CAIXA Cultural - Cinema 1 - Encontro de Cronópios
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QUA. 13/03<br />
17:30h – Abertura da mostra<br />
Performance <strong>de</strong> fragmentos da<br />
peça “Ópera do Malandro”.<br />
Ator: Thelmo Fernan<strong>de</strong>s<br />
18:00h – Exibição do filme<br />
“Ópera do Malandro”<br />
Baseado na peça “Ópera do Malandro”,<br />
<strong>de</strong> Chico Buarque<br />
Ano: 1985<br />
Duração: 100 minutos<br />
35mm<br />
Gênero: Musical<br />
Direção: Ruy Guerra<br />
Roteiro: Chico Buarque <strong>de</strong> Hollanda,<br />
Orlando Senna e Ruy Guerra<br />
Fotografia: Antonio Luis Men<strong>de</strong>s<br />
Montagem: Mair Tavares e Idê Lacreta<br />
Música: Chico Buarque e Chiquinho <strong>de</strong><br />
Morais<br />
Produção: Marin Karmitz e Ruy Guerra<br />
Produção Executiva: Alberto Graça<br />
Distribuição: Austra <strong>Cinema</strong> e<br />
Comunicações, MK2 Productions e TF1<br />
Elenco: Edson Celulari, Cláudia Ohana,<br />
Elba Ramalho, Fábio Sabag, J.C. Violla,<br />
Wilson Grey, Maria Sílvia, Ney Latorraca<br />
Sinopse:<br />
Em 1941, em plena II Guerra Mundial,<br />
uma dançarina <strong>de</strong> cabaré é<br />
explorada por um cafetão no bairro<br />
da Lapa, Rio <strong>de</strong> Janeiro. O cabaré<br />
pertence a um alemão, odiado pelo<br />
cafetão e seus seguidores, que, num<br />
acesso <strong>de</strong> fúria, resolvem <strong>de</strong>struir o<br />
cabaré. Em represália, o alemão <strong>de</strong>spe<strong>de</strong><br />
a dançarina, mas vê sua filha<br />
seduzida pelo malandro.<br />
Comentário do diretor:<br />
“....Ópera do malandro, a gente<br />
queira ou não queira (po<strong>de</strong>mos dizer<br />
que é uma questão atual vista<br />
do passado), não <strong>de</strong>ixa <strong>de</strong> ser uma<br />
coisa ancorada nos anos 1940, com<br />
sua especificida<strong>de</strong>. A gente olha <strong>de</strong><br />
uma forma mais especial para o passado.Nós<br />
olhamos o passado como<br />
uma coisa fechada no tempo. Então<br />
o nosso olhar não tem um <strong>de</strong>vir<br />
<strong>de</strong>ntro disso, enquanto numa coisa<br />
mais mo<strong>de</strong>rna nós automaticamente<br />
projetamos as nossas propostas.<br />
Desejos e medos a gente projeta no<br />
tempo. Quando a gente não consegue<br />
fechar um conceito <strong>de</strong>ntro da<br />
realida<strong>de</strong>, a gente projeta para o<br />
futuro. Faz utopias, não é? A utopia<br />
é uma coisa que está <strong>de</strong>scentrada.<br />
A utopia no presente <strong>de</strong>ixa <strong>de</strong> ser<br />
utopia, ela tem <strong>de</strong> ser lançada no<br />
tempo...”<br />
fonte: trecho <strong>de</strong> entrevista – Ruy Guerra –<br />
Filmar e Viver<br />
19:50h – Bate-papo com Hernani<br />
Heffner e Miguel Faria Jr.<br />
Vera Baungarten<br />
17:30h – Abertura da mostra<br />
Leitura <strong>de</strong> fragmentos do livro<br />
“Estorvo”. Ator: Julio Adrião<br />
18:00h – Exibição do filme<br />
“Estorvo”<br />
Baseado no livro homônimo<br />
<strong>de</strong> Chico Buarque<br />
Ano: 2000<br />
Duração: 95 minutos<br />
35mm<br />
Gênero: Drama<br />
Direção: Ruy Guerra<br />
Roteiro: Ruy Guerra e Chico Buarque<br />
Fotografia: Marcelo Durst<br />
Montagem: Mair Tavares<br />
Música: Egberto Gismonte<br />
Produção: Bruno Stroppiana e Bruno<br />
Cerveira<br />
Produção Executiva: Jom Tob Azulay e<br />
Miguel Mendonza<br />
Distribuição: Art Filmes e<br />
Colúmbia Tri-Star<br />
Elenco: Jorge Perugorría, Bianca Byington,<br />
Suzana Ribeiro, Leonor Arocha, Xando<br />
Graça, Athay<strong>de</strong> Arcover<strong>de</strong>, Candido<br />
Damm, José Antônio Rodriguez, Dandara<br />
Guerra, Tonico Oliveira<br />
Sinopse:<br />
O pesa<strong>de</strong>lo existencialista <strong>de</strong> um<br />
personagem anônimo que vaga por<br />
uma gran<strong>de</strong> cida<strong>de</strong> <strong>de</strong> hoje, acossado,<br />
<strong>de</strong>sconfiado <strong>de</strong> tudo e <strong>de</strong><br />
todos, afrontando a violência cotidiana,<br />
o seu próprio passado, os seus<br />
QUI. 14/03<br />
fantasmas. Nessa fuga sem <strong>de</strong>stino,<br />
revê amigos, busca a família e se envolve<br />
com uma série <strong>de</strong> personagens<br />
extre mados, na tentativa <strong>de</strong> <strong>de</strong>scobrir<br />
o enigma <strong>de</strong> sua caminhada.<br />
Comentário do diretor:<br />
“...Quando li não me surgiu a i<strong>de</strong>ia<br />
<strong>de</strong> um filme, <strong>de</strong> imediato. Mas<br />
aquilo ficou trabalhando na minha<br />
cabeça, porque o livro tem uma<br />
estrutura narrativa que interessa<br />
profundamente, uma coisa que<br />
eu estou pesquisando já há algum<br />
tempo, que é, justamente trabalhar<br />
a noção do tempo no cinema. Tem<br />
essa diversificação do imaginário,<br />
do real e do passado, sem que haja<br />
códigos <strong>de</strong> leitura para encaminhar<br />
cada uma <strong>de</strong>ssas dimensões.<br />
Eu me disse: é essa estrutura que<br />
me interessa. Então, partiu <strong>de</strong> um<br />
pressuposto <strong>de</strong> linguagem, mais do<br />
que propriamente da temática...<br />
Tudo isso me interessava como<br />
temática, mas basicamente o que<br />
me interessou foi a manipulação<br />
do tempo, a forma com que era<br />
utilizado o tempo. Foi o ponto <strong>de</strong><br />
vista estrutural mesmo que me<br />
inte ressou...”<br />
Fonte – trecho <strong>de</strong> entrevista<br />
“Ruy Guerra – Filmar e viver”<br />
19:45h – Bate-papo com José Carlos<br />
Avellar e Hernani Heffner