MANUAL - Monumenta
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2.2 – Classificação dos Telhados Quanto às Estruturas<br />
2.2.1 – De Alpendre, ou de uma Água<br />
É a mais simples das estruturas, consistindo na colocação dos caibros cujas extremidades<br />
superiores são apoiadas numa peça que corre paralela à parede apoiada em cachorros de pedra<br />
ou madeira engastados na alvenaria ou ainda em ferrolhos metálicos e as inferiores no frechal.<br />
2.2.2 – Armação Sobre Empenas<br />
São estruturas muito simples, apropriadas para telhados de duas águas e, por este<br />
motivo, largamente utilizada na arquitetura tradicional brasileira, principalmente nas vilas e<br />
cidades.<br />
Ligando os vértices das<br />
empenas laterais do edifício,<br />
insere-se uma peça de madeira<br />
de seção quadrada, com a<br />
diagonal perpendicular ao solo,<br />
sobre a qual apoiam-se os<br />
caibros que vencem o vão entre<br />
esta e o frechal. Esta peça é<br />
designada por pau de fileira ou,<br />
mais comumente no Brasil, por<br />
cumeeira .<br />
Dependendo da seção dos caibros e do vão, são inseridas peças intermediárias chamadas<br />
madres ou terças que impedem a flexão dos caibros e, em consequência o selamento do<br />
telhado.<br />
2.2.3 – Caibro Armado<br />
Este sistema consiste numa sucessão de caibros ou pernas unidos na extremidade<br />
superior em sambladura de meia madeira e que se apoiam no frechal através do entalhe<br />
chamado de boca de lobo.<br />
No terço superior dos caibros é inserida uma peça horizontal chamada olivel ou linha<br />
alta que absorve parte das cargas provenientes do revestimento de telhas graças à maneira<br />
como é unida aos caibros através de sambladura chamada malhete em rabo de andorinha.<br />
<strong>MANUAL</strong> DE CONSERVAÇÃO DE TELHADOS 13