1º DIA EXAME NACIONAL DO ENSINO MÉDIO - Portal Physics
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<strong>EXAME</strong> <strong>NACIONAL</strong> <strong>DO</strong> <strong>ENSINO</strong> <strong>MÉDIO</strong><br />
2013<br />
<strong>1º</strong> <strong>DIA</strong><br />
PROVA DE REDAÇÃO, LINGUAGENS, CÓDIGOS E SUAS TECNOLOGIAS<br />
PROVA DE MATEMÁTICA E SUAS TECNOLOGIAS<br />
LEIA ATENTAMENTE AS INSTRUÇÕES SEGUINTES<br />
1. Este CADERNO DE QUESTÕES contém a proposta de Redação e<br />
90 questões numeradas de 1 a 90, dispostas da seguinte maneira:<br />
a. as questões de número 1 a 45 são relativas à área de<br />
Linguagens, Códigos e suas Tecnologias;<br />
b. as questões de número 46 a 90 são relativas à área de<br />
Matemática e suas Tecnologias.<br />
ATENÇÃO: as questões de 01 a 05 são relativas à língua estrangeira.<br />
Você deverá responder apenas às questões relativas à língua<br />
estrangeira (inglês ou espanhol) escolhida no ato de sua inscrição.<br />
2. Confira se o seu CADERNO DE QUESTÕES contém a quantidade<br />
de questões e se essas questões estão na ordem mencionada na<br />
instrução anterior. Caso o caderno esteja incompleto, tenha<br />
qualquer defeito ou apresente divergência, comunique ao aplicador<br />
da sala para que ele tome as providências cabíveis.<br />
3. ATENÇÃO: após a conferência, escreva e assine seu nome nos<br />
espaços próprios do CARTÃO-RESPOSTA com caneta<br />
esferográfica de tinta preta.<br />
4. ATENÇÃO: transcreva no VERSO do seu CARTÃO-RESPOSTA,<br />
com sua caligrafia usual, considerando as letras maiúsculas e<br />
minúsculas, a seguinte frase:<br />
<strong>Physics</strong>, o melhor Pré-Vestibular de Belém<br />
5. Não dobre, não amasse nem rasure o CARTÃO-RESPOSTA, pois<br />
ele não poderá ser substituído.<br />
6. Para cada uma das questões objetivas, são apresentadas 5 opções<br />
identificadas com as letras AA, BB, CC, D e EE.<br />
Apenas uma responde<br />
corretamente à questão.<br />
7. No CARTÃO-RESPOSTA, preencha todo o espaço compreendido<br />
no círculo correspondente à opção escolhida para a resposta. A<br />
marcação em mais de uma opção anula a questão, mesmo que uma<br />
das respostas esteja correta.<br />
MANHÃ<br />
9. O tempo disponível para estas provas é de cinco horas.<br />
10. Reserve os 30 minutos finais para marcar seu CARTÃO-<br />
RESPOSTA. Os rascunhos e as marcações assinaladas no<br />
CADERNO DE QUESTÕES não serão considerados na<br />
avaliação.<br />
11. Quando terminar as provas, acene para chamar o aplicador e<br />
entregue este CADERNO DE QUESTÕES e o<br />
CARTÃO-RESPOSTA e FOLHA DE REDAÇÃO.<br />
12. Você poderá deixar o local de prova somente após decorridas<br />
duas horas do início da aplicação e poderá levar seu CADERNO<br />
DE QUESTÕES ao deixar em definitivo a sala de provas nos<br />
últimos 30 minutos que antecedem o término da prova.<br />
13. Você será excluído do exame no caso de:<br />
a) prestar, em qualquer documento, declaração falsa ou<br />
inexata;<br />
b) agir com incorreção ou descortesia para com qualquer<br />
participante ou pessoa envolvida no processo de aplicação<br />
das provas;<br />
c) perturbar, de qualquer modo, a ordem no local de aplicação<br />
das provas, incorrendo em comportamento indevido<br />
durante a realização do Exame;<br />
d) se comunicar, durante as provas, com outro participante<br />
verbalmente, por escrito ou por qualquer outra forma;<br />
e) utilizar qualquer tipo de equipamento eletrônico e de<br />
comunicação durante a realização do Exame;<br />
f) utilizar ou tentar utilizar meio fraudulento, em benefício<br />
próprio ou de terceiros, em qualquer etapa do Exame;<br />
g) utilizar livros, notas ou impressos durante a realização do<br />
Exame;<br />
h) se ausentar da sala de provas levando consigo o<br />
CADERNO DE QUESTÕES antes do prazo<br />
estabelecido e/ou o CARTÃO- RESPOSTA a qualquer<br />
tempo.<br />
Boa Prova!!!
TEXTO 1:<br />
TEXTO 2:<br />
TEXTO 3:<br />
PROPOSTA DE REDAÇÃO<br />
http://www.bbc.co.uk/portuguese/especial/images/1911_numeros/215460_030520_criancasnumerosestados.gif<br />
Trabalho infantil: os afazeres domésticos atrapalham os estudos?<br />
Trabalhar em casa atrapalha o estudo? Só com essa pergunta, muito se pode debater. Quando se fala em trabalho infantil e seu<br />
suposto peso decisivo no “fracasso escolar” raramente são apresentadas as possibilidades e correlações entre os serviços<br />
domésticos e os prejuízos na escolarização. Neste texto, vamos nos debruçar sobre uma possível relação entre trabalho doméstico e a<br />
defasagem série/idade na escola.<br />
Dados do IBGE de 2006, destacados na pesquisa de Amélia Artes e Marília Carvalho (2010), mostram que na faixa etária de 5 a 17<br />
anos, 11,5% das crianças trabalhavam, totalizando 5,1 milhões, entre os quais havia predominância de meninos. Na faixa etária dos 10<br />
aos 14 anos, por exemplo, tínhamos 11,1% dos meninos e 5,9% das meninas no trabalho. Há um grave problema nessas estatísticas: o<br />
trabalho doméstico não está sendo considerado.<br />
Dessa forma, torna-se primordial discutir a própria noção de trabalho infantil. Usualmente, DESCONSIDERA-SE O TRABALHO<br />
<strong>DO</strong>MÉSTICO, dentre fazer comida, lavar a louça e cuidar dos irmãos, por ser uma atividade não remunerada e geralmente com<br />
flexibilidade de horários. Veremos que é um erro negligenciar este tipo de trabalho, que não só possui impacto na escolarização das<br />
crianças, como ainda é altamente segregado por sexo.<br />
Em 2007, 89,9% das meninas com 16 anos ou mais afirmavam realizar algum tipo de trabalho doméstico, contra 50,7% dos<br />
meninos. Ainda, a carga horária era bastante distinta: para meninas, uma média de 27,2 horas por semana; para meninos, 10,6 horas.<br />
Para a faixa etária dos 10 aos 14 anos, a diferença nas proporções de meninas e meninos que trabalham é levemente menor, mas<br />
continua alta (31 pontos percentuais), com diferenças significativas entre o tempo despendido por sexo. É importante mencionar que o tipo<br />
de trabalho pode também ser diferente entre os sexos.<br />
Mas, afinal, os afazeres domésticos prejudicam ou não a escolarização? Uma primeira olhada, de acordo com a tabela abaixo com<br />
dados da PNAD 2006, mostra que existe correlação entre as crianças que realizam afazeres domésticos e as que estão defasadas. O<br />
trabalho doméstico, entretanto, parece prejudicar muito mais as meninas: temos 37% de meninas defasadas na escola, índice que sobe<br />
para 43,1% para meninas que trabalham em casa (última coluna da tabela). Para os meninos, há pouca correlação.<br />
LM – <strong>1º</strong> dia / Caderno 1 - Página | 1
Como era de se esperar, aumentando-se a carga horária de trabalho doméstico, a correlação entre realização de afazeres<br />
domésticos e defasagem escolar cresce. Para os meninos, novamente a correlação é baixa. Já para as meninas, cresce de 37% para<br />
51,6% as meninas com defasagem escolar, entre aquelas que não trabalham e aquelas que trabalham 21 horas ou mais. E todos sabem<br />
que as meninas gastam mais tempo nos afazeres domésticos do que os colegas do sexo oposto.<br />
Obtendo outros resultados por meio de uma modelagem estatística sobre os dados da PNAD 2006, Artes e Carvalho (2010)<br />
concluem que há correlação, sim, entre as crianças/jovens que realizam trabalho doméstico e as crianças/jovens defasadas na escola.<br />
Essa correlação é mais acentuada para as meninas. Elas, além de trabalharem mais horas, são mais afetadas por esse tipo de<br />
trabalho, possivelmente porque são mais cobradas para os afazeres domésticos, além de dedicarem mais tempo.<br />
Por fim, esses dados mostram que é necessária uma reflexão mais profunda sobre o trabalho infantil, que não ignore os afazeres<br />
domésticos. O discurso sobre o trabalho realizado por crianças é quase sempre o mesmo: a ele é atribuída a maior responsabilidade pelo<br />
“fracasso escolar”, principalmente de meninos, vistos como os únicos trabalhadores (ALVES-MAZZOTTI, 2002).<br />
Nem é preciso dizer que a negligência dos afazeres domésticos está associada à baixa valorização desse tipo de trabalho que é<br />
tradicionalmente exercido por mulheres. Além de sexuado, é uma atividade geracional: mãe passa para filha e assim por diante, sendo<br />
que diferentes estratos sociais podem lidar com o trabalho infantil – doméstico ou não – de formas distintas.<br />
LM – <strong>1º</strong> dia / Caderno 1 - Página | 2<br />
http://ensaiosdegenero.wordpress.com/2012/01/30/trabalho-infantil-os-afazeres-domesticos-atrapalham-os-estudos/<br />
PROPOSTA<br />
Consultado em 16/02/2013, às 10:40h.<br />
A diferença entre os sexos (masculino e feminino) é antiga e tema constante de debate. Da mesma forma, a discussão sobre o<br />
trabalho infantil ganha, todos os anos, grandes dimensões visto que, apesar do avanço tecnológico, científico e informacional, o mesmo<br />
persiste. Quase sempre, nessas pesquisas e debates acerca do trabalho infantil, os meninos são apontados como as principais vítimas do<br />
capitalismo. Todavia, esquecem o trabalho doméstico que, desde a mais remota civilização, é, na maioria das vezes, exercido pelo gênero<br />
feminino. Se analisadas as pesquisas que associam o trabalho doméstico ao trabalho infantil, ver-se-á que as meninas trabalham muito<br />
mais (e com menor idade) do que os meninos. Assim, pede-se que você construa um texto dissertativo-argumentativo sobre o seguinte<br />
tema: Trabalho Doméstico e Igualdade de Gênero: desafios para promover o Trabalho Decente no Brasil.<br />
O rascunho da redação deve ser feito no espaço apropriado.<br />
O texto definitivo deve ser escrito à tinta, na folha própria, em até 30 linhas.<br />
A redação co ate 7 (sete) linhas escrita será considerada “insuficiente” e receberá nota zero.<br />
A redação que fugir ao tema ou que não atender ao tipo dissertativo-argumentativo receberá nota zero.<br />
A redação que apresentar cópia dos textos da Proposta de Redação ou do Caderno de Questão terá o número de linhas<br />
copiadas desconsiderado para efeito de correção.
01<br />
LINGUAGENS, CÓDIGOS E SUAS TECNOLOGIAS<br />
Questões de 01 a 05 (opção Inglês)<br />
QUESTÃO 01<br />
I knew things were going too smoothly to last! é<br />
semelhante em português ao ditado:<br />
É melhor prevenir do que remediar.<br />
Tudo que é bom dura pouco.<br />
Quem sabe faz a hora.<br />
Quanto mais rezo, mais assombração me aparece.<br />
Antes só do que mal acompanhado.<br />
QUESTÃO 02<br />
I was dragged, no início do quinto quadrinho, significa<br />
Fui surpreendido.<br />
Fui arrastado.<br />
Fui capturado.<br />
Fui exposto.<br />
Fui atirado.<br />
QUESTÃO 03<br />
A leitura da tira permite concluir que<br />
trata-se da primeira visita de Eddie ao local.<br />
Eddie está contente por se encontrar em liberdade.<br />
Eddie adoeceu em decorrência de uma forte depressão que<br />
teve no ano anterior.<br />
o interlocutor de Eddie não lhe foi solidário.<br />
há mais de um profissional da área da saúde no espaço<br />
onde se desenrola a cena.<br />
QUESTÃO 04<br />
Assinale, entre os adjetivos abaixo, o que melhor<br />
qualificaria Eddie<br />
Sensível.<br />
Hipocondríaco.<br />
Carente.<br />
Revoltado.<br />
Maníaco.<br />
QUESTÃO 05<br />
MEANWHILE IN BELARUS<br />
Female travelers in Belarus can finally breathe easy.<br />
Repeated complaints about malodor (I) male passengers —<br />
particularly, those with smell (II) socks and pungent onion-<br />
and-vodkascented breath — have convinced Belarusian<br />
Railroads to give single-sex compartments a chance. A trial<br />
separation is being offered on the Moscow-Minsk service, with<br />
plans to extend the practice to other trains if the experiment is a<br />
success. However, the ladies’ compartments will not be<br />
especially fresh (III) before boarding, no matter how odoriferous<br />
previous occupants may have been.<br />
O tema central do texto é/são<br />
By Lillian Kennett.<br />
Time, April 25, 2005.<br />
alguns hábitos do povo bielo-russo.<br />
o sistema ferroviário bielo-russo.<br />
a segregação da mulher na Bielo-Rússia.<br />
uma experiência levada a efeito numa linha de trem na Bielo-<br />
Rússia.<br />
a democratização nos trens da Bielo-Rússia.<br />
LM – <strong>1º</strong> dia / Caderno 1 - Página | 3
LINGUAGENS, CÓDIGOS E SUAS TECNOLOGIAS<br />
Questões de 01 a 05 (opção Espanhol)<br />
QUESTÃO 01<br />
300 kilos (Los Coyotes)<br />
Esto es<br />
una canción<br />
que va dedicada<br />
a todos los países<br />
que entran dentro<br />
del área<br />
de lo que se ha dado<br />
en llamar<br />
la cultura latina…<br />
Países como Perú,<br />
Guatemala, Honduras, Chile ¡Chile!<br />
300 kilos de pueblos latinos<br />
todos pueblos hermanos,<br />
todos suramericanos<br />
Recordamos a Cuba, Portugal, Brasil, El Salvador, México,<br />
México Distrito Federal, Nicaragua ¡Nicaragua!<br />
300 kilos de pueblos latinos<br />
todos pueblos hermanos,<br />
todos suramericanos<br />
También queremos recordar a Puerto Rico, Venezuela,<br />
Colombia,<br />
Ecuador, Quito, a todos los centros latinos de Nueva York, al<br />
centro venezolano de Estocolmo, al centro gallego de Buenos<br />
Aires…<br />
300 kilos de pueblos latinos<br />
todos pueblos hermanos,<br />
todos suramericanos<br />
300 kilos de pueblos latinos<br />
todos pueblos hermanos,<br />
todos pueblos latinos<br />
Disponível em: .<br />
Acesso em: 28 fev. 2010.<br />
Sobre a música 300 kilos, pode-se afirmar que<br />
todos os países mencionados estão localizados nas<br />
Américas.<br />
seu título alude a que os países latinos têm muito peso no<br />
que concerne à cultura.<br />
contem um pleonasmo estilístico.<br />
clama pela integração dos países latinos.<br />
há três países que não têm o espanhol como língua oficial.<br />
LM – <strong>1º</strong> dia / Caderno 1 - Página | 4<br />
QUESTÃO 02<br />
Las Siete Nuevas Maravillas del Mundo<br />
Las Siete Maravillas del Mundo Antiguo nacieron<br />
inspiradas en un poema escrito en la antigüedad por el poeta<br />
Antípatro de Sidón quien alababa a las “Siete maravillas del<br />
mundo”. Así fue como la Gran Pirámide de Giza, los Jardines<br />
Colgantes de Babilonia, el Templo de Artemisa, el Sepulcro<br />
de Mausolo, la Estatua de Zeus, el Faro de Alejandría y el<br />
Coloso de Rodas se transformaron en monumentos célebres<br />
de la historia.<br />
Pero habiendo tantas obras maravillosas esparcidas por el<br />
mundo era casi imposible escoger tan sólo siete y así fue como<br />
partiendo de este primer listado el cineasta suizo Bernard<br />
Weber tuvo la ocurrencia de organizar un concurso que<br />
buscaría elegir a las Siete Nuevas Maravillas del Mundo.<br />
La invitación fue dirigida a todo aquél con ganas de<br />
participar y así es como a través de Internet o bien por teléfono<br />
o mensaje de texto podía votar en lo que fue el primer<br />
megaconcurso mundial. ¿Los requisitos? Debían elegir obras<br />
que estuvieran aún en pie.<br />
Finalmente y en una ceremonia transmitida en más de 170<br />
países se conocieron a los ganadores. Curiosamente, seis de<br />
las siete maravillas elegidas ya han sido declaradas Patrimonio<br />
de la Humanidad por la Unesco.<br />
Las ganadoras son:<br />
1. Chichén Itzá<br />
2. Coliseo Romano<br />
3. Cristo Redentor<br />
4. Gran Muralla China<br />
5. Machu Pichu<br />
6. Petra<br />
7. Taj Mahal<br />
Disponível em: Blog Sexta Estrella. Acesso em: 01 ago. 2009 (adaptado)<br />
Disponível em: .<br />
Acesso em: 01 ago. 2009.<br />
Das sete novas maravilhas, falaremos e escutaremos o idioma<br />
espanhol mais frequentemente nos países onde se encontram<br />
o Taj Mahal e Petra.<br />
o Chichén Itzá e Machu Pichu.<br />
o Cristo Redentor e o Coliseu Romano.<br />
a Muralla da China e Petra.<br />
Machu Pichu e o Taj Mahal.
TEXTO PARA AS QUESTÕES 03 E 04.<br />
01<br />
El español es la segunda lengua nativa más hablada<br />
en el mundo<br />
El español ya es la segunda lengua materna más hablada<br />
en el mundo, con más de 416 millones de hablantes nativos.<br />
Según el último informe del Instituto Cervantes, se ha<br />
convertido también en el segundo idioma de comunicación<br />
internacional, y en el tercero más utilizado en Internet.<br />
Al celebrarse el sábado la segunda edición del Día del<br />
Español, el Instituto Cervantes presentó el informe El español,<br />
una lengua viva, donde da a conocer el estado actual de<br />
nuestro idioma, que es el oficial en 21 países. Así resulta que,<br />
por razones demográficas, el porcentaje de población mundial<br />
que habla español como lengua nativa está aumentando –<br />
416.580.000 hablantes–, mientras que está descendiendo la<br />
proporción de hablantes de chino mandarín como lengua<br />
materna (1.213 millones) y de inglés (328 millones).<br />
QUESTÃO 03<br />
Disponível em: http://www.clarin.com/sociedad/espanol-segunda-lengua-nativahablada_0_284971590.html.<br />
Acesso em: 28 jan. 2013 (adaptado)<br />
Levando-se em conta as informações contidas no texto e<br />
seu conhecimento sobre a língua espanhola, podemos dizer<br />
que:<br />
é uma língua derivada do latim, herança deixada pelos povos<br />
bárbaros.<br />
não comparte cenário com outra(s) língua(s) em nenhum<br />
país hispano-falante.<br />
tem oficialmente pelo menos um país representante nos<br />
cinco continentes.<br />
como língua materna só perde em número de falantes para o<br />
mandarim da China.<br />
é a língua mais usada na atual era da globalização.<br />
QUESTÃO 04<br />
O autor que sustenta o título de representante da língua<br />
espanhola está representado na seguinte obra:<br />
D. Luis de Góngora. Óleo sobre lienzo por Diego de Velázquez.<br />
Francisco de Quevedo. Óleo sobre lienzo por Velázquez.<br />
QUESTÃO 05<br />
Miguel de Cervantes. Retrato al óleo por Juan de Jáuregui.<br />
Gabriel García Márquez. Óleo sobre tela por M. Bautista.<br />
Pablo Neruda. Óleo sobre lienzo por Manuel Concha.<br />
EL ESPAÑOL DE ESPAÑA Y EL ESPAÑOL DE<br />
AMÉRICA: UNA LENGUA, MUCHAS LENGUAS<br />
No se habla igual en Madrid, en Sevilla, en Buenos Aires o<br />
en México y ni siquiera dentro de una misma ciudad. En un<br />
mismo país no hablan igual los campesinos, los obreros, los<br />
estudiantes o los escritores; tampoco, dos familias distintas de<br />
un mismo pueblo.<br />
Lógicamente, una lengua como el español, hablada por<br />
muchas personas y en muchos países, presenta diferencias<br />
marcantes en las diversas regiones donde se habla.<br />
Algunos sonidos no se pronuncian de la misma manera.<br />
Por ejemplo, las eses finales: en Andalucía, en Argentina, en<br />
Venezuela y en Chile, se aspiran o desaparecen. También hay<br />
discrepancias en el léxico, sobre todo en las palabras de uso<br />
cotidiano. Veamos un ejemplo: un “plátano” español es una<br />
“banana” en Argentina, un “cambur” en Venezuela, y un<br />
“guineo” en otros lugares.<br />
Asimismo, existen algunas diferencias en la gramática. Un<br />
buen ejemplo es la segunda persona del plural, “vosotros”, que<br />
no se emplea en la lengua hablada de muchos países. En su<br />
lugar se usa “ustedes”.<br />
Por otra parte, hay que señalar que las diferencias<br />
fonéticas, léxicas o sintácticas son más importantes en la<br />
lengua familiar que en la lengua literaria, que es parecida en<br />
todos los países hispanohablantes.<br />
Cualquier hablante de español que viaja a otro país<br />
descubre enseguida que existen algunas desigualdades, pero<br />
que, sin embargo, lo entiende casi todo. Descubre también que<br />
no hay variantes mejores o peores, que no es mejor el español<br />
de Argentina, de España o de Cuba. Descubre que pueblos con<br />
culturas distintas, con una historia distinta, usan la misma<br />
lengua: el español.<br />
Mensajes, 2001 (adaptado)<br />
A língua espanhola, representada oficialmente em vinte e<br />
um países, é uma das mais faladas do mundo com cerca de<br />
500 milhões de falantes, segundo o Anuário do Instituto<br />
Cervantes 2012, El español en el mundo. Sob este aspecto, o<br />
texto afirma que<br />
LM – <strong>1º</strong> dia / Caderno 1 - Página | 5
é mais fácil encontrar heterogeneidade na língua espanhola<br />
dita literária que na língua coloquial.<br />
tanto a língua quanto a cultura é a mesma entre os países<br />
falantes de espanhol.<br />
embora usem o mesmo idioma, hispano-falantes dos<br />
diferentes países encontrarão graves dificuldades ao se<br />
comunicarem.<br />
a língua espanhola apresenta pelo menos três fatores<br />
divergentes.<br />
não há variações linguísticas entre as diversas camadas<br />
sociais.<br />
QUESTÃO 06<br />
Tendo em vista a segunda fala do personagem entrevistado,<br />
constata-se que:<br />
XAVIER, C. Quadrinho quadrado. Disponível em: http://www.releituras.com. Acesso em:<br />
5 jul. 2009.<br />
o entrevistado deseja convencer o jornalista a não publicar<br />
um livro.<br />
o principal objetivo do entrevistado é explicar o significado da<br />
palavra motivação.<br />
são utilizados diversos recursos da linguagem literária, tais<br />
como a metáfora e a metonímia.<br />
o entrevistado deseja informar de modo objetivo o jornalista<br />
sobre as etapas de produção de um livro.<br />
o principal objetivo do entrevistado é evidenciar seu<br />
sentimento com relação ao processo de produção de um<br />
livro.<br />
QUESTÃO 07<br />
“Um dos generais de Alexandre, Ptolemeu, filho de um nobre da<br />
Macedônia, foi o fundados da última dinastia do Antigo Egito,<br />
tendo o seu domínio prosseguido durante cerca de trezentos<br />
anos.”<br />
HOWARTH, Eva; Breve História da Arte: Antigo Egito. 1ª ed. Lisboa: Editorial Presença,<br />
1993.<br />
O trecho acima trata de um período específico da história do<br />
Egito Antigo, e que devemos muita das informações deste<br />
período à pedra encontrada na cidade de Roseta, pela<br />
expedição de Napoleão Bonaparte. A pedra continha três<br />
escritas diferentes: grego, hierático e hieróglifo, e que<br />
significavam a mesma coisa. De que forma podemos relacionar<br />
a imagem abaixo, da pedra de Roseta, com o trecho em<br />
questão?<br />
LM – <strong>1º</strong> dia / Caderno 1 - Página | 6<br />
A pedra de Roseta pertence à dinastia ptolemaica, fundada<br />
no Antigo Império, período de profundas modificações.<br />
O Novo Império foi um período de grandes descobertas,<br />
como as escrituras da pedra de Roseta, feita pelos<br />
Ptolemeus.<br />
As escrituras da pedra em questão mostravam a forma com<br />
que o Egito era revolucionário e libertador no Médio Império.<br />
A pedra pertenceu à dinastia Ptolemaica, mistura das<br />
linhagens grega e egípcia, por isso a escritura em grego.<br />
Jean-François Champollion descobriu que as escrituras<br />
vinham de um período muito antigo da história do Egito, do<br />
tempo da unificação.<br />
TEXTO PARA AS QUESTÕES 08 E 09.<br />
Naquela Estação – Adriana Calcanhoto<br />
Você entrou no trem<br />
E eu na estação<br />
Vendo um céu fugir<br />
Também não dava mais<br />
Para tentar<br />
Lhe convencer<br />
A não partir...<br />
E agora, tudo bem<br />
Você partiu<br />
Para ver outras paisagens<br />
E o meu coração embora<br />
Finja fazer mil viagens<br />
Fica batendo parado<br />
Naquela estação....<br />
E o meu coração embora<br />
Finja fazer mil viagens<br />
Fica batendo parado<br />
Naquela estação...<br />
Você entrou no trem<br />
E eu na estação<br />
Vendo um céu fugir<br />
Também não dava mais<br />
Para tentar<br />
Lhe convencer<br />
A não partir...<br />
E agora, tudo bem<br />
Você partiu<br />
Para ver outras paisagens<br />
E o meu coração embora<br />
Finja fazer mil viagens<br />
Fica batendo parado<br />
Naquela estação....<br />
E o meu coração embora<br />
Finja fazer mil viagens<br />
Fica batendo parado<br />
Naquela estação...<br />
QUESTÃO 08<br />
Como texto literário, percebemos na composição acima:<br />
O predomínio da objetividade informativa.<br />
Marcas de oralidade em toda a composição.<br />
A possibilidade de mais uma leitura interpretativa, já que nele<br />
prevalece o aspecto figurado das palavras.<br />
A defesa de uma tese calcada em sólidos argumentos.<br />
O gosto por elucubrações baseadas na observação fiel da<br />
realidade.
QUESTÃO 09<br />
01<br />
Na segunda estrofe, o autor, em sua expressão amorosa, usa<br />
um recurso linguístico para mostrar o momento contraditório em<br />
que vive. Esse recurso chama-se:<br />
Aliteração<br />
Antítese<br />
Onomatopeia<br />
Hipérbole<br />
Catacrese<br />
QUESTÃO 10<br />
A partir da metade do século XX, ocorreu um conjunto de<br />
transformações econômicas e sociais cuja dimensão é difícil de<br />
ser mensurada: a chamada explosão da informação. Embora<br />
essa expressão tenha surgido no contexto da informação<br />
científica e tecnológica, seu significado, hoje, em um contexto<br />
mais geral, atinge proporções gigantescas.<br />
Por estabelecerem novas formas de pensamento e<br />
mesmo de lógica, a informática e a Internet vêm gerando<br />
impactos sociais e culturais importantes. A disseminação do<br />
microcomputador e a expansão da Internet vêm acelerando o<br />
processo de globalização tanto no sentido do mercado quanto<br />
no sentido das trocas simbólicas possíveis entre sociedades e<br />
culturas diferentes, o que tem provocado e acelerado o<br />
fenômeno de hibridização amplamente caracterizado como<br />
próprio da pós-modernidade.<br />
FERNANDES, M. F.; PARÁ, T. A contribuição das novas tecnologias da informação na<br />
geração de conhecimento. Disponível em: http://www.coep.ufrj.br. Acesso em: 11 ago. 2009<br />
(adaptado).<br />
Considerando-se o novo contexto social e econômico aludido no<br />
texto apresentado, as novas tecnologias de informação e<br />
comunicação:<br />
desempenham importante papel, porque sem elas não seria<br />
possível registrar os acontecimentos históricos.<br />
facilitam os processos educacionais para ensino de<br />
tecnologia, mas não exercem influência nas ciências<br />
humanas.<br />
limitam-se a dar suporte aos meios de comunicação,<br />
facilitando sobretudo os trabalhos jornalísticos.<br />
contribuem para o desenvolvimento social, pois permitem o<br />
registro e a disseminação do conhecimento de forma mais<br />
democrática e interativa.<br />
estão em estágio experimental, particularmente na<br />
educação, área em que ainda não demonstraram potencial<br />
produtivo.<br />
QUESTÃO 11<br />
A estrela<br />
Vi uma estrela tão alta,<br />
Vi uma estrela tão fria!<br />
Vi uma estrela luzindo<br />
Na minha vida vazia.<br />
Era uma estrela tão alta!<br />
Era uma estrela tão fria!<br />
Era uma estrela sozinha<br />
Luzindo no fim do dia.<br />
Por que da sua distância<br />
Para a minha companhia<br />
Não baixava aquela estrela?<br />
Por que tão alto luzia?<br />
E ouvi-a na sombra funda<br />
Responder que assim fazia<br />
Para dar uma esperança<br />
Mais triste ao fim do meu dia.<br />
BANDEIRA, Manuel. A estrela. In: Estrela da vida inteira:<br />
poesias reunidas. 3. ed. Rio de Janeiro: José Olympio, 1973, p. 164.<br />
Identifique a característica do poema que demonstra a<br />
permanência de elementos do Romantismo:<br />
Nacionalismo<br />
Crítica social<br />
Indianismo<br />
Religiosidade<br />
Subjetivismo<br />
QUESTÃO 12<br />
Leia a estrofe a seguir e responda à questão:<br />
O amor bate na porta<br />
o amor bate na aorta,<br />
fui abrir e me constipei.<br />
Cardíaco e melancólico,<br />
o amor ronca na horta<br />
entre pés de laranjeira<br />
entre uvas meio verdes<br />
e desejos já maduros.<br />
ANDRADE, Carlos Drummond de. Poesia completa.<br />
Rio de Janeiro: Nova Aguilar, 2007.<br />
Tendo em vista os recursos estilísticos da poesia de Carlos<br />
Drummond de Andrade, presentes na estrofe apresentada,<br />
pode-se afirmar que:<br />
há idealização da vida campestre.<br />
a poesia é de cunho socialista.<br />
usa a repetição como processo rítmico.<br />
resgata a retórica parnasiana.<br />
retoma o amor idealizado romântico.<br />
QUESTÃO 13<br />
O livro dos mortos era de vital importância para a caminhada do<br />
morto no mundo espiritual, pois continha inscrições sagradas e<br />
mostrava como o indivíduo tinha que fazer para conseguir<br />
ultrapassar as provas que o impediam de alcançar a vida<br />
eterna. Abaixo nós temos um exemplar do livro dos mortos, e<br />
nele podemos observar símbolos como<br />
hieróglifos sagrados e escravos cultuando a figura da<br />
divindade.<br />
o símbolo sagrado, perto do deus Hórus, que representa a<br />
finitude e mediocridade do ser humano.<br />
o faraó, figura em destaque no papiro, com pés e olho de<br />
lado, característica da arte egípcia.<br />
o da imortalidade, perto do faraó, e abaixo dois homens que<br />
representam o lado humano do faraó.<br />
o da imortalidade, perto da divindade, e escritas sagradas<br />
que levarão o morto ao seu destino eterno.<br />
LM – <strong>1º</strong> dia / Caderno 1 - Página | 7
QUESTÃO 14<br />
Texto I<br />
O professor deve ser um guia seguro, muito senhor de<br />
sua língua; se outra for a orientação, vamos cair na “língua<br />
brasileira”, refúgio nefasto e confissão nojenta de ignorância do<br />
idioma pátrio, recurso vergonhoso de homens de cultura falsa e<br />
de falso patriotismo. Como havemos de querer que respeitem a<br />
nossa nacionalidade se somos os primeiros a descuidar daquilo<br />
que exprime e representa o idioma pátrio?<br />
ALMEIDA, N. M. Gramática metódica da língua portuguesa. Prefácio. São Paulo:<br />
Saraiva, 1999 (adaptado).<br />
Texto II<br />
Alguns leitores poderão achar que a linguagem desta<br />
Gramática se afasta do padrão estrito usual neste tipo de livro.<br />
Assim, o autor escreve tenho que reformular, e não tenho de<br />
reformular; pode-se colocar dois constituintes, e não podem-se<br />
colocar dois constituintes; e assim por diante. Isso foi feito de<br />
caso pensado, com a preocupação de aproximar a linguagem<br />
da gramática do padrão atual brasileiro presente nos textos<br />
técnicos e jornalísticos de nossa época.<br />
REIS, N. Nota do editor. PERINI, M. A. Gramática descritiva do português. São Paulo:<br />
Ática, 1996.<br />
Confrontando-se as opiniões defendidas nos dois textos,<br />
conclui-se que:<br />
ambos os textos tratam da questão do uso da língua com o<br />
objetivo de criticar a linguagem do brasileiro.<br />
os dois textos defendem a ideia de que o estudo da<br />
gramática deve ter o objetivo de ensinar as regras<br />
prescritivas da língua.<br />
a questão do português falado no Brasil é abordada nos dois<br />
textos, que procuram justificar como é correto e aceitável o<br />
uso coloquial do idioma.<br />
o primeiro texto enaltece o padrão estrito da língua, ao passo<br />
que o segundo defende que a linguagem jornalística deve<br />
criar suas próprias regras gramaticais.<br />
o primeiro texto prega a rigidez gramatical no uso da língua,<br />
enquanto o segundo defende uma adequação da língua<br />
escrita ao padrão atual brasileiro.<br />
QUESTÃO 15<br />
Oximoro, ou paradoxismo, é uma figura de retórica em<br />
que se combinam palavras de sentido oposto que parecem<br />
excluir-se mutuamente, mas que, no contexto, reforçam a<br />
expressão. Dicionário Eletrônico Houaiss da Língua<br />
Portuguesa.<br />
Considerando a definição apresentada, o fragmento poético da<br />
obra Cantares, de Hilda Hilst, publicada em 2004, em que pode<br />
ser encontrada a referida figura de retórica é:<br />
“Dos dois contemplo<br />
rigor e fixidez.<br />
Passado e sentimento<br />
me contemplam” (p. 91).<br />
“De sol e lua<br />
De fogo e vento<br />
Te enlaço” (p. 101).<br />
“Areia, vou sorvendo<br />
A água do teu rio” (p. 93).<br />
“Ritualiza a matança<br />
de quem só te deu vida.<br />
E me deixa viver<br />
nessa que morre” (p. 62).<br />
“O bisturi e o verso.<br />
Dois instrumentos<br />
entre as minhas mãos” (p. 95).<br />
LM – <strong>1º</strong> dia / Caderno 1 - Página | 8<br />
QUESTÃO 16<br />
Assinale a alternativa em que aparece um trecho do Simbolismo<br />
brasileiro.<br />
Vejo através da janela de meu trem<br />
os domingos das cidadezinhas,<br />
com meninas e moças,<br />
e caixeiros e caixeiros engomados que vêm olhar<br />
os passageiros empoeirados dos vagões.<br />
E não há melhor resposta<br />
que o espetáculo da vida:<br />
vê-la desfiar seu fio,<br />
que também se chama vida,<br />
ver a fábrica que ela mesma,<br />
teimosamente se fabrica,...<br />
Ai! Se eu te visse no calor da sesta<br />
A mão tremente no calor das tuas,<br />
Amarrotado o teu vestido branco,<br />
Soltos cabelos nas espáduas nuas!<br />
Ai! Se eu te visse, Madalena pura,<br />
Sobre o veludo reclinada a meio<br />
Olhos cerrados na volúpia doce,<br />
Os braços frouxos — palpitante o seio!<br />
Eu amo os gregos tipos de escultura:<br />
Pagãs nuas no mármore entalhadas;<br />
Não essas produções que a estufa escura<br />
Das normas cria, tortas e enfezadas.<br />
Brancuras imortais da Lua Nova,<br />
frios de nostalgia e sonolência...<br />
Sonhos brancos da Lua e viva essência<br />
dos fantasmas noctívagos da Cova.<br />
Sossegai, esfriai, olhos febris.<br />
E hemos de ir cantar nas derradeiras<br />
Ladainhas...Doces vozes senis...<br />
QUESTÃO 17<br />
Sobre o Simbolismo português é correto afirmar que:<br />
Camilo Pessanha<br />
reelabora a fala popular de Lisboa em curtos poemas de<br />
temática urbana repletos de elipses e trocadilhos bilingues.<br />
retoma a temática romântica com ânimo satírico e polêmico,<br />
inclusive parodiando trechos de romances do século XIX.<br />
explora a mitologia greco-latina e episódios da história antiga<br />
da Europa em sonetos descritivos com chave-de-ouro.<br />
explora a sugestividade dos sons da língua em poemas que<br />
reportam sensações indefinidas e sentimentos vagos.<br />
reelabora a musicalidade dos vocábulos com experiência em<br />
que as palavras são segmentadas e a frase parte-se em<br />
fragmentos.<br />
QUESTÃO 18<br />
Os gregos encararam sua arte com imensa liberdade em busca<br />
de um ideal de beleza e de uma representação mais humana.<br />
Cada período artístico grego se diferencia do próximo que o<br />
procede, como podemos observar<br />
no estilo orientalizante, período de forte influência do oriente,<br />
e que não deixa nenhum resquício no período que se abre a<br />
seguir.<br />
no estilo helenístico, com seus grupos escultóricos e formas<br />
dramáticas, que impulsionou em grande parte o próximo<br />
período, chamado clássico.<br />
no período clássico, com formas bem mais humanizadas que<br />
no período arcaico que já tem suas estátuas com postura<br />
rígida, influência do oriente.<br />
no estilo geométrico, período em que as formas buscaram<br />
um alto grau de humanização, e que deixou profundas<br />
marcas no período clássico.<br />
no período arcaico, com suas estátuas de kouros e kore,<br />
auge da cultura grega, pois nenhum outro período<br />
humanizou tanto as formas como este.
QUESTÃO 19<br />
Observe a tira abaixo:<br />
O efeito de humor da tira efetiva-se:<br />
01<br />
Pelo fato do Cascão adormecer no chão por está<br />
extremamente cansado.<br />
Pelo fato da mãe do garoto só perceber sua ausência pela<br />
manhã.<br />
Pelo fato do Cascão dormir no chão achando que era sua<br />
cama.<br />
Pelo fato de Cascão ser pouco dado a higiene, a ponto de<br />
preferir dormir no chão a limpar os pés, como pede o<br />
capacho.<br />
Pelo fato de Cascão está extenuado, perceba postura<br />
curvada, a ponto de ver no capacho um lugar aprazível para<br />
dormir.<br />
QUESTÃO 20<br />
Observe a tira abaixo:<br />
Maurício de Sousa Produções Ltda. Todos os direitos reservados.<br />
A atitude dos garotos mostrada no último quadrinho infere:<br />
A intenção de assumir que realmente não conseguem<br />
levantar a barra.<br />
A perspicácia que tiveram para levar as pessoas a acreditar<br />
que conseguiram erguer a barra.<br />
O senso de humor, pois através da fotografia daria para<br />
perceber que estão de ponta-cabeça.<br />
O desejo de mostrar que realmente fortes.<br />
A busca pela aprovação social.<br />
TEXTO PARA AS QUESTÕES 21 E 22.<br />
Sr. Prefeito, junte-se a nós na luta contra<br />
a dengue. A sua participação é fundamental.<br />
A dengue é um dos grandes desafios que<br />
enfrentamos na área de saúde no Brasil, mas<br />
felizmente é possível controlá-la. Para isso, é<br />
necessário que os governos estaduais e municipais<br />
e o governo federal trabalhem juntos. Nesse<br />
sentido, a sua atuação como prefeito é fundamental.<br />
Organize multirões, envolvendo lideres comunitários<br />
da sua cidade, para luta contra a dengue. No site<br />
www.combatadengue.com.br há todas as<br />
informações necessárias para auxiliá-lo, inclusive<br />
com materiais para download de uso livre. A<br />
mobilização social é a chave para o sucesso no<br />
combate à dengue.<br />
Secretrias Estaduais<br />
e Municípios de Saúde<br />
QUESTÃO 21<br />
O texto exemplifica um gênero textual híbrido entre carta e<br />
publicidade oficial. Em seu conteúdo, é possível perceber<br />
aspectos relacionados a gêneros digitais. Considerando-se a<br />
função social das informações geradas nos sistemas de<br />
comunicação e informação presentes no texto, infere-se que:<br />
a utilização do termo download indica restrição de leitura de<br />
informações a respeito de formas de combate à dengue.<br />
a diversidade dos sistemas de comunicação empregados e<br />
mencionados reduz a possibilidade de acesso às<br />
informações a respeito do combate à dengue.<br />
a utilização do material disponibilizado para download no site<br />
www.combatadengue.com.br restringe-se ao receptor da<br />
publicidade.<br />
a necessidade de atingir públicos distintos se revela por meio<br />
da estratégia de disponibilização de informações empregada<br />
pelo emissor.<br />
a utilização desse gênero textual compreende, no próprio<br />
texto, o detalhamento de informações a respeito de formas<br />
de combate à dengue.<br />
QUESTÃO 22<br />
BRASIL Ministério da Saúde. Revista Nordeste, João Pessoa.<br />
ano 3, n 35, maio/jun. 2009.<br />
Diante dos recursos argumentativos utilizados, depreende-se<br />
que o texto apresentado:<br />
se dirige aos líderes comunitários para tomarem a iniciativa<br />
de combater a dengue.<br />
conclama toda a população a participar das estratégias de<br />
combate ao mosquito da dengue.<br />
se dirige aos prefeitos, conclamando-os a organizarem<br />
iniciativas de combate à dengue.<br />
tem como objetivo ensinar os procedimentos técnicos<br />
necessários para o combate ao mosquito da dengue.<br />
apela ao governo federal, para que dê apoio aos governos<br />
estaduais e municipais no combate ao mosquito da dengue.<br />
LM – <strong>1º</strong> dia / Caderno 1 - Página | 9
QUESTÃO 23<br />
Texto I<br />
Acompanhando os navegadores, colonizadores e<br />
comerciantes portugueses em todas as suas incríveis viagens,<br />
a partir do século XV, o português se transformou na língua de<br />
um império. Nesse processo, entrou em contato — forçado, o<br />
mais das vezes; amigável, em alguns casos — com as mais<br />
diversas línguas, passando por processos de variação e de<br />
mudança linguística. Assim, contar a história do português do<br />
Brasil é mergulhar na sua história colonial e de país<br />
independente, já que as línguas não são mecanismos<br />
desgarrados dos povos que as utilizam. Nesse cenário, são<br />
muitos os aspectos da estrutura linguística que não só<br />
expressam a diferença entre Portugal e Brasil como também<br />
definem, no Brasil, diferenças regionais e sociais.<br />
PAGOTTO, E. P. Línguas do Brasil. Disponível em: http://cienciaecultura.bvs.br. Acesso<br />
em: 5 jul. 2009 (adaptado).<br />
Texto ll<br />
Barbarismo é vício que se comete na escritura de cada<br />
uma das partes da construção ou na pronunciação. E em<br />
nenhuma parte da Terra se comete mais essa figura da<br />
pronunciação que nestes reinos, por causa das muitas nações<br />
que trouxemos ao jugo do nosso serviço. Porque bem como os<br />
Gregos e Romanos haviam por bárbaras todas as outras<br />
nações estranhas a eles, por não poderem formar sua<br />
linguagem, assim nós podemos dizer que as nações de África,<br />
Guiné, Ásia, Brasil barbarizam quando querem imitar a nossa.<br />
BARROS, J. Gramática da língua portuguesa. Porto: Porto Editora, 1957 (adaptado).<br />
Os textos abordam o contato da língua portuguesa com outras<br />
línguas e processos de variação e de mudança decorridos<br />
desse contato. Da comparação entre os textos, conclui-se que a<br />
posição de João de Barros (Texto II), em relação aos usos<br />
sociais da linguagem, revela:<br />
atitude crítica do autor quanto à gramática que as nações a<br />
serviço de Portugal possuíam e, ao mesmo tempo, de<br />
benevolência quanto ao conhecimento que os povos tinham<br />
de suas línguas.<br />
atitude preconceituosa relativa a vícios culturais das nações<br />
sob domínio português, dado o interesse dos falantes dessa<br />
línguas em copiar a língua do império, o que implicou a<br />
falência do idioma falado em Portugal.<br />
o desejo de conservar, em Portugal, as estruturas da<br />
variante padrão da língua grega — em oposição às<br />
consideradas bárbaras —, em vista da necessidade de<br />
preservação do padrão de correção dessa língua à época.<br />
adesão à concepção de língua como entidade homogênea e<br />
invariável, e negação da ideia de que a língua portuguesa<br />
pertence a outros povos.<br />
atitude crítica, que se estende à própria língua portuguesa,<br />
por se tratar de sistema que não disporia de elementos<br />
necessários para a plena inserção sociocultural de falantes<br />
não nativos do português.<br />
QUESTÃO 24<br />
O estudo da representação do indígena em nossa literatura<br />
praticamente se confunde com a formação da identidade<br />
nacional. O teatro de Padre Anchieta, por exemplo, já anuncia<br />
uma obra de caráter nacional, na qual palpitam as raízes de<br />
nossa literatura. O índio aqui aparece sob o signo da engajada<br />
literatura de catequese, que buscava condenar os costumes<br />
dissolutos, difundindo a fé religiosa. Se, no Barroco de Gregório<br />
de Matos a figura do indígena aparece caricaturada, nas letras<br />
dos poetas neoclássicos há o prenúncio do mito heroico, que<br />
será consolidado no Romantismo. Pouca alteração ocorreu,<br />
nessa temática, até o início do século XX. Mas, a partir dos<br />
textos modernistas, inicia-se um olhar mais crítico e<br />
questionador. O olhar mais questionador que identifica a visão<br />
sobre o índio em textos modernos, está na alternativa:<br />
LM – <strong>1º</strong> dia / Caderno 1 - Página | 10<br />
Naquele dia, em Porecatu, antes de vir a Polícia de rifle para<br />
cima dos posseiros, o Janjão de Sousa ainda veio me dizer,<br />
como se andasse com um rei na barriga, que eu não devia<br />
ficar fazendo zoeira entre os homens, que as terras não iam<br />
ser tomadas e que aquilo de tocarem os de Porecatu para o<br />
centro do Paraná era conversa fiada.<br />
Andei longes terras<br />
Lidei cruas guerras,<br />
Vaguei pelas serras<br />
Dos vis Aimoréis;<br />
Vi lutas de bravos,<br />
Vi fortes - escravos!<br />
De estranhos ignavos<br />
Calcados aos pés.<br />
O Zé Pereira chegou de caravela<br />
E preguntou pro guarani da mata virgem<br />
— Sois cristão?<br />
— Não. Sou bravo, sou forte, sou filho da Morte<br />
Teterê Tetê Quizá Quizá Quecê!<br />
Lá longe a onça resmungava Uu! ua! uu!<br />
“– Neste momento, Tupã não é contigo! replicou o chefe. O<br />
Pajé riu; e seu riso sinistro reboou pelo espaço como o<br />
regougo da ariranha. – Ouve seu trovão e treme em teu seio,<br />
guerreiro, como a terra em sua profundeza. Araquém<br />
proferindo essa palavra terrível, avançou até o meio da<br />
cabana; ali ergueu a grande pedra e calcou o pé com força<br />
no chão;<br />
(...) um deles pôs olho no colar do capitão, e começou a<br />
acenar com a mão para a terra e depois para o colar, como<br />
que nos dizendo que ali havia ouro. Também olhou para um<br />
castiçal de prata e assim mesmo acenava para a terra e<br />
novamente para o castiçal como se lá também houvesse<br />
prata (...).<br />
QUESTÃO 25<br />
Leia o fragmento do poema "Antífona", de Cruz e Sousa, e<br />
responda<br />
"Ó Formas , brancas, Formas claras<br />
De luares, de neves, de neblinas!...<br />
Ó Formas vagas, fluidas, cristalinas...<br />
Incensos dos turíbulos das aras...<br />
Formas do Amor, constelarmente puras,<br />
De Virgens e de Santas vaporosas...<br />
Brilhos errantes, mádidas frescuras<br />
E dolências de lírios e de rosas...<br />
Indefiníveis músicas supremas,<br />
Harmonias da Cor e do Perfume.<br />
Horas do Ocaso, trêmulas, extremas,<br />
Réquiem do Sol que a Dor da Luz resume..."<br />
No poema de Cruz e Sousa, ocorre o predomínio das seguintes<br />
características<br />
invocações, simultaneidade de traços, dinamicidade,<br />
ausência de sequência temporal e descritor observador.<br />
explicações, sequência de traços, estaticidade, sequência<br />
temporal e narrador personagem.<br />
explicações, sequência de traços, dinamicidade, ausência de<br />
conflito narrativo e ausência de narrador.<br />
invocações, concomitância de traços, estaticidade, ausência<br />
de conflito narrativo e ausência de narrador.<br />
invocações, concomitância de traços, estaticidade,<br />
sequência temporal e descritor observador.
QUESTÃO 26<br />
Leia os seguintes versos.<br />
Mais claro e fino do que as finas pratas<br />
O som da tua voz deliciava...<br />
Na dolência velada das sonatas<br />
Como um perfume a tudo peifunzava.<br />
01<br />
Era um som feito luz, eram volatas<br />
Em lânguida espiral que iluminava,<br />
Brancas sonoridades de cascatas...<br />
Tanta harmonia melancolizava.<br />
Cruz e Sousa. “Cristais”, em Obras completas. Rio de Janeiro: Nova Aguilar 1995, p. 86.<br />
Assinale a alternativa que reúne as características simbolistas<br />
presentes no texto.<br />
Sinestesia, aliteração, sugestão.<br />
Clareza, perfeição formal, objetividade.<br />
Aliteração, objetividade, ritmo constante.<br />
Perfeição formal, clareza, sinestesia.<br />
Perfeição formal, objetividade, sinestesia.<br />
QUESTÃO 27<br />
Entre os seguintes ditos populares, qual deles melhor<br />
corresponde à figura acima?<br />
Com perseverança, tudo se alcança.<br />
Cada macaco no seu galho.<br />
Nem tudo que balança cai.<br />
Quem tudo quer, tudo perde.<br />
Deus ajuda quem cedo madruga.<br />
TEXTO PARA AS QUESTÕES 28, 29.<br />
Aula de português<br />
1 A linguagem<br />
na ponta da língua<br />
tão fácil de falar<br />
4 e de entender.<br />
A linguagem<br />
na superfície estrelada de letras,<br />
7 sabe lá o que quer dizer?<br />
Professor Carlos Góis, ele e quem sabe,<br />
e vai desmatando<br />
10 o amazonas de minha ignorância.<br />
Figuras de gramática, esquipáticas,<br />
atropelam-me, aturdem-me, sequestram-me.<br />
13 Já esqueci a língua em que comia,<br />
em que pedia para ir lá fora,<br />
em que levava e dava pontapé,<br />
16 a língua, breve língua entrecortada<br />
do namoro com a priminha.<br />
O português são dois; o outro, mistério.<br />
Carlos Drummond de Andrade. Esquecer para lembrar. Rio de Janeiro: José Olympio,<br />
1979.<br />
QUESTÃO 28<br />
Explorando a função emotiva da linguagem, o poeta expressa o<br />
contraste entre marcas de variação de usos da linguagem em:<br />
situações formais e informais.<br />
diferentes regiões do pais.<br />
escolas literárias distintas.<br />
textos técnicos e poéticos.<br />
diferentes épocas.<br />
QUESTÃO 29<br />
No poema, a referência a variedade padrão da língua esta<br />
expressa no seguinte trecho:<br />
“A linguagem / na ponta da língua” (v.1 e 2).<br />
“A linguagem / na superfície estrelada de letras” (v.5 e 6).<br />
“[a língua] em que pedia para ir lá fora” (v.14).<br />
“[a língua] em que levava e dava pontapé” (v.15).<br />
“[a língua] do namoro com a priminha” (v.17).<br />
QUESTÃO 30<br />
Os gregos colocaram o homem no centro da<br />
representação, e buscaram, no decorrer de seus períodos<br />
artísticos, uma forte relação da escultura com a humanidade e<br />
com o movimento. Podemos perceber isso na imagem abaixo,<br />
Grupo de Laocoonte, que trata de um mito com grande impacto<br />
dramático. Observando as características da escultura,<br />
podemos afirmar que ela pertence ao período<br />
helenístico, pela carga dramática alcançada pela contorção<br />
da escultura, quebrando o equilíbrio clássico de razão e<br />
emoção, e pela utilização de um grupo escultórico.<br />
arcaico, pois surpreende pelo profundo realismo e pelo forte<br />
impacto emocional alcançado pela contorção dos músculos<br />
do corpo e do rosto.<br />
clássico, auge da cultura grega, pois nesta imagem<br />
observamos um profundo equilíbrio harmônico entra razão e<br />
emoção, característica do século V.<br />
orientalizante, pois é muito nítida e influência da estatuária<br />
egípcia, principalmente na postura e na relação com a<br />
natureza humana.<br />
geométrico, pois o Grupo de Laocoonte revela aos olhos<br />
destreinados uma forte relação com a matemática pelos<br />
traços estilizados e separados da natureza humana.<br />
LM – <strong>1º</strong> dia / Caderno 1 - Página | 11
QUESTÃO 31<br />
Ao longo de aproximadamente 3.000 anos a arte egípcia não<br />
mudou suas regras, pois elas representavam o poder<br />
inquestionável do faraó, soberano do Antigo Egito. Mas um<br />
desses faraós resolveu modificar algumas regras, e sob seu<br />
reinado, foi criada uma das estátuas mais belas da história do<br />
Egito. Relacionando a imagem às modificações da arte no<br />
período de Akhenaton, temos abaixo um busto que impressiona<br />
pela forte carga simbólica, grande modificação no tempo<br />
deste faraó se compararmos aos outros períodos.<br />
pelo realismo alcançado na representação do rosto da<br />
rainha, afastando a arte da representação simbólica de<br />
outros períodos.<br />
pela exagerada carga emocional, que revela aspectos<br />
humanos da rainha e de seu faraó.<br />
pela profunda abstração da forma, que aproxima a escultura<br />
de uma representação mais humana e realista.<br />
pela estilização geométrica, que afasta a representação da<br />
rainha tanto do humano quanto do sagrado.<br />
QUESTÃO 32<br />
JANTA<br />
Eu quis te conhecer, mas tenho que aceitar<br />
Caberá ao nosso amor o eterno ou o não dá<br />
Pode ser cruel a eternidade<br />
Eu ando em frente por sentir vontade<br />
Eu quis te convencer, mas chega de insistir<br />
Caberá ao nosso amor o que há de vir<br />
Pode ser a eternidade má<br />
Caminho em frente pra sentir saudade<br />
Paper clips and crayons in my bed<br />
Everybody thinks that I'm sad<br />
I'll take a ride in melodies and bees and birds<br />
Will hear my words<br />
Will be both us and you and them together<br />
'Cause I can forget about myself<br />
Trying to be everybody else<br />
I feel allright that we can go away<br />
And please my day<br />
I let you stay with me if you surrender<br />
No poema contemporâneo, encontra-se<br />
LM – <strong>1º</strong> dia / Caderno 1 - Página | 12<br />
(CAMELO, Marcelo)<br />
A mistura de idiomas e culturas que proporciona um retorno<br />
aos elementos tradicionais da poética.<br />
A ideia de que o jantar precisa ser a dois quando há amor.<br />
O acaso amoroso, típico do romantismo, é retomado na<br />
primeira estrofe<br />
São dados pelo menos dois motivos para que o<br />
relacionamento tenha um possível fim.<br />
A vontade do eu lírico é suplantada pela da mulher amada<br />
na segunda estrofe.<br />
QUESTÃO 33<br />
Semi-luz (João Bosco e Vinícius)<br />
Não vejo a hora de acabar o dia e pra você poder voltar<br />
Cair no aconchego dos seus braços, corpo e alma me entregar<br />
Sentir a emoção de ser amado ser benvindo em sua vida<br />
Curtir essa paixão incontrolável, quando o amor é a saída<br />
Na semi luz<br />
Encosto meu peito nu sobre os seios seus<br />
Desfruta o sabor do amor que há nos lábios meus<br />
Amo você<br />
A noite passa e o sol pela vidraça invade a nossa intimidade<br />
O simples badalar de um relógio despertou toda cidade<br />
Ainda tento achar no meu atraso alguns minutos pra você<br />
E faço num abraço tanta coisa que numa noite não da pra<br />
Fazer!!!<br />
Na semi luz<br />
Encosto meu peito nu sobre os seios seus<br />
Desfruta o sabor do amor que há nos lábios meus<br />
Amo você<br />
Sobre ele é correto:<br />
Enquanto a linguagem do historiador, do cientista se define<br />
como conotativa, a linguagem do autor literário se define<br />
como denotativa.<br />
A literatura existe fora de um contexto social, já que cada<br />
autor tem uma vivência social.<br />
A obra literária não permite aos leitores gerar várias ideias e<br />
interpretações, pois trabalha a linguagem de forma<br />
exclusivamente objetiva.<br />
A linguagem poética é constituída por uma estrutura<br />
complexa, pois acrescenta ao discurso linguístico um<br />
significado novo, surpreendente.<br />
Para o entendimento de um texto literário, não é necessário<br />
o conhecimento do código linguístico e de uma pluralidade<br />
de códigos: retóricos, míticos, culturais, que se encontram na<br />
base da estrutura artístico-ideológica do texto.<br />
QUESTÃO 34<br />
Leia o poema "Siderações", de Cruz e Souza.<br />
Para as estrelas de cristais gelados<br />
As ânsias e os desejos vão subindo,<br />
Galgando azuis e siderais noivados,<br />
De nuvens brancas a amplidão vestindo...<br />
Num cortejo de cânticos alados<br />
Os arcanjos, as cítaras ferindo,<br />
Passam, das vestes nos troféus prateados,<br />
As asas de ouro finamente abrindo...<br />
Dos etéreos turíbulos de neve<br />
Claro incenso aromal, límpido e leve,<br />
Ondas nevoentas de visões levanta...<br />
E as ânsias e desejos infinitos<br />
Vão com os arcanjos formulando ritos<br />
Da eternidade que nos astros canta...<br />
A respeito do poema, é correto afirmar que<br />
o poeta idealiza seus desejos, projetando-os para uma<br />
instância inatingível.<br />
o poema emprega descrições nítidas que garantem uma<br />
compreensão exata dos versos.<br />
o poeta expõe a sua avaliação sobre a realidade objetiva,<br />
utilizando imagens da natureza em linguagem precisa e<br />
direta.<br />
o poema, em forma de epigrama, traduz uma visão<br />
materialista do amor e da sensualidade.<br />
se trata da descrição de fantasias e alucinações<br />
apresentadas nos moldes de ficção científica.
QUESTÃO 35<br />
Texto I<br />
Texto II<br />
Sonho Impossível<br />
Sonhar<br />
Mais um sonho impossível<br />
Lutar<br />
Quando é fácil ceder<br />
Vencer o inimigo invencível<br />
Negar quando a regra é vender<br />
Sofrer a tortura implacável<br />
Romper a incabível prisão<br />
Voar num limite improvável<br />
Tocar o inacessível chão<br />
É minha lei, é minha questão<br />
Virar esse mundo<br />
Cravar esse chão<br />
Não me importa saber<br />
Se é terrível demais<br />
Quantas guerras terei que vencer<br />
Por um pouco de paz<br />
E amanhã se esse chão que eu beijei<br />
For meu leito e perdão<br />
Vou saber que valeu delirar<br />
E morrer de paixão<br />
E assim, seja lá como for<br />
Vai ter fim a infinita aflição<br />
E o mundo vai ver uma flor<br />
Brotar do impossível chão.<br />
01<br />
A tirinha e a canção apresentam uma reflexão sobre o futuro da<br />
humanidade. É correto concluir que os dois textos<br />
afirmam que o homem é capaz de alcançar a paz.<br />
concordam que o desarmamento é inatingível.<br />
julgam que o sonho é um desafio invencível.<br />
têm visões diferentes sobre um possível mundo melhor.<br />
transmitem uma mensagem de otimismo sobre a paz.<br />
QUESTÃO 36<br />
Assinale o trecho do diálogo que apresenta um registro informal,<br />
ou coloquial, da linguagem.<br />
“Tá legal, espertinho! Onde é que você esteve?!”<br />
“E lembre-se: se você disser uma mentira, os seus chifres<br />
cairão!”<br />
“Estou atrasado porque ajudei uma velhinha a atravessar a<br />
rua...”<br />
“...e ela me deu um anel mágico que me levou a um tesouro”<br />
“mas bandidos o roubaram e os persegui até a Etiópia, onde<br />
um dragão...”<br />
QUESTÃO 37<br />
Embora o termo nacionalismo tenha surgido no séc. XIX para<br />
designar uma peculiaridade da sociedade romântica, não resta<br />
dúvida de que esse sentimento já endossava as ideias de<br />
escolas anteriores, pois a visão voltada para as potencialidades<br />
das terras brasileiras já justifica o sentimento compassivo<br />
nutrido por seus habitantes. Falando especificamente em<br />
literatura, o nacionalismo ganharia um hálito agudo também no<br />
movimento Romântico, mas não é exagero afirmar que antes há<br />
precursores desse procedimento estético, uma vez que já se<br />
configura o olhar atento para as particularidades da pátria. Tais<br />
particularidades podem ser notadas em que trecho:<br />
Turvo banhando as pálidas areias<br />
Nas porções do riquíssimo tesouro<br />
O vasto campo da ambição recreias.<br />
Só Fido, que de amor por Lise ardia,<br />
No sossego maior não repousava;<br />
Sentindo o mal, com lágrimas culpava<br />
A sorte; porque dela se partia.<br />
Para cantar de amor tenros cuidados,<br />
Tomo entre vós, ó montes, o instrumento;<br />
Ouvi pois o meu fúnebre lamento;<br />
Se é, que de compaixão sois animados:<br />
Os rebanhos, o gado, o campo, a gente,<br />
Tudo me está causando novidade:<br />
Oh como é certo, que a cruel saudade<br />
Faz tudo, do que foi, mui diferente!<br />
Formosa é Daliana; o seu cabelo,<br />
A testa, a sobrancelha é peregrina;<br />
Mas nada tem, que ver coa bela Eulina,<br />
Que é todo o meu amor, o meu desvê-lo:<br />
LM – <strong>1º</strong> dia / Caderno 1 - Página | 13
TEXTO PARA AS QUESTÕES DE 38 A 42.<br />
O desgaste das palavras<br />
Sou um tonto. Dia destes recebi um recado na secretária<br />
eletrônica pedindo retorno urgente. Liguei.<br />
Era um corretor de imóveis querendo me vender um<br />
lançamento.<br />
− Qual era a urgência? − perguntei, irritado.<br />
− Bem... Estamos selecionando alguns clientes e...<br />
Conversa mole. As pessoas usam a palavra “urgente” em<br />
mensagens de todo tipo. Ainda sou daqueles que se assustam<br />
de leve com um e-mail “urgente” para, logo depois, descobrir<br />
que se trata de um assunto muito corriqueiro. A palavra está<br />
perdendo a força. Daqui a pouco não vai significar mais nada.<br />
A mesma coisa acontece com o verbo “revelar”. Abro uma<br />
revista e vejo: atriz “revela” que vai pintar o cabelo de loiro. Isso<br />
é revelação que se preze?<br />
Resultado: quando se quer realmente revelar algo se usa<br />
“denuncia” ou “confessa”.<br />
E vip? A sigla surgiu como abreviação de “very important<br />
people”. Os vips tinham acesso preferencial a festas e eventos<br />
de todo tipo. Obviamente, todo mundo quis ser tratado como<br />
vip. Alguns shows e camarotes carnavalescos ficam lotados por<br />
manadas de vips. Para diferenciar “vips” entre si, nos lugares<br />
mais disputados surgiram chiqueirinhos para os “supervips” ou<br />
“vips dos vips”. Em resumo: “vip” não significa absolutamente<br />
coisa nenhuma − somente que a pessoa é rápida para descolar<br />
um convite com pulseirinha.<br />
Os anúncios imobiliários são pródigos em detonar<br />
palavras. “Exclusivo” é um exemplo. Quase todos falam em<br />
“condomínio exclusivo”, “espaço exclusivo” (e não havia de ser,<br />
se o proprietário está pagando?).<br />
De tão comum, “exclusivo” deixou de ser “exclusivo”. Veio<br />
o “diferenciado”. Ou “único”. Mas como um apartamento pode<br />
ser “diferenciado” ou “único” se está em um prédio com mais<br />
cinqüenta iguais? A palavra “amigo” é incrível. Implica uma<br />
relação especial, mas a maioria fala em “amigos” referindo-se a<br />
conhecidos distantes. O mesmo ocorre com “abraço”. Terminar<br />
a mensagem com um “abraço” era suficiente, pois era uma<br />
forma de oferecer nosso carinho à pessoa. Foi tão banalizado<br />
que agora se usa “grande abraço”, “forte abraço”, mas agora é<br />
pouco, pois já surgiu o “beijo no coração”. A seguir, o que virá?<br />
Por que deixar que as palavras se desgastem? Se o que<br />
têm de mais belo é justamente sua história e o sentimento que<br />
contêm? Enfim, tudo o que lhes dá realmente significado.<br />
QUESTÃO 38<br />
LM – <strong>1º</strong> dia / Caderno 1 - Página | 14<br />
(Walcyr Carrasco, Veja SP, 13.08.2008. Adaptado)<br />
De acordo com o texto, é correto afirmar que o cronista<br />
se acha um tolo, pois considera urgentes todas as<br />
mensagens que recebe e fica ansioso por saber do que se<br />
trata.<br />
condena o uso do verbo “revelar”, pois “denunciar” e<br />
“confessar” são termos mais sonoros e literários.<br />
não crê que, hoje, os vips sejam importantes para a mídia,<br />
portanto a palavra não significa mais nada.<br />
deseja que as palavras não percam seu encantamento que,<br />
em parte, reside na história e no sentimento inerentes a elas.<br />
termina suas mensagens com a expressão “beijo no<br />
coração”, pois lhe parece ideal para mostrar o seu carinho<br />
por alguém.<br />
QUESTÃO 39<br />
Assinale a alternativa cujas palavras substituem, correta,<br />
respectivamente e sem prejuízo para o sentido do texto, os<br />
termos em destaque nos trechos a seguir.<br />
“Para logo descobrir que se trata de um assunto muito<br />
corriqueiro.”<br />
“Os anúncios imobiliários são pródigos em detonar palavras.”<br />
“Implica uma relação especial, mas a maioria fala em “amigos.”<br />
comercial - abundantes em - Subentende<br />
sem importância - irresponsáveis ao - Contradiz<br />
sem importância - escassos em - Altera<br />
banal - mentirosos ao - Contradiz<br />
banal - abundantes em – Subentende<br />
QUESTÃO 40<br />
Considere os trechos.<br />
Conversa mole.<br />
... nos lugares mais disputados surgiram<br />
chiqueirinhos para os “supervips”...<br />
... somente que a pessoa é rápida para descolar um convite<br />
com pulseirinha.<br />
Em cada um dos trechos do texto, há o emprego de<br />
palavras em seu sentido figurado, ampliando interpretações.<br />
expressões indicativas de circunstâncias de lugar.<br />
linguagem não coloquial como reforço ao estilo do autor.<br />
expressões irônicas, revelando a indiferença do cronista.<br />
antítese, reforçando o tom afetivo dado pelo autor às<br />
palavras.<br />
QUESTÃO 41<br />
Considere os trechos.<br />
Isso é revelação que se preze? (6º parágrafo)<br />
... e não havia de ser, se o proprietário está pagando? (9º<br />
parágrafo)<br />
Nos dois exemplos, o emprego do ponto de interrogação<br />
evidencia que a intenção do cronista é buscar informações<br />
que ele não conhece.<br />
expressa a incerteza do cronista em relação a alguns fatos<br />
que citou.<br />
demonstra a situação ridícula em que se colocam algumas<br />
atrizes.<br />
contribui para expor a indignação do cronista com o uso<br />
indevido de palavras e de expressões.<br />
representa uma crítica à maneira como as imobiliárias<br />
desrespeitam a inteligência dos clientes.<br />
QUESTÃO 42<br />
Assinale a alternativa em que os trechos apresentam, correta e<br />
respectivamente, uma ação verbal em processo, isto é, em<br />
andamento, e uma ação verbal devidamente concluída.<br />
Era um corretor de imóveis querendo me vender um<br />
lançamento. A seguir, o que virá?<br />
A palavra está perdendo a força. Daqui a pouco não vai<br />
significar mais nada.<br />
Bem... Estamos selecionando alguns clientes e... A sigla<br />
surgiu como abreviação de “very important people”.<br />
Obviamente, todo mundo quis ser tratado como vip. Sou um<br />
tonto.<br />
De tão comum, “exclusivo” deixou de ser “exclusivo”. ... mas<br />
a maioria fala em “amigos” referindo-se a conhecidos<br />
distantes.
CONSIDERE A TIRINHA PARA AS QUESTÕES<br />
01<br />
43 E 44.<br />
QUESTÃO 43<br />
(BROWNE, Dik. O melhor de Hagar, o Horrível – v.1 Porto Alegre: L&PM, 2009.)<br />
Considerando a tirinha e o texto “O desgaste das palavras”,<br />
pode-se concluir que, em ambos os textos, está presente a<br />
função da linguagem denominada<br />
fática, pois vários termos, embora desprovidos de<br />
significado, permitem o início do processo comunicativo.<br />
metalinguística, pois se reflete sobre o valor das palavras,<br />
isto é, sobre o uso da língua e sua função social.<br />
apelativa, pois está ausente a intenção de atingir o receptor<br />
com o intuito de modificar o seu comportamento.<br />
emotiva, pois o eu lírico pode expressar livremente as<br />
emoções com as quais está em conflito.<br />
poética, pois o importante é passar as informações de forma<br />
clara e objetiva, desprezando-se a preocupação com a<br />
elaboração da linguagem.<br />
QUESTÃO 44<br />
Ainda de acordo com a tirinha, considere a frase do segundo<br />
quadrinho: “Amor é um substantivo”. A palavra em destaque,<br />
pode ser classificada como um sujeito<br />
composto<br />
oculto<br />
indeterminado<br />
inexistente<br />
simples<br />
QUESTÃO 45<br />
Aos treze anos de minha idade, e três da sua, separamonos,<br />
o meu cajueiro e eu. Embarco para o Maranhão e ele fica.<br />
Na hora, porém, de deixar a casa, vou levar-lhe o meu adeus.<br />
Abraçando-me ao seu tronco, aperto-o de encontro ao meu<br />
peito. A resina transparente e cheirosa corre-lhe do caule<br />
ferido. Na ponta do ramo mais alto abotoam os primeiros<br />
cachos de flores miúdas e arroxeadas, como pequeninas unhas<br />
de criança com frio.<br />
─ Adeus, meu cajueiro! Até a volta!<br />
Ele não diz nada, e eu me vou embora.<br />
Da esquina da rua, olho ainda, por cima da cerca, a sua<br />
folha mais alta, pequenino lenço verde agitado em despedida. E<br />
estou em S. Luís, homem-menino, lutando pela vida, enrijando<br />
o corpo no trabalho bruto e fortalecendo a alma no sofrimento,<br />
quando recebo uma comprida lata de folha acompanhando uma<br />
carta de minha mãe: “Receberás com esta uma pequena lata<br />
de doce de caju, em calda. São os primeiros cajus do teu<br />
cajueiro. São deliciosos, e ele te manda lembranças”.<br />
(CAMPOS, Humberto de. Memórias. São Luís: Instituto Geia, 2009. Adaptado)<br />
Sobre o texto é correto afirmar que<br />
a expressão “homem-menino” significa que o narrador partiu<br />
de sua cidade para trabalhar e cursar a universidade em<br />
uma grande metrópole.<br />
o narrador assume a perspectiva da 3ª pessoa onisciente,<br />
pois relata fatos dos quais tem inteiro domínio.<br />
a mãe, embora atenciosa e saudosa, não percebeu a relação<br />
de amizade entre o filho e o cajueiro.<br />
o texto apresenta dois discursos: o indireto, que corresponde<br />
à visão do escritor, e o direto, que corresponde aos<br />
pensamentos do protagonista.<br />
o cajueiro aparece personificado, pois se atribuem a ele<br />
características próprias de um ser humano.<br />
LM – <strong>1º</strong> dia / Caderno 1 - Página | 15
MATEMÁTICA E SUAS TECNOLOGIAS<br />
Questões de 46 a 90<br />
QUESTÃO 46<br />
O diretor de uma escola convidou os 280 alunos de<br />
terceiro ano a participarem de uma brincadeira. Suponha que<br />
existem 5 objetos e 6 personagens numa casa de 9 cômodos;<br />
um dos personagens esconde um dos objetos em um dos<br />
cômodos da casa.<br />
O objetivo da brincadeira é adivinhar qual objeto foi<br />
escondido e em qual cômodo da casa o objeto foi escondido.<br />
Todos os alunos decidiram participar. A cada vez um aluno é<br />
sorteado e dá a sua resposta. As respostas devem ser sempre<br />
distintas das anteriores, e um mesmo aluno não pode ser<br />
sorteado mais de uma vez. Se a resposta do aluno estiver<br />
correta, ele é declarado vencedor e a brincadeira é encerrada.<br />
O diretor sabe que algum aluno acertará a resposta porque há<br />
10 alunos a mais do que possíveis respostas distintas.<br />
20 alunos a mais do que possíveis respostas distintas.<br />
119 alunos a mais do que possíveis respostas distintas.<br />
260 alunos a mais do que possíveis respostas distintas.<br />
270 alunos a mais do que possíveis respostas distintas.<br />
QUESTÃO 47<br />
O gráfico informa o percentual de variação do PIB<br />
brasileiro, em três setores produtivos, quando comparado com<br />
o mesmo trimestre do ano anterior, em um período de sete<br />
trimestres.<br />
Comparando-se os dados do gráfico, verifica-se que, no 3º<br />
trimestre de 2011 (2011/III), quando comparado ao 3º trimestre<br />
de 2010 (2010/III), o PIB dos setores de agropecuária, indústria<br />
e serviços, respectivamente,<br />
caiu 3,4%, 5,8% e 1,1%.<br />
avançou 7,0%, 8,3% e 4,9%.<br />
avançou 6,9% e caiu 0,7% e 1,4%.<br />
caiu 0,1%, 7,3% e 2,9%.<br />
avançou 6,9%, 1,0% e 2,0%.<br />
LM – <strong>1º</strong> dia / Caderno 1 - Página | 16<br />
QUESTÃO 48<br />
A figura abaixo representa um círculo de centro O e uma<br />
régua retangular, graduada em milímetros. Os pontos A, E e O<br />
pertencem à régua e os pontos B, C e D pertencem,<br />
simultaneamente, à régua e à circunferência.<br />
Considere os seguintes dados:<br />
O diâmetro do círculo é, em centímetros, igual a:<br />
3,1<br />
3,2<br />
3,3<br />
3,5<br />
3,6<br />
QUESTÃO 49<br />
O designer português Miguel Neiva criou um sistema de<br />
símbolos que permite que pessoas daltônicas identifiquem<br />
cores. O sistema consiste na utilização de símbolos que<br />
identificam as cores primárias (azul, amarelo e vermelho). Além<br />
disso, a justaposição de dois desses símbolos permite<br />
identificar cores secundárias (como o verde, que é o amarelo<br />
combinado com o azul). O preto e o branco são identificados<br />
por pequenos quadrados: o que simboliza o preto é cheio,<br />
enquanto o que simboliza o branco é vazio. Os símbolos que<br />
representam preto e branco também podem ser associados aos<br />
símbolos que identificam cores, significando se estas são claras<br />
ou escuras.<br />
Folha de Sao Paulo. Disponível em: www1.folha.uol.com.br. Acesso em: 18 fev. 2012.<br />
(adaptado)<br />
De acordo com o texto, quantas cores podem ser representadas<br />
pelo sistema proposto?<br />
14<br />
18<br />
20<br />
21<br />
23
QUESTÃO 50<br />
01<br />
A figura a seguir descreve de que forma uma pessoa se<br />
desloca, caminhando. Partindo de A, ela avança sempre da<br />
mesma maneira, caminhando 140m e girando 45 0 para a<br />
esquerda. Depois de algum tempo, essa pessoa retorna ao<br />
ponto A, fechando a trajetória. Se, em média, ela dá 12 passos<br />
a cada 10m, o número de passos que ela deu em toda a<br />
trajetória foi<br />
1200.<br />
1120.<br />
1300.<br />
1320<br />
1344<br />
QUESTÃO 51<br />
As escalas de temperatura mais conhecidas são Célsius (ºC) e<br />
Fahrenheit (ºF). Nessas escalas, o ponto de congelamento da<br />
água corresponde a 0ºC e 32ºF, e o ponto de ebulição<br />
corresponde a 100ºC e 212ºF. A equivalência entre as escalas é<br />
obtida por uma função polinomial do <strong>1º</strong> grau, ou seja, uma<br />
função da forma f(x) = ax + b, em que f(x) é a temperatura em<br />
grau Fahrenheit (ºF) e x a temperatura em grau Célsius (ºC). Se<br />
em um determinado dia a temperatura no centro do Recife era<br />
de 29ºC, a temperatura equivalente em grau Fahrenheit (ºF) era<br />
de:<br />
84ºF<br />
84,02ºF<br />
84,<strong>1º</strong>F<br />
84,12ºF<br />
84,2ºF<br />
QUESTÃO 52<br />
O setor de recursos humanos de uma empresa vai realizar<br />
uma entrevista com 120 candidatos a uma vaga de contador.<br />
Por sorteio, eles pretendem atribuir a cada candidato um<br />
número, colocar a lista de números em ordem numérica<br />
crescente e usá-la para convocar os interessados. Acontece<br />
que, por um defeito do computador, foram gerados números<br />
com 5 algarismos distintos e, em nenhum deles, apareceram<br />
dígitos pares.<br />
Em razão disso, a ordem de chamada do candidato que tiver<br />
recebido o número 75.913 é<br />
24.<br />
31.<br />
32.<br />
88.<br />
89.<br />
QUESTÃO 53<br />
Em uma rua, um ônibus com 12 m de comprimento e 3 m<br />
de altura está parado a 5 m de distância da base de um<br />
semáforo, o qual está a 5 m do chão. Atrás do ônibus para um<br />
carro, cujo motorista tem os olhos a 1 m do chão e a 2 m da<br />
parte frontal do carro, conforme indica a figura abaixo.<br />
Determine a menor distância (d) que o carro pode ficar do<br />
ônibus, de modo que o motorista possa enxergar o semáforo<br />
inteiro.<br />
13,5 m<br />
14,0 m<br />
14,5 m<br />
15,0 m<br />
15,5 m<br />
QUESTÃO 54<br />
Um estudante observa a construção de dois prédios, A e<br />
B, marcando em um gráfico a altura de cada edifício, em cada<br />
semana de observação. O progresso das construções mantém<br />
um ritmo constante, de modo que o estudante obtém os<br />
gráficos a seguir:<br />
Em uma determinada semana, o estudante constata, de<br />
um ponto da rua onde se encontra, que os topos dos prédios<br />
alinham-se a uma elevação de 45°, como indica a figura a<br />
seguir.<br />
Com base nos dados apresentados, determine em qual semana<br />
ocorreu essa observação.<br />
Na 37 a semana.<br />
Na 38º semana<br />
Na 39º semana<br />
Na 40º semana<br />
Na 36º semana<br />
LM – <strong>1º</strong> dia / Caderno 1 - Página | 17
QUESTÃO 55<br />
Considere que um professor de arqueologia tenha obtido<br />
recursos para visitar 5 museus, sendo 3 deles no Brasil e 2 fora<br />
do país. Ele decidiu restringir sua escolha aos museus<br />
nacionais e internacionais relacionados na tabela a seguir.<br />
Museus nacionais Museus internacionais<br />
Masp — São Paulo Louvre — Paris<br />
MAM — São Paulo Prado — Madri<br />
Ipiranga — São Paulo British Museum — Londres<br />
Imperial — Petrópolis Metropolitan — Nova York<br />
De acordo com os recursos obtidos, de quantas maneiras<br />
diferentes esse professor pode escolher os 5 museus para<br />
visitar?<br />
6<br />
8<br />
20<br />
24<br />
36<br />
QUESTÃO 56<br />
As retas na figura interceptam-se duas a duas nos pontos P, Q<br />
e R. Considerando os valores indicados, o ângulo α é igual a:<br />
101 0<br />
103 0<br />
102 0<br />
104 0<br />
105 0<br />
QUESTÃO 57<br />
João mora na cidade A e precisa visitar cinco clientes,<br />
localizados em cidades diferentes da sua. Cada trajeto possível<br />
pode ser representado por uma sequência de 7 letras. Por<br />
exemplo, o trajeto ABCDEFA, informa que ele saíra da cidade<br />
A, visitando as cidades B, C, D, E e F nesta ordem, voltando<br />
para a cidade A. Além disso, o número indicado entre as letras<br />
informa o custo do deslocamento entre as cidades. A figura<br />
mostra o custo de deslocamento entre cada uma das cidades.<br />
Como João quer economizar, ele precisa determinar qual<br />
o trajeto de menor custo para visitar os cinco clientes.<br />
Examinando a figura, percebe que precisa considerar<br />
somente parte das sequências, pois os trajetos ABCDEFA e<br />
AFEDCBA têm o mesmo custo. Ele gasta 1 min30s para<br />
examinar uma sequência e descartar sua simétrica, conforme<br />
apresentado.<br />
O tempo mínimo necessário para João verificar todas as<br />
sequências possíveis no problema é de<br />
60 min.<br />
90 min.<br />
120 min.<br />
180 min.<br />
360 min.<br />
LM – <strong>1º</strong> dia / Caderno 1 - Página | 18<br />
QUESTÃO 58<br />
Na construção civil, é muito comum a utilização de<br />
ladrilhos ou azulejos com a forma de polígonos para o<br />
revestimento de pisos ou paredes. Entretanto, não são todas as<br />
combinações de polígonos que se prestam a pavimentar uma<br />
superfície plana, sem que haja falhas ou superposições de<br />
ladrilhos, como ilustram as figuras:<br />
A tabela traz uma relação de alguns polígonos regulares, com<br />
as respectivas medidas de seus ângulos internos.<br />
Se um arquiteto deseja utilizar uma combinação de dois tipos<br />
diferentes de ladrilhos entre os polígonos da tabela, sendo um<br />
deles octogonal, o outro tipo escolhido deverá ter a forma de um<br />
triângulo.<br />
quadrado.<br />
pentágono.<br />
hexágono.<br />
eneágono.
QUESTÃO 59<br />
01<br />
Segundo dados do “World Urbanization Prospects”,<br />
publicados na revista Época de 06 de Junho de 2011, o<br />
percentual da população urbana mundial em relação à<br />
população total, em 1950, era aproximadamente de 29% e, em<br />
2010, atingiu a marca de 50%. Estima-se que, de acordo com<br />
esses dados, o percentual I(t) da população urbana mundial em<br />
relação à população total, no ano t, para t 1950 , é dado por<br />
I(t) a(t 1950) b, onde a e b são constantes reais. Com<br />
base nessas informações, conclui-se que o percentual da<br />
população urbana mundial em relação à população total, em<br />
2050, será, aproximadamente, de:<br />
60%<br />
62%<br />
64%<br />
66%<br />
68%<br />
QUESTÃO 60<br />
Para se calcular o consumo mensal, em kWh, de um aparelho<br />
PxHxD<br />
elétrico usa-se a seguinte expressão: C , em que C é o<br />
1000<br />
consumo em kWh; P a potência do aparelho em Watt (W); H é o<br />
número de horas de uso por dia, e D é o número de dias de uso<br />
por mês. O Prof. Sérgio instalou em seu banheiro um chuveiro<br />
elétrico com uma potência de 2.500W. A família do professor é<br />
composta por cinco pessoas, e cada uma delas toma dois<br />
banhos por dia com uma duração de 10 minutos cada banho.<br />
Qual o consumo de energia do chuveiro elétrico após 30 dias?<br />
75<br />
100<br />
125<br />
150<br />
175<br />
QUESTÃO 61<br />
Doze times se inscreveram em um torneio de futebol<br />
amador. O jogo de abertura do torneio foi escolhido da seguinte<br />
forma: primeiro foram sorteados 4 times para compor o Grupo<br />
A. Em seguida, entre os times do Grupo A, foram sorteados 2<br />
times para realizar o jogo de abertura do torneio, sendo que o<br />
primeiro deles jogaria em seu próprio campo, e o segundo seria<br />
o time visitante.<br />
A quantidade total de escolhas possíveis para o Grupo A e a<br />
quantidade total de escolhas dos times do jogo de abertura<br />
podem ser calculadas através de<br />
uma combinação e um arranjo, respectivamente.<br />
um arranjo e uma combinação, respectivamente.<br />
um arranjo e uma permutação, respectivamente.<br />
duas combinações.<br />
dois arranjos.<br />
QUESTÃO 62<br />
O gráfico a seguir, obtido a partir de dados do Ministério<br />
do Meio Ambiente, mostra o crescimento do número de<br />
espécies da fauna brasileira ameaçadas de extinção.<br />
Se mantida, pelos próximos anos, a tendência de crescimento<br />
mostrada no gráfico, o número de espécies ameaçadas de<br />
extinção em 2011 será igual a<br />
465.<br />
498.<br />
699.<br />
493.<br />
538.<br />
QUESTÃO 63<br />
Para uma certa espécie de grilo, o número, N, que<br />
representa os cricrilados por minuto, depende da temperatura<br />
ambiente T. Uma boa aproximação para esta relação é dada<br />
pela lei de Dolbear, expressa na fórmula N = 7 T −30 com T em<br />
graus Celsius. Um desses grilos fez sua morada no quarto de<br />
um vestibulando às vésperas de suas provas.<br />
Com o intuito de diminuir o incômodo causado pelo barulho do<br />
inseto, o vestibulando ligou o condicionador de ar, baixando a<br />
temperatura do quarto para 15 °C, o que reduziu pela metade o<br />
número de cricrilados por minuto. Assim, a temperatura, em<br />
graus Celsius, no momento em que o condicionador de ar foi<br />
ligado era, aproximadamente, de:<br />
75<br />
36<br />
30<br />
26<br />
20<br />
LM – <strong>1º</strong> dia / Caderno 1 - Página | 19
QUESTÃO 64<br />
Estima-se que haja, no Acre, 209 espécies de mamíferos,<br />
distribuídas conforme a tabela a seguir.<br />
Grupos taxonômicos Número de espécies<br />
Artiodáctilos 4<br />
Carnívoros 18<br />
Cetáceos 2<br />
Quirópteros 103<br />
Lagomorfos 1<br />
Marsupiais 16<br />
Perissodáctilos 1<br />
Primatas 20<br />
Roedores 33<br />
Sirênios 1<br />
Edentados 10<br />
Total 209<br />
T & C Amazônia, ano 1, n.º 3, dez./2003.<br />
Deseja-se realizar um estudo comparativo entre três<br />
dessas espécies de mamíferos - uma do grupo Cetáceos, outra<br />
do grupo Primatas e a terceira do grupo Roedores.<br />
O número de conjuntos distintos que podem ser formados com<br />
essas espécies para esse estudo é igual a<br />
1.320.<br />
2.090.<br />
5.845.<br />
6.600.<br />
7.245.<br />
QUESTÃO 65<br />
A palavra “sextavado” pode significar hexagonal. Os<br />
parafusos de cabeça sextava são um bom exemplo disso. A<br />
figura seguinte, cotada em milímetros, representa um polígono<br />
regular da cabeça de um desses parafusos.<br />
Nessas condições, o perímetro dessa parte da cabeça do<br />
parafuso, em mm, é aproximadamente igual a:<br />
115<br />
120<br />
138<br />
140<br />
142<br />
LM – <strong>1º</strong> dia / Caderno 1 - Página | 20<br />
QUESTÃO 66<br />
O dono de uma farmácia resolveu colocar à vista do<br />
público o gráfico mostrado a seguir, que apresenta a evolução<br />
do total de vendas (em Reais) de certo medicamento ao longo<br />
do ano de 2011.<br />
De acordo com o gráfico, os meses em que ocorreram,<br />
respectivamente, a maior e a menor venda absolutas em 2011<br />
foram<br />
março e abril.<br />
março e agosto.<br />
agosto e setembro.<br />
junho e setembro.<br />
junho e agosto.<br />
QUESTÃO 67<br />
A escrita Braile para cegos é um sistema de símbolos no<br />
qual cada caractere é um conjunto de 6 pontos dispostos em<br />
forma retangular, dos quais pelo menos um se destaca em<br />
relação aos demais.<br />
Por exemplo, a letra A é representada por<br />
O número total de caracteres que podem ser representados no<br />
sistema Braile é<br />
12.<br />
31.<br />
36.<br />
63.<br />
720.<br />
QUESTÃO 68<br />
Para calcular a circunferência terrestre, o sábio Erastóstenes<br />
valeu-se da distância conhecida de 800Km entre as localidades,<br />
de Alexandria e Siena no Egito (A e S respectivamente), situada<br />
no mesmo meridiano terrestre. Ele sabia, que quando em Siena<br />
os raios solares caíam verticalmente, em Alexandria, eles<br />
faziam um ângulo de 7,2º com a vertical. Calcule, com esses<br />
dado, a circunferência terrestre, isto é, o comprimento de uma<br />
volta completa em torno da Terra é:<br />
10000 km<br />
30000 km<br />
50000 km<br />
20000 km<br />
40000 km
QUESTÃO 69<br />
01<br />
O gráfico que segue apresenta a taxa de desmatamento anual<br />
na Amazônia legal. Analise-o e, a seguir, marque a alternativa<br />
incorreta.<br />
2<br />
O maior desmatamento em km ano ocorreu no ano de<br />
1995.<br />
O desmatamento vem caindo desde 2004, apesar de ter<br />
sofrido uma elevação no ano de 2008.<br />
O desmatamento vem decrescendo desde o ano de 1997.<br />
O desmatamento quase dobrou de 1994 para 1995.<br />
Juntos, os anos de 1988, 2003 e 2004 somam mais de<br />
2<br />
70.000 km de desmatamento.<br />
QUESTÃO 70<br />
No Nordeste brasileiro, é comum encontrarmos peças de<br />
artesanato constituídas por garrafas preenchidas com areia de<br />
diferentes cores, formando desenhos. Um artesão deseja fazer<br />
peças com areia de cores cinza, azul, verde e amarela,<br />
mantendo o mesmo desenho, mas variando as cores da<br />
paisagem (casa, palmeira e fundo), conforme a figura.<br />
O fundo pode ser representado nas cores azul ou cinza; a casa,<br />
nas cores azul, verde ou amarela; e a palmeira, nas cores cinza<br />
ou verde. Se o fundo não pode ter a mesma cor nem da casa<br />
nem da palmeira, por uma questão de contraste, então o<br />
número de variações que podem ser obtidas para a paisagem é<br />
6.<br />
7.<br />
8.<br />
9.<br />
10.<br />
QUESTÃO 71<br />
Joãozinho estava subindo em uma escada apoiada em uma<br />
parede. Quando os seus dois pés estavam no meio da escada,<br />
esta começou a escorregar, de modo que a extremidade<br />
superior descreve uma trajetória vertical até atingir o chão. Se<br />
os pés de Joãozinho mantiveram-se firmes no degrau do meio,<br />
indique a trajetória descrita pelos seus pés enquanto a escada<br />
escorregava.<br />
LM – <strong>1º</strong> dia / Caderno 1 - Página | 21
QUESTÃO 72<br />
Um pesquisador fez um conjunto de medidas em um<br />
laboratório e construiu uma tabela com as frequências relativas<br />
(em porcentagem) de cada medida, conforme se vê a seguir:<br />
Valor medido Frequência relativa (%)<br />
1,0 30<br />
1,2 7,5<br />
1,3 45<br />
1,7 12,5<br />
1,8 5<br />
Total = 100<br />
Assim, por exemplo, o valor 1,0 foi obtido em 30% das medidas<br />
realizadas. A menor quantidade possível de vezes que o<br />
pesquisador obteve o valor medido maior que 1,5 é<br />
6<br />
7<br />
8<br />
9<br />
10<br />
QUESTÃO 73<br />
O código de barras, contido na maior parte dos produtos<br />
industrializados, consiste num conjunto de várias barras que<br />
podem estar preenchidas com cor escura ou não. Quando um<br />
leitor óptico passa sobre essas barras, a leitura de uma barra<br />
clara é convertida no número 0 e a de uma barra escura, no<br />
número 1. Observe a seguir um exemplo simplificado de um<br />
código em um sistema de código com 20 barras.<br />
Se o leitor óptico for passado da esquerda para a direita<br />
irá ler: 01011010111010110001<br />
Se o leitor óptico for passado da direita para a esquerda<br />
irá ler: 10001101011101011010<br />
No sistema de código de barras, para se organizar o processo<br />
de leitura óptica de cada código, deve-se levar em consideração<br />
que alguns códigos podem ter leitura da esquerda para a direita<br />
igual à da direita para a esquerda, como o código<br />
00000000111100000000, no sistema descrito acima.<br />
Em um sistema de códigos que utilize apenas cinco barras, a<br />
quantidade de códigos com leitura da esquerda para a direita<br />
igual à da direita para a esquerda, desconsiderando-se todas as<br />
barras claras ou todas as escuras, é<br />
14.<br />
12.<br />
8.<br />
6.<br />
4.<br />
QUESTÃO 74<br />
Vinte times de futebol disputam a Série A do Campeonato<br />
Brasileiro, sendo seis deles paulistas. Cada time joga duas<br />
vezes contra cada um dos seus adversários. A porcentagem de<br />
jogos nos quais os dois oponentes são paulistas é<br />
menor que 7%.<br />
maior que 7%, mas menor que 10%.<br />
maior que 10%, mas menor que 13%.<br />
maior que 13%, mas menor que 16%.<br />
maior que 16%.<br />
LM – <strong>1º</strong> dia / Caderno 1 - Página | 22<br />
QUESTÃO 75<br />
Um pasto tem forma circular com 10 metros de raio. Um cavalo<br />
está amarrado à cerca por uma corda com 4 metros de<br />
comprimento. Essa corda se prende à cerca por um anel que<br />
permite que o cavalo se movimente ao longo de todo o<br />
perímetro do pasto. A área em que o cavalo pode pastar é de:<br />
64 m 2<br />
45 m 2<br />
60 m 2<br />
30 m 2<br />
50 m 2<br />
QUESTÃO 76<br />
Um telhado inclinado reto foi construído sobre três<br />
suportes verticais de aço, colocados nos pontos A, B e C, como<br />
mostra a figura abaixo. Os suportes nas extremidades A e C<br />
medem, respectivamente, 4 metros e 6 metros de altura.<br />
A altura do suporte em B é, então, de:<br />
4,2 metros<br />
5,2 metros<br />
4,5 metros<br />
5,5 metros<br />
5 metros<br />
QUESTÃO 77<br />
Ambientalistas, após estudos sobre o impacto que possa<br />
vir a ser causado à população de certa espécie de pássaros<br />
pela construção de um grande conjunto de edifícios residenciais<br />
próximo ao sopé da Serra do Japi, em Jundiaí, SP, concluíram<br />
que a quantidade de tais pássaros, naquela região, em função<br />
do tempo, pode ser expressa, aproximadamente, pela função<br />
P0<br />
P(t) <br />
,<br />
t<br />
4 3 (2<br />
) onde t representa o tempo, em anos, e P0 a<br />
população de pássaros na data de início da construção do<br />
conjunto. Baseado nessas informações, pode-se afirmar que:<br />
após 1 ano do início da construção do conjunto, P(t) estará<br />
reduzida a 30% de P0.<br />
após 1 ano do início da construção do conjunto, P(t) será<br />
reduzida de 30% de P0.<br />
após 2 anos do início da construção do conjunto, P(t) estará<br />
reduzida a 40% de P0.<br />
após 2 anos do início da construção do conjunto, P(t) será<br />
reduzida de 40% de P0.<br />
P(t) não será inferior a 25% de P0.
QUESTÃO 78<br />
01<br />
Numa feira livre, o dono de uma barraca de verduras verificou<br />
que, quando o preço da couve é R$ 1,00 o maço, são vendidos<br />
20 maços, porém, quando o preço cai para R$ 0,50 são<br />
vendidos 30 maços. Considerando essa demanda linear e<br />
supondo serem vendidos x maços a um preço y, a função que<br />
melhor descreve essa situação é:<br />
y = -20x +40<br />
y = -0,05x + 2<br />
y = 0,05x<br />
y = -20x<br />
y = -2x + 4<br />
QUESTÃO 79<br />
Na ilustração abaixo, as 52 cartas de um baralho estão<br />
agrupadas em linhas com 13 cartas de mesmo naipe e colunas<br />
com 4 cartas de mesmo valor.<br />
Denomina-se quadra a reunião de quatro cartas de mesmo<br />
valor. Observe, em um conjunto de cinco cartas, um exemplo de<br />
quadra:<br />
O número total de conjuntos distintos de cinco cartas desse<br />
baralho que contêm uma quadra é igual a:<br />
624<br />
676<br />
715<br />
720<br />
840<br />
QUESTÃO 80<br />
Para acomodar a crescente quantidade de veículos,<br />
estuda-se mudar as placas, atualmente com três letras e quatro<br />
algarismos numéricos, para quatro letras e três algarismos<br />
numéricos, como está ilustrado abaixo.<br />
ABC 1234 ABCD 123<br />
Considere o alfabeto com 26 letras e os algarismos de 0 a 9. O<br />
aumento obtido com essa modificação em relação ao número<br />
máximo de placas em vigor seria<br />
inferior ao dobro.<br />
superior ao dobro e inferior ao triplo.<br />
superior ao triplo e inferior ao quádruplo.<br />
mais que o quádruplo.<br />
igual.<br />
QUESTÃO 81<br />
Um homem, de 1,80 m de altura, sobe uma ladeira com<br />
inclinação de 30°, conforme mostra a figura. No ponto A está<br />
um poste vertical de 5 metros de altura, com uma lâmpada no<br />
ponto B. Pede-se para:<br />
O comprimento da sombra do homem depois que ele subiu 4<br />
metros ladeira acima, vale<br />
1,25 m<br />
1,35 m<br />
2,25 m<br />
2,55 m<br />
2,95 m<br />
QUESTÃO 82<br />
Os “pardais eletrônicos”, filmadoras utilizadas para flagrar os<br />
motoristas em alta velocidade têm sido espalhados cada vez<br />
mais pela cidade do Rio de Janeiro e causado discussões e<br />
controvérsias entre os motoristas e a prefeitura da cidade. Uma<br />
das filmadoras foi colocada em um poste vertical, formando com<br />
ele um ângulo de 30º. Após 0,0625s da passagem do carro na<br />
direção do poste o veículo foi fotografado. Considerando que a<br />
velocidade do automóvel, do momento em que passou pelo<br />
poste até o momento da fotografia , foi de 32m/s, determine a<br />
altura H da filmadora:<br />
4√2 metros.<br />
4√3 metros.<br />
3√2 metros.<br />
2√3 metros.<br />
3√3 metros.<br />
LM – <strong>1º</strong> dia / Caderno 1 - Página | 23
QUESTÃO 83<br />
O gráfico abaixo representa o custo C de uma empresa em<br />
função das x unidades produzidas. Qual será o custa se a<br />
produção for de 120 unidades?<br />
R$ 2440<br />
R$ 2400<br />
R$ 1220<br />
R$ 1200<br />
R$ 4240<br />
QUESTÃO 84<br />
Observando-se a variação da elongação A (acréscimo de<br />
comprimento em cm) de uma mola, em função de uma força F<br />
(em N) aplicada sobre a mola, obtiveram-se os resultados que<br />
podem ser representados pela função linear abaixo: Nessas<br />
condições, se = arc tan 5, pode-se afirmar que cada aumento<br />
de 0,25N na força corresponde a um aumento na elongação de:<br />
0,50 cm.<br />
2,00 cm.<br />
1,25 cm.<br />
3,75 cm.<br />
2,25 cm.<br />
LM – <strong>1º</strong> dia / Caderno 1 - Página | 24<br />
QUESTÃO 85<br />
A tabela da Copa do Mundo de 2014, divulgada em<br />
outubro último, definiu as quantidades de jogos que serão<br />
realizados em cada uma das 12 cidades sedes, informadas<br />
parcialmente a seguir.<br />
Cidade Número de jogos<br />
Belo Horizonte ???<br />
Brasília 7<br />
Cuiabá 4<br />
Curitiba 4<br />
Fortaleza 6<br />
Manaus 4<br />
Natal 4<br />
Porto Alegre 5<br />
Recife 5<br />
Rio de Janeiro 7<br />
Salvador 6<br />
São Paulo ???<br />
Na 1ª fase, haverá oito grupos com quatro seleções em cada<br />
um, devendo cada seleção enfrentar uma única vez todos os<br />
integrantes do seu grupo. Na fase de oitavas de final, cada uma<br />
das 16 equipes classificadas jogará uma única vez, o mesmo<br />
ocorrendo nas quartas de final com as oito equipes<br />
classificadas. Depois disso, restarão ainda quatro jogos<br />
(semifinais, disputa de 3º lugar e final) para definir o campeão<br />
mundial. Sabendo que São Paulo e Belo Horizonte abrigarão o<br />
mesmo número de jogos, conclui-se que haverá, em cada uma<br />
dessas duas cidades, um total de<br />
4 jogos.<br />
5 jogos.<br />
6 jogos.<br />
7 jogos.<br />
8 jogos.<br />
QUESTÃO 86<br />
Um azulejista tem a sua disposição peças cerâmicas em<br />
forma dos seguintes polígonos regulares: quadrados, triângulos<br />
e hexágonos, todos com a mesma medida de lado. Ele<br />
pretende pavimentar uma superfície plana, colocando as peças<br />
lado a lado, sem deixar espaço entre elas e sem haver<br />
sobreposição de peças. Os vértices das peças que se<br />
encaixam devem coincidir num ponto chamado “nó”.<br />
Qual das alternativas abaixo descreve uma seqüência de<br />
polígonos que não possibilita formar um nó?<br />
triângulo, triângulo, triângulo, quadrado, quadrado.<br />
triângulo, triângulo, quadrado, triângulo, quadrado.<br />
triângulo, hexágono, triângulo, hexágono.<br />
triângulo, quadrado, hexágono, quadrado.<br />
triângulo, triângulo, quadrado, quadrado, quadrado.<br />
QUESTÃO 87<br />
Um provedor de acesso à Internet oferece dois planos para<br />
seus assinantes: Plano A - Assinatura mensal de R$ 800 mais<br />
R$ 0,03 por cada minuto de conexão durante o mês. Plano B -<br />
Assinatura mensal de R$ 10,00 mais R$ 0,02 por cada minuto<br />
de conexão durante o mês. Acima de quantos minutos de<br />
conexão por mês é mais econômico optar pelo plano B?<br />
160<br />
180<br />
200<br />
220<br />
240
QUESTÃO 88<br />
01<br />
Régis está em uma loja de roupas e deseja selecionar 4<br />
camisas dentre 14 modelos diferentes, sendo essas 8 brancas e<br />
6 azuis. De quantas maneiras ele poderá escolher as 4 camisas<br />
de forma que pelo menos uma delas tenha cor distinta das<br />
demais?<br />
748<br />
916<br />
812<br />
636<br />
724<br />
QUESTÃO 89<br />
Pentágonos regulares congruentes podem ser conectados, lado<br />
a lado, formando uma estrela de cinco pontas, conforme<br />
destacado na figura. Nestas condições, o ângulo mede<br />
18°.<br />
36°.<br />
54°.<br />
72°.<br />
108°.<br />
QUESTÃO 90<br />
Na fabricação de um lote de peças de certo produto, o custo<br />
total é igual à soma de um valor fixo de R$ 400,00 com o custo<br />
de produção unitário de R$ 0,50. Se o preço unitário de venda<br />
dessas peças for de R$ 0,85, o número mínimo de peças que<br />
devem ser fabricadas e vendidas para que se comece a ter<br />
lucro é:<br />
80<br />
297<br />
1143<br />
1145<br />
1150<br />
LM – <strong>1º</strong> dia / Caderno 1 - Página | 25
Autor:<br />
01<br />
RASCUNHO<br />
Título: ____________________________________________________________________________________________________________<br />
05<br />
10<br />
15<br />
20<br />
25<br />
30
2013