MANUAL - Monumenta
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Quando apenas uma parte dos cachorros é aparente, estando sua extremidade interna<br />
oculta por uma cimalha, diz-se que o beiral é de cachorros aferentes. Este tipo é bastante<br />
comum nas regiões de influência mineira e<br />
permite um balanço maior pois a peça<br />
disposta a 45 o além de suportar a cimalha,<br />
funciona como uma escora ou mão<br />
francesa.<br />
É de fácil execução e apropriado<br />
para construções de pau a pique, adobe e<br />
taipa de pilão, embora seja também usado<br />
em construções de alvenaria de pedra ou<br />
tijolos, neste caso em elevações menos<br />
importantes.<br />
3.2 – Beira Seveira<br />
Este tipo é conhecido também por<br />
outros nomes como: beira e bica ou boca<br />
de telha.<br />
Executado com ordens de telhas<br />
sacadas do paramento da parede (daí seu<br />
nome, corruptela de beira sob beira) este<br />
tipo, característico das construções de<br />
alvenaria de pedra, foi amplamente<br />
difundido no Brasil colonial, pela<br />
facilidade de execução e baixo custo.<br />
3.3 – Beirais de Cimalha<br />
Elementos de importância na composição arquitetônica, os beirais deste tipo podem ser<br />
construídos com diferentes materiais como pedra, argamassa, madeira ou estuque e são<br />
caracterizados pela modinatura ou perfil que apresentam.<br />
3.3.1 – Cimalha de Cantaria<br />
Executada em pedra lavrada na sua<br />
face aparente, geralmente de perfil mais<br />
simples como o peito de pomba e de<br />
balanço pouco pronunciado. Ocorre em<br />
construções mais apuradas, de alvenaria de<br />
pedra, principalmente nas regiões<br />
litorâneas.<br />
<strong>MANUAL</strong> DE CONSERVAÇÃO DE TELHADOS 18