MANUAL - Monumenta
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2.2.4.4 – Asna Francesa<br />
Trata-se, de estrutura bastante simples, constituída de<br />
duas pernas, uma linha e um pendural.<br />
2.2.4.5 – Asna Vulgar<br />
É o tipo clássico de tesoura, bastante eficiente e largamente utilizada até os dias de hoje.<br />
Consta de duas pernas cujas extremidades superiores encaixam-se no topo do pendural e as<br />
inferiores na linha baixa.<br />
São dotadas de duas escoras que unem as pernas à extremidade inferior do pendural,<br />
constituindo um quadro rígido, de modo que o pendural pode sustentar a linha baixa ou tirante<br />
no seu ponto mais desfavorável. Como a linha baixa está<br />
sujeita a esforços de tração, mediante sambladuras<br />
especiais chamadas de ganzepe e/ou com a introdução<br />
de chapuzes de madeira ou metálicos, podem ser<br />
emendadas, possibilitando o aumento do vão a ser<br />
vencido.<br />
2.2.4.6 – Asna sem Linha ou Cruz de Santo André<br />
Não possuem linha nem pendural e as duas pernas são consolidadas por escoras que<br />
partem do frechal encontrando as pernas opostas abaixo da cumeeira (1/3 do ponto),<br />
configurando um quadro rígido que absorve grande parte das cargas do telhado. Os esforços<br />
remanescentes são absorvidos pelo quadro dos frechais e pela espessura das paredes.<br />
Assim como as estruturas de caibro armado, pela ausência da linha baixa, permitem o<br />
alteamento do forro que pode ser em gamela ou masseira ou em abóbada.<br />
2.2.4.7 – Asna à Mansard<br />
Este tipo surgiu na França no final do século<br />
XVII e foi introduzida no Brasil a partir do último<br />
quartel do século XIX pelos imigrantes europeus e<br />
pela corrente estilística do Ecletismo.<br />
<strong>MANUAL</strong> DE CONSERVAÇÃO DE TELHADOS 16