O Pensamento de Raumsol - Ordo Svmmvm Bonvm
O Pensamento de Raumsol - Ordo Svmmvm Bonvm
O Pensamento de Raumsol - Ordo Svmmvm Bonvm
Create successful ePaper yourself
Turn your PDF publications into a flip-book with our unique Google optimized e-Paper software.
tal insegurança, logicamente é porque eles não são fruto da concepção<br />
própria. <strong>Pensamento</strong>s <strong>de</strong> toda índole <strong>de</strong>sempenham ali um papel<br />
prepon<strong>de</strong>rante, sendo muitos <strong>de</strong>les, às vezes, alheios aos motivos <strong>de</strong><br />
preocupação em que o ser se acha absorvido. Ao contrário disso, quando se<br />
empreen<strong>de</strong> uma obra e ela é levada a bom termo, é porque as reflexões foram<br />
bem amadurecidas antecipadamente, e a inteligência favoreceu o projeto<br />
graças à esmerada elaboração do plano a ser realizado. Em tais<br />
circunstâncias, o ser po<strong>de</strong> ter confiança e segurança nas diretrizes próprias, e<br />
dificilmente acontecerá que <strong>de</strong>va abandonar o trabalho começado, <strong>de</strong>s<strong>de</strong> que<br />
antes <strong>de</strong> iniciá-lo tenha tomado, repetimos, todas as medidas que possam<br />
contribuir para assegurar o êxito na empresa. Muitas vezes, um simples<br />
<strong>de</strong>sejo mental, promovido por um ou outro pensamento, leva o homem a<br />
realizar coisas que, por não haverem sido <strong>de</strong>vidamente pensadas, fracassam<br />
quase em seu início. O pensamento executor <strong>de</strong> uma obra <strong>de</strong>ve ter,<br />
necessariamente, raízes na consciência, pois é <strong>de</strong>la que o ser haverá <strong>de</strong> se<br />
valer toda vez que se sentir <strong>de</strong>bilitado... Diante do que ficou dito, temos <strong>de</strong><br />
admitir que os mais capacitados são os que triunfam levando seus projetos a<br />
uma feliz culminação. A capacida<strong>de</strong> compreensiva é, pois, imprescindível em<br />
todos os atos do pensamento, e é para ela que a vonta<strong>de</strong> <strong>de</strong>ve sempre apelar, a<br />
fim <strong>de</strong> não se <strong>de</strong>bilitar em plena ação.<br />
A alegria é vida; mas não a alegria externa, senão a que nasce do interno, ou<br />
seja, a alegria que surge da consciência.<br />
As ausências, quando são promessas <strong>de</strong> novos encontros, servem para<br />
fortalecer os laços do mútuo afeto.<br />
A gran<strong>de</strong>za <strong>de</strong> um homem <strong>de</strong> Estado <strong>de</strong>pen<strong>de</strong> <strong>de</strong> sua vonta<strong>de</strong>; quando se<br />
<strong>de</strong>cida a empreen<strong>de</strong>r uma obra para o bem do povo, sua ação tem <strong>de</strong> ter a<br />
rapi<strong>de</strong>z do pensamento. O senso <strong>de</strong> responsabilida<strong>de</strong> <strong>de</strong>ve ter nele<br />
enraizamento profundo, e por mais que praticamente não <strong>de</strong>va a ninguém<br />
conta <strong>de</strong> seus atos, por muito que a responsabilida<strong>de</strong> tenha que se diluir, há<br />
<strong>de</strong> consi<strong>de</strong>rar que <strong>de</strong> si <strong>de</strong>pen<strong>de</strong> a felicida<strong>de</strong> <strong>de</strong> seu povo, e, em<br />
conseqüência, trabalhar. O verda<strong>de</strong>iro condutor <strong>de</strong> povos tem uma gran<strong>de</strong><br />
força sugestiva. O povo o ama, o acata e o segue por seu <strong>de</strong>coro, por sua<br />
palavra, pela i<strong>de</strong>ntificação com suas necessida<strong>de</strong>s e problemas, e pela