte dos professores.<br />
Terminado o encontro, dirigimonos<br />
para os autocarros e regressámos à<br />
escola. A viagem de regresso foi animadíssima,<br />
pois aproveitámos para falar com os<br />
nossos correspondentes e para “retribuir” o<br />
barulho por eles feito na viagem de ida.<br />
Entre canções e conversas, a viagem tornou<br />
-se divertida para ambas as partes. Como o<br />
autocarro tinha dois andares, quem quis<br />
descansar e repor energias, ler ou simplesmente<br />
ouvir música, ficou na parte de baixo.<br />
O IX Encontro dos nonos anos correu da<br />
melhor forma e correspondeu às nossas expectativas.<br />
Gostaríamos de dizer que esperamos pelo<br />
próximo, mas, como isso significaria “uma raposa”,<br />
esperamos não voltar!!<br />
Dina Pereira
ANO VI; 2ª EDIÇÃO; TIRAGEM: 250<br />
Portugal, Portugal, Portugal…<br />
Procuramos um…<br />
Portugal acolhedor<br />
Portugal solidário<br />
Portugal amigo<br />
Mas…<br />
Portugal é egoísta<br />
Portugal não pensa no próximo<br />
Portugal, Portugal, Portugal!<br />
Portugal muda<br />
Portugal, sempre que te peço auxílio<br />
Nem sequer pensas em mim!<br />
Portugal, preciso da tua ajuda<br />
Preciso que me deixes viver<br />
Para eu finalmente parar de escrever<br />
E poder ver as mudanças a acontecer.<br />
Um pobre mendigo na rua<br />
Pedindo de mão estendida<br />
Alguém que tome qualquer medida!<br />
Encontra-se gélido, não consegue respirar<br />
É necessário alguém ajudar!<br />
Após tanta situação assim<br />
Alguém se lembrou enfim<br />
De que a vida é de TODOS nós<br />
Nós povo português<br />
Que necessitou da AMI<br />
Para terminar de uma vez<br />
Com esta enorme escassez<br />
De Amor e Solidariedade!<br />
Cada um tem um dom<br />
Um dom especial dentro de si<br />
Aquele que num instante<br />
Num simples gesto apenas<br />
Se pode tornar muito importante.<br />
Aquele… aquele…<br />
Aquele que todos tentam esconder e esquecer<br />
Não pode ser!<br />
Onde está a tua solidariedade, Portugal?<br />
Onde está o que procuramos e não encontramos?<br />
O sentimento que se chama SOLIDARIEDA<strong>DE</strong>.<br />
Procurem-no.<br />
Não vamos desistir agora!<br />
A propósito da acção da AMI, a aluna, Dina Pereira, do<br />
9ºA, quis deixar a sua “marca”.<br />
Estão aqui 20 nomes de frutos e alguns intrusos. Descobre-os.<br />
Para ajuda, consulta a lista.<br />
Celebrou o seu 23º Aniversário,<br />
a 5 de Dezembro de 2007<br />
Quase um quarto de século<br />
de…<br />
☺ Combate à indiferença.<br />
☺ De dedicação a ajudar quem<br />
mais precisa, dentro e fora de<br />
fronteiras.<br />
PÁGINA 9<br />
O Dia Mundial dos Direitos Humanos, comemora-<br />
do a 10 de Dezembro, foi “pensado”… comemorado na<br />
EBI de Campia.<br />
A Enfermeira Maria Ercília Simões Bilro, Delegada da<br />
AMI (Assistência Médica Internacional) da Zona Centro,<br />
sedeada em Coimbra, esteve na nossa Escola e, numa sessão<br />
dirigida às Turmas A e B, do 9º Ano, divulgou acções prio-<br />
ritárias daquela instituição humanitária.<br />
PALAVRAS: abacate - alperce - ameixa - amêndoa - amora - avelã - azeitona - banana - caju - cereja - diospiro - laranja - maçã - maracujá -<br />
nêspera - pêra - pêssego - pinhão - romã - tangerina - uva - câmara - ceia - horta - major - nau - pau - pena - pia - rapé - taça
PÁGINA 10 <strong>FOLHAS</strong> <strong>DE</strong> <strong>LOENDRO</strong><br />
Jardim de Infância de Campia<br />
No dia vinte e dois de Janeiro, as crianças do Jardim de Infância<br />
de Campia deslocaram-se à EBI de Campia para realizarem uma visita de<br />
estudo à biblioteca.<br />
Aí fizeram jogos, ouviram uma história contada pela Educadora e<br />
exploraram o espaço, contactaram com outros alunos, outros professores<br />
e funcionários.<br />
Esta deslocação à biblioteca esteve relacionada com a execução<br />
de uma brochura do gabinete da rede de bibliotecas escolares.<br />
Registo colectivo elaborado pelas crianças do Jardim de Infância de Campia.<br />
Começamos o 2º Período e com ele veio o Dia de Reis.<br />
Não tivemos mãos a medir; fizemos coroas e ensaiamos umas<br />
canções alusivas ao dia.<br />
Como é giro cantarmos algo que nos foi ensinado pelos nossos<br />
avós…<br />
Os meninos de Adside, Cambra e Cercosa quiseram fazer<br />
uma surpresa aos amigos que agora estão a estudar na EBI e<br />
foram lá cantar as Janeiras.<br />
O Nosso Carnaval<br />
No dia 1 de Fevereiro vivemos um<br />
dia de folia carnavalesca.<br />
Os Jardins de Infância do Agrupamento<br />
de Escolas de Campia em articulação<br />
com as EB1 de Cambra, Farves, Mogueirães e<br />
Outeiro, realizaram um desfile de Carnaval<br />
pelas ruas de Cambra seguido de um baile de<br />
Carnaval, na Associação Recreativa de Cambra.<br />
Desfilaram homens-aranha, bruxas,<br />
palhaços, princesas, ninjas, índios, zorros,<br />
super-homens, entre outros, ou seja, cada<br />
qual vivenciou o seu herói, dando largas à<br />
imaginação.<br />
A festa terminou com um lanche<br />
convívio.<br />
Desfile numa das ruas de Cambra<br />
Cantar os Reis no Outeiro<br />
J.I. Adside, Campia e Cercosa foram cantar os Reis à EBI de<br />
Campia
ANO VI; 2ª EDIÇÃO; TIRAGEM: 250<br />
Bolinhos e Biscoitos<br />
No âmbito da disciplina de Matemática e relacionado com o capítulo<br />
de Proporcionalidade Directa, as turmas do 7º ano da Escola Básica<br />
Integrada de Campia realizaram uma actividade na cantina da escola que<br />
consistiu na confecção de bolinhos de coco e de biscoitos. Esta actividade<br />
teve por base o cálculo das quantidades dos ingredientes que deviam ser<br />
usados para a confecção de um número maior de biscoitos.<br />
Todos os alunos se revelaram bastante motivados com esta actividade,<br />
desde a selecção da receita, passando pela confecção e depois pela<br />
distribuição na cantina, tendo toda a escola saboreado a sobremesa ao<br />
almoço.<br />
RE<strong>DE</strong>MAT 2008<br />
PÁGINA 11<br />
No dia 5 de Março, realizou-se na Escola Básica Integrada de<br />
Campia mais um RedeMat - Campeonato Nacional da Equamat.<br />
Este ano a competição contou com a participação das Escolas<br />
Básica Integrada de Oliveira de Frades, Básica Integrada de Vouzela e<br />
Secundária de Vouzela.<br />
No total, participaram 218 alunos, desde o terceiro ano do ensino básico<br />
até ao nono ano de escolaridade.<br />
Esta actividade integrou a Semana da Ciência que contou ainda<br />
com outros eventos. Durante toda a semana esteve patente uma exposição<br />
de jogos lógico matemáticos, que foi visitada por todos os alunos. A<br />
decoração do pavilhão foi feita com desafios e curiosidades matemáticas.<br />
Na quarta-feira estiveram abertos dois laboratórios, um deles<br />
com experiências de Física e Química e o outro com experiências de<br />
Ciências Naturais. Os alunos da turma C do oitavo ano colaboraram na<br />
dinamização RedeMat bem como no auxílio à realização das experiências<br />
de Física e Química.<br />
Estas actividades dinamizaram a nossa escola e motivaram os<br />
alunos para o conhecimento científico.
PÁGINA 12 <strong>FOLHAS</strong> <strong>DE</strong> <strong>LOENDRO</strong><br />
Um Pouco da História da Páscoa …<br />
A Páscoa sempre representou a passagem de um tempo de trevas para outro<br />
de luzes, isto muito antes de ser considerada uma das principais festas da cristandade.<br />
A palavra "Páscoa" – do hebreu "peschad", em grego "paskha" e latim "pache" –<br />
significa "passagem", uma transição anunciada pelo equinócio de primavera.<br />
Para entender o significado da Páscoa cristã, é necessário voltar à Idade<br />
Média e lembrar que os antigos povos pagãos europeus, nesta época do ano, homenageavam<br />
Ostera, ou Easter, em inglês, derivada de Eostre, deusa anglo-saxã do amanhecer.<br />
Ostera (ou Ostara) é a Deusa da Primavera, que segura um ovo em sua mão<br />
e observa um coelho, símbolo da fertilidade, pulando alegremente em redor de seus<br />
pés nus. A deusa e o ovo que carrega são símbolos da chegada de uma nova vida.<br />
Ostara equivale, na mitologia grega, a Persephone. Na mitologia romana, é Ceres.<br />
Os antigos povos pagãos comemoravam a chegada da primavera decorando ovos. O<br />
próprio costume de decorá-los para dar de presente na Páscoa surgiu na Inglaterra,<br />
no século X, durante o reinado de Eduardo I (900-924), o qual tinha o hábito de<br />
banhar ovos em ouro e ofertá-los para os seus amigos e aliados.<br />
Em hebraico, temos a "Pessach", a chamada "Páscoa Judaica", que se originou<br />
quando os hebreus, há cerca de 3 mil anos, celebraram o êxodo e libertação do<br />
seu povo, após 400 anos de cativeiro no Egipto, pela mão de Moisés. Comemoravam<br />
assim a passagem da escravidão para a libertação: saíram do solo egípcio, ficaram 40<br />
anos no deserto até chegar à região da Palestina, terra prometida, actualmente chamada<br />
de Israel. A festa da Páscoa passou a ser uma festa cristã após a última ceia de<br />
Jesus com os apóstolos, na quinta-feira santa. Os fiéis cristãos celebram a ressurreição<br />
de Cristo e sua elevação ao céu. As imagens deste momento são a morte de Jesus<br />
na cruz e a sua aparição. A celebração sempre começa na quarta-feira de cinzas e termina<br />
no domingo de Páscoa: é a chamada semana santa. A data cristã foi fixada<br />
durante o Concílio de Niceia, em 325 d.C., como sendo "o primeiro domingo após a<br />
primeira Lua Cheia que ocorre após ou no equinócio da primavera boreal".<br />
História dos ovos da Páscoa<br />
O Domingo de Páscoa é a ressurreição, simbolizada pelo ovo, significando o<br />
nascimento – a nova vida.<br />
O Domingo de Páscoa é a ressurreição, simbolizada pelo ovo, significando o<br />
nascimento – a nova vida. A tradição de oferecer ovos vem da China. No dia 23 de<br />
Março, ao abrir o seu ovo de Páscoa, lembre-se que a paciência chinesa é responsável<br />
por essa tradição.<br />
Há vários séculos os orientais preocupavam-se em embrulhar os ovos naturais<br />
com cascas de cebola e cozinhavam-nos com beterraba. Ao retirá-los do fogo, ficavam<br />
com desenhos mosqueados na casca. Os ovos eram dados de presente na Festa da Primavera.<br />
O costume chegou ao Egipto. Assim como os chineses, os egípcios distribuíam<br />
os ovos no início da nova estação. Depois da morte de Jesus Cristo, os cristãos<br />
consagraram esse hábito como lembrança da ressurreição e no século XVIII a Igreja<br />
adoptou-o oficialmente, como símbolo da Páscoa.<br />
Desde então, trocam-se os ovos enfeitados no domingo após a Semana Santa.<br />
Há duas versões para explicar a substituição de ovos naturais pelos de chocolate.<br />
Uma delas conta que a Igreja proibia, durante a Quaresma, a alimentação que<br />
incluísse ovos, carne e derivados de leite. Mas essa versão é contraditória, pois, na<br />
Idade Média, era comum a bênção de ovos durante a missa antes de os entregar aos<br />
fiéis. A hipótese mais provável é o início do desenvolvimento da indústria de chocolate,<br />
por volta de 1828.<br />
História da data da Páscoa<br />
Para os cristãos a Páscoa<br />
representa a data da Ressurreição<br />
de Cristo e é uma continuação da<br />
homenagem em memória à saída<br />
dos judeus do Egipto.<br />
Assim, o dia da Páscoa é o<br />
primeiro domingo depois da Lua<br />
Cheia que ocorre no dia ou depois<br />
de 21 Março. Entretanto, a data da<br />
Lua Cheia não é a real, mas ocorre<br />
após ou no equinócio da primavera<br />
boreal, adoptado como sendo 21 de<br />
Março (Concílio de Niceia 325<br />
d.C.).<br />
A quarta-feira de Cinzas<br />
ocorre 46 dias antes da Páscoa e<br />
portanto a terça-feira de Carnaval<br />
ocorre 47 dias antes da Páscoa.<br />
Símbolos da Páscoa<br />
A Páscoa é repleta de símbolos<br />
importantes para todos nós.<br />
Mesmo nos mais diferentes países e<br />
culturas, muitos elementos estão<br />
sempre presentes nos rituais há centenas<br />
de anos.<br />
Círio Pascal—É uma grande vela<br />
com cinco cravos, representando as<br />
cinco chagas de Cristo nas mãos, nos<br />
pés e no peito.<br />
Pão e Vinho—São o corpo e o sangue<br />
de Jesus Cristo: a vida eterna.<br />
No Ocidente, o pão é representado<br />
pela hóstia.<br />
Cordeiro—Representa Jesus Cristo,<br />
o filho amado de Deus, sacrificado<br />
como um cordeiro para tirar os<br />
pecados dos homens e do mundo.<br />
Coelho—Animal associado à fertilidade,<br />
nascimento e vida nova desde a<br />
Antiguidade. Para alguns povos também<br />
simboliza a Lua, que determina<br />
o dia da Páscoa.<br />
Ovo—Simboliza fertilidade e nova<br />
vida. Dá-lo de presente significa<br />
desejar que a vida se renove para a<br />
pessoa homenageada.<br />
Cruz—Símbolo da fé católica.<br />
Congrega tanto a ideia de sofrimento<br />
como de ressurreição de Jesus Cristo.
ANO VI; 2ª EDIÇÃO; TIRAGEM: 250<br />
QUARTETO AMIGÁVEL<br />
Uma viagem ao séc. XV<br />
Era uma vez quatro amigos que viviam em Alcofra. Chamavam-se:<br />
Rúben, João, Nuno e Pedro. Eram muito aventureiros e<br />
curiosos. Gostavam de descobrir tudo o que desconheciam. Um<br />
dia, o Rúben ouviu que o padrinho, que era cientista, tinha construído<br />
uma máquina do tempo e pensou:<br />
- Como eu estou a estudar os descobrimentos Portugueses,<br />
vou pedir ao meu padrinho, que me deixe ir com os meus amigos,<br />
fazer uma viagem ao séc. XV.<br />
Assim foi, lá pediu ao seu padrinho e ele deixou, porque<br />
sabia que o grupo era muito responsável. O Rúben avisou o grupo,<br />
que no dia seguinte passariam o dia a viajar pelo séc. XV. Na manhã<br />
seguinte, o Pedro perguntou:<br />
- Rúben, tens a certeza que não há nenhum perigo?<br />
- Tenho. O máximo que pode acontecer, é ficarmos no<br />
séc. XV, mais do que um dia. Depois de muita conversa, partiram<br />
rumo ao séc. XV. Quando a viagem acabou, João exclamou:<br />
- Mas que sorte, estamos no porto de Lisboa. Parece que<br />
aquela caravela foi a que Vasco da Gama usou, na ida à Índia. Vamos<br />
perguntar àqueles marinheiros, se sabem se podemos falar com Vasco<br />
da Gama.<br />
- Não- respondeu o Nuno.<br />
- Porquê? - perguntou o João.<br />
- Ó ”burro”, o que dizíamos? Que viajámos numa máquina<br />
do tempo e que viemos do século. XXI?<br />
O Rúben e o Pedro riram-se.<br />
- Então como é que fazemos? – perguntou o João.<br />
- Eu sei. _ disse o Rúben. - Entramos à socapa na caravela,<br />
quando os marinheiros estiverem a dormir.<br />
- Boa ideia! – gritaram os outros em coro.<br />
Nessa noite, os amigos entraram. Tiveram sorte, pois o<br />
guarda estava a dormir. Na manhã seguinte, Vasco da Gama deu<br />
início à viagem. Quando já tinham andado mais de duas léguas, Vasco<br />
da Gama mandou alguns dos seus marinheiros, revistarem o convés.<br />
Passado alguns minutos, os seus marinheiros gritaram:<br />
- Passageiros clandestinos!<br />
Ao vir isto, Vasco da gama mandou amarrar o grupo, para<br />
ser interrogado.<br />
- O que fazem aqui? _ perguntou Vasco da Gama.<br />
- Não respondemos.<br />
- Não respondem, então vão saltar da prancha, os tubarões<br />
devem ter fome!<br />
Não saltaram, porque o Rúben carregou no botão de<br />
regresso a casa. Quando regressaram o Pedro propôs:<br />
- E se fizéssemos uma promessa?<br />
- Que tipo de promessa? – perguntaram.<br />
- Nunca mais viajarmos numa máquina do tempo.<br />
Esta foi uma promessa que todos aceitaram.<br />
Rúben Filipe da Silva Marques, 4º ano<br />
PÁGINA 13<br />
UMA AVENTURA NO AEROPORTO<br />
O Francisco e a Joana estavam a ver as notícias.<br />
_ Que horror! Um avião explodiu no aeroporto! –<br />
exclamou a Joana com um ar assustado.<br />
_ Realmente! E ainda por cima descobriram que foi<br />
por causa de uma bomba! –exclamou Francisco.<br />
_ Vamos ter com a Mariana e com o Pedro. – disse o<br />
Francisco.<br />
Lá foram eles ter com os amigos. Ao chegar a casa da<br />
Mariana avistaram-nos a brincar com um cão.<br />
_ De quem é esse cão? – perguntou a Joana.<br />
_ Encontrámo-lo e decidimos ficar com ele, dandolhe<br />
o nome de Rex .- disse o Pedro<br />
_ Viram as notícias? – perguntou o Francisco.<br />
_ Vimos! Vamos investigar quem pôs a bomba no<br />
avião?<br />
Dirigiram-se para o aeroporto. Viram dois homens a<br />
pôr uma bomba num avião. Chamaram a polícia, mas<br />
os ladrões avistaram-nos e foram atrás deles. Os<br />
ladrões conseguiram apanhá-los e levaram-nos para<br />
um avião.<br />
- Tenho uma arma apontada às vossas cabeças! –<br />
gritou um deles.<br />
O Pedro lembrou-se em assobiar, para que o Rex os<br />
descobrisse.<br />
Rex ouviu o assobio e correu ao seu encontro. Mordeu<br />
os ladrões. A polícia apareceu e prendeu-os.<br />
Pedro, Mariana, Joana e Francisco foram considerados<br />
heróis.<br />
Diogo Filipe Dias Tojal - 4º Ano - E.B.I de Campia<br />
Formação em Socorrismo<br />
No dia 26 de Fevereiro, os formandos do<br />
curso EFA tiveram uma aula de formação no âmbito<br />
do Sistema Integrado de Urgência Médica, que decorreu<br />
na Escola Básica Integrada de Campia.<br />
Quem nos deu a formação foi o Senhor<br />
Alberto que é um Bombeiro de Vouzela.<br />
Começou por dizer o que havíamos de fazer<br />
em caso de emergência.<br />
Em primeiro lugar, ligar o 112 e responder<br />
a tudo quanto eles perguntarem, e dizer o sítio certo<br />
do acontecimento.<br />
Em segundo lugar, não mexer no doente até<br />
que chegue alguém que saiba o que fazer.<br />
Em terceiro lugar, tentar falar sempre com<br />
as pessoas sinistradas para que mantenham a calma.<br />
Finalmente, estar sempre de cabeça fria para<br />
melhor atender os sinistrados.<br />
Maria das Dores Pereira Tavares da Silva - Curso EFA
PÁGINA 14 <strong>FOLHAS</strong> <strong>DE</strong> <strong>LOENDRO</strong><br />
Queimaduras<br />
Não importa qual é a importância de uma queimadura, é sempre essencial arrefecê-la<br />
pelo menos durante 5 minutos debaixo de água fria corrente.<br />
Claro que, antes de tudo, deve extinguir-se a fonte de calor que provocou a<br />
queimadura e afastar todo o perigo.<br />
Nunca pôr manteiga, gorduras, pasta de dentes, clara de ovo, borra do café ou<br />
qualquer outro produto que não seja água.<br />
Os graus das queimaduras<br />
- Uma queimadura do primeiro grau identifica-se pela cor avermelhada da pele.<br />
- Se houver bolhas, temos uma queimadura do segundo grau.<br />
- As queimaduras do terceiro grau, as queimaduras profundas, são as únicas que não causam dor - e pela pior razão: as terminações<br />
nervosas foram destruídas.<br />
Estas são as mais graves.<br />
Reconhecem-se por tornarem a pele branca, creme ou negra.<br />
Agir depressa!<br />
Se as roupas da vítima ainda estão a arder, deve-se cobri-la com um casaco ou manta ou algo semelhante, para<br />
extinguir o fogo.<br />
Caso não exista esta possibilidade, deve-se fazê-la rebolar no chão. Mas apenas em último caso, pois ao movimentar<br />
a vítima pode-se causar mais lesões.<br />
Em seguida, arrefece-se COM ÁGUA a área queimada, pelo menos durante 5 minutos - ou mais tempo, se for<br />
possível -, regando abundantemente a zona.<br />
Durante esse "duche" retira-se a roupa à vítima nas zonas queimadas, excepto as partes que estiverem coladas à<br />
pele - nessas, o ideal é não mexer ou recortar a roupa à volta. Toda a queimadura que for maior do que metade da palma de<br />
mão da vítima, que esteja negra ou castanha, que esteja localizada na cara, nas mãos ou perto de um orifício natural é grave -<br />
e a vítima tem de ser tratada num hospital.<br />
O mesmo se passa se for uma criança pequena ou uma pessoa idosa.<br />
Enquanto se espera pelo socorro, devem proteger-se as zonas queimadas com compressas ou com lençóis ou lenços<br />
limpos humedecidos com água (também diminui a dor).<br />
Queimaduras simples<br />
Se for uma queimadura do primeiro grau pouco extensa, basta ir vigiando nos dias seguintes e estar atento a sinais<br />
de perigo: febre, dor ou sinais de inflamação (a pele está encarnada e quente).<br />
Se houver bolhas, desinfecta-se com anti-séptico (um que seja transparente e sem álcool).<br />
Se a bolha estiver rebentada, desinfecta-se cuidadosamente e protege-se com uma compressa própria.<br />
É importante, em ambos os casos, que a vítima da queimadura tenha a sua vacina contra o tétano em dia.<br />
Queimaduras com produtos químicos<br />
- Externa - Deve deixar-se correr água fria sobre a pele até que chegue socorro.<br />
- Interna - Se houver ingestão (engolir) ou absorção (estar em contacto com a pele) de produtos químicos (cáusticos - que<br />
queimam) NUNCA dar nada a beber (particularmente leite) ou a comer. Enquanto se espera pelo socorro, descobrir qual o<br />
produto ingerido.<br />
As queimaduras químicas nos olhos são muito perigosas: produtos alcalinos, como a lixívia ou o amoníaco, provocam<br />
lesões que continuam a evoluir nos dias seguintes e podem levar à perda da vista.<br />
Os produtos químicos ácidos (líquidos de bateria, por exemplo) provocam imediatamente lesões graves, mas não<br />
evoluem.<br />
Nos dois casos, lavar abundantemente com água corrente, pelo menos durante 15 minutos, tentando manter o<br />
olho aberto. Se houver soro fisiológico, é o ideal, se não, água limpa serve.
ANO VI; 2ª EDIÇÃO; TIRAGEM: 250<br />
(cont.)<br />
Em seguida, um médico deve ver os<br />
olhos, mesmo que tudo pareça normal.<br />
Prevenção, prevenção, prevenção<br />
- Nunca brincar com o fogo!<br />
- Nunca correr ou brincar na cozinha, perto de<br />
zonas quentes (fogão, lareira, grelhador, etc.)!<br />
- Nunca mexer em líquidos inflamáveis perto de<br />
fontes de calor!<br />
- Ao cozinhar, pôr as pegas das frigideiras viradas para dentro, de modo a que<br />
não se virem sem querer!<br />
- Nunca brincar com fósforos ou com isqueiros!<br />
- Nunca colocar produtos tóxicos ou detergentes em garrafas de água ou<br />
sumo!<br />
- Lavar muito bem as mãos depois de mexer em produtos perigosos e nunca<br />
esfregar os olhos antes de lavar bem as mãos!<br />
O meu Portugal<br />
O meu Portugal<br />
É lindo.<br />
Um mundo de brincadeiras<br />
E descobertas pelo mundo.<br />
É o refúgio dos turistas,<br />
Dos poetas,<br />
Dos famosos congressistas…<br />
Enfim, é o meu Portugal.<br />
O meu Portugal,<br />
Muito moderado,<br />
É rico em clima bem temperado.<br />
Bem temperado é favor,<br />
É do melhor que há.<br />
Não há lá muita gente má.<br />
O meu Portugal,<br />
É um mar de felicidade,<br />
Uma riqueza de amor,<br />
De solidariedade.<br />
Vanessa Sofia Pereira Bandeira<br />
Nº 16 6ºB<br />
PARA RIR...<br />
Estás a brincar!?!<br />
Um homem envia um currículo<br />
para uma empresa.<br />
Pedia 1.500 contos de salário,<br />
mais um carro, um apartamento<br />
e 10 salários extras por<br />
ano.<br />
Uma semana depois foi chamado<br />
pela empresa.<br />
O entrevistador disse-lhe:<br />
- Estudamos seu currículo e<br />
vamos lhe dar 3.000 contos de<br />
salário, um apartamento de 5<br />
assoalhadas com piscina, um<br />
BMW com zero kms e, não<br />
10, mas 18 salários extras<br />
durante o ano.<br />
Abismado, o candidato falou:<br />
- Você está a brincar..!?!?!<br />
- Sim, estou. Mas foi você<br />
quem começou..!!!<br />
PÁGINA 15<br />
O folar acabou de sair do<br />
forno?!<br />
Com um ovo ou dois no topo, aí vem o<br />
tradicional folar, pronto a deliciar o afamado<br />
afilhado.<br />
E se este ano o folar saísse do microondas?<br />
Bem, …teria a sorte de estar submetido<br />
a um processo de aquecimento mais rápido,<br />
pois afinal de contas qualquer radiação electromagnética<br />
transporta energia à velocidade<br />
de 3 x 10 8 m/s (ou seja 300000000 m/<br />
s), no vazio. No entanto, o processo de<br />
condução seria mais lento, daí que eu tenha<br />
sérias dúvidas em deixar-me convencer<br />
pelo aspecto lívido como que proveniente<br />
de uma ausência de cor…<br />
De facto, o folar acabou de sair do forno.<br />
Está quentinho e pronto a deglutir. Mas<br />
será que depois de comer existem alterações<br />
na boca?<br />
À primeira vista pode parecer que não,<br />
mas na realidade, depois de comer, o pH<br />
(de um modo geral é uma medida de acidez)<br />
da boca decai de 6,75 para 4,5, uma<br />
vez que as bactérias “quebram” os açúcares<br />
e permitem a produção de elevadas concentrações<br />
de ácidos. Estes, irão atacar a hidroxiapatite<br />
dos dentes, promovendo a sua<br />
dissolução e consequentemente a formação<br />
de cáries. Daí a necessidade de contrariar<br />
esta tendência tendo cuidado com a alimentação<br />
e não esquecendo a lavagem dos dentes!<br />
Afinal…<br />
“quem te avisa, teu amigo é!”<br />
Por Anabela Viegas (Educação para a Saúde)
PÁGINA 16 <strong>FOLHAS</strong> <strong>DE</strong> <strong>LOENDRO</strong><br />
A origem do Carnaval<br />
Pensa-se que a palavra Carnaval vem da expressão latina Carrum Novalis, com que os Romanos abriam as suas celebrações,<br />
ou de carnem levare, que significa abstinência de carne e coincide com o facto do Carnaval ser a última festa do início<br />
da Quaresma.<br />
A origem desta festividade remonta a tempos distantes, ligando-se aos rituais do final do Inverno que serviam para<br />
estimular a fecundidade da Natureza e provocar o regresso do Sol. É também possível encontrar semelhanças com certas festas<br />
romanas dedicadas aos divertimentos populares que se celebravam nesta estação.<br />
As máscaras e os excessos próprios da época serviam para expulsar os espíritos malfazejos e a execução dum boneco<br />
recordava os sacrifícios primitivos em que se imolava um animal.<br />
Nos países ocidentais é costume acabar os festejos carnavalescos com o enterro do Carnaval, cerimónia que se chamava<br />
na antiga Veneza o enterro de Baco.<br />
O Carnaval português, que foi levado para as suas colónias (incluindo o Brasil) tem sido sempre muito diferente do<br />
Carnaval nos outros países da Europa. Em tempos idos, era brutal, tendo sido limitado em diversos aspectos pelas autoridades<br />
já desde 1817. Havia pelas ruas uma verdadeira luta, em que as armas eram ovos ou suas cascas contendo farinha ou gesso,<br />
cabaças de cera com água de cheiro, tubos de vidro ou cartão para os soprar com violência, milho e feijão que eram despejados<br />
sobre as cabeças das pessoas que passavam.<br />
Nos fins do século XIX, Lisboa e Porto quiseram civilizar o Entrudo e começaram a aparecer pelas ruas, para além<br />
das figuras do costume e dos acrobatas das<br />
"danças de luta", algumas mascaradas vistosas e<br />
interessantes, como em Lisboa as do "Clube dos<br />
Salsas".<br />
Destacaram-se também os elegantes<br />
"batalhões" populares da Ajuda, Alfama e Campo<br />
de Ourique e as batalhas de flores e de carros<br />
ornamentados. No Porto começou a haver um<br />
cortejo de carros alegóricos e uma aparatosa<br />
cavalgada.<br />
Na primeira metade do século XX, esta<br />
celebração quase que se limita à exibição de<br />
crianças mascaradas e aos divertimentos nos teatros<br />
e cinemas.<br />
Hoje em dia, o Carnaval é uma série de<br />
festas de folia pública que se comemora nos dias<br />
antes da Quarta-feira de Cinzas. O início varia<br />
conforme as tradições, sendo geralmente no<br />
Domingo Gordo.<br />
Actualmente, podem-se salientar três<br />
grandes festejos carnavalescos a nível mundial: o<br />
de Veneza, com muito fogo de artifício, jogos de<br />
circo e máscaras, o Mardi Gras em Nova Orleães<br />
(nos E.U.A.), em que nas duas semanas antes da<br />
Terça-feira Gorda há inúmeros desfiles: o do Rio<br />
de Janeiro, o mais famoso do mundo, em que<br />
desfilam no Sambódromo as escolas de samba,<br />
fazendo da cidade um enorme palco de festejos.<br />
O Carnaval, além de ser um período<br />
dedicado ao divertimento e ao gozo, desempenhou<br />
um papel muito importante no desenvolvimento<br />
do teatro popular, na música sobre textos<br />
populares e no folclore.<br />
Palhaço para colorir.
ANO VI; 2ª EDIÇÃO; TIRAGEM: 250<br />
O amor é profundo e sincero.<br />
Não é rancoroso!<br />
Odeia a mentira e a falsidade<br />
Sendo justo e compreensivo…<br />
O amor não é avarento<br />
O amor é puro e honesto<br />
O amor voa como o vento<br />
Em direcção àquele que procura.<br />
Mas, por vezes…<br />
Não é retribuído<br />
Pois encontra-se bem escondido<br />
Num buraquinho muito fundo, no coração<br />
À espera de um simples sinal de atenção.<br />
Há momentos na nossa vida<br />
Em que em nada pensamos<br />
Em que ficamos imóveis…<br />
Não vale a pena tentar<br />
Pois só o nosso verdadeiro amor<br />
Nos conseguirá acordar<br />
Daquele sono profundo<br />
Pelo qual só ele nos fez passar.<br />
É impossível escrever<br />
É impossível descrever<br />
Tudo o que se sente<br />
Todo o sentimento<br />
Toda esta loucura<br />
De que andamos à procura.<br />
O amor…<br />
É o sentimento mais antigo<br />
Mais actual<br />
E o mais futuro.<br />
É aquele que consegue ultrapassar<br />
Tudo e todos,<br />
E que não tem momento para aparecer<br />
Pois sem ele ninguém consegue viver.<br />
O amor…<br />
Para os tímidos<br />
É pavor<br />
Para os envergonhados<br />
É terror<br />
Mas para os verdadeiros<br />
apaixonados<br />
É simplesmente amor!<br />
O amor é como o horizonte<br />
Pois jamais terá fim!<br />
Dina Pereira<br />
Nº 6 – 9º A<br />
As duas estrelas<br />
Uma estrela propôs-me namoro,<br />
Indecisa recusei.<br />
Linda e esbelta como era<br />
Até me abismei!<br />
Reparei então, mais tarde,<br />
De tudo o que abandonei<br />
E por quem verdadeiramente me<br />
apaixonei.<br />
Foi um enorme erro cometido.<br />
Mas talvez um dia<br />
A estrela me sorria<br />
Como no primeiro dia<br />
Em que sorriu de alegria.<br />
Será isso possível?<br />
Espero que sim,<br />
Embora, para mim,<br />
Não possam existir<br />
Felicidades sem fim!<br />
Agora essa estrela<br />
Sorri-me feliz, tal como eu.<br />
Mas fala algo…<br />
Será a coragem?<br />
Mas que passo difícil de dar!<br />
Nem eu, nem ela conseguimos<br />
É demasiado difícil!<br />
Mas tudo se há-de resolver<br />
Se não agora<br />
Talvez, um dia, mais tarde.<br />
Apaixonada me sinto<br />
Apaixonada eu estou<br />
Sinto-me num labirinto<br />
Sem pernas nem saber para onde<br />
vou.<br />
Mas estas duas estrelas<br />
Queiram ou não<br />
Unir-se-ão!<br />
Dina<br />
Nº 6 – 9º A<br />
PÁGINA 17<br />
Depois de passar a<br />
noite com a amante, um<br />
homem fica com um arranhão<br />
na cara. Ele não sabia<br />
como se justificar se a<br />
mulher lhe perguntasse<br />
como ele ficou naquele estado.<br />
Ao ver o gato esparramado<br />
no sofá, ele tem a<br />
brilhante ideia de dar uma<br />
valente palmada no bichano,<br />
que solta um desesperado<br />
Miauuuuu!!!<br />
A mulher acorda assustada e<br />
pergunta:<br />
- Que barulho foi este?<br />
- Foi o estupor do gato! -<br />
responde o marido, fazendo<br />
uma cena - entrei em casa e<br />
ele atirou-se a mim, arranhando-me!<br />
- É verdade! - concorda a<br />
mulher - este gato está<br />
impossível! Olha só o chupão<br />
que ele me deu no pescoço
PÁGINA 18 <strong>FOLHAS</strong> <strong>DE</strong> <strong>LOENDRO</strong><br />
E tu? Tu que estás chateado(a) e aborrecido(a) e procuras uma luz que ilumine o teu sentido de<br />
humor, uma gargalhada que te encha a alma… Ri-te! Ah, e não te esqueças, se tiveres uma boa piada ou<br />
foto entrega-nos para a próxima edição do jornal…<br />
Dois GNR na berma da estrada vêem passar um tipo a mais de 120km/h.<br />
Diz um para o outro:<br />
"Aquele não é o tipo a quem apreendemos a carta, na semana passada, por excesso<br />
de velocidade?"<br />
"Era pois," respondeu o segundo.<br />
"Vamos caçá-lo!"<br />
Uns Kms mais adiante já com o tipo parado, um dos GNR, chega-se ao pé dele e<br />
pergunta-lhe:<br />
"A sua Carta de Condução?"<br />
"Mau!" responde o mânfio "Querem ver que agora perderam-na!"<br />
Um casal italiano foi entrevistado num programa de televisão, porque estavam<br />
casados há 50 anos e nunca tinham discutido. O repórter todo curioso pergunta à<br />
mulher:<br />
- Mas vocês nunca discutiram mesmo?<br />
- "Não" responde a mulher.<br />
- E como é que isso aconteceu?<br />
– Bem, quando casámos o meu marido tinha uma égua de estimação. Era a criatura<br />
que ele mais amava na vida. No dia do nosso casamento, fomos de lua-de-mel na<br />
nossa carroça puxada pela égua. Andamos alguns metros e a égua, coitada, tropeçou.<br />
O meu marido olhou bem firme para a égua e disse:<br />
- Um. Mais alguns metros e a égua tropeçou de novo. O meu marido olhou a égua<br />
e disse:<br />
- Dois.<br />
Da terceira vez que ela tropeçou, ele puxou a espingarda e deu-lhe uns cinco tiros.<br />
Eu fiquei apavorada e perguntei-lhe:<br />
- Seu desalmado, porque é que fizeste uma coisa dessas, homem?<br />
O meu marido encarou-me e disse:<br />
- Um. Depois disso nunca mais brigámos.<br />
No Metro, um anão escorregou pelo banco e um outro passageiro, solidário,<br />
recolocou-o em posição. Pouco depois, o anão voltou a escorregar e o mesmo passageiro<br />
voltou a colocá-lo no assento. Como a situação se repetiu sequencialmente,<br />
o referido passageiro irritou-se e protestou:<br />
"Bolas! Não me importo de ajudar, mas será que você não consegue sentar-se<br />
em condições?"<br />
O anão respondeu:<br />
"Meu amigo, há mais de cinco estações que estou a tentar sair ... mas o<br />
senhor não deixa!"<br />
Fascinado com as tarefas domésticas da esposa, um marido benfiquista resolveu<br />
lavar a sua camisola. Um bom bocado depois de ter chegado ao pé da máquina de<br />
lavar, gritou à esposa:<br />
- Que programa da máquina de lavagem é que devo usar na máquina?<br />
- Isso depende, – responde-lhe ela – … o que diz a camisola?<br />
Ele gritou outra vez, muito feliz, a resposta:<br />
- Mantorras!!!!!<br />
A mulher resolveu separar-se do<br />
marido. O juiz perguntou qual<br />
seria a principal razão para essa<br />
separação.<br />
- Compatibilidade de génios.<br />
O juiz estranhou<br />
- A senhora deve querer dizer<br />
“incompatibilidade de génios”…<br />
- Não, não… é compatibilidade<br />
mesmo! Eu gosto de passear, o<br />
meu marido também gosta. Eu<br />
gosto de ir ao cinema, ele também<br />
gosta. Eu gosta de pizza aos<br />
sábados, ele também gosta. Eu<br />
gosto de homens, ele também<br />
gosta.<br />
- Pus soalho flutuante em casa,<br />
assim quando vierem as próximas<br />
cheias o chão flutua e não fico<br />
com a casa inundada.<br />
- Mas se vierem muitas cheias isso<br />
sobe muito e bates com a cabeça<br />
no tecto!<br />
- Ah! Mas eu também pus tecto<br />
falso.<br />
Perder peso rapidamente e sem<br />
esforço...
ANO VI; 2ª EDIÇÃO; TIRAGEM: 250<br />
Que tem o Natal a ver com a selecção de Futebol?<br />
Esta é a verdadeira explicação para a irritação na conferência<br />
de imprensa que tornou mundialmente famosa<br />
uma frase de Luís Filipe Scolari: "O burro sou eu?".<br />
Consta que tudo se terá passado da maneira seguinte:<br />
Findo o jogo com a Finlândia, em pleno balneário do<br />
Estádio do Dragão, no meio da euforia, terá decorrido<br />
o seguinte diálogo:<br />
Ricardo: Eh, malta. E se, para comemorarmos o apuramento<br />
para o Euro2008, este ano fizéssemos um presépio<br />
humano no Estádio Nacional?<br />
Simão Sabrosa: Boa! Eu faço de Menino Jesus.<br />
Nuno Gomes: E eu, de Nossa Senhora.<br />
Miguel Veloso: Eu tenho barba, posso fazer de São<br />
José.<br />
Quaresma: E eu, tenho que ser um dos Reis Magos.<br />
Nani e Deco: Nós também!<br />
Cristiano Ronaldo: Eu vou ser a estrela polar!<br />
Gilberto Madaíl: Eu não me importo de fazer de vaca,<br />
afinal, é um animal sagrado nalguns países, como a<br />
Índia e nalgumas instituições, como a Federação Portuguesa<br />
de Futebol.<br />
Scolari: Ué, e o burro? O burro sou eu?<br />
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PÁGINA 20 <strong>FOLHAS</strong> <strong>DE</strong> <strong>LOENDRO</strong><br />
… Bolos de Gema??<br />
Ingredientes:<br />
3 ovos<br />
4 gema(s) de ovo<br />
250 gr de açucar<br />
1/2 limão em raspa<br />
150 gr de farinha de trigo<br />
q.b. de farinha para polvilhar<br />
150 gr de açúcar em pó<br />
1 clara(s) de ovo<br />
q.b. de limão em sumo<br />
q.b. de óleo para untar<br />
Preparação<br />
1.Num recipiente coloque os ovos inteiros,as<br />
gemas e o açúcar, bata com a batedeira<br />
eléctrica, durante 20 minutos sem parar<br />
até obter um creme fofo e esbranquiçado.<br />
2.Adicione a raspa do limão e a farinha<br />
peneirada, mexendo a massa, mas sem bater<br />
até a massa estar bem ligada.<br />
3.Pré aqueça o forno a 200º C, unte um ou<br />
vários tabuleiros com óleo e polvilhe com<br />
farinha.<br />
4.Com uma colher de sopa vá colocando<br />
pequenas porções de massa, mas bem separadas<br />
umas das outras.<br />
5.Leve a cozer mais ou menos 10 minutos.<br />
Verifique se estão cozidos.<br />
6.Depois de cozidos, descole-os de imediato<br />
com uma espátula, deixe arrefecer em cima<br />
de uma mesa, para a seguir serem cobertos.<br />
Cobertura:<br />
1.Misture 150 grs de açúcar em pó (icing<br />
sugar), com uma clara de ovo e algumas<br />
gotas de sumo de limão, bata estes ingredientes<br />
com uma colher de pau, até que ao<br />
levantar a colher a glace fique quase segura<br />
na mesma.<br />
Unte os bolos por baixo e por cima com<br />
uma camada fina de glace, passe-lhes os<br />
dedos pó cima em círculo para que fiquem<br />
marcados.<br />
Deixe secar de um dia para o outro.<br />
Nota:<br />
Estes bolos também são deliciosos sem<br />
cobertura.<br />
… Fazer pizza??<br />
Ingredientes:<br />
uma base para pizza (compra-se no supermercado)<br />
ou<br />
uma porção de massa de pão já levedada (comprase<br />
na padaria)<br />
polpa de tomate<br />
queijo ralado ou em pedaços pequenos<br />
um fio de azeite<br />
muitos ingredientes que te agradem, cortados em<br />
bocadinhos pequenos. Escolhe-os: - fiambre - salsicha<br />
- chouriço ou linguiça - azeitonas - frango -<br />
mortadela, salame, paio, presunto, etc. - cogumelos<br />
- ananás, banana, maçã - atum - milho - etc.<br />
Como fazer:<br />
1 - Pede a um adulto para te pôr o forno a aquecer.<br />
2 - Estende a base de pizza (se for de massa de pão)<br />
ou a base de compra num tabuleiro.<br />
3 - Barra o interior com a polpa de tomate.<br />
4 - Polvilha com o queijo ou coloca-o em pedacinhos<br />
por cima do tomate.<br />
5 - Dispõe os ingredientes que escolheste pela pizza<br />
toda ou por zonas, conforme a gulodice dos que<br />
a vão comer.<br />
6 - Rega com um fio de azeite.<br />
7 - Pede para te porem a pizza no forno e espera<br />
cerca de 15 minutos.<br />
8 - Podes ver se está pronta quando o queijo estiver<br />
derretido e os bordos do pão começarem<br />
a ficar torrados.<br />
E pronto! Delicia-te com os teus amigos!<br />
PARA RIR ...<br />
Um alentejano anda a<br />
regar a horta. Começa<br />
a chover, mas ele<br />
continua a regar. Passa<br />
um vizinho que lhe<br />
pergunta:<br />
- Atão cumpadri está<br />
a choveri e vomecê<br />
continua a regar?<br />
Responde o agricultor:<br />
- Ê cá nã preciso de<br />
favores de ninguém!!!!<br />
Qual é o cumulo da<br />
organização?<br />
Comer uma sopa de<br />
letras por ordem alfabética.<br />
Dois amigos encontram-se<br />
e um diz ao<br />
outro:<br />
- Separei-me da<br />
minha mulher.<br />
- Não me digas! E<br />
como foi?<br />
- Com um advogado.<br />
Ele ajudou-nos a fazer<br />
a partilha de bens.<br />
- E os teus filhos?<br />
- Isso foi fácil: decidimos<br />
que ficariam com<br />
quem recebesse mais<br />
dinheiro.<br />
- E eles ficaram com<br />
quem?<br />
- Com o advogado!!!<br />
E… não te esqueças:<br />
Dia 14 de Março, deves estar<br />
antes das 7H30M, na escola,<br />
com o pequeno almoço tomado.<br />
Se costumas enjoar toma<br />
um comprimido para o enjoo<br />
e coloca um saco de plástico<br />
na mochila. Todos devem<br />
levar uma garrafa de água.