Novembro / Dezembro 2011

NOTÍCIAS DAS DELEGAÇÕES
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consciência plena de que o profissionalismo
e a simpatia são factores decisivos
de sucesso.
Na Ilha de S. Miguel, para além da visita,
em Ponta Delgada, a locais de inaudita
beleza artística, como a Igreja do
Santo Cristo a que os açorianos dedicam
uma grande devoção, estivemos na
Lagoa das Furnas, onde assistimos ao
costumado desenterrar do “cozido”
(cozinhado por acção do calor emanado
das profundezas da terra), que constituiu
o nosso almoço no Hotel Terra Nostra. E
bem perto dali, na povoação das Furnas,
todos contemplámos várias fumarolas
provindas de poços semelhantes a enor-
mes caldeirões ferventes. Num dos
poços, um homem munido de uma vara
comprida, perpetuando uma tradição
centenária, talvez única no mundo,
remexia diligentemente o seu cozinhado
de espigas de milho, aproveitando também
o calor fervente expelido pelas
entranhas da terra. De vez em quando,
ficava totalmente envolto em fumo,
fazendo-nos lembrar um qualquer deus
do fogo de remotas eras.
Na Ilha do Faial, a visita ao Centro
Interpretativo do Vulcão dos Capelinhos,
cuja erupção teve lugar em 1957/58, foi
também muito enriquecedora. Todos
ficámos conscientes da forma como o
Vulcão dos Capelinhos surgiu e do valor
que os conhecimentos resultantes da sua
permanente observação e estudo representa
para as ciências vulcanológicas.
Do Faial passámos à Ilha do Pico onde,
com 2.351 metros, se eleva o maior relevo
de Portugal. Ali, entre outros locais,
visitámos o antigo centro baleeiro e o
Centro Interpretativo da Vinha, relacionado
com o famoso verdelho – um vinho
único no mundo.
Seguimos depois para a Ilha de S. Jorge
onde, para além de muitos sítios floridos
e outros locais de rara beleza, visitámos
a Uniqueijo – uma fábrica de queijo de
excelente qualidade.
O périplo turístico terminou na Ilha
Terceira onde, entre outros encantos, nos
deslumbrámos com a beleza da cidade
de Angra do Heroísmo e tivemos a experiência
inesquecível de visitar o interior
de um vulcão – o Vulcão de Algar do
Carvão.
O feliz regresso a casa fez-se bendizendo
mentalmente esta feliz iniciativa da
Direcção da Delegação da ASSP –
Viseu.”
A este texto do nosso colega só nos resta
acrescentar o deslumbramento sentido,
especialmente na Ilha do Faial, a «Ilha
Azul», com a profusão de hortênsias em
plena floração, assim como perante as
belíssimas Fajãs na Ilha de S. Jorge.
Os ateliers continuam a funcionar prevendo-se
que venham a ser iniciadas
duas novas actividades. Dos conteúdos e
horários, oportunamente daremos conhe -
cimento aos possíveis interessados.
Estamos a analisar algumas hipóteses no
sentido de fazermos uma deslocação a
uma das várias Festas da Castanha que
vão decorrer em Novembro na nossa
região.
Do que for decidido, quanto a data e
local, daremos conhecimento na carta
que estamos a preparar para enviar aos
nossos associados. Na mesma carta
incluiremos informação sobre o local em
que decorrerá a Ceia de Natal, agendada
para o dia 9 de Dezembro.
Contamos ainda realizar na nossa sede e
a 27 de Outubro, uma tertúlia sobre mais
duas mulheres controversas da nossa
história.
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