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o obreiro eo seu preparo para a obra do senhor - Lufer Diz

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* A natureza <strong>do</strong> boi e <strong>do</strong> jumento é diferente. O jumento é pacífico e tími<strong>do</strong>, e costuma fugir de estranhos; o boi<br />

costuma ser hostil e investir contra estranhos. Por outro la<strong>do</strong>, o boi é mais liga<strong>do</strong> ao <strong>seu</strong> <strong>do</strong>no; o jumento é mais liga<strong>do</strong><br />

à sua manje<strong>do</strong>ura (Is 1.3b). Tu<strong>do</strong> isso fornece lições práticas quanto a princípios de trabalho na seara <strong>do</strong> <strong>senhor</strong>.<br />

=> Há <strong>obreiro</strong>s porta<strong>do</strong>res de uma natureza in<strong>do</strong>mável e inflexível. Caso eles não mudem <strong>para</strong> melhor, isso afetará<br />

perigosamente o <strong>seu</strong> ministério em muitos aspectos. O <strong>obreiro</strong>, seja qual for a sua categoria ministerial, não deve<br />

ser duro demais, nem mole demais, mas equilibra<strong>do</strong>, tempera<strong>do</strong> e sóbrio (2Tm 4.5).<br />

* A altura <strong>do</strong> boi e <strong>do</strong> jumento é diferente. Portanto, <strong>para</strong> trabalharem juntos (como está implícito em Dt 22.10)<br />

seria impraticável.<br />

=> Também a estatura espiritual <strong>do</strong>s <strong>obreiro</strong>s varia como uma atenta observação (cuida<strong>do</strong>sa; atenciosa; que<br />

presta atenção) revelará. São muitas as causas individuais, espirituais, culturais e comportamentais que levam a essa<br />

gradação de estatura <strong>do</strong> <strong>obreiro</strong>. Há coisas no ministério entre os <strong>obreiro</strong>s que na t<strong>eo</strong>ria tu<strong>do</strong> se acerta e funciona,<br />

mas na hora da prática nada surge de positivo, proveitoso e permanente <strong>para</strong> a <strong>obra</strong> <strong>do</strong> Senhor.<br />

* A comida <strong>do</strong> boi e <strong>do</strong> jumento é diferente. O boi, sua comida é seletiva, o que é fácil de se observar. Por sua<br />

vez o jumento come de quase tu<strong>do</strong> que se lhe de<strong>para</strong>.<br />

=> Há <strong>obreiro</strong>s que se tornam produto, eco ou reflexo daquilo que presenciam ou participam, sem antes considerar<br />

tu<strong>do</strong> diante de Deus, em oração e reflexão.<br />

* A comunicação <strong>do</strong> boi e <strong>do</strong> jumento é diferente. O boi berra e muge. O jumento zurra e orneia.<br />

=> O trabalho <strong>do</strong> <strong>obreiro</strong> <strong>do</strong> Senhor é executa<strong>do</strong>, na sua maior parte, através da comunicação sob suas diferentes<br />

expressões. To<strong>do</strong> <strong>obreiro</strong>, principalmente enquanto jovem precisa aprimorar a sua comunicação, a partir da expressão<br />

verbal, visto que a emprega continuamente. Uma comunicação imprecisa, falha, descuidada e simplesmente<br />

loquaz (fala<strong>do</strong>r, eloqüente), em que se fala muito e se diz pouco, reflete negativamente no ministério de qualquer<br />

<strong>obreiro</strong>.<br />

* O resgate <strong>do</strong> boi e <strong>do</strong> jumento era diferente, segun<strong>do</strong> a Lei. O boi primogênito não tinha resgate; era ofereci<strong>do</strong><br />

em sacrifício ao Senhor, conforme os preceitos levíticos. O jumento primogênito tinha resgate por troca. Essa troca<br />

tinha de ser um cordeiro. Caso ele não fosse resgata<strong>do</strong> assim, seria desnuca<strong>do</strong>. O jumento primogênito não podia ser<br />

resgata<strong>do</strong> por dinheiro - Nm 18.15; Ex 13.13; 34.20.<br />

=> Há <strong>obreiro</strong>s que desfrutam de mais ou menos mérito entre <strong>seu</strong>s pares, saben<strong>do</strong>-se que mérito não se exige: se<br />

adquire laboriosamente.<br />

* A utilidade em geral <strong>do</strong> boi e <strong>do</strong> jumento é diferente. Do boi se aproveita: carne, leite, pele, chifres, ossos, sangue,<br />

estrume. Do jumento somente se aproveita o trabalho.<br />

=> Como <strong>obreiro</strong>s <strong>do</strong> Senhor devemos ser quais “sacrifícios vivos”, em que todas as áreas da nossa vida devem<br />

ser de alguma utilidade <strong>para</strong> o reino de Deus, <strong>para</strong> a Igreja e <strong>para</strong> o próximo. Somos de um mínimo de utilidade? Ou<br />

estamos até prestan<strong>do</strong> um desserviço à <strong>obra</strong> <strong>do</strong> Senhor?<br />

* O metabolismo (... transformações físico-químicas por que passam os alimentos no organismo <strong>do</strong>s seres vivos)<br />

<strong>do</strong> boi e <strong>do</strong> jumento é diferente.<br />

= O boi é ruminante. Seu estômago é duplo, ten<strong>do</strong> quatro cavidades ou compartimentos. Disso colhemos <strong>para</strong> o<br />

<strong>obreiro</strong> o princípio da reflexão, paciência e meditação.<br />

= O jumento não é ruminante. Sua digestão é direta. Disso extraímos a seguinte lição: há pessoas que captam com<br />

extrema rapidez o que ouvem, lêem, vêem, mas não retém os bons ensinamentos práticos e aplicativos. Outras pessoas<br />

são relativamente lentas na sua digestão espiritual, mas extraem grande proveito de to<strong>do</strong> o <strong>seu</strong> aprendiza<strong>do</strong>.<br />

* O habitat, ou meio ambiente, <strong>do</strong> boi e <strong>do</strong> jumento é diferente. O boi vive em qualquer lugar <strong>do</strong> planeta, desde<br />

os campos frígi<strong>do</strong>s <strong>do</strong>s países <strong>do</strong> hemisfério norte, às regiões tropicais da zona equatorial. Não é o caso <strong>do</strong> jumento<br />

quanto aos diferentes climas.<br />

=> Há <strong>obreiro</strong>s com menor capacidade de suportar alterações no clima espiritual que vez por outra ocorre no exercício<br />

<strong>do</strong> ministério, nas suas diferentes acepções.<br />

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DÉCIMA TERCEIRA PARTE<br />

ALGUNS SÁBIOS CONSELHOS<br />

1. Desejamos advertir antes de qualquer coisa, que o prega<strong>do</strong>r nunca deve pedir desculpas nem fazer qualquer referencia<br />

a si mesmo em qualquer ponto da mensagem. Observe o que o Senhor Jesus declarou em João 7.18. O prega<strong>do</strong>r<br />

estará diminuin<strong>do</strong> grandemente a eficácia de tu<strong>do</strong> quanto disser ou fizer no púlpito se falar ao povo, logo de<br />

início, de sua própria incapacidade ou falta de pre<strong>para</strong>ção. Se assim for, os ouvintes descobrirão o fato no decurso da<br />

apresentação e, em caso contrário, o pastor ou prega<strong>do</strong>r apenas terá ergui<strong>do</strong> <strong>para</strong> si mesmo uma barreira desnecessária.<br />

Cuida<strong>do</strong>, igualmente, com o hábito de preencher as lacunas com um “amém” por demais freqüentes, ou com<br />

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