Nº 53 - ABCD Maior

ABCD MAIOR - Edição N o 53 - 1º de agosto de 2008 - Pág. 06
Sertãozinho espera há 15 anos
por construção de acesso
Alça provisória é usada desde que o pólo industrial foi loteado; atual sistema é ‘inviável’, dizem empresários
FABiANA COTRiM
redacao@abcdmaior.com.br
A construção do
acesso determinado
no projeto de loteamento
do Pólo de Sertãozinho, em
Mauá, é a reivindicação dos
empresários que compraram
seus terrenos há mais
de 15 anos no local. Desde
que foi criado, em 1982, a
alça de acesso para quem
entra ou sai do pólo é a
mesma, e feita de maneira
provisória. Por conta disso,
todos são obrigados a passar
atrás do CDP de Mauá,
aumentando o trajeto em
seis quilômetros. Além da
distância, os congestionamentos
atualmente chegam
a durar mais de uma hora
nos horários de pico, pela
manhã e no final da tarde.
“A construção da alça
definitiva já estava prevista
no projeto original do loteamento,
feito pela empresa
Tintas Coral – antiga proprietária
da área – e que foi
aprovado pela Prefeitura
na época. Entretanto, nem
a Administração e nem a
empresa, durante estes 15
anos, chegaram a um acordo
sobre quem é o responsável
pela obra”, afirma o
presidente da Aciban (Associação
Comercial e Industrial
de Mauá), João Soriani.
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Criando o modelo mais adequado e
eficiente para cada mensagem
Até há cerca de um ano, de
acordo com Soriani, apesar
de exigir um trajeto maior,
não havia congestionamento.
Mas com o aumento da
circulação de veículos no
local, a situação está insustentável.
A chegada do Trecho Sul
do Rodoanel, que cortará a
avenida Papa João 23, poderia
ser um alento para os
usuários do local, já que
está prevista no projeto do
Estado a construção de uma
rotatória ligando a rodovia à
entrada do pólo. No entanto,
Soriani destaca que isso só
será concretizado se a alça
de acesso definitiva sair do
papel. “O Rodoanel terá a
rotatória, mas não servirá
para nada”, ressalta.
“O Rodoanel e a duplicação
da avenida João 23 tornam
ainda mais necessária
a construção do acesso ao
o Pólo de Sertãozinho, caso
contrário o trânsito ficará ainda
pior para nós”, diz o empresário
Giorgio Guardelben.
A Tintas Coral, por meio
de sua assessoria de imprensa,
informa que está em
negociação com a Prefeitura
de Mauá para a construção
da via de acesso em Sertãozinho.
A Prefeitura não respondeu
as solicitações do
ABCD Maior.
Avenida Papa João 23 será ligada ao Rodoanel por meio de uma rotatória; sem a alça definitiva, acesso ao pólo continuará entupido
Reunião com responsáveis pela obra é adiada
Para tentar solucionar o
problema, a Aciban (Associação
Comercial e Industrial
de Mauá), o prefeito Leonel
Damo, e a diretoria da Tintas
Coral têm mantido freqüentes
encontros e reuniões. A
última estava agendada para
a quarta-feira, dia 23 de julho.
Entretanto, foi adiada. De
acordo com o presidente da
www.smabc.org.br
Aciban, os diretores responsáveis
pela Tintas Coral encontram-se
fora do Estado,
impossibilitando o encontro
e a tentativa de acertar quem
executará a obra. A expectativa
é que de a reunião seja
realizada no próximo dia 6,
quando os executivos retornarão
à empresa.
Dados da AEPIS (Asso-
ciação dos Empresários do
Pólo Industrial de Sertãozinho)
mostram que já estão
instaladas no local mais de
200 empresas. O Pólo de
Sertãozinho é uma das áreas
mais industrializadas da
Região e, principalmente de
Mauá. O condomínio industrial,
junto com o Pólo Petroquímico,
é uma das gran-
Luciano Vicioni
des fontes de arrecadação
de impostos do município.
O loteamento conta com
empresas de vários portes e
segmentos, principalmente
as ligadas ao setor plástico,
cosméticos, transportadoras
e prestadoras de serviços,
como a Basf, a Ferkoda
e Transportadora Mauá e a
Brinquedos Líder. (FC)
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