Cultivares no Manejo de Doenças do Cafeeiro - UEM 2012-08-30.pdf

V V SIMPÓSIO SIMPÓSIO GRANDES GRANDES CULTURAS: CULTURAS: CAFÉ 

CAFÉ 

CULTIVARES CULTIVARES CULTIVARES NO NO MANEJO MANEJO MANEJO DE DE DE DOENÇAS DOENÇAS DOENÇAS DO DO DO CAFÉ CAFÉ 

CAFÉ 

SimpGrandesCult/CAFÉ 

UEM,30-AGO-2012 

Eng Eng. Eng Agr Agr. Agr 

TUMORU TUMORU SERA, AD 

Melhorista Melhorista do do do Programa Programa Café Café / IAPAR 

tsera@iapar 

tsera@iapar.br 

tsera@iapar 

tsera@iapar br 

CultivaresNoManejoDeDoenças 

Engº.Agrº. TUMORU SERA 

1

PRINCIPAIS PRINCIPAIS DOENÇAS DOENÇAS: DOENÇAS DOENÇAS: 

1) FERRUGEM, Hemileia vastatrix 

2) CERCOSPORIOSE, Cercospora coffeicola 

3) PSEUDOMONAS, Pseudomonas spp. 

4) PHOMA, Phoma spp. 

5) ANTRACNOSE, Colletotrichum spp. 

6) XILLELLA, Xillella Xillella fastidiosa fastidiosa 

7) LEPROSE, virose transmitida por ácaro 

8) NEMATÓIDES, Meloidogyne spp 

9) FUSARIUM, Fusarium sp. 

10)ROSELINIOSE, Roselinea bunodes. 





2

MANEJO INTEGRADO DE DOENÇAS DOENÇAS DO CAFEEIRO: 

CAFEEIRO 

1) CONTROLE AMBIENTAL 

AMBIENTAL; 

2) CONTROLE LEGISLATIVO 

LEGISLATIVO; 

3) CONTROLE GENÉTICO 

GENÉTICO; 

4) CONTROLE CULTURAL 

CULTURAL; 

5) CONTROLE NUTRICIONAL 

NUTRICIONAL; 

NUTRICIONAL 

NUTRICIONAL; 

6) CONTROLE POR RESISTÊNCIA INDUZIDA; 

INDUZIDA 

7) CONTROLE ADMINISTRATIVO 

ADMINISTRATIVO; 

8) CONTROLE POR EXTRATOS VEGETAIS; 

VEGETAIS 

9) CONTROLE BIOLÓGICO; 

BIOLÓGICO 

10) 10)CONTROLE 

CONTROLE QUÍMICO 





3

1) 1) 

FERRUGEM 

FERRUGEM 

FERRUGEM 

FERRUGEM: 

FERRUGEM : 

: AS AS CULTIVARES CULTIVARES CATUAÍ, CATUAÍ, MUNDO MUNDO NOVO NOVO E 

E 

BOURBON BOURBON SÃO SÃO ALTAMENTE ALTAMENTE SUCETIVEIS 

SUCETIVEIS 





4

FERRUGEM 

FERRUGEM, , 3 VEZES PIOR QUE GEADA FORTE CADA 6 

ANOS, FERRUGEM É O PRINCIPAL FATOR DETERMINANTE 

PARA QUALIDADE, PRODUTIVIDADE E RENTABILIDADE 

RENTABILIDADE. . 





Control químico custa €$100-300/ha/ano 

Dano de 80% em alta produção 5 e 

20% em baixa produção

FERRUGEM x ADUBAÇÃO 

1) Mais pústulas por folha sem N em relação ao sem K. 

2) Mais severidade a em plantas com deficiência de N. 

3) N amoniacal proporciona maior período de latência e menos esporulação. O sulfato 

de amônio é melhor e maior parcelamento é melhor. 

4) Baixo teor de K predispôs a maior incidência de ferrugem. 

5) Mn alta e baixa induz a sensibilidade elevada e altas doses é antagônica à Cu. 

6) Cu diminui a % de germinação de esporos e retarda o processo de disseminação. 





6

Cultivar IAPAR-59, a melhor tecnologia para controle da ferrugem do 

café: econômico, eficiente, ecológico e socialmente apropriada. 

IAPAR-59. CULTIVAR DO GERMOPLASMA SARCHIMOR – PRODUTIVIDADE 30% 

+ QUE CATUAÍ NOS 2 ANOS INICIAS – GRÃOS PENEIRA MÉDIA 17 – COLHEITA EM 

JUNHO (MANDAGUARI) OU ABRIL (UMUARAMA) – ESPAÇAMENTO=2,5-3,0m X 0,5m 

– FERRUGEM: RESISTENTE A TODAS >45 RAÇAS DO MUNDO 



7

IPR-107. CULTIVAR DO GERMOPLASMA MUNDO NOVO X IAPAR-59 

– GRÃOS PENEIRA MÉDIA 17,5 – COLHEITA EM JUNHO 

(MANDAGUARI) OU ABRIL (UMUARAMA) – ESPAÇAM.=2,5-3,0m X 

0,5m – FERRUGEM: RESISTENTE 

IPR IPR-107 107 

“MUNDO NOVO” ‘IAPAR ‘IAPAR-59 59

IAPAR IAPAR-59 59 2,0 X 0,5M COM ADUBAÇÃO DE ACORDO 

COM A PRODUTIVIDADE ESPERADA, 18 ANOS, 

60Sb/HA/ANO, Nova Santa Bárbara 





9

IPR IPR-107 

107. Germoplasma “Sarchimor” x “ Mundo Novo”, porte médio, vigoroso, semiprecoce 

precoce, grãos Pm Pm-17 17 e resistência a maioria das raças de tentativo tentativo: 2,5 x 0, 5m. 

ferrugem ferrugem. Espaçamento 





10

IPR-98. CULTIVAR DO GERMOPLASMA SARCHIMOR – PRODUTIVIDADE 30% + QUE 

CATUAÍ NOS 2 ANOS INICIAS – GRÃOS PENEIRA MÉDIA 16,5 – COLHEITA EM 

JULHO (MANDAGUARI) OU MAIO (UMUARAMA) – ESPAÇAMENTO=2,5-3,0m X 

0,5m – FERRUGEM: RESISTENTE RESISTENTE A TODAS >45 RAÇAS DO MUNDO 





11

100 

90 

80 

70 

60 

50 

40 

30 

20 

10 

0 

Testigo 



Incidencia de Ferrugem ScB/ha 

VisoC. 

VisoC. 7,5kg 

Opus 



HidCu+Zn+B 

12

2)CERCOSPORIOSE 

)CERCOSPORIOSE: 

A deficiência de Nitrogênio, Cobre e Silício, 

predispõe à cercosporiose 

13

MANEJO DE CER CERCOSPORIOSE 

COSPORIOSE 

1) CULTIVARES 

CULTIVARES: há Seleções 50% mais e menos suscetíveis. 

2) ESTADO NUTRICIONAL 

NUTRICIONAL: plantas mal nutridas são altamente 

predispostas, especialmente N. 

3) SILÍCIO SILÍCIO: aumenta a serosidade e a resistência. 

4) K, CA E MG MG: maior na membrana celular para resistir 50% mais. 

5) Cu Cu: Cu Cu: abaixo do adequado baixo torna-se altamente suscetível 

(50% + suscetível). 

6) CONTROLE QUÍMICO QUÍMICO: Benomyl, Strobilurinas, Cúpricos. 





14

3. PSEUDOMONAS SPP. Cultivar resistente a Pseudomonas spp. (Pseudomonas syringae 

pv. garcae, P. cichorii, Pseudomonas sp. verão): IPR-102 





15

IPR IPR-102 

102. RESISTENTE A Pseudomonas. Pseudomonas Cultivar de “Icatu x Catuaí”, porte médio, vigoroso, 

maturação tardia, grãos PM-17, resistência moderada e durável à ferrugem. Adaptada ao calor e 

solos pobres. Indicada para cultivo orgânico. Espaçamento tentativo: 2,5 x 0,5m. 





16

4. PHOMA SPP SPP. Cultivar moderadamente resistente a Phoma spp (Phoma 

costarricense, Phoma tarda, etc): IPR-103 





17

IPR IPR-103 103 

CULTIVAR DO GERMOPLASMA CATUCAÍ, RESISTENTE RESISTENTE A ANTRACNOSE ANTRACNOSE 

E PHOMA PHOMA, PHOMA 

MAIS ADAPTADO A 

SECA/CALOR SimpGrandesCult/CAFÉ 

– GRÃOS PENEIRA MÉDIA CultivaresNoManejoDeDoenças 

16,5 – COLHEITA EM AGOSTO (MANDAGUARI) OU18 JUNHO 

(UMUARAMA) UEM,30-AGO-2012 – ESPAÇAMENTO=2,5-3,0m Engº.Agrº. X 0,7-0,8m TUMORU – FERRUGEM: SERA MODERADAMENTE SUSCETÍVEL

5. 5. ANTRACNOSE ANTRACNOSE Colletotrichum Colletotrichum spp spp. spp . 

. A necrose necrose de de flores flores / 

/ 

frutos frutos jovens e de ramas ramas pode pode provocar provocar danos danos danos entre entre 30 30-90% 30 90% 90% 





19

NECROSE E QUEDA DE FLORES, CHUMBINHOS, FRUTOS (Na chuva) E 

NECROSE DE RAMOS (Na seca) PROVOCADOS PELO 

COLLETOTRICHUM SPP. 





20

Café 50% Desdentado Catuaí Apucarana: Colletotrichum spp 

NecroseDeRamosNaSeca: 

RamosProdutivos&Mudas 





21

Cultivares moderadamente resistentes a ANTRACNOSE: 

IPR-99, IPR-103 e IPR-105 

IAPAR-LD: Suscetível(ABAIXO) e resistente 

(ACIMA) 





22

ESCAPE DE ÉPOCA DA DOENÇA ANTRACNOSE 

1) REDUÇÃO DO ESTÁDIO FISIOLÓGICO SUSCETIVEL 

SUSCETIVEL. . 

Floração antecipada evitar a chuva com muitos frutos chumbinhos, muito suscetível a Colletotrichum spp 

, reduzindo de 30 a 90% o dano. Para isso, uma nutrição boa antes da primeira floração com alto vigor 

vegetativo e com médio N. 

2) RETARDO DO ESTÁDIO FISIOLÓGICO SUSCETíVEL 

SUSCETíVEL. 

O N alto e outros elementos médio retarda a floração e colheita para agosto. Ex.: ESCAPE dos fungos do 

fruto Aspergillus ochraceus, A. nigrus, Fusarium spp em maio e junho. 





23

IPR IPR-103 103 

CULTIVAR DO GERMOPLASMA CATUCAÍ, RESISTENTE A ANTRACNOSE E PHOMA, MAIS 

ADAPTADO SimpGrandesCult/CAFÉ 

A SECA/CALOR – GRÃOSCultivaresNoManejoDeDoenças PENEIRA MÉDIA 16,5 – COLHEITA EM AGOSTO (MANDAGUARI) 24 



OU JUNHO (UMUARAMA) – ESPAÇ.=2,5-3,0m X 0,7-0,8m – FERRUGEM: MODER. SUSCETÍVEL

IPR-99. CULTIVAR DO GERMOPLASMA SARCHIMOR – GRÃOS PENEIRA MÉDIA 17 – COLHEITA EM 

JULHO (MANDAGUARI) OU MAIO (UMUARAMA) – LEPROSE: RESISTENTE - ESPAÇAM.=2,5-3,0m X 0,7m – 

FERRUGEM: MÉDIA RESISTÊNCIA – ANTRACNOSE 

ANTRACNOSE: MODERADA RESISTÊNCIA 

ANTRACNOSE 





LEPROSE 

25

JUNHO JUNHO 

JUNHO 

JULHO 

JULHO 

CONTROLE CONTROLE SIMULTÂNEO SIMULTÂNEO ECONÔMICO ECONÔMICO E E EFICIENTE EFICIENTE DA 

DA 

ANTRACNOSE 

ANTRACNOSE-PHOMA 

ANTRACNOSE PHOMA PHOMA-PSEUDOMONAS 

PHOMA PSEUDOMONAS 

AGOSTO 

AGOSTO 

SETEMBRO 

OUTUBRO 

NOVEMBRO 

DEZEMBRO 

JANEIRO 

FEVEREIRO 

ABRIL 

MAIO 

JUNHO 

JULHO 

Ubyfol Viçocalda 2Kg + DT 04 1L ( * ) ( * * ) 




Pulverização com Prioli Xtra, Opera, Sphere ou Similar 

ADUBAÇÃO ADUBAÇÃO NO NO NÍVEL NÍVEL > > ÓTIMO 

ÓTIMO 

ADUBAÇÃO ADUBAÇÃO NO NO NÍVEL NÍVEL > > ÓTIMO 

ÓTIMO 

ADUBAÇÃO ADUBAÇÃO ADUBAÇÃO NO NO NÍVEL NÍVEL > > ÓTIMO 

ÓTIMO 

ADUBAÇÃO ADUBAÇÃO ADUBAÇÃO NO NO NÍVEL NÍVEL > > > ÓTIMO ÓTIMO 

ÓTIMO 

ADUBAÇÃO ADUBAÇÃO NO NO NÍVEL NÍVEL NÍVEL > > ÓTIMO 

ÓTIMO 

ADUBAÇÃO ADUBAÇÃO ADUBAÇÃO NO NO NO NÍVEL NÍVEL NÍVEL > > ÓTIMO 

ÓTIMO 

EVITAR EXCESSO DE N NOS MESES DE OCORRÊNCIA DE PSEUDOMONAS E PHOMA 

( * ): se estiver atrasado e com sintomas avançados misturar Nativo 1L/ha ou Cerconil 3L/ha + 0,3L/ha Silwet 

( * * ): se faltar vigor na seca e no frio, Uréia 0,3% + Ubyfós K 0,3% + Ubyfol L-7 0,2% entre agosto e outubro. 





26

MANEJO INTEGRADO DE ANTRACNOSE = 

COLLETOTRICHUM SPP. 

1) VIGOR VEGETATIVO 

VEGETATIVO: nutrição suficiente e equilibrada na seca, 

antes da indução floral, reduz em 50% a susceptibilidade. 

2) LOCAÇÃO DO CAFEZAL CAFEZAL: área mais ventilada e menos úmido. 

3) SOMBRA SOMBRA: café com menos sombra. 

4) FUSARIUM E NEMATÓIDES 

NEMATÓIDES: raizes doentes, reduz a resistência. 

5) CONTROLE MICROBIANO 

MICROBIANO: fungo Trichoderma sp. no solo. 

6) CULTIVARES 

7) ANTECIPAÇÃO DE FLORADA FLORADA: escapa da chuva na fase de frutas 

6) CULTIVARES: podem ser 50-70% mais resistentes (ex. IPR 103). 

mais jovens quando são mais suscetíveis. 

8) OUTRAS PLANTAS HOSPEDEIRAS 

HOSPEDEIRAS: evitar manga, abacate, 

morango, macadâmia, maracujá, etc. 

9) DESINFECÇÃO + PREVENÇÃO 

PREVENÇÃO: 0,2-0,5% Ubyfol Viçocalda + 0,1- 

0,3% de desinfetante DT-04 preventiva antes da floração a cada 

30 dias, de agosto a dezembro. 

10) ÚLTIMA DEFESA DEFESA: curativo-preventivo pulverização Nativo 1L/ha, 

Priori X-tra 0,8L/ha, Spheremax 0,8L/ha, Opera 1,5L/ha. 





27

6. XILLELLA OU “ENCURTAMENTO DE NÓ”. 

obrigatório a poda de “esqueletamento” ou recepa 

Xilema ou artéria da planta entupida 





28

6. XILLELLA OU “ENCURTAMENTO DE NÓ”. 

obrigatório a poda de “esqueletamento” ou recepa 



CAFEZAL NOTA 10 DE 

‘IAPAR-59 20 ANOS 2m 

ENTRE RUAS COM PODA DE 

MEIO ESQUELETAMENTO 



CAFEZAL NOTA ZERO COM 

“ENTRENÓS CURTOS” OU 

Xilella fastidiosa, SEM PODA A 

10CM DO TRONCO 

29

ESQUELETAMENTO ESQUELETAMENTO CURTO CURTO CURTO CURTO CURTO CURTO 

+ ADUBAÇÃO ADUBAÇÃO FOLIAR FOLIAR COMPLETA COMPLETA 2-8 VEZES VEZES NOS 

NOS NOS 

RAMOS, RAMOS, SEGUIDO SEGUIDO SEGUIDO SEGUIDO DE DE 

DECOTE DECOTE 30 30 

DIAS DIAS DEPOIS, DEPOIS, GARANTE GARANTE BROTAÇÃO BROTAÇÃO E 

REJUVENECIMENTO REJUVENECIMENTO COM COM COM COM COM 

BAIXO BAIXO CUSTO CUSTO DE DE DE DE DE DE 

DESBROTA 

DESBROTA 





30

7. LEPROSE: Pelo desequilíbrio populacional de ácaro plano, aumenta 

a incidência do vírus da mancha americana causando danos severos 





31

IPR-99. CULTIVAR DO GERMOPLASMA SARCHIMOR – GRÃOS PENEIRA MÉDIA 17 – COLHEITA EM 

JULHO (MANDAGUARI) OU MAIO (UMUARAMA) – LEPROSE LEPROSE: RESISTENTE - ESPAÇAM.=2,5-3,0m X 

0,7m – FERRUGEM: MÉDIA RESISTÊNCIA – ANTRACNOSE: MÉDIA RESISTÊNCIA – 

ANTRACNOSE 





LEPROSE 

32

IPR IPR-106 

106. Germop. Icatu, porte médio, vigoroso, muito ramificado, super-tardia, grãos PM-18, 

frutos amarelos e mod. res. ao nematóide M. paranaensis e a M. incognita raça 2., mod. Res. 

a necrose dos frutos e tolerante à ferrugem. Adaptado a calor e solos pobres. Espaçamento 

tentativo: 2,5 x 1,25m. PRÉ-LANÇAMENTO. RESISTENTE A LEPROSE 





33

IPR IPR-108 

108. “Sarchimor x Catucaí”, porte compacto-médio, vigoroso, super-tardia, grãos 

PM-17, frutos amarelos e resistente à ferrugem. Moderada resistência a antracnose. Para 

regiões quentes e solos pobres. Espaçamento: 2,5 x 0,8m. RESISTENTE A LEPROSE 





34

8. . NEMATOIDES NEMATOIDES DO DO DO GENERO GENERO MELOIDOGYNE 

MELOIDOGYNE 

MELOIDOGYNE 

MELOIDOGYNE 





35

MANEJO DE CULTIVARES PARA CONVIVÊNCIA COM OS NEMATÓIDES 

Mapeamento de toda a propriedade, 

inclusive pomar, horta e jardim 

plantando no campo plantas indicadoras 

como quiabo e tomate A CADA 1-100m 

Área LIVRE P/ Café: Área infestada Áreas infestadas INAPTAS 

Cultivares 

Suscetíveis 

Redução 

Populacional 

Kit-resistência 

varietal 

CULTIVARES CultivaresNoManejoDeDoenças 

PARCIALMENTE RESISTENTES 

IPR-100, Engº.Agrº. IPR-106, TUMORU Apoatã, SERA etc 

Isolar a área: 

trânsito e erosão 

36



DIAGNÓSTICO: 

1) Dano permanente de 30-100% 

2) Parasito de raiz imperceptível 

3) Controle químico ineficaz 

4) Difícil de ser eliminada 

5) Controle biológico insuficiente 

6) Sobrevivência por 6-12 meses 

7) Multiplicação em ervas daninhas 

8) Introduzido por terra e mudas 

9) Disseminação por água 

10) > 10 tipos espécies e raças 

11) Rotação com plantas resistentes 

é eficiente mas não suficiente 

12) Não tem asas e nem pernas 



37

Manejo integrado de NEMATOIDES Meloidogyne spp 

• 1) MUDAS DE CAFÉ: sem nematóides 

2) LOCALIZAÇÃO DO CAFEZAL: altitudes 

mais elevadas, sem acúmulo de água da 

chuva que transportam nematóides 

3) MAPEAMENTO: quiabo a cada 10-100m e 

avaliação visual radicular em 30 dias 

4) IDENTIFICAÇÃO DE RAÇAS: verificar o 

nível de resistência das variedades de 

corridas da fazenda 

5) CULTIVARES: IPR 100, IPR 106 ou 

enxertia de cultivares suscetíveis sobre 

porta enxerto Apoatã IAC 2258 após teste 

de “Kit de cultivares resistentes aos 

nematóides” 

6) REDUÇÃO DA POPULAÇÃO: Mucunapreta, 

Crotalária , C. spectabilis, Amendoim, 

Aveia preta por 1-2 anos sem ervas 

daninhas e erosão 

7) BIOCONTROLE 

8) MATÉRIA ORGÂNICA 

9) CONTROLE DA EROSÃO 

10) TERRA-ÁGUA-MUDAS OUTROS 

VEGETAIS NÃO: flores, frutas, florestais, etc 





38

Nema Kit Cultivares Resistentes executado pelos 

Cafeicultores 



‘IPR-100’ “Apoatã” “Obatã” 

‘IPR-106’ “Tupi” “Catuaí” 



39

Manejo Manejo integrado integrado para para áreas áreas áreas com com nematóide 

nematóide: 

nematóide 

OBJETIVO 

OBJETIVO: OBJETIVO ↑ longevidade longevidade das das das cultivares cultivares parcialmente 

parcialmente 

resistentes 

resistentes resistentes e tolerantes tolerantes a diferentes diferentes diferentes nematóides 

nematóides. 

nematóides 

MEDIDAS MEDIDAS DE DE DE CONTROLE 

CONTROLE: 

CONTROLE 

1. Mapeamento Mapeamento detalhado 

detalhado 

2. Identificação Identificação de de espécies espécies espécies e raças 

raças 

3. Adequabilidade Adequabilidade das das das cultivares cultivares com com diferentes diferentes resistências 

resistências 

4. Controle Controle Controle da da disseminação 

disseminação 

5. Mudas Mudas sadias sadias 

sadias 

6. Matéria Matéria orgânica orgânica e controle controle controle biológico 

biológico 





40

Pé Pé franco 

franco 

Enxertia 

Enxertia 



Recomendação Recomendação local local local de de cultivares: 

cultivares: 

Kit Kit cultivares cultivares cultivares resistentes resistentes aos aos aos nematóides 

nematóides 

MMMM.... exígua:::: exígua exígua exígua IAPAR IAPAR 59 59 é resistente resistente 

resistente 

MMMM.... paranaensis paranaensis 

paranaensis 

paranaensis e algumas algumas raças raças de de de MMMM.... 

incognita: incognita incognita incognita Tupi é Mod Mod. Mod Suscetível e IPR IPR- IPR 

100 100 e IPR IPR-106 IPR 106 106 são são Moderada Moderada resistencia 

resistencia 

resistencia 

M. M. M. M. incognita incognita incognita incognita raças raças 1, 1, 2, 2, 3, 3, 4 4 e 

e 

paranaensis exceto exceto exceto exceto uma uma uma uma raça: raça raça raça : Apoatã. 

M. M. M. M. paranaensis 

paranaensis 

paranaensis 



Apoatã. 

41

MANEJO DE CAFEZAL EM CAMPO COM NEMATOIDES 

1) Adubação orgânica 

2) Evitar DESNUTRIÇÃO 

3) Controle biológico 

5) Controle da erosão 

6) Escarificação a 50cm em todas as entrelinhas 

7) Amendoim cavalo nas entrelinhas na formação 

SimpGrandesCult/CAFÉ CultivaresNoManejoDeDoenças 

8) UEM,30-AGO-2012 Impedir a introdução Engº.Agrº. de outros TUMORU SERA tipos de nematóides 

42

IPR IPR-100 

100. Catuaí2,3, porte médio, alto vigor, maturação super-tardia, grãos PM-16,5, frutos 

vermelhos e moderada resistência a necrose dos frutos, aos nematoides M. paranaensis, M 

incognita r2 e r1. Para solos pobres e áreas quentes. Espaçamento sugerido: 2,5 x 0,8m. 

Cultivares Suscetíveis 

IPR-100 



IPR-100 em S. Jorge do Patrocínio aos 4 anos em área com 

nematóide Meloidogyne paranaensis e M incognita raça 1 



43

KIT KIT KIT KIT RESISTÊNCIA RESISTÊNCIA A A NEMATÓIDES 

NEMATÓIDES: 

NEMATÓIDES : 

: 

PERSPECTIVA PERSPECTIVA DE DE RENASCIMENTO RENASCIMENTO DO DO DO DO DO DO DO CAFÉ CAFÉ DO DO ARENITO 

ARENITO 

IPR-100 de 6 anos em São Jorge do 

Patrocínio com café “Catuaí” em 1 º . plano 

PARCERIA PARCERIA PARCERIA PARCERIA PARCERIA EMATER EMATER-UEL 

EMATER UEL UEL-COOPERATIVAS 

UEL UEL UEL COOPERATIVAS 

COOPERATIVAS-PREFEITURAS 

COOPERATIVAS PREFEITURAS 

PREFEITURAS-CAFEICULTORES 

PREFEITURAS CAFEICULTORES 

CAFEICULTORES 

44

IPR IPR-106 

106. Germop. Icatu, porte médio, vigoroso, muito ramificado, super-tardia, grãos PM-18, 

frutos amarelos e mod. res. ao nematoide M. paranaensis e a M. incognita raça 2., mod. Res. 

a necrose dos frutos e tolerante à ferrugem. Adaptado a calor e solos pobres. Espaçamento 

tentativo: 2,5 x 1,25m. PRÉ-LANÇAMENTO. 



MELHORAMENTO DE CAFÉ 


45

9. FUSARIOSE: 

Em solo úmido e ácido, o Fusarium pode reduzir o crescimento, 

vigor e resistencia a plagas/seca em 50% 





46

MANEJO INTEGRADO DE FUSARIUM 

1) CULTIVARES 

CULTIVARES: há cultivares 50% menos suscetíveis. Ex. ‘IPR-103’ 

2) UMIDADE DO SOLO SOLO: deve ser drenado e menos úmido. 

3) ACIDEZ DO SOLO SOLO: pH baixo,> 5,5 para multiplicar menos. 

4) CA E MG MG: maior na membrana celular para resistir 50% mais. 

5) CONTROLO MICROBIANO 

MICROBIANO: aplicar fungo Trichoderma no solo. 

6) SANEAMENTO DO SOLO SOLO: SOLO SOLO: cal hidratada duas vezes / ano, setembro 

e novembro para alcalinizar a superfície do solo. 

7) MUDAS SADIAS SADIAS: o uso de irrigação nas mudas de viveiro de benomil + 

Q-Boa 1%. Repetir a cada 15 a 30 dias, de acordo com a necessidade. Aplicar 

5L/m2 em substrato molhado para alcançar 20 centímetros de profundidade 

por difusão e antes de plantar as mudas no campo. 

8) OUTROS HOSPEDEIROS 

HOSPEDEIROS: evitar vegetais suscetíveis como a 

banana, manga, morango, etc, na parte superior das áreas de café. 





47

IPR IPR-103 103 

SimpGrandesCult/CAFÉ CultivaresNoManejoDeDoenças 

48 

CULTIVAR DO GERMOPLASMA CATUCAÍ, RESISTENTE A ANTRACNOSE E PHOMA, MAIS ADAPTADO A 



SECA/CALOR – GRÃOS PENEIRA MÉDIA 16,5 – MODERADAMENTE RESISTENTE A FUSARIOSE -

10. 10. ROSELINIOSE 

ROSELINIOSE 

É uma doença radicular fúngica causada por Roselinea bunodes 





49

10. 10. ROSELINIOSE: ROSELINIOSE: Manejo Manejo Manejo integrado 

integrado 

•1) DESINFECÇÃO MEDIDAS DE CONTROLE DO SOLO COM CLORO. Pulverizar toda a superfície do 

solo 1) com Desinfecção uma Hipoclorito do solo de com Sódio cloro. ou Cálcio Pulverizar 2%. toda a superfície do solo 

2) APLICAR com uma Hipoclorito BENOMYL de OU Sódio SIMILAR SIMILAR. ou Cálcio O objetivo 2%. é a eliminação do fungo na 

planta. 2) Aplicar Benomyl ou 1%, similar. 1 kg / ha O objetivo é a eliminação do fungo na 

3) EVITE planta. ÁREA Aplicar ANTES Benomyl CULTIVADA 1%, 1 kg / ha COM COM MANDIOCA E ABACATE. ABACATE Evitar 

3) Evite área antes cultivada com mandioca e abacate. Outras vegetais e 

outros vegetais e solo com muitas matéria orgânica de árvores apodrecidas. 

4) CAL solo com HIDRATADA, muitas matéria PERTO orgânica DA HASTE HASTE. de árvores Aplicar apodrecidas cal hidratada predisõe. 100g de cal 

por 4) planta Cal hidratada, ao lado da perto haste da principal. haste. Aplicar cal hidratada 100g de cal por 

5) CALAGEM planta ao lado EM da ÁREA haste TOTAL TOTAL. principal. Solo com ph ácido favorece a roseliniose. 

6) CALAGEM 5) Calagem PARA em área DAR total. RESISTÊNCIA Solo com ph INDUZIDA INDUZIDA. ácido favorece cálcio a roseliniose. e magnésio 

aumenta 6) Calagem a resistência para dar induzida resistência nutricional induzida. a estes cálcio fungos e magnésio em cerca aumenta de 50%. a 

7) REINOCULAR resistência induzida COM nutricional fungo TRICHODERMA a estes fungos e em outros outros. cerca Reinocular de 50%. com 

fungos 7) Reinocular benéficos como com Trichoderma. Trichoderma sp Reinocular e outros regando com fungos com benéficos caldo de como 

esterco Trichoderma de gado sp verde e outros em gotejador regando de com garrafas. 

caldo de esterco de gado verde em 

gotejador de garrafas. 





50

ANEXO ANEXO: CONTROLE NUTRICIONAL DE DOENÇAS DO CAFÉ CAFÉ: 

A nutrição pode contribuir com até 50% de controle. As principais 

alterações responsáveis pela resistência nutricional a doenças são: 

1) Altura, diâmetro, ramificação e tamanho das folhas afetam o microclima como 

luminosidade, temperatura e umidade do ar; 

2) Espessura da membrana celular e da cutícula foliar aumentando a resistência 

física; 

3) Conteúdo de açúcares e aminoácidos na célula afetando o desenvolvimento e 

reprodução dos patógenos; 

4) Variações em suberização, silicificação e lignificação de tecidos afetando o 

desenvolvimento dos patógenos; 

5) Síntese e acúmulo de compostos fenólicos reduzindo o desenvolvimento do 

patógeno; 

6) Abertura dos estômatos afetando a penetração dos patógenos na planta; 

7) Variações em nutrientes essenciais para reprodução dos patógenos . 





51

PRODUTIVIDADE EM EM SACAS SACAS DE DE CAFÉ CAFÉ BENEFICIADO BENEFICIADO DE DE 60KG 60KG NA 

NA 

MÉDIA MÉDIA DE DE 10 10 ANOS ANOS EM EM CULTIVO CULTIVO ADENSADO ADENSADO SEQUEIRO SEQUEIRO E E SEU 

SEU 

ESTADO ESTADO NUTRICIONAL NUTRICIONAL NUTRICIONAL COM COM RESISTÊNCIA RESISTÊNCIA RESISTÊNCIA INDUZIDA INDUZIDA NUTRICIONAL 

NUTRICIONAL 

20sc(40%) 30sc(30%) 40sc(20%) 50sc(7%) 60sc(3%) 

N=100kg/ha N=200kg/ha N=300kg/ha 

K2O=450kg/ha 

N=400kg/ha N=500kg/ha 

VIGOR NUTRICIONAL E DOSES DE ADUBAÇÃO PARA REDUZIR OS DANOS 


PARASÍTICOS, CLIMÁTICOS, CultivaresNoManejoDeDoenças 

PRODUTIVIOS, QUALITATIVOS E ESTABILIDADE 52 

UEM,30-AGO-2012 PRODUTIVA Engº.Agrº. – MÉDIA TUMORU DE 10 ANOS SERA SEQUEIRO.

ADUBAÇÃO x AGRESSIVIDADE DA DOENÇA: ANTRACNOSE x Compostagem 

# Superfosfato triplo. Pulverização com 5 kg superfosfato triplo (42% 

P2O5) + 0,8 kg de cal hidratada em 100L de água com ótimos resultados 

em Angola. 

# Superfosfato simples. Em Minas usando 3-4% controla de forma 

eficiente devido à formação de sulfuretos, que é sistêmico. 





53

NUTRIÇÃO NUTRIÇÃO X X DOENÇAS DOENÇAS DO DO CAFEEIRO: 

CAFEEIRO: 

CAFEEIRO: 

CAFEEIRO: CAFEEIRO: Nutrição Nutrição afeta afeta a a intensidade intensidade da da doença. 

doença. 

1) CRESCIMENTO. Altera a arquitetura, anatomia da planta afetando o microclima da planta. 

2) INDUÇÃO: Dependendo do estado nutricional, substâncias tóxicas são produzidas em 

resposta à invasão do patógeno. 

3) FORMA de invasão do Patógeno: 1) depende da espessura da epiderme, 2) depende da 

permeabilidade de membranas e 3) A permeabilidade da membrana é dependente de cálcio 

(Ca), celulose , lignina e exsudatos. 4) No citoplasma, quanto maior a concentração de 

assimilados de baixo peso molecular, maior é a invasão e quanto maior o conteúdo de 

compostos SimpGrandesCult/CAFÉ fenólicos e de toxinas, CultivaresNoManejoDeDoenças 

menos infecção. 5) O conteúdo de nutrientes no citoplasma 54 

afeta UEM,30-AGO-2012 

a taxa reprodutiva, resultando Engº.Agrº. em maior TUMORU ou menor SERAgravidade 

da doença.

FUTURO: CULTIVAR HÍBRIDA F1 PROPAGADA POR SEMENTE, ESTACA OU FOLHAS 

‘IAPAR-59’ produzida de folhas por biotecnologia 

CULTIVAR CLONE HÍBRIDA F1 

produzida a partir de folhas por Biotecnologia 

CULTIVAR HÍBRIDA F1 produzida manualmente CULTIVAR CLONE Híbrida F1 





55

ANEXO: 

CONTROLE AMBIENTAL DE DOENÇAS DO CAFÉ: CAFÉ 

1. TEMPERATURA 

TEMPERATURA 

2. UMIDADE 

3. LUMINOSIDADE 

4. VIENTO 

5. DRENAGEM DO SOLO 

6. PLANTAS HOSPEDEIRAS DE OUTRAS ESPECIES 

7. TRANSITO DE VEÍCULOS 

VEÍCULOS, , PESSOAS E ANIMAIS 

8. ESCORRIMENTO DE AGUA DE CHUVA 





56

ESPAÇAMENTO MAIOR ENTRE AS PLANTAS NA LINHA, TORNA MAIS 

SUSCETÍVEL A SECA/CALOR, ESTIMULANDO A MAIOR PRODUÇÃO POR 

PLANTA LEVANDO A ESGOTAMENTO NUTRICIONAL QUE TORNA AS 

CULTIVARES DE CAFÉ MAIS PRODUTIVAS MAIS PREDISPOSTAS A DOENÇAS 

COMO CERCOSPORIOSE E ANTRACNOSE. 


1º PLANO 2,5m X 1,0m CultivaresNoManejoDeDoenças 

(4.000 p/ha), LONGEVIDADE=6 ANOS. 57 

UEM,30-AGO-2012 2º. PLANO: 2,5m X 0,5m Engº.Agrº. (8.000 TUMORU p/ha), SERA LONGEVIDADE=20 ANOS.

ESPAÇAMENTO ESPAÇAMENTO X X NUTRIÇÃO NUTRIÇÃO É É FATOR FATOR FATOR PRINCIPAL 

PRINCIPAL 

PARA PARA LONGEVIDADE LONGEVIDADE E E NUTRIÇÃO 

NUTRIÇÃO 

NUTRIÇÃO 

8.000p/ha produz 5L/p enquanto 4.000p/ha produz 10L/p 

INVESTMENTO: 8.000 p/ha CUSTO +R$3.000,00/ha (R$200,00/ha/Ano) MAIS QUE 4.000p/ha 

MASSimpGrandesCult/CAFÉ LUCRO: +R$6.000,00/ha/Ano CultivaresNoManejoDeDoenças 

(+15sB/ha/Ano) 


LONGEVIDADE: 3x +.(20 ANOS=8.000p/ha Engº.Agrº. TUMORU vs. SERA 6 Anos=4.000p/ha) 

58

IAPAR IAPAR-59 IAPAR 59 2,5 2,5 X0,5M X0,5M (8.000 (8.000 P/HA) P/HA) AOS AOS 6 6 ANOS ANOS ANOS PRODUZINDO PRODUZINDO 100Sb/HA 

100Sb/HA 

EM EM 2011 2011 E E 60Sb/HA 60Sb/HA EM EM 2012, 2012, MÉDIA=80Sb/HA/ANO 

MÉDIA=80Sb/HA/ANO, MÉDIA=80Sb/HA/ANO EM EM SEQUEIRO, 

INVÉS INVÉS DE DE 60Sb/HA/ANO 

60Sb/HA/ANO 

60Sb/HA/ANO 

ADUBAÇÃO ADUBAÇÃO SimpGrandesCult/CAFÉ DE DE ACORDO ACORDO COM COM COM CultivaresNoManejoDeDoenças 

POTENCIAL POTENCIAL PRODUTIVO: PRODUTIVO: VIGOROSO VIGOROSO NA NA NA COLHEITA COLHEITA 59 E E + 

+ 

RESISTENTE RESISTENTE RESISTENTE UEM,30-AGO-2012 A A SECA/GEADA, SECA/GEADA, CERCOSPORA 

CERCOSPORA CERCOSPORA 

Engº.Agrº. TUMORU , , ANTRACNOSE, ANTRACNOSE, SERA FERRUGEM FERRUGEM E MINADOR 

MINADOR

RECOMENDAÇÃO DE CULTIVARES 

NA PROPRIEDADE POR ALTITUDE 

ALTO=CULTIVARES RESISTENTES A PSEUDOMONAS E SUSCETÍVEIS A ANTRACNOSE 

BAIXO=CULTIVARES SUSCETÍVEIS A PSEUDOMONAS E RESISTENTES A ANTRACNOSE 

REGIÕES + QUENTES 

ALTO: SuperTardia ‘IPR-106’ ‘IPR 106’ 

ALTO MÉDIO: Tardia ‘IPR ‘IPR-100’ 100’ 

ALTO BAIXO: Semi-tardia Semi tardia ‘IPR-99’ ‘IPR 99’ 

MÉDIO: Mediana IPR IPR-98 98 

REGIÕES + FRIAS 

ALTO: Tardia ‘IPR ‘IPR-103’ 103’ 

ALTO MÉDIO: Semi-Tardia 

Semi Tardia ‘IPR-99’ ‘IPR 99’ 

ALTO BAIXO: Mediana ‘IPR 98’ 

BAIXO: Semi-Precoce 

Semi Precoce ‘IPR 107’ 

BAIXO ALTO: Mediana IPR IPR-107 107 BAIXO: Precoce ‘ ‘IcPrecCt IcPrecCt’ 

Outras atividades diversificatórias: Cereais, feijão, 

macadâmia, banana, cana, seringueira, 

SimpGrandesCult/CAFÉ frango, CultivaresNoManejoDeDoenças 

gado, peixes, bicho da seda 

UEM,30-AGO-2012 eucalipto, Engº.Agrº. matas ciliares TUMORU e reserva SERA legal 

60,90 ou 120m, 

geada a cada 60 

6, 9 ou 12 anos

REGIONALIZAÇÃO DE CULTIVARES para escapar da ANTRACNOSE SOBRE 

FRUTOS VERDES com cultivares + Precoces NAS REGIÕES MAIS FRIAS E cultivares 

+ TARDIAS nas regiões mais quentes. 



Cultivares de Maturação + Tardia: 

IPR-103, IPR-100, IPR-106, IPR-99, IPR-105 

Cultivares de Maturação + Precoce: 

IAPAR-59, IPR-98, IPR-101, IPR-107, IPR-99 



61

ANEXO: CONTROLE LEGISLATIVO DE DOENÇAS DE CAFÉ 

NÃO INTRODUZIR DE OUTROS PAÍSES/ESTADOS/PROPRIEDADES 

1) MUDAS DE CAFÉ 

2) SEMENTES 

3) GRÃOS & FRUTOS 

4) MUDAS DE OUTRAS PLANTAS 

5) SOLO 

NÃO PRODUZIR MUDAS: 

1) COM PSEUDOMONAS 

2) COM NEMATOIDES 

3) COM FUSARIUM 

4) COM PHOMA 





62

ANEXO: CONTROLE AGROECOLÓGICO & POR EXTRATOS 

VEGETAIS DE DOENÇAS DO CAFÉ 

1) BIOL. Caldo biológicos microrganismos antagônicos induz resistência a doenças e 

bioquímica nutricional. 

2) ÁGUA DE MANDIOCA, MANIPUEIRA. Nematicida, acaricida, inseticida, fungicida e 

bactericida. 

3) URINA DE VACA. Deixe repousar por três dias fechados na garrafa. Diluir momentos antes 

de se aplicar a uma concentração de 1 a 2,5%. 1% a cada 15 dias e, em seguida, em 

concentrações de até 2,5% de intervalo de crecentes de 30 dias. Ele contém nutrientes, 

agentes antimicrobianos e indutores de resistência. É rico em K. Cl, S, N, Na, Fenóis, AIA. 

4. ALHO. Controla nematóides, bactérias e fungos. Esmagar 4 dentes em 1L de água e deixe 

por 12 dias. Diluir 10 L de água e aplicar. 

5) MAMÃO. Para a ferrugem do café. Solução de 10% de extracto e de aplicar. 

6) CÍTRICO. Biomassa, flavonóides, fitoalexinas e ácido ascórbico atuando na indução de 

resistência e ação direta contra patógenos. Recomendado para bacteriose, sigatoka, Botrytis e 

outros 





63

PODA PODA DE DE ESQULETAMENTO ESQULETAMENTO E E ATOMIZADOR ATOMIZADOR PARA PARA CAFÉ CAFÉ ADENSADO 

ADENSADO 

PARA PARA MAIOR MAIOR EFICIÊNCIA EFICIÊNCIA NA NA APLICAÇÃO APLICAÇÃO DE DE DEFENSIVOS DEFENSIVOS E 

E 

AMBIENTE AMBIENTE MENOS MENOS MENOS MENOS MENOS FAVORÁVEIS FAVORÁVEIS FAVORÁVEIS FAVORÁVEIS PARA PARA PARA PARA DOENÇAS 

DOENÇAS 

Esqueletadeira 

Turbo-Atomizador KO-400L em café adensado de 2,0m aplica em 3 dias 10ha 

Trator e atomizador estáveis de 80cm de bitola 

Cafezal de 2m entrelinhas esqueletado 

Trituração de folhas antes da arruação 

64

ANEXO ANEXO: ANEXO ANEXO: 

: 

CONTROLE CONTROLE BIOLÓGICO BIOLÓGICO BIOLÓGICO COM COM USO USO DE DE DE TRICHODERMA 

TRICHODERMA 

TRICHODERMA 

TRICHODERMA 

Doenças que controla: 

• Pythium 

• Sclerotinia 

• Rhizoctonia 

• Rosellinia 

• Fusarium 

• Phytophthora 

• Dose de 20-30kg/ha por irrigação 

• 100g por 100g de substrato de bandeja 





65

IAPAR 59:Sarchimor 

RES.COMPL. 

FERR. SEMI- 

PRECOCE PM17 

CULTIVARES CULTIVARES OBTIDAS OBTIDAS PELO PELO PELO PROGRAMA PROGRAMA DE 

DE 

MELHORAMENTO MELHORAMENTO DE DE CAFÉ CAFÉ DO DO IAPAR 

IAPAR 

IPR-97:Sarchimor IPR-98:Sarchimor IPR-99:Sarchimor IPR-100:CatuaíSh3 

RES. COMPL. 

FERR. - MAT. 

MED., PM17 

RES. COMPL. FERR. 

MAT. MED, PM16,5 

RES. À ANTRAC.& 

LEPROSE MAT. SEMI- 

TARDIA, PM17 

RES. AOS 

NEMAT, ANTRAC. 

MAT. TARDIA, PM16 

IPR 101:´CatuaíSh3 IPR 102:Catucaí IPR 103:Catucaí IPR 104:Sarchimor 

RES. ANTRAC, FERR, 

MEDIANA 

IPR 105 (CATUAÍ Sh3) 

RES. COMPL. FERR., 

ANTRAC. SUP-TARDIA, 

PM17, RES. SECA 

RES. PARC.FERR., 

PSEUDOM, LEPROSE - 

TARDIA 

RES. ANTRAC., 

FUSARIOSE, - TARDIA 

PM=16,5, ADAP. SECA 

RES. COMPL. 

FERRUGEM, SEMI- 

PRECOCE, PM=16,5 

IPR 106 (ICATU) IPR 107 (MN x IAPAR-59) IPR 108 (Ia59 x Catucaí) 

RES. NEMAT., ANTRAC., 

LEPROSE – TARDIA, PM18 

RES. FERR., SEMI- 

PRECOCE, PM17 

RES. FERR., ANTRAC. 

LEPROSE, SUPER- 

TARDIA, PM-17,5 66

Algumas CULTIVARES DO FUTURO COM RESISTÊNCIA A 

XILLELLA 

‘IAPAR-59’ Super-Precoce Cultivar Pacamara (de Grão PM20) resistente ao Bicho-Mineiro, de qualidade 

Cultivar ANÃO menor que IAPAR-59 Cultivar ANÃO resistente ao Bicho-Mineiro 





67

CONCLUSÕES 

# MANEJO INTEGRADO DE MEDIDAS DE CONTROLE 

CONTROLE. Para 

doenças como a ferrugem, nematoides, antracnose, leprose, 

Phoma, Pseudomonas, Xillella. 

# SOMENTE AGROECOLOGIA NÃO É SUSTENTÁVEL AS 

DOENÇAS DOENÇAS. Viável a sustentabilidade ecológica e não 

sustentável no social e na economia. 

# INDISPENSÁVEL O CONTROLE GENÉTICO/TRANSGÊNICO 

NO CAFÉ ORGÂNICO 

ORGÂNICO. Para alcançar café orgânico 

sustentável integral, apenas as cultivares resistentes à 

ferrugem, antracnose, Phoma, Pseudomonas, nematoides e 

Xillella pode dar viabilidade econômica. 





68

OBRIGADO ! ! ! 

Eng. Agr. TUMORU SERA, PhD 

TSERA@IAPAR.BR 





69

Cultivares no Manejo de Doenças do Cafeeiro - UEM 2012-08-30.pdf

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