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129-136 - Universidade de Coimbra

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L<br />

mj^Tímrrj^ yom coimbrã; < OEQ 30 OBI<br />

3E 3<br />

CASA TRIUNFO<br />

Jl<br />

Arco <strong>de</strong> Almedina<br />

C O I M B R A<br />

Cida<strong>de</strong> i Mn e o lio<br />

Empenhados, como estamos,<br />

em que <strong>Coimbra</strong> possua,<br />

quanto antes, um campo <strong>de</strong><br />

football digno da terceira cida<strong>de</strong><br />

do patí, não po<strong>de</strong>remos<br />

abandonar este palpitante e<br />

actualíssimo assunto, porque<br />

a construção dum campo com<br />

as dimensões regulamentares<br />

em muito contribuirá para o<br />

<strong>de</strong>senvolvimento material e<br />

sportivo da cida<strong>de</strong> <strong>de</strong> <strong>Coimbra</strong>.<br />

Porque muito amor temos<br />

8 esta terra, berço das nossas<br />

Ilusões, muito nos custa que o<br />

problema máximo da educação<br />

física an<strong>de</strong> por aí aos baldões<br />

duma miserável sorte, sem que<br />

apareçam as mentalida<strong>de</strong>s arredias<br />

indispensáveis para canalisar<br />

e orientar tanta energia<br />

moça e heróica, perfeitamente<br />

a estiolar-se e a esgotar-se em<br />

lutas estereis e sem finalida<strong>de</strong><br />

social.<br />

<strong>Coimbra</strong>, centro universitário<br />

por excelencia, e por consequência<br />

com uma responsabilida<strong>de</strong><br />

tremenda na orientação<br />

educadora das melhores<br />

gerações portuguesas, conhece<br />

o problema da educação<br />

física pela rama, abandona<br />

completamente a sua solução<br />

inteligente e racional e per<strong>de</strong>se,<br />

impiedosamente, numa profunda<br />

educação livresca que<br />

inutilisa quasi todo o <strong>de</strong>senvolvimento<br />

fisico do homem.<br />

Este processo, absolutamente<br />

con<strong>de</strong>nado cm todos os<br />

centros civilisados, sobretudo<br />

nos meios académicos da Inglaterra<br />

e da America do Norte,<br />

coloca-nos numa situação<br />

<strong>de</strong> inferiorida<strong>de</strong> absolutamente<br />

incompatível com as nossas<br />

gloriosas tradições mentais.<br />

Os homens d'hoje, habituados<br />

ainda a um principio<br />

educativo retrogrado, sem<br />

amor ás mais belas manifestações<br />

<strong>de</strong> harmonia plastica e <strong>de</strong><br />

virilida<strong>de</strong> exuberante, como<br />

índice indicador infalível duma<br />

alegria intensa, encaram o problema<br />

fisico, impiícítame^<br />

conexo com o problema moi*f"<br />

das multidões, como preocupação<br />

exprimindo tendências<br />

aberrativas e anormais,<br />

Isto é simplesmente fantástico,<br />

sobretudo quando sâo<br />

maximas proferidas por médicos<br />

que muitc bem conhecem<br />

•a influencia do exercício fisico,<br />

inteligente e metodicamente<br />

realisadado, no <strong>de</strong>senvolvimento<br />

anatómico do homem.<br />

Precisamente por isso, é<br />

que a cida<strong>de</strong> <strong>de</strong> <strong>Coimbra</strong>, centro<br />

admlravel <strong>de</strong> cultura, não<br />

po<strong>de</strong> e nâo <strong>de</strong>ve <strong>de</strong>scurar a<br />

educação física e moral das<br />

suas gerações.<br />

Em pleno século vinte, em<br />

plena luta formidável <strong>de</strong> raçaSj<br />

em plena luta esgotante pela<br />

vida, esic abandono representa<br />

um crime, um dos mais<br />

abominaveís crimes cometidos<br />

pela mentalida<strong>de</strong> mo<strong>de</strong>rna.<br />

Anda por aí a mocida<strong>de</strong>,<br />

perene <strong>de</strong> energias e <strong>de</strong> seiva<br />

criadora a esgotar-se, a per<strong>de</strong>r-se,<br />

sem orientação e §em<br />

critério na aplicação especial<br />

dos exercícios físicos, secundo<br />

as suas ten<strong>de</strong>ncias e capacida<strong>de</strong>s<br />

organicas, e as nossas elites<br />

nenhuma interferencia ainda<br />

tiveram na solução <strong>de</strong>ste<br />

magno e transcen<strong>de</strong>ntal problema<br />

educador.<br />

A cida<strong>de</strong> <strong>de</strong> <strong>Coimbra</strong> <strong>de</strong>ve<br />

unir-se para a luta, mas para<br />

uma luta sem platonismos, e<br />

reclamar a construção dum<br />

stadium que seja, para a nossã<br />

mocida<strong>de</strong>, uma mo<strong>de</strong>lar escola<br />

<strong>de</strong> educação fisica, uma escola<br />

<strong>de</strong> energia moral, uma escola<br />

<strong>de</strong> vida triunfante, em contraste<br />

com essa vil tristesa que se<br />

retrata até nas scintilaçõas do<br />

olhar doentio e parado da juventu<strong>de</strong><br />

portuguesa.<br />

: M a m Ho déíib:<br />

... Sr. director da Qazeta <strong>de</strong> <strong>Coimbra</strong>.<br />

— Pela segunda vez venho pediria<br />

V. ... um espaço do seu conceituado<br />

jornal, a fim <strong>de</strong> por seu intermédio pedir<br />

provi<strong>de</strong>ncias a quem tem obrigação<br />

<strong>de</strong> as dar, no sentido <strong>de</strong> que seja Corfvenlentemente<br />

<strong>de</strong>sobstruída a serventia<br />

para a minha resi<strong>de</strong>ncia e <strong>de</strong> tantos<br />

moradores do Bairro <strong>de</strong> Santa Justa,<br />

on<strong>de</strong> habito.<br />

Ha anos ii quo aa chuvas íiicraiu<br />

ruir um terreno junto á igreja <strong>de</strong> Santa<br />

justa, sem qae, quem tinna o <strong>de</strong>ver <strong>de</strong><br />

o mandar reparar, até hoje disso fizesse<br />

o menor caso.<br />

Oi moradores <strong>de</strong>stas imediações em<br />

virtu<strong>de</strong> <strong>de</strong> até este ponto não po<strong>de</strong>rem<br />

chegar os empregados da limpezà aom<br />

os respectivos carros, a fim <strong>de</strong> recolher<br />

o estéreo, teem-no <strong>de</strong>positado ao fnndo<br />

das escadas da dita igreja, encarregando-ae<br />

esses empregados <strong>de</strong> vir, a ama<br />

<strong>de</strong>terminada hora do dia recolher aquele<br />

que ali acumula, o que já era um lenitivo<br />

para essa visinhaoça.<br />

Suce<strong>de</strong> porém, que, <strong>de</strong>s<strong>de</strong> signa»<br />

dias, essa limpeza não se faz, estistfndo<br />

no sitio iniicado, o esttreo aos raontts<br />

<strong>de</strong> tal forma, que Constitui um verda'<br />

<strong>de</strong>iro perigo para a saú<strong>de</strong> publica, principalmente<br />

nesta quadra do ano.<br />

Por aua ves as galinhas qae poí aqui<br />

vagueiam sem que sejam importunadas,<br />

espalham pachorrentamente o estaco,<br />

<strong>de</strong> maneira que temos o pavimento da<br />

la<strong>de</strong>ira atopetado com tal gâslo ? ar<strong>de</strong><br />

que até dá vonta<strong>de</strong> e prazer dar por<br />

aqui um paíseio.<br />

Não haverá almas caridosas que evitem<br />

esta vcgucha, tanto mais que estamos<br />

a dois passos do edificio da Camara<br />

que cobra os seus impostos com impecável<br />

regularida<strong>de</strong>?<br />

Ou seria irradiado da cida<strong>de</strong> <strong>de</strong> <strong>Coimbra</strong><br />

este local, dando-lhe o nome <strong>de</strong> uma<br />

gggunda al<strong>de</strong>ia <strong>de</strong> Paio Piris."<br />

Ps!a publicação <strong>de</strong>sta, se confessa<br />

"•nhecido, o que se assina. — De V.,<br />

ác. — Luís da Silva,<br />

a mliluili ii<br />

Hum palheiro do lugas- do<br />

Rachado, m rr«u ssm assistência<br />

medica, uma mendiga, cuja idfciitids<strong>de</strong><br />

ainda EEO foi reconhecida.<br />

Chefe ifoupo<br />

A familia do saudoso chefô<br />

Louro, da polúia civics» manda<br />

celebrar, na próxima sexta-feirs,<br />

pelas 8 horas a meia, na igreja<br />

da Sé Velha, uma missa por su»<br />

alma, cujo aniveissrio <strong>de</strong> sua<br />

morta passou ha dias.<br />

Des<strong>de</strong> já agra<strong>de</strong>ce ás pessoas<br />

que honrem oom a aua presença<br />

esta piedosa acto.<br />

Acto d i g a o<br />

O sr. José da Cruz, estueador,<br />

resi<strong>de</strong>nte na rua das Pa<strong>de</strong>iras, 10,<br />

achou ha dias nm fio <strong>de</strong> ouro com<br />

uma cruz <strong>de</strong> brilhantes, e sabendo<br />

por intermedio do nosso prnal<br />

a quem esse objecto ^ertsncia,<br />

foi imediatamente entregado<br />

ao seu dono, rscasanuo se a receber<br />

qualquer recompensa.<br />

Actos <strong>de</strong>stes, registam-B* com<br />

todo o louvoit e dignificam quem<br />

os pratica.<br />

50 pf;sso;3s, levaratn umas<br />

bõàs 3 h^r ÍS.<br />

Finda esta arduá tarefa, o<br />

G<br />

Ie? Kimm mm <strong>de</strong> lula<br />

Nunca se <strong>de</strong>ve <strong>de</strong>sesperar, mesmo<br />

quando tudo parece perdido. Não existe<br />

nt verda<strong>de</strong>, uma doença mais gtave do<br />

que a apathia, a qua! é sempre tenaz e<br />

se consitera muitas vezes incurável, porque<br />

resiste a t^dos os medicamentos s?m<br />

melhoras sersi.eis. A;sim qua! será a<br />

alegria que o doente experimenta q-andj<br />

um tratamento novo, ou até então<br />

Ignorado, lhe traí o alivio e a cura!<br />

A senhora Dona Victoria <strong>de</strong> Jesus<br />

mo-aiora na rua <strong>de</strong> S. Bento, 98, 3 o andar,<br />

em Lisboa, tinha sido atingida por<br />

Uma apathia, ou por outra, empregando<br />

a verda<strong>de</strong>ira palavra pela anemia.<br />

Toda a gente sab^ quaes sâo os sVmptomas<br />

da anemia, O apetite <strong>de</strong>saparece<br />

as forças diminuem a pouco e poueo,<br />

o íomno não é profundo, nem rep rdor,<br />

a3 dores <strong>de</strong> «beça, as perturbações são<br />

frequente-:. No tratamento <strong>de</strong> essa doença<br />

as PIbilas Plnk têem dado o mais b-ilhante<br />

resultado; Mas para que os doentes<br />

as possam empregar é preciso que as<br />

porção <strong>de</strong> aterro que O soter- j C * , As* pifai?» 3 ink São soberanas contra:<br />

rou, basta dizer que esses « nfe '« ia - .Florise, fraqueza geral, doen<br />

ças e dôres ie estomago, enxaquecas,<br />

trabalhos Jeitos por mais <strong>de</strong> nevralgias, (regularida<strong>de</strong>s das épocas,<br />

perturbações iCfVosas, neurssthenla.<br />

As Pílulas 'ink estão á venda em todas<br />

5S farmácia, pelo preço <strong>de</strong> E õ«5Q<br />

a caixa, Esc, '3i$Q0 as 6 caixas. Deposito<br />

»ii_ . , W.. . r, l gerai; J, P. &9tos 8t C.*, Parmacia e<br />

Alberto df Oliveira

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