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PREFEITURA DO MUNICÍPIO DE SÃO PAULO – PMSP<br />

SECRETARIA MUNICIPAL DE GESTÃO - SMG<br />

COORDENADORIA DE GESTÃO BENS E SERVIÇOS – CGBS<br />

DEPARTAMENTO DA MERENDA ESCOLAR - DME


SECRETARIA MUNICIPAL DE GESTÃO<br />

COORDENADORIA DE GESTÃO BENS E SERVIÇOS<br />

DEPARTAMENTO DA MERENDA ESCOLAR<br />

Mal<strong>de</strong> Maria Vilas Bôas<br />

Secretário <strong>Municipal</strong><br />

Mônica Krauter <strong>de</strong> Andra<strong>de</strong><br />

Coor<strong>de</strong>nador <strong>de</strong> Gestão <strong>de</strong> Bens e Serviços<br />

Inês Hiromi Hendo<br />

Diretor do Departamento da Merenda Escolar<br />

Roselaine Harumi Takagi<br />

Diretor da Divisão <strong>de</strong> Administração da Merenda Escolar


COORDENAÇÃO<br />

SETOR DE PESQUISA E DESENVOLVIMENTO<br />

Mariangela Pinheiro <strong>de</strong> Magalhães Oliveira – nutricionista<br />

Vera Lucia Macedo Issa <strong>de</strong> Oliveira – nutricionista<br />

Vera Lúcia Tioma Nakayama – nutricionista<br />

ELABORAÇÃO<br />

Mariangela Pinheiro <strong>de</strong> Magalhães Oliveira – nutricionista<br />

Vera Lucia Macedo Issa <strong>de</strong> Oliveira – nutricionista<br />

Vera Lúcia Tioma Nakayama – nutricionista<br />

Luciana <strong>de</strong> Jesus Freire – estagiária <strong>de</strong> nutrição<br />

Diagramação: Luciana <strong>de</strong> Jesus Freire<br />

Fotos: Vera Lúcia Tioma Nakayama<br />

Arte final: Fábio Murilo Morais


“Análise Sensorial é uma disciplina científica<br />

usada para evocar, medir, analisar e interpretar<br />

reações das características dos alimentos e<br />

materiais como são percebidas pelos sentidos da<br />

visão, olfato, gosto, tato e audição”.<br />

(ABTN – NBR 12806, 1993)


Trata-se <strong>de</strong> um registro, com informações técnicas sobre os procedimentos<br />

da Análise Sensorial <strong>de</strong>senvolvida há 30 anos pelo Programa <strong>de</strong> Alimentação da<br />

Prefeitura do Município <strong>de</strong> São Paulo.<br />

A Análise Sensorial refere-se a técnicas <strong>de</strong> medidas, através da<br />

quantificação e interpretação das características dos alimentos, que são<br />

percebidas pelos sentidos humanos.<br />

O ato <strong>de</strong> <strong>de</strong>gustar envolve as sensações do indivíduo aguçando todos os<br />

sentidos, que quando <strong>de</strong>spertados <strong>de</strong>vem ser traduzidos com habilida<strong>de</strong>, na<br />

avaliação, para reproduzir resultados satisfatórios, com termos e <strong>de</strong>finições<br />

a<strong>de</strong>quadas.<br />

É uma ativida<strong>de</strong> repleta <strong>de</strong> sensações e percepções. Os <strong>de</strong>gustadores lidam<br />

com todas as emoções que envolvem a alimentação, com estímulo a temperatura<br />

variadas, cores, aromas, sabores, texturas e aparências.<br />

Com este olhar, po<strong>de</strong>ríamos encará-la, à primeira vista, como uma análise<br />

subjetiva, mas a análise sensorial é uma ativida<strong>de</strong> técnica, norteada por<br />

procedimentos e métodos científicos.<br />

APRESENTAÇÃO


SUMÁRIO<br />

Histórico 01<br />

Importância da seleção e treinamento dos <strong>de</strong>gustadores 02<br />

Fatores importantes a consi<strong>de</strong>rar na equipe <strong>de</strong> <strong>de</strong>gustação 04<br />

Procedimentos adotados pelo DME na análise sensorial 05<br />

Metodologia 07<br />

Importância dos atributos sensoriais na aceitação dos alimentos 09<br />

Inter-relação dos sentidos humanos 13<br />

Cozinha Experimental 14<br />

Layout da Cozinha Experimental do DME 15<br />

Galeria <strong>de</strong> fotos da nova Cozinha Experimental do DME 16<br />

Referências Bibliográficas 24<br />

Apêndices 25


A avaliação sensorial com bases científicas iniciou-se nos Estados Unidos,<br />

durante a 2ª Guerra Mundial, diante da necessida<strong>de</strong> <strong>de</strong> estabelecer os motivos pelos<br />

quais as tropas rejeitavam um gran<strong>de</strong> volume <strong>de</strong> ração, embora estivessem<br />

perfeitamente balanceadas. Para <strong>de</strong>scobrir isso, foram realizadas entrevistas que,<br />

analisadas cuidadosamente, permitiram concluir que a rejeição havia ocorrido em<br />

função <strong>de</strong> uma <strong>de</strong>terioração, em maior ou menor grau, <strong>de</strong> algumas ou <strong>de</strong> todas as<br />

características ou atributos perceptíveis do alimento. Assim, foi possível levantar<br />

hipóteses para <strong>de</strong>terminar as possíveis causas que produziram essa <strong>de</strong>terioração,<br />

observando-se todas as fases da ca<strong>de</strong>ia alimentar: a qualida<strong>de</strong> da matéria prima, o<br />

processo <strong>de</strong> produção, distribuição, armazenamento e elaboração do alimento.<br />

A disciplina que permite investigar essas causas é a Análise Sensorial, que<br />

inicialmente se baseava na avaliação subjetiva das observações relacionadas à<br />

aparência, odor, textura/consistência e sabor do alimento. Com o avanço<br />

tecnológico, houve um <strong>de</strong>senvolvimento <strong>de</strong> técnicas e métodos sensoriais, para<br />

acompanhar o processo <strong>de</strong> produção e distribuição dos alimentos, e assim, foi<br />

possível realizá-la <strong>de</strong> forma científica.<br />

Consi<strong>de</strong>rando, ainda, o binômio alimento-qualida<strong>de</strong>, a avaliação sensorial tem<br />

um papel fundamental, uma vez que é utilizada como instrumento chave na seleção<br />

<strong>de</strong> produtos, na pesquisa e <strong>de</strong>senvolvimento <strong>de</strong> novos produtos, na <strong>de</strong>finição do<br />

padrão <strong>de</strong> i<strong>de</strong>ntida<strong>de</strong> e qualida<strong>de</strong> do alimento e, na avaliação da aceitação pelo<br />

consumidor.<br />

No Departamento <strong>de</strong> Assistência ao Escolar (DSE) da Prefeitura da Cida<strong>de</strong><br />

<strong>de</strong> São Paulo, a Análise Sensorial começou a ser realizada em 1978, com o objetivo<br />

<strong>de</strong> avaliar a qualida<strong>de</strong> sensorial do alimento e se o mesmo era apropriado à clientela<br />

atendida.<br />

HISTÓRICO<br />

1


2<br />

IMPORTÂNCIA DA SELEÇÃO E DO TREINAMENTO DOS<br />

DEGUSTADORES<br />

A seleção <strong>de</strong> pessoas para compor a equipe <strong>de</strong> <strong>de</strong>gustação é uma etapa<br />

muito importante para o bom resultado da análise sensorial.<br />

Com este foco, no ano <strong>de</strong> 1993, uma equipe formada por nutricionistas e<br />

outros profissionais <strong>de</strong> nível universitário, da então Coor<strong>de</strong>nadoria <strong>de</strong> Alimentação e<br />

Suprimentos (CAS), totalizando 73 servidores, participaram <strong>de</strong> uma seleção e<br />

treinamento realizados por técnicos, especialistas em análise sensorial, da Empresa<br />

Brasileira <strong>de</strong> Pesquisa Agropecuária – EMBRAPA, com carga horária <strong>de</strong> 96 horas.<br />

Foram aplicados vários testes <strong>de</strong> sensibilida<strong>de</strong> <strong>de</strong> laboratório e, <strong>de</strong>ntre eles, o<br />

que tem a finalida<strong>de</strong> <strong>de</strong>terminar o reconhecimento dos gostos 1 básicos (doce,<br />

salgado, ácido ou azedo e amargo).<br />

A partir <strong>de</strong>ssa avaliação, os participantes foram classificados <strong>de</strong> acordo com o<br />

grau <strong>de</strong> reconhecimento para cada gosto. Assim, houve pessoas que foram<br />

obtiveram resultados excelentes para certos gostos, mas não para outros,<br />

entretanto, houve outras pessoas igualmente eficientes para todos os gostos.<br />

Entretanto, não existe nenhuma evidência <strong>de</strong> que a sensibilida<strong>de</strong> aos<br />

estímulos doce, salgado, ácido ou azedo e amargo esteja relacionada ao<br />

<strong>de</strong>sempenho da equipe <strong>de</strong> análise sensorial.<br />

Assim, os nutricionistas e <strong>de</strong>mais profissionais foram submetidos, ainda, a<br />

outros testes, como os discriminativos ou <strong>de</strong> diferença, que têm como princípio<br />

<strong>de</strong>tectar a habilida<strong>de</strong> do provador em <strong>de</strong>tectar as diferenças e or<strong>de</strong>nar os atributos<br />

sensoriais, e testes <strong>de</strong>scritivos ou analíticos que têm como objetivo <strong>de</strong>terminar a<br />

habilida<strong>de</strong> do <strong>de</strong>gustador para <strong>de</strong>screver e avaliar a intensida<strong>de</strong> das características<br />

sensoriais dos alimentos, com o uso <strong>de</strong> uma terminologia a<strong>de</strong>quada e ainda,<br />

quantificar as diferenças entre as amostras.<br />

1 Gosto é a sensação percebida pelos órgãos gustativos, quando estimulados por <strong>de</strong>terminadas substâncias<br />

solúveis; o que diferencia do Sabor que resulta da combinação <strong>de</strong> sensações gustativas, olfativas e táteis (ABNT,<br />

1993).


Desta forma, é fundamental a reciclagem constante da equipe <strong>de</strong><br />

<strong>de</strong>gustadores, para aprimorar as suas habilida<strong>de</strong>s sensoriais inatas e aperfeiçoar<br />

conhecimentos.<br />

3


4<br />

FATORES IMPORTANTES A CONSIDERAR NA EQUIPE DE<br />

ANÁLISE SENSORIAL<br />

Cada <strong>de</strong>gustador, no uso dos seus sentidos, é a ferramenta analítica na<br />

avaliação sensorial. Portanto, ele <strong>de</strong>ve apresentar: a<strong>de</strong>quada sensibilida<strong>de</strong>, senso<br />

crítico, concentração, habilida<strong>de</strong> <strong>de</strong> <strong>de</strong>screver suas percepções sensoriais utilizando<br />

uma terminologia a<strong>de</strong>quada, memória sensorial, pois são características que<br />

influenciam diretamente a avaliação e/ou o julgamento do produto e, em dimensão<br />

maior do que outros fatores como ambiente <strong>de</strong> trabalho, tempo, equipamento, etc.<br />

É importante observar nos membros da equipe, também, o grau <strong>de</strong> interesse,<br />

disponibilida<strong>de</strong>, objetivida<strong>de</strong>, curiosida<strong>de</strong> intelectual e estabilida<strong>de</strong>.<br />

Os provadores <strong>de</strong>vem ter, ainda, apetite normal e boa saú<strong>de</strong>, sendo<br />

dispensados quando gripados, por exemplo; preferencialmente, não <strong>de</strong>vem<br />

apresentar aparelhos ortodônticos e próteses <strong>de</strong>ntárias; fumantes e não fumantes<br />

são pessoas igualmente úteis para compor a equipe, porém é aconselhável não<br />

fumar, não mascar chiclete e não tomar café, uma hora antes do teste.<br />

Estudos indicam que a equipe <strong>de</strong> <strong>de</strong>gustadores <strong>de</strong>ve ser composta por um<br />

número <strong>de</strong> 3 a 16 pessoas, sendo que uma equipe pequena, composta por 4 a 6<br />

pessoas, <strong>de</strong> alta sensibilida<strong>de</strong> e habilida<strong>de</strong> <strong>de</strong> avaliação, é preferível à uma equipe<br />

gran<strong>de</strong>, <strong>de</strong> menor sensibilida<strong>de</strong> (Moraes, 1990).<br />

Outro ponto a ser enfatizado, é a motivação do <strong>de</strong>gustador, que <strong>de</strong>ve ser<br />

mantida constantemente. Uma das maiores fontes <strong>de</strong> motivação é a <strong>de</strong> sentir que o<br />

seu trabalho é útil. Para tanto é necessário que o <strong>de</strong>gustador tenha conhecimento<br />

dos resultados finais da avaliação ou julgamento do produto, e esteja ciente <strong>de</strong> que<br />

sua colaboração contribuiu para o alcance dos objetivos.<br />

Após os testes, discussões técnicas são altamente recomendadas, buscando-<br />

se a reprodutibilida<strong>de</strong> <strong>de</strong> resultados e o consenso com a equipe.


PROCEDIMENTOS ADOTADOS PELO DME NA ANÁLISE<br />

SENSORIAL<br />

Uma equipe habilitada <strong>de</strong> <strong>de</strong>gustadores, composta aleatoriamente por sete<br />

nutricionistas, é responsável pela Análise Sensorial na Departamento da Merenda<br />

Escolar . Este número <strong>de</strong> <strong>de</strong>gustadores, por ser ímpar, favorece o <strong>de</strong>sempate, se for<br />

o caso, no julgamento do produto.<br />

A presença unicamente <strong>de</strong> nutricionistas para compor a equipe <strong>de</strong>ve-se ao<br />

fato <strong>de</strong> ser profissionais que conhecem as características do Programa <strong>de</strong><br />

Alimentação, das Unida<strong>de</strong>s e <strong>de</strong> cada tipo <strong>de</strong> clientela atendida.<br />

Na Cozinha Experimental, as amostras dos alimentos são analisadas<br />

tecnicamente e avaliadas sensorialmente. Estas ativida<strong>de</strong>s são realizadas em<br />

diversas situações, como: no processo <strong>de</strong> licitação como critério julgamento do<br />

produto, no qual são utilizadas <strong>de</strong>s<strong>de</strong> 1981, sendo item <strong>de</strong> classificação da empresa;<br />

na pesquisa, <strong>de</strong>finição e <strong>de</strong>senvolvimento <strong>de</strong> novos produtos; no controle e<br />

avaliação <strong>de</strong> qualida<strong>de</strong>, seja <strong>de</strong> amostras colhidas nas próprias Unida<strong>de</strong>s,<br />

<strong>de</strong>corrente <strong>de</strong> reclamações <strong>de</strong> qualida<strong>de</strong> ou enviadas pela Comissão Permanente<br />

<strong>de</strong> Recebimento <strong>de</strong> Alimentos (CPRA); e recentemente, nas homologações dos<br />

alimentos fornecidos pelas empresas contratadas para atendimento às Unida<strong>de</strong>s<br />

com Serviço <strong>de</strong> Alimentação Terceirizado.<br />

As amostras encaminhadas à Cozinha Experimental para Avaliação Sensorial<br />

seguem um criterioso protocolo, são preparadas por nutricionistas do Setor <strong>de</strong><br />

Pesquisa e Desenvolvimento, e codificadas, com uma letra e seis números, não<br />

seqüenciados, para evitar que o provador as i<strong>de</strong>ntifique.<br />

No preparo, são seguidas rigorosamente as instruções da receita ou da ficha<br />

técnica, para que não se alterem os atributos sensoriais característicos do produto.<br />

As amostras são oferecidas aos <strong>de</strong>gustadores adotando-se um procedimento<br />

padrão, ou seja, com a mesma temperatura, apresentação, porcionamento e tipo <strong>de</strong><br />

utensílios, para não interferir e manter a imparcialida<strong>de</strong> no julgamento.<br />

5


6<br />

O horário dos testes, entre 9:00 e 11:00 horas, é estipulado por ser, na<br />

prática, o mais a<strong>de</strong>quado; observa-se que na parte da manhã os <strong>de</strong>gustadores estão<br />

mais disponíveis e atentos.<br />

Geralmente é realizada uma única sessão <strong>de</strong> <strong>de</strong>gustação ao dia, com número<br />

limitado <strong>de</strong> amostras, para evitar a fadiga sensorial.<br />

Os provadores, acomodados em cabines individuais dotadas <strong>de</strong> sinal<br />

luminoso e apropriadas para <strong>de</strong>gustação, comunicam-se com a Cozinha<br />

Experimental, através <strong>de</strong> guichês com janelas, on<strong>de</strong> são servidas as amostras para<br />

serem avaliadas.<br />

A equipe é instruída a não se comunicar durante a realização dos testes e,<br />

entre uma <strong>de</strong>gustação e outra, é servida água, à temperatura ambiente, para<br />

remoção <strong>de</strong> sabores da boca.<br />

Depen<strong>de</strong>ndo do caso, no início ou no fim da <strong>de</strong>gustação, são fornecidas<br />

informações complementares sobre o alimento, ou outros esclarecimentos<br />

necessários, como os termos utilizados para <strong>de</strong>screver as percepções sensoriais.<br />

Após a análise, os <strong>de</strong>gustadores tomam conhecimento da avaliação e ou do<br />

julgamento global do(s) alimento(s), através <strong>de</strong> uma ficha própria, que é assinada<br />

por eles.


A metodologia mais utilizada pelo DME, no processo <strong>de</strong> avaliação sensorial, é<br />

o método classificatório, que correspon<strong>de</strong> à classificação quantitativa, através <strong>de</strong><br />

notas, dos atributos sensoriais. Este método, utilizado <strong>de</strong>s<strong>de</strong> 1978, foi<br />

progressivamente aperfeiçoado e, no ano <strong>de</strong> 1993, passou por um processo <strong>de</strong><br />

revisão, pelos técnicos da EMBRAPA.<br />

São avaliados, conforme o tipo <strong>de</strong> alimento, os atributos: aparência, odor,<br />

sabor e consistência/textura que são acompanhados <strong>de</strong> parâmetros <strong>de</strong>scritos em<br />

conceitos (adjetivos) e notas inteiras (escala <strong>de</strong> pontos), conforme as especificações<br />

a seguir:<br />

Aparência e Sabor:<br />

Odor:<br />

• Bom: 7 a 9<br />

• Regular: 4 a 7<br />

• Insatisfatório: 1 a 3<br />

• Característico: 7 a 9<br />

• Característico pouco acentuado ou característico muito acentuado: 4 a 6<br />

• Não característico: 1 a 3<br />

Nota: O odor não característico correspon<strong>de</strong> ao odor “estranho”, não<br />

correspon<strong>de</strong>nte ao alimento em questão.<br />

Consistência / Textura:<br />

• A<strong>de</strong>quada: 7 a 9<br />

• Mo<strong>de</strong>radamente a<strong>de</strong>quada: 4 a 6<br />

• Ina<strong>de</strong>quada: 1 a 3<br />

METODOLOGIA<br />

7


8<br />

ao conceito:<br />

Na avaliação individual, é obtida uma avaliação combinada que correspon<strong>de</strong><br />

• Insatisfatório: quando houver a presença <strong>de</strong> um ou mais adjetivos:<br />

Insatisfatório, Não-característico, Ina<strong>de</strong>quado.<br />

• Satisfatório: quando houver predominância dos adjetivos: Bom, Regular,<br />

Característico pouco acentuado, Característico Acentuado, A<strong>de</strong>quado,<br />

Mo<strong>de</strong>radamente a<strong>de</strong>quado.<br />

A nota composta correspon<strong>de</strong> à soma das notas atribuídas pelo provador às<br />

características analisadas.<br />

Na avaliação global, que resume as avaliações individuais dos <strong>de</strong>gustadores,<br />

a amostra que obtiver o resultado "insatisfatório", pela maioria dos provadores, e<br />

in<strong>de</strong>pen<strong>de</strong>ntemente da pontuação obtida, é reprovada na Avaliação Sensorial. No<br />

processo licitatório, isto significa que o alimento não será adquirido para compor os<br />

cardápios do Programa <strong>de</strong> Alimentação (v. Apêndice).


IMPORTÂNCIA DOS ATRIBUTOS SENSORIAIS NA<br />

ACEITAÇÃO DOS ALIMENTOS<br />

Na análise sensorial, que é originária da palavra “sensus” que significa<br />

“sentido”, os <strong>de</strong>gustadores se utilizam da complexa interação dos órgãos dos<br />

sentidos para avaliar as características sensoriais e a aceitação dos alimentos.<br />

Os atributos sensoriais que envolvem os órgãos do sentido são:<br />

• Aparência:<br />

É conhecida como um dos quesitos mais marcantes, uma vez que o impacto<br />

visual, atribuído geralmente pela cor, exerce uma gran<strong>de</strong> influência na avaliação<br />

global do alimento.<br />

É fato que muitas vezes, os produtos são prejudicados pela aparência, que<br />

po<strong>de</strong> estar diretamente relacionada com a qualida<strong>de</strong>; popularmente, um ovo <strong>de</strong><br />

casca escura é consi<strong>de</strong>rado <strong>de</strong> valor nutritivo superior se comparado ao <strong>de</strong> casca<br />

branca, o que não é verda<strong>de</strong>.<br />

O atributo cor tem influência, também, do grau <strong>de</strong> maturação, <strong>de</strong>terioração e<br />

i<strong>de</strong>ntifica o alimento; qualquer alteração <strong>de</strong>ssas características po<strong>de</strong> prejudicar a<br />

avaliação global do produto.<br />

Em um estudo clássico <strong>de</strong> Hall (1958) com sorvetes, servidos aos<br />

consumidores na cor branca, ou seja, não coloridos, poucos conseguiram i<strong>de</strong>ntificar<br />

os sabores corretos (Monteiro, 1984).<br />

O provador, ao <strong>de</strong>gustar, ativa sua memória sensorial e espera uma<br />

<strong>de</strong>terminada forma, tamanho e cor para cada tipo <strong>de</strong> cada alimento; qualquer <strong>de</strong>svio<br />

<strong>de</strong>ste padrão interfere no processo <strong>de</strong> avaliação.<br />

Em síntese, a verda<strong>de</strong> é que a primeira avaliação do alimento é feita com os<br />

olhos, ou seja, pela aparência, cor, forma, tamanho, brilho, características da<br />

superfície, constituindo o primeiro critério <strong>de</strong> aprovação do produto.<br />

9


10<br />

• Odor e Aroma:<br />

Na linguagem comum, odor e aroma são confundidos e usados como<br />

sinônimos. Assim, é importante conceituá-los: odor é a sensação produzida ao se<br />

estimular o sentido do olfato, quando certas substâncias voláteis são aspiradas.<br />

Aroma é o odor do alimento que permite a estimulação do sentido do olfato (ABNT,<br />

NBR12806; 1993, Mo<strong>de</strong>sta, 1991).<br />

O sentido do olfato é muito sensível e complexo; a intensida<strong>de</strong> do odor é<br />

maior quando se inspira pelas duas narinas e rapidamente.<br />

A temperatura da amostra também está relacionada com a intensida<strong>de</strong> do<br />

odor, pela pressão parcial exercida pelas substancias voláteis, portanto, <strong>de</strong>ve ser<br />

a<strong>de</strong>quada.<br />

Um provador treinado po<strong>de</strong> distinguir cerca <strong>de</strong> quatro mil odores diferentes,<br />

em vinte níveis <strong>de</strong> intensida<strong>de</strong>, o que <strong>de</strong>monstra nosso alto po<strong>de</strong>r <strong>de</strong> discriminação<br />

(Mo<strong>de</strong>sta, 1991).<br />

Em contrapartida, o olfato está sujeito à interferência <strong>de</strong> muitas variáveis tais<br />

como fadiga e adaptação.<br />

O odor é, indiscutivelmente, um dos indicadores <strong>de</strong> avaliação da qualida<strong>de</strong><br />

sanitária do alimento, e tem influência direta na aceitação ou recusa do mesmo.<br />

• Sabor:<br />

É o atributo <strong>de</strong> um material, alimento ou não, estimulado pelos órgãos<br />

sensoriais e que engloba as sensações olfativas, nasais e bucais. Ou seja, o sabor é<br />

uma sensação mista, porém unitária, que inclui sensações <strong>de</strong> gosto (doce, amargo,<br />

ácido, salgado), olfativas (frutoso, floral, etc.), e bucais (quente, frio, metálico,<br />

pungente, dor, e outras). O estímulo da pimenta, que penetra tanto na boca como no<br />

nariz, exemplifica a sensação da dor <strong>de</strong>scrita como uma sensação “quente” ou<br />

picante (Ferreira, 2002, Silva, 2004).<br />

Po<strong>de</strong>mos afirmar que os órgãos do gosto e do olfato são ativados por meios<br />

químicos, uma vez que quando respon<strong>de</strong>m aos estímulos externos, transmitem<br />

informações ao cérebro para serem codificadas; enquanto que os órgãos da visão e<br />

da audição são ativados por meio físicos.


Assim, o <strong>de</strong>gustador, através da utilização dos sentidos é, até o momento, o<br />

melhor instrumento para a avaliação sensorial.<br />

Quando ingerimos o alimento, há um estímulo dos receptores gustativos,<br />

localizado nas papilas gustativas da língua, que é o principal órgão do sentido para<br />

avaliar o sabor.<br />

Existem quatro gostos básicos, percebidos pelas papilas gustativas: doce,<br />

ácido ou azedo, o salgado e o amargo, consi<strong>de</strong>rados tradicionais, e o umami,<br />

recentemente <strong>de</strong>scoberto.<br />

Amargo Salgado Azedo Doce<br />

Alguns autores acrescentam, ainda, o gosto adstringente que <strong>de</strong>screve a<br />

sensação complexa resultante da contração da mucosa da boca (p.ex: a sensação<br />

produzida pelo tanino do caqui ou da banana ver<strong>de</strong>) e o metálico.<br />

Para cada gosto po<strong>de</strong>m ser distinguidos entre 20 e 30 níveis <strong>de</strong> intensida<strong>de</strong><br />

(Monteiro, 1984).<br />

• Consistência/Textura<br />

Textura é um atributo físico, perceptível pelos receptores mecânicos, táteis e<br />

eventualmente pelos receptores visuais e auditivos. É avaliada pela reação do<br />

alimento à pressão para sua <strong>de</strong>formação (proprieda<strong>de</strong> reológica); engloba, também,<br />

as proprieda<strong>de</strong>s estruturais (geométricas e <strong>de</strong> superfície); proprieda<strong>de</strong>s residuais<br />

(sensações produzidas na boca) e o som, ou seja, certos alimentos produzem sons<br />

quando mastigados, e assim, associamos <strong>de</strong>terminados sons à textura.<br />

11


12<br />

A Consistência é uma característica <strong>de</strong> avaliação da textura, que po<strong>de</strong> ser<br />

empregada para <strong>de</strong>finir o “corpo” <strong>de</strong> uma bebida como também po<strong>de</strong> ser i<strong>de</strong>ntificada<br />

pelo seu aspecto visual (ABNT, NBR12806; 1993, Mo<strong>de</strong>sta, 1991).<br />

Outra característica da textura é a proprieda<strong>de</strong> residual relacionada com a<br />

presença, liberação e absorção da gordura ou óleo e da umida<strong>de</strong>.<br />

À medida que nossos hábitos alimentares vão sendo formados, apren<strong>de</strong>mos<br />

a associar certas estruturas dos alimentos à sua qualida<strong>de</strong> (Ferreira, 2002).<br />

Portanto, biscoitos <strong>de</strong>vem ser quebradiços e frágeis; as carnes <strong>de</strong>vem ser macias e<br />

mastigáveis e suas fibras não <strong>de</strong>vem ser aglutinadas, bem como associamos sua<br />

qualida<strong>de</strong> sensorial às suas proprieda<strong>de</strong>s geométricas (p.ex: fibroso, granuloso, etc).<br />

Pesquisas indicam ainda que a textura é uma característica mais perceptível<br />

em alguns alimentos do que em outros; há alimentos em que esta característica é<br />

crítica, como o efeito crocante da batata “chips”, e outros, nos quais este atributo é<br />

importante mas não dominante (a dureza <strong>de</strong> muitas frutas e vegetais) e, em alguns,<br />

sua contribuição é negligenciável (p.ex., nas sopas) – Bourne1982 (apud Mo<strong>de</strong>sta,<br />

1991).<br />

Em síntese, segundo Dutcosky (1996) (apud Ferreira, 2002), os atributos<br />

avaliados para <strong>de</strong>finir o perfil <strong>de</strong> textura, po<strong>de</strong>m ser divididos em: características<br />

mecânicas, características geométricas e características residuais (p.ex., teor <strong>de</strong><br />

umida<strong>de</strong> e <strong>de</strong> gordura).


INTER-RELAÇÃO DOS SENTIDOS HUMANOS<br />

Ao se colocar um alimento ou bebida na boca, as sensações são múltiplas.<br />

Os tecidos da boca, garganta e cavida<strong>de</strong> nasal são enervados e estão inter-<br />

relacionados. A sensibilida<strong>de</strong> cutânea da boca reage à textura, ao formigamento e à<br />

adstringência, bem como à sensação <strong>de</strong> quente e frio, e o sentido do gosto<br />

obviamente está envolvido. Contudo, a olfação aliada à sensação do gosto contribui<br />

para dar o sabor.<br />

INTERAÇÃO DOS SENTIDOS<br />

Fonte: Noronha, J.F., 2003.<br />

13


14<br />

A Cozinha Experimental tem um papel muito importante, uma vez que é um<br />

laboratório <strong>de</strong> avaliação técnica e sensorial dos alimentos, fundamental nos<br />

processos <strong>de</strong> aquisição, homologação, <strong>de</strong>finição, pesquisa e <strong>de</strong>senvolvimento <strong>de</strong><br />

novos produtos e no controle <strong>de</strong> qualida<strong>de</strong>.<br />

O projeto <strong>de</strong> construção coor<strong>de</strong>nado pelo Setor <strong>de</strong> Pesquisa e<br />

Desenvolvimento, foi cuidadosamente <strong>de</strong>finido, com base nos critérios e parâmetros<br />

<strong>de</strong> boas práticas, para preservar a qualida<strong>de</strong> higiênico-sanitária das amostras dos<br />

alimentos.<br />

Neste espaço, as nutricionistas preparam atentamente as amostras para<br />

avaliação técnico-culinária e sensorial, como também são preparados os novos<br />

alimentos visando à elaboração dos Informativos Técnicos, que serão enviados às<br />

Unida<strong>de</strong>s atendidas e divulgados no site do Programa <strong>de</strong> Alimentação.<br />

Na avaliação técnico-culinária, além do monitoramento constante do preparo<br />

do alimento, utilizam-se técnicas para medir a quantida<strong>de</strong> volumétrica, estabelecer<br />

e/ou conferir o rendimento e <strong>de</strong>finir a quantida<strong>de</strong> per capita e o porcionamento dos<br />

alimentos, <strong>de</strong> acordo com as características <strong>de</strong> cada clientela.<br />

São realizadas, também, análises visuais das embalagens, com aferição do<br />

peso e/ou volume das amostras, e análises <strong>de</strong> rotulagem.<br />

Além das ativida<strong>de</strong>s técnico-culinárias e sensoriais, ressaltamos a importância<br />

da realização <strong>de</strong> treinamento para reciclagem e seleção dos <strong>de</strong>gustadores a fim <strong>de</strong><br />

aprimorar suas habilida<strong>de</strong>s, sensibilida<strong>de</strong> e memória sensorial, pois a qualida<strong>de</strong><br />

sensorial não é uma característica própria do alimento como são suas proprieda<strong>de</strong>s<br />

químicas, físicas e nutricionais; mas o resultado da interação entre o alimento e o<br />

indivíduo que o consome.<br />

COZINHA EXPERIMENTAL


LAYOUT DA COZINHA EXPERIMENTAL - DME<br />

15


16<br />

GALERIA DE FOTOS DA NOVA COZINHA EXPERIMENTAL -<br />

DME<br />

Visão Geral da Cozinha


Área Administrativa<br />

Despensa para Utensílios<br />

Despensa para Alimentos<br />

17


18<br />

Área <strong>de</strong> Serviço


Área para os Equipamentos<br />

19


20<br />

Área <strong>de</strong> Limpeza


Área <strong>de</strong> Pré - Preparo<br />

21


22<br />

Cabines <strong>de</strong> Degustação – visão da cozinha


Sala <strong>de</strong> Degustação<br />

23


24<br />

ABNT – ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. Análise sensorial<br />

dos alimentos e bebidas – Terminologia – NBR 12806. São Paulo: ABNT, 1993.<br />

ABNT – ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. Análise sensorial<br />

dos alimentos e bebidas – Classificação – NBR 12994. São Paulo: ABNT, 1993.<br />

CHAVES, J. B. P. Análise sensorial: histórico e <strong>de</strong>senvolvimento. Viçosa, MG:<br />

Editora da Universida<strong>de</strong> Fe<strong>de</strong>ral <strong>de</strong> Viçosa, 1993.<br />

FERREIRA. S.M.R. Controle da Qualida<strong>de</strong> em Sistemas <strong>de</strong> Alimentação<br />

Coletiva I. São Paulo, SP: Editora VARELA, 2002.<br />

HERRERA, A.M.S., AMARAL, C.L.S., TABUQUINI, M.C.P.J., OLIVEIRA, M.P.M.,<br />

ANDRADE, M.K., SILVA, R. Metodologia <strong>de</strong> Análise Sensorial Empregada pela<br />

Coor<strong>de</strong>nadoria <strong>de</strong> Alimentação e Suprimento – CAS – da Prefeitura do<br />

Município <strong>de</strong> Sçao Paulo, 1993 (documento em arquivo).<br />

LANZILLOTTI, R. S.; LANZILLOTTI, H. S. Análise sensorial sob o enfoque da<br />

<strong>de</strong>cisão fuzzy. Rev. Nutr., Campinas, v. 12, n. 2, 1999 . Disponível em:<br />

. Acesso em: 08 <strong>de</strong> julho <strong>de</strong> 2008. doi: 10.1590/S1415-<br />

52731999000200004.<br />

MODESTA, R. C. D. Análise Sensorial <strong>de</strong> Alimentos e Bebidas – Seleção e<br />

treinamento <strong>de</strong> provadores da equipe sensorial. EMBRAPA, 1991.<br />

MONTEIRO, C. L. B. Técnicas <strong>de</strong> Avaliação Sensorial. 2ª ed. Curitiba, PR:<br />

Universida<strong>de</strong> Fe<strong>de</strong>ral do Paraná, CEPPA, 1984.<br />

MORAES, M. A. C. Métodos para Avaliação sensorial dos alimentos. 6º ed.<br />

Experimental. Campinas, SP: Editora UNICAMP, 1990.<br />

NESTLÉ. Sabor e Sacieda<strong>de</strong>. Anais Nestlé, v. 57, 1999.<br />

NORONHA, J.F. Análise Sensorial – Apostila, Escola Superior Agrária <strong>de</strong><br />

Coimbra, 2003.<br />

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS<br />

SILVA, M.A.A.P. Métodos <strong>de</strong> Avaliação Sensorial dos Alimentos. Apostila,<br />

Universida<strong>de</strong> Estadual <strong>de</strong> Campinas, UNICAMP, 2004.


APÊNDICES<br />

25


FICHA DE AVALIAÇÃO SENSORIAL INDIVIDUAL<br />

Data __/___/___ Código da amostra:<br />

Produto: BEBIDA LÁCTEA U.A.T. OU U.H.T. SABOR<br />

CHOCOLATE.<br />

Nome do Provador<br />

CARACTERÍSTICAS ATRIBUTOS CONCEITOS/NOTAS AVALIAÇÃO OBSERVAÇÕES<br />

SABOR<br />

AVALIAÇÃO<br />

COMBINADA<br />

NOTA COMPOSTA<br />

Doce.<br />

Característico<br />

Bom.................................................... 7-9<br />

Regular .............................................. 4-6<br />

Insatisfatório..................................... 1-3<br />

Bom<br />

Regular<br />

Insatisfatório<br />

− Insatisfatório: Presença <strong>de</strong> conceitos: Insatisfatório, Não Característico ou Ina<strong>de</strong>quado.<br />

− Regular: Predominância <strong>de</strong> conceitos: Regular, Característico Acentuado ou Pouco Acentuado e<br />

Mo<strong>de</strong>radamente A<strong>de</strong>quado<br />

isento <strong>de</strong> conceito Insatisfatório.<br />

− Bom: Predominância <strong>de</strong> Conceitos: Bom, Característico e A<strong>de</strong>quado<br />

isento <strong>de</strong> conceito Insatisfatório<br />

Assinatura


FICHA DE AVALIAÇÃO SENSORIAL INDIVIDUAL<br />

Data ___/___/___ Código da amostra: Produto: BISCOITO TIPO CRACKER INTEGRAL<br />

Nome do Provador<br />

CARACTERÍSTICAS ATRIBUTOS CONCEITOS/NOTAS AVALIAÇÃO OBSERVAÇÕES<br />

APARÊNCIA<br />

Cor<br />

Homogeneida<strong>de</strong><br />

ODOR Característico<br />

SABOR<br />

CONSISTÊNCIA/<br />

TEXTURA<br />

AVALIAÇÃO COMBINADA<br />

NOTA COMPOSTA<br />

Farinha tostada<br />

Salgado<br />

Crocância<br />

Boa......................................................7-9<br />

Regular ..............................................4-6<br />

Insatisfatório .....................................1-3<br />

Característico ....................................7-9<br />

Característico Acentuado ou ...........4-6<br />

Característico Pouco Acentuado .....4-6<br />

Não Característico ............................1-3<br />

Bom ....................................................7-9<br />

Regular ..............................................4-6<br />

Insatisfatório .....................................1-3<br />

A<strong>de</strong>quada...........................................7-9<br />

Mo<strong>de</strong>radamente A<strong>de</strong>quada .............4-6<br />

Ina<strong>de</strong>quada........................................1-3<br />

Bom<br />

Regular<br />

Insatisfatório<br />

− Insatisfatório: Presença <strong>de</strong> conceitos: Insatisfatório, Não Característico ou Ina<strong>de</strong>quado.<br />

− Regular: Predominância <strong>de</strong> conceitos: Regular, Característico Acentuado ou Pouco Acentuado e<br />

Mo<strong>de</strong>radamente A<strong>de</strong>quado<br />

isento <strong>de</strong> conceito Insatisfatório.<br />

− Bom: Predominância <strong>de</strong> Conceitos: Bom, Característico e A<strong>de</strong>quado<br />

isento <strong>de</strong> conceito Insatisfatório<br />

Assinatura


FICHA DE AVALIAÇÃO SENSORIAL INDIVIDUAL<br />

Data __/___/___ Código da amostra: Produto: COMPOSTO LÁCTEO COM FRUTAS<br />

Nome do Provador<br />

CARACTERÍSTICAS ATRIBUTOS CONCEITOS/NOTAS AVALIAÇÃO OBSERVAÇÕES<br />

APARÊNCIA<br />

Cor Característica<br />

Homogeneida<strong>de</strong><br />

ODOR Característico<br />

SABOR<br />

Doce.<br />

Característico<br />

CONSISTÊNCIA Líquida<br />

AVALIAÇÃO COMBINADA<br />

NOTA COMPOSTA<br />

Boa..................................................... 7-9<br />

Regular.............................................. 4-6<br />

Insatisfatório..................................... 1-3<br />

Característico ................................... 7-9<br />

Característico Acentuado ou........... 4-6<br />

Característico Pouco Acentuado .... 4-6<br />

Não Característico ........................... 1-3<br />

Bom.................................................... 7-9<br />

Regular.............................................. 4-6<br />

Insatisfatório..................................... 1-3<br />

A<strong>de</strong>quada.......................................... 7-9<br />

Mo<strong>de</strong>radamente A<strong>de</strong>quada............. 4-6<br />

Ina<strong>de</strong>quada ....................................... 1-3<br />

Bom<br />

Regular<br />

Insatisfatório<br />

− Insatisfatório: Presença <strong>de</strong> conceitos: Insatisfatório, Não Característico ou Ina<strong>de</strong>quado.<br />

− Regular: Predominância <strong>de</strong> conceitos: Regular, Característico Acentuado ou Pouco Acentuado e<br />

Mo<strong>de</strong>radamente A<strong>de</strong>quado<br />

isento <strong>de</strong> conceito Insatisfatório.<br />

− Bom: Predominância <strong>de</strong> Conceitos: Bom, Característico e A<strong>de</strong>quado<br />

isento <strong>de</strong> conceito Insatisfatório<br />

Assinatura


FICHA DE AVALIAÇÃO SENSORIAL INDIVIDUAL<br />

Data ___/___/___ Código da amostra: Produto: PÃO TIPO HOT DOG INTEGRAL.<br />

Nome do Provador<br />

CARACTERÍSTICAS ATRIBUTOS CONCEITOS/NOTAS AVALIAÇÃO OBSERVAÇÕES<br />

APARÊNCIA<br />

ODOR<br />

SABOR<br />

CONSISTÊNCIA/<br />

TEXTURA<br />

AVALIAÇÃO COMBINADA<br />

NOTA COMPOSTA<br />

Brilho<br />

Formato<br />

Massa Cozida<br />

Característico<br />

Característico<br />

Massa Cozida<br />

Maciez<br />

Coesivida<strong>de</strong><br />

Boa..................................................... 7-9<br />

Regular.............................................. 4-6<br />

Insatisfatório..................................... 1-3<br />

Característico ................................... 7-9<br />

Característico Acentuado ou........... 4-6<br />

Característico Pouco Acentuado .... 4-6<br />

Não Característico ........................... 1-3<br />

Bom.................................................... 7-9<br />

Regular.............................................. 4-6<br />

Insatisfatório..................................... 1-3<br />

A<strong>de</strong>quada.......................................... 7-9<br />

Mo<strong>de</strong>radamente A<strong>de</strong>quada............. 4-6<br />

Ina<strong>de</strong>quada ....................................... 1-3<br />

Bom<br />

Regular<br />

Insatisfatório<br />

− Insatisfatório: Presença <strong>de</strong> conceitos: Insatisfatório, Não Característico ou Ina<strong>de</strong>quado.<br />

− Regular: Predominância <strong>de</strong> conceitos: Regular, Característico Acentuado ou Pouco Acentuado e<br />

Mo<strong>de</strong>radamente A<strong>de</strong>quado<br />

isento <strong>de</strong> conceito Insatisfatório.<br />

− Bom: Predominância <strong>de</strong> Conceitos: Bom, Característico e A<strong>de</strong>quado<br />

isento <strong>de</strong> conceito Insatisfatório<br />

Assinatura


TERMINOLOGIA RELATIVA ÀS PROPRIEDADES SENSORIAIS<br />

ODOR APARÊNCIA/COR SABOR TEXTURA/CONSISTÊNCIA<br />

Adocicado Artificial Ácido/ Azedo Arenoso Oleoso/Gorduroso<br />

Cítrico Brilhante Açucarado Áspero Pastoso<br />

Enjoativo Claro Amargo<br />

Aveludado Pegajoso/A<strong>de</strong>rente/<br />

Gru<strong>de</strong>nto<br />

Fermentado Escuro<br />

Adstringente (ex: caqui e banana<br />

ver<strong>de</strong>)<br />

Celulose (ex: gomos Quebradiço<br />

<strong>de</strong> laranja)<br />

Floral Efervescente/Carbonatado Doce Cremoso Ralo<br />

Fresco Forte Fermentado Cristalino Suculento<br />

Frutado Fraco Gorduroso<br />

Elástico (ex: mariamole)<br />

Suave<br />

Mofado Liso Insípido ( não tem sabor). Encorpado/Espesso Untuoso<br />

Pútrido/Podre Opaco/Fosco Metálico Farinhento Viscoso<br />

Inodoro/Não tem<br />

Odor<br />

Grosseiro<br />

Fibroso (ex: palmito,<br />

Pungente (ex: vinagre, mostarda).<br />

manga).<br />

Rançoso Firme<br />

Refrescante Flocoso<br />

Residual Granuloso<br />

Salgado Líquida<br />

Umami (ex: glutamato<br />

monossódico)<br />

Macio/Mole/Tenro


INTER-RELAÇÃO DOS ATRIBUTOS SENSORIAIS:<br />

• Aparência: cor; textura visual; tamanho e forma (dimensões geométricas).<br />

• Aroma: sensações olfativas (vanila, frutoso, floral e outros) e sensações nasais<br />

(pungente refrescante e outros).<br />

• Sabor: sensações olfativas, sensações <strong>de</strong> gosto (doce, amargo, doce, salgado e<br />

outros) e sensações bucais (quente, adstringente e metálico).<br />

• Textura: proprieda<strong>de</strong>s mecânicas (dureza, elasticida<strong>de</strong>, viscosida<strong>de</strong> e outros);<br />

proprieda<strong>de</strong>s geométricas (fibroso, arenoso, granuloso e etc.) e proprieda<strong>de</strong>s<br />

residuais relacionadas com a absorção <strong>de</strong> gordura/óleo e água.

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