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COMPOSIÇÃO DE FARELO ... - Embrapa Algodão

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Biodiesel, caracterização e avaliação deste novo combustível, de forma a adequá-lo aos padrões<br />

exigidos pela indústria automotiva e pela Agência Nacional do Petróleo (BIODIESEL, 2007).<br />

A mamoneira (Ricinus communis L.) é uma planta que pertence à família das Euforbiáceas,<br />

originária provavelmente da África ou da Índia, cultivada em diversos países do mundo, sendo a Índia,<br />

a China e o Brasil, os maiores produtores mundiais. Conhecido pelo homem desde a antiguidade, onde<br />

era utilizado para fins medicinais e como azeite para iluminação, o óleo de mamona, teve nas últimas<br />

décadas, seu uso estendido a inúmeros segmentos industriais (EMBRAPA ALGODÃO, 2008).<br />

No processo de extração de óleo por prensagem, o sub-produto é chamado de torta e<br />

apresenta ainda um alto teor residual de óleo, enquanto que o farelo é obtido no processo de extração<br />

do óleo por solvente e apresenta um baixo teor residual de óleo.<br />

Apesar de rica em proteínas, apresenta uma toxina chamada de ricina (que pode ser inativada pelo<br />

calor), além dos alérgenos, que são de difícil eliminação (SEVERINO, 2005).<br />

A torta de mamona tem sido eficaz como fertilizante, sendo ainda utilizada como matéria-prima<br />

para a produção de aminoácidos, plásticos, em especial os biodegradáveis, colas, inseticidas e outros<br />

produtos (COSTA et al., 2004a).<br />

Neste trabalho foram analisados os farelos desengordurados de 12 variedades de mamona<br />

cultivadas pela PESAGRO (Empresa de Pesquisa Agropecuária do Estado do Rio de Janeiro), no<br />

município de Itaocara, Estado do Rio de Janeiro. A composição do farelo foi avaliada na <strong>Embrapa</strong><br />

Agroindústria de Alimentos.<br />

MATERIAL E MÉTODOS<br />

Nesta pesquisa foram estudadas 12 variedades mamona, cultivadas no município de Itaocara,<br />

Estado do Rio de Janeiro. As variedades de mamona foram codificadas como: M1 = IAC 80, M2 = Al<br />

Guarany, M3 = Paraguaçu, M4 = Nordestina, M5 = Savana, M6 = Lyra, M7 = Mirante, M8 = V1, M9 =<br />

IAC 226, M10 = Cafelista, M11 = G1, M12 = T1.<br />

As amostras de semente de mamona foram desengorduradas em escala de laboratório. Os<br />

farelos desengordurados assim obtidos foram submetidos à caracterização físico-química, segundo os<br />

métodos oficiais da AOAC (2005): a determinação de nitrogênio total foi realizada pelo método de<br />

Kjeldahl e o resultado foi expresso como proteína bruta, após o uso de fator de conversão de 5,3<br />

(JONES, 1931). O teor residual de gordura foi avaliado em extrator Soxhlet, utilizando-se éter de<br />

petróleo por 16 horas. Umidade realizada em estufa convencional na temperatura de 100 °C e cinzas<br />

por incineração a 550 °C. A determinação de fibra detergente neutra foi realizada em extrator<br />

automático marca VELP utilizando solução de detergente neutra e alfa amilase.

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