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Ano44-Edição 06 - Lagoinha.com

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fotomontagem: agência brasil / junio amaro<br />

2<br />

De malas prontas<br />

e muito amor na<br />

bagagem, nossos<br />

pastores leonarDo<br />

CapoChim e gustavo<br />

poubel DesembarCam<br />

no país DevastaDo e<br />

assolaDo pela Dor Do<br />

luto, Da fome e Da seDe,<br />

e De lá testemunham Do<br />

trabalho missionário<br />

em prol Da população<br />

Com a gloriosa, mas desafiadora<br />

missão de oferecer apoio espiritual e<br />

logístico à Igreja de Cristo haitiana,<br />

após o trágico terremoto que devastou<br />

o Haiti, partiram <strong>com</strong> uma equipe<br />

interdenominacional rumo ao país,<br />

no dia 1° de fevereiro desse ano,<br />

os pastores da <strong>Lagoinha</strong>, Leonardo<br />

Capochim e Gustavo Poubel. De lá, eles<br />

narram <strong>com</strong>o se sentem e o que têm<br />

visto. A previsão de retorno de ambos<br />

ao Brasil é para o próximo dia 12 desse<br />

mês. Para que se mantenham as orações<br />

em prol dos nossos pastores e também<br />

pelos pastores da Igreja de Cristo<br />

haitiana e a favor da própria população,<br />

o Atos Hoje publica informações acerca<br />

dessa experiência missionária.<br />

“Quero servir a cada indivíduo que<br />

está ali”<br />

O relato do pastor Leonardo<br />

Capochim momentos antes de partir <strong>com</strong><br />

o pastor Gustavo Poubel rumo ao Haiti,<br />

em 31/1/2010<br />

“Olá irmãos!<br />

“A cada minuto que se aproxima o<br />

momento da partida, cresce em coração<br />

a graça e o amor do Senhor pelo povo<br />

haitiano. Mesmo não sabendo ao certo o<br />

que vamos encontrar, no nosso coração<br />

temos uma certeza tão grande de que<br />

Deus já preparou todas as coisas. Isso<br />

gera em nós uma enorme expectativa<br />

por ver a mão do Senhor se movendo em<br />

favor do Haiti e tocando cada vida por<br />

meio da equipe.<br />

“É um privilégio fazer parte deste<br />

time e poder, mais uma vez, de forma<br />

prática, demonstrar o amor de Deus<br />

àqueles que necessitam. Essa viagem<br />

é, <strong>com</strong> certeza, a mais diferente de<br />

todas que já fiz. E pensar nisso me<br />

faz lembrar de Jesus enviando seus<br />

discípulos, conforme descrito em Mateus<br />

10.7-14. Uma certeza nós temos: o<br />

Espírito de Deus está sobre nós e Ele nos<br />

ungiu. Sendo assim, sabemos que não<br />

estamos indo na nossa própria força ou<br />

sabedoria, mas somente naquela que o<br />

Espírito Santo dá.<br />

“Quero servir a cada indivíduo<br />

que está ali, ser um canal do amor e<br />

da <strong>com</strong>paixão do Senhor, reanimar os<br />

abatidos e levar força aos enfraquecidos,<br />

trazer novamente ao coração de cada<br />

um a esperança que há em Cristo Jesus.<br />

Quero aproveitar e deixar registrada<br />

aqui minha gratidão. Ao meu amado<br />

e bom Deus por ter aberto essa porta<br />

e na sua infinita graça e misericórdia,<br />

nos ter escolhido para essa desafiadora,<br />

mas gloriosa missão. Ao ‘paistor’<br />

Márcio Valadão e a toda Igreja Batista<br />

da <strong>Lagoinha</strong>, por ser essa referência<br />

em alcançar vidas. À Missão M.A.I.S. -<br />

Missão de Apoio à Igreja Sofredora – e<br />

ao pastor Mário Freitas (<strong>com</strong> quem<br />

atos hoje<br />

matéria EspEcial haiti<br />

estamos juntos), aos irmãos de diversas<br />

igrejas e denominações, que também<br />

têm se despertado em prol da obra<br />

missionário mundo afora. A cada irmão<br />

que tem orado por nós. E, finalmente,<br />

à minha amada esposa, Vanessa, por<br />

ser essa mulher guerreira, ajudadora,<br />

desprendida. Você está abrindo mão<br />

da minha presença no nosso primeiro<br />

aniversário de casamento por amar ao<br />

Senhor. Te admiro muito! Te amo!"<br />

No amor de Cristo,<br />

Pr. Léo Capochim.<br />

“Os haitianos precisam de muita<br />

oração”<br />

A chegada dos nossos pastores<br />

<strong>com</strong> a equipe ao país e as primeiras<br />

impressões*<br />

Segunda-feira - 1/2/2010<br />

“Encontramos no aeroporto de<br />

Confins, Minas Gerais, às 2h (de<br />

segunda-feira, 01/2). Graças a<br />

Deus, nenhum problema no check-in.<br />

Conseguimos embarcar <strong>com</strong> todas as<br />

malas e doações. O voo saiu às 05h30.<br />

Fizemos uma conexão no Panamá, onde<br />

nos encontramos <strong>com</strong> o último integrante<br />

da equipe, o pastor Nilton, de São Paulo.<br />

Chegamos em Santo Domingo, capital da<br />

República Dominicana, fronteira <strong>com</strong> o<br />

Haiti, e fomos recepcionados pelo irmão<br />

Elbin, que é pastor já há alguns anos na<br />

República Dominicana.<br />

“Tivemos um ótimo tempo <strong>com</strong> ele<br />

e sua família. Sua igreja desenvolve<br />

um excelente trabalho na <strong>com</strong>unidade<br />

em que está inserida, que por sinal<br />

é muito carente. Visitamos a igreja.<br />

Eles trabalham <strong>com</strong> moradores de rua,<br />

marginais, viciados. Têm também um<br />

trabalho <strong>com</strong> crianças e um projeto para<br />

ED6 7/2/2010<br />

foto: junio amaro<br />

fornercer água pura para a <strong>com</strong>unidade.<br />

Ele instalou em sua igreja um sistema<br />

de tratamento de água e por meio deste,<br />

conseguiu baixar o custo da água em<br />

$1,00 (um dólar), o que para eles é<br />

uma enorme economia. Ele também<br />

tem enviado água para alguns campos<br />

haitianos. Logo após, fomos às <strong>com</strong>pras<br />

dos produtos destinados à doação.<br />

Lotamos um ônibus de <strong>com</strong>pras, que<br />

ficou no valor $2.000,00 (dois mil<br />

dólares), o que é muito barato.”<br />

Terça-feira - 2/2/2010<br />

“Saímos da República Dominicana<br />

às 9h30 em direção ao Haiti. A viagem,<br />

graças a Deus, foi muito tranquila.<br />

Não tivemos nenhum problema na<br />

fronteira, em que a cena parecia a de um<br />

filme, <strong>com</strong> muitas pessoas, repórteres,<br />

soldados, uma confusão. Antes da<br />

fronteira, tivemos que tomar algumas<br />

vacinas para prevenção. A adrenalina a<br />

mil por hora, <strong>com</strong> certeza, na expectativa<br />

de chegarmos logo no país, pois não<br />

tínhamos nenhuma ideia do que<br />

encontraríamos lá.<br />

“Ao cruzar a fronteira, tivemos, ao<br />

mesmo tempo, uma visão linda e terrível.<br />

Uma linda lagoa de um lado, <strong>com</strong> lindas<br />

montanhas por detrás, mas o caminho<br />

percorrido é de uma estrada horrível<br />

de terra tão clara <strong>com</strong>o se fosse cal,<br />

que configurava um cenário de muita<br />

destruição. A cidade está uma confusão:<br />

caminhões por todo o lado, jipes do<br />

Exército, pessoas andando de um lado<br />

para o outro. Depois de um tempo dentro<br />

do país, já <strong>com</strong>eçamos a ver os estragos<br />

do terremoto. É realmente um país muito<br />

pobre e agora, destruído.<br />

“Chegando à casa do irmão Vijonet,<br />

um pastor haitiano que nos recebeu,

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