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SOCIAL - O Primeiro de Janeiro

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6 | O <strong>Primeiro</strong> <strong>de</strong> <strong>Janeiro</strong> nacional<br />

Terça-feira, 9 <strong>de</strong> Março <strong>de</strong> 2010<br />

Couto dos Santos e a possibilida<strong>de</strong> <strong>de</strong> Marcelo avançar para a li<strong>de</strong>rança<br />

“Não <strong>de</strong>u conta do recado”<br />

Couto dos Santos,<br />

apoiante <strong>de</strong> Passos<br />

Coelho, consi<strong>de</strong>ra que<br />

“se Marcelo avançar, a<br />

política passa a ser uma<br />

batata”.<br />

Couto dos Santos disse ontem<br />

que Marcelo Rebelo <strong>de</strong> Sousa não<br />

tem credibilida<strong>de</strong> para voltar a ser<br />

presi<strong>de</strong>nte do PSD, uma vez que<br />

“não foi capaz <strong>de</strong> dar conta do<br />

recado” quando ocupou a li<strong>de</strong>rança<br />

do partido.<br />

“Se o professor Marcelo avançar<br />

[com uma candidatura à li<strong>de</strong>rança<br />

do PSD], a política passa a<br />

ser uma batata. Quer o professor<br />

Marcelo, quer todos os que o estimulam<br />

a avançar, já tiveram a<br />

sua oportunida<strong>de</strong> <strong>de</strong>ntro do PSD<br />

e acabaram por <strong>de</strong>monstrar que<br />

não são capazes <strong>de</strong> dar conta do<br />

recado”, disse o <strong>de</strong>putado e exministro<br />

<strong>de</strong> várias pastas, à margem<br />

<strong>de</strong> uma visita parlamentar a<br />

Aveiro.<br />

Apoiante <strong>de</strong> Pedro Passos Coelho<br />

na corrida para a li<strong>de</strong>rança<br />

do partido, Couto dos Santos relembra<br />

que o professor <strong>de</strong> Direito<br />

abandonou a li<strong>de</strong>rança do PSD em<br />

1999, <strong>de</strong>pois <strong>de</strong> se ter <strong>de</strong>sentendido<br />

com o presi<strong>de</strong>nte do CDS-PP<br />

Paulo Portas, com quem tinha celebrado<br />

uma coligação <strong>de</strong>signada<br />

por Alternativa Democrática.<br />

“As pessoas esquecem que o<br />

Couto dos Santos. Relembrou que Marcelo<br />

abandonou li<strong>de</strong>rança em 1999<br />

dr. Marcelo tinha o partido na<br />

mão e a oito dias <strong>de</strong> formar listas<br />

para o Parlamento Europeu<br />

foi-se embora. Ora, que credibilida<strong>de</strong><br />

po<strong>de</strong> ele ter junto dos militantes<br />

num momento tão crítico<br />

da vida política nacional como<br />

agora?”, questiona o ex-ministro<br />

da Educação.<br />

Couto dos Santos argumenta<br />

ainda que como militante “consi<strong>de</strong>ra<br />

que a credibilida<strong>de</strong> do dr.<br />

Marcelo, enquanto presi<strong>de</strong>nte do<br />

partido está vetada. Então se ele<br />

se foi embora…”.<br />

Para o atual <strong>de</strong>putado por Avei-<br />

ro, as movimentações em torno<br />

<strong>de</strong> uma eventual candidatura do<br />

professor <strong>de</strong> Direito são motivadas<br />

pela vonta<strong>de</strong> <strong>de</strong> “barões e elites”<br />

em travar a candidatura <strong>de</strong> Passos<br />

Coelho.<br />

“A candidatura do dr. Passos<br />

Coelho traduz, essa sim, uma<br />

rutura com o passado recente<br />

dos barões e das elites, formados<br />

muitas vezes no suporte que a<br />

Comunicação Social tem feito a<br />

alguns”, afirma Couto dos Santos.<br />

Acompanhado <strong>de</strong> outros <strong>de</strong>putados,<br />

o ex-ministro visitou duas<br />

instituições privadas <strong>de</strong> ensino<br />

superior em Aveiro, e aproveitou<br />

para anunciar que o PSD vai “sensibilizar<br />

o Governo para a necessida<strong>de</strong><br />

<strong>de</strong> construir no concelho<br />

um novo hospital, que sirva também<br />

<strong>de</strong> suporte ao novo curso<br />

<strong>de</strong> Medicina da Universida<strong>de</strong> <strong>de</strong><br />

Aveiro”.<br />

“Vamos dialogar com o Governo,<br />

porque é a dialogar que<br />

se conseguem coisas”, disse Couto<br />

dos Santos, acrescentando que<br />

esta estratégia já <strong>de</strong>u frutos no<br />

caso do Centro <strong>de</strong> Saú<strong>de</strong> <strong>de</strong> Oliveira<br />

do Bairro, que vai ter um<br />

novo edifício.<br />

Alteração efectuada pelo Governo<br />

Coelho e Rangel reagem às férias judiciais<br />

O candidato à presidência do<br />

PSD, Pedro Passos Coelho, consi<strong>de</strong>rou<br />

a alteração do Governo<br />

relativamente às férias judiciais<br />

“apenas mais uma situação em<br />

que aquilo que foi feito no passado<br />

é agora <strong>de</strong>sfeito pelo novo<br />

ministro”.<br />

Pedro Passos Coelho afirmou<br />

que “o Partido Socialista e o atual<br />

Governo têm vindo, em várias<br />

áreas, a <strong>de</strong>sfazer aquilo que o<br />

anterior Governo, com o mesmo<br />

Partido Socialista, fez”.<br />

“Esta é apenas mais uma situação<br />

em que aquilo que foi feito<br />

no passado é agora <strong>de</strong>sfeito pelo<br />

novo ministro. Isto aconteceu na<br />

Tribunais. Candidatos do PSD<br />

criticam governo<br />

Saú<strong>de</strong>, na Educação, está a acontecer<br />

na Justiça, está perto <strong>de</strong><br />

acontecer nas Obras Públicas”,<br />

salientou o candidato à li<strong>de</strong>rança<br />

laranja.<br />

Passos Coelho disse que o recuo<br />

do Governo no caso das férias<br />

judiciais “acentua uma i<strong>de</strong>ia <strong>de</strong><br />

que o partido socialista procurou<br />

governar nestes últimos cinco<br />

anos sem o rigor, o bom senso e<br />

a capacida<strong>de</strong> reformista que era<br />

necessária”.<br />

Por sua vez, Paulo Rangel consi<strong>de</strong>rou<br />

que, ao alterar o regime das<br />

férias judiciais, o Governo mostra<br />

que os sociais <strong>de</strong>mocratas tinham<br />

razão e <strong>de</strong>smente mais uma pro-<br />

messa <strong>de</strong> José Sócrates.<br />

O candidato social <strong>de</strong>mocrata<br />

ressalvou que <strong>de</strong>sconhecia o alargamento<br />

das férias judiciais pelo<br />

Governo. “Se isso for assim, isso<br />

significa que o PSD tinha razão<br />

e eu, que como simples <strong>de</strong>putado<br />

fiz um discurso muito duro<br />

sobre essa matéria, dizendo<br />

que as novas férias judiciais, tal<br />

como estavam, eram apenas baseadas<br />

em contas <strong>de</strong> merceeiro,<br />

vêm a ser verda<strong>de</strong>iras”, acrescentou.<br />

“A reposição das férias judiciais<br />

é uma medida positiva para<br />

aliviar a morosida<strong>de</strong>. É a prova <strong>de</strong><br />

que o PSD tinha razão”, reforçou.<br />

GoverNo<br />

esten<strong>de</strong>r<br />

SIMPLeX a todas<br />

as universida<strong>de</strong>s<br />

O Governo preten<strong>de</strong> esten<strong>de</strong>r<br />

a todas as universida<strong>de</strong>s do<br />

país o processo <strong>de</strong> Certificação<br />

Simplificada <strong>de</strong> Cidadãos<br />

Estrangeiros no Acesso ao<br />

Ensino Superior, <strong>de</strong>senvolvido<br />

pela Universida<strong>de</strong> <strong>de</strong> Aveiro<br />

em parceria com o Serviço <strong>de</strong><br />

Estrangeiros e Fronteiras. O<br />

anúncio foi feito em Aveiro<br />

pelo ministro da Administração<br />

Interna, Rui Pereira, durante<br />

a sessão <strong>de</strong> apresentação<br />

<strong>de</strong>sta medida do programa<br />

SIMPLEX, que facilita a vida<br />

aos alunos estrangeiros que<br />

pretendam matricular-se na<br />

Universida<strong>de</strong> <strong>de</strong> Aveiro.<br />

CPLP<br />

José Sócrates<br />

salienta coesão<br />

O primeiro ministro português,<br />

José Sócrates, salientou<br />

em Lisboa o esforço que<br />

a CPLP <strong>de</strong>senvolveu nos<br />

últimos anos para “acentuar<br />

a coesão” entre os membros<br />

do bloco lusófono nas<br />

áreas da <strong>de</strong>mocracia, direitos<br />

humanos e reforço do estado<br />

<strong>de</strong> direito. “Se há matéria<br />

on<strong>de</strong> po<strong>de</strong>mos concordar<br />

inteiramente é que ao longo<br />

dos últimos anos a CPLP<br />

fez um gran<strong>de</strong> esforço para<br />

acentuar a coesão entre os<br />

estados-membros nas áreas<br />

da <strong>de</strong>mocracia, direitos<br />

humanos e no reforço do<br />

estado <strong>de</strong> direito”, <strong>de</strong>stacou<br />

José Sócrates.

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