Exercícios de ícios de Revisão
Exercícios de ícios de Revisão
Exercícios de ícios de Revisão
You also want an ePaper? Increase the reach of your titles
YUMPU automatically turns print PDFs into web optimized ePapers that Google loves.
sagrado <strong>de</strong> seu po<strong>de</strong>r e <strong>de</strong> sua in<strong>de</strong>pendência; é uma das bases primordiais <strong>de</strong> sua gran<strong>de</strong>za interior e <br />
exterior.” <br />
Fonte: Marquês <strong>de</strong> São Vicente, citado por MATTOS, Ilmar R. <strong>de</strong>. O Tempo Saquarema. São Paulo, Hucitec, 1989, p. 83. <br />
<br />
O Marquês <strong>de</strong> São Vicente, ao comentar o texto constitucional <strong>de</strong> 1824, explicitando a sua preocupação <br />
com a divisão do Império em províncias, exprimia uma face das lutas que liberais e conservadores travaram no <br />
período regencial brasileiro. <br />
Assinale a opção que interpreta a i<strong>de</strong>ologia contida no citado político imperial: <br />
<br />
(A) O aspecto sagrado e indivisível do território brasileiro justificava a integrida<strong>de</strong> do Império e a união da <br />
Igreja e do Estado, ban<strong>de</strong>ira dos conservadores. <br />
(B) A <strong>de</strong>fesa das fronteiras territoriais pela Monarquia era fundamental para enfrentar as tentativas <strong>de</strong> <br />
recolonização da antiga metrópole portuguesa. <br />
(C) Caberia à Monarquia, sob a direção <strong>de</strong> uma elite ilustrada, o direito <strong>de</strong> representar e o <strong>de</strong>ver <strong>de</strong> <br />
resguardar, em oposição, os interesses da Nação brasileira às propostas <strong>de</strong>scentralizadoras emergentes <br />
com a abdicação <strong>de</strong> D. Pedro I. <br />
(D) As preocupações fundamentais do Império brasileiro diziam respeito à <strong>de</strong>fesa das fronteiras na região <br />
platina, em face das pretensões argentinas. <br />
(E) Do ponto <strong>de</strong> vista econômico, não seria vantajoso para a Monarquia <strong>de</strong>smembrar‐se politicamente, pois <br />
isso contrariava os interesses do tráfico negreiro e o abastecimento <strong>de</strong> escravos nas províncias. <br />
<br />
<br />
16. “A Regência Permanente, em nome do Imperador o Sr. D. Pedro II, faz saber a todos os súditos do Império <br />
que a Câmara dos Deputados (...) <strong>de</strong>cretou as seguintes mudanças e adições à mesma Constituição: <br />
Art. 1º O direito, reconhecido e garantido pelo art. 71 da Constituição, será exercido pelas Câmaras dos <br />
distritos e pelas assembléias, que, substituindo os conselhos gerais, se estabelecerão em todas as províncias, <br />
com o título <strong>de</strong> assembléias legislativas provinciais. (...)” <br />
Ato Adicional, 12/08/1834. <br />
<br />
A criação das Assembléias provinciais em 1834 representou: <br />
<br />
(A) uma vitória para os liberais exaltados, <strong>de</strong>fensores <strong>de</strong> uma maior autonomia para as províncias; <br />
(B) uma <strong>de</strong>rrota para o imperador D. Pedro I que, até então, nomeava soberanamente os representantes dos <br />
conselhos gerais; <br />
(C) o fim da centralização política no Brasil até o início do período da República das Oligarquias (1894); <br />
(D) uma <strong>de</strong>rrota para os anseios fe<strong>de</strong>ralistas, cujos partidários, em resposta, lançaram‐se a movimentos <br />
revoltosos por todo o período regencial; <br />
(E) uma vitória pessoal do imperador D. Pedro II que ao contrário do seu pai, sempre <strong>de</strong>fen<strong>de</strong>u a <br />
<strong>de</strong>scentralização político‐administrativa. <br />
<br />
<br />
17. A abdicação <strong>de</strong> D. Pedro I, em 1831, significou para o Brasil: <br />
<br />
(A) Adoção <strong>de</strong> um regime republicano, <strong>de</strong>scentralizado; <br />
(B) A consolidação do po<strong>de</strong>r dos gran<strong>de</strong>s proprietários rurais vinculados à economia cafeeira. <br />
(C) A abertura dos portos às nações amigas, colocando o Brasil sob dominação da Inglaterra. <br />
(D) A consolidação da in<strong>de</strong>pendência, pela eliminação da possibilida<strong>de</strong> <strong>de</strong> união das coroas <strong>de</strong> Brasil e <br />
Portugal. <br />
(E) O fim do regime monárquico. <br />
<br />
<br />
18. Para muitos brasileiros que vivenciaram o período regencial (1831 – 1840), aquele foi um tempo <strong>de</strong> <br />
impasses, mudanças e rebeliões. Sobre esse período, é correto afirmar que: <br />
<br />
I. A renúncia inesperada do Imperador D. Pedro I levou à nomeação <strong>de</strong> uma regência trina e à <br />
implantação, em caráter provisório, <strong>de</strong> um governo republicano; <br />
II. A antecipação da maiorida<strong>de</strong> <strong>de</strong> D. Pedro II, em 1840, garantiu o restabelecimento da or<strong>de</strong>m <br />
monárquica e a pacificação <strong>de</strong> todas as revoltas que ameaçavam a integrida<strong>de</strong> territorial do Império; <br />
III. Houve uma série <strong>de</strong> revoltas envolvendo <strong>de</strong>s<strong>de</strong> elementos das tropas regulares até escravos, <br />
<strong>de</strong>stacando‐se, entre elas, a Farroupilha, a Cabanagem e a Revolta dos Malês; <br />
IV. A ausência provisória da autorida<strong>de</strong> monárquica estimulou a proliferação <strong>de</strong> projetos políticos <br />
<strong>de</strong>stinados à reorganização do Estado imperial. <br />