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Lugar ao talento dos nossos alunos
A partir do seguinte exercício de escrita, proposto
no âmbito da disciplina de Língua Portuguesa:
“Para muitas pessoas, a leitura é fonte de prazer, de
conhecimento, de novas experiências. Para outras,
porém, não tem tanto valor. Partindo da tua experiência
de leitora de algumas partes d´Os Lusíadas,
escreve um texto sobre a tua leitura do episódio do
Concílio dos Deuses, que pudesse ser divulgado no
Jornal Rio de Notícias. Deves sintetizar o assunto do
episódio e expressar uma opinião favorável, tentando
convencer, de modo bem fundamentado, outros
jovens a ler este episódio da obra.”…a aluna Celina
Leitão, nº5, do 9ºC elaborou o seguinte texto:
Para mim, ler é, e sempre foi, um grande prazer.
A leitura leva-nos a imaginar coisas impossíveis,
a desvendar mistérios, a conhecer novas terras, novas
experiências, a imaginar “Mundos” completamente
diferentes e cheios de alegria, felicidade, amizade e
amor. Quando lemos, somos transportados para um
“Mundo” totalmente diferente, um “Mundo” sem
rancor, sem inveja, sem ódio, um “Mundo” perfeito,
e onde a felicidade e a imaginação são duas condições
fundamentais. A leitura é um portal para outros
planetas e para novos rumos. Aprendemos a dar valor
às coisas através dos livros e um livro é sempre um
bom amigo e uma excelente companhia.
Começamos a ler Os Lusíadas há pouco tempo e
ainda só demos algumas partes, umas mais bonitas e
engraçadas que outras. A que mais me fascinou foi,
sem sombra de dúvida, o “Concílio dos Deuses”.
Neste concílio, os deuses decidiam o futuro dos Portugueses
e deveriam decidir se eles iriam ou não chegar
à Índia. Os deuses sabiam que os Portugueses iam
chegar à Índia, mas tinham de decidir se iam ou não
deixar que isso acontecesse naquele momento.
Júpiter liderava o Concílio, era ele o “chefe
máximo” dos deuses e as decisões iam ser tomadas
por ele e por todos os restantes deuses que se encontravam
no Olimpo, naquela importante reunião.
Todos os deuses conheciam a bravura e a garra
daquele povo heroico (Portugueses) que conseguiu
passar o Cabo das Tormentas e vencer batalhas contra
os Mouros.
Ano VIII - nº 6 março de 2012
Como conhecia esses feitos gloriosos, Baco
(deus do vinho) opôs-se aos Portugueses, fazendo
com que a sua inveja se exaltasse. Vénus, a jovem
e bela deusa do amor, apoiou e defendeu com
“unhas e dentes” os tão acarinhados Portugueses
que vinham cansados e sem comida. Marte, seu
eterno apaixonado, está do lado da sua querida
Vénus. No final do Concílio, os deuses decidiram
ajudar os gloriosos Portugueses que tanto precisavam
de ajuda.
Na nossa vida, também temos sempre aqueles
que gostam de nós, e procuram ajudar-nos, e temos
os outros, aqueles que só procuram ver a tristeza e
o mal, fazendo-nos cair vezes sem conta. É isso
que Baco vai fazer aos Portugueses, vai enganá-los
e tentar fazê-los perder, como verás, se um dia
leres este tão acarinhado episódio.
Tal como diz na Proposição, escrita no início
d´Os Lusíadas: “ Cesse tudo o que a Musa antiga
canta, | que outro valor mais alto se alevanta”. Este
valor grandioso diz respeito aos Portugueses, os
Grandes Portugueses, Os Lusíadas! …um povo
pequeno que partiu para a descoberta, sem saber o
que viria a encontrar e os perigos que passaria, mas
que, com muita garra, descobriu o MUNDO!
Local de recolha: EB 2,3 de Souselo
Até ao dia 21 de março.
Celina Leitão, nº5, 9ºC
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