Exercícios de ícios de Revisão
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Exerc <strong>ícios</strong> <strong>de</strong> <br />
<strong>Revisão</strong> <strong>Revisão</strong><br />
<br />
<br />
<br />
<br />
Aluno(a): __________________________________________________ Nº: _______ <br />
Disciplina: História do Brasil Prof(a).: Cidney <br />
<br />
<br />
<br />
<br />
Data: _____ <strong>de</strong> agosto <strong>de</strong> 2009 <br />
2ª Série do Ensino Médio ♦ Turma: _____ ♦Unida<strong>de</strong>: Nilópolis <br />
01. Quer Portugal livre ser, <br />
Em ferros quer o Brasil; <br />
promove a guerra civil, <br />
Rompe os laços da união. <br />
<br />
<br />
( Volantim, 07/10/1822) <br />
A partir dos versos acima, publicados em um jornal fluminense, po<strong>de</strong>‐se verificar que a postura <strong>de</strong> <br />
Portugal em relação a sua antiga colônia, ao longo do ano <strong>de</strong> 1822, aprofundou o <strong>de</strong>sgaste das relações entre os <br />
dois reinos. <br />
<br />
<br />
Assim, a in<strong>de</strong>pendência do Brasil po<strong>de</strong> ser explicada pelo seguinte fato: <br />
(A) criação do cargo <strong>de</strong> governador das Armas, gerando conflitos institucionais no Exército nacional <br />
(B) arbitrarieda<strong>de</strong> das Cortes portuguesas, subordinando os governos provinciais diretamente a Lisboa <br />
(C) existência <strong>de</strong> facção separatista brasileira ligada ao tráfico negreiro, objetivando controlar as possessões <br />
portuguesas na África <br />
(D) revogação da liberda<strong>de</strong> <strong>de</strong> culto concedida aos britânicos, ampliando os antagonismos entre Londres e as <br />
Cortes portuguesas <br />
<br />
<br />
02. A abertura dos portos do Brasil, logo após a chegada <strong>de</strong> Dom João VI, foi responsável pela entrada no país <br />
<strong>de</strong> uma gran<strong>de</strong> quantida<strong>de</strong> <strong>de</strong> mercadorias inglesas, que passaram a dominar o mercado brasileiro. <br />
<br />
<br />
Essa situação <strong>de</strong>correu: <br />
(A) da assinatura <strong>de</strong> tratados com a Inglaterra, que permitiram a importação <strong>de</strong>sses produtos; <br />
(B) da estrutura industrial brasileira, que se baseava na produção <strong>de</strong> alimentos e tecidos; <br />
(C) da montagem <strong>de</strong> uma re<strong>de</strong> ferroviária, que facilitou a distribuição dos produtos ingleses no mercado <br />
brasileiro; <br />
(D) do <strong>de</strong>senvolvimento urbano acentuado, que acarretou o aumento da <strong>de</strong>manda por produtos sofisticados. <br />
<br />
<br />
03. A transferência do governo português para o Brasil, em 1808, teve ligação estreita com o processo <strong>de</strong> <br />
emancipação política da colônia por que: <br />
<br />
(A) Introduziu as i<strong>de</strong>ias liberais na colônia, incentivando várias rebeliões. <br />
(B) Reforçou os laços <strong>de</strong> <strong>de</strong>pendência e monopólio do sistema colonial, aumentando a insatisfação dos <br />
colonos. <br />
(C) Incentivou as ativida<strong>de</strong>s mercantis, contrariando os interesses da gran<strong>de</strong> lavoura. <br />
(D) Instalou no Brasil a estrutura do Estado Português, reforçando a unida<strong>de</strong> e autonomia da colônia. <br />
<br />
<br />
04. “A In<strong>de</strong>pendência brasileira é fruto mais <strong>de</strong> uma classe do que da nação tomada em seu conjunto.” <br />
(Caio Prado Jr.) <br />
<br />
<br />
I<strong>de</strong>ntifique a alternativa que justifica e complementa o texto. <br />
(A) A in<strong>de</strong>pendência foi li<strong>de</strong>rada pelas camadas populares e acompanhada <strong>de</strong> profundas mudanças sociais. <br />
(B) O movimento <strong>de</strong> in<strong>de</strong>pendência foi uma ação da elite, preservando seus interesses e privilégios. <br />
(C) Os vários segmentos sociais uniram‐se em função da longa guerra <strong>de</strong> in<strong>de</strong>pendência. <br />
(D) Os setores médios urbanos comandaram a luta, fazendo prevalecer o mo<strong>de</strong>lo político dos radicais <br />
liberais.
05. Os movimentos <strong>de</strong> rebelião colonial e o processo <strong>de</strong> emancipação política do Brasil estão ligados às <br />
transformações do mundo oci<strong>de</strong>ntal no final do século XVIII. Assim, está correto afirmar que: <br />
<br />
(A) o <strong>de</strong>senvolvimento industrial reforçou o pacto colonial, como instrumento <strong>de</strong> reserva <strong>de</strong> mercado; <br />
(B) a Ilustração promoveu expressiva mo<strong>de</strong>rnização econômica da colônia e o reforço da religiosida<strong>de</strong> <br />
expressa no Barroco; <br />
(C) a emancipação política, no caso brasileiro, marcou a <strong>de</strong>finitiva separação entre portugueses, agentes <strong>de</strong> <br />
metrópole e colonos brasileiros; <br />
(D) as reações contra o domínio metropolitano foram movimentos autóctones das elites coloniais, não se <br />
ligando ao processo geral da crise do Antigo Regime; <br />
(E) as rebeliões coloniais foram influenciadas pelo pensamento liberal, apesar das diferenças entre as áreas <br />
coloniais e a Europa. <br />
<br />
<br />
06. Uma das opções abaixo está ligada à concretização da emancipação política do Brasil em 1822: <br />
<br />
(A) Reforço da política <strong>de</strong> monopólios adotada pelo governo <strong>de</strong> D. João no Brasil. <br />
(B) Apoio do rei aos setores liberais da colônia, como no caso da Revolução Pernambucana. <br />
(C) Política recolonizadora do Brasil adotada pela cortes portuguesas. <br />
(D) Desdobramento da revolução Liberal do Porto na Colônia. <br />
(E) Reação das elites coloniais à permanência do príncipe Her<strong>de</strong>iro <strong>de</strong> Portugal na colônia <br />
<br />
<br />
07. Com a transferência da Corte Portuguesa para o Brasil em 1808, D. João VI ao chegar em Salvador assinou <br />
a Abertura dos Portos. O significado econômico e hierárquico e histórico <strong>de</strong>ssa medida foi: <br />
<br />
(A) a extinção do pacto colonial e com ele do mercantilismo português em nosso país, iniciando o livre <br />
comércio, base <strong>de</strong> nossa emancipação política; <br />
(B) o recru<strong>de</strong>scimento das medidas fiscalistas portuguesas que oneraram ainda nossa economia; <br />
(C) o reforço do monopólio português em nosso país para benefício da burguesia da metrópole; <br />
(D) o funcionamento <strong>de</strong> novos dispositivos mercantilistas visando impedir a liberda<strong>de</strong> industria da colônia; <br />
(E) a não‐alteração das relações colônia‐metropole. <br />
<br />
<br />
08. A transferência da corte portuguesa para o Brasil, em 1808, acelerou transformações que favorecessem o <br />
processo <strong>de</strong> in<strong>de</strong>pendência. Entre essas transformações po<strong>de</strong>mos citar corretamente a (s): <br />
<br />
(A) Ampliação do território com a incorporação <strong>de</strong>finitiva <strong>de</strong> Caiena e Cisplatina; <br />
(B) Implantação na colônia, <strong>de</strong> vários órgãos estatais e <strong>de</strong> melhoramentos como estradas. <br />
(C) Redução da carga tributária sobre a colônia, favorecendo‐lhe a expansão econômica; <br />
(D) Restrições comerciais implantados por interesses dos comerciantes portugueses; <br />
(E) Política das cortes portuguesas <strong>de</strong> apoio à autonomia colonial <br />
<br />
<br />
09. A revolução do Porto, em 1820, po<strong>de</strong> ser consi<strong>de</strong>rada <strong>de</strong>cisiva para a In<strong>de</strong>pendência do Brasil, por que: <br />
<br />
(A) garantia a autonomia da colônia implementada a durante a permanência do governo português no Brasil; <br />
(B) fortalecia os grupos liberais radicais, cada mais ativos na colônia e articulados com os gran<strong>de</strong>s <br />
proprietários; <br />
(C) impunha as colônias um programa <strong>de</strong> reformas liberais, com a proibição do tráfico negreiro; <br />
(D) transferia a colônia o caráter reformista do capitalismo industrial e do liberalismo <br />
(E) ameaçava os interesses dos grupos brasileiros, tentando reverter várias medidas tomadas por D. João no <br />
Brasil <br />
<br />
<br />
10. A transferência da corte portuguesa para o Brasil, em 1808, acelerou transformações que favoreciam o <br />
processo <strong>de</strong> in<strong>de</strong>pendência. Entre essas informações, po<strong>de</strong>mos citar corretamente a(s): <br />
<br />
(A) ampliação do território com a incorporação <strong>de</strong>finitiva <strong>de</strong> Caiena e Cisplatina; <br />
(B) implantação na colônia, <strong>de</strong> vários órgãos estatais e <strong>de</strong> melhoramento como estradas; <br />
(C) redução da carga tributária sobre a colônia, favorecendo‐lhe a expansão econômica; <br />
(D) política das cortes portuguesas <strong>de</strong> apoio à autonomia colonial; <br />
(E) restrições comerciais implantadas por interesses dos comerciantes portugueses.
11. O início no século XIX assinalou uma significativa mudança nas relações mantidas entre a socieda<strong>de</strong> <br />
colonial brasileira e as principiais nações da Europa Oci<strong>de</strong>ntal, e, virtu<strong>de</strong> da expansão do capitalismo no velho <br />
continente. Expressa a natureza <strong>de</strong>ssa mudança: <br />
<br />
(A) a quebra do monopólio comercial garantindo à metrópole a portuguesa através da “Abertura dos Portos <br />
às nações Amigas” em 1808; <br />
(B) a exportação maciça <strong>de</strong> manufaturados ingleses e norte‐americanos para os gran<strong>de</strong>s centros urbanos <br />
brasileiros, incapazes <strong>de</strong> produzir os mesmos produtos a preços competitivos; <br />
(C) a perda do prestigio político e militar da Coroa portuguesa, com a transmigração da família imperial para <br />
o Brasil; <br />
(D) a eliminação progressiva do trabalho escravo nas gran<strong>de</strong>s fazendas <strong>de</strong> café, barateando o preço <strong>de</strong>sse <br />
produto nos mercados europeus; <br />
(E) estreitamento dos laços culturais com a Europa capitalista, <strong>de</strong> que é exemplo a vinda da missão francesa <br />
<strong>de</strong> 1816 à corte do Rio <strong>de</strong> Janeiro. <br />
<br />
<br />
12. A constituição imperial brasileira, promulgada em 1824, estabeleceu linhas básicas da estrutura e do <br />
funcionamento do sistema político imperial tais com o (a): <br />
<br />
(A) equilíbrio dos po<strong>de</strong>res com o controle constitucional do imperador e as or<strong>de</strong>ns sociais privilegiadas; <br />
(B) ampla participação política <strong>de</strong> todos os cidadãos, com exceção dos escravos; <br />
(C) laicização do Estado por influência das idéias liberais; <br />
(D) predominância do po<strong>de</strong>r do Imperador sobre todo o sistema através do Po<strong>de</strong>r Mo<strong>de</strong>rador; <br />
(E) autonomia das províncias e, principalmente, dos municípios, reconhecendo‐se a formação regionalizada <br />
do país. <br />
<br />
<br />
13. A crise do 1º Reinado, <strong>de</strong>sembocando no processo <strong>de</strong> Abdicação <strong>de</strong> D. Pedro I, está relacionada a vários <br />
fatores, entre os quais: <br />
<br />
(A) a outorga da Constituição <strong>de</strong> 1824, a Confe<strong>de</strong>ração do Equador e a questão sucessória portuguesa; <br />
(B) a transição da mão‐<strong>de</strong>‐obra escrava para a livre assalariada, a “questão” religiosa e a abolição da <br />
escravidão; <br />
(C) a vinda da Família Real, a In<strong>de</strong>pendência das colônias espanholas da América e o autoritarismo <strong>de</strong> D. <br />
Pedro I; <br />
(D) as revoltas regenciais, o centralismo da região su<strong>de</strong>ste e a exigência <strong>de</strong> autonomia das províncias do <br />
nor<strong>de</strong>ste; <br />
(E) o <strong>de</strong>clínio da produção mercantil cafeeira do Nor<strong>de</strong>ste, a ascensão da burguesia mercantil portuguesa e <br />
os tratados favoráveis com a Inglaterra. <br />
<br />
<br />
14. A Unida<strong>de</strong> Nacional brasileira foi, sem dúvida, uma das mais <strong>de</strong>moradas e violentas das Américas. A <br />
extrema centralização política e fiscal, adotada por D. Pedro I e, posteriormente imposta pela Constituição <strong>de</strong> <br />
1824, foram algumas das causas das diversas rebeliões separatistas que eclodiram durante as primeiras <br />
décadas após a In<strong>de</strong>pendência. <br />
<br />
Assinale a alternativa correta: <br />
<br />
(A) A Confe<strong>de</strong>ração do Equador, li<strong>de</strong>rada por Paes <strong>de</strong> Andra<strong>de</strong>, Frei Caneca e Cipriano Barata, buscou a <br />
in<strong>de</strong>pendência <strong>de</strong> parte do nor<strong>de</strong>ste brasileiro do restante do país, durante o Primeiro Reinado. <br />
(B) A Sabinada, transcorrida na Bahia, durante o período regencial, possuiu a participação dos diversos <br />
setores da socieda<strong>de</strong> que criticavam <strong>de</strong> uma maneira ou <strong>de</strong> outra, status quo político‐social da região, <br />
sendo mantido, contudo, o projeto monarquista. <br />
(C) A Farroupilha, movimento separatista do sul do país, culminou na proclamação das repúblicas Rio‐<br />
Gran<strong>de</strong>nse e Juliana. <br />
(D) A Guerra na região Cisplatina acabou por separar o extremo sul do Brasil dando origem à República <br />
Oriental do Uruguai, em 1828. <br />
(E) Todas as alternativas estão corretas. <br />
15. “O território do império não constitui somente a sua mais valiosa proprieda<strong>de</strong>; a integrida<strong>de</strong>, a <br />
indivisibilida<strong>de</strong> <strong>de</strong>le é, <strong>de</strong> mais a mais, não só um direito fundamental, mas um dogma político. É um atributo
sagrado <strong>de</strong> seu po<strong>de</strong>r e <strong>de</strong> sua in<strong>de</strong>pendência; é uma das bases primordiais <strong>de</strong> sua gran<strong>de</strong>za interior e <br />
exterior.” <br />
Fonte: Marquês <strong>de</strong> São Vicente, citado por MATTOS, Ilmar R. <strong>de</strong>. O Tempo Saquarema. São Paulo, Hucitec, 1989, p. 83. <br />
<br />
O Marquês <strong>de</strong> São Vicente, ao comentar o texto constitucional <strong>de</strong> 1824, explicitando a sua preocupação <br />
com a divisão do Império em províncias, exprimia uma face das lutas que liberais e conservadores travaram no <br />
período regencial brasileiro. <br />
Assinale a opção que interpreta a i<strong>de</strong>ologia contida no citado político imperial: <br />
<br />
(A) O aspecto sagrado e indivisível do território brasileiro justificava a integrida<strong>de</strong> do Império e a união da <br />
Igreja e do Estado, ban<strong>de</strong>ira dos conservadores. <br />
(B) A <strong>de</strong>fesa das fronteiras territoriais pela Monarquia era fundamental para enfrentar as tentativas <strong>de</strong> <br />
recolonização da antiga metrópole portuguesa. <br />
(C) Caberia à Monarquia, sob a direção <strong>de</strong> uma elite ilustrada, o direito <strong>de</strong> representar e o <strong>de</strong>ver <strong>de</strong> <br />
resguardar, em oposição, os interesses da Nação brasileira às propostas <strong>de</strong>scentralizadoras emergentes <br />
com a abdicação <strong>de</strong> D. Pedro I. <br />
(D) As preocupações fundamentais do Império brasileiro diziam respeito à <strong>de</strong>fesa das fronteiras na região <br />
platina, em face das pretensões argentinas. <br />
(E) Do ponto <strong>de</strong> vista econômico, não seria vantajoso para a Monarquia <strong>de</strong>smembrar‐se politicamente, pois <br />
isso contrariava os interesses do tráfico negreiro e o abastecimento <strong>de</strong> escravos nas províncias. <br />
<br />
<br />
16. “A Regência Permanente, em nome do Imperador o Sr. D. Pedro II, faz saber a todos os súditos do Império <br />
que a Câmara dos Deputados (...) <strong>de</strong>cretou as seguintes mudanças e adições à mesma Constituição: <br />
Art. 1º O direito, reconhecido e garantido pelo art. 71 da Constituição, será exercido pelas Câmaras dos <br />
distritos e pelas assembléias, que, substituindo os conselhos gerais, se estabelecerão em todas as províncias, <br />
com o título <strong>de</strong> assembléias legislativas provinciais. (...)” <br />
Ato Adicional, 12/08/1834. <br />
<br />
A criação das Assembléias provinciais em 1834 representou: <br />
<br />
(A) uma vitória para os liberais exaltados, <strong>de</strong>fensores <strong>de</strong> uma maior autonomia para as províncias; <br />
(B) uma <strong>de</strong>rrota para o imperador D. Pedro I que, até então, nomeava soberanamente os representantes dos <br />
conselhos gerais; <br />
(C) o fim da centralização política no Brasil até o início do período da República das Oligarquias (1894); <br />
(D) uma <strong>de</strong>rrota para os anseios fe<strong>de</strong>ralistas, cujos partidários, em resposta, lançaram‐se a movimentos <br />
revoltosos por todo o período regencial; <br />
(E) uma vitória pessoal do imperador D. Pedro II que ao contrário do seu pai, sempre <strong>de</strong>fen<strong>de</strong>u a <br />
<strong>de</strong>scentralização político‐administrativa. <br />
<br />
<br />
17. A abdicação <strong>de</strong> D. Pedro I, em 1831, significou para o Brasil: <br />
<br />
(A) Adoção <strong>de</strong> um regime republicano, <strong>de</strong>scentralizado; <br />
(B) A consolidação do po<strong>de</strong>r dos gran<strong>de</strong>s proprietários rurais vinculados à economia cafeeira. <br />
(C) A abertura dos portos às nações amigas, colocando o Brasil sob dominação da Inglaterra. <br />
(D) A consolidação da in<strong>de</strong>pendência, pela eliminação da possibilida<strong>de</strong> <strong>de</strong> união das coroas <strong>de</strong> Brasil e <br />
Portugal. <br />
(E) O fim do regime monárquico. <br />
<br />
<br />
18. Para muitos brasileiros que vivenciaram o período regencial (1831 – 1840), aquele foi um tempo <strong>de</strong> <br />
impasses, mudanças e rebeliões. Sobre esse período, é correto afirmar que: <br />
<br />
I. A renúncia inesperada do Imperador D. Pedro I levou à nomeação <strong>de</strong> uma regência trina e à <br />
implantação, em caráter provisório, <strong>de</strong> um governo republicano; <br />
II. A antecipação da maiorida<strong>de</strong> <strong>de</strong> D. Pedro II, em 1840, garantiu o restabelecimento da or<strong>de</strong>m <br />
monárquica e a pacificação <strong>de</strong> todas as revoltas que ameaçavam a integrida<strong>de</strong> territorial do Império; <br />
III. Houve uma série <strong>de</strong> revoltas envolvendo <strong>de</strong>s<strong>de</strong> elementos das tropas regulares até escravos, <br />
<strong>de</strong>stacando‐se, entre elas, a Farroupilha, a Cabanagem e a Revolta dos Malês; <br />
IV. A ausência provisória da autorida<strong>de</strong> monárquica estimulou a proliferação <strong>de</strong> projetos políticos <br />
<strong>de</strong>stinados à reorganização do Estado imperial. <br />
Assinale a alternativa: <br />
<br />
(A) se somente as afirmativas I e II estiverem corretas; <br />
(B) se somente a afirmativa I estiver correta; <br />
(C) se somente as afirmativas II, III e IV estiverem corretas; <br />
(D) se somente as afirmativas III e IV estiverem corretas; <br />
(E) se somente as afirmativas I e IV estiverem corretas. <br />
<br />
<br />
19. Uma das opções abaixo está ligada à concretização da emancipação política do Brasil em 1822: <br />
<br />
(A) Reforço da política <strong>de</strong> monopólios adotada pelo governo <strong>de</strong> D. João no Brasil. <br />
(B) Apoio do rei aos setores liberais da colônia, como no caso da Revolução Pernambucana. <br />
(C) Política recolonizadora do Brasil adotada pela cortes portuguesas. <br />
(D) Desdobramento da revolução Liberal do Porto na Colônia. <br />
(E) Reação das elites coloniais à permanência do príncipe Her<strong>de</strong>iro <strong>de</strong> Portugal na colônia. <br />
<br />
<br />
20. Consi<strong>de</strong>re as seguintes proposições a respeito da In<strong>de</strong>pendência do Brasil: <br />
<br />
I. o fenômeno vinculou‐se ao processo mais amplo da crise do Antigo Sistema Colonial; <br />
II. o fenômeno vinculou‐se à crítica das formas absolutistas <strong>de</strong> governo e a política mercantilista; <br />
III. a in<strong>de</strong>pendência vinculou‐se às lutas liberais e nacionais <strong>de</strong>senvolvidas na Europa e na América <strong>de</strong>s<strong>de</strong> <br />
o século XVIII; <br />
IV. o processo da nossa in<strong>de</strong>pendência política não se vinculou, nem remotamente, ao processo <strong>de</strong> <br />
industrialização da Europa. <br />
<br />
Análise: <br />
<br />
(A) se as proposições I, II e III estiverem corretas; <br />
(B) se as proposições II e III estiverem corretas; <br />
(C) se apenas a proposição III estiver correta; <br />
(D) se apenas a proposição II estiver correta; <br />
(E) se as proposições I e II estiverem corretas. <br />
<br />
<br />
21. Os eventos <strong>de</strong> 1808 na Europa, envolvendo a <strong>de</strong>cisão napoleônica <strong>de</strong> <strong>de</strong>cretar o bloqueio Continental, <br />
tiveram direta influência sobre a América Portuguesa. A vinda da família real lusitana para o Rio <strong>de</strong> janeiro, <br />
Refugiando‐se das tropas <strong>de</strong> Napoleão, foi um marco expressivo na história colonial do Brasil, na medida em <br />
que representou, em principio, a suspensão do monopólio metropolitano sobre a sua área <strong>de</strong> colonização na <br />
América. Sobre esta instalação da corte, no Rio <strong>de</strong> Janeiro, po<strong>de</strong>mos afirmar que: <br />
<br />
I. representou a possibilida<strong>de</strong> do estabelecimento <strong>de</strong> empreendimentos colônias franceses em diversas <br />
áreas açucareiras do Nor<strong>de</strong>ste brasileiro, <strong>de</strong>vido ao enfraquecimento da Metrópole; <br />
II. abriu o caminho para o enfraquecimento dos interesses ingleses na região, tendo em vista as medidas <br />
antibritânicas tomadas pela Corte no Rio <strong>de</strong> Janeiro; <br />
III. inaugurou nova fase política e cultural na ex‐colônia, na medida em que a política joanina visou o <br />
fortalecimento político da Coroa Portuguesa junto aos ex‐colonos. <br />
<br />
Está (ão) correta (as) : <br />
<br />
(A) I e II; (B) II e III; <br />
(C) apenas a II; (D) Apenas a III; <br />
(E) I, II e III. <br />
22. “Que tardamos? A época é esta: Portugal nos insulta; a América nos convida; a Europa nos contempla: o <br />
príncipe nos <strong>de</strong>fen<strong>de</strong>. Cidadãos! Soltais o grito festivo... Viva o Imperador Constitucional do Brasil, o Senhor D. <br />
Pedro I: <br />
(Proclamação. Correio Extraordinário do Rio <strong>de</strong> Janeiro. 21 <strong>de</strong> setembro <strong>de</strong> 1822.) <br />
Esse texto mostra o rompimento total e <strong>de</strong>finitivo com a antiga metrópole como necessário para a <br />
construção do Império Brasileiro. Nele também está implícito um dos fatores que contribuíram para o processo <br />
<strong>de</strong> construção <strong>de</strong> In<strong>de</strong>pendência do Brasil. <br />
<br />
Esse fator foi: <br />
<br />
(A) a ajuda <strong>de</strong> potências europeias em função <strong>de</strong> seus interesses econômicos; <br />
(B) a intransigência das Cortes <strong>de</strong> Lisboa na aceitação das liberda<strong>de</strong>s brasileiras; <br />
(C) o i<strong>de</strong>al republicano em consonância com o das antigas colônias espanholas; <br />
(D) o movimento separatista das províncias do norte em processo <strong>de</strong> união com Portugal; <br />
(E) a luta dos ingleses contra os portugueses resi<strong>de</strong>ntes no Brasil. <br />
<br />
<br />
23. Os Tratados <strong>de</strong> Aliança e Amiza<strong>de</strong> e <strong>de</strong> Comércio e Navegação (1810), celebrados entre a Inglaterra (Lord <br />
Strangford) e Portugal (Príncipe D. João), costumam ser vistos com restrições, entre outro por que: <br />
<br />
(A) admitiam a criação <strong>de</strong> tarifas alfan<strong>de</strong>gárias preferenciais para os produtos ingleses inferiores às pagas <br />
por produtos portugueses; <br />
(B) autorizavam a continuação do trabalho escravo ao mesmo tempo que ampliaram o tráfico nas colônias <br />
portuguesas na África; <br />
(C) permitiram que a Inglaterra estabelecesse portos livres em Recife, Salvador e Rio <strong>de</strong> Janeiro; <br />
(D) apoiaram a política <strong>de</strong> expansão industrialista que o príncipe‐regente D. João realizava no Prata; <br />
(E) criariam diversas condições restritivas ao <strong>de</strong>senvolvimento e à exportação <strong>de</strong> produtos da agricultura <br />
tropical. <br />
<br />
<br />
24. O processo <strong>de</strong> in<strong>de</strong>pendência do Brasil é, comumente, datado a partir <strong>de</strong> 1808, com a chegada da <br />
culminância a separação em 1822 entre Brasil e Portugal. Entre os fatos abaixo, aquele Brasil e Portugal. Entre <br />
os fatos abaixo, aquele que não se associa corretamente ao processo <strong>de</strong> in<strong>de</strong>pendência do Brasil é: <br />
<br />
(A) a penetração <strong>de</strong> i<strong>de</strong>ias liberais; <br />
(B) a criação do Colégio do Processo criminal; <br />
(C) a ação das Cortes Constituintes em Lisboa; <br />
(D) a aliança entre D. Pedro I e o Partido Brasileiro; <br />
(E) os Tratados <strong>de</strong> Aliança e Amiza<strong>de</strong> com a Inglaterra. <br />
<br />
<br />
25. Todas as alternativas apresentam afirmações corretas sobre a in<strong>de</strong>pendência do Brasil, EXCETO: <br />
<br />
(A) A crença no liberalismo <strong>de</strong> dom Pedro I e a expectativa positiva quando a uma constituição brasileira <br />
estavam presentes em 1822. <br />
(B) A <strong>de</strong>claração da in<strong>de</strong>pendência estava diretamente relacionada às <strong>de</strong>terminações das Cortes <strong>de</strong> Lisboa <br />
enviadas a dom Pedro. <br />
(C) A i<strong>de</strong>ologia monárquica enraizada fez com que o povo e os políticos apoiassem o príncipe. <br />
(D) A i<strong>de</strong>ia do fe<strong>de</strong>ralismo era mais importante para os radicais do que a <strong>de</strong>fesa da República. <br />
(E) A participação popular <strong>de</strong>terminou os rumos do Novo Estado Nacional. <br />
<br />
<br />
<br />
<br />
<br />
<br />