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-7-<br />

CBPF-CS-005/02<br />

Física (GF), de Portugal. Apesar de publicar bastante na primeira delas, desde<br />

o número experimental, em 1969, até 2000, alguns de meus artigos têm si<strong>do</strong><br />

rejeita<strong>do</strong>s e, às vezes, até com comentários desairosos por parte <strong>do</strong>s<br />

`referees’, o que motivou uma manifestação minha ao Editor Chefe da RBEF<br />

sobre tais comentários. Na GF, ocorreu algo semelhante. Um <strong>do</strong>s artigos que<br />

submeti à GF foi rejeita<strong>do</strong> porque eu havia cita<strong>do</strong> a Encyclopaedia Britannica<br />

(EB). É claro que respondi a essa provocação dizen<strong>do</strong> que um <strong>do</strong>s funda<strong>do</strong>res<br />

dessa Revista, o já faleci<strong>do</strong> físico português Arman<strong>do</strong> Gibert (com quem<br />

cheguei a me corresponder), em seu famoso livro Origens Históricas da<br />

Física Moderna (Fundação Calouste Gulbenkian, 1982), citara a EB.<br />

Ainda com relação a busca-utópica de uma Universidade de<br />

Qualidade, quero destacar meu trabalho como pesquisa<strong>do</strong>r em Física. Meu<br />

primeiro trabalho científico foi publica<strong>do</strong> em 1972, na revista Canadian Jornal of<br />

Physics (volume 50, p. 151). Este artigo, escrito com o físico brasileiro, meu<br />

estima<strong>do</strong> amigo Mauro Sérgio Dorsa Cattani, fez parte de minha Tese de<br />

Mestra<strong>do</strong>, defendida na USP, em 1973, e orientada por esse Professor Titular<br />

da USP. De 1972 até o presente momento, publiquei (isoladamente e com<br />

outros físicos) 34 trabalhos (incluin<strong>do</strong> três teses: mestra<strong>do</strong>, <strong>do</strong>utora<strong>do</strong> e<br />

professor titular), cuja relação pode ser vista em meu artigo 30 Anos de<br />

Pesquisa em Física, disponível no site <strong>do</strong> Departamento de Física da UFPA:<br />

www.ufpa.br/fisica.<br />

Do que relatei acima, não é difícil concluir que a minha busca de<br />

uma Universidade de Qualidade em nosso Quarto Mun<strong>do</strong>, continua sen<strong>do</strong> uma<br />

Utopia.<br />

ICTA. A idéia de criar o Instituto de Ciência e Tecnologia da<br />

Amazônia (ICTA) eu a tive em 1972. Nesse ano, havia si<strong>do</strong> escolhi<strong>do</strong> Patrono<br />

da turma de Engenharia Elétrica e, também, para falar pelos Patronos <strong>do</strong>s<br />

outros Cursos, por ocasião da festa de Colação de Grau das Engenharias.<br />

Para isso preparei um discurso, que acabei não pronuncian<strong>do</strong> (veja a razão no<br />

Tomo 6 de minhas Crônicas, anteriormente referi<strong>do</strong>), no qual propunha a<br />

criação <strong>do</strong> ICTA que, na ocasião, denominei Núcleo de Pesquisas<br />

Tecnológicas. Como essa minha saga já está contada em vários artigos (vide o<br />

livro cita<strong>do</strong> acima), vou apenas relatar fatos mais recentes sobre esse sonho<br />

utópico.<br />

Em 11 de setembro de 2001, apresentei uma Conferência no<br />

Conselho Estadual de Cultura <strong>do</strong> Esta<strong>do</strong> <strong>do</strong> Pará, atenden<strong>do</strong> a um convite de<br />

meu preza<strong>do</strong> amigo, professor Clo<strong>do</strong>al<strong>do</strong> Fernan<strong>do</strong> Ribeiro Beckman,<br />

Presidente desse Conselho. Na ocasião, li o artigo intitula<strong>do</strong> Instituto de<br />

Ciência e Tecnologia da Amazônia: Uma Necessidade, no qual repito,<br />

basicamente, os argumentos utiliza<strong>do</strong>s nos diversos artigos que já escrevi<br />

sobre esse sonho. Nas considerações finais, destaco que a criação de<br />

institutos que tratam de problemas tecnológicos, estuda<strong>do</strong>s sob o ponto de<br />

vista acadêmico (científico) e vincula<strong>do</strong>s aos problemas <strong>do</strong> Esta<strong>do</strong>, tiveram sua<br />

origem no famoso Museu de Alexandria cria<strong>do</strong>, provavelmente, no governo <strong>do</strong><br />

egípcio Ptolomeu I Soter, em 305 A. C., e essa prática necessária continua até<br />

os dias de hoje.<br />

Ainda nesse artigo, faço referência a uma reunião que tivemos com<br />

o Governa<strong>do</strong>r Almir Gabriel, em seu Gabinete, no dia 21 de agosto de 2001, da

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