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Lugar ao talento dos nossos alunos Textos narrativos elaborados pelos alunos do CEF - AAE (no âmbito do estudo integral da obra Sexta- Feira ou a Vida Selvagem de Michel Tournier) Imagina que chegava à ilha um novo habitante. Como reagiriam Sexta-Feira e Robinson? O que fariam perante tal novidade? Como seria a relação entre os três? Redige um texto narrativo, começando por “Naquela manhã, acordaram mais cedo…”. Naquela manhã, acordaram mais cedo e decidiram ir à caça. Depois de andarem muito tempo e de terem apanhado algumas galinhas selvagens, decidiram regressar à praia para cozinharem algo para comerem. Quando chegaram à praia, viram pedaços de barco por toda a costa. Robinson muito entusiasmado, pensando que estivesse alguém por ali para os salvar, decidiu procurar perto das rochas e ao longo da praia. Sexta-Feira decidiu ir ver, um pouco mais à frente, nas rochas, o que se passava. Nelas encontrou um rapaz com aparência muito boa, quase de general. Estava inconsciente com a pancada que pode ter levado quando as ondas o arrastaram para junto das rochas. Colocou-o nas suas costas, transportando-o para um lugar seguro, onde pudesse cuidar dele. Robinson ficou contente por ter visto mais uma pessoa na ilha, mas também muito desiludido, pois esperava que esta os viesse salvar. Quando chegaram à praia, Sexta-Feira fez uma fogueira para se aquecerem e Robinson, muito calado e triste, foi finalmente cozinhar as galinhas que tinham caçado. 28 Bárbara Gomes, nº3 Ano VIII - nº 6 março de 2012 Naquela manhã, acordaram mais cedo. Estavam em frente ao mar para se irem desafiar a nadar, quando de repente Robinson avista ao longe uma pessoa em cima de uma tábua de madeira e repararam que, bem lá ao fundo, ia um navio a afastar-se. Robinson e Sexta-Feira atiraram-se logo ao mar para ir buscar a pessoa que lá vinha. Trouxeram-na para a areia e, só depois, repararam os dois que era uma mulher vestida de homem. Robinson começa logo a fazer-lhe respiração boca a boca. Sexta-Feira ficou muito indignado e surpreendido, a questionar-se por que razão Robinson lhe estaria a fazer aquilo. Então Sexta-Feira deita-se ao lado dela, de boca aberta, para Robinson lhe fazer a mesma coisa. A mulher acordou e Robinson e Sexta- Feira estavam a discutir, porque o índio insistia para que o companheiro lhe fizesse o mesmo. Repararam que a mulher acordou. Fizeram uma fogueira não só para ela se aquecer mas também para fazerem alguma coisa para ela comer. Robinson descobriu que ela era Russa. Então tiveram de lhe ensinar e explicar os sinais gestuais usados por eles, há algum tempo atrás, para que pudessem comunicar. Robinson e Sexta-Feira batizaram-na com o nome de Fruto-Proibido. Bem, tudo mudou. Ela assustou-se por eles estarem nus. Por esse motivo, Robinson teve de fazer algumas roupas para os três não andarem nus. Primeiro fizeram as roupas de Fruto-Proibido, uma vez que as suas estavam molhadas e precisavam de secar. Passados alguns meses, o índio e o inglês apaixonaram-se por Fruto-Proibido. Por isso discutiam muitas vezes. A mulher apercebeu-se que eles eram muito amigos, antes dela chegar. Então decidiu explicar que não queria namorar com nenhum deles, mas eles continuavam a discutir muitas vezes ao dia por causa dela. Fruto-Proibido começava a sentir-se responsável por aquelas discussões e ameaça matarse se aqueles continuassem a discutir… José António Moreira, nº12
Espaço de Educação Visual e Tecnológica Ano VIII - nº 6 março de 2012 O logótipo serve para representar a turma e é uma imagem composta por um número (o ano de escolaridade) e por uma letra (designação da turma). O número e a letra, para se tornarem num verdadeiro logótipo, devem-se abraçar mutuamente até criarem um equilíbrio estético. Para isso, tivemos de ter muito cuidado com a linha e com as cores para que o logótipo seja percetível. Ao longo das aulas, nas quais construímos os logótipos, desenhámos vários estudos, sobre os quais fomos recebendo diversas orientações dos professores. Depois de cada um ter desenhado pelo menos um logótipo, votámos naquele que melhor representasse a nossa turma. Pedro Daniel, número 13, 5º D 29
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