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Tocantinopolis - PDRS

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Projeto de Desenvolvimento Regional Sustentável do Tocantins - <strong>PDRS</strong><br />

Componente Melhoria das Estradas Municipais<br />

Região: Sudeste<br />

Data-Sheet do Município de: Tocantinópolis código 140<br />

Síntese da Agenda de Desenvolvimento<br />

Os povoados do município são: Ribeirão Grande de Pedro Bento; Ribeirão Grande de Pedro Isaias;<br />

Mumbuca; Folha Grossa; Ceorta; Chapadinha; Ribeirãozinho; Cacau; Olho D´Água; (de baixo, do meio e<br />

de cima); Passarinho.<br />

CEORTA –localizado nas margens do Rio Tocantins, com aproximadamente 24 habitantes tem<br />

característica para o turismo, mas sua principal parte da renda é a agricultura de subsistência, a pesca e<br />

a pecuária. Nesta localidade fica a antiga barragem do Ribeirão Grande que deságua no Rio Tocantins e<br />

também um antigo projeto da UNITINS hoje UFT, hoje grande parte é destinada a área de<br />

reflorestamento, o acesso a localidade pode ser de carro e barco.<br />

TAURI – área de fazendas e sítios as margens do Rio Tocantins, próximo a reserva indígena com<br />

aproximadamente 70 habitantes tem potencial econômico para a agricultura de subsistência o acesso é<br />

de barcos e carros.<br />

CHAPADINHA – com aproximadamente 28 habitantes que habitam as áreas nos arredores das fazendas<br />

onde é explorada a pecuária, estes moradores sobrevivem da agricultura de subsistência que são<br />

cultivadas em pequenos espaços , parte da população é beneficiada por água do poço artesiano existente<br />

o acesso se da pela estrada em carro particular.<br />

RIBEIRÃO GRANDE II DE PEDRO – localizado no km 10 da estrada que liga Tocantinópolis ao município<br />

de Maurilândia, nas margens do Ribeirão Grande, com aproximadamente 315 habitantes e<br />

potencialidades para o turismo pecuária e a agricultura de subsistência. O balneário de Pedro Bento é o<br />

mais freqüentado do município que atrai os banhistas pela sua beleza natural e as águas limpa do<br />

Ribeirão, a água potável vem do poço artesiano na localidade ainda tem uma escola municipal com 50 da<br />

1 a 4 série, transporte escolar para a sede do município e telefone público.<br />

FOLHA GROSSA – localizado no km 5 da estrada que liga Tocantinópolis ao município de Maurilândia<br />

tem aproximadamente 300 habitantes que sobrevivem da agricultura de subsistência e da pecuária. Tem<br />

abastecimento de água de poço uma Escola Estadual com 90 alunos, telefone publico, um mercadinho e<br />

bares.<br />

RIBEIRÃO GRANDE II DE PEDRO ISAIAS – localizado a beira do Ribeirão Grande com<br />

aproximadamente 140 habitantes, tem grande potencial para o turismo, onde fica os balneários da Dona<br />

Eládia, Pedro Isaias e Cobango cai na água a população sobrevive da agricultura de subsistência.


POVOADO PASSARINHO E JENIPAPO – o Povoado Passarinho esta localizado à beira da rodovia antes<br />

do trevo Tocantinópolis, hoje com aproximadamente 334 habitantes. A população é de adultos o numero<br />

de crianças em relação a população é pequeno.<br />

Os primeiros habitantes residiam no povoado Jenipapo por causa da estrada que antigamente era por lá<br />

no povoado Jenipapo que hoje tem uma população muito pequena, cerca de seis famílias apenas, tinha o<br />

movimento do comercio de coco babuçu, matutagem – açougue, e a quitanda do Sr. Manoel Pajé, que<br />

era bem sortida, tinha também as festas dos festejo da Santa Luzia, que eram realizadas todos os anos.<br />

O Sr. Luiz Pajé fazia as rezas de São Sebastião que era realizadas anualmente no dia 20 de janeiro, com<br />

muita comida e festas para todos. Os velhos moradores realizavam outras atividades culturais a festa dos<br />

Reis, Aslambisco, Divindade Batuque, que era apreciado por todos e contava com a participação de todos<br />

da comunidade.<br />

Os primeiros educadores surgiram também no Jenipapo por causa da necessidade dos jovens serem<br />

alfabetizados. Os primeiros professores foram: Dona Bela,Chicão Percides, Maria José.<br />

As moradias eram confeccionadas com cobertura de palha e as paredes de barro e outras todas de<br />

palha. O povoado passarinho há muitos anos atrás, já tinha alguns moradores: Sr. Adão, o Zeca Badú,<br />

Neném, Pedro Veloso Caboco, Leocádia, Joaquim Pajé, quando começou a ser habitado antes as casas<br />

eram afastadas e eram feitas a beira do caminho.<br />

Em 1960, foi construída a rodovia que liga Tocantinópolis ao trevo, que da acesso a cidade de Nazaré do<br />

Tocantins, nesta época o povoado começou a crescer, as pessoas acharam melhor devido a estrada, a<br />

maioria das pessoas que moravam no Jenipapo, passaram a morar no Passarinho, a estrada facilitou o<br />

deslocamento para a cidade para fazerem as compras. Em 1965 com a chegada da Escola Reunida 7 de<br />

setembro, o povoado cresceu, freqüentava essa escola não apenas o pessoal do Passarinho mas de<br />

Olho D´Água Jenipapo e outros lugares da redondeza, a primeira professora foi Maria José Veloso. Neste<br />

período as casa eram cobertas de palha de coco babaçu.<br />

Hoje no povoado as casas são de alvenaria cobertas de telhas quase todas foram construídas pela<br />

Prefeitura Municipal, a Escola 7 de Setembro, 109 alunos assim distribuídos, de 1° a 4 série durante o<br />

dia e EJA – Educação de Jovens e Adultos de 1° e 2° segmento a noite, onze funcionários trabalham na<br />

escola.<br />

A estrada que corta o povoado não é asfaltada, o asfaltamento é uma reivindicação dos moradores que<br />

sofrem com a poeira na época do verão e a lama no período chuvoso<br />

A comunidade dispõe de uma quadra de esporte aberta que é utilizada para jovens nos jogos de final da<br />

tarde e os eventos esportivos realizados pela escola local como Lindô, quadrilha e jogos escolares.<br />

O povoado é servido com água encanada de poço artesiano e energia elétrica, o da um certo conforto<br />

aos moradores. A atividade comercial é irrisória tem dois bares e um açougue que funciona aos sábados<br />

e domingos um serviço de borracharia que atende diariamente os viajantes, para comprar outros gêneros<br />

alimentícios os moradores se deslocam para a sede do município enfrentando a estrada com<br />

dificuldades. No povoado tem um orelhão que é usado por toda comunidade.<br />

Existe na comunidade um ribeirão que é utilizado principalmente pelas mulheres para lavar roupas, é de<br />

se ver a grande quantidade de Q-boa – alvejante utilizado pelas lavadeiras, que encalha nas margens e<br />

dentro do leito córrego abaixo poluindo os rio, no passado a água do ribeirão era limpa que se podia<br />

beber sem medo de contaminação, existe no povoado outros córregos, que outrora eram perenes mas<br />

hoje, pelos prejuízos causados pela poluição e desmatamento chega secar no período de estiagem.


Mapa de Situação<br />

Resumo dos Investimentos*<br />

Trecho (por ordem de prioridade)<br />

extensão<br />

(km)<br />

R$<br />

Estradas a serem melhoradas 74,9<br />

1.785.790,29<br />

1 - Ribeirão Grande / Pov. Chapadinha / Ipepaconha 5,8<br />

65.024,62<br />

1.1 - Ramal do Trecho 01 2,6<br />

82.403,03<br />

2 - Lucas / Gameleira / Pov.Raiz 10,6<br />

465.255,37<br />

2.1 - Ramal do Trecho 2 0,3<br />

11.748,36<br />

3 - Tocantinópolis / Ribeirãozinho / Cacau / Sombreiro 3,3<br />

141.951,22<br />

4 - Cacau / Menininho 2,2<br />

91.488,45<br />

5 - Passarinho / Genipapo 2,0<br />

145.024,23<br />

6 - Feliciano / Fazenda Bonanza 7,3<br />

63.600,93<br />

7 - TO-126 / Pov. Cinzeiro e Ramais 8,0<br />

86.993,18<br />

8 - Cobango / Celso 3,4<br />

51.580,95<br />

9 - Tocantinópolis / Carlos Coelho (estrada da Ronca) 2,8<br />

50.408,27<br />

10 - TO-126 / Vila Santa / Olho D'Água / TO-210 3,6<br />

41.634,78<br />

11 - Pedro Isaías / Ceorta 1,3<br />

23.004,99<br />

12 - Tocantinópolis /Adgerson / Cobango 2,9<br />

97.032,04<br />

13 - TO-126 / Mumbuca / Faz.São Francisco 3,0<br />

96.682,17<br />

17 - Transamazonica / Ribeirão Cruz 10,8<br />

125.800,67<br />

18 - TO-126 / Ribeirão Grande 1,5<br />

15.583,88<br />

20 - Passarinho / D. Ffrancisca / Mumbuca 3,5<br />

130.573,16<br />

Totais 74,9<br />

1.785.790,29<br />

(*) ver detalhes em planilha anexa


Área de Influência das estradas melhoradas = 14.555 hectares<br />

Avaliação Econômica das Melhorias do <strong>PDRS</strong> nos Trechos<br />

Custo<br />

(R$10^3)<br />

VPL<br />

(R$10^3)<br />

TIR VPL / C<br />

Trecho 1 1 65,0 23,3% 20,8 23,3% 0,32<br />

Trecho 1.1 2 82,4 26,2 22,4% 0,32<br />

Trecho 2 3 465,3 146,7 21,5% 0,32<br />

Trecho 2.1 4 11,7 3,7 20,6% 0,31<br />

Trecho 3 5 142,0 44,1 19,7% 0,31<br />

Trecho 4 6 91,5 28,2 18,8% 0,31<br />

Trecho 5 7 145,0 44,4 17,9% 0,31<br />

Trecho 6 8 63,6 19,3 17,0% 0,30<br />

Trecho 7 9 87,0 26,2 16,1% 0,30<br />

Trecho 8 10 51,6 15,4 15,3% 0,30<br />

Trecho 9 11 50,4 15,0 14,4% 0,30<br />

Trecho 10 12 41,6 12,3 13,5% 0,29<br />

Trecho 11 13 23,0 6,7 12,6% 0,29<br />

Trecho 12 14 97,0 28,1 11,7% 0,29<br />

Trecho 13 15 96,7 27,8 10,8% 0,29<br />

Trecho 17 16 125,8 35,9 9,9% 0,29<br />

Trecho 18 17 15,6 4,4 9,0% 0,28<br />

Trecho 20 18 130,6 8,1% 36,6 8,1% 0,28<br />

Total do Município 1.785,8 541,9 15,1% 0,30<br />

Compensação por renda baixa (em 10^3) = 560,0<br />

(*) ver detahes no Anexo 3<br />

Dados Demográficos e de Renda 2000 2007**<br />

População (hab) 22.737 27.027<br />

População Urbana (hab) 18.878 23.554<br />

População Rural (hab) 3.859 3.473<br />

Área Total (km2) 1.077 1.077<br />

Densidade média da população rural (hab/km2) 3,6 3,2<br />

Renda total (R$ 1.000/ano) 4448 5.382<br />

Renda per capita (R$/hab.ano) 196 199<br />

(**) projeções<br />

Uso do Solo (em 1.000 ha) 1996 2007**<br />

Área Total 108 108<br />

Área disponível 75 72<br />

Área utilizada 33 35<br />

Lavouras permanentes 0 0<br />

Lavouras temporárias em produção 1 1<br />

Lavouras temporárias em descanso 1 1<br />

Pastagens naturais 9 9<br />

Pastagens plantadas 14 17<br />

Matas e florestas nativas 8 8<br />

Matas e florestas plantadas 0 0<br />

(**) projeções<br />

Razão "área de influência" / "área total do municípiol" (em percentual) =<br />

13,5% 13,5%<br />

Razão "área de influência" / "área disponível" (em percentual) = 19,4% 20,2%


Produção<br />

2005 2007**<br />

Agrícola<br />

ha t R$ 1.000 ha t R$ 1.000<br />

Cana 0 0 0 0 0 0<br />

Mandioca 240 1.980 162 276 2.274 200<br />

Milho 100 240 75 115 276 85<br />

Soja 0 1 0 0 1 0<br />

Abacaxi 0 0 0 0 0 0<br />

Arroz 180 234 80 207 269 94<br />

Totais<br />

(**) projeções<br />

520 2.455 317 598 2.820 380<br />

Agropecuária 2006 2007**<br />

Rebanho bovino (cabeças) 37.005 38.855<br />

Abate anual (cabeças/ano) 705 R$/boi gordo FOB 3.430 3.602<br />

Produção de leite (1.000 litros/ano) 0,35 R$/litro FOB 1.471 1.692<br />

Valor da produção (R$ 1.000/ano) 3.131<br />

(**) projeções<br />

Elementos para a Avaliação<br />

Agricultura<br />

Ano: 2008. Valores totais para o Município<br />

Discriminação Total Cana Mandioca Milho Soja Abacaxi Arroz<br />

Área plantada ( ha) 611 0 281 118 0 0 211<br />

Rendimento (t/ha) ... 58,5 8,3 2,4 2,2 21,8 1,3<br />

Produção (t) ... 0 2.320 284 1 0 274<br />

Valor (R$ 10^3) 388,2 0,0 203,7 88,0 0,4 0,1 96,0<br />

Custo Unitário ... 1,60 0,12 0,32 0,49 12,00 0,30<br />

Custo Total (R$ 10^3) 135,6 0 34 38 0 0 63<br />

VA (R$ 10^3) 253 0 170 50 0 0 33<br />

Agricultura<br />

Ano: 2008. Valores Projetados para a AI <strong>PDRS</strong> no Município<br />

Discriminação Total Cana Mandioca Milho Soja Abacaxi Arroz<br />

Área plantada (ha) 83 0 38 16 0 0 28<br />

Rendimento (t/ha) ... 58,5 8,3 2,4 2,2 21,8 1,3<br />

Produção ( t) ... 0 313 38 0 0 37<br />

Valor (R$ 10^3) 52,5 0,0 27,5 11,9 0,1 0,0 13,0<br />

Custo Unitário ... 1,60 0,12 0,32 0,49 12,00 0,30<br />

Custo Total (R$ 10^3) 18 0 5 5 0 0 9<br />

VA (R$ 10^3) 34 0 23 7 0 0 4<br />

Agricultura<br />

Ano: 2010. Valores Projetados para a AI <strong>PDRS</strong> no Município, com o <strong>PDRS</strong><br />

Discriminação Total Cana Mandioca Milho Soja Abacaxi Arroz<br />

Área plantada (ha) 107 0 49 21 0 0 37<br />

Rendimento (t/ha) ... 67,3 9,5 2,8 2,5 25,1 1,5<br />

Produção (t) ... 0 469 57 0 0 55<br />

Valor (R$ 10^3) 84,7 0,0 44,4 19,2 0,1 0,0 20,9<br />

Custo Unitário ... 1,52 0,11 0,31 0,47 11,40 0,29<br />

Custo Total (R$ 10^3) 23 0 6 6 0 0 11<br />

VA (R$ 10^3) 62 0 39 13 0 0 10<br />

(R$10^3) 28 0 16 6 0 0 6


Agricultura<br />

Ano: 2015. Valores Projetados para a AI <strong>PDRS</strong> no Município, com o <strong>PDRS</strong><br />

Discriminação Total Cana Mandioca Milho Soja Abacaxi Arroz<br />

Área plantada (ha) 140 0 64 27 0 0 48<br />

Rendimento (t/ha) ... 67,3 9,5 2,8 2,5 25,1 1,5<br />

Produção (t) ... 0 609 75 0 0 72<br />

Valor (R$ 10^3) 107,1 0,0 56,2 24,3 0,1 0,0 26,5<br />

Custo Unitário ... 1,44 0,11 0,29 0,45 10,83 0,27<br />

Custo Total (R$ 10^3) 28 0 7 8 0 0 13<br />

VA (R$ 10^3) 79 0 49 16 0 0 13<br />

(R$10^3) 45 0 26 10 0 0 9<br />

Impacto econômico líquido do <strong>PDRS</strong> na agricultura do Município<br />

ano R$1000<br />

2009 14,0<br />

2010 27,9<br />

2015 45,0<br />

2020 59,5<br />

Pecuária<br />

Ano: 2008. Valores totais para o Município e para a Área de Influência do <strong>PDRS</strong><br />

Discriminação município<br />

área de<br />

influência<br />

Área total do município (1000 ha) 108 15<br />

Pastagens naturais (1000 ha) 9 1,2<br />

Pastagens plantadas (1000 ha) 17 2,3<br />

Total de área de pastagem (1000 ha) 26 3,5<br />

Área disponível 72 9,7<br />

Rebanho bovino (cabeças) 39.632 5.356<br />

Densidade das pastagens (cabeças/ha) 1,53 1,53<br />

Densidade nas pastagens + área disponível (cabeças/ha) 0,41 0,41<br />

Abates (cabeças) 3.674 496<br />

Valor de venda (R$10^3) 2.590 350<br />

Produçaõ de leite (10^3 litros) 1.725 233<br />

Valor de venda (R$ 10^3) 604 82<br />

Total do valor de venda (R$ 10^3) 3.194 432<br />

Impacto econômico líquido do <strong>PDRS</strong> na atividade pecuária do Município<br />

ano R$1000<br />

2009 71,2<br />

2010 142,3<br />

2015 142,3<br />

2020 142,3


Estimativa da redução dos custos das famílias<br />

2007<br />

População (habitantes) 27.027<br />

População Urbana (habitantes) 23.554<br />

População Rural (habitantes) 3.473<br />

Renda Total da população do município (R$10^3) 5.382<br />

Renda Total da população urbana do município (R$10^3) 4.037<br />

Renda Total da população rural do município (R$10^3) 1.346<br />

Renda Total da população na área de influência do <strong>PDRS</strong> (R$10^3) 181,8<br />

Custo de acessibilidade para o consumidor rural da Área de Influência (R$10^3) 36,4<br />

Impacto econômico líquido sobre a redução dos custos para as famílias<br />

ano R$1000<br />

2009 38,2<br />

2010 40,1<br />

2015 52,1<br />

2020 67,8


Anexo I - Trechos Prioritários no Município de Tocantinópolis<br />

Obra Preparo<br />

Trechos Código km Projetada<br />

Compr.<br />

Tipo (m)<br />

1 - Ribeirão Grande / Pov. Chapadinha / Ipepaconha (início:<br />

UTM-E 233.495.75 e UTM-N 9.305.236.94)<br />

(fim: UTM-E 234.166.93 e UTM-N 9.310.859.15)<br />

01 2 25 01 3 01 0,39 PPM 5,00<br />

01 2 25 01 2 01 1,18 BSTC Ø 1,00 8,00<br />

01 2 25 01 2 02 2,73 BTTC Ø 1,00 8,00<br />

01 2 25 01 2 03 3,93 BDTC Ø 1,00 8,00<br />

01 2 25 01 2 04 5,42 BTTC Ø 1,00 8,00<br />

01 2 25 01 2 05 BSTC Ø 1,00 8,00<br />

1.1 - Ramal do Trecho 01 (início: UTM-E 253.581 e UTM-N<br />

9.305.900.00)<br />

(fim: UTM-E 233.119.93 e UTM-N 9.306.090.10)<br />

01.1 2 25 1.1 2 01 2,49 BDTC Ø 1,00 8,00<br />

2 - Lucas / Gameleira / Pov.Raiz (início: UTM-E 212.884.60 e<br />

UTM-N 9.293.608.50)<br />

(fim: UTM-E 207.836.06 e UTM-N 9.300.056.53)<br />

02 2 25 02 3 01 1,07 PPM 5,00<br />

02 2 25 02 2 01 1,89 BSTC Ø 1,00 8,00<br />

02 2 25 02 2 02 3,09 BDTC Ø 1,00 8,00<br />

02 2 25 02 2 03 3,40 BSTC Ø 1,00 8,00<br />

02 2 25 02 2 04 3,74 BSTC Ø 1,00 8,00<br />

02 2 25 02 2 05 4,82 BDTC Ø 1,00 8,00<br />

02 2 25 02 2 06 5,05 BDTC Ø 1,00 8,00<br />

02 2 25 02 3 02 5,36 PPM 10,00<br />

02 2 25 02 2 07 5,99 BDTC Ø 1,00 8,00<br />

02 2 25 02 2 08 6,27 BDTC Ø 1,00 8,00<br />

02 2 25 02 3 03 8,38 PPM 5,00<br />

02 2 25 02 3 04 9,38 PPM 5,00<br />

02 2 25 02 3 05 9,47 PPM 10,00<br />

02 2 25 02 2 09 10,15 BTTC Ø 1,00 8,00<br />

02 2 25 02 3 06 10,58 PPM 10,00<br />

2.1 - Ramal do Trecho 2 (início: UTM-E 208.269 e UTM-N<br />

9.299.152.75)<br />

(fim: UTM-E 208.414 e UTM-N 9.298.976.80)<br />

02.1 2 25 2.1 2 01 0,22 BSTC Ø 1,00 8,00<br />

3 - Tocantinópolis /.../ Cacau / Sombreiro (início: UTM-E<br />

227.827.68 e UTM-N 9.301.370.75)<br />

(fim: UTM-E 224.778.20 e UTM-N 9.302.108.26)<br />

03 2 25 03 2 01 0,94 BDTC Ø 1,00 8,00<br />

03 2 25 03 3 01 1,09 PPM 10,00<br />

03 2 25 03 2 02 1,39 BTTC Ø 1,00 8,00<br />

03 2 25 03 2 03 2,05 BDTC Ø 1,00 8,00<br />

03 2 25 03 3 02 2,86 PPM 10,00<br />

4 - Cacau / Menininho (início: UTM-E226.977.15 e UTM-<br />

N9.301.390.58<br />

(fim: UTM-E 224.827.66 e UTM-N 9.301.204.76)<br />

04 2 25 04 2 01 0,49 BDTC Ø 1,00 8,00<br />

04 2 25 04 3 01 0,84 PPM 5,00<br />

04 2 25 04 2 02 1,80 BTTC Ø 1,00 8,00


5 - Passarinho / Genipapo (início: UTM-E 224.329.96 e UTM-N<br />

9.296.491.14)<br />

(fim: UTM-E 222.506.69 e UTM-N 9.297.050.56)<br />

05 2 25 05 3 01 0,45 PPM 5,00<br />

05 2 25 05 2 01 0,92 BTTC Ø 1,00 8,00<br />

05 2 25 05 3 02 1,52 PPM 5,00<br />

6 - Feliciano / Fazenda Bonanza (início: UTM-E 228.598.61 e<br />

UTM-N 9.299.678.16)<br />

(fim: UTM-E 222.973.99 e UTM-N 9.301.258.42)<br />

06 2 25 06 3 01 7,31 PPM 5,00<br />

7 - TO-126 / Pov. Cinzeiro e Ramais (início: UTM-E 230.263.60 e<br />

UTM-N 9.292.643.48)<br />

(fim: UTM-E 223.209.51 e UTM-N 9.291.491.99)<br />

07 2 25 07 2 01 3,82 BSTC Ø 1,00 8,00<br />

07 2 25 07 2 02 4,89 BDTC Ø 1,00 8,00<br />

07 2 25 07 2 03 5,03 BSTC Ø 1,00 8,00<br />

07 2 25 07 2 04 6,10 BTTC Ø 1,00 8,00<br />

07 2 25 07 2 05 6,20 BTTC Ø 1,00 8,00<br />

07 2 25 07 2 06 7,71 BSTC Ø 1,00 8,00<br />

8 - Cobango / Celso (início: UTM-E 233.109.55 e UTM-N<br />

9.304.028.45)<br />

(fim: UTM-E 233.375.69 e UTM-N 9.306.473.94)<br />

08 2 25 08 2 01 1,05 BSTC Ø 1,00 8,00<br />

08 2 25 08 3 01 2,99 PPM 10,00<br />

9 - Tocantinópolis / Carlos Coelho (estrada da Ronca) (início:<br />

UTM-E 232.660.17 e UTM-N 9.300.506.45)<br />

(fim: UTM-E 234.461.59 e UTM-N 9.302.445.18)<br />

09 2 25 09 2 01 0,04 BSTC Ø 1,00 8,00<br />

09 2 25 09 2 02 0,75 BTTC Ø 1,00 8,00<br />

09 2 25 09 2 03 2,18 BTTC Ø 1,00 8,00<br />

10 - TO-126 / Vila Santa / Olho D'Água / TO-210 (início: UTM-E<br />

231.226.90 e UTM-N 9.299.118.84)<br />

(fim: UTM-E 227.716.20 e UTM-N 9.299.009.50)<br />

10 2 25 10 2 01 0,78 BSTC Ø 1,00 8,00<br />

10 2 25 10 2 02 1,03 BSTC Ø 1,00 8,00<br />

10 2 25 10 2 03 2,68 BTTC Ø 1,00 8,00<br />

11 - Pedro Isaías / Ceorta (início: UTM-E .233.472 e UTM-N<br />

9.304.737)<br />

(fim: UTM-E 234.673.74 e UTM-N 9.304.465.55)<br />

11 2 25 11 2 01 0,30 BSTC Ø 1,00 8,00<br />

11 2 25 11 2 02 0,54 BSTC Ø 1,00 8,00<br />

12 - Tocantinópolis /Adgerson / Cobango (início: UTM-E<br />

232.446.59 e UTM-N 9.301.304.21)<br />

(fim: UTM-E 231.634.16 e UTM-N 9.303.811.22)<br />

12 2 25 12 2 01 0,46 BDTC Ø 1,00 8,00<br />

12 2 25 12 3 01 1,14 PPM 5,00<br />

12 2 25 12 2 02 2,90 BTTC Ø 1,00 8,00<br />

13 - TO-126 / Mumbuca / Faz.São Francisco (início: UTM-E<br />

231.405.34 e UTM-N 9.298.417.64)<br />

(fim: UTM-E 229.035.22 e UTM-N 9.296.701.60)<br />

13 2 25 13 3 01 0,77 PPM 5,00<br />

13 2 25 13 2 01 1,60 BSTC Ø 1,00 8,00<br />

13 2 25 13 2 02 2,66 BDTC Ø 1,00 8,00


17 - Transamazonica / Ribeirão Cruz (início: UTM-E 205.728.05<br />

e UTM-N 9.305.637.55)<br />

(fim: UTM-E 206.910.48 e UTM-N 9.295.376.76)<br />

17 2 25 17 2 01 8,50 BDTC Ø 1,00 8,00<br />

17 2 25 17 2 02 9,35 BDTC Ø 1,00 8,00<br />

17 2 25 17 2 03 9,97 BTTC Ø 1,00 8,00<br />

17 2 25 17 3 01 10,79 PPM 10,00<br />

18 - TO-126 / Ribeirão Grande (início: UTM-E 227.339.85 e UTM-<br />

N 9.309.901.48)<br />

(fim: UTM-E 226.151.60 e UTM-N 9.309.342.61)<br />

18 2 25 18 2 01 0,71 BDTC Ø 1,00 8,00<br />

20 - Passarinho / D. Ffrancisca / Mumbuca (início: UTM-E<br />

224.934.05 e UTM-N 9.296.931.89)<br />

(fim: UTM-E 226.942.78 e UTM-N 9.294.389.61)<br />

20 2 25 20 3 01 0,78 PPM 5,00<br />

20 2 25 20 2 01 1,03 BSTC Ø 1,00 8,00<br />

20 2 25 20 2 02 1,54 BTTC Ø 1,00 8,00<br />

20 2 25 20 2 03 1,78 BDTC Ø 1,00 8,00<br />

20 2 25 20 2 04 2,80 BDTC Ø 1,00 8,00


ANEXO 2 - Resumo do Projeto Ambiental<br />

Aspectos climáticos<br />

Na região onde será executadas as obras de melhoramento e conservação de rodovias vicinais no<br />

município de Tocantinópolis o clima está classificado como C2rA’a’ – Clima úmido subúmido com<br />

pequena deficiência hídrica, evapotranspiração potencial média anual de 1.600 mm, distribuindo-se no<br />

verão em torno de 410 mm ao longo dos três meses consecutivos com temperatura mais elevada<br />

(SEPLAN,1999)<br />

A precipitação média anual para a região é de 1.500 mm e a temperatura média anual varia entorno de<br />

29º C.<br />

Solos<br />

O quadro abaixo indica os tipos de solos identificados ao longo dos trechos de rodovias vicinais em<br />

Tocantinópolis, conforme SEPLAN (1999).<br />

Trecho Segmento Tipos de solos<br />

01 Ribeirão Grande / Povoado Chapadinha / Ipepaconha AQ1<br />

Ramal 1.1 - AQ1 e HG1<br />

02 Lucas Gameleira / Povoado Raiz BV1, LE2 e AQ1<br />

Ramal 2.1 - AQ1<br />

03 Tocantinópolis/ Ribeirãozinho / Cacau / Sombreiro AQ1<br />

04 Cacau / Menininho AQ1<br />

05 Passarinho / Genipapo AQ1<br />

06 Feliciano / Fazenda Bonanza AQ1<br />

07 TO-126 / Povoado Cinzeiro AQ1 e BV1<br />

08 Cobango / Celso AQ1<br />

09 Tocantinópolis / Carlos Coelho (Estrada do Ronca) AQ1 e HG1<br />

10 TO-126 / Vila Santa Rita / Olho D’água / TO-210 AQ1<br />

11 Pedro Isaias / Ceorta AQ1<br />

12 Tocantinópolis / Adgerson / Cobango AQ1<br />

13 TO-126 / Mumbuca / Fazenda São Francisco AQ1<br />

17 Transamazônica / Ribeirão Cruz AQ1 e LE2<br />

18 TO-126 / Ribeirão Grande / Pedro Bento / Everlande AQ1<br />

20 Passarinho / D. Francisca / Mumbuca AQ1<br />

AQ1 – AREIA QUARTZOSAS DISTRÓFICAS relevo suave ondulado e plano.<br />

BV1 – Associação de BRUNIZÉM AVERMELHADO + TERRA ROXA ESTRUTURADA + SOLOS<br />

LITÓLICOS todos EUTRÓFICOS textura argilosa e muito argilosa relevo ondulado e forte ondulado.<br />

HG1 – Associação de SOLOS HIDROMÓRFICOS INDISCRIMINADOS EUTRÓFICOS e DISTRÓFICOS<br />

textura indiscriminada + SOLOS ALUVIAIS EUTRÓFICOS ambos relevo plano.<br />

LE2 – Associação de LATOSSOLO VERMELHO-ESCURO textura argilosa + SOLOS<br />

CONCRECIONÁRIOS INDISCRIMINADOS Tb textura indiscriminada ambos DISTRÓFICOS relevo<br />

plano e suave ondulado.<br />

Relevo<br />

O relevo ao longo dos trechos de rodovias vicinais que serão beneficiados com as obras de<br />

melhoramento e conservação no município de Tocantinópolis varia entre plano, suave ondulado e<br />

ondulado.<br />

Segundo SEPLAN (1999) as formações geomorfológicas interceptadas pelas estradas são<br />

representadas pelas formas estruturais (parte do trecho 02), tipos dissecados (trechos 01, 03, 04, 05, 06,<br />

07, 08, 10, 11, 12, 13, 17, 18, 20, ramal 2.1 e parte do ramal 1.1 e trecho 02) e formas de acumulação<br />

(trecho 09 e parte do ramal 1.1).<br />

As formas de relevo dos tipos estruturais são representadas por relevo cuja topografia é condicionada<br />

pela estrutura. Neste caso, processos morfodinâmicos geram formas de relevo em conformidade com a<br />

estrutura geológica. As camadas mais resistentes sobressaem no relevo.<br />

Os tipos dissecados são formas de relevo entalhadas pelos agentes erosivos, havendo uma dissecação<br />

diferencial do relevo, principalmente ao longo da rede hidrográfica.<br />

As formas de acumulação são resultante do depósito de sedimentos, em regiões fluviais, paludais e<br />

lacustres, normalmente sujeitos à inundação.


Hidrografia<br />

Os cursos d’água interceptados pelos traçados dos trechos estão inseridos no sistema hidrográfico do rio<br />

Tocantins, sendo alguns deles intermitentes.<br />

Conforme a classificação do SEPLAN (1999), os cursos d’água transpostos pelos trechos em estudo<br />

pertencem à bacia do rio Tocantins (T1).<br />

As pontes a serem executadas nos trechos 02, 05, 17 e 20 serão sobre córregos que compõem a microbacia<br />

do ribeirão Mumbuca.<br />

Nas diretrizes dos trechos 08 e ramal 1.1 as pontes serão construídas em cursos d’água que pertencem<br />

a micro-bacia do ribeirão Grande.<br />

Os trechos 03, 04 e 06 transpõem cursos d’água pertencentes a micro-bacia do córrego Ribeirãozinho,<br />

afluente direto do rio Tocantins.<br />

Os córregos interceptados pelos trechos 13 e 12 e onde serão construídas pontes são afluentes diretos<br />

do rio Tocantins.<br />

As características ambientais dos cursos d’água onde serão executadas as pontes no município de<br />

Tocantinópolis estão apresentadas em tabela anexa.<br />

Vegetação<br />

A área do empreendimento está inserida numa região onde a vegetação potencial está representada<br />

pelas fitofisionomias do bioma Cerrado e de Floresta Ombrófila Aberta.<br />

Dentro do bioma Cerrado foram identificadas ao longo dos trechos as fitofisionomias de cerrado sentido<br />

restrito, mata de galeria e cerradão.<br />

O cerrado sentido restrito caracteriza-se pela presença de arvores baixas, inclinadas, tortuosas, com<br />

ramificações irregulares e retorcidas, e geralmente com evidências de queimadas. Os arbustos e<br />

subarbustos encontram-se espalhados, com algumas espécies apresentando órgãos subterrâneos<br />

perenes (xilopódios), que permitem a rebrota após queima ou corte. Na época chuvosa os estratos<br />

subarbustivo e herbáceo tornam-se exuberante devido ao seu rápido crescimento Esta fitofisionomia, ao<br />

longo dos trechos em estudo, está representada pelos subtipos cerrado típico e ralo.<br />

O cerrado típico é um subtipo de vegetação caracterizado por apresentar vegetação arbustiva-arbórea,<br />

com árvores em torno de 3 metros de altura (podendo atingir até 10 metros) (ARRUDA et allii, 2001). A<br />

distribuição das espécies arbóreas sobre um estrato inferior gramíneo lenhoso contínuo é aleatória, às<br />

vezes apresentando concentrações de alguns indivíduos em pontos específicos.<br />

O cerrado ralo apresenta vegetação arbóreo-arbustiva, com cobertura arbórea de 5% a 20% e altura<br />

média de dois a três metros.<br />

Algumas espécies arbustivas foram identificadas nas áreas com esta fitofisionomia, como: pequi<br />

(Caryocar brasiliense), candeia (Plathymenia reticulata), fava de bolota (Parkia platycephala), sambaíba<br />

(Curatella americana), cachamorra (Sclerolobium paniculatum), craíba (Tabebuia áurea), fava danta<br />

(Dimorphandra mollis), chapéu de couro (Salvertia convallariaeodora), pau terra (Qualea sp.), caju<br />

(Anacardium occidentale), jatobá (Hymenaea stigonocarpaI), tingui (Magonia pubescens), sucupira<br />

(Pterodon emarginatus), pimenta de macaco (Xylopia aromática), açoita cavalo (Luehea sp.) e capitão do<br />

campo (Terminalia argentea).<br />

A fitofisionomia de cerradão caracteriza-se por apresentar vegetação arbórea, com árvores em torno de<br />

10 metros de altura (podendo atingir até 15 metros) (ARRUDA et allii, 2001). Caracteriza-se pela<br />

presença de espécies que ocorrem no Cerrado sentido restrito e também por espécies de mata.<br />

Nas áreas com vegetação de cerradão verificadou-se a presença de espécies como: bacuri (Scheelea<br />

phalerata), gonçalo alves (Astronium fraxinifolium), tarumã (Vitex polygama), tamboril (Enterolobium<br />

contortisiliquum), escorrega macaco (Vochysia haenkeana), axixá (Sterculia striata), aroeira (Astronium<br />

graveolens), jatobá (Hymenaea courbaril), escova de macaco (Apeiba tibourbou), ipê (Tabebuia sp),<br />

macaúba, (Acrocomia aculeata), peito de porca (Zanthoxylum rhoifolium), bacaba (Oenacarpus<br />

distichus), angico (Anadenathera falcata), mutamba (Guazuma ulmifolia) e babaçu (Orbignya oleifera).<br />

Entende-se por mata de galeria a vegetação florestal que acompanha os rios de pequeno porte e<br />

córregos dos planaltos do Brasil Central, formando corredores fechados (galerias) sobre o curso d’água.<br />

Geralmente localiza-se nos fundos dos vales e cabeceiras de drenagem onde os cursos de água ainda<br />

não escavaram um canal definitivo (Ratter et al. 1973; Ribeiro et al. 1983).


Nas matas de galerias interceptadas pelas estradas vicinais foram identificadas espécies como: mirindiba<br />

(Buchenavia tomentosa), cajá (Spondias mombim), miroró (Bauhnia sp.), ingá (Inga sp.), escova de<br />

macaco (Apeiba tibourbou), inajá (Attalea maripa), buriti (Mauritia flexsuosa), buritirana (Mauritiella<br />

armata), açaí (Euterpe oleracea), cachimbeiro (Cariniana rubra), amescla (Protium spp.), mandiocão<br />

(Didymopanax morototonii), angico (Anadenathera falcata), embaúba (Cecropia sp.), pau d’óleo (Copaifera<br />

langsdorffii) e macaúba (Acrocomia aculeata),<br />

Outra formação vegetal presente ao longo de alguns trechos onde serão executadas as obras de<br />

melhoramento e conservação no município de Tocantinópolis é a Floresta Ombrófila Aberta considerada<br />

como uma área de transição entre a floresta amazônica e as regiões extra-amazônicas. Nessas regiões, a<br />

fitomassa e o fitovolume, e por conseqüência o recobrimento, vão diminuindo gradativamente de<br />

densidade, advindo daí seu nome. Ocorre em regiões com mais de 60 dias secos por ano e, sobretudo<br />

em áreas de relevo acidentado. Freqüentemente caracterizam a transição entre o cerradão e a floresta<br />

ombrófila densa.<br />

Neste tipo de vegetação foram observadas espécies como aroeira (Astronium graveolens), cedro (Cedrela<br />

sp.), babaçu (Orbignya oleifera), barriguda (Ceiba pentandra), ipê (Tabebuia sp), jatobá (Hymenaea<br />

courbaril), tarumã (Vitex polygama), tamboril (Enterolobium contortisiliquum), pau d’óleo (Copaifera<br />

langsdorffii) e macaúba (Acrocomia aculeata).<br />

Os trechos no município de Tocantinópolis onde serão executadas as obras de melhoramento e<br />

conservação interceptam áreas com cobertura vegetal predominantemente composta por pastagens e/ou<br />

culturas (grãos, frutíferas, etc), mas em alguns segmentos foram verificadas áreas com vegetação<br />

secundária em estágios diferenciados de regeneração natural e também remanescentes de vegetação<br />

primária, principalmente nas formações do bioma Cerrado.<br />

Nas áreas com pastagem há grande ocorrência de babaçus, tanto na fase adulta quanto jovem.<br />

As condições ambientais apresentadas pelas matas de galeria dos cursos d’água nas proximidades do<br />

local onde serão executadas as obras de artes especiais (pontes) estão descritas no quadro abaixo.<br />

Curso d’água Trecho Situação ambiental<br />

Afluente ribeirão Grande Ramal 1.1 Curso d’água intermitente. A montante do local da travessia a<br />

cobertura vegetal nas margens do curso d’água é composta por pastagem. A jusante na margem<br />

esquerda (ME) presença capoeira e margem direita (MD) pastagem.<br />

Afluente ribeirão Gameleira 02 A montante da estrada APP com pequena faixa de vegetação secundária<br />

em estágio inicial de regeneração natural e o restante coberta por pastagem. A jusante a vegetação nativa<br />

da APP foi suprimida e substituída por pastagem<br />

Córrego Raiz I 02 As margens do curso d’água encontram-se predominantemente coberta por pastagem.<br />

Presença de pequena mancha de vegetação em regeneração natural na MD do córrego a montante do<br />

ponto de travessia.<br />

Afluente córrego Raiz 02 APP apresenta cobertura vegetal composta predominantemente por vegetação<br />

secundária variando entre estágio avançado e médio de regeneração natural.<br />

Córrego Raiz II 02 Nas margens do curso d’água presença de faixa com vegetação em bom estado de<br />

conservação (em média 10 m de largura). No entorno presença de pastagem. O ponto da atual travessia e<br />

entorno (montante) é utilizada pela comunidade local para banho e lavagem de roupa, tendo sido a<br />

vegetação na APP suprimida para acesso ao córrego.<br />

Córrego Raiz III 02 Na ME presença de vegetação preservada e na MD cobertura vegetal composta por<br />

pastagem.<br />

Córrego Ribeirãozinho 03 Vegetação primária da APP suprimida, tendo sido substituída por pastagem.<br />

Apresenta pequena faixa com vegetação em regeneração natural a jusante da travessia (MD).<br />

Afluente córrego Ribeirãozinho 03 APP coberta parcialmente por vegetação em regeneração natural em<br />

faixa com aproximadamente 15 m e no restante presença de pastagem.<br />

Afluente córrego Ribeirãozinho 04 Presença predominante de pastagem nas margens do curso d’água.<br />

Pequena faixa com vegetação em regeneração natural na MD a montante da travessia.<br />

Córrego Pirá I 05 Mata de galeria suprimida e substituída por pastagem.<br />

Córrego Pirá II 05 Cobertura vegetal nas margens do curso d’água com predominância de pastagem.<br />

Faixa de aproximadamente 2m com vegetação em regeneração natural na APP a montante da travessia<br />

(MD).<br />

Córrego Ribeirãozinho 06 Atual travessia realizada sobre barragem, cuja função é acumular água para<br />

funcionamento de roda d’água. Nas margens do lago presença de pastagem e a montante do lago<br />

vegetação preservada. A jusante da travessia presença de faixa com vegetação preservada na MD e o<br />

restante coberta por pastagem, já na ME pátio da sede da propriedade.<br />

Afluente ribeirão Grande 08 A montante da travessia a APP encontra-se coberta por vegetação secundária<br />

em regeneração natural e a jusante mata de galeria substituída por pastagem.


Córrego Salobro 12 A jusante da travessia cobertura vegetal composta por vegetação secundária em<br />

regeneração natural e a montante pastagem.<br />

Córrego Lajinha 13 Presença de pastagem em ambas as margens do curso d’água.<br />

Ribeirão Cruz 17 Mata de galeria encontra-se suprimida a montante do local onde será executada a<br />

ponte, com presença de balneário na ME e pastagem na MD. A jusante (ME) presença de pequena faixa<br />

de vegetação arbórea com aproximadamente 2,5 m de largura, sendo o restante da APP coberta por<br />

pastagem.<br />

Afluente córrego Pirá 20 Na MD a APP encontra-se coberta por vegetação secundária em regeneração<br />

natural. Na ME apenas faixa de aproximadamente 8m de largura apresenta vegetação arbórea, o restante<br />

é coberta por pastagem.<br />

Fonte: Levantamento de campo, 2007<br />

Como todas as obras de artes especiais serão executadas no eixo da estrada existente, substituindo as<br />

atuais travessias, não haverá necessidade de supressão de vegetação.<br />

O quadro abaixo apresenta os aspectos ambientais das áreas onde serão retirados os materiais<br />

granulares a serem utilizados no revestimento primário dos aterros de encabeçamentos das pontes e<br />

recobrimentos dos bueiros.<br />

Jazida Trecho Tipologia Vegetal Estado de preservação Observações<br />

01 02 Floresta ombrófila antropizado Local já utilizado como cascalheira. No entorno presença de<br />

pastagem com babaçus.<br />

02 02 Floresta ombrófila antropizado Local já utilizado como cascalheira. No entorno área coberta por<br />

pastagem com bastante babaçus.<br />

01 03 cerradão antropizado Área já utilizada para retirada de cascalho e apresentando em seu entorno<br />

cobertura vegetal composta de pastagem com babaçus, cultivo de milho e vegetação em regeneração<br />

natural (capoeira).<br />

01 07 cerradão antropizado Ponto onde já se realizada explotação de cascalho e a cobertura vegetal de<br />

entorno é composta de vegetação em estágio inicial de regeneração natural.<br />

01 10 Floresta ombrófila antropizado Local já utilizada como cascalheira. No entorno presença de<br />

pastagem.<br />

01 11 Cerrado sentido restrito antropizado Antiga jazida de cascalho. Pastagem no entorno da área<br />

explorada.<br />

01 18 cerradão antropizado Local já utilizado para retirada de cascalho. Cobertura vegetal no entorno<br />

composta de pastagem.<br />

08 - Cerrado sentido restrito antropizado Área utilizada para explotação de cascalho. No entorno<br />

vegetação de cerrado preservada.<br />

Fonte: Levantamento de campo, 2007<br />

Passivos ambientais<br />

Em alguns trechos onde serão realizadas as atividades de melhoramento e conservação no município de<br />

Tocantinópolis foram identificados pontos com passivos ambientais.<br />

Verificou-se próximo ao local onde será construída a ponte sobre o afluente do ribeirão Grande no km<br />

0,39 do ramal 1.1 presença de processos erosivos na lateral da estrada vicinal.<br />

Próximo ao ponto onde será executado bueiro no km 1,89 do trecho 02 foram observados alguns sulcos<br />

erosivos na lateral e plataforma da estrada.<br />

Nas jazidas localizadas no trecho 03 e 10 foram observadas a presença de sulcos erosivos no local onde<br />

já foi explorado e onde o solo encontra-se exposto.<br />

Os desvios utilizados nas travessias de cursos d’água durante a execução das obras de arte especiais<br />

serão outros passivos que surgirão após a conclusão das atividades.Hidrografia<br />

Os cursos d’água interceptados pelos traçados dos trechos estão inseridos no sistema hidrográfico do rio<br />

Tocantins, sendo alguns deles intermitentes.<br />

Conforme a classificação do SEPLAN (1999), os cursos d’água transpostos pelos trechos em estudo<br />

pertencem à bacia do rio Tocantins (T1).<br />

As pontes a serem executadas nos trechos 02, 05, 17 e 20 serão sobre córregos que compõem a microbacia<br />

do ribeirão Mumbuca.<br />

Nas diretrizes dos trechos 08 e ramal 1.1 as pontes serão construídas em cursos d’água que pertencem a<br />

micro-bacia do ribeirão Grande.<br />

Os trechos 03, 04 e 06 transpõem cursos d’água pertencentes a micro-bacia do córrego Ribeirãozinho,<br />

afluente direto do rio Tocantins.<br />

Os córregos interceptados pelos trechos 13 e 12 e onde serão construídas pontes são afluentes diretos<br />

do rio Tocantins.


As características ambientais dos cursos d’água onde serão executadas as pontes no município de<br />

Tocantinópolis estão apresentadas em tabela anexa.<br />

Vegetação<br />

A área do empreendimento está inserida numa região onde a vegetação potencial está representada<br />

pelas fitofisionomias do bioma Cerrado e de Floresta Ombrófila Aberta.<br />

Dentro do bioma Cerrado foram identificadas ao longo dos trechos as fitofisionomias de cerrado sentido<br />

restrito, mata de galeria e cerradão.<br />

O cerrado sentido restrito caracteriza-se pela presença de arvores baixas, inclinadas, tortuosas, com<br />

ramificações irregulares e retorcidas, e geralmente com evidências de queimadas. Os arbustos e<br />

subarbustos encontram-se espalhados, com algumas espécies apresentando órgãos subterrâneos<br />

perenes (xilopódios), que permitem a rebrota após queima ou corte. Na época chuvosa os estratos<br />

subarbustivo e herbáceo tornam-se exuberante devido ao seu rápido crescimento Esta fitofisionomia, ao<br />

longo dos trechos em estudo, está representada pelos subtipos cerrado típico e ralo.<br />

O cerrado típico é um subtipo de vegetação caracterizado por apresentar vegetação arbustiva-arbórea,<br />

com árvores em torno de 3 metros de altura (podendo atingir até 10 metros) (ARRUDA et allii, 2001). A<br />

distribuição das espécies arbóreas sobre um estrato inferior gramíneo lenhoso contínuo é aleatória, às<br />

vezes apresentando concentrações de alguns indivíduos em pontos específicos.<br />

O cerrado ralo apresenta vegetação arbóreo-arbustiva, com cobertura arbórea de 5% a 20% e altura<br />

média de dois a três metros.<br />

Algumas espécies arbustivas foram identificadas nas áreas com esta fitofisionomia, como: pequi<br />

(Caryocar brasiliense), candeia (Plathymenia reticulata), fava de bolota (Parkia platycephala), sambaíba<br />

(Curatella americana), cachamorra (Sclerolobium paniculatum), craíba (Tabebuia áurea), fava danta<br />

(Dimorphandra mollis), chapéu de couro (Salvertia convallariaeodora), pau terra (Qualea sp.), caju<br />

(Anacardium occidentale), jatobá (Hymenaea stigonocarpaI), tingui (Magonia pubescens), sucupira<br />

(Pterodon emarginatus), pimenta de macaco (Xylopia aromática), açoita cavalo (Luehea sp.) e capitão do<br />

campo (Terminalia argentea).<br />

A fitofisionomia de cerradão caracteriza-se por apresentar vegetação arbórea, com árvores em torno de<br />

10 metros de altura (podendo atingir até 15 metros) (ARRUDA et allii, 2001). Caracteriza-se pela<br />

presença de espécies que ocorrem no Cerrado sentido restrito e também por espécies de mata.<br />

Nas áreas com vegetação de cerradão verificadou-se a presença de espécies como: bacuri (Scheelea<br />

phalerata), gonçalo alves (Astronium fraxinifolium), tarumã (Vitex polygama), tamboril (Enterolobium<br />

contortisiliquum), escorrega macaco (Vochysia haenkeana), axixá (Sterculia striata), aroeira (Astronium<br />

graveolens), jatobá (Hymenaea courbaril), escova de macaco (Apeiba tibourbou), ipê (Tabebuia sp),<br />

macaúba, (Acrocomia aculeata), peito de porca (Zanthoxylum rhoifolium), bacaba (Oenacarpus<br />

distichus), angico (Anadenathera falcata), mutamba (Guazuma ulmifolia) e babaçu (Orbignya oleifera).<br />

Entende-se por mata de galeria a vegetação florestal que acompanha os rios de pequeno porte e<br />

córregos dos planaltos do Brasil Central, formando corredores fechados (galerias) sobre o curso d’água.<br />

Geralmente localiza-se nos fundos dos vales e cabeceiras de drenagem onde os cursos de água ainda<br />

não escavaram um canal definitivo (Ratter et al. 1973; Ribeiro et al. 1983).<br />

Nas matas de galerias interceptadas pelas estradas vicinais foram identificadas espécies como: mirindiba<br />

(Buchenavia tomentosa), cajá (Spondias mombim), miroró (Bauhnia sp.), ingá (Inga sp.), escova de<br />

macaco (Apeiba tibourbou), inajá (Attalea maripa), buriti (Mauritia flexsuosa), buritirana (Mauritiella<br />

armata), açaí (Euterpe oleracea), cachimbeiro (Cariniana rubra), amescla (Protium spp.), mandiocão<br />

(Didymopanax morototonii), angico (Anadenathera falcata), embaúba (Cecropia sp.), pau d’óleo<br />

(Copaifera langsdorffii) e macaúba (Acrocomia aculeata),<br />

Outra formação vegetal presente ao longo de alguns trechos onde serão executadas as obras de<br />

melhoramento e conservação no município de Tocantinópolis é a Floresta Ombrófila Aberta considerada<br />

como uma área de transição entre a floresta amazônica e as regiões extra-amazônicas. Nessas regiões,<br />

a fitomassa e o fitovolume, e por conseqüência o recobrimento, vão diminuindo gradativamente de<br />

densidade, advindo daí seu nome. Ocorre em regiões com mais de 60 dias secos por ano e, sobretudo<br />

em áreas de relevo acidentado. Freqüentemente caracterizam a transição entre o cerradão e a floresta<br />

ombrófila densa.<br />

Neste tipo de vegetação foram observadas espécies como aroeira (Astronium graveolens), cedro<br />

(Cedrela sp.), babaçu (Orbignya oleifera), barriguda (Ceiba pentandra), ipê (Tabebuia sp), jatobá<br />

(Hymenaea courbaril), tarumã (Vitex polygama), tamboril (Enterolobium contortisiliquum), pau d’óleo<br />

(Copaifera langsdorffii) e macaúba (Acrocomia aculeata).


Os trechos no município de Tocantinópolis onde serão executadas as obras de melhoramento e<br />

conservação interceptam áreas com cobertura vegetal predominantemente composta por pastagens e/ou<br />

culturas (grãos, frutíferas, etc), mas em alguns segmentos foram verificadas áreas com vegetação<br />

secundária em estágios diferenciados de regeneração natural e também remanescentes de vegetação<br />

primária, principalmente nas formações do bioma Cerrado.<br />

Nas áreas com pastagem há grande ocorrência de babaçus, tanto na fase adulta quanto jovem.<br />

As condições ambientais apresentadas pelas matas de galeria dos cursos d’água nas proximidades do<br />

local onde serão executadas as obras de artes especiais (pontes) estão descritas no quadro abaixo.<br />

Curso d’água Trecho Situação ambiental<br />

Afluente ribeirão Grande Ramal 1.1 Curso d’água intermitente. A montante do local da travessia a<br />

cobertura vegetal nas margens do curso d’água é composta por pastagem. A jusante na margem<br />

esquerda (ME) presença capoeira e margem direita (MD) pastagem.<br />

Afluente ribeirão Gameleira 02 A montante da estrada APP com pequena faixa de vegetação secundária<br />

em estágio inicial de regeneração natural e o restante coberta por pastagem. A jusante a vegetação<br />

nativa da APP foi suprimida e substituída por pastagem<br />

Córrego Raiz I 02 As margens do curso d’água encontram-se predominantemente coberta por pastagem.<br />

Presença de pequena mancha de vegetação em regeneração natural na MD do córrego a montante do<br />

ponto de travessia.<br />

Afluente córrego Raiz 02 APP apresenta cobertura vegetal composta predominantemente por vegetação<br />

secundária variando entre estágio avançado e médio de regeneração natural.<br />

Córrego Raiz II 02 Nas margens do curso d’água presença de faixa com vegetação em bom estado de<br />

conservação (em média 10 m de largura). No entorno presença de pastagem. O ponto da atual travessia<br />

e entorno (montante) é utilizada pela comunidade local para banho e lavagem de roupa, tendo sido a<br />

vegetação na APP suprimida para acesso ao córrego.<br />

Córrego Raiz III 02 Na ME presença de vegetação preservada e na MD cobertura vegetal composta por<br />

pastagem.<br />

Córrego Ribeirãozinho 03 Vegetação primária da APP suprimida, tendo sido substituída por pastagem.<br />

Apresenta pequena faixa com vegetação em regeneração natural a jusante da travessia (MD).<br />

Afluente córrego Ribeirãozinho 03 APP coberta parcialmente por vegetação em regeneração natural em<br />

faixa com aproximadamente 15 m e no restante presença de pastagem.<br />

Afluente córrego Ribeirãozinho 04 Presença predominante de pastagem nas margens do curso d’água.<br />

Pequena faixa com vegetação em regeneração natural na MD a montante da travessia.<br />

Córrego Pirá I 05 Mata de galeria suprimida e substituída por pastagem.<br />

Córrego Pirá II 05 Cobertura vegetal nas margens do curso d’água com predominância de pastagem.<br />

Faixa de aproximadamente 2m com vegetação em regeneração natural na APP a montante da travessia<br />

(MD).<br />

Córrego Ribeirãozinho 06 Atual travessia realizada sobre barragem, cuja função é acumular água para<br />

funcionamento de roda d’água. Nas margens do lago presença de pastagem e a montante do lago<br />

vegetação preservada. A jusante da travessia presença de faixa com vegetação preservada na MD e o<br />

restante coberta por pastagem, já na ME pátio da sede da propriedade.<br />

Afluente ribeirão Grande 08 A montante da travessia a APP encontra-se coberta por vegetação<br />

secundária em regeneração natural e a jusante mata de galeria substituída por pastagem.<br />

Córrego Salobro 12 A jusante da travessia cobertura vegetal composta por vegetação secundária em<br />

regeneração natural e a montante pastagem.<br />

Córrego Lajinha 13 Presença de pastagem em ambas as margens do curso d’água.<br />

Ribeirão Cruz 17 Mata de galeria encontra-se suprimida a montante do local onde será executada a<br />

ponte, com presença de balneário na ME e pastagem na MD. A jusante (ME) presença de pequena faixa<br />

de vegetação arbórea com aproximadamente 2,5 m de largura, sendo o restante da APP coberta por<br />

pastagem.<br />

Afluente córrego Pirá 20 Na MD a APP encontra-se coberta por vegetação secundária em regeneração<br />

natural. Na ME apenas faixa de aproximadamente 8m de largura apresenta vegetação arbórea, o restante<br />

é coberta por pastagem.<br />

Fonte: Levantamento de campo, 2007<br />

Como todas as obras de artes especiais serão executadas no eixo da estrada existente, substituindo as<br />

atuais travessias, não haverá necessidade de supressão de vegetação.<br />

O quadro abaixo apresenta os aspectos ambientais das áreas onde serão retirados os materiais<br />

granulares a serem utilizados no revestimento primário dos aterros de encabeçamentos das pontes e<br />

recobrimentos dos bueiros.


Jazida Trecho Tipologia Vegetal Estado de preservação Observações<br />

01 02 Floresta ombrófila antropizado Local já utilizado como cascalheira. No entorno presença de<br />

pastagem com babaçus.<br />

02 02 Floresta ombrófila antropizado Local já utilizado como cascalheira. No entorno área coberta por<br />

pastagem com bastante babaçus.<br />

01 03 cerradão antropizado Área já utilizada para retirada de cascalho e apresentando em seu entorno<br />

cobertura vegetal composta de pastagem com babaçus, cultivo de milho e vegetação em regeneração<br />

natural (capoeira).<br />

01 07 cerradão antropizado Ponto onde já se realizada explotação de cascalho e a cobertura vegetal de<br />

entorno é composta de vegetação em estágio inicial de regeneração natural.<br />

01 10 Floresta ombrófila antropizado Local já utilizada como cascalheira. No entorno presença de<br />

pastagem.<br />

01 11 Cerrado sentido restrito antropizado Antiga jazida de cascalho. Pastagem no entorno da área<br />

explorada.<br />

01 18 cerradão antropizado Local já utilizado para retirada de cascalho. Cobertura vegetal no entorno<br />

composta de pastagem.<br />

08 - Cerrado sentido restrito antropizado Área utilizada para explotação de cascalho. No entorno<br />

vegetação de cerrado preservada.<br />

Fonte: Levantamento de campo, 2007<br />

Passivos ambientais<br />

Em alguns trechos onde serão realizadas as atividades de melhoramento e conservação no município de<br />

Tocantinópolis foram identificados pontos com passivos ambientais.<br />

Verificou-se próximo ao local onde será construída a ponte sobre o afluente do ribeirão Grande no km<br />

0,39 do ramal 1.1 presença de processos erosivos na lateral da estrada vicinal.<br />

Próximo ao ponto onde será executado bueiro no km 1,89 do trecho 02 foram observados alguns sulcos<br />

erosivos na lateral e plataforma da estrada.<br />

Nas jazidas localizadas no trecho 03 e 10 foram observadas a presença de sulcos erosivos no local onde<br />

já foi explorado e onde o solo encontra-se exposto.<br />

Os desvios utilizados nas travessias de cursos d’água durante a execução das obras de arte especiais<br />

serão outros passivos que surgirão após a conclusão das atividades.


ANEXO 3 - Avaliação Econômica<br />

Ano Custos Benefícios ∆ 1 Benefícios ∆ 2 Beneficio ∆ 3<br />

Lav Temp Pecuária Consumid<br />

0 1785,8 0,0 -1785,8 0,0 -1785,8 0,0 -1785,8<br />

1 14,0 14,0 71,2 85,1 38,2 123,3<br />

2 27,9 27,9 142,3 170,3 40,1 210,4<br />

3 31,3 31,3 142,3 173,7 42,5 216,2<br />

4 34,7 34,7 142,3 177,1 44,9 222,0<br />

5 38,2 38,2 142,3 180,5 47,3 227,8<br />

6 41,6 41,6 142,3 183,9 49,7 233,6<br />

7 45,0 45,0 142,3 187,3 52,1 239,4<br />

8 47,9 47,9 142,3 190,2 55,3 245,5<br />

9 50,8 50,8 142,3 193,1 58,4 251,5<br />

10 53,7 53,7 142,3 196,1 61,5 257,6<br />

11 56,6 56,6 142,3 199,0 64,6 263,6<br />

12 -357,16 59,5 416,7 142,3 559,1 67,8 626,8<br />

Total 1428,64 501,2 -927,4 1352,3 -48,4 490,0 441,5<br />

TIR TIR TIR<br />

-7,2% 4,7% 8,2%<br />

Compensação ∆ 4<br />

Social<br />

560,0 -1225,8<br />

123,3<br />

210,4<br />

216,2<br />

222,0<br />

227,8<br />

233,6<br />

239,4<br />

245,5<br />

251,5<br />

257,6<br />

263,6<br />

626,8<br />

560,0 1001,5<br />

TIR 15,1%<br />

VPL (8%) 541,9<br />

VPL/Custo 0,30

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