NUTRIÇÃO DE RUMINANTES.
NUTRIÇÃO DE RUMINANTES.
NUTRIÇÃO DE RUMINANTES.
Create successful ePaper yourself
Turn your PDF publications into a flip-book with our unique Google optimized e-Paper software.
GADO LEITEIRO<br />
<strong>NUTRIÇÃO</strong> <strong>DE</strong><br />
<strong>RUMINANTES</strong>.<br />
Givaldo G. Fernandes Junior<br />
IRB – Ind de Rações do Brasil - Purina
<strong>NUTRIÇÃO</strong> <strong>DE</strong> <strong>RUMINANTES</strong>.<br />
• Para aumentar a produção do rebanho,<br />
praticamente há duas saídas.<br />
• Aumentar despesas<br />
• Melhorar eficiência<br />
• Embora muitas vezes estes dois fatores<br />
caminhem juntos, é possível obter<br />
eficiência trabalhando sobre as áreas:<br />
• Genética, Manejo e Nutrição.
<strong>NUTRIÇÃO</strong> <strong>DE</strong> <strong>RUMINANTES</strong>.<br />
• GENÉTICA: procurar os melhores sêmens,<br />
obtendo animais produtivamente superiores.<br />
• MANEJO: cadastrar todos os animais<br />
segundo as principais informações necessárias<br />
para um bom controle do rebanho, como: peso<br />
ao nascer, pai, mãe, pesagens periódicas, data<br />
cobertura, data do parto, produção por<br />
lactação,intervalo entre partos, alocação em<br />
lotes especifícos de acordo com a produção,<br />
etc…
<strong>NUTRIÇÃO</strong> <strong>DE</strong> <strong>RUMINANTES</strong>.<br />
• <strong>NUTRIÇÃO</strong>: esta é a área onde pode-se obter<br />
resultados mais precocemente, visto que é<br />
possível otimizar a utilização dos alimentos já<br />
disponivéis. Jé em seguida, pode-se partir para<br />
a aquisição e/ou produção de novos alimentos.
<strong>NUTRIÇÃO</strong> <strong>DE</strong> <strong>RUMINANTES</strong>.<br />
FORRAGEM – BASE DA PRODUÇÃO
<strong>NUTRIÇÃO</strong> <strong>DE</strong> <strong>RUMINANTES</strong>.
PRINCÍPIO DA <strong>NUTRIÇÃO</strong><br />
REQUERIMENTOS ALIMENTOS<br />
ÁGUA<br />
MANTENÇA PRODUÇÃO VOLUMOSO MINERAL CONCENTRADO
NOÇÕES BÁSICAS EM<br />
<strong>NUTRIÇÃO</strong> ANIMAL<br />
• ALIMENTOS: classificados de acordo com<br />
os conteúdos de fibra e de outros nutrientes,<br />
em cinco grupos:<br />
• Alimentos volumosos: contêm + 18% fibra<br />
bruta(FB) na MS, ex.: fenos, palhadas,<br />
pastagens cultivadas, pastos nativos,<br />
forrageiras verdes e silagens.
<strong>NUTRIÇÃO</strong> <strong>DE</strong> <strong>RUMINANTES</strong>.<br />
Volumoso tem que ter boa<br />
qualidade. Quanto pior<br />
o volumoso, maior<br />
a necessidade de suplementação<br />
para um mesmo desempenho<br />
produtivo e reprodutivo<br />
dos animais
<strong>NUTRIÇÃO</strong> <strong>DE</strong> <strong>RUMINANTES</strong>.<br />
• ALIMENTOS CONCENTRADOS - São<br />
aqueles com ( - ) de 18% de fibra bruta(FB) e<br />
dividem-se em:<br />
• Concentrados energéticos: (-) de 20% de<br />
proteína bruta (PB), ex.: Milho, sorgo,trigo,<br />
aveia,cevada,frutas,nozes, algumas raízes e<br />
“Palma”.
<strong>NUTRIÇÃO</strong> <strong>DE</strong> <strong>RUMINANTES</strong>.
<strong>NUTRIÇÃO</strong> <strong>DE</strong> <strong>RUMINANTES</strong>.<br />
• Concentrados protéicos: Contém (+) de 20%<br />
proteína bruta(PB) ex.: rações balanceadas,<br />
farelos de soja, algodão, girassol, amendoim,<br />
glúten de milho e alguns subprodutos de<br />
origem animal (carne, peixes, sangue).
<strong>NUTRIÇÃO</strong> <strong>DE</strong> <strong>RUMINANTES</strong>.
<strong>NUTRIÇÃO</strong> <strong>DE</strong> <strong>RUMINANTES</strong>.<br />
Suplementos minerais: Fontes de macro(%) e<br />
micro nutrientes - os metais (ppm/mg).
SUPLEMENTOS MINERAIS<br />
MACROELEMENTOS MICROELEMENTOS<br />
( g ) ( mg / ppm )<br />
• Ca - Cálcio<br />
P - Fósforo<br />
Mg - Magnésio<br />
K - Potássio<br />
S - Enxofre<br />
Na - Sódio<br />
Cl - Cloro<br />
Co - Cobalto<br />
Cu - Cobre<br />
Fe - Ferro<br />
I - Iodo<br />
Mn - Manganês<br />
Se - Selênio<br />
Zn - Zinco
SUPLEMENTOS MINERAIS<br />
PARA O GADO LEITEIRO
Á G U A
Água<br />
70-80% do conteúdo corporal<br />
Maior componente do sangue<br />
Responsável pelo transporte de nutrientes<br />
Ajuda no processo de digestão<br />
Termoregulador corporal
<strong>NUTRIÇÃO</strong> <strong>DE</strong> <strong>RUMINANTES</strong>.<br />
DIGESTÃO DOS<br />
<strong>RUMINANTES</strong>
<strong>NUTRIÇÃO</strong> <strong>DE</strong> <strong>RUMINANTES</strong>.<br />
• O sistema digestivo dos animais pode ser<br />
considerado como um tubo que se inicia na<br />
boca e termina no ânus.<br />
• Ao longo deste tubo estão associados alguns<br />
órgãos acessórios que ajudam no processo<br />
digestivo
<strong>NUTRIÇÃO</strong> <strong>DE</strong> <strong>RUMINANTES</strong>.
<strong>NUTRIÇÃO</strong> <strong>DE</strong> <strong>RUMINANTES</strong>.<br />
• <strong>RUMINANTES</strong> - São classificados como<br />
animais de estômago composto por 4<br />
compartimentos: retículo, rúmen, omaso<br />
e abomaso.<br />
• MONOGÁSTRICOS - Animais que<br />
possuem um compartimento simples para<br />
digestão gástrica.
<strong>NUTRIÇÃO</strong> <strong>DE</strong> <strong>RUMINANTES</strong>.
<strong>NUTRIÇÃO</strong> <strong>DE</strong> <strong>RUMINANTES</strong>.<br />
• O processo digestivo dos ruminantes<br />
pode ser dividido em :<br />
• MECÂNICO - Boca e intestinos(perist.)<br />
• MICROBIANO - (+) Rúmen e intest.<br />
Grosso<br />
• BIOQUÍMICA - Enzima secretadas<br />
intest. Delgado.
<strong>NUTRIÇÃO</strong> <strong>DE</strong> <strong>RUMINANTES</strong>.<br />
• A absorção dos nutrientes pelos<br />
ruminantes em grande parte depende da<br />
população microbiana ruminal<br />
(micróbios que aparecem no rúmen e<br />
intestino grosso).
<strong>NUTRIÇÃO</strong> <strong>DE</strong> <strong>RUMINANTES</strong>.<br />
Os microorganismos existentes no<br />
rúmen são de vital importância para a<br />
nutrição dos ruminantes. Através da<br />
ação destes organismos, os<br />
ruminantes conseguem digerir fibras<br />
existentes na forragem e utilizar o<br />
nitrogênio não proteico (NNP). Suínos<br />
e aves (monogástricos) não são<br />
capazes de utilizar forragens ou NNP.
<strong>NUTRIÇÃO</strong> <strong>DE</strong> <strong>RUMINANTES</strong>.
BOCA<br />
CECO<br />
CAPACIDA<strong>DE</strong>S<br />
VOLUMÉTRICAS<br />
ESÔFAGO<br />
INTESTINO GROSSO<br />
• ESTÔMAGO 12 - 18 L<br />
• I.<strong>DE</strong>LGADO 50 - 90 L<br />
• I. GROSSO 90 - 120 L<br />
- CECO 30 L<br />
ESTÔMAGO INTESTINO <strong>DE</strong>LGADO RETO
<strong>NUTRIÇÃO</strong> <strong>DE</strong> <strong>RUMINANTES</strong>.<br />
• A principal característica do ruminante é a<br />
capacidade de regurgitar os alimentos para<br />
mastigação(ruminação), o que lhes faculta<br />
aproveitar melhor a energia dos alimentos<br />
fibrosos, através da microflora do rúmen.<br />
• Durante o consumo os alimentos passam<br />
direto para o rúmen e retículo, considerados<br />
os estômagos de armazenamento.
<strong>NUTRIÇÃO</strong> <strong>DE</strong> <strong>RUMINANTES</strong>.<br />
• O rúmen é o maior compartimento, ocupando<br />
praticamente todo o lado esquerdo da cavidade<br />
abdominal.<br />
• O rúmen é uma grande câmara de<br />
armazenamento e fermentação dos alimentos,<br />
produzindo os ácidos graxos voláteis -<br />
AGV(energia), proteína bacteriana e os seus<br />
microorganismos são capazes de sintetizar as<br />
vitaminas do complexo B e K.<br />
• O rúmen é praticamente anaeróbio.
<strong>NUTRIÇÃO</strong> <strong>DE</strong> <strong>RUMINANTES</strong>.<br />
Vantagens da fermentação Ruminal:<br />
• Utilização de Alimentos Fibrosos.<br />
• Utilização de Uréia ( NNP )<br />
• Produção de Proteína de Alta Qualidade - Bactérias<br />
• Síntese de Vitaminas<br />
Desvantagens da fermentação Ruminal:<br />
• Perdas por Gases (Eructação)<br />
• Produção de Amônia<br />
• Calor de Fermentação<br />
• Distúrbios Digestivos (Acidose/Timpanismo)
FUNÇÕES DA MICROFLORA<br />
RUMINAL<br />
– Fornecer energia para o hospedeiro<br />
• Ácidos graxos voláteis<br />
– Servir de fonte de proteína<br />
• 60 a 90% da proteína que chega no intestino<br />
delgado é de origem microbiana (depende da dieta)<br />
– Eliminar compostos tóxicos<br />
• compostos secundários das plantas
<strong>NUTRIÇÃO</strong> <strong>DE</strong> <strong>RUMINANTES</strong>.<br />
ESTUDO DO RÚMEN- FÍSTULA
Rumen<br />
Fermentação
<strong>NUTRIÇÃO</strong> <strong>DE</strong> <strong>RUMINANTES</strong>.<br />
• O retículo funciona na movimentação do<br />
alimento ingerido para o rúmen ou para<br />
o omaso, na regurgitação do alimento e<br />
na expulsão dos gases, chamada de<br />
eructação.
<strong>NUTRIÇÃO</strong> <strong>DE</strong> <strong>RUMINANTES</strong>.<br />
• Omaso - sua principal função está<br />
relacionada com a absorção da água<br />
ingerida e com a redução das partículas<br />
antes de sua passagem para o abomaso.<br />
• Abomaso - é considerado o estômago<br />
verdadeiro (igual aos dos monogástricos)<br />
ou glandular dos ruminante e sua mucosa<br />
secreta suco gástrico.
<strong>NUTRIÇÃO</strong> <strong>DE</strong> <strong>RUMINANTES</strong>.<br />
• RUMINAÇÃO = Regurgitação dos<br />
alimentos ingeridos, depois de<br />
remastigados o alimento é novamente<br />
engolido, passando pelo omaso, onde<br />
ocorre a absorção da água do bolo<br />
alimentar, seguindo para o abomaso,<br />
onde se processa a digestão química e<br />
seguindo para o intestino para finalizar o<br />
processo da digestão.
<strong>NUTRIÇÃO</strong> <strong>DE</strong> <strong>RUMINANTES</strong>.<br />
• O bovino gasta cerca de 8 horas por dia<br />
ruminando e um ciclo de ruminação<br />
(regurgitar, remastigar e engolir) dura<br />
um minuto.<br />
• A fermentação ruminal resulta em<br />
grande produção de gases,<br />
principalmente gás carbônico e metano,<br />
que devem ser eliminados. Eliminação<br />
silenciosa.
<strong>NUTRIÇÃO</strong> <strong>DE</strong> <strong>RUMINANTES</strong>.
<strong>NUTRIÇÃO</strong> <strong>DE</strong> <strong>RUMINANTES</strong>.<br />
• Durante 24 h do dia acontecem de 9 a 18<br />
periódos de ingestão de alimentos alternados<br />
com periódos de descanso e ruminação.<br />
• as partículas ficam no rúmen durante tempo<br />
variável (de 0,4 a 2,6 dias) sendo colonizadas e<br />
degradadas pelas bactérias
<strong>NUTRIÇÃO</strong> <strong>DE</strong> <strong>RUMINANTES</strong>.<br />
COLCHÃO <strong>DE</strong> PARTICULAS LONGAS<br />
Microorganismos<br />
COLCHÃO <strong>DE</strong><br />
PARTICULAS<br />
PEQUENAS
<strong>NUTRIÇÃO</strong> <strong>DE</strong> <strong>RUMINANTES</strong>.
<strong>NUTRIÇÃO</strong> <strong>DE</strong> <strong>RUMINANTES</strong>.<br />
Quando o tamanho de partícula<br />
• A ingestão de alimentos<br />
flutua.<br />
• A ruminação é<br />
paralisada.<br />
• Altera a população<br />
microbiana do Rúmen.<br />
• Perda de esterco.<br />
• Esterco apresenta grãos.<br />
• Consumo de palha, cama<br />
ou solo .<br />
é muito pequeno:<br />
• Cai a gordura do leite.<br />
• Perda de condição<br />
corporal.<br />
• Lesões de cascos.<br />
• Incidência de Acidose.<br />
• Cai a produção de leite.<br />
• Saúde debilitada.<br />
• Aumenta o descarte de<br />
vacas e algumas morrem.
<strong>NUTRIÇÃO</strong> <strong>DE</strong> <strong>RUMINANTES</strong>.<br />
• As dietas completas ou total (todos os<br />
alimentos misturados) têm uma eficiência de<br />
produção em torno de 12 a 14% quando<br />
comparado ao oferecimento dos alimentos de<br />
forma separada<br />
• Maior número de tratos/dia
<strong>NUTRIÇÃO</strong> <strong>DE</strong> <strong>RUMINANTES</strong>.
Variação do pH<br />
6,6<br />
6,2<br />
5,8<br />
5,4<br />
FORRAGEIRA<br />
Curva de pH no rúmen<br />
(Dieta dividida em duas porções)<br />
6,8 kg de MS de FORRAGEIRA +<br />
14 kg de MS de CONCENTRADO<br />
CONCENTRADO<br />
FORRAGEIRA CONCENTRADO<br />
18 16 14 12 10 8 6 4 2 1 0<br />
Horas do Dia<br />
Fonte: Instituto de Pesquisa em Alimentação Bovina (Holanda), 1988.
Variação do pH<br />
6,6<br />
6,2<br />
5,8<br />
5,4<br />
FORRAGEIRA<br />
Curva de pH no rúmen<br />
(Dieta dividida em duas porções)<br />
6,8 kg de MS de FORRAGEIRA +<br />
14 kg de MS de CONCENTRADO<br />
CONCENTRADO<br />
FORRAGEIRA CONCENTRADO<br />
18 16 14 12 10 8 6 4 2 1 0<br />
Horas do Dia<br />
Fonte: Instituto de Pesquisa em Alimentação Bovina (Holanda), 1988.
<strong>NUTRIÇÃO</strong> <strong>DE</strong> <strong>RUMINANTES</strong>.<br />
• As dietas devem ser estáveis para não<br />
perturbar o sistema.<br />
• Não podemos ter bruscas mudanças na<br />
alimentação dos animais, correndo o<br />
risco de termos efeitos negativos no<br />
consumo e na produção.
Escala de pH do<br />
OK: pH > 6.2<br />
Rúmen. . .<br />
Suspeito: pH 5.9 a 6.2<br />
Perigoso: pH < 5.9
Os animais não precisam dos<br />
alimentos, mas sim dos<br />
nutrientes contidos nos<br />
alimentos
Os requerimentos nutricionais de uma<br />
uma vaca se dividem em mantença, mantença,<br />
produção e reprodução. reprodução.<br />
Assim, se todas<br />
essas exigências não forem atendidas,<br />
não teremos o máximo da performance<br />
produtiva e reprodutiva do animal.<br />
animal
uma vaca em lactação de 500 kg de<br />
peso vivo (raça ( raça pura) pura)<br />
não consegue<br />
produzir mais que 5 kg de leite/dia<br />
alimentando-se alimentando se somente de volumoso e<br />
ainda manter um balanço proteico e<br />
energético positivos, por melhor que<br />
seja esse volumoso (feno feno de tifton por<br />
exemplo)<br />
exemplo
Conceito de Energia<br />
Energia Bruta (EB)<br />
Energia Digestível (ED)<br />
Energia Metabolizável (EM)<br />
Energia Líquida (EL)<br />
- Energia Fecal<br />
- Energia Urinária<br />
- Produção de Gases<br />
- Incremento calórico<br />
Energia de mantença Energia de produção
GENÉTICA<br />
(RAÇA)<br />
PERFORMANCE<br />
ALIMENTAÇÃO<br />
(RAÇÃO e VOLUMOSO)<br />
MANEJO<br />
e<br />
SANIDA<strong>DE</strong>
íodo seco ⌫ a chave para bons resultados<br />
na próxima lactação
PERÍODO SECO<br />
Compreende o período entre o<br />
término de uma lactação e o<br />
início da lactação seguinte
PERÍODO SECO<br />
Fase preparatória ou de transição de<br />
um período de pequenas exigências<br />
metabólicas para um período de<br />
grandes demandas metabólicas
PERÍODO SECO<br />
NRC (1989): Considera os dois últimos<br />
meses de gestação como um único período,<br />
quando se refere às exigências nutricionais
Podemos dividí-lo em<br />
duas fases:<br />
Inicial:<br />
Da segagem até 30 dias pré-<br />
parto<br />
Transição:<br />
De 29 dias pré-parto até o parto (21<br />
dias pós-parto)
IMPORTANCIA DO<br />
PERÍODO SECO:<br />
Maior produção de leite:<br />
Cada 1 kg de peso ganho a mais no pré-parto<br />
representa de 10 a 20 kg de leite adicionais na<br />
lactação seguinte
IMS, % PC<br />
2,0<br />
1,8<br />
1,6<br />
1,4<br />
1,2<br />
- Predição da ingestão da MS por vacas e<br />
novilhas nas 3 últimas semanas de gestação: gestação<br />
Novilhas<br />
Vacas<br />
-25 -20 -15 -10 -5 0<br />
Dias relativos ao parto
IMPORTÂNCIA DO<br />
PERÍODO SECO:<br />
Importância para o feto:<br />
2/3 do feto se forma no último terço da<br />
gestação e o período seco normalmente<br />
coincide com este período de grande<br />
demanda de nutrientes para formação da<br />
cria
Lactação<br />
Nutrientes direcionados para produção de leite
Gestação<br />
Nutrientes direcionados para formação do feto
IMPORTÂNCIA DO<br />
PERÍODO SECO:<br />
Reconstituição dos alvéolos:<br />
A atividade alveolar é muito mais<br />
intensa durante o período seco do<br />
animal, preparando o úbere para a<br />
próxima lactação
IMPORTÂNCIA DO<br />
PERÍODO SECO:<br />
Adequação do ECC: ECC<br />
A vaca deve secar com escore em torno de<br />
3,0 e ganhar peso para que no parto ela<br />
esteja com ECC entre 3,5 e 4,0
Escore da Condição Corporal = 4,0<br />
Ideal para a vaca no momento do parto
Escore da Condição Corporal = 1,0<br />
ECC muito baixo para o momento do parto
Escore da Condição Corporal = 2,0<br />
ECC muito baixo para o momento do parto
Escore da Condição Corporal = 3,0<br />
ECC um pouco baixo para o momento do parto
Escore da Condição Corporal = 5,0<br />
Excesso de gordura para o momento do parto
IMPORTÂNCIA DO<br />
PERÍODO SECO:<br />
Evitar problemas metabólicos:<br />
- Febre do leite (hipocalcemia)<br />
- Acidose pós parto<br />
- Edema de úbere<br />
- Deslocamento de abomaso<br />
- Partos distócicos<br />
- Retenção de placenta
IMPORTÂNCIA DO<br />
PERÍODO SECO:<br />
O final do período seco e o início da<br />
lactação são os momentos mais<br />
adequados para prevenção de<br />
distúrbios metabólicos
<strong>NUTRIÇÃO</strong> <strong>DE</strong> <strong>RUMINANTES</strong>.
<strong>NUTRIÇÃO</strong> <strong>DE</strong> <strong>RUMINANTES</strong>.
IMPORTÂNCIA DO<br />
PERÍODO SECO:<br />
Diminuir gastos com medicamentos
PROCESSOS<br />
INFECCIOSOS<br />
A redução nos níveis séricos de minerais e<br />
vitaminas com propriedades antioxidativas<br />
associado ao balanço negativo de energia e<br />
proteína compromete o sistema imunológico.<br />
Portanto, uma boa nutrição previne inúmeras<br />
doenças
IMPORTÂNCIA DO<br />
PERÍODO SECO:<br />
Formação do colostro:<br />
O colostro se forma nos 21 dias pré-parto e é<br />
muito rico em nutrientes e imunoglobulinas.<br />
Este é mais um motivo pelo qual devemos ter<br />
uma nutrição especialmente balanceada<br />
para esta fase do animal
O sucesso de uma<br />
boa lactação<br />
começa no<br />
pré-parto
Exigências<br />
nutricionais
Relações entre desequilíbrios nutricionais da dieta<br />
(deficiência ou excesso) e distúrbios reprodutivos<br />
e metabólicos do gado leiteiro:<br />
______________________________________________________________________________<br />
DISTÚRBIO/DOENÇA <strong>DE</strong>FICIÊNCIA EXCESSO<br />
______________________________________________________________________________<br />
Febre do Leite Ca, Mg, Proteína K, P<br />
Tetania Mg K, N<br />
Retenção de Placenta Se, Vit. A, Vit. E,<br />
Ca, Cu, I, Proteína Energia<br />
Cetose Proteína, Energia Energia<br />
Deslocamento de abomaso Fibra, Ca Energia<br />
Edema de Úbere Nenhuma Na, K, Energia<br />
Mastite Se, Vit. E, Vit. A, Cu, Zn ---------<br />
______________________________________________________________________________<br />
Adaptado de Van Saun, 1991.
Manejo em lotes
DIVISÃO <strong>DE</strong> LOTES <strong>DE</strong><br />
ANIMAIS DURANTE O<br />
PERÍODO SECO:<br />
O agrupamento de vacas secas em lotes<br />
facilita o fornecimento de dietas<br />
diferenciadas para animais com<br />
exigências nutricionais distintas
INSTALAÇÕES<br />
Ambiente limpo<br />
Bem ventilado<br />
Sombreamento<br />
Áreas de descanso<br />
Próximo a maternidade
Tabela 5 - Peso que a vaca perde no parto:<br />
______________________________________________________________________________<br />
COMPONENTES RAÇAS PESADAS RAÇAS LEVES<br />
______________________________________________________________________________<br />
BEZERRO 40 Kg 30 Kg<br />
PLACENTA 7 Kg 5 Kg<br />
LÍQUIDOS 10 Kg 7 Kg<br />
______________________________________________________________________________<br />
TOTAL 57 Kg 42 Kg<br />
______________________________________________________________________________
Uma semana antes do parto iniciar o<br />
fornecimento de parte da ração de<br />
lactação (sem tamponante)<br />
para promover adaptação da flora<br />
ruminal e evitar problemas metabólicos
Todo aumento na quantidade de ração<br />
G R A D<br />
deve ser
CONTROLES<br />
Data da<br />
inseminação ou<br />
cobertura<br />
Data da secagem<br />
(60 dias antes do parto<br />
previsto)
Período seco Intervalo entre partos<br />
Um bom pré-parto define um intervalo entre partos<br />
ideal (12-13 meses)<br />
os prejuízos de um intervalo<br />
entre partos muito<br />
a b e r t o
Os prejuízos de um intervalo entre partos e de<br />
um período seco muito alongados<br />
INTERVALO ENTRE PARTOS I<strong>DE</strong>AL è 12 MESES<br />
PERÍODO SECO I<strong>DE</strong>AL è 2 MESES<br />
PERÍODO <strong>DE</strong> LACTAÇÃO I<strong>DE</strong>AL è 10 MESES<br />
INTERVALO ENTRE PARTOS <strong>DE</strong> 13 MESES, COM PERÍODO SECO <strong>DE</strong><br />
3 MESES <strong>DE</strong> UM REBANHO <strong>DE</strong> 100 VACAS COM MÉDIA <strong>DE</strong> 20 Kg/DIA:<br />
- 1 mês * 100 vacas = 100 meses.<br />
- 100 meses = 10 lactações (lactação ideal Õ 10 meses).<br />
- 1 Vaca * 20 Kg/dia * 1 lactação (305 dias) = 6.100 Kg de leite.<br />
- 10 lactações * 6.100 Kg de leite = 61.000 Kg de leite (perda).<br />
- 61.000 Kg de leite * R$ 0,50/Kg = R$ 30.500,00 (perda).<br />
INTERVALO ENTRE PARTOS <strong>DE</strong> 15 MESES, COM PERÍODO SECO <strong>DE</strong><br />
5 MESES <strong>DE</strong> UM REBANHO <strong>DE</strong> 100 VACAS COM MÉDIA <strong>DE</strong> 20 Kg/DIA:<br />
- 3 meses * 100 vacas = 300 meses.<br />
- 300 meses = 30 lactações (lactação ideal Õ 10 meses).<br />
- 1 Vaca * 20 Kg/dia * 1 lactação (305 dias) = 6.100 Kg de leite.<br />
- 30 lactações * 6.100 Kg de leite = 183.000 Kg de leite (perda).<br />
- 183.000 Kg de leite * R$ 0,50 Kg = R$ 91.500,00 (perda).