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71-84 - Universidade de Coimbra

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VariasnoticiasA Socieda<strong>de</strong> da Cruz Brancasolicitou da administração dos hospitaisdá <strong>Universida<strong>de</strong></strong> para ali serfeito o curso <strong>de</strong> enfermagem.Continuam em greve os ferroviáriosdo Vale do Vouga.-+ Está resolvida a ida dos quintanistas<strong>de</strong> Direito ao Porto, on<strong>de</strong>representarão O crepusculo dos lentes.-+A Camara vai adquirir umcarro <strong>de</strong>stinado á condução dasmalas do correio.-+ Deu entrada no Hospital da<strong>Universida<strong>de</strong></strong>, a menor Maria José,<strong>de</strong> S. Martinho do Bispo, com amão direita esmagada. Foi vitimadum <strong>de</strong>sastre na frabrica <strong>de</strong> bolachaem Santa Clara, do sr. EduardoMarta.1-i-Os alunos do periodo transitórioda <strong>Universida<strong>de</strong></strong> <strong>de</strong> <strong>Coimbra</strong>;<strong>de</strong>vem satisfazer as suas propinasaté ao dia 5 do corrente.-+ Morreu sem assistência medica,sendo o seu cadaver conduzidopara a morgue, Maria da Conceição,a Batateira.-t-Os srs. Raposo, Amado &C. a Limitada, com fabrica <strong>de</strong> cortumes,ofereceram para o cofre daAssociação Humanitaria <strong>de</strong> BombeirosVoluntários a quantia <strong>de</strong>10$00 pelos bons serviços prestadosno incêndio que se manifestouna sua fabrica.-+0 sr. Julio da Cunha Pintotambém ofereceu 10$00 para omesmo cofre.-i• Na segunda feira reune-seo conselgo da Faculda<strong>de</strong> <strong>de</strong> Medicinapara resolver sobre a respostaá consulta do ministro ácercada representação dos alunos doPorto e Lisboa.REMEDIO FRANCES,XAROPE FA M ELa ••• VilEDI todas a» pharmacias ou no <strong>de</strong>posita goraiJ. 0EU6AHT, IS, rua do* Sapateiroo, Lisboa.^ frww da parla oompranda 21rasco\Livros c revistasMARGONIBRAMA, revista ilustrada.Recebemos o n,° 9 <strong>de</strong>sta excelenterevista londrina <strong>de</strong>stinadaa propagan<strong>de</strong>ar as conveniênciasda telegrafia sem fios, e comosempre, o numero presente apresenta-seexplendidamente colaboradoe com um magnifico aspectomaterial. A colaboração é variadíssimae selecta, tendo a sua secçãoliteraria admiravelmente cuidada.Aó Marconigrama está <strong>de</strong>stinadauma vida brilhante e prospera.Agra<strong>de</strong>cemos o exemplarenviado.QUESTÕES OA ACTU ALIO AEE, porSilvestre <strong>de</strong> Morais.Recebemos um exemplar <strong>de</strong>stetrabalho explendido <strong>de</strong> Silvestre<strong>de</strong> Morais, que se recomenda pelosassuntos que ocupam a suainteiigencia culta <strong>de</strong> estudioso,versando diversas questões queinteressam a quase toda a gente.ObituárioFaleceu ontem o sr. AntonioRodrigues Donato, 1.° sargentoortifice reformado.Era irmão do sr. dr. João RodriguesDonato, tenente-coronelmedico, e tio dos srs. dr. FaustoDonato, administrador do concelho,João e Ezequiel Donato.As nossas condolências á familiaenlutada.VENDE-SE uma armação ebalcão proprio para merceariaou outro qualquer negocio,para vêr e tratar no Almegue comJosé dos Santos Machado.•WTINHO TINTO E BRANCO.Ven<strong>de</strong>m se cerca <strong>de</strong> 80 pipas tinto e 10 branco, este quasitõdõ Fernampires, ambas as qualida<strong>de</strong>smuito boas. Ven<strong>de</strong>-se porjunto ou aos cascos.Prestam esclarecimentos os srs.Francisco França e Armênio Amado,livreiros, Rua Ferreira Borges,p," 09 a 73,Sífilis c impurcsasdc sangueO Depuratol (registado em 14países), soberano remedio do maisextraordinário consumo e bastanterecomendado pela classe medica,é o mais energico e eficaz <strong>de</strong> todosos <strong>de</strong>purativos, <strong>de</strong> resultadosseguros em todos os casos <strong>de</strong> sífilis,por mais graves que sejam esem receio <strong>de</strong> contestação, o maisinteiramente inofensivo.Com uma experiencia já <strong>de</strong> largosanos, que lhe tem grangeadouma extração incalculável e semprecrescente, conta este soberbopreparado uma legião <strong>de</strong> <strong>de</strong>zenas<strong>de</strong> milhares <strong>de</strong> propangandistasentre todos os que teem usado,tornando-o conhecido em toda aparte e dando-lhe invejável famaque poucos, logram fruir.E' ele o único purificador dosangue, que reúne as inegualaveisvantagens <strong>de</strong> não ter os inconvenientesdos <strong>de</strong>purativos-purgantes;o único que não tem dieta especial: o único que não tem o menorsabor; o único que traz logo<strong>de</strong> começo o apetite e bem-estarao doente, fazendo a breve espaço<strong>de</strong>saparecer todos os incomodos,dores, placas, tonturas e peza<strong>de</strong>los,e o único que po<strong>de</strong> serusado, sem qualquer resguardo,nas viagens, nos passeios e nasocupações habituais.O Depuratol po<strong>de</strong> ser tomadopor adultos, crianças, velhos e alquebradossem o menor inconveniente; substitue com enormesvantagens todos os outros medicamentos,inclusivé os tratamentospor fricções e injecções mercuriaise os conhecidos 606 e 914; éportátil como nenhum outro; nãoprecisa do auxilio <strong>de</strong> outros tratamentossecundários e suplementarese é inalteravel com o tempo,po<strong>de</strong>ndo ainda ser tomado comqualquer clima: chuva, frio oucalor.Cada tubo, para uma semana<strong>de</strong> tratamento, 1$05; 6 tubos,5$30 (pelo correio porte grátispara toda a parte). A' venda nasboas farmacias e, drogarias. Depositogeral: Farmacia J. Nobre,praça D. Pedro, 109 e 110, Lisboa.A. venda em <strong>Coimbra</strong> nadrogaria Marques, Praça 8 <strong>de</strong>Maio, 33 a 36.CASAVen<strong>de</strong>-se uma em SantoAntonio dos Olivais, naazinhaga da Mãosinha.Quem preten<strong>de</strong>r dirija-se aoseu proprietário, José dos Santos,na mesma azinhaga.GAZETA. DE COIMBRA, <strong>de</strong> 2 <strong>de</strong> Junho <strong>de</strong> 1917loteria <strong>de</strong> Santo Antonio1.° prémio 90 tontos: Z. prémio 10 contosExtracção a 9 dc Junho dc 1917Está aberto em socieda<strong>de</strong> obilhete c o m o numero1 6 5 3 ^ —Na CflSff FELIZJOAQUIA DA SILVA SANTOSRUA EDUARDO COELHO, 74— TELEFONE 205Rouparia branca para senhora, homem e creanga«6» • Enxovais para noivos *» «PONTOS EM ABERTOConfecção rapida e perfeita na rna do Cego, 7=2.° andar(Em frente aos Armazéns do Chiado)LINDA PROPRIEDADE.Ven<strong>de</strong>-se, no melhor sitioda Cumiada, todo ou parte dumprédio rústico, com excelente exposição,constando <strong>de</strong> pomares<strong>de</strong> tangerineiras e <strong>de</strong> muitas outrasarvores <strong>de</strong> fruto, vinho, chão<strong>de</strong> horta, poço com boa nescente,tanque, ruas ajardinadas e ótimoterreno para edificações, á beirada Avenida Dias da Silva, on<strong>de</strong>vai passar a linha electrica. Paravêr e tratar, Cumiada, 68.ENDE-SE a casa da AvenidaNavarro que tem os Vn. os 57 e 58.E' composta <strong>de</strong> res-do-chão,bom 1.° andar e aguas furtadas;tem agua e gaz canalisados, gran<strong>de</strong>lojão e quintal com poço <strong>de</strong>agua nativa.Po<strong>de</strong> ser vista todos os diasdas 13 á 17 horas.Dão-se esclarecimentos naMerceariaLusitana, <strong>Coimbra</strong>.Nova MerceariaD O SCAÇADORESCftLHABEFRANCISCO RAMOS PIRES, ex-empregado daCooperativa dos Empregados Públicos, participa aosseus amigos que tomou <strong>de</strong> trespasse a NOVA MER-CEARIA DOS CAÇADORES, do sr. Joaquim Antonio<strong>de</strong> Faria, situada no CALHABL, on<strong>de</strong> se encontra umsortido completo <strong>de</strong> mercearia, papelaria, miu<strong>de</strong>zase muitos outros artigos, pelos mesmos preços da cida<strong>de</strong>;tem á venda também vinhos engarrafados doPorto, Ma<strong>de</strong>ira, Ver<strong>de</strong>, Champangne, Gazosos e Branco.VINHO TINTO A 70 REIS, <strong>de</strong> 5 litros para cima.Velas cTErbon(Formula francesa)REGISTADAS EM 15 PAÍSESA todos os clientes <strong>de</strong>ste incomparável preparado,da mais completa segurança nos seus efeitos, o maisabsolutamente inofensivo, perfeitamente pratico e imperceptívelno seu uso, único que não conta uma falha e<strong>de</strong> suprema garantia, recomenda-se que, quando o nãoobtenham nos seus <strong>de</strong>pósitos e casas <strong>de</strong> toda a a confiança,tenham o máximo cuidado em verificar se noslivrinhos que acompanham as caixas e nos seus rotulosvai indicada a sé<strong>de</strong> e rubrica do <strong>de</strong>positário geral —Farmacia J. Nobre — Praça D. Pedro, Lisboa — colocando-seassim ao abrigo <strong>de</strong> falsificações, nomes parecidose outros abusos. Este aviso é do máximo interesse.Apesar da actual conflagração, e embora com enormesacrifício, iremos mantendo o preço primitivo <strong>de</strong>2$250 caixa <strong>de</strong> 50 velas e 1$350 meia caixa.Deposito em Caimbra: Drogaria Marques, Praça 8<strong>de</strong> Maio, 33 a 36.C O I M B R A — —Hospitais da <strong>Universida<strong>de</strong></strong><strong>de</strong> <strong>Coimbra</strong>Nos dias do mês <strong>de</strong> Junhoproximo futuro, abaixo mencionados,pelas 14 horas na Secretaria<strong>de</strong>stes Hospitais, ha-<strong>de</strong> darse<strong>de</strong> arrematação, convindo opreço, o fornecimento dos seguintesgeneros, nas qualida<strong>de</strong>sque sejam necessarias ao consumodos Hospitais <strong>de</strong>s<strong>de</strong> 1 <strong>de</strong> Julhoaté 31 <strong>de</strong> Dezembro <strong>de</strong> 1917,com a faculda<strong>de</strong> por parte <strong>de</strong>staAdministração, <strong>de</strong> prorogar a duraçãodo contracto por mais <strong>de</strong>seis meses; com exceção <strong>de</strong> tecidose roupas para as quais a ajudicaçãoserá feita para o fornecimento<strong>de</strong> quantida<strong>de</strong>s fixas.Dia 19Carne <strong>de</strong> vaca, <strong>de</strong> carneiro,febra <strong>de</strong> porco, toucinho, presunto,e galinhas, lenha <strong>de</strong> pinho,sobro, oliveira e carvão <strong>de</strong> cepa.Dia 21Batatas, feijão vermelho, grão<strong>de</strong> bico, farinha <strong>de</strong> trigo, pão <strong>de</strong>bolacha, leite <strong>de</strong> vaca, dito <strong>de</strong> cabra,chinelos para doentes adultose crianças, sapatos para doenteshomens, ditos para doentes mulheres,rastos em chinelos paraadultos e crianças, gaspias e solasem sapatos <strong>de</strong> homem e mulheres,meias solas e tacões em sapatose chinelos, papel brancopautado com 35 linhas, dito pardopara embrulhos, dito brancopara embrulhos, livros em brancocom 50 folhas, lixa em paus, dita<strong>de</strong> esmeril, sabonetes Windsor,ditos <strong>de</strong> Glicerina, sabão Oleina,vassouras gran<strong>de</strong>s <strong>de</strong> piassaba,ditas pequenas, escovas pequenas,ditas com cabo, guita fina, tijolospara limpesa <strong>de</strong> metais, alcofaspara pão e artigos <strong>de</strong> Secretaria.Dia 26Pano cru enfestado para lençóis,dito sarjão para cobertores,dito cru para camisas e ceroulas,estamparia crua para curativos,dita branca para curativos, riscadoazul e branco em xadrez, brimriscado para colchões e grossariapara enxergões.As condições estão patentesna Secretaria dos mesmos hospitaisbem como os tipos da arrematação.Neste dia proce<strong>de</strong>r-sehatambém á arrematação dos resíduosda cosinha, conforme ascondições patentes na mesma Secretaria.Administração dos Hospitaisda <strong>Universida<strong>de</strong></strong> <strong>de</strong> <strong>Coimbra</strong>, 26<strong>de</strong> Maio <strong>de</strong> 1917.O Administrador,L. Santos Viegas.ALUGA-SE um gran<strong>de</strong> armazémpo<strong>de</strong> servir para qualquerindustria <strong>de</strong> negocio, tem450 metros quadrados.Para vêr e tratar com José dosSantos Machado.ARRENDA-SE O 2.° andar eaguas-furtadas do prédion.° 158, da Rua da Figueira daFoz. É muito higiénico e <strong>de</strong> belasvistas.ARREMATAÇÃO(1." PUBLICAÇÃO)No dia 24 do proximo seguintemês <strong>de</strong> Junho, pelas 12horas, á porta do tribunal judicial<strong>de</strong>sta cida<strong>de</strong> <strong>de</strong> <strong>Coimbra</strong>,e no inventario <strong>de</strong> menoresa que se proce<strong>de</strong> nestejuiso por' óbito <strong>de</strong> ManuelRodrigues .Nogueira, casadoque foi com a cabeça <strong>de</strong> casalJoaquina Machado, do logar efreguesia <strong>de</strong> São Silvestre, epor <strong>de</strong>liberação do respectivoconselho <strong>de</strong> familia, e acordodos interessados se ha<strong>de</strong> proce<strong>de</strong>rá venda, em hasta publica,duma terra <strong>de</strong> semeadurae vinha com oliveiras emais arvores <strong>de</strong> fructo, no sitiodas barreiras <strong>de</strong> Cassuz, limitee freguesia <strong>de</strong> São Silvestre,indo á praça no valor <strong>de</strong>30 escudos, sendo a contribuição<strong>de</strong> registo por titulooneroso pago á custa <strong>de</strong> quemarrematar.Pelo presente são citadospara assistir á arremataçãoquaisquer credores incertos eainda outras pessoas que possamusar dos seus direitos.<strong>Coimbra</strong>, 24 <strong>de</strong> Maio <strong>de</strong>1917.O escrivão,Gualdino Manuel da RochaCalisto.Verifiquei a exactidão.O Juiz <strong>de</strong> Direito,Sousa Men<strong>de</strong>s.e D i f f l i xA Comissão Executiva do Município<strong>de</strong> <strong>Coimbra</strong> faz saber queno dia 21 do proximo mês <strong>de</strong> Junhopelas 14 horas, nos Paçosdo Concelho, ha-<strong>de</strong> dar <strong>de</strong> arremataçãoas terraplenagens na ruan.° 4 da Cumeada (Avenida dr.Dias da Silva) entre os perfis 2 Ae 10, na extensão <strong>de</strong> 132, m 27.A base <strong>de</strong> licitação é <strong>de</strong> 359$15e o <strong>de</strong>posito provisorio <strong>de</strong> 10$00.As condições para esta arremataçãoacham-se patentes na repartição<strong>de</strong> obras do municípioem todos os dias úteis das 10 ás16 horas, on<strong>de</strong> po<strong>de</strong>m ser examinadaspelos interessados.<strong>Coimbra</strong> e Paços do Concelho,26 <strong>de</strong> Maio <strong>de</strong> 1917.O Presi<strong>de</strong>nte,Silvio Pelico.EDITAI.Conego José Duarte Dias <strong>de</strong>Andra<strong>de</strong>, Presi<strong>de</strong>nte daConfraria da Rainha SantaIsabel.Faço saber que a eleiçãoda Mesa, que ha <strong>de</strong> servir nobiénio <strong>de</strong> 1917-1919, seráfeita no dia 3 do proximo mês<strong>de</strong> Junho, pelas 14 horas, nomosteiro <strong>de</strong> Santa Clara, observando-seo que é <strong>de</strong>terminadono Compromisso <strong>de</strong>staConfraria, comparecendo amaioria dos irmãos confra<strong>de</strong>scom direito a votar, e, em casocontrario, realisar-se-ha no domingoseguinte, no mesmo local,e á mesma hora, comqualquer numero <strong>de</strong> irmãosvotantes.Para constar se passa opresente.<strong>Coimbra</strong>, 25 <strong>de</strong> Maio <strong>de</strong>1917.O.Presi<strong>de</strong>nte da Confraria,Conego José Duarte Dias <strong>de</strong>Andra<strong>de</strong>.ARRO PARA BOIS. Ven<strong>de</strong>seum novo com eixo <strong>de</strong>Cferro.Para vêr e tratar, na fabrica <strong>de</strong>cal, ao Arco Pintado, <strong>Coimbra</strong>.ARÇANO Oferece-se.Nesta redacção se diz.F\UINTA.Ven<strong>de</strong>-se ou arrenda-se,a da Fonte do Castanheiro.Para ver e tratar dirigir a JoaquimAntonio Pedro, na mesmaquinta, <strong>Coimbra</strong>.AGRADECIMENTOO tenente José Augusto Gomes,por si e sua familia, vem, nocumprimento*dum imperioso <strong>de</strong>ver<strong>de</strong> gratidão, agra<strong>de</strong>cer muitopenhorado a todas as pessoas quedurante a doença <strong>de</strong> sua queridafilha Maria do Céo se interessarampelo seu estado, e que <strong>de</strong>poisdo falecimento <strong>de</strong>la dirigiram a sie aos seus, palavras <strong>de</strong> amisa<strong>de</strong> econforto e lhes proporcionaramserviços muito apreciaveis.Igualmente manifesta o seu perperduravelreconhecimento aosclínicos drs. Manuel Dias,Luiz Maria Rosête, Armando LealGonçalves, Francisco Pedro <strong>de</strong> Jesuse Angelo Fonseca, especialisandoo primeiro como medicoassistente.ex. mosR ETIRO CAMPESTRETrespassa-se este estabelecimentosituado na Estrada <strong>de</strong>Lisboa.TTrata-se no mesmo.ÍLIA, paga-se por bom preçona Farmacia Nazareth,Santa Clara.VOITURELigere - Gladiator— Paris. Ven<strong>de</strong>-se em estado<strong>de</strong> novo, 4 logares. Praça 8<strong>de</strong> Maio, 4 — <strong>Coimbra</strong>.VENDE-SE casa nova, bonitae muito solida. Quem preten<strong>de</strong>rdirija carta a esta redacçãopara F. M.DoOida<strong>de</strong>s litepapiasO Culto da Arte em Portugal,por Ramalho Ortigão, 2, a edição.1 vol. brochado $70, enca<strong>de</strong>rnado1$00.Alguns Anos Depois (continuaçãodo romance Quatro Raparigas),adaptação <strong>de</strong> D. MariaPaula Azevedo. 1 vol. lindamenteenca<strong>de</strong>rnado em percalina vermelhae folhas douradas $90.Livrarias Aillaud e Bertrand73-Via Garrett 75. —LISBOA.irmanda<strong>de</strong> <strong>de</strong> N. Senhorada Bôa-MorteConego José dos Santos Mauricio,juiz da Irmanda<strong>de</strong> <strong>de</strong> Nossa Senhorada Bôa-Morte, erecta naSé Catedral:Faço saber que no dia 3 <strong>de</strong> Junhodo corrente ano, se <strong>de</strong>ve reunira junta geral <strong>de</strong>sta irmanda<strong>de</strong>,na sacristia da Sé Catedral, epelas 2 horas da tar<strong>de</strong>, a fim <strong>de</strong>se eleger a meza que ha <strong>de</strong> gerirno biénio <strong>de</strong> 1917-1918.Caso não apareça numero suficiente<strong>de</strong> irmãos para se proce<strong>de</strong>rá referida eleição, fica estatransferida para o dia 10 do mesmomês,- no mesmo local e á mesmahora, realisando-se então comqualquer numero <strong>de</strong> irmãos.<strong>Coimbra</strong>, 27 <strong>de</strong> maio <strong>de</strong> 1917.O juiz,Conego José dos Santos Mauricio.ANUNCIOMaternida<strong>de</strong> <strong>de</strong> <strong>Coimbra</strong>Pela Direcção da Maternpda<strong>de</strong><strong>de</strong> <strong>Coimbra</strong> vai ser dado<strong>de</strong> arrematação o fornecimentodos generos necessários para aalimentação das creanças e empregadasinternas da Maternida<strong>de</strong>,e bem assim o fornecimento<strong>de</strong> leite e das farinhas<strong>de</strong> Maizena e <strong>de</strong> Nestlé parao consumo do Lactario noproximo ano economico <strong>de</strong>1917 a 1918.Os principais artigos soberque versará a arrematação sãoos seguintes: arroz, assucarareado branco e amarelo, azeite,bacalhau, café em grão, carnes<strong>de</strong> vaca, <strong>de</strong> carneiro e <strong>de</strong>porco, chá, feijão fra<strong>de</strong> e rajado,leite, macarrão, manteiga,milho e pão <strong>de</strong> teigo.As condições dos fornecimentoestão patentes na Secretariada Maternida<strong>de</strong> emtodos os dias úteis, das 10 ás16 horas, e a arematação terálogar na mesma Secretaria ás12 horas do dia 17 do proximomês <strong>de</strong> Junho.Maternida<strong>de</strong> <strong>de</strong> <strong>Coimbra</strong>,em 19 <strong>de</strong> Maio <strong>de</strong> 1917,r


PELOS TRIBUNAIS<strong>Coimbra</strong>Distribuição do dia 28 <strong>de</strong> Maio:Ao 3.° oficio: C rta precatória vindada com rca <strong>de</strong> Lisboa, para afixação <strong>de</strong>editais e publicação dr jnuncios, extraídada justificação que naquela comarca ClementinaCosta e outros, <strong>de</strong> Coruche, movemcontra Augusto Mateus dos Santos,resi<strong>de</strong>nte em Lisboa.Ao 4." oficio: Execução hipotecariarequerida por Fortunata Augusta Machado,contra Alfredo Ferreira Pinto Bastose mulher, todos resi<strong>de</strong>ntes em Ardazubre;advogado, dr. Carvalho Lucas. Cartaprecatória vinda da comarca <strong>de</strong> Avizpara inquirição <strong>de</strong> testemunhas extraídada acção comercial que naquela comarcaPedro Alexandre Pereira Pais, do Ervidal,move contra Manuel Henrique e outro,<strong>de</strong> Pombal.Ao 5.° oficio: Acção comercial <strong>de</strong> processoordinário requerida por AntonioBraz dos Santos, <strong>de</strong>sta cida<strong>de</strong>, contra JoãoDuque, <strong>de</strong> Torres Novas; advogado, dr.Lusitano Brites.Distribuição do dia 31:Ao 3.° oficio: Acção eivei <strong>de</strong> pequenasdividas requerida por José Afonso,da Marmeleira do Botão, contra AntonioBernar<strong>de</strong>s e mulher, resi<strong>de</strong>ntes no sitiodas Cambalhas, freguesia do Botão; advogado,dr. José Pare<strong>de</strong>s.Ao 4." oficio: Acção eivei com processoordinário requerida por An onioMaria da Silva e mulher, resi<strong>de</strong>nte no Sobral,freguesia <strong>de</strong> Ceira, contra AntonioRibeiro Negrão e mulh r, do mesmo logar,advogado, dr. Carvalho Lucas. Acçãocível com processo ordinário requeridapor Inocêncio Nogueira Pinto, resi<strong>de</strong>ntenesta cida<strong>de</strong>, contra Joaquim AntonioPedro e mulher, resi<strong>de</strong>ntes na Fontedo Castanheiro; advogado, dr. Jaime Sarmento.Ao 5.° oficio: Acção especial por letrarequerida por D. Maria AnunciaçãoFerreira Malva, resi<strong>de</strong>nte em S. Martinhodo Bispo, contra Henrique Godinho <strong>de</strong>Melo e mulher, aqui resi<strong>de</strong>ntes; advogado,dr. José Pare,<strong>de</strong>s.TaboletasAlguma taboletas melalicas quese achavam colocadas ás portas <strong>de</strong>médicos e advogados <strong>de</strong>sta cida<strong>de</strong>teem sido arrancadas e roubadas,sem que se tenham <strong>de</strong>scobertoos autores <strong>de</strong>stas proezas, praticadasnas ruas Viscon<strong>de</strong> da Luz,Ferreira Borges, Joaquim Antonio<strong>de</strong> Aguiar e outras .bastante concorridas.Não haverá policia nesta cida<strong>de</strong>?FarmaciasEntra amanhã dc serviço ó 5." turnoconstituído pelas farmacias seguintes:Ernesto Miranda, Praça do Comercio.Santa Casa da Misericórdia, Rua dosCantinhos.Ma<strong>de</strong>ira, Estrada da Beira.GAZETA. DE COIMBRA, <strong>de</strong> 2 <strong>de</strong> Junho <strong>de</strong> 1917Horário dos comboiosDESDE 1 DE JUNHO DE 1917Partidas1,452,503.347.3510,4615,5516.3516.3623,45Mixto. Alfarelos, Entroncamento,Setil e Lisboa.Mixto. Pampilhosa e Porto.Correio. Campanhã, Porto e BeiraAita.Tramway. Alfar. e Figueira.Mixto. Alfar., Entronc., Lisb., B.Baixa.Omnibus. Pamp., ramal da Fig. ePorto. (Ás segundas, quartas esabados e dia 23 <strong>de</strong> cada mês.Tem ligação na B. A., SantaComba Dão.)Omnibus. Mir. e Louzã.Tramway. Alfar., Fig., Entronc.,Lisb. e Leste.Correio. Alfar., Entronc. e Lisb.Chegadas0,20 Correio. Porto, Pamp. e B. Alta.0,30 Tramway. Fig. e Alfar.2,20 Mixto. Porto.3,24 » Lisb., Entronc. e Alfar.4,15 Correio. Lisb., Entronc., B. Baixa,Leste, e linha <strong>de</strong> Torres. v8,15 Tramway. Fig. e Alfar. (Só a 238,3Q11,15.13,0816,30Oeste<strong>de</strong> cada mês.)Omnibus. Louzã e Mir.» Porto, Pamp., B. Alta e' Vizeu.Tramway. Fig. e Alfar.Omnibus. Lisb., Entronc., Leste e<strong>Coimbra</strong> BDe Lisboa para o Porto (ás terças, quintase sabados): Partida ás 13,32.*Do Porto para Lisboa (ás segundas, quartas e sextas): Partida ás 16,34.N. B. Estes comboios não teem ligaçãocom a estação nova.Festivida<strong>de</strong>Tem logar ámanhã, na capelado Bairro Operário, uma festivida<strong>de</strong>religiosa, seguida <strong>de</strong> arraial,em que se exibirá um dos maisafamados - gaiteiros. Hoje ha fogo<strong>de</strong> vistas e balão.O^IVSlTERlODflCONGHÃOANeste cemiterio fizeram-se os seguintesenterramentos:No dia 16. Henrique Augusto, filho<strong>de</strong> Gaspar Augusto e <strong>de</strong> Maria Augusta,<strong>de</strong> Taboaço, <strong>de</strong> 21 anos.No dia 19. Maria Isabel, filha <strong>de</strong> AntonioJosé Rasteiro e <strong>de</strong> Maria Nazaré, <strong>de</strong><strong>Coimbra</strong>, cie 68 anos. Jacinta Maria <strong>de</strong>Jesus, filha <strong>de</strong> Antonio Nogueira e <strong>de</strong> Maria<strong>de</strong> Jesus, <strong>de</strong> Gois, <strong>de</strong> 72 anos.No dia 20. Julia da Ressurreição, filha<strong>de</strong> Benjamim Rodrigues, <strong>de</strong> <strong>Coimbra</strong>, <strong>de</strong>2 anos.No dia 22. Candida dos Santos Lucas,filha <strong>de</strong> João dos Santos Lucas e <strong>de</strong>Maria Celeste, <strong>de</strong> <strong>Coimbra</strong>, <strong>de</strong> 2 anos.No dia 23. Antonio Roque, filho <strong>de</strong>José Roque e <strong>de</strong> Maria Fresca, da Ribeira<strong>de</strong> Fra<strong>de</strong>s, <strong>de</strong> 68 anos.No dia 25. Tereza do Carmo Carvalho,filiação <strong>de</strong>sconhecida, <strong>de</strong> Santa CombaDão, <strong>de</strong> S3 anos.No dia 26. Maria A<strong>de</strong>lai<strong>de</strong> Costa, filha<strong>de</strong> Manuel Costa e <strong>de</strong> Justina da Costa,<strong>de</strong> <strong>Coimbra</strong>, <strong>de</strong> 58 anos.No dia 27. Joaquim Francisco Miranda,filho <strong>de</strong> Joaquim Francisco e <strong>de</strong> MariaJosé da Cruz, <strong>de</strong> Santo Antonio dosOlivais, <strong>de</strong> 65 anos.Uma vergonha!A crise das subsistências emLourenço Marques é assustadorae o mesmo acontece com outrosgeneros <strong>de</strong> primeira necessida<strong>de</strong>.Os funcionários públicos estãofartos <strong>de</strong> pedir provi<strong>de</strong>ncias pornão po<strong>de</strong>rem servir com or<strong>de</strong>nados<strong>de</strong> 40 e 50 escudos por mês,principalmente os que tem familia., O Germinal, folha que ali sepublica, diz constar-lhe que se estavatratando <strong>de</strong> realisar ali umbando precatorio para beneficiaros pequenos funcionários.Se tal se fizer, será uma vergonha!Ser preciso bandos precatoriospara não morrerem <strong>de</strong> forn« flsempregados públicos, é um cumulo!E <strong>de</strong>mais, é bem sabido queesse beneficio só melhoraria asmás circunstancias por pouco tempo,continuando a crise a produziros seus tristes efeitos.Antonio CarneiroTem estado nesta cida<strong>de</strong> oartista portuense sr. Antonio Carneiro,que pintou o retrato dosr. Conselheiro Alexandre Cabral,que foi reitor da <strong>Universida<strong>de</strong></strong>, eo qual se encontra já na Sala dosCapelos.Oficiais milicianosFoi publicado novo <strong>de</strong>cretopara substituir o n.° 3.120 A, sobreoficiais melicianos.Como é assunto importante,convém que o leiam no Diário <strong>de</strong>Noticias ou no Século, do dia 31<strong>de</strong> maio.Po<strong>de</strong>m apresentar os documentosnos quartéis generais até15 do corrente.Éditos <strong>de</strong> 30 dias(2. a Publicação )Na comarca <strong>de</strong> <strong>Coimbra</strong>,e cartorio do escrivão RochaCalisto, correm éditos <strong>de</strong> trintadias, que começam naqueleem que se publicar o respectivosegundo e ultimo anuncioa citar a co-er<strong>de</strong>ira, Maria daConceição Matos e marido,Manuel dos Santos Matos, queresidiram na rua da Madalena,192, 1.°, da cida<strong>de</strong> <strong>de</strong> Lisboa,e agora ausentes em parte incertada Amarica, por si e comolegítimos representantes <strong>de</strong>seus filhos, Guilhermina e Aurora,que viviam na sua companhia,para todos os termos,até final, do inventario <strong>de</strong> menoresa que se proce<strong>de</strong> flestejuizo por obito <strong>de</strong> sua mãe esogra, Capitolina <strong>de</strong> Jesus Matos,conhecida por Capitolina<strong>de</strong> Jesus, casada, que foi, emsegundas núpcias, com CarlosCaetano da Silva, da cida<strong>de</strong><strong>de</strong> <strong>Coimbra</strong>.<strong>Coimbra</strong>, 27 <strong>de</strong> Março <strong>de</strong>1917.O escrivão,Gualdino da Rocha Calisto., Verifiquei a exactidão.O Juiz <strong>de</strong> Direito,Sousa Men<strong>de</strong>s.ARREMATAÇÃO(2." PUBLICAÇÃO)No dia 10 do proximomês <strong>de</strong> Junho, por 12 horas áporta do tribunal judicial <strong>de</strong>stacida<strong>de</strong> <strong>de</strong> <strong>Coimbra</strong> e no processo<strong>de</strong> arrecadação da herançajacente <strong>de</strong> FranciscoHenriques Oorjão, natural <strong>de</strong>Peniche, continuo que era doLiceu domiciliado á GuardaItfglesa, freguesia <strong>de</strong> SantaClara, <strong>de</strong>sta comarca, se ha <strong>de</strong>proce<strong>de</strong>r á venda, em hastapublica dos moveis que constituema mesma herança, dosquais é <strong>de</strong>positário ManuelNunes da Costa, casado, comerciante,morador á GuardaInglesa. "-'Pelo presente são citadospara assistir á arremataçãoquaisquer credores incertos eainda outras pessoas que possamusar dos seus direitos.<strong>Coimbra</strong>, 22 <strong>de</strong> Maio dè1917.O escrivão,Gualdino Manuel da RochaCalisto.Verifiquei a exactidão.• •. O Juiz <strong>de</strong> Direito,. Sousa Men<strong>de</strong>s.Fábrica dc coríumesdc <strong>Coimbra</strong>Aos sapateirosPrefiram sempre a sola <strong>de</strong>staFábrica, por ser uma das melhores,fabricadas no paiz. A' vendanos principais armazéns <strong>de</strong> Lisboa, Porto e <strong>Coimbra</strong>.EscritorioAvenida È Lilerà<strong>de</strong>, 29 a 37Telelone n.° 1<strong>84</strong>SumnerSUCESSORESf PiãWti ^DEEn<strong>de</strong>reço telegráficoS U M N E B COficinas1. Jardim lo Tatsaco, 19 a 31Telefone n.° 737Especialida<strong>de</strong> em electricida<strong>de</strong> aplicada a todos os ramosInstalações electricas <strong>de</strong> iluminação e força motrizOficina <strong>de</strong> reparações <strong>de</strong> maquinas electricas dirigida por engenheiro especialistaLampadas electricas "Pope,, <strong>de</strong> todas as voltagens e forçasElevadores eléctricos para passageiros, carga, etc., <strong>de</strong> " Waygood,,Maquinas para as industrias, agricultura e coloniasFundição <strong>de</strong> FERRO e BRONZE —Motores a gas rico, a gas pobre, a gasolina, a petroleo, a oleo cru, etc., <strong>de</strong> " KEIGHLEY,,Locomoveis, caminheiras e jogos <strong>de</strong> <strong>de</strong>bulha " Foster,,Enfarda<strong>de</strong>iras a vapor e a gado f f f Ceifeiras e gadanheiras jjPlano,,Sempre em <strong>de</strong>posito ACESSORIOS para todas as <strong>de</strong>bulhadoras e ceifeirasDesnata<strong>de</strong>iras e bate<strong>de</strong>iras "GLOBE,,Charruas <strong>de</strong> vários sistemas, gra<strong>de</strong>s, trilhos, noras <strong>de</strong> ferro para tracção mecanica— —» e animal, relhas, ferragens, etc. —-—Bombas <strong>de</strong> todos os sistemas para pequenos e gran<strong>de</strong>s rendimentosAproveitamento <strong>de</strong> quedas <strong>de</strong> agua por turbinas e rodas hidraulicasMaquinas soltas e montagens completas <strong>de</strong> fabricas„ 4. 4. 4. <strong>de</strong> MOAGEM, CERAMICA, SERRAÇÃO, CARPINTARIA, etc. 4. 4. 4.Moinhos e prens«3 para &AGAKES <strong>de</strong> azeite 4- Esmagadores <strong>de</strong> uva, prensas para vinhoMaquinas ferramentas, tais como: tornos, engenhos <strong>de</strong> furar, limadores,maquinas <strong>de</strong> fresar, maquinas <strong>de</strong> atarraxar, tarraxas, etc.Acessorios <strong>de</strong> todas as qualida<strong>de</strong>s para fabricas, tais como: correias <strong>de</strong> transmissão, ligadores,atilhos, oleos, gorduras, empanques, borrachas, cabos <strong>de</strong> transmissão, <strong>de</strong>sperdícios,pica<strong>de</strong>iras e mais acessórios para fabricas <strong>de</strong> moagem, tubagem e acessorios, etc., etc.fM-Oficinas aptas para a execução <strong>de</strong> todos os trabalhos <strong>de</strong> construção mecanica e civilOrçamentos e projectos GRÁTISTODA A CORRESPONDÊNCIA DEVE SER DIRIGIDA AO NOSSO ESCRITORIO— A v e n i d a d a L i b e r d a d e — 3 <strong>71</strong> Lampaifas americanas peara gasolina |Acaba <strong>de</strong> chegar nova remessa á GASA HftVANEZA72 horas dc iluminação por 40 reis! felRua Ferreira Borges, 16 * CARDOSO & CAOOOOOOOOOOOOCasca dc carvalho,azinho cntrccasco cdc sobroCompra-se na Fábrica <strong>de</strong> Cortu-nes<strong>de</strong> <strong>Coimbra</strong> e paga se pelo- melhores preços.©QOOOOOOOOOQArmazém dc azeite,cercais c aguar<strong>de</strong>ntesCOMPRA E VENDEJOÃO VIEIRA DA SILVA LIMAADVOGADOA. <strong>de</strong> Carvalho LacasRua da Sofia, ih 0 H—1.°^0 notário Serpa CruzConhecido pelo tabelião Cruzmuda o seu cartorio da rua FerreiraBorges, 42-1.° andar, aon<strong>de</strong> seencontrava ha <strong>de</strong>z anos, para aPRftÇfl 8 DE MftlO(Largo <strong>de</strong> Sansão) 25-1°, D.prédio on<strong>de</strong> era o Hotel dos Caminhos<strong>de</strong> Ferro, e no qual estabelece,no 2.° andar, a sua residência.O cartorio acha se aberto,em todos os dias úteis, <strong>de</strong>s<strong>de</strong> as10 até <strong>de</strong>pois das 10 horas.TelefonePassa-scUm estabelecimento dos melhores<strong>de</strong> <strong>Coimbra</strong>.Tratar na Casa Londres.Rua Ferreira Borges,Optopediôta portuensePWEjRQXAWFft"fp^/vR Éií^yPATENTE N 1 9598O autor <strong>de</strong>sta invenção, conscio <strong>de</strong> que introduziu naFUNDA REI VAX um aperfeiçoamento até hoje <strong>de</strong>sconhecidoe <strong>de</strong> maior comodida<strong>de</strong>, garante ao pa<strong>de</strong>cente quea use por espaço <strong>de</strong> 60 dias, embolsá-lo da sua importan*cia, se não reconhecer utilida<strong>de</strong> sobre outra qualquer fundaque use ou tenha usado.Não se pô<strong>de</strong> admitir, por principio algum, que os pa<strong>de</strong>centessofram perigosamente das suas hérnias, sujeitos auma morte horrorosa e gastem o seu dinheiro em fundasinutilmente.Todos os pa<strong>de</strong>centes <strong>de</strong> hérnias (quebraduras) <strong>de</strong>vemter em vista esta gran<strong>de</strong> verda<strong>de</strong>:"Não é só usar fundas; é preciso saber usá-la? „.E' um <strong>de</strong>ver <strong>de</strong> humanida<strong>de</strong> recomendar aos pa<strong>de</strong>centestodo o cuidado na qualida<strong>de</strong> das fundas e modo <strong>de</strong> fazeruso <strong>de</strong>las. O uso inconsciente <strong>de</strong> fundas e cintos <strong>de</strong>fancaria, sem adaptação própria, vendidos, como roupa<strong>de</strong> algibebe, por vários contrabandistas .da ortopedia,continuamente origina moléstias gravíssimasmormente aos doentes <strong>de</strong> bexiga e outros incomo<strong>de</strong>srenais.São ás centenas as vitimas expiatórias <strong>de</strong>sses candongueirose cujos efeitos diariamente analiso na minha já longaprática <strong>de</strong> 42 anos <strong>de</strong> ortopedia.Nestas oficinas fabrica-se toda a qualida<strong>de</strong> <strong>de</strong> aparelhosortopédicos. Pernas artificiais, aparelhos para corrigir <strong>de</strong>formaçõesnos braços, costas, joelhos, tibias e pés.Cintos abdominais, rirts <strong>de</strong>slocados, dilatação <strong>de</strong> estomagoe outros; meias elasticas e suspensórios.Inventor e único <strong>de</strong>positário da FUNDA REIVAX,Albino Pinheiro Xa\?ier:: RUA DOS CALDEIREIROS, 161, 163, 165P O R T OPara informações, em <strong>Coimbra</strong>, dirigir ao sr. Castro =Leão, CAMISARIA, Rua Ferreira Borges, 44.HHPOOQOOOOOOSOOOOOOOOOOOOQIO ^ kV.oFIDELIDADEOFundada em 1835Sé<strong>de</strong> em LISBOACAPITAI; . . . 1 . 3 4 4 : 0 0 0 1 0 0 0Fundo <strong>de</strong> reserva . . . . .. . . 538.137$359I<strong>de</strong>m <strong>de</strong> garantia, <strong>de</strong>positado na CaixaGerai <strong>de</strong> Depositos . . . . . 98.883$750Total I . 637.Q21Í1Q9Intfttnisaçõss, par prejuízos, pagas até 31 <strong>de</strong> <strong>de</strong>zembro <strong>de</strong> 1911Esta Companhia, a mais antiga e a mais po<strong>de</strong>rosa<strong>de</strong> Portugal, toma seguros contra o risco <strong>de</strong> fogo, sobreprédios, mobílias, estabelecimentos e riscos marítimos*Correspon<strong>de</strong>nte em <strong>Coimbra</strong>BASILIO XAVIER D'ANDRADE, SucessorRua Pearo Cardoso (Antiga Rua Corpo Deus), 38.'OBILIA <strong>de</strong> sala <strong>de</strong> visitasem pau preto, composta<strong>de</strong> sofá e oito ca<strong>de</strong>iras,Preço, modico.Para ver e tratar, em Cfias fcom o„ex. mo sr, João <strong>de</strong> Sacadura*


Qaarta-feira 6 dc Junho dc 1917ANO VI —N/Publicações: Anúncios, por cada linha, $04; repetições, i<strong>de</strong>m, $02;reclames e comunicados, cada linha, $06. (Para os assinantes 50°/ o<strong>de</strong> <strong>de</strong>sconto.) Anúncios permanentes, contracto especialAssinaturas (pagamento a<strong>de</strong>antado): Ano, 2$80; semestre, 1$40;trimestre, $70. Pelo correio: ano, 3$06; semestre, 1$53. Brasil, ano,3$60 (fortes). Para as colonias portuguesas, ano, 3$20.Redacção, administração e tipografia-PATEO DA INQUISIÇI0, 27 (telefone 351) - COIMBRADirector e propiietario, JOÃO RIBEIRO ARROBAS : : : : : Editor, ABEL PAIS DE FIGUEIREDOPublica-se ás quartas-feiras e s a b a d o sCórte <strong>de</strong> arvoresA terrível guerra em quemais <strong>de</strong> meio mundo anda envolvidotraz consigo efeitosdiversos e consequências <strong>de</strong>sastradasque se hão <strong>de</strong> sentirdurante muitos anos.Deve entrar neste numeroa <strong>de</strong>vastação que estão sofrendoos pinhais e muitas outrasarvores para suprir a falta<strong>de</strong> carvão.As próprias locomotivas doscaminhos <strong>de</strong> ferro estão usandolenha em vez daquêle combustívelpara não terem <strong>de</strong> suspen<strong>de</strong>ra marcha dos comboios.Se durar muito tempo aguerra, como, infelizmente, sevai supondo, e não vier <strong>de</strong>Inglaterra carvão que dê parao consumo no país, chegar-seáa ponto dos pinhais, matas eoutros pontos <strong>de</strong> arborisaçãoficarem muito dizimados, muitosreduzidos.Na gran<strong>de</strong> febre da <strong>de</strong>vastaçãonão teem sido poupadossobreiros, oliveiras, laranjeiras,etc., arvores que fazem muitafalta e que custam muito a fazer.De varias partes teem sidojá reclamadas provi<strong>de</strong>ncias aogoverno contra semilhante ruína.Em Setúbal, por exemplo,acentua-se já a gran<strong>de</strong> falta <strong>de</strong>ma<strong>de</strong>iras, pois havia ali pinhaisgran<strong>de</strong>s que estão completamente<strong>de</strong>rrotados.Em Alcobaça tem havidouma verda<strong>de</strong>ira fúria na <strong>de</strong>struiçãodos olivais, e não sóali mas em toda aquela região.As oliveiras são, certamente,as que mais falta po<strong>de</strong>m fazar,chegando a ser uma barbarida<strong>de</strong>o seu <strong>de</strong>sbaste parafazer lenha!Foi apresentado ao parlamentoum projecto <strong>de</strong> lei proibindoo corte <strong>de</strong> oliveiras. Penaé que se não fizesse logoque principiou essa <strong>de</strong>vastação.No concelho <strong>de</strong> <strong>Coimbra</strong>vai acontecendo o mesmo. Alenha custa hoje o triplo <strong>de</strong>que custava e cada vez serápior.A exposição do ColégioPortuguezÉ este um outro problemaque o governo tem <strong>de</strong> resolver<strong>de</strong>pressa, por vários motivos.Se as necessida<strong>de</strong>s continuaremexigindo o consumoda lenha para combustível, nãofaltará quem tenha pouco ounenhum escrupulo <strong>de</strong> dar cabodas próprias arvores <strong>de</strong> fructo,se lhes pagarem bem.A Inglaterra garantiu á Espanhao fornecimento anual <strong>de</strong>umas tantas toneladas <strong>de</strong> carvão.Porque é que a Portugal,que não é país neutro como aEspanha, se não faz o mesmo?Fornecido o carvão <strong>de</strong> quese precisa no nosso país, estaráresolvida pelo modo maisfácil e melhor essa crise.A não se dar esse fornecimento,ficamos privados da luzdo gaz e dos usos industriais aque êle é aplicado, e os comboiosirão sendo suprimidos;e como se tudo isto fosse pouco,a arborisação do país levarágran<strong>de</strong> <strong>de</strong>rrota, mal <strong>de</strong> que sofrerápor largos anos.Em presença <strong>de</strong>ste facto,que a todos apavora, que medidastenciona adoptar o governoe quando?Erguemos também a nossahumil<strong>de</strong> voz para que se atendasem mais <strong>de</strong>longas a estagraVe crise, a não ser que senão importem <strong>de</strong> que o paísvenha a ficar sem matas, semcomboios e sem fabricas.Já não falta vêr mais nada.Dentro do país ha minas <strong>de</strong>carvão que, <strong>de</strong> quando emquando, se apregoa ser <strong>de</strong> boaqualida<strong>de</strong>. Certo é, porem, quealgumas <strong>de</strong>ssas minas se nãoexploram convenientemente eoutras produzem carvão impropriopara o consumo dasmaquinas, que se <strong>de</strong>terioramcom êle.Não haverá, positivamente,em todo o Portugal, minas <strong>de</strong>carvão que possa ser aproveitadopara aquêles usos?Provavelmente este assuntonão estará <strong>de</strong>vidamente estudado,o que é pena porquenão é dos menos importantes.fixou mais <strong>de</strong>moradamente, porqueos seus traços <strong>de</strong>licados <strong>de</strong>notavamlogo um temperamentoartístico.Ha diversos trabalhos em escumilha,alguns almofadões ad-Realisou-se como estava anunciadoa exposição <strong>de</strong> trabalhosdas alunas do conceituado Colégiomiravelmeute <strong>de</strong>senhados, traba-Portuguez, á Quinta <strong>de</strong> Santa lhos em bilros que <strong>de</strong>notavam aCruz, e, como sempre as manifestaçõesgran<strong>de</strong> aplicação das alunas doartísticas mereceram onosso incondicional aplauso, agra<strong>de</strong>cendocolégio pelo complicado dos efeitose dos atavios.a amabilida<strong>de</strong> do convite A exposição é magnifica, seme os esclarecimentos prestados por duvida alguma, e toda a gente queuma distinta professora interna teve o prasêr <strong>de</strong> a visitar, saiu <strong>de</strong><strong>de</strong> bordados, não po<strong>de</strong>mos fugir lá admirada e satisfeita.á tentação <strong>de</strong> dar aos nossos leitores,uma rapida resenha da ex<strong>de</strong>ntemente,<strong>de</strong> algumas alunasNão se podia exigir mais, eviposição,que foi, indiscutivelmente,uma manifestação <strong>de</strong> trabalho trabalhos durante as horas <strong>de</strong> folga<strong>de</strong> tenra ida<strong>de</strong>, ocupadas nos seuse aplicação artística a que não andamosha muito habituados. A' A distinta professora <strong>de</strong> bor-das suas lições habituais.hora que chegámos ao Colégio dados, que é interna, <strong>de</strong> quem nãojá uma vasta assistência regorgitavanas amplas salas do colégio, que se revestiu <strong>de</strong> uma gran<strong>de</strong>conseguimos saber o nome por-on<strong>de</strong> algumas alunas distintas, modéstia e que nos acompanhoucomo a sr." D. Julieta Fernan<strong>de</strong>s na nossa peregrinação, com umaCosta, esclareciam os mais curiosostensamente,vai-nos elucidando naamabilida<strong>de</strong> que nos penhorou in-As salas apresentavam um lindoefeito <strong>de</strong>corativo, havendo, pelaspare<strong>de</strong>s, artisticamente colocadosalguns quadros é algumasampliações on<strong>de</strong> á nossa retina seardua tarefa <strong>de</strong> colher algumasimpressões sobre os trabalhos expostos.Algumas alunas distinguem-sepela sua aplicação constante, peloseu amor ao trabalho, pela suasê<strong>de</strong> <strong>de</strong> perfeição e <strong>de</strong> belêsa, colhendonós alguns nomes, apressadamente,não querendo dizer,todavia, que esta especificação nãoatinja também o valor <strong>de</strong> todas asexpositoras, mas somente a impossibilida<strong>de</strong><strong>de</strong> as apontar porquesão em numero retativamenteelevado:As sr." DD. Maria A<strong>de</strong>lai<strong>de</strong>d'Abreu, Rosa Augusta Serra, MariaAlexandrina do Amaral Pereira,Thereza <strong>de</strong> Carvalho, Celeste Santos,Ana Thereza Gonçalves Marquesdos Santos, Rosa Serra, MariaClaro Pires <strong>de</strong> Carvalho, MariaIsaura <strong>de</strong> Figueiredo Malva doVale, Maria Emilia <strong>de</strong> FigueiredoMalva do Vale, Julio Monteiro <strong>de</strong>Barros, Beatriz Simões, ArmindaRocha, Maria Emilia Malva doVale, Amélia Eduarda da Costa eSilva, Duvalina Serra, Julieta Fernan<strong>de</strong>sCosta e Maria Adélia <strong>de</strong>Oliveira Braga.A falta <strong>de</strong> espaço com que lutamos,inhibe-nos <strong>de</strong> falarmos maiscircunstanciadamente dos trabalhos<strong>de</strong> cada aluna, como eranosso <strong>de</strong>sejo, mas a falta ser-nos-áperdoada, sem duvida, porquefoi involuntariamente cometida.No mesmo elogio queremosenvolver as distintas professoraido colégio que conseguiram estimular,no animo das suas alunas,o amor pela arte, que as suas ida<strong>de</strong>sjuvenis vão a pouco e poucoconquistando admiravelmente. Sãoelas as sr. as DD. A<strong>de</strong>lai<strong>de</strong> <strong>de</strong> Barros,directora; Josefina <strong>de</strong> Campos,sub-directora; D. Emilia Breda,professora externa <strong>de</strong> bordados,e a professora <strong>de</strong> pintura."0 COMERCIO DO PORTO,,Conta mais um ano <strong>de</strong> existenciaeste importante diário dacapital do norte, incontestavelmenteuma das mais consi<strong>de</strong>radase autorisadas folhas da imprensaportuguêsa.Bem orientada sempre e excelentementedirigida pelo seu ilustredirector sr. Bento Carqueja,O Comercio do Porto continua afazer opinião e a honrar a imprensa.Muito cordialmente felicitamose cumprimentamos o presadissimocolega, <strong>de</strong>sejando-lhe a continuaçãoda mesma vida afortunadaque tem tido sempre.EléctricosOs proprietários <strong>de</strong> bilhetes<strong>de</strong> assinatura dos carros electricosresolveram não acatar a resoluçãoda Camara Municipal que os querobrigar também ao pagamentoda sobretaxa <strong>de</strong> um centavo naspassagens aos domingos, nos electricos.Os assinantes <strong>de</strong>claram não serpor economia que tomam esta resoluçãoe tanto assim que concordamem dar um subsidio paraa Associação <strong>de</strong> Classe do mesmopessoal.Licêu dc <strong>Coimbra</strong>O conselho escolar do Liceu<strong>de</strong> <strong>Coimbra</strong> representou ao sr. ministroda instrução e ao parlamento,pedindo que a dotação concedidaao mesmo ertabelecimento<strong>de</strong> ensino, seja igualada á dos licêusCamões e Pedro Nunes, <strong>de</strong>Lisboa, a qual é <strong>de</strong> 4 contos, alemduma outra especial para a secçãofeminina.O pedido é justíssimo. Não harazão alguma para que o Licêu <strong>de</strong><strong>Coimbra</strong>, frequentado por 800alunos, tenha uma dotação inferioraos referidos liceus <strong>de</strong> Lisboa.Também é igualmente justoque seja feita dotação especial paraa secção feminina do Licêu <strong>de</strong><strong>Coimbra</strong> frequentada por 100 alunas,e muito maior frequencia teriase a secção feminina se não limitasseapenas aos três primeirosanos.POR COIMBRA E PELA SOA RESlAODefesa c PropagandaGabinete <strong>de</strong> LeituraO gabinete <strong>de</strong> leitura <strong>de</strong>staSocieda<strong>de</strong> tem sido muito aumentadonão só com revistas ilustradas,mas também com jornais,espacialmente da região <strong>de</strong> <strong>Coimbra</strong>.Actualmente encontram-se nestegabinete 48 jornais, sendo 24<strong>de</strong> <strong>Coimbra</strong> e da sua região, cujacolecção está completa.Boletim"<strong>Coimbra</strong>,,O sr. M. Garcia, digno AgenteComercial do Governo Portuguêsem Italia, acaba <strong>de</strong> pedir áDirecção <strong>de</strong>sta Socieda<strong>de</strong> a colecçãodo boletim <strong>Coimbra</strong> e quaisquerpublicações referentes a estaregião, afim <strong>de</strong> expor nos seusescritorios <strong>de</strong> Roma, Nápoles eGénova, muito frequentados pornacionais e estranjeiros.Vai a Direcção <strong>de</strong>sta Socieda<strong>de</strong>agra<strong>de</strong>cer-lhe o gran<strong>de</strong> interessee <strong>de</strong>dicação que expontaneamentemostrou pela propagandadas nossas riquesas artísticase belas paisagens, e enviar-lheos dois números do boletim, 1.°e 3.° pois o segundo está <strong>de</strong> hamuito esgotado. eNovossociosContinuam a inscrever-se diariae expontaneamente novos socios,incitando assim a Direcção<strong>de</strong>sta Socieda<strong>de</strong> a proseguir nasenda <strong>de</strong> <strong>de</strong>fesa e propagandaque se traçou ao tomar posse.Actualmente a inscrição <strong>de</strong>socios está no numero <strong>de</strong> 2.125.E' certo que, <strong>de</strong>s<strong>de</strong> que a actualDirecção tomou posse saíram perto<strong>de</strong> 100 socios, em virtu<strong>de</strong> da mobilisação<strong>de</strong> Maio do ano passado,e cujo para<strong>de</strong>iro é em França ouem Africa; mas este numero <strong>de</strong>saidas é compensado com a entrada<strong>de</strong> mais <strong>de</strong> 400 socios <strong>de</strong>s<strong>de</strong>que a Direcção actual tomouposse.E' pois, muito florescente asituação <strong>de</strong>sta Socieda<strong>de</strong> cujas<strong>de</strong>spesas são gran<strong>de</strong>s; contudo,tem actualmente em caixa a quantia<strong>de</strong> 500$00 escudos.Antonio Teixeira, <strong>Coimbra</strong>.Sebastião <strong>de</strong> Oliveira e Silva,Manaus.D. Ano Condida dos SantosNa cida<strong>de</strong> do Porto a mortearrebatou prematuramente a sr. aD. Ana Candida dos Santos, mãedo nosso amigo, dr. Carlos Afonsodos Santos, professor do LiceuRodrigues <strong>de</strong> Freitas (Porto), eque <strong>de</strong>ixou um renome brilhanteno nosso Liceu <strong>de</strong> <strong>Coimbra</strong>, on<strong>de</strong>o magistério e o ensino forampara ele um verda<strong>de</strong>iro sacerdócio,sempre com o mais plenoagrado e respeito, sendo sincerase intensas as sauda<strong>de</strong>s <strong>de</strong> colegase discípulos ao ser transferidopara o Porto.A falecida era uma senhora dotada<strong>de</strong> singulares e preclaras virtu<strong>de</strong>s,e os seus <strong>de</strong>veres complexos<strong>de</strong> mulher e <strong>de</strong> mãe, quenunca <strong>de</strong>ixou <strong>de</strong> cumprir firmementee com a maior nobreza, envolveram-naaté na morte <strong>de</strong> homenagense <strong>de</strong> <strong>de</strong>dicação.Ao funeral, que foi uma gran<strong>de</strong>manifestação <strong>de</strong> sentimento assistiramcentenares <strong>de</strong> pessoas,entre elas o sr. governador civil dodistrito, presi<strong>de</strong>nte do senado municipal,reitor, professores, alunos,empregados do "Liceu Rodrigues<strong>de</strong> Freitas, que ofereceram coroas,vendo-se o fereto completamentecoberto <strong>de</strong> flores oferecidas porvarias pessoas e colectivida<strong>de</strong>s.O cadaver <strong>de</strong>pois <strong>de</strong> encerradoem caixão <strong>de</strong> chumbo ficouem jazigo <strong>de</strong> família.Seccão literaria...são rosas, meu Senhor!...ouma vez uma RainhaQue dizem ser IsabelE que a graça toda tinhaDuma filha <strong>de</strong> Israel...Bondosa como uma fada,E linda como os amores,— Não <strong>de</strong>screvo a minha amadaFez transformar para floresTodo o Pão, que Ela levavaEm Seu regaço <strong>de</strong> arminhos;Esse Pão com que matavaA fome dos pobresinhos.É que o Seu Rei e SenhorSendo Poeta e amandoNão concebia o amorPios que vivem só chorando ...Linda historia, pois não é?Sabei-o: creou-a a fé:E hoje — caso interessante! —Novo milagre se <strong>de</strong>uDe Fé, inda mais tocante,Nesta Terra on<strong>de</strong> nasceuAierjda <strong>de</strong> Isabel Santa,E que nos toca e encanta:Sorrisos cheios <strong>de</strong> graçaDe mulher's lindas, com floresNum açafate caseiro,Conseguiram que se façaTransformar em risos dores,E também flores em dinheiro!Oferecida á Socieda<strong>de</strong> daCruz Branca para a festada ílôr, em 29-V-1917 : : :F. LEVITAA IMPRENSA EM PORTUGALJornaes do PortoO auctor d'esta resenha, nãotendo a estulta pretensão <strong>de</strong>apresentar um trabalho completo,aceita e agra<strong>de</strong>ce comreconhecimento todas as correcções,aditamentos e novosinformes cem que o queiramauxiliar, para uma futura ediçãodo seu trabalho, aquellesdos leitores que a estesassumptos tenham <strong>de</strong>dicadoa sua atenção.(Continuação dos números anteriores)Porta Estandarte (0) — Appareceu, noPorto, a 17 <strong>de</strong> junho <strong>de</strong> 1888,o primeiro numero <strong>de</strong> um semanarioillustrado (pelo processolytographico), politico, noticiosoe <strong>de</strong> critica violenta, como titulo acima. Na primeira paginainseria um retrato, e naquarta a critica caricaturesca doscasos da semana. Os <strong>de</strong>senhosd'este periodico, que a principioforam regulares, passarama ser tudo o que po<strong>de</strong> haver<strong>de</strong> mais rudimentar. A redacçãoera na rua do Laranjal, 81,1.°. Terminou em <strong>de</strong>zembrodo mesmo anno, e não se per<strong>de</strong>unada com isso, verda<strong>de</strong>,verda<strong>de</strong> IPorto (0) — Sahiu a 2 <strong>de</strong> junho <strong>de</strong>1874, o primeiro numero d'este«diário offerecido ao partido liberal»,que pouco <strong>de</strong>pois passoua sahir tri-semanalmente, ásterças, quintas e sabados. O directorera Thomaz José Correia<strong>de</strong> Sá, tendo como auxiliares naredacção os jornalistas CorreiaLeite e F. J. Monteiro Leite. Foiprimitivamente impresso na typographia<strong>de</strong> Coelho Ferreira,na rua das Taypas, 1, passando<strong>de</strong>pois a imprimir-se na <strong>de</strong> BartholomeuHypolito <strong>de</strong> Moraes,á rua da Picaria. Collaboraram,Subsídios para uma bibliographiajornalística portuense.entre outros, Silva Pinto, AlbanoCoutinho, etc. Terminou emmarço <strong>de</strong> 1876.Porto (0) — Foi uma «publicaçãoquinzenal» <strong>de</strong> que era proprietárioe redactor Augusto AntonioRodrigues Alves. Sahiu oprimeiro numero a 1 <strong>de</strong> abril<strong>de</strong> 1888, tendo a redacção e atypographia na rua da Alegria,273. Cada numero constava <strong>de</strong>4 paginas, formato 32,5X23,a trez columnas <strong>de</strong> composição.Teve limitada existencia.Porto (0) — Com este titulo publicou-se,por ocasião do Carnaval<strong>de</strong> 1905, um Numero Únicoem homenagem ao Club dosFenianos, promotor das festascarnavalescas. Constava <strong>de</strong> 16paginas, sendo 8 <strong>de</strong> texto, a duascolumnas <strong>de</strong> composição, e 8<strong>de</strong> annuncios, tendo tambémuma capa <strong>de</strong> côr com annunciosdiversos. Inseria as gravuras daPraça <strong>de</strong> D. Pedro, Torre dosClérigos, Ca<strong>de</strong>ia da Relação,Palacio <strong>de</strong> Cristal e HospitalReal <strong>de</strong> Santo Antonio, alem doretrato do então presi<strong>de</strong>nte doClub dos Fenianos, Silva e Cunha.Foi impresso na TypographiaCoelho, na rua <strong>de</strong> SantoIl<strong>de</strong>fonso, 15.Porto (0) — Com o sub-titulo <strong>de</strong>«diário da manhã, monarchico.extra-partidario», appareceu a 5<strong>de</strong> <strong>de</strong>zembro <strong>de</strong> 1909, o primeironumero d'esta folha, tendopor fundador e proprietárioo viscon<strong>de</strong> <strong>de</strong> Sousa Soares epor director Henrique Baptista,capitão <strong>de</strong> infanteria 18. Apresentou-seeste jornal excelentementeredigido e magnificamenteimpresso, dando continua-


mente números <strong>de</strong> 6 paginas,com larga informação, abundancia<strong>de</strong> gravuras <strong>de</strong> acontecimentos,retratos dos homensdo dia, etc., e com interessantese bem collaboradas secções, pormodo a <strong>de</strong>monstrar <strong>de</strong>s<strong>de</strong> logoque era um jornal mo<strong>de</strong>rno perfeitamenteorientado, e honrandoa instituição da imprensa nanossa terra. Mais tar<strong>de</strong>, por dissençõesinternas, <strong>de</strong>ixou <strong>de</strong> serdirigido por Henrique Baptista,assumindo a direcção o proprietáriodo jornal, continuando estea affirmar-se dos mais bemfeitos e completos que no Portote^m visto a luz. Foi este jornal o primeiro que <strong>de</strong>stacou paraa capital do paiz um dos seusredactores, com resi<strong>de</strong>ncia permanenteali, com o encargo <strong>de</strong>enviar chronicas diarias dosacontecimentos, entrevistas sensacionaes,etc., confiando essaI D b â k l i C C lRealisaram-se este ano duas récitas<strong>de</strong> estudantes: dos quintanistas<strong>de</strong> medicina, primeiro, e ha poucoainda a dos <strong>de</strong> direito.Esta é a récita tradicional <strong>de</strong><strong>de</strong>spedida dos estudantes que, concluindoem breve a sua formatura,se separam uns dos outros <strong>de</strong>poisdum convívio <strong>de</strong> cinco anos. Aquela,conquanto nobre pelo seu fim,não tem o caracter da festa intima<strong>de</strong> estudantes. A primeira foi umafesta <strong>de</strong> carida<strong>de</strong>, se assim possochamar-lhe; a ultima foi uma festa<strong>de</strong> confraternisação académica.Ambas, porem, igualmente simpáticasimpõem-se, uma pelo seucaracter intimo, outra pelo seu fimaltruísta.Não é minha intenção fazerapreciações a qualquer <strong>de</strong>las e muitomenos confrontá-las. Foramduas festas feitas por novos, cheios<strong>de</strong> vida e entusiasmo, e portantonão è <strong>de</strong> admirar que a par da belezae natural alegria da mocida<strong>de</strong>elas tivessem pequenas faltas quea ida<strong>de</strong> e precipitação po<strong>de</strong>m <strong>de</strong>sculpar.Os estudantes <strong>de</strong> medicina <strong>de</strong>stinaramo produto da sua récitapara subsidiar uma das enfermariasdo hospital. E' muito louvávelo intuito que <strong>de</strong>monstra perfeitamentea gran<strong>de</strong>za do pensamentodum grupo <strong>de</strong> rapazes que nos anosdos seus estudos souberam crear,pelo principal estabelecimento daFaculda<strong>de</strong> que os formou, gran<strong>de</strong>amor e carinhosa <strong>de</strong>dicação.E aproposito convém lembraraos quintanistas dc medicina umfacto que certamente os <strong>de</strong>ve interessarpor se tratar duma festaque teve igual fim e também feitapor estudantes da mesma faculda<strong>de</strong>.Lembrava-me vagamente <strong>de</strong>ssafesta, mas o meu visinho aqui dolado, que é homem <strong>de</strong> memoria segura,nas conversas que temos aoserão, entre muitas historias engraçadas,avivou-me as minhas reminiscências,falando-me da tal festa.Ai por 1906 ou 1907 o cursodo quinto ano medico organisouuma gran<strong>de</strong> quermesse no JardimBotânico cujo producto se <strong>de</strong>stinavaa subsidiar uma enfermaria dohospital. Para isso conseguiram osestudantes <strong>de</strong> então bastantes prendas,algumas muito valiosas queforam oferecidas por diversas pessoas.Diz até o conversador do meuvisinho que havia, entre vários objectos<strong>de</strong> valor, um rico bisturi <strong>de</strong>prata com que o rei D. Carlos contribuiupara a festa.Do curso que levou a efeito aquermesse, acrescenta ele, faziaparte, se a memoria me não engana,o sr. dr. Sobral Cid e outrasfiguras actualmente em <strong>de</strong>staqueno nosso paiz.Ora a quermesse terminou semque se tivessem vendido as prendastodas, ficando até as mais ricas para<strong>de</strong>pois serem vendidas em leilão.Todos esses objectos estiveram atéem exposição na Sala da Palmeira,na Sé Noya.Porém, o curso promotor daquermesse formou-se, e não constaao meu visinho que o tal leilão setenha realisado, estando, talvez, asprendas guardadas para satisfazerao fim a que as <strong>de</strong>stinaram os queas ofereceram. Nem é crivei queas <strong>de</strong>sviassem do seu <strong>de</strong>stino.Portanto, sendo verda<strong>de</strong> o queme contou aquele palrador, seriaagora muito boa ocasião <strong>de</strong> daremaos objectos que ainda restaremda quermesse organisada em 1906ou 1907 a <strong>de</strong>vida aplicação.Os actuais quintanistas <strong>de</strong> medicina<strong>de</strong>pois <strong>de</strong> se certificarem <strong>de</strong>que essas prendas existem realmentee indagarem on<strong>de</strong> param, talvezmissão ao jornalista portuenseJoaquim Leitão, que, valha averda<strong>de</strong>, d'ella mostrou saber<strong>de</strong>sempenhar-se a contento geraldos leitores. Foi também oúnico jornal portuense que sefez representar em Londres poroccasião dos funeraes <strong>de</strong> Eduardo VII, encargo que também foi<strong>de</strong>sempenhado pelo jornalistaportuense acima citado, no seugenero por certo o mais nabil<strong>de</strong> quantos o Porto tem produzido.A instaliação dos escriptoriosofficinas d'0 Porto, na Galeria<strong>de</strong> Paris, ás Carmelitas e narua da Rainha D. Amélia, eramdàs mais luxuosas e elegantes,não tendo havido até enião emprezajornalística alguma que seavantajasse á do viscon<strong>de</strong> <strong>de</strong>Souza Soares.Segue.ALBERTOBESSApu<strong>de</strong>ssem conseguir realisar a suavenda que, <strong>de</strong> certo, lhes forneceriabastante dinheiro para juntaràquele que arranjaram na récitauesie ano, aumentando <strong>de</strong>ste modoo beneficio que prestam ao Hospitalda <strong>Universida<strong>de</strong></strong>.Aí fica a lembrança que po<strong>de</strong>ráser util se a pu<strong>de</strong>rem e quizeremaproveitar.NEVESRODRIGUESEipatía lie Soyuros 0 FUTURODeixou <strong>de</strong> ser agente nesta cida<strong>de</strong>da importante Companhia<strong>de</strong> Seguros O Futuro, com sé<strong>de</strong>em Lisboa, o sr. Eduardo Gomes,passando o mesmo cargo a ser<strong>de</strong>sempenhado pelos srs. Nápoles& C. a , proprietários da GaragePanhard, na Avenida Navarro, 2.A simpatia cie que estes senhoresgosam no nosso meio e os seusdotes <strong>de</strong> trabalhadores incansaveis,são penhores que garantem o êxitoda representação tomada.De visita aos novos agentes encontra-seem <strong>Coimbra</strong> o inspectorda Companhia, sr. Ferreira Lima,que vem também encarregado <strong>de</strong>pagar aos acionistas, aqui resi<strong>de</strong>ntes,o divi<strong>de</strong>ndo <strong>de</strong> 10% relativoa 1916.A Companhia <strong>de</strong> Seguros OFuturo, cuja prosperida<strong>de</strong> se evi<strong>de</strong>nciado ultimo relatorio publicado,é uma das que melhores garantiasoferece aos seus segurados.Escadas <strong>de</strong> MinervaPassamos ha dias nas Escadas<strong>de</strong> Minerva da <strong>Universida<strong>de</strong></strong> e íicainos surpreendido com a ervaque ali abunda e que em algunspontos chega a ter mais <strong>de</strong> meiometro <strong>de</strong> altura!Isto parece mal num local tãoconcorrido pertencente ao primeiroinstituto português, que tem aautonomia das suas receitas.Pedimos provi<strong>de</strong>ncias.Reunião dum curso medicoUm grupo <strong>de</strong> médicos <strong>de</strong>stacida<strong>de</strong> formados no ano <strong>de</strong> 1906-1907, trata <strong>de</strong> conseguir a reunião,nesta cida<strong>de</strong>, <strong>de</strong> todos os seuscondiscípulos, afim <strong>de</strong> comemoraro 10.° aniversario da sua formatura.Deste curso fizeram parte osmédicos <strong>de</strong> <strong>Coimbra</strong>, srs. drs.Fernando d'Almeida Ribeiro, Alvaro<strong>de</strong> Matos, Geraldino Brites,Matos Chaves, Alberto Pessoa,Francisco Pedro <strong>de</strong> Jesus, ManuelDias, bem como a sr. a D. Abariada Gloria Paiva e seu marido, sr.dr. Alfredo Soares Couceiro, etc.Em íflontemór-c-VelhoDizem nos do concelho <strong>de</strong>Montemór-o-Velho que em diferenteslocalida<strong>de</strong>s do referido concelhoos malfeitores e <strong>de</strong>sor<strong>de</strong>irosse teem entregado á pratica <strong>de</strong>actos criminosos, servindo-se dopretexto da carestia <strong>de</strong> viveres paraprovocar ataques á proprieda<strong>de</strong>alheia e outros malefícios pessoais,aproveitando a ocasião <strong>de</strong> perturbara or<strong>de</strong>m, conseguindo os seuscriminosos intentos, pela falta <strong>de</strong>provi<strong>de</strong>ncias das autorida<strong>de</strong>s locais.A falta absoluta <strong>de</strong> policiarural dá logar a todos os excessos.Se essas autorida<strong>de</strong>s não teemmeios <strong>de</strong> pôr cobro imediato aesses <strong>de</strong>smandos, cutnpre-lhes requisitara força precisa a fim <strong>de</strong>reprimir todos os abusos e puniros <strong>de</strong>linquentes.Ler mais noticiasultima pagjna.naGAZETA. DE COIMBRA, <strong>de</strong> 2 <strong>de</strong> Junho <strong>de</strong> 1917A PATRIA PORTUGUESAA <strong>Universida<strong>de</strong></strong> e Luiz <strong>de</strong> CamõesAinda é viva muita gente daque, nesta gloriosa e linda terra<strong>de</strong> <strong>Coimbra</strong>, assistiu, com o coraçãotrasbordante <strong>de</strong> patriotismo,a essa grandiosa' comemoração dotricentenário <strong>de</strong> Luiz <strong>de</strong> Camões,celebrado, com extraordinário lusimento,pela patriótica Aca<strong>de</strong>mia<strong>de</strong> <strong>Coimbra</strong> <strong>de</strong> 1880-1881. Do brilhantismo<strong>de</strong>ssas festas, como doseu elevado significado patriotico,falam bem alto a imprensa do tempoe todos nós que, crianças então,vimos caminhar, <strong>de</strong> fronte elevadapara o sol nascente, e comos olhos scintilantes <strong>de</strong> Fé, na rotada Liberda<strong>de</strong> e da Justiça, a mocida<strong>de</strong>portuguesa, a maior e maislidima esperança da Patria a renascer.» *Camões foi o gran<strong>de</strong> poeta, ocantor sublime e glorioso das tradiçõesguerreiras e amorosas daraça portuguêsa, perpetuando emestrofes d'oiro, nos séculos porvir, o nome <strong>de</strong> Portugal, Terra <strong>de</strong>Santos e <strong>de</strong> Heróis.Incarnação da Renascença emPortugal, Camões soube gravar,em falgida linguagem, o ciclo heroicodas gran<strong>de</strong>zas épicas da Patria,— o ciclo heroico da Nacio1 8 8 0 - 1 9 1 " 7nalida<strong>de</strong> Portuguêsa. A vida domundo greco-latitio está retratadanestes três gran<strong>de</strong>s poemas: aEneida, a Ilíada e os Luziadas.Qual dos três será maior? A Ilíadae á Eneida falta o que faz gran<strong>de</strong>os Luziadãs, — a sincerida<strong>de</strong>.Na Eneida, ha um herói que <strong>de</strong>mandaa terra <strong>de</strong> Lácio e lança osalicerces da cida<strong>de</strong> romana, apósuma viagem trabalhosa e cheia <strong>de</strong>perigos; na Ilíada, os heróis vão,atravez os perigos <strong>de</strong> uma navegaçãocruenta e operosa, <strong>de</strong>pois<strong>de</strong> terem abandonado as plagasda Grécia, vingar, numa guerrasem misericórdia, a afronta vi li -pendiosa<strong>de</strong> uma traição feminina;nos Lusíadas, Camões canta o caracteraventuroso e amoroso dasua raça transpondo « mares nuncad'antes navegados» para <strong>de</strong>scobrirterras que ficam «aindaalem da Taprobana». Se com apena, repassada <strong>de</strong> patriotismo,Camões escreveu um dos gran<strong>de</strong>spoemas da Humanida<strong>de</strong>, com aespada, nas plagas inóspitas <strong>de</strong>alem mar, gravou, também, aspaginas mais gloriosas da Historiados Portugueses, dualida<strong>de</strong> quenão é <strong>de</strong>mais relembrar neste momentoem que, mais do que emoutro da nossa Historia, muitonecessitamos <strong>de</strong> acen<strong>de</strong>r nos corações<strong>de</strong> todos os portuguêsesesse quid que constitue o que sechama Alma Nacional.E' isso o que o governo daRepublica se propõe fazer, recomendandoque nas Escolas ensinemá infancia e á mocida<strong>de</strong>quem foi Camões, agora quesangue português é <strong>de</strong>rramadoem <strong>de</strong>feza do Direito e da Justiçanuma lucta para que nos levouas tradições da raç;>, o cumprimentoduma aliança secular, e aafronta <strong>de</strong> um insulto.A essa iniciativa cheia <strong>de</strong> patriotismonão podia ficar indiferentea <strong>Universida<strong>de</strong></strong> <strong>de</strong> <strong>Coimbra</strong>;e ei-la a anunciar que no proximodomingo, 10 do corrente, pelas22 horas, se ha<strong>de</strong> realisar na suaSala dos Capelos uma sessão solenecomemorando o aniversarioda morte <strong>de</strong> Luiz <strong>de</strong> Camões, numamanifestação <strong>de</strong> acendrado patriotismo.Para essa sessão soleneestão já inscritos, como oradores,lentes das diferentes faculda<strong>de</strong>s evão ser convidadas todas as autorida<strong>de</strong>scivis e militares <strong>de</strong>sta cida<strong>de</strong>,Camara Municipal, etc.O sr. reitor da <strong>Universida<strong>de</strong></strong>está empenhado em que esta patrióticafesta, por todos os motivosoportuna, resulte digna do instituto<strong>de</strong> ensino superior que arealisa, sendo, por. isso, <strong>de</strong> esperarque no domingo a <strong>Universida<strong>de</strong></strong>inscreva nos seus anais maisuma pagina gloriosa.ERNESTOMil£m iodas a» pharmacias ou no Deposito Geral, J. DELIGANT,15, rua dos Sapateiros, LISBOA. Franco <strong>de</strong> porte comprando 2 Frascos.Oficiais milicianosO segundo <strong>de</strong>creto sobre oficiaismilicianos, que não é mais\lo que uma segunda edição doprimeiro que tem o n.°3:120A,com algumas modificações, continuaa oferecer duvidas. Diz a Capital,que tem respondido a gran<strong>de</strong>numero <strong>de</strong> consultas sobre esteserviço, que o <strong>de</strong>creto agora apresentamais duvidas do que tinhao primeiro.No quartel general tambémnem sempre po<strong>de</strong>m esclarecê-laspor falta <strong>de</strong> clareza do <strong>de</strong>creto.E assim se anda vivendo emincertezas.Diz a Capital que é sua opiniãoque o recente <strong>de</strong>creto não éainda a ultima palavra.São abrangidos pela alinea c)do artigo 12.° os indivíduos quetenham algumas das habilitaçõesali indicadas, que já estejam apurados<strong>de</strong>finitivamente para o serviçoactivo do exercito e os quesendo presentes ás juntas que <strong>de</strong>vemfuncionar nas sé<strong>de</strong>s das divisõessejam por elas apurados.A essas juntas <strong>de</strong>vem ser presentes:Os isentos <strong>de</strong>finitivamente porquaisquer juntas, os isentos condicionalmente;Os aptos nos termos do art.79.° do R. R.;Os aptos nos termos do art.l.° do <strong>de</strong>c. 2406;Os apurados para serviços auxiliaresnos termos do R. R. <strong>de</strong>1896.O curso <strong>de</strong> teologia <strong>de</strong> quese fala na referida alinea c) não éo curso da faculda<strong>de</strong> <strong>de</strong> teologiaDONATOda <strong>Universida<strong>de</strong></strong> —que esse é chamadocurso filosofico — mas éo curso teologico dos semináriosdiocesanos ou do colégio <strong>de</strong>Santo Antonio em Roma. Na referidaalinea c) estão portanto, todosos que completaram o cursodos seminários.Manuel BeiresFoi muito concorrido em Lisboao funeral do infeliz quintanista<strong>de</strong> Direito, em <strong>Coimbra</strong>, sr.Manuel Beires, filho do juiz sr.dr. Manuel Nunes da Silva.Foi <strong>de</strong> <strong>Coimbra</strong> uma comissão<strong>de</strong> condiscípulos seus para tomarparte no funeral, sendo portadoraduma bonita corôa.junta GeralA comissão executiva, na suaultima sessão, tomou as seguintesresoluções:Foram proferidos acordãos <strong>de</strong>quitação sobre os seguintes processos<strong>de</strong> contas:Concelho <strong>de</strong> Coirpbra: — Irmanda<strong>de</strong>sdo Santíssimo e N. S.do Rosario <strong>de</strong> Castelo Viegas, <strong>de</strong>1915 a 1916; Confraria do SS. eS. Sebastião e Curato das Torresda freguesia <strong>de</strong> Santo Antonio dosOlivais do mesmo ano.Concelho <strong>de</strong> Penacova: — Irmanda<strong>de</strong><strong>de</strong> N. S. da Guia, <strong>de</strong>1912 a 1913 e 1914 a 1915.Concelho <strong>de</strong> Soure : — Irmanda<strong>de</strong>da Misericórdia <strong>de</strong> 1915 a1916.Ecos da socieda<strong>de</strong>t m m u s mFazem anos:Ámanhã, o menino Paulo <strong>de</strong> BritoAranha.FAr.%^A§ « m m v é sPartiu para Cal<strong>de</strong>las, a fazer usodas aguas, o sr. Artur Augusto Cortez,da Varzea <strong>de</strong> Gois.Agra<strong>de</strong>cimentoO reitor da <strong>Universida<strong>de</strong></strong> <strong>de</strong><strong>Coimbra</strong> oficiou ao reitor da <strong>Universida<strong>de</strong></strong><strong>de</strong> Sevilha, agra<strong>de</strong>cendo-lheas referencias elogiosas quefez ás universida<strong>de</strong>s portuguêsaspor ocasião do congresso que serealisou naquela cida<strong>de</strong>.<strong>Coimbra</strong>-HotelDeve ser inaugurado no dia15 do corrente este gran<strong>de</strong> hotel,situado na Avenida Navarro.Os sens proprietários não setem poupado a <strong>de</strong>spêsas para queesta casa satisfaça plenamente atodas as condições <strong>de</strong> asseio e comodida<strong>de</strong>.E' iluminado a luz electrica evirá a ser servido por elevador,que se espera do estranjeiro.Tem comodida<strong>de</strong>s para cerca<strong>de</strong> 100 hospe<strong>de</strong>s.u Queima das fitas,,Devem realisar no proximo sabadoa tradicional queima das fitas,os quartanistas <strong>de</strong> Medicina.Ha o maior entusiasmo paraque esta festa revista a maior imponência.Após a queima das fitas,que se <strong>de</strong>ve realisar pelas 12horas no Largo da Feira, seguirãoem automovel para Luso, on<strong>de</strong>haverá um gran<strong>de</strong> jantar.Haverá um concurso entre asmusicas das três figuras que tomamparte nesta festa.*Na segunda feira foi aquelatradicional festa realisada pelosalunos do 4.° ano <strong>de</strong> Direito, aqual' revestiu gran<strong>de</strong> entusiasmo.Os estudantes seguiram <strong>de</strong>poisem trens para Penacova, on<strong>de</strong>jantaram.Dali enviaram os seguintestelegramas, cujas respostas publicamostambém a seguir:Reitor <strong>Universida<strong>de</strong></strong> <strong>Coimbra</strong>. — Curso4.° ano jurídico reunido em Penacovasaúda na pessoa <strong>de</strong> V. Ex." a nobre <strong>Universida<strong>de</strong></strong><strong>de</strong> <strong>Coimbra</strong>. %Curso 4." ano jurídico. — Penacova. —Agra<strong>de</strong>ço seu telegrama associo-me emespirito suas festas fazendo votos suas felicida<strong>de</strong>s.— Reitor <strong>Universida<strong>de</strong></strong>.Ao Ex. mo Sr. Dr. José Alberto dosReis. —Curso do 4.° ano jurídico reunidoem Penacova saúda em V. Ex. a a Faculda<strong>de</strong><strong>de</strong> Direito <strong>de</strong> <strong>Coimbra</strong>.Curso 4.° ano jurídico. — Penacova.— Em nome Faculda<strong>de</strong> e no meu proprioagra<strong>de</strong>ço e retribuo saudações <strong>de</strong>sejandoque a festa corra com a mais franca alegria.— Alberto dos Reis.No proximo numero publicaremosuma crónica, a proposito<strong>de</strong>sta festa, do nosso distinto colaborador,sr. Capela e Silva.3 venda da florA absoluta falta <strong>de</strong> espaço inibiu-nos<strong>de</strong> publicar no presentenumero um interessante artigo sobrea venda da flor em <strong>Coimbra</strong>.Sairá no sabado, <strong>de</strong>ste facto pedimos<strong>de</strong>sculpa aos nossos presadosleitores.*Do nosso prezado amigo sr.Joaquim Maria d'Almeida recebemosa seguinte carta, que gostosamentepublicamos:Amigo e Sr. Arrobas. — Como naocasião da Festa da flôr não estivessenessa cida<strong>de</strong>, e querendo contribuir comum donativo para um fim tão 1 impatico,lembrei-me <strong>de</strong> encarregar v. — por nãosaber a quem me <strong>de</strong>va dirigir — <strong>de</strong> emmeu nome e <strong>de</strong> minha sobrinha D. Mariado Ceu Borges Carneiro do Valle, entregará benemerita Comissão da festa daflôr a quantia <strong>de</strong> 1


GAZETA DE COIMBRA, <strong>de</strong> 6 <strong>de</strong> Junho <strong>de</strong> 1917JUCKXAXXXK-K-KXKJUlXXAXXXXXXXXJUUUULK-OJtX26-RUft Dí\ NOGUEIKS-32Carvão <strong>de</strong> sobra <strong>de</strong> 1. a e 2: qualida<strong>de</strong>, carvão da serra (vulgar), koqu& e lenha serradaEntrega nos domicílios sem aumento <strong>de</strong> preçoPedidos peio telefoneHlr3H=«SW^ JjHW 9 giswísssas! jersr.:'^ «paBfc&awçgSwg jpca fesg seta is» tf tueá Ibb BBB iíe° SssfeItfKtiâ•MS mr'' l£sK»HHa£i htnesKSãà iaras •Fábrica <strong>de</strong> ladrilhos em mosaicoDE DOMATO &Rua da Moeda, 146.-COIMBRA.• = = z 4 7 5CARVÃO E BRIQUETS PARA COSlNHA DE S. PEDRO DÂ COVADescontos aos reven<strong>de</strong>doresA D R I A N O F\. B I Z A R R O D/3 fONSECFÍLi\?ros e registasRepresentações, comissões e conta própriaBOLETIM DA FACULDADE DEDIREITOAcaba <strong>de</strong> ser distribuído o n.°21 do Boletim da Faculda<strong>de</strong> <strong>de</strong>Direito da <strong>Universida<strong>de</strong></strong> <strong>de</strong> <strong>Coimbra</strong>,começando com este numeroo ano 3.° <strong>de</strong>sta publicação.O presente numero é <strong>de</strong> 68paginas, e contém um artigo doutrinaldo professor sr. dr. PauloMerêa sobre a Condição jurídicados filhos ilegítimos, e um comentáriocritico do professor sr. dr.Machado Vilela a dois acordãosdo Supremo Tribunal <strong>de</strong> Justiça<strong>de</strong> 10 <strong>de</strong> Março e <strong>de</strong> 25 <strong>de</strong> Abril<strong>de</strong> 1916 sobre Competencia internacionaldos tribunais portuguesese aplicação das leis estrangeiras.Fecham o numero as secções<strong>de</strong> Sumários <strong>de</strong> sentenças e <strong>de</strong>Varia, que contém um reiatorio,da comissão <strong>de</strong> redacção do Boletim,sobre o cumprimento quepela magistratura tem sido dadoao art. 52.° do <strong>de</strong>creto <strong>de</strong> 4 <strong>de</strong>Setembro <strong>de</strong> 1913, e alguma legislaçãorelativa ao estado daguerra.Processo <strong>de</strong> imprensaFoi absolvido o director donosso colega iocai O Povo <strong>de</strong> SantaClara, no processo <strong>de</strong> liberda<strong>de</strong><strong>de</strong> imprensa que lhe foi movidapela corporação <strong>de</strong> policia.A <strong>de</strong>fesa esteve a cargo doadvogado <strong>de</strong>sta cida<strong>de</strong>, sr. dr.Augusto Coelho Sobral.Novas publicaçõesBrevemente sairá da Imprensada <strong>Universida<strong>de</strong></strong> uma interessantepublicação do erudito critico <strong>de</strong>arte, sr. dr. Joaquim Martins Teixeira<strong>de</strong> Carvalho, sobre o gran<strong>de</strong>pintor Domingos Sequeira. Tambémaquele distinto publicista editaráem livro todos os artigos dispersosno antigo jornal a Resistência,sobre arte e arqueologia,com o titulo Tempo perdido.Minas <strong>de</strong> carvãoNa Camara Municipal foramregistadas 5 minas <strong>de</strong> carvão, sendoquatro na freguezia do Botão euma na <strong>de</strong> Santo Antonio dos Olivais.ObituárioFaleceu na quinta-feira, o comerciante<strong>de</strong>sta cida<strong>de</strong>, sr. Antonioda Costa Júnior.A sua morte foi muito sentida,pois o extinto gosava <strong>de</strong> geraissippatias pelas excelentes qualida<strong>de</strong>s<strong>de</strong> que era dotado.Era irmão do comerciante <strong>de</strong>Albergaria, sr. Manuel Antonioda Costa, e tio do sr. José Ferreirada Silva, empregado <strong>de</strong> finanças.Os nossos pezames á familiaenlutada.0 notário Serpa CruzConhecido pelo tabelião Cruzmudou o seu cartorio da rua FerreiraBorges, 42-1.° andar, aon<strong>de</strong> seencontrava ha <strong>de</strong>z anos, para aPRfiÇfl 8 DE MaiO(Largo <strong>de</strong> Sansão) 25-1.°, Dprédio on<strong>de</strong> era o Hotel dos Caminhos<strong>de</strong> Ferro, e no qual estabelece,no 2.° andar, a sua residência.O cartorio acha-se aberto,em todos os dias úteis, âes<strong>de</strong> as10 até <strong>de</strong>pois das 16 horas.TelefonePiCOMPANHIA DE SEGUIDOSzo ruJVKO-Capital . . 1.000:0Q0$00Sèds-Rua do Mundo: Enírada-Travessa da Espera, 8— LISBOA —Agente em Coimbpa:NÁPOLES&AVENIDA EMIDIO NAVARRO, 2ggSeguros <strong>de</strong> vida, aci<strong>de</strong>ntesno trabalho, terrestres, industriais,contra roubos,agrícolas, cristais, marítimos,postais, guer-— M B — A — ra eGpeoes e tumultos• • j n o o g o g o Q o o D Q ol O O S O Q Q O O O O Õ O O —Loteria <strong>de</strong> Santo Antonio1° prémio SO contos: 2.° prémio 10 contosExtracção a 9 <strong>de</strong> junho <strong>de</strong> 1917Está aberto em socieda<strong>de</strong> obilhete c o m o n u m e r o1653Na CASA FELIZJOAQUIA DA SILVA SANTOSRUA EDUARDO COELHO, 74T E L E F O N E 205Gran<strong>de</strong>s males:Gran<strong>de</strong>s remedioslMoléstias <strong>de</strong> pele. Roumatismosifilitico. Impurezas <strong>de</strong> sanguecuram=se radicalmente com o energicomedicamentoDEPURATOLRegistado em 14 paísesE <strong>de</strong>purativo mais eficaze po<strong>de</strong>roso, que não exigedieta especial e que com poucosdias <strong>de</strong> tratamento fazsentir gran<strong>de</strong>s melhoras.Cada tubo <strong>de</strong> 36 pílulas,1$050 reis, 6 tubos 5$300reis. Pelo correio, porte grátis.A' VENDA EM CoiMBA, NADROGARIA MARQUES PE-REIRA, PRAÇA 8 DE MAIO,33 A 36Deposito geral: FarmaciaJ. Nobre, P. D. Pedro, 110.—LISBOA.CAIXEIRO, com pratica <strong>de</strong> drogaria,ferragens ou mercearia,aceita-se.Para esclarecimentos, DrogariaVilaça, <strong>Coimbra</strong>,Sfábrica <strong>de</strong> cortumes<strong>de</strong> <strong>Coimbra</strong>Aos sapateirosPrefiram sempre a sola <strong>de</strong>staFábrica, por ser uma das melhoresfabricadas no paiz. A' vendanos principais armazéns <strong>de</strong> Lisboa,Porto e <strong>Coimbra</strong>.flADELA. O sr. Carlos Fer-" rão tem em seu po<strong>de</strong>r, emCeira, uma ca<strong>de</strong>la perdigueira, queentregará ao seu dono.TEIOGÃO. Ven<strong>de</strong>-se um fogão* para hospedaria.Trata-se na oficina <strong>de</strong> José Pedro<strong>de</strong> Jesus, Rua A<strong>de</strong>lino Veiga.TF INDA PROPRIEDADE.Ven<strong>de</strong>-se, no melhor sitioda Cumiada, todo ou parte dumprédio rústico, com excelente exposição,constando <strong>de</strong> pomares<strong>de</strong> tangerineiras e <strong>de</strong> muitas outrasarvores <strong>de</strong> fruto, vinho, chão<strong>de</strong> horta, poço com boa nescente,tanque, ruas ajardinadas e ótimoterreno para edificações, á beirada Avenida Dias da Silva, on<strong>de</strong>vai passar a linha electrica. Paravêr e tratar, Cumiada, 68.^TENDE-SE casa nova, bonita• e muito solida. Quem preten<strong>de</strong>rdirija carta a esta redacçãopara F. M.Rouparla faranca tm senhora, homem e creança•


CorrespondênciasMontemor-o- Velho, 28-5-1917.— Teve hoje lugar, proximo aa 'esta vila a tradicional e antigaromaria a Nossa Senhora do Desterro,porém foi pouco concorrida.A esta festa, noutros tempos,afluia muito povo, vinham ranchose tunas, especialmente do concelhoda Figueira da Foz, mas <strong>de</strong>ano para ano tetn diminuído, ediga-se a verda<strong>de</strong>, muito teemconcorrido os da terra para tal<strong>de</strong>ca<strong>de</strong>ncia.Se o pároco, a Junta <strong>de</strong> Paroquia,que tem jurisdição na capela,o comercio, colectivida<strong>de</strong>s,e mesmo comissões <strong>de</strong> particulares,promovessem qualquer diversãoque atraísse, a concorrênciaseria maior e até, o comercio especialmentelucrariá.E' fora <strong>de</strong> duvida que atravessamosuma ocasião excepcional.Emfim, a alma portuguêsa provincianajá não tem aquela vida ealegria doutr'ora parecendo sentir-seoprimida.— Hontem realisou-se o espectáculono Teatro Ester <strong>de</strong> Carvalho,em beneficio do MontePio, e outras associações, levadoa efeito por um grupo <strong>de</strong> rapazese <strong>de</strong>nominado Gil Vicente.Todos se apresentaram no palcopela primeira vez, agradandobastante, e pena foi que a concorrênciativesse sido pouca, para oque concorreu o estarem algumasfamílias enlutadas, e falta <strong>de</strong> dinheiropois os actuais serviçosagrícolas são bastante dispendiosos.Tomaram parte no espectáculoas meninas Eugenia PereiraBeiroco, A<strong>de</strong>lai<strong>de</strong> Argel, e os rapazesJosé Pires Ferreira, EduardoCastanheira <strong>de</strong> Carvalho, JoséPereira Beiroco, José Bicho eHenrique Lopes Maranha, tendosido ensaiador o actor amadorAlfredo Marques <strong>de</strong> Castro, quebastante"revelou a sua paciência egosto.A resolução dos rapazes merecetodos os aplausos não porquerecorreram a uma distracção instrutivae proveitosa, como tambémporque o producto do seu^rabalho reverte a beneficio <strong>de</strong>'colectivida<strong>de</strong>s que se impõem á estima<strong>de</strong> todos.GAZETA DE COIMBRA, <strong>de</strong> 6 <strong>de</strong> Junho <strong>de</strong> 19l7Todos os amadores foram muitoovacionados.As nossas felicitações, e queprogridam bastante.— No sabado tomou posse dolugar <strong>de</strong> administrador <strong>de</strong>ste concelho,o sr. dr. Armando <strong>de</strong> Carvalhooficial do registo civil, tendo-lhesido dada pelo sr. dr. AntonioJoaquim Simões, como presi<strong>de</strong>nteComissão Executiva daCamara, e este usando da palavracom a costumada correcção expozquanto era árduo actualmentetal cargo, esperando ser <strong>de</strong>sempenhadocom toda a competenciapara o que, sendo preciso, colaborariaa Camara.Respon<strong>de</strong>ndo-lhe o sr. dr. Armando,disse que não obstantefazer parte dum grupo politico,se obsteria <strong>de</strong> orientação politicaesforçando-se pelo bom <strong>de</strong>sempenhodo seu mandato, apelandopara o auxilio <strong>de</strong> todos, e quandolhe faltasse este e não po<strong>de</strong>ssecumprir o seu plano, abandonariao cargo.Cumprimentamos pois s. ex. a<strong>de</strong>sejando que certos meninos travessosentrem na or<strong>de</strong>m como é<strong>de</strong> esperar. C.PELOS TRIBUNAISRelação do ROrtoCausas julgadas 11a sessão <strong>de</strong> ] <strong>de</strong> Junho:Escrivão Coutinho: Apelação eivei.Antonio Lunes e mulher contra AntonioDias, mulher e outros. Revogada.—Lousan.Agravo eivei. Francisco Paulo AbreuMa<strong>de</strong>ira Lobo contra Maria dos PrasèresLobo e mãe. Negado.—Oliveira do Hospital.Escrivão Ferreira: Apelação eivei. AFazenda Nacional contra Manuel dosSantos Rolão. Confirmada.—Figueira daFoz.<strong>Coimbra</strong>Distribuição do dia 4:1.° oficio: Execução hipotecaria requeridapor MargariJa da Luz, resi<strong>de</strong>ntenos Fornos, contra Joaquim Gonçalves,mulher e outros <strong>de</strong> Alcarraques. Advogado,dr. Fernando Lopes.4.° oficio: Execução hipotecaria requeridapor Maria Rita Sanches <strong>de</strong> Carvalho,resi<strong>de</strong>nte nesta cida<strong>de</strong>, contra JoaquimCustod o Pinto e mulher, Raul SimõesDias, D. Ilda Simões Dias e mulher,resi<strong>de</strong>ntes nesta cida<strong>de</strong>. Advogado, dr.Fernando Lopes.EmigraçãoNa ultima quinzena <strong>de</strong> Maioforam conferidos, no Governo Civil<strong>de</strong>sta cida<strong>de</strong>, 34 passaportespara o Brazil e Africa Oci<strong>de</strong>ntal,alguns dos quais foram autorizadospelo ministério da guerra. Osemigrantes fizeram-se acompanhar<strong>de</strong> 12 pessoas <strong>de</strong> familia.Para França também seguiuum grupo <strong>de</strong> 14 operários, queaii vão prestar serviços do qual échefe José Antunes A<strong>de</strong>lino, <strong>de</strong>stacida<strong>de</strong>.Fabrica qns paralisaPor falta <strong>de</strong> farinhas encerrousea fabrica da Nova CompanhiaNacional <strong>de</strong> Moagens, <strong>de</strong>sta cida<strong>de</strong>.Com a paralisação <strong>de</strong>sta fabricaficaram sem trabalho 100 operários.GEMITERIO DA C0NCHA0ANeste cemiterio fizeram-se os seguintesenterramentos:Dia 29 <strong>de</strong> Maio: José Simães Lopesdos Reis, filho <strong>de</strong> Joaquim Lopes"dosReis e Maria José Simões, <strong>de</strong> 3 dias, <strong>de</strong><strong>Coimbra</strong>.1 <strong>de</strong> Junho: Maria <strong>de</strong> Ascenção Marques,filha <strong>de</strong> João Correia Marques eCandida <strong>de</strong> Ascenção Marques, <strong>de</strong> 21anos, <strong>de</strong> <strong>Coimbra</strong>.MERCADOSOe COIMBRA (medida <strong>de</strong> 13',16).... 1$350.... 18300. . . . 1*200.... ísioa.... ifooo. ... 1$500. . . . 1$20C....1$40CAzeite, 0 <strong>de</strong>calitro, 4#400 e .... «500Libras, 8^900. Ouro, 85%Estudantes <strong>de</strong> DireitoNo proximo dia 8 realisa-se noTeatro S. Carlos a récita <strong>de</strong> <strong>de</strong>spedidados quintanistas <strong>de</strong> Direito,<strong>de</strong> Lisboa. Intitula-se: Juizinho ecabeça fresca. Ha balada, fado, bailados,referencias a professores efactos mais em evi<strong>de</strong>ncia, tal qualcomo cá.Os alunos da Faculda<strong>de</strong> <strong>de</strong> Direito<strong>de</strong> Lisboa não querem per<strong>de</strong>ras tradições e praxes que sãoseguidas e adoptadas em <strong>Coimbra</strong>.O que nos parece é não haverali troupes aos caloiros, nem latadas,o mais é tudo.SpEEEJEJoh umner & C,SUCESSORESDEB a p t i s t a , F i l h o & O . 'EscritorioAvenida da Liberda<strong>de</strong>, li a 11Telefone n.° 134En<strong>de</strong>reço telegráficoÍBTJ :m rv HJ IR. OOficinasR. Jardim do Tabaco, 19 a 31Telefone n.° 737Especialida<strong>de</strong> em electricida<strong>de</strong> aplicada a todos os ramosInstalações eíectricas <strong>de</strong> iluminação e força motrizOficina <strong>de</strong> reparações <strong>de</strong> maquinas eíectricas dirigida por engenheiro especialistaLampadas eíectricas "Pope,, <strong>de</strong> todas as voltagens e forçasElevadores electricos para passageiros, carga, etc., <strong>de</strong> "Waygood,,Maquinas para as industrias, agricultura e coloniasFundição <strong>de</strong> FERRO e BRONZEMotores a gas rico, a gas pobre, a gasolina, a petroleo, a oleo cru, etc., <strong>de</strong> " KEÍGHLEY „Locomoveis, caminheiras e jogos <strong>de</strong> <strong>de</strong>bulha "Foster,,Enfarda<strong>de</strong>iras a vapor e a gado f f f Ceifeiras e gadanheiras „ Plano,,Sempre em <strong>de</strong>posito ACESSORIOS para todas as <strong>de</strong>bulhadoras e ceifeirasDesnata<strong>de</strong>iras e bate<strong>de</strong>iras "GLOBE,,Charruas <strong>de</strong> vários sistemas, gra<strong>de</strong>s, trilhos, noras <strong>de</strong> ferro para tracção mecanicae animal, relhas, ferragens, etc.Bombas <strong>de</strong> todos os sistemas para pequenos e gran<strong>de</strong>s rendimentosAproveitamento <strong>de</strong> quedas <strong>de</strong> agua por turbinas e rodas hidraulicasMaquinas soltas e montagens completas <strong>de</strong> fabricas4- 4- 4- <strong>de</strong> MOAGEM, CERAMICA, SERRAÇÃO, CARPINTARIA, etc. 4. 4. 4.Moinhos e prensas para LifiGAftES <strong>de</strong> azeite 4- Esmagadores <strong>de</strong> uva, prensas para vinhoMaquinas ferramentas, tais como: tornos, engenhos <strong>de</strong> furar, limadores,maquinas <strong>de</strong> fresar, maquinas <strong>de</strong> atarraxar, tarraxas, etc.Acessorios <strong>de</strong> todas as qualida<strong>de</strong>s para fabricas, tais como: correias <strong>de</strong> transmissão, ligadores,atilhos, oleos, gorduras, empanques, borrachas, cabos <strong>de</strong> transmissão, <strong>de</strong>sperdícios,pica<strong>de</strong>iras e mais acessorios para fabricas <strong>de</strong> moagem, tubagem e acessorios, etc., etc.Oficinas aptafs para a execução <strong>de</strong> todos os trabalhos,<strong>de</strong> construção mecanica e civilO r ç a m e n t o s e projectos G R Á T I STODA A CORRESPONDÊNCIA DEVE SER DIRIGIDA AO NOSSO ESCRITORIO2 f ® = = A v e m i d aEscola Normal |EXAME DE ADMISSÃO IJOÃd PIRES DA SILVA,pjrofessor da Escola anexa I! já Normal Primaria, abriujá o seu curso <strong>de</strong> «sabilita-•ção, no \HTEMih7Q ES-2 —•——•fejCOLAR,__ j "rua. ,Veraneio Ro-r| drigue», n.° 9.- COIMBRA.ijMMMMOMWMMM»P a s s a - s cUíti estabelecimento dos melhores<strong>de</strong> <strong>Coimbra</strong>.Tratar na Casa Londres.ARREMATAÇÃO(2." PUBLICAÇÃO)No dia 24 do proximo seguintemês <strong>de</strong> Junho, pelas 12horas, á porta do tribunal judicial<strong>de</strong>sta cida<strong>de</strong> <strong>de</strong> <strong>Coimbra</strong>,e no inventario <strong>de</strong> menoresa que se proce<strong>de</strong> nestejuiso por óbito <strong>de</strong> ManuelRodrigues Nogueira, casadoque foi com a cabeça <strong>de</strong> casalJoaquina Machado, do logar efreguesia <strong>de</strong> São Silvestre, epor <strong>de</strong>liberação do respectivoconselho <strong>de</strong> familia, e acordodos interessados se hadp proce<strong>de</strong>rá venda, em hasta publica,duma terra <strong>de</strong> semeadurae vinha com oliveiras emais* arvores <strong>de</strong> fructo, no sitiodas barreiras <strong>de</strong> Cassuz, limitee freguesia <strong>de</strong> São Silvestre,indo á praça no valor <strong>de</strong>30 escudos, sendo a contribuição<strong>de</strong> registo por titulooneroso pago á custa <strong>de</strong> quemarrematar.Pelo presente são citadospara assistir á arremataçãoquaisquer credores incertos eainda outras pessoas que possamusar dos seus direitos.<strong>Coimbra</strong>, 24 <strong>de</strong> Maio <strong>de</strong>1917.O escrivão,Gualdino Manuel da RochaCalisto.Verifiquei a exactidão.O Juiz <strong>de</strong> Direito,Sousa Men<strong>de</strong>s.LUGA-SE um gran<strong>de</strong> armazémpo<strong>de</strong> servir para qualquerindustria <strong>de</strong> negocio, tem450 metros quadrados.Para vêr e tratar com José dosSantos Machado.RRENDA-SE o 2.° andar eaguas-furtadas do prédion.° 158, da Rua da Figueira daFoz. E muito higiénico e <strong>de</strong> belasvistas.IARRO PARA BOIS. Ven<strong>de</strong>seum novo com eixo <strong>de</strong>ferro.Para vêr e tratar, na fabrica <strong>de</strong>cal, ao Arco Pintado, <strong>Coimbra</strong>.QUINTA. Ven<strong>de</strong>-se ou arrendase, a da Fonte do Castanheiro.Para ver e tratar dirigir a JoaquimAntonio Pedro, na mesmaquinta, <strong>Coimbra</strong>.RETIROCAMPESTRETrespassa-se este estabelecimentosituado na Estrada <strong>de</strong>Lisboa.Trata-se no mesmo.miLIA, paga-se por bom preçona Farmacia Nazareth,Santa Clara."«FENDE-SE uma armação ebalcão proprio para merceariaou outro qualquer negocio,para vêr e tratar no Almegue comJosé dos Santos Machado.A C ti 4.f t\' ifi)'rmmmGran<strong>de</strong> fábrica <strong>de</strong> toda a qualida<strong>de</strong><strong>de</strong> magníficos carimbos edas gran<strong>de</strong>s, artísticas e eternaschapas e letras esmaltadas.TUDO BARATÍSSIMOTrabalhos que Freire-Gravadorestudou nas primeiras cida<strong>de</strong>sdo mundo e na exposição do Brasil.Teve três medalhas, todas <strong>de</strong>ouro. O que ninguém até hojeconseguiu.Rua do Ouro, 158 a 164 —LisboaAgencia geral em <strong>Coimbra</strong>,seu amigo NERI LADEIRA, ruaViscon<strong>de</strong> da Luz, 63-65. Telefonen.° 311.lllliOrtopedista portuensePATENTE N s 9598IIIIIIIIIIIIIIO autor <strong>de</strong>sta invenção, conscio <strong>de</strong> que introduziu naFUNDA REIVAX um aperfeiçoamento até hoje <strong>de</strong>sconhecidoe <strong>de</strong> maior comodida<strong>de</strong>, garante ao pa<strong>de</strong>cente quea use por espaço <strong>de</strong> 60 dias, embolsá-lo da sua importancia,se não reconhecer utilida<strong>de</strong> sobre outra qualquer fundaque use ou tenha usado.Não se pô<strong>de</strong> admitir, por principio algum, que os pa<strong>de</strong>centessofram perigosamente das suas hérnias, sujeitos auma morte horrorosa e gastem o seu dinheiro em fundasinutilmente.Todos os pa<strong>de</strong>centes <strong>de</strong> hérnias (quebraduras.) <strong>de</strong>vemter em vista esta gran<strong>de</strong> verda<strong>de</strong>:"Não é só usar fundas; é preciso saber usá-las,,.E' um <strong>de</strong>ver <strong>de</strong> humanida<strong>de</strong> recomendar aos pa<strong>de</strong>centestodo o cuidado na qualida<strong>de</strong> das fundas e modo <strong>de</strong> fazeruso <strong>de</strong>las. O uso inconsciente <strong>de</strong> fundas e cintos <strong>de</strong>fancaria, sem adaptação própria, vendidos, como roupa<strong>de</strong> algibebe, por vários contrabandistas da ortopedia,continuamente origina moléstias gravíssimasmormente aos doentes <strong>de</strong> bexiga e outros incomo<strong>de</strong>srenais.São ás centenas as vitimas expiatórias <strong>de</strong>sses candongueirose cujos efeitos diariamente analiso na minha já longaprática <strong>de</strong> 42 anos <strong>de</strong> ortopedia.Nestas oficinas fabrica-se toda a qualida<strong>de</strong> <strong>de</strong> aparelhosortopédicos. Pernas artificiais, aparelhos para corrigir <strong>de</strong>formaçõesnos braços, costas, joelhos, tibias e pés.Cintos abdominais, rins <strong>de</strong>slocados, dilatação <strong>de</strong> estomagoe outros; meias elasticas e suspensórios.WINHO TINTO E BRANCO.•» Ven<strong>de</strong>m-se cerca <strong>de</strong> 80 pipastinto e 10 branco, este quasitodo Fernampires, ambas as qualida<strong>de</strong>smuito boas. Ven<strong>de</strong>-se porjunto ou aos cascos.Prestam esclarecimentos os srs.Francisco França e Armênio Amado,livreiros, Rua Ferreira Borges,=jjInventor e único <strong>de</strong>positário da FUNDA REIVAX,Albino Pinheiro Xavierj§§Hn. os 69 a 73.| :: RUA DOS CALDEIREIROS, 161, 163, 165 : JVOITURE Ligere — Gladiator— Paris. Ven<strong>de</strong>-se em estado1 PORTO ' |<strong>de</strong> novo, 4 Jogares. Praça 8<strong>de</strong> Maio, 4 — <strong>Coimbra</strong>.g Para informações, em <strong>Coimbra</strong>, dirigir ao sr. Castro §HHf Leão, CAMISARIA, Rua Ferreira Borges, 44. mNova MerceariaDOSC J L Ç A B O R E SCftLH^BEFRANCISCO RAMOS PIRES, ex-empregado daCooperativa dos Empregados Públicos, participa aosseus amigos que tomou <strong>de</strong> trespasse a NOVA MER-CEARIA DOS CAÇADORES, cio sr. Joaquim Antonio<strong>de</strong> Faria, situada no CALHABt, on<strong>de</strong> se encontra umsortido completo <strong>de</strong> mercearia, papelaria, miu<strong>de</strong>zase muitos outros artigos, pelos mesmos preços da cida<strong>de</strong>;tem á venda também vinhos engarrafados doPorto, Ma<strong>de</strong>ira, Ver<strong>de</strong>, Champangne, Gazosos e Branco.VIMH0 TINTO A 70 REIS, <strong>de</strong> 5 litros para cima.Casca <strong>de</strong> carvalho,azinho enfcrecasco edc sobroCompra-se na Fábrica <strong>de</strong> Cortumes<strong>de</strong> <strong>Coimbra</strong> e paga-se pelosmelhores preços.Armazém dc azeite,ccrcais c aguar<strong>de</strong>ntesCOMPRA E VENDEJ0A0 VIEIRA DA SILVA LIMAIH


Sabado, 9 <strong>de</strong> Janho dt 1917ANO VI — N.° 610Publicações: Anúncios, por cada linha, $04; repetições, i<strong>de</strong>m, $02;reclames e comunicados, cada linha, $06. (Para os assinantes 50°/ 0<strong>de</strong> <strong>de</strong>sconto.) Anúncios permanentes, contracto especialAssinaturas (pagamento a<strong>de</strong>antado): Ano, 2$80; semestre, 1$40;trimestre, $70. Pelo correio: ano, 3$06; semestre, 1$53. Brasil, ano,3$60 (fortes). Para as colonias portuguesas, ano, 3$20.Redacção, administração e tipografia —PATEO DA INQUISIÇÃO, 27 (telefone 351) — COIMBRADirector e proprietário, JOÃO RIBEIRO ARROBAS : : : : : Editor, ABEL PAIS DE FIGUEIREDOPublica-se ás quarías-feiras e sabadosGERAÇÃO NOVÍSSIMAPoucos ou raros que eu saibateem escrito ou <strong>de</strong>dicado algunsmomentos <strong>de</strong> atenção, sobre asi<strong>de</strong>ias e os vultos, os livros e asten<strong>de</strong>ncias artísticas dos novos artistasportugueses a<strong>de</strong>ntro do campo<strong>de</strong> literatura.Sendo as escolas muitas e sendoos processos rytmicos métricosvários e quasi anarquicos e sendoos prosadores hoje influenciadosquer por Maeterlinch ou Wil<strong>de</strong>,quer por Jean Lorrain ou FelipeTrigo, D'Anunzio ou Vale-Inclan,é difícil, na verda<strong>de</strong>, sobre a longafalange dos iniciados, escreverduas columnas <strong>de</strong> sintese e comentário.Suce<strong>de</strong>ndo a gerações negativistase <strong>de</strong>strutivas, a geração quenos antece<strong>de</strong>u com pontos <strong>de</strong> vistaassentes em politica ou filosofiapolitica, procura "na arte motivos<strong>de</strong> regionalismo e assim vão buscarnos cancioneiros e nas cançõese trovas populares motivos <strong>de</strong> influenciae tradição.A arte hoje individualisou-sea<strong>de</strong>ntro das emoções do artista, eportanto este egoismo <strong>de</strong> influenciapor assim dizer epilogou a existência<strong>de</strong> escolas, se por escola sepo<strong>de</strong> consi<strong>de</strong>rar um certo numero<strong>de</strong> artistas, com pontos <strong>de</strong> vistaacerca d'arte, mais ou menosconcor<strong>de</strong>s ou harmonicos.Guerra Junqueiro e outros vultos<strong>de</strong>ntre os gran<strong>de</strong>s artistas vivos,entre os quais Teixeira <strong>de</strong>Pascoais (que só peca por elogiarcreaturas <strong>de</strong> nulo valor mental ouartístico) tem para com os novospalavras <strong>de</strong> incitamento e <strong>de</strong> justiça,porque nunca tão precocementee nunca tão altivamenteuma geração atirou para a publicida<strong>de</strong>-e para a bisbilhotice criticados leitores <strong>de</strong> paginas soltas, aprova evi<strong>de</strong>nte do seu talento eda sua sensibilida<strong>de</strong>. E assim <strong>de</strong>ntreos novíssimos artistas portuguesesalguns dos quais completamente<strong>de</strong>sconhecidos, quandotantos autores <strong>de</strong> fados e sonetosplagiados para aí andam com orgulhos<strong>de</strong> sujeitos enriquecidos —é-me grato escrever e dizer <strong>de</strong> minhajustiça, justiça <strong>de</strong> que ninguém<strong>de</strong>ve duvidar.Dois vultos máximos tem estageração =tntre os seus artistas. MárioBeirão, o poeta do Ultimo lusíadae do Ausente e Carlos Parreira,o artista da Esmeralda <strong>de</strong>Nero em cuja sensibilida<strong>de</strong> ha remembranças<strong>de</strong> Fialho o gran<strong>de</strong>morto, quasi não lido. Um cantandoa sauda<strong>de</strong> e a ausência, a planíciee o instinto , do alem-vida,como ninguém sente a ancia nervosae saudosista da raça -em cujaancestralida<strong>de</strong> ha romagens <strong>de</strong> heroísmoe en<strong>de</strong>ixas <strong>de</strong> sauda<strong>de</strong>.Carlos Parreira é o, prosadordas imagens rutilas còmb imagens<strong>de</strong> joia e das oftalmias <strong>de</strong> côr, dossarcasmos e das impressões rapidas,e a sua prosa é simultaneamenteum látego <strong>de</strong> orgulho euma balouçante rima <strong>de</strong> melodias.Entre os novos poetas temosAlfredo Pedro Ouisado (Pedro <strong>de</strong>Menezes) o bisarro e extranho artistado Elogio da paisagem e dasTreze baladas das mãos frias on<strong>de</strong>ha o sabôr rítmico dos cancioneirose a elegancia florentina daimagem e da rima e Joam Cabraldo Nascimento dos maiores vultos<strong>de</strong> artista, que nas Princesasmortas nos <strong>de</strong>u uma evocação <strong>de</strong>ritmos novos e imagens imprevistase no Alem-mar estilisou em ritmosquinhentistas, rimas nervosase trementes, como aguas balouçantesdum tanque irrequieto e cujaprosa tem espasmos <strong>de</strong> virgens trementese a ancia quasi realisadada perfeição.Joam Cabral do Nascimento éum artista extranho e rarisante,gran<strong>de</strong> entre os gran<strong>de</strong>s da suageração. Américo Durão, o doentio artista do Vitral da minha dore das Penumbras, é dos gran<strong>de</strong>spoetas novos da sua terra. CarlosLobo <strong>de</strong> Oliveira, Cortez Pinto,cuja arte é estranhamente bela, Antonio-Ferro,Augusto Cunha, FerreiraMonteiro, Tomaz <strong>de</strong> Bourbon,Augusto <strong>de</strong> Santa Rita, AcácioLeitão, Caetano Pereira, Manuel<strong>de</strong> Sousa, Luiz Pinto, AlvaroManso e mais alguns <strong>de</strong> valor umpouco mais inferiorante, são dosraros <strong>de</strong> muito merecimento.Entre os que fazem prosa <strong>de</strong>stacareiAlfredo <strong>de</strong> Freitas Branco,o artista da Ana Clara, e ErnestoOonsalves o artista inédito e <strong>de</strong>liciosamenteinédito, dos Bailadosirreaes e da Camara enferma, oprosador mais estilisado e artistana elegancia europeia e enropadada sua arte <strong>de</strong> exilio, arte <strong>de</strong> ritmosbailantes e carnes <strong>de</strong>snudas,a mais extranha e rarisante emoção<strong>de</strong> artista que a minha sensibilida<strong>de</strong>soube adivinhar.Luiz Vieira <strong>de</strong> Castro é um artista<strong>de</strong> wildismos exoticos e imagensvila-mourescas, prosador <strong>de</strong>requintes e emoções <strong>de</strong> um estetavergado na ancia ainda irrealisadada perfeição.Men<strong>de</strong>s <strong>de</strong> Brito na Lyra <strong>de</strong>Cybele, rege uma exquisita sinfonia<strong>de</strong>'imagens e colorações, quefazem da sua individualida<strong>de</strong> umaadmiravel precocida<strong>de</strong> artística.Para o teatro as revelações <strong>de</strong>Américo Durão no Perdoar e o ineditismobataillesco <strong>de</strong> Joaquim Manuel<strong>de</strong> Riba-Tamega, que na peçaEla <strong>de</strong>monstrou qualida<strong>de</strong>s revelantes<strong>de</strong> talento, bem como AntonioPonce <strong>de</strong> Leão em A onda,peça em um acto <strong>de</strong> gran<strong>de</strong>s recursos<strong>de</strong> observação e sintese.Entre os que seguem a erudiçãocitarei Canuto Soares, uma <strong>de</strong>sconhecida individualida<strong>de</strong>, Armandoda Silva que sendo um artistaé conjuntamente um admiravel edouto jornalista e Oonsalves Pereiratendo inédito um trabalhosobre Minas, on<strong>de</strong> a sua visão observadorae o seu comentário preciso,fazem da sua individualida<strong>de</strong>uma gran<strong>de</strong> promessa <strong>de</strong> homem<strong>de</strong> gabinete e estudo.Como oradores citarei Vaz Pereira.. ComojornalistaNobregaQuintalafirma a sua sensibilida<strong>de</strong> emritmos novos <strong>de</strong> uma elegancia exquisitae encantadora.Elmano Vieira tem também admiráveisqualida<strong>de</strong>s <strong>de</strong> esteta e buriladorda frase.E dos nomes mais em <strong>de</strong>staqued'entre os eruditos moços daminha geração citarei José <strong>de</strong> AzevedoPerdigão, autor <strong>de</strong> um admiraveltrabalho sobre Industrias,editado pela <strong>Universida<strong>de</strong></strong> <strong>de</strong> Lisboae estando a fazer um curso distintíssimo.Dos,pintores e músicos não citareinomes, porque gran<strong>de</strong> é asua enumeração como evi<strong>de</strong>nte econhecida é a sua revelação <strong>de</strong>talento.Dos <strong>de</strong>senhistas Almada Negreirose Jorge Barradas são nomesconhecidos. E como prova dovalor mental e artístico citarei FernandoPessoa dos maiores artistase estetas <strong>de</strong>sta geração. Bastam oseu Marinheiro e na Na floresta doalheamento, paraaquilitarem da suarara sensibilida<strong>de</strong> e emoção. E oartista morto Mário <strong>de</strong> Sá-Carneirolevou consigo o segredo longiquoe bisarro <strong>de</strong> uma arte exquisita efaustosa, em que havia timbres <strong>de</strong>génio e imagens <strong>de</strong> lavrante.Po<strong>de</strong>rá ser que muitas e involuntáriasomissões se notem nesteartigo <strong>de</strong> impressionismo à vold'oiseau, mas apenas nos nomesque cito ha uma c-vi<strong>de</strong>ntissima eenorme élite <strong>de</strong> artistas que <strong>de</strong>ntrevarias escolas, afirmam, no entantoem conjunto, o valor intrínsecoe elevado <strong>de</strong>sta geração <strong>de</strong>doentes da beleza e <strong>de</strong> génio.Ha apenas um lado abanda-Ihante no procedimento havido paracom dois artistas. Rui Coelho, oautor da Sinfonia camoneana, e <strong>de</strong>varias composições em que procurafixar a toada das nossas musicaspopulares, génio incompreendidocomo felizmente lhe chamouAarão <strong>de</strong> Lacerda o cronistailustre e erudito, em cuja arte haevocações wagnerianas e motivos<strong>de</strong> musica russa e Albino <strong>de</strong> Me-Teatro Sousa BastosA TROUPE GUIGNOLNa <strong>Universida<strong>de</strong></strong>Espera-se que revista a maiorimponência a sessão comemorativa<strong>de</strong> Camões e dos Aliados quea <strong>Universida<strong>de</strong></strong> ámanhã reahsa,pelas 22 horas, na Sala dos Capelose para a qual estão sendo convidadosvarias colectivida<strong>de</strong>s, professores,autorida<strong>de</strong>s, etc.Discursarão os srs. drs. Alvesdos Santos e Rocha e Brito.nezes que passou por <strong>Coimbra</strong><strong>de</strong>spresado e <strong>de</strong>sconhecido, infamemente<strong>de</strong>spresado e <strong>de</strong>sconhecido,quando tanto idiota para aínos mostra a vacuida<strong>de</strong> mental dosseus pobres cerebros.Quem escreveu a Juventu<strong>de</strong> pagã,livro inédito que só os rarosteem ouvido, sabe bem qual é oritmo bailento e admiravel da suaprosa <strong>de</strong> enlevo e joalharia, prosalavrante trabalhada pela sua sensibilida<strong>de</strong>d'artista, sofrendo comopoucos, a mágua <strong>de</strong> ter génio. Estánestes nomes e nestas individualida<strong>de</strong>s reveladas e iniciadas, aselecção dos novíssimos, que emconjunto formam a élite do que seconvencionou chamar a novíssimageração, a geração dos que estãoentre os <strong>de</strong>soito e vinte e seis anos.Quando a mór parte <strong>de</strong>stes nomesninguém talvez os conheça e leia,criminosamente <strong>de</strong>sconhecidos entrea turba-multa <strong>de</strong> todo e qualquersr. Rui Oomes p'ra aí garatujandoprosaismos <strong>de</strong> papel manteigae contos <strong>de</strong> suplemento d'0Século ou qualquer sr. Alves Martinsescrevendo baladas a <strong>de</strong>z reispara acabar e pelintrices <strong>de</strong> liraprovinciana e assopeirada, quandoa mór parte dos nomes quelhes citei é <strong>de</strong>sconhecida, temosnós que aturar os gran<strong>de</strong>s talentosdos moços pachecos ou a adoravelridicularia dos poetas <strong>de</strong> salão.Uma geração que lê Mallarmé,Jean Moréas, Bau<strong>de</strong>laire, Huysman,Albert Samain, Wil<strong>de</strong>, Maeterlinch,Ro<strong>de</strong>nbach e tantos artistaseuropeus e exteriorisa as suasemoções nos seus trabalhos publicadosou inéditos, acho até logicoque para ser legal a regra <strong>de</strong>numa geração <strong>de</strong> talentos haverum parvoi<strong>de</strong>, nos aparecesse o sr.Alves Martins para aí apregoadocomo um génio com coisas geniais,quando não passa, afinal,d'aquilo que é, um pobre diabo<strong>de</strong> quem, afinal, se não <strong>de</strong>ve falar.Haverá pois uma admiravel selecção<strong>de</strong> artistas, constituindo a geraçãonovíssima? Respon<strong>de</strong>m pelasua superiorida<strong>de</strong> os seus nomes,as suas obras e a má vonta<strong>de</strong>intencional dos ilustres anoni-mos.CORRÊA DA COSTAPOR COIMBRA E PELA SUA REEIAQDefesa e PropagandaPropaganda por melo da fotografiaSOCIEDADE DA CRUZ BRANCAA VEi FLORRealisaram-se, como prenoticiamos,as duas recitas dadas pelaTroupe Guighol, cujo conjunto, A Direcção que teve a gerencia<strong>de</strong>sta Socieda<strong>de</strong> em 1914-915.formado por artistas já conhecidosdo publico, soube impôr-se sob a distinta presi<strong>de</strong>ncia do so<strong>de</strong> uma maneira admiravel. cio benemefjto, sr. dr. Carlos <strong>de</strong>ncia os generosos e bons sentimentosdo nosso povo, pressu-Todas as peças levadas á.scenaforam interpretadas com conslasda séc^e <strong>de</strong>sta Socieda<strong>de</strong> com roso em entregar as suas migalhasDias, <strong>de</strong>corou as pare<strong>de</strong>s das saciênciae arte, e nem outra coisa gran<strong>de</strong>s ampliações fotográficas para com elas se amassar o pãoera <strong>de</strong> estranhar, visto que Ferreirada Silva se fazia ro<strong>de</strong>ar por mudando brevemente esta socieniosdos que por nós estão sacri-<strong>de</strong> assuntos locais e regionais; preciso para acudir aos infortú-alguns artistas que na scena portuguêsatem um logar marcado continuar essa preciosa colecção ternecedoras, não faltando pobreda<strong>de</strong><strong>de</strong> sé<strong>de</strong> forçoso se tornava ficando a vida Houve scenas en-pelo seu talento e pela sua probida<strong>de</strong>çãovai adquirir algumas <strong>de</strong>zenas que dia a dia os alimenta.fotografica, pelo que a atual Diresinhosa entregar o magro obuloO Pai, notável peça <strong>de</strong> Strimberg,teve em Ferreira da Silva o cas, para o que já recebeu proticulares,todas as autorida<strong>de</strong>s, fo-<strong>de</strong> gran<strong>de</strong>s ampliações fotográfi-As corporações oficiais e par-mesmo interprete sublime e elevado<strong>de</strong> sempre, ao lado <strong>de</strong> Beatografo<strong>de</strong>sta cida<strong>de</strong>.da<strong>de</strong>.posta vantajosa <strong>de</strong> um distinto foramcativantes <strong>de</strong> gentilêsa e bontrizViana, belo temperamento <strong>de</strong>Apezar daquela proposta, receberemosqualquer outra, por-fechado naquêle dia, abriu <strong>de</strong> pro-O governo civil, por costumeartista, <strong>de</strong>licada e terna, sabendodar ao seu papel toda a vibratibi -que <strong>de</strong>sejamos sempre viver com posito para receber com a maiorlida<strong>de</strong> da sua alma <strong>de</strong> mulher.a opinião <strong>de</strong> todos os amigos <strong>de</strong> amabilida<strong>de</strong> c distinção a comissão,que até á porta foi <strong>de</strong>poisA primeira noite, no Teatro <strong>Coimbra</strong>. Terá a atual QirecçãoSousa Bastos, foi admiravelmente preferencia por assuntos <strong>de</strong> arte. acompanhada pelas suas principaispassada.autorida<strong>de</strong>s. E todas as facilida<strong>de</strong>stinham sido feitas á CruzOs actos <strong>de</strong> Folies-Bèrgers encantarampelo mimo das musicas Carlos Martins, Chaves. Branca.Novos sociose pela <strong>de</strong>licadêsa dos versos.Antonio Augusto Castro Lopo,i<strong>de</strong>m.<strong>de</strong> dispensou provas <strong>de</strong> consi<strong>de</strong>-O ilustre reitor da Universida-Na quarta feira <strong>de</strong>u se o 2.°espectáculo, com o Fado, <strong>de</strong> BentoMantua, que o nosso publicoração e carinho á comissão, quepor momentos dispoz da nossajá conhecia, mas aon<strong>de</strong> as inteligências<strong>de</strong> Laura Hirsh, TomazDesastregrandiosa <strong>Universida<strong>de</strong></strong>.Vieira e <strong>de</strong> Teodoro dos Santos, Na quinta feira <strong>de</strong>pois das 16 A Camara Municipal prestoubrilharam intensa e fulguramente. horas, um comboio <strong>de</strong>. mercadoriasque vinha da Lousan, colheu se todos os seus membros e to-valiosíssimo auxilio, empenhando-Os artistas tiveram repetidaschamadas e foram aplaudidos com proximo da insua dos Bentos, Mariada Pieda<strong>de</strong> Paixão, <strong>de</strong> 52 anos, marem bem sentidamente o entudosos seus empregados em afir-entusiasmo sincero.A segunda peça da noite eraque foi conduzida ao Hospital da siasmo do povo que representam.a <strong>de</strong>liciosa obra em um acto, <strong>de</strong><strong>Universida<strong>de</strong></strong>.A aca<strong>de</strong>mia <strong>de</strong>u-nos o sentirBracco, As Mascaras, on<strong>de</strong> Ferreirada Silva tem uma das suas a entrada, porque, disse um emvençãose associou com a maisAí, porém, não lhe permitiram do paiz inteiro, que por sua inter-melhores interpretações.pregado, a mulher estava morta, distinta simpatia á festa promovidana terra essencialmente educa-Todos os artistas, como naindicando ao mesmo tempo anoite antece<strong>de</strong>nte, trabalharam admiravelmente,dando ás suas in-morgue. Aqui também a vitima dora <strong>de</strong> Portugal, e <strong>de</strong>certo emnão pou<strong>de</strong> entrar por falta do nenhuma outra po<strong>de</strong>ria uma aca<strong>de</strong>miaostentar melhor as suas geterpretaçõesa inteligência necessáriaspara po<strong>de</strong>rem triunfar. Lau-Entretanto a pobre mulher ja-boletim medico.nerosas e nobres qualida<strong>de</strong>s.ra Hirsh, Beatriz Viana, Tomaz zia sobre uma escada, até que O espectáculo que presenceamosainda agora nos comove, eVieira, Teodoro dos Santos e ManuelRocha foram entusiastica-<strong>de</strong> quem a Pieda<strong>de</strong> era antiga ao mesmo tempo dá-nos a gran-chegando o sr. dr. Costa Alemão,mente aclamados.serviçal, verificou que ela ainda <strong>de</strong> consolação <strong>de</strong> assegurar-nostinha vida.que Portugal ha <strong>de</strong> sair mais fortee vigoroso do meio das gravesRecitaram-se algumas poesias<strong>de</strong> Alves Martins e Francisco Levita,sendo os autores bastante dos protestos e a vitima íhais umaHouve então os mais indigna-provações que atravessa. A atitu<strong>de</strong>palmeados.vez foi conduzida ao Hospital,da aca<strong>de</strong>mia <strong>de</strong> <strong>Coimbra</strong>, que bemon<strong>de</strong> lhe foram prestados socorros,falecendo pouco <strong>de</strong>pois.pô<strong>de</strong> chamar-se a aca<strong>de</strong>mia <strong>de</strong>O caso tem merecido a maisjustificada censura pela falta <strong>de</strong> socorrosimediatos, <strong>de</strong>vido ao empregadodo hospital que recusoua entrada da infeliz,moribundo.em estadoPor falta <strong>de</strong> numero não houvena presente semana sessão dacomissão executiva do municipio.Apesar <strong>de</strong> já terem <strong>de</strong>corrido 1bastantes dias sobre este acontecimento,que em toda a populaçãoconimbricense <strong>de</strong>ixou as maisgratas recordações, é êle ainda assuntoobrigado e este jornal, quetem pela benemerita Socieda<strong>de</strong> daCruz Branca, que o promoveu, amaior consi<strong>de</strong>ração, com prazercontinua a ocupar-se dêle.Antes <strong>de</strong> acrescentarmos maisalgumas notas interessantes observaremosainda o justo orgulho <strong>de</strong>que <strong>Coimbra</strong> <strong>de</strong>ve estar possuídacom a grandêsa que revestiu estftacto, <strong>de</strong> mais, <strong>de</strong>spido <strong>de</strong> formalida<strong>de</strong>soficiais, mas que por issomesmo mais elevado significadotem.Andamos no habito <strong>de</strong> duvidar<strong>de</strong> tudo quanto é nosso! Quantoé justo modificarmos esta opiniãoobservando o que se passouno dia 29. Nada faltou para sercompleta a apoteose da nossa raça,e a população <strong>de</strong> <strong>Coimbra</strong> <strong>de</strong>uuma afirmação completa do seuvalor.Delicadêsa, generosida<strong>de</strong>, altruísmo,distineção, nada faltou, etodas as classes numa confraternisaçãoexpontanea, natural, sentirãoo gran<strong>de</strong> prasêr que ha empraticar o bem, em se ser bom edistinto —bom e distinto por naturêsa,como é <strong>de</strong> facto o sentimentoque constitue o fundo daalma portuguêsa.Já aqui contámos interessantesepisodios que puzeram em evi-Portugal, no dia 29, dá solida garantia.No seu paço, s. ex. a o sr. Bispo-Con<strong>de</strong> confirmou com a sua amabilida<strong>de</strong>e caridosos sentimentos,quanto é digno do respeito geral.Nos estabelecimentos militaresas recepções feitas ás comissõesque os visitaram adquiriram particularimportancia. Vibrava aliintensamente a sauda<strong>de</strong> pelos camaradasausentes, e por isso tambémmais emocionantes foram osmomentos ali passados, <strong>de</strong>stacando-sea recepção no Quartel Generalon<strong>de</strong> se encontrava o ilustreoficial sr. Matos Cor<strong>de</strong>iro, que estáexercendo o comando da Divisãoe nos regimentos <strong>de</strong> infantaria 23e 35, trocando-se naquele, comandadopelo distinto militar sr. coronelPestana, brin<strong>de</strong>s enternecedores,em que os nossos valentesmilitares acentuaram bem os seusheroicos sentimentos.A Propaganda<strong>de</strong><strong>Coimbra</strong>maisuma vez se mostrou credora da gratidão<strong>de</strong> todos nós, tomando parteactiva na festa, obsequiando corn^requintes <strong>de</strong> amabilida<strong>de</strong> as suasgentis hospedas.Á Pastelaria Central ficou também<strong>de</strong>vendo a festa valioso auxilioe <strong>de</strong>licadas atenções. Até osseus empregados transformaramem flores os brin<strong>de</strong>s que as senhoraslhes ofereceram.As casas dos srs. Joaquim Pessoae Jorge Silveira Morais e atéuma estimada modista da AvenidaSá da Ban<strong>de</strong>ira, concorreram parao êxito da festa com consi<strong>de</strong>rávelquantida<strong>de</strong> <strong>de</strong> flores, porque é interessanteobservar — pouco <strong>de</strong>poisdo meio dia encontravam-sejá aplicadas nos casacos, nas jaquetas,nos vestidos as 26."000 floresque a comissão encomendára.125 senhoras, cujos nomes serãosempre recordados com justoelogio, se entregaram, cheias <strong>de</strong>fé e entusiasmo, á adoravel missão<strong>de</strong> conseguir os meios indispensáveispara a Cruz Branca realisaro seu benemerito fim.Milhares <strong>de</strong> pessoas acorreramao seu encontro a entregar-Ihes as suas ofertas. Gran<strong>de</strong>s oupequenas todas teem o merecimentodo fim a que eram <strong>de</strong>stinadase da boa vonta<strong>de</strong> com queforam entregues.Tornaram-se conhecidas algumasimportantes como foram as<strong>de</strong> 100 escudos do sr. con<strong>de</strong> doAmeal, 50 do sr. dr. Bazilio Freire,.70 do sr. Augusto AntunesGarcia, 00 do sr. D. Miguel <strong>de</strong>Alarcão, 50 da fabrica Marta, 50da fabrica Planas & C. a , 20 dosr. dr. Daniel <strong>de</strong> Matos, 30 doColégio Português, 30 do regimento<strong>de</strong> infantaria 23, 20 doChiado, 20 da Socieda<strong>de</strong> <strong>de</strong> Defesa,20 da Secieda<strong>de</strong> <strong>de</strong> Mercearias,20 da Oil Company, 20 dosr. José Sucena, 50 da CamaraMunicipal. Mas quantas mais nãohouve <strong>de</strong> muitas <strong>de</strong>zenas <strong>de</strong> escudose muitos académicos as <strong>de</strong>ram,e quanto não valeram muitasbem insignificantes?Não <strong>de</strong>ixaremos ainda <strong>de</strong> notarmilhares <strong>de</strong> exemplares <strong>de</strong>uma bela poesia do sr. FranciscoLevita que por terem chegado játar<strong>de</strong> serão proximamente vendidos.,Á sr. 1 viscon<strong>de</strong>ssa do Ameal,que cheia <strong>de</strong> zêlo e abnegaçãopresi<strong>de</strong> á comissão dos meios <strong>de</strong>ve-sea organisação <strong>de</strong>sta inolvidávelfesta.*Reunião da Socieda<strong>de</strong> da CruzBranca <strong>de</strong> 24 <strong>de</strong> Maio:Inscreveram-se os seguintes socios:Miss Brown, D. Maria doCarmo Perestrelo, D. MadalenaReis, dr. Nogueira Lobo e D. Madalenada Cunha Nogueira Lobo.Foi recebida a mensalida<strong>de</strong> <strong>de</strong>30 escudos com que concorre onosso ilustre e benemerito conterrâneo,sr. Carlos <strong>de</strong> OliveiraGonçalves.Foi resolvido agra<strong>de</strong>cer a importancia<strong>de</strong> 2$50 oferecida pelaSocieda<strong>de</strong> Protectora dos Animais;A oferta feita pela comissão darecita do 5.° ano jurídico <strong>de</strong> meta<strong>de</strong>do produto da sua segundarecita;A oferta <strong>de</strong> interessantes tra-


alhos era cortiça do sr. AntonioLuiz <strong>de</strong> Figueiredo; eO oferecimento do sr. BentoCarlos da Fonseca <strong>de</strong> quadros ee espelhos para a kermesse quevai realisar-se.Reunião <strong>de</strong> 7 <strong>de</strong> Junho:Proce<strong>de</strong>u-se ao apuramentodas contas da festa da flor, verificandose que a receita foi <strong>de</strong>5.227$00 e a <strong>de</strong>spêsa <strong>de</strong> 223$79,sendo o resultado liquido <strong>de</strong> escudos5:003$21.Por proposta da sr. a Presi<strong>de</strong>ntevotada por aclamação foiresolvido exprimir um voto <strong>de</strong>profundo reconhecimento a todaa população <strong>de</strong> <strong>Coimbra</strong> pelaforma como se tinha associado áfesta da flôr, e reconhecendo aimpossilida<strong>de</strong> <strong>de</strong> testemunhos pessoaisa tantas pessoas a quem <strong>de</strong>viamser tributados, em todo ocaso enviar especiais agra<strong>de</strong>cimentosaos srs. governador e funcionáriosdo Governo Civil, ao sr.reitor da <strong>Universida<strong>de</strong></strong>, á CamaraMunicipal e seus empregados, aosr. comandante da divisão e oficiaisdq Quartel General, ás oficialida<strong>de</strong>sdos regimentos <strong>de</strong> Infanteria23 e 35, á AssociaçãoAcadémica, aos jornais <strong>de</strong> <strong>Coimbra</strong>e correspon<strong>de</strong>ntes, ao Instituto,á Socieda<strong>de</strong> <strong>de</strong> Defesa ePropaganda <strong>de</strong> <strong>Coimbra</strong>, aos srs.Pessoa e Jorge Morais, ao sr.Inspector dos Caminhos <strong>de</strong> Ferroe á Pastelaria Central.Pela sr. a D. Gloria Brandãofoi comunicado que uma benemeritacomissão composta pelas sr. asD. Maria da Cruz Ribeiro Amaral,D. Maria Luiza do Amaral,D. Josefina da Fonseca, D. LuizaPortugal Pinto Amaral, D. Clotil<strong>de</strong>Pina Ferrão, tomara a iniciativada festa da flôr em Oliveirado Hospital e <strong>de</strong>stinava o seuproduto, alguns centos <strong>de</strong> escudos,para a Cruz Branca, noticiaque foi recebida com muita satisfação.Resolveu-se que tenha logarentre 15 a 20 do corrente mez akermesse que vai realisar-se noJardim Botânico, amavelmente cedidopara este fim pelo seu directorsr. dr. Julio Henriques.Tratou-se das madrinhas <strong>de</strong>guerra, cuja distribuição será feitasem <strong>de</strong>mora havendo já muitospedidos.TradiçõesCriar motivos <strong>de</strong> sauda<strong>de</strong>, parae futuro, é sentir, no presente, aharmonia dum ambiente propicio.Para se viver é preciso conforto.A felicida<strong>de</strong> é apenas uma fórmulacujo conteúdo i<strong>de</strong>al se diluino horisonte das perspectivas longínquas.Envolve-nos Sem darmos porela, umas vezes. Outras, parcialmentelhe aspiramos a essencia,<strong>de</strong>leitando a alma, sentindo o seuimenso influxo.Urge que a retenhamos comamiza<strong>de</strong>, que a chamemos com afecto, que a provoquemos com serenida<strong>de</strong>.Pouco custa adivinhá-la ou encontrá-la,para quem souber viverem equação consigo mesmo.Uma festa <strong>de</strong> estudantes, qualquerpretexto <strong>de</strong> encontro <strong>de</strong> reciprocaestima, é para eles seguracausa <strong>de</strong> horas felizes, horas <strong>de</strong><strong>de</strong>sprendimento que o tempo jámaisapagará.No vasto scenario das aspirações,no cachoar das realida<strong>de</strong>scontrovertidas e dos sentimentosacalentados, o intangível é Deus,o mistério é religião, o dualismomoral, e a neurastenia sistema.Bastará isso para justificar aexistencia? Mas, com a bréca, seriaviver no misticismo astucioso,ou na incredulida<strong>de</strong> cinica e doente.Seria a anestesia do sentidopratico.Torna-se mister, por sequencia,observar os condicionalismose <strong>de</strong>scobrir-lhes <strong>de</strong>rivantes, aceitara vida mas dar-lhe significado.Resistir ás intemperies, e abraçaras horas <strong>de</strong> contentamento.Fugir á monotonia, e beijar asuavida<strong>de</strong>.Por isso, presamos os motivos<strong>de</strong> concertada alegria.Estudantes, temos as nossasfestas, tradicionais e legitimas, queconsi<strong>de</strong>ramos logicos antece<strong>de</strong>ntes<strong>de</strong> futuras emoções <strong>de</strong> sauda<strong>de</strong>,quando, pela vida fóra, nos escassear a liberda<strong>de</strong> <strong>de</strong> rien-faire, oua acuida<strong>de</strong> <strong>de</strong> realida<strong>de</strong>s hoje ignoradasnos obrigar a ver, no passa'Foram examinados mais <strong>de</strong>100 requerimentos <strong>de</strong> famílias <strong>de</strong>soldados em campanha.Inscreveram-se os socios: José<strong>de</strong> Mascarenhas Valadares Pacheco,D. Eufemia da SilveiraCastelo Branco, D. Maria da ConceiçãoMen<strong>de</strong>s Borges <strong>de</strong> Melo,D. Maria dos Anjos Castro e Melo,D. Maria Natalia Avila CarneiroMartins, D. Maria Nazareth BulhõesMagalhães Mexia.Recebeu-se do benemerito sociosr. Carlos <strong>de</strong> Oliveira Gonçalvesa mensalida<strong>de</strong> <strong>de</strong> Junho<strong>de</strong> 30$00.De dois anonimos $80.Da venda <strong>de</strong> 11 medalhas4$40.Foram concedidos os seguintesdonativos, resolvendo-se proce<strong>de</strong>ra averiguações para os restantes:Etelvina Rosa Pinto, <strong>de</strong> Celas,que teve agora um parto, 2$00por 3 mêses.Maria Marques Mano, <strong>de</strong> Eiras,entrevada, casada com Joséda Costa, também entrevado, comfilho na guerra, 2$00 por 3 mêses.Maria da Pieda<strong>de</strong> Soares, doPorto <strong>de</strong> Reguengo, freguezia daLousan, com um filho <strong>de</strong> ano emeio. O marido era soldado emorreu em Moçambique sem <strong>de</strong>ixarpensão, 4$00 por 3 mêses.Joaquina Cor<strong>de</strong>iro <strong>de</strong> Oliveira,da freguezia <strong>de</strong> S. Pedro d'Alva,mãe dum soldado e que tem mais7 filhos, 2$00 por 3 mêses.Pieda<strong>de</strong> Barreira, <strong>de</strong> Con<strong>de</strong>ixaa Nova, casada com um soldadoque está em Moçambique. Tem3 filhos o mais velho <strong>de</strong> 6 anos eo mais novo <strong>de</strong> 14 mêses, 2$50por 3 mêses.Ana do Rozario, <strong>de</strong> Santa Clara,impossibilitada <strong>de</strong> trabalhar,1$50 por uma só vez.Maria do Rozario Rebelo, <strong>de</strong>Con<strong>de</strong>ixa a Nova, casada com umsoldado em França, com 3 filhos<strong>de</strong> 14 mêses a 5 anos, 2$50 por3 mêses.Maria A<strong>de</strong>lai<strong>de</strong>, <strong>de</strong> Santa Clara.Tem um filho em França emais 7 filhos menores e o paidoente, 3$00 por 3 mêses.Maria das Dores, do Tovim <strong>de</strong>Baixo, casada com um soldado emFrança, e tem 3 filhos menores,2$50 por 3 mêses.académicasdo, toda a reminiscência dos únicosmomentos felizes.A queima das fitas, no quartoano, as récitas <strong>de</strong> <strong>de</strong>spedida, noquinto, são exteriorizações <strong>de</strong>ssesentimento que anima as geraçõesacadémicas <strong>de</strong> <strong>Coimbra</strong>, dando ámocida<strong>de</strong> alegria, e á alegria expansãoharmónica.A festa do 4.° ano jurídico —na ultima segunda-feira — foi bema prõva <strong>de</strong> que existe espirito esolidarieda<strong>de</strong>, vida e sentimento,nas actuais gerações estudiosas.Assistir a ela, a essa festa, eraverificar a alma dum punhado <strong>de</strong>rapazes que sabe sentir e sabe viver.Não houve espalhafato, houveequilíbrio.Um balão <strong>de</strong> papel, subindo,<strong>de</strong> dia, com as fititas rubras a ar<strong>de</strong>r,simbolisou, talvez, a fuga <strong>de</strong>horas que se sentiram e vão distanciar se, elevar-se no espaço,dissiminar-se na atmosféra.' O jantar em Penacova, alegre esereno, evi<strong>de</strong>nciou a estima mutuados rapazes do actual 4.° anojurídico, provocando manifestações<strong>de</strong> apreço e brin<strong>de</strong>s <strong>de</strong> francoentusiasmo.Nem um pronuncio discordante,nem uma irreverencia momentânea.Espirito, alegria — eis o quefoi. Foi isso, e foi mais — o começoduma <strong>de</strong>spedida que no proximo ano se efectivará.Penosa será essa <strong>de</strong>spedida.Por isso, se antecipam os preliminares.,iQuem não avalia a sauda<strong>de</strong>,a profunda sauda<strong>de</strong>, constante eirrequieta, que esta <strong>Coimbra</strong> ha<strong>de</strong> gravar na alma <strong>de</strong> todas as geraçõesacadémicas que são coagidas a abandoná-la <strong>de</strong>pois <strong>de</strong> a terinocentemente amado?Aproveitar, aproveitar, enquantoé tempo.É um bem que foge e não maisvolta.Que nos fique, ao menos, umaintensa sauda<strong>de</strong>.Po<strong>de</strong>remos, <strong>de</strong>pois, viver umpouco <strong>de</strong>la.A. A. DA CAPELA E SILVAGAZETA. DE COIMBRA, <strong>de</strong> 2 <strong>de</strong> Junho <strong>de</strong> 1917] aulo Emilio <strong>de</strong> Brito AranhaPublicou o Diário <strong>de</strong> Noticias<strong>de</strong> 7 do corrente o retrato do sr.3 aulo Emilio <strong>de</strong> Brito Aranha, fihomuito querido do nosso saudosoamigo sr. Brito Aranha e <strong>de</strong>sua esposa a sr. a D. Maria AméliaTeles da Mota <strong>de</strong> Brito Aranha.Acompanha esse retrato umanoticia muito honrosa para essacriança, que naquele dia completou13 anos <strong>de</strong> ida<strong>de</strong>.Paulo Emilio é aluno laureadodo Colégio Militar, on<strong>de</strong> foi admitidoem virtu<strong>de</strong> <strong>de</strong> seu pai tersido agraciado com a Torre e Espada.No ano passado, em que frequentouo 1.° e anos do seucurso, foi premiado com a medaha<strong>de</strong> prata, e já este ano, pelasexcelentes notas <strong>de</strong> frequencia do3.° ano, alcançou a medalha <strong>de</strong> oiro,além da nota <strong>de</strong> comportamentoexemplar.E' para nós muito grato saberque o joven aluno correspon<strong>de</strong>em inteligência e aplicação ao quepodia esperar-se dêle.Pena é que seu estremosissimopai não chegasse a vêr tão excelenteresultado dos estudos <strong>de</strong>seu filho, que êle tanto idolatrava.Ao Paulo Emilio, nosso bomamigo, e a sua estremosa mãe asr. a D. Maria Amalia <strong>de</strong> BritoAranha apresentamos as nossascor<strong>de</strong>ais e muito sinceras felicitações.Luxuoso estabelecimentoNa rua Ferreira Borges, vão ospropietarios da fabrica <strong>de</strong> calçadoA Vigorosa, <strong>de</strong> Lisboa, montar umluxuoso estabelecimento <strong>de</strong> vendados productos da sua importanteindustria.Para esse efeito foi quinta-feirafechado o contracto <strong>de</strong> trespasse<strong>de</strong> um dos melhores estabelecimentosda referida rua, que vaiser convenientemente adaptado aofim em vista.Príncipe <strong>de</strong> ChinayEsteve nesta cida<strong>de</strong> acompanhadodos srs. marquez <strong>de</strong> CasteloMaior e do sr. Vicente Arnoso,o príncipe <strong>de</strong> Chinay, da legaçãodo rei Alberto da Bélgica,em França, irmão da ex-rainha D.Amélia.O ilustre excursionista foi acompanhadona sua visita aos musêuspelo sr. dr. Eugénio <strong>de</strong> Castro emais tar<strong>de</strong> pelo sr. dr. ManuelGaio. Tirou varias fotografias na<strong>Universida<strong>de</strong></strong> e outros pontos <strong>de</strong><strong>Coimbra</strong>.A<strong>de</strong>ga CentralQuando se conseguirá que sejarebocada e caiada a frontaria doprédio da A<strong>de</strong>ga Central, proximoda estação do caminho <strong>de</strong> ferro?Pois é justo que se obrigue ácaiação dos prédios e se <strong>de</strong>ixe emtal estado, ha mais <strong>de</strong> vinte anos,o da A<strong>de</strong>ga Central?E o edifício do. Licêu ?As Geta» Concentrada» d»FERROIBRAVAISII *t i NMdb ub iBoindnlAUCUIA CKLORQSEIANCITIIADEIILIDADII «ORES PAUIDM1ToM tarai»K • 111, rot Uhjittelun. Proiptcto (iitU.FAUENÇIA<strong>de</strong> FORCASSubsistênciasComo se sabe, a Camara Municipaldo Porto tem adotado medidas<strong>de</strong> excelente resultado paracombater a crise das subsistênciasFez aquisição dos generos essenciais,que ven<strong>de</strong> ao publicopor preços mais baratos do quenas lojas, por intermedio da comissão nomeada para esse fim.Agora está ela ven<strong>de</strong>ndo arroza 22 cejitavos o quilo, azeite a 42centavos, batatas a 5 centavos, davelha, e 7 centavos, a nova, e pãoespanhol, a 24 centavos com opêso regular <strong>de</strong> 850 gramas.A Camara <strong>de</strong> Porto está assimprestando um gran<strong>de</strong> serviço aosseus munícipes.JuntamedicaFoi dado incapaz para todo oserviço, o 3.° oficial da estação telegrafo-postal<strong>de</strong> <strong>Coimbra</strong>, sr. Ernesto Levi Maria Correia.Horário dos comboiosDESDE 8 DE JUNHO DE 1917Partidas0,30 Correio. Alfarelos, Entroncamento,Setil, Lisboa R., Leste e BeiraBaixa.3,00 Correio. Campanhã, Porto e BeiraAlta.3,00 Mixto. Alfar., Entronc., Set. e Lisb.5,40 Mixto. Pampilhosa e Porto.7,35 Tramway. Alfar. e Figueira.11,35 Mixto. Alfar., Entronc., Lisb. e linha<strong>de</strong> Oeste.13,08 Rápido. Pamp. e Porto. (Ás terças,quintas e sabados.)16,15 Rápido. Alfar., Entronc. e Lisb.(i4s segundas, quartas e sextas.)16,35 Tramway. Alfar. e Fig. (Este comboionão vai pela Amieira.)17,45 Mixto. Pamp., ramal da Figueira ePorto.18,35 Mixto. Mir. e Louzã.Chegadas0,21 Tramway. Fig. e Alfar.1,15 Correio. Porto, Pamp. e B. Alta.4,15 Correio. Lisb., Entronc., Alfar., Sule Sueste.4,15 Mixto. Porto.6,15 Mixto. Lisb., Entronc. e Alfar.8,15 Mixto. Fig. e Alfar. (Só a 23 <strong>de</strong>cada mês.)8,39 Mixto. Louzã e Mir.12,10 Mixto. Porto e Pamp.13,27 Tramway. Fig. e Alfar.13,50 Rápido. Lisb., Entronc. e Alfar.(i4s terças, quintas e sabados.)16,44 Rápido. Porto e Pamp. (Ás segundas,quartas e sextas.)18,30 Mixto. Lisb., Entronc., Oeste, Lestee Beira Baixa.<strong>Coimbra</strong> BNesta estação ha um comboio <strong>de</strong> mercadoriasque leva uma carruagem <strong>de</strong>2.' classe atrelada e faz serviço <strong>de</strong>passageiros para as estações a seguire cujas horas <strong>de</strong> partida são:18,22 Taveiro, Formoselha e Alfar.00,43 Pamp. e Aveiro.Socieda<strong>de</strong> comercialComo já dissemos, está-se aconstituir nesta cida<strong>de</strong> uma importantesocieda<strong>de</strong> comercial como fim <strong>de</strong> explorar, por grosso, ocomercio <strong>de</strong> tecidos <strong>de</strong> lã, algodãoetc.Sabemos que o capital é <strong>de</strong>500.000$000, já todo subscrito;que a escritura social será lavradae assignada <strong>de</strong>ntro <strong>de</strong> poucosdias, e que já se anda escolhendoterreno para construir o gran<strong>de</strong>edifício que servirá <strong>de</strong> sé<strong>de</strong> social.Ler mais noticiasultima pagina.naCRÓNICA DA SEMANAFoi ante ontem dia do Corpo<strong>de</strong> Deus.Na minha memoria revive semprea grata lembrança daquele dia,iembrança do meu alegre e <strong>de</strong>spreocupadotempo <strong>de</strong> rapaz, porcausa da procissão em que figuravao S. Jorge montado num cavalobranco e equilibrado pelo esforçoquase heroico do França Roliê,que exerceu esse espinhosissimocargo durante muitos anoscom o mais inexcedivel garbo evalentia.Lembro-me das plumas <strong>de</strong>sbotadasdo capacete do santo, da carado pagem pintada <strong>de</strong> carmime da côr berrante das suas pantalonas<strong>de</strong> malha; lembro-me dossete cavalos com seus xairéis, queconstituíam o estado do santo;lembro-me dos vereadores da Camara,que então trajavam meia ecalção, capa curta <strong>de</strong> seda preta echapéu largo com gran<strong>de</strong> plumabranca; lembro-me da tropa queapresentava armas ao santo quandoeste lhe passava revista no Largoda Feira, e das <strong>de</strong>scargas comque honravam esse santo general,que, se não estou em erro, foipríncipe da Capadócia e matou abicha <strong>de</strong> sete cabeças.Tudo recordo com sauda<strong>de</strong>,porque uma festa assim jámais osmeus olhos tornarão a ver.Uma Camara houve que nãoquerendo misturar-se com os rocinantes,aboliu o estado do santo;<strong>de</strong>pois o Codigo Administrativosubstituiu o trajo pomposo doscamaristas, que servia para mostraras suas roliças canelas, criadasá custa <strong>de</strong> generos <strong>de</strong> subsistênciabem melhores e mais baratosdo que os <strong>de</strong> hoje.Veio <strong>de</strong>pois a Camara do dr.Marnoco que suprimiu a procissãoe assim se <strong>de</strong>sfez todo essegran<strong>de</strong> festejo que era a alegriada rapasiada e até <strong>de</strong> muita gente<strong>de</strong> cabelos brancos.Se não me engano restam aindaduas personagens que figuravamnesse cortejo como pagem dosanto, pelo que recebiam a espórtuladum pinto e uns sapatos novos.Quando a Camara acabou como estado do santo, e isto já lá vaiha mais <strong>de</strong> 30 anos, João CoelhoSampaio, empregado na$ Obrasdo»Mon<strong>de</strong>go, que tinha o seu bocado<strong>de</strong> graça e <strong>de</strong> veia poética,escreveu uns versos que eu reproduzopara a historia <strong>de</strong>ssa festa:S. Jorge quando saiuDo Pateo da InquisiçãoE veio p'ra rua esperarPara ir á procissãoFicou-se todo zangadoPor não ver o seu estado!E disse pr'o José SanchoQue fazia <strong>de</strong> seu pagem:«Vá lá acima preguntarSe as bestas 'stão na pastagem!Pois ainda aqui as não vejoP'ra formar o meu cortejo».Sobe a escada José SanchoE diz: —Sr. presi<strong>de</strong>nte,O Santo 'stá escamadoE eu mesmo não 'stou contenteE le manda préguntarQuem nos vem acompanhar!— « Diga ao Santo que socegueQue <strong>de</strong>scance, e porque não?Pois em vez <strong>de</strong> seis sen<strong>de</strong>irosQue ganham um dinheirão,Vai a Camara acompanhá-los,Não precisam <strong>de</strong> cavalos.»Desce escadas José SanchoE diz ao Santo: «CaludaNão temos razão <strong>de</strong> queixaPois a coisa est'ano muda,Como ha poucos dinheirosVem Cambra em vez <strong>de</strong> sen<strong>de</strong>iros».«Que dizes tu, oh! meu pagem?—Vem a Camara em vez dos brutos?Não consinto, pois embirroCom os tais substitutos;Não teem dinheiso p'ra festasMas teem-no p'ra obras d'estas!»«Isso é certo, meu bom Santo,Na verda<strong>de</strong> tem razão;Mas este povo <strong>de</strong> parvosCaiu na reeleição,E agora ha <strong>de</strong> aturá-losPois <strong>de</strong>ixou-nos sem cavalos!»Agora o santo mais uma vezmudou <strong>de</strong> resi<strong>de</strong>ncia. Ha semanasum rapaz <strong>de</strong> pé <strong>de</strong>scalço pegounele em charola e levou-o para acasa da Inquisição.A tanto chegou o <strong>de</strong>sprezopor um general tão guerreiro e<strong>de</strong>stemido neste tempo em quetanto são precisos!Se ele estivesse no Museu Machado<strong>de</strong> Castro, havia <strong>de</strong> lá ir vêlomuitas vezes para matar sauda<strong>de</strong>sdo meu tempo <strong>de</strong> rapaz.J & X X X A A A M X K X X X X X A X X X A X K X X X A X X X K X X X *Carvão <strong>de</strong> sobro <strong>de</strong> 1.JUCALEMSERRAM26— RUft D Pi NOGUEIRfl-32e V qualida<strong>de</strong>, carvão da serra (vulgar), koque e lenha serradaEntrega nos domicílios sem aamento <strong>de</strong> preçoPedidos pelo telefone= 475GARVÀO E BRIQUETS PARA COSlNHA DE S. PEDRO DA COVAFíDRIftNO6cos da socieda<strong>de</strong>égfimu§mFaz hoje anos:José Dias dos Santos Jorge.Amanhã:Francisco da Costa Pinheiro, 2." sargentoda guarda republicana.Segunda-feira:Henrique Campos <strong>de</strong> Oliveira.MMMS^SS:Consorciou-se o sr. dr. Antonio LopesGuimarães Pedrosa, distinto professorda Faculda<strong>de</strong> <strong>de</strong> Direito, com asr." con<strong>de</strong>ssa <strong>de</strong> Monsaraz, D. MariaAmélia Fernan<strong>de</strong>s Coelho Simões.O registo civil e o acto religioso realisaram-seem casa do noivo, em Lavos.SéêUSéê


GAZETA. DE COIMBRA, <strong>de</strong> 2 <strong>de</strong> Junho <strong>de</strong> 1917NOTICIAS RELIGIOSASPrimeira comunhãoNa igreja <strong>de</strong> S. Salvador foicelebrada ontem a cerimonia daprimeira comunhão á interessantefilha do professor do Liceu, sr.dr. Matos Chaves, a qual se apresentoudistinctamente vestida <strong>de</strong>branco.Este religioso acto a que assistiramnumerosas pessoas, entreas quais a familia do sr. dr. MatosChaves, muitas senhoras trajandotoilettes <strong>de</strong> festa, os srs. dr.José Rodrigues, França Amado,etc., revestiu gran<strong>de</strong> aparato e foiprofundamente comovente.O sr. reitor da Sé celebroumissa e ministrou a comunhão,fazendo duas magnificas predicasa<strong>de</strong>quadas àquele acto, uma antes<strong>de</strong>le e outra <strong>de</strong>pois.Durante toda a ceremonia osr. Francisco Macedo executoualgumas composições musicais noorgam, cantando muito bem ecom gran<strong>de</strong> sentimento o Salutaris,<strong>de</strong> Mozart, e a Avé Maria, <strong>de</strong>Luiggi Luzi, o sr. Antonio dosSantos Júnior.O sr. dr. Matos Chaves ajudouao acto religioso <strong>de</strong> sua estremosissimafilha, o que tornoua ceremonia muito mais comovente,vendo-se na igreja muitaspessoas com os olhos rasos <strong>de</strong>lagrimas.Coração <strong>de</strong> JesusCelebra-se no magestoso templo<strong>de</strong> Santa Cruz, no dia 15, afestivida<strong>de</strong> do Sagrado Coração<strong>de</strong> Jesus.De manhã, ás 9 horas, missaacompanhada a orgão, seguindosea distribuição <strong>de</strong> esmolas aosirmãos pobres.A's 12, missa solemne comexposição, a gran<strong>de</strong> orquestra.A's 6 horas da tar<strong>de</strong> sermãopelo distinto orador reverendoAntonio d'01iveira Reis, vigárioem Torres Novas, Te-Deum, procissãoem volta do Claustro.— A'manhã, pelas 9 horas,tem lugar na igreja da Sé Catedrala cerimonia da primeira comunhãoás crianças <strong>de</strong>sta freguesia.O sr. Bispo-Con<strong>de</strong> ministraráa comunhão e Crisma a todas aspessoas que para esse efeito seapresentarem. O altar on<strong>de</strong> temlugar o religioso acto está adornadocom fino gosto, e ás criançasserá servida uma refeição porum grupo <strong>de</strong> senhoras catequistas.—Publicamos em seguida oprograma das festas do SagradoCoração <strong>de</strong> Jesus que se realisamna Sé Catedral:Dias 12, 13 e 14 <strong>de</strong> Junho:Triduo <strong>de</strong> preparação, ás 19 horas,com exposição do SS., sermãoe procissão pelo interior dotémplo, presidindo o rev. mo bispo<strong>de</strong> <strong>Coimbra</strong>.Dia 15, ás 9 horas: Missa resada,prática e comunhão geral.A's 12 horas: Missa soléne <strong>de</strong>pontifical, benção papal, exposiçãodo SS. até á tar<strong>de</strong> e adoraçãopor turnos.A's 19 horas: Sermão, consagraçãosoléne da diocese ao SagradoCoração <strong>de</strong> Jesus, Te-Deume benção.E' orador o rev.° aba<strong>de</strong> <strong>de</strong>Mafamu<strong>de</strong>, e o côro, em todos osdias e na missa pontifical, é executadopor um grupo <strong>de</strong> piedosassenhoras, sob a direcção dorev.° dr. Elias <strong>de</strong> Aguiar.Corpo <strong>de</strong> DeusNa Sé Catedral realisou-se naquinta feira a festa do Corpo <strong>de</strong>Deus, que revestiu gran<strong>de</strong> pompa.De manhã houve missa solenee á tar<strong>de</strong> procissão em voltado templo, na qual se encorporouo reverendo Bispo-Con<strong>de</strong>.Queima das fitasÁ hora em que o nosso jornalentra na maquina estão sendolançados inúmeras girandolas <strong>de</strong>foguetes, anunciando a queima dasfitas dos estudantes do 4.° ano <strong>de</strong>Medicina.Entre os estudantes vinha-senotando o maior entusiasmo pelafesta <strong>de</strong> hoje que acabará por umJauto jantar em Luso, para on<strong>de</strong>seguirão em trens ornamentados.A comissão promotora <strong>de</strong>stafesta agra<strong>de</strong>cemos a gentileza doseu convite.«Kermesse»Os bombeiros municipais vãopromover uma kermesse a fim <strong>de</strong>auxiliar a Cruzada das MulheresPortuguesas,S T J J L T F A r r O O S C O B P - EÁcidos acético, fenico, citrico, tartarico, láctico, lanolina, anhydra,oxido <strong>de</strong> zinco, permanganato <strong>de</strong> potassa, água oxigenada 10 volumes,prussiato <strong>de</strong> potassa, azul methyl, acetato chumbo cristais, bichromato<strong>de</strong> soda, anilinas, nigrosinas e ácidos para tinturaria, contagotase artigos <strong>de</strong> vidro para laboratorio.Todos estes artigos são <strong>de</strong> origem americana e para entregaimediata pelos melhores preços do mercado.Raul VieiraComissões e consignações — Produtos chimicos e pharmaceuticosRua. da Prata, 51 — LISBOATEATRO SOUSA BASTOSEstreia do maiorsucesso doSalão Central <strong>de</strong> LisboaA CULPARela genial actrizPinaManichelliSubscriçãoComeçamos hoje a publicar osnomes dos individuo» que contribuírampara a subscrição abertapelas praças da Guarda Republicanae a qual se <strong>de</strong>stina á compra<strong>de</strong> 4 caíques, substituindo assimos que foram torpe<strong>de</strong>adospelos alemães:Dr. José <strong>de</strong> Sousa Men<strong>de</strong>s,$50; dr. Mário Lima Duque,l$00; dr. Antonio Leitão, 5600;José dos Santos, ljjíOO; ManuelGomes Carvalho, 1$00; FranciscoFerreira, 2#50; Francisco daFonseca, $50; Anonimo, 1Ó00;dr. Costa Lobo, $50; HumbertoStofel, $50; Macario e Bastos,$50; Adriano Ferreira Cunha,$50; João dos Santos, $50; D. M.,1$00; Anonimo, $50; Hotel Bragança,$50; Lotario Ganilho,1$00; Anonimo, 1$00; AntonioA. Costa, 1$00; M. Ribeiro Osorio,$20; Antonio Ribeiro NevesMachado, $50; Reis & Simões,l$00; José <strong>de</strong> Figueiredo, $50;Luís d'Amaral, $20; J. Gomes daSilva Gaio, 1$00. — Soma 23$40.Batalha <strong>de</strong> floresA direcção da Socieda<strong>de</strong> <strong>de</strong>Defesa continua animada para levara efeito no dia l <strong>de</strong> Junho, nocampo da insua dos Bentos, umabatalha <strong>de</strong> flores, aproveitando paraisso a vedação que ha <strong>de</strong> serutilisada no concurso hipico.O sr. vice-presi<strong>de</strong>nte da Socieda<strong>de</strong><strong>de</strong> Defesa foi convidar o sr.Viscon<strong>de</strong> do Ameal para fazer parteda comissão promotora daquelafesta, como <strong>de</strong>legado da CruzBranca.O produto da batalha das flores,cuja iniciativa partiu do nossorespeitável amigo sr. dr. AlfredoRego, <strong>de</strong>stina-se ás victimas daguerra.REMEDIO FRANCESEmtbdas ai pharmaciat ou no <strong>de</strong>posito geralJ. DEUBAHT, IS, rua, dtt Sapateiros, Lisboa.> tranca da porta compranda I frateaxBaileRealisa-se amanhã, com gran<strong>de</strong>brilhantismo, no Sport-ClubConimbriceuse, o baile das flores,que será revestido <strong>de</strong> gran<strong>de</strong> brilhantismo.ObituárioFaleceu nesta cida<strong>de</strong> a sr. a D.Alice da Cunha Correia, extremosaesposa do sr. Heitor Correia,proprietário em Cintra, e cunhadado nosso presado amigo e distintoquintanista <strong>de</strong> Medicina, sr. dr.Maximino Correia.O funeral da <strong>de</strong>sventurada senhora,que ontem se realisou, foimuito concorrido e nele tomaramparte muitos estudantes <strong>de</strong> Medicina.As nossas condolências á familiaenlutada.En<strong>de</strong>reço Telegráfico — RA VIEIRAGran<strong>de</strong>s malesO Depuratol (registado em 14países), soberano remedio do maisextraordinário consumo e bastanterecomendado pela classe medica,é o mais energico e eficaz <strong>de</strong> todosos <strong>de</strong>purativos, <strong>de</strong> resultadosseguros em todos os casos <strong>de</strong> sífilis,por mais graves que sejam esem receio <strong>de</strong> contestação, o maisinteiramente inofensivo.Com uma experiencia já <strong>de</strong> largosanos, que lhe tem grangeadouma extração incalculável e semprecrescente, conta este soberbopreparado uma legião <strong>de</strong> <strong>de</strong>zenas<strong>de</strong> milhares <strong>de</strong> propangandistasentre todos os que teem usado,tornando-o conhecido em toda aparte e dando-lhe invejável famaque poucos logram fruir.E' ele o único purificador dosangue, que reúne as inegualaveisvantagens <strong>de</strong> não ter os inconvenientesdos <strong>de</strong>purativos-purgantes;o único que não tem dieta especial: o único que não tem o menorsabor; o único que traz logo<strong>de</strong> começo o apetite e bem-estarao doente, fazendo a breve espaço<strong>de</strong>saparecer todos os incomodos,dores, placas, tonturas e peza<strong>de</strong>los,e o único que po<strong>de</strong> serusado, sem qualquer resguardo,nas viagens, nos passeios e nasocupações habituais.O Depuratol po<strong>de</strong> ser tomadopor adultos, crianças, velhos e alquebradossem o menor inconveniente; substitue com enormesvantagens todos os outros medicamentos,inclusivé os tratamentospor fricções e injecções mercuriaise os conhecidos 606 e 914; éportátil como nenhum outro ; nãoprecisa do auxilio <strong>de</strong> outros tratamentossecundários e suplementarese é inalteravel com o tempo,po<strong>de</strong>ndo ainda ser tomado comqualquer clima: chuva, frio oucalor.Cada tubo, para uma semana<strong>de</strong> tratamento, 1$05; 6 tubos,5$30 (pelo correio porte grátispara toda a parte). A' venda nasboas farmacias e drogarias. Depositogeral: Farmacia J. Nobre,praça D. Pedro, 109 e 110, Lisboa.A. venda em <strong>Coimbra</strong> nadrogaria Marques, Praça 8 <strong>de</strong>Maio, 33 a 36.ChaveTemos em nosso po<strong>de</strong>r umachave, que foi achada, que se entregaa seu dono.DespedidaJosé Luiz Lobo da Costa, tendo<strong>de</strong> retirar-se para Lisboa, <strong>de</strong>spe<strong>de</strong>-se<strong>de</strong> todas as pessoas dassuas relações e oferece a sua casana rua Julio Diniz, n.° 11 rez-dochão,e os seus serviços na suafabrica, na Alameda das Linhas <strong>de</strong>Torres n.° 44.Não faz as suas <strong>de</strong>spedidaspessoalmente por falta <strong>de</strong> tempodo que pe<strong>de</strong> <strong>de</strong>sculpa.<strong>Coimbra</strong>, 8 <strong>de</strong> Junho <strong>de</strong> 1917.AGRADECIMENTORosa <strong>de</strong> Jesus Miranda, Julia<strong>de</strong> Jesus Miranda, Maria José Mirandae seu marido José RodriguesPaulo, Beatriz <strong>de</strong> Jesus Mirandae seu marido Joaquim Diasda Conceição, Luiza <strong>de</strong> Jesus Mirandae seu marido Mário AugustoPedro, José Maria FranciscoMiranda, Manuel Francisco Miranda,Maria Natalia e ArmandoFrancisco (ausente), veem por estemeio agra<strong>de</strong>cer a todas as pessoasque acompanharam á sua ultimamorada o seu muito queridoe sempre chorado marido, pai esogro, Joaquim Francisco <strong>de</strong> Miranda,mais conhecido pelo Joaquimda Estufa, ^jo funeral serealisou nos últimos dias do passadomez <strong>de</strong> Maio.<strong>Coimbra</strong>, 7 <strong>de</strong> Junho <strong>de</strong> 1917.][=EiEJohn M. Sumxier & C.SUCESSORESA INDUSTRIAI. AGRÍCOLADEBaptista, Filho & C.'Escritorlç»Avenida da Liberda<strong>de</strong>, 29 a 37Telefone n.° 1<strong>84</strong>En<strong>de</strong>reço telegráficoS U M N E R GOficinas6. Jardim do Tabaco, 19 a 31Telefone n. 737Especialida<strong>de</strong> em electricida<strong>de</strong> aplicada a todos os ramosInstalações electricas <strong>de</strong> iluminação e força motrizOficina <strong>de</strong> reparações <strong>de</strong> maquinas electricas dirigida por engenheiro especialistaLatnpadas electricas "Pope,, <strong>de</strong> todas as voltagens e forçasElevadores electricos para passageiros, carga, etc., <strong>de</strong> "Wayçjood,,Maquinas para as industrias, agricultura e coloniasFundição <strong>de</strong> FERRO e BRONZEMotores a gas rico, a gas pobre, a gasolina, a petroleo, a oleo cru, etc., <strong>de</strong> "KEIGHLEY,,Locomoveis, caminheiras e jogos <strong>de</strong> <strong>de</strong>bulha '' Foster,,Enfarda<strong>de</strong>iras a vapor e a gado f f f Ceifeiras e gadanheiras ,, Plano,,rSempre em <strong>de</strong>posito ACESSORIOS para todas as <strong>de</strong>bulhadoras e ceifeirasDesnata<strong>de</strong>iras e bate<strong>de</strong>iras "GLOBE,,Charruas <strong>de</strong> vários sistemas, gra<strong>de</strong>s, trilhos, noras <strong>de</strong> ferro para tracção mecanica— e animal, relhas, ferragens, etc.Bombas <strong>de</strong> todos os sistemas para pequenos e gran<strong>de</strong>s rendimentosAproveitamento <strong>de</strong> quedas <strong>de</strong> agua por turbinas e rodas hidraulicasMaquinas soltas e montagens completas <strong>de</strong> fabricas4- 4- 4- <strong>de</strong> MOAGEM, CERAMICA, SERRAÇÃO, CARPINTARIA, etc. 4. 4. 4.Moinhos e prensas para LAGARES <strong>de</strong> azeite 4* Esmagadores <strong>de</strong> uva, prensas para vinhoMaquinas ferramentas, tais como: tornos, engenhos <strong>de</strong> furar, limadores,maquinas <strong>de</strong> fresar, maquinas <strong>de</strong> atarraxar, tarraxas, etc.Acessorios <strong>de</strong> todas as qualida<strong>de</strong>s para fabricas, tais como: correias <strong>de</strong> transmissão, ligadores,atilhos, oleos, gorduras, empanques, borrachas, cabos <strong>de</strong> transmissão, <strong>de</strong>sperdícios,pica<strong>de</strong>iras e mais acessorios para fabricas <strong>de</strong> moagem, tubagem e acessorios, etc., etc.Oficinas aptas para a execução <strong>de</strong> todos os trabalhos <strong>de</strong> construção mecanica e civilOrçamentos e projectos GRÁTISTODA A CORRESPONDÊNCIA DEVE SER DIRIGIDA AO NOSSO ESCRITORIO29=Avenida da Liberda<strong>de</strong>=37LISBOAVelas cTErbori(Formula francesa)REGISTADAS EM 15 PAÍSESA todos os clientes <strong>de</strong>ste incomparável preparado,da mais completa segurança nos seus efeitos, o maisabsolutamente inofensivo, perfeitamente pratico e imperceptívelno seu uso, único que não conta uma falha e<strong>de</strong> suprema garantia, recomenda-se que, quando o nãoobtenham nos seus <strong>de</strong>positos e casas <strong>de</strong> toda a a confiança,tenham o máximo cuidado em verificar se noslivrinhos que acompanham as caixas e nos seus rotulosvai indicada a sé<strong>de</strong> e rubrica do <strong>de</strong>positário geral —Farmacia J. Nobre — Praça D. Pedro, Lisboa — colocando-seassim ao abrigo <strong>de</strong> falsificações, nomes parecidose outros abusos. Este aviso é do máximo interesse.Apesar da actual conflagração, e embora com enormesacrifício, iremos mantendo o preço primitivo <strong>de</strong>2$250 caixa <strong>de</strong> 50 velas e 1$350 meia caixa.Deposito em Caimbra.<strong>de</strong> Maio, 33 a 36.Éditos dc 30 dias(l. aPublicação)Na comarca <strong>de</strong> <strong>Coimbra</strong> ecartorio do escrivão Rocha Calistocorrem éditos <strong>de</strong> 30 dias,què começam naquele em quefôr publicado o respectivo 2.°ultimo anuncio a citar os her<strong>de</strong>irosincertos que se julguemcom direito á herança <strong>de</strong> Jacinta<strong>de</strong> Jesus Ferreira, solteira,domestica, filha <strong>de</strong> José Ferreirae Ana <strong>de</strong> Jesus Ferreira,que faleceu nos Hospitais da<strong>Universida<strong>de</strong></strong> <strong>de</strong> <strong>Coimbra</strong> nodia 28 <strong>de</strong> Abril ultimo, e residiuna loja n.° 18 na rua doAlmoxarife, <strong>de</strong>sta cida<strong>de</strong>, para<strong>de</strong>duzirem a sua habilitação na2. a audiência posterior àquelaem que findo o praso dos éditos,lhes fôr acusada a citação.Aquelas audiências ordinariasDrogaria, Marques, Praça .8<strong>de</strong>ste juizo costumam fazer-seás 2. as e 5. as feiras, por 10 hojas,no Tribunal judicial, localisadono edifício dos Paçosdo Concelho á Praça 8 <strong>de</strong>Maio <strong>de</strong>sta cida<strong>de</strong>.<strong>Coimbra</strong>, 31 <strong>de</strong> Maio <strong>de</strong>1917.O escrivão,Gualdino Manuel da RochaCalisto.Verifiquei a exactidão.O Juiz <strong>de</strong> Direito,Sousa Men<strong>de</strong>s.ARRENDA-SE O 2.° andar eaguas furtadas do prédion.° 41 da Rua João Cabreiro.MOBÍLIA.De sala <strong>de</strong> jantar18 peças em estado <strong>de</strong>novo; vendida por motivo <strong>de</strong> retirada.Preço, 140S00. Rua do Gasómetro,19,Fi L UZITftN ftSEGUROS EM TODOS OS RAMOSEscritório: Rua Ivens, 51— = LISBOft = —RREPESENTANTE EM COIMBRÃ:ADELINO MAIARUA PEDRO MONTEIRO (Arcas d'agua), 49Ill. mo Ex. mo Sr. A<strong>de</strong>linoMaia, Digníssimo representanteem <strong>Coimbra</strong> da companhia<strong>de</strong> seguros A Luzitana.Rogo a V. Ex. a se digneser interpetre do meu reconhecimentoperante a companhia<strong>de</strong> seguros A Luzitana pelarapi<strong>de</strong>z com que a mesma proce<strong>de</strong>uá liquidação da quantia<strong>de</strong> quatrocentos e sessenta etrez escudos e quarenta e noveoentavos, respeitante ao seguroque meu falecido marido ManuelSimões fez na mesmacompanhia conforme a apólicen.° 2357.Faço espontaneamente estetestemunho <strong>de</strong> reconhecimentoá referida companhia com únicofim <strong>de</strong> corroborar o creditoque a mesma gosa, como também<strong>de</strong> a recomendar a todosaqueles que <strong>de</strong>sejem ser provi<strong>de</strong>ntesno futuro.Com a maior consi<strong>de</strong>raçãoe estima.De V. S.Att.° e Ven. orMaria José Carrito Simões.Segue-se o reconhecimentoARRENDA-SE um 3.° andarna rua Eduardo Coelhon.° 108. E' espaçoso, ventilado eVcom muita luz. .ENDE-SE uma armaçãocomposta <strong>de</strong> 6 corpos, própriapara farmacia ou escriptorio.Para vêr e tratar, MarcenariaMarques — Salão da Trinda<strong>de</strong>.


GAZETA. DE COIMBRA, <strong>de</strong> 2 <strong>de</strong> Junho <strong>de</strong> 1917EléctricosO sr. presi<strong>de</strong>nte da Camaraenviou o seguinte oficio ao presi<strong>de</strong>nteda Associação <strong>de</strong> Classe dosEmpregados dos Eléctricos:Ao Ex. mo Presi<strong>de</strong>nte da Direcção daAssociação dos Empregados da TracçãoEléctrica, <strong>Coimbra</strong>. — A Camara Municipal(Comissão Executiva) pon<strong>de</strong>randoem sua sessão ordinaria <strong>de</strong> 24 <strong>de</strong> Maiocorrente as razões apresentadas peia Associação<strong>de</strong> Classe dos Empregados daTracção Electrica (nota <strong>de</strong> 24 <strong>de</strong> Abril<strong>de</strong> 1917), julgando-as por unanimida<strong>de</strong>justas e dignas, ouvindo o autorisado einteligente parecer do ex. mo vereador, Virgilio<strong>de</strong> Paiva Santos, que varias vezesconferenciara com os associados e queneles observara sempre a maxiina correcçãoe <strong>de</strong>lica<strong>de</strong>za e o mais acentuadorespeito, verificando-se, e com o ma orpesar, que os seus pedidos não podiamser satisfeitos integralmente pela criseterrível financeira que sofremos e todo opaís, <strong>de</strong>sejando, contudo, os vereadoresprovar a sua boa vonta<strong>de</strong> perante a Associação<strong>de</strong> Classe, resolveu e <strong>de</strong>liberou0 seguinte, a titulo provisorio, até 31<strong>de</strong> Dezembro futuro, visto se <strong>de</strong>verprovi<strong>de</strong>nciar no orçamento <strong>de</strong> 1918; —aplicar, a partir <strong>de</strong> 3 <strong>de</strong> Junho, a todosos passageiros, incluindo os portadores<strong>de</strong> bilhetes <strong>de</strong> assinatura, a sobretaxa <strong>de</strong>1 centavo por cada viagem, sd aos domingos,em beneficio <strong>de</strong> todo o pessoalda tracção electrica.Convém observar, que esta nossaatitu<strong>de</strong> cheia <strong>de</strong> <strong>de</strong>dicação e muito benévola<strong>de</strong>riva em absoluto <strong>de</strong> impecáveleducação: e da nobresa <strong>de</strong>^sentimentos,que com prazer notámos sempre nosassociados em todas as conferencias quecom o ex. m0 vereador comnosco efectuaram.A or<strong>de</strong>m e a dignida<strong>de</strong>, a gratidão eo respeito são sempre o melhor caminho.Para estimulo e para compensação<strong>de</strong> trabalhos e <strong>de</strong> lutas informamos aAssociação <strong>de</strong> Classe <strong>de</strong> que uma numerosacomissão <strong>de</strong> senhoras, presididapela ex. ,ml sr. a Con<strong>de</strong>ss <strong>de</strong> Ameal, vindohoje agra<strong>de</strong>cer a cooperação da CamaraMunicipal na Festa da Flor, efectuadano dia 29 do corrente, teve palavras<strong>de</strong> elógio e <strong>de</strong> louvor, ao afirmarque os empregados dos electricos linhamevi<strong>de</strong>nciado, sem excepção, não só amais impecável educação mas até sentimentosgenerosos, pois com altruísmo eesponta eamente contribuíram na Festada Flor com donativos em dinheiro.Saú<strong>de</strong> e Fraternida<strong>de</strong>.<strong>Coimbra</strong>, 31 <strong>de</strong> Maio <strong>de</strong> 1917.—OPresi<strong>de</strong>nte, Silvio Pelico.No dia 3 <strong>de</strong> Junho houve oseguinte movimento nos electricos:bilhetes vendidos 5:609 —211$31; sobretaxas 5:609-56$09.Liquido para a Camara 155$22.Na importancia <strong>de</strong> 56$09 estácompreendida 2$43 <strong>de</strong> sobretaxa<strong>de</strong> passes vendidos aos seus portadores<strong>de</strong> passes.Na reunião dos proprietários<strong>de</strong> passes dos electricos foi resolvidoexpedir os seguintes oficios:II. m0 Ex."'° Sr.— No cumprimento <strong>de</strong><strong>de</strong>liberações tomadas em reunião <strong>de</strong> numerososassinantes <strong>de</strong> bilhetes anuais <strong>de</strong>transito nos carros electricos, que seefectuou no dia 2 do corrente mez, aque tive a honra <strong>de</strong> presidir, para apreciara <strong>de</strong>liberação <strong>de</strong>ssji ex. ma comissão,que preten<strong>de</strong> impôr as sobre taxas <strong>de</strong>um centavo aos domingos e dois centavosnas carreiras efectuadas As saidasdos teatros, cabe-me a missão <strong>de</strong> participara v. ex. as que foi com manifestosentimento afirmado, unanimemente, quetal <strong>de</strong>liberação implic.i, alem duma ilegalida<strong>de</strong>que as leis a não premiterii, tambémo que é mais, uma falta <strong>de</strong> consi<strong>de</strong>raçãopraticada para com os possuidoresdos aludidos bilhetes.De facto, não ha disposição legalque autorise essa ex. ma comissão a proce<strong>de</strong>r<strong>de</strong> semelhante forma.Os bilhetes anuais são, sem a menorduvida, contractos bilaterais em que sãocontratantes, dum lado a Camara Municiqale do outro os seus possuidores;portanto essa ex. m:i comissão não podiaalterar esses contractos, sem que previamente,tivesse obtido o consentimentodos donos dos bilhetes em referencia.Isto porem não se fez.Certamente que se essa ex. ma comissãotives»e convidado a uma reunião osassinantes <strong>de</strong>sses bilhetes e consultadosobre a qual opinião que tinham a talrespeito, não haveria oiscordancia emanuir ao pagamento das referidas sobretaxas, porque não é a insignificância quea verba representa o qut 1 nos faz recusala: é sim a falta <strong>de</strong> respeito havido porum contracto e, sobre tudo, a menorconsi<strong>de</strong>ração pelos nossos direitos.Os assinantes dos referidos bilhetesanuais presentes nessa ocasião, apreciandopela forma exposta o procedimentoarbitrario <strong>de</strong>ssa comissão e no intuito<strong>de</strong> acautelar e <strong>de</strong>fen<strong>de</strong>r os seus interessese direitos, resolveram: protestarcontra tal <strong>de</strong>liberação e, para tornaresse protesto mais intensivo, dccidirtunnão a acatar recusando-se por tanto apa^ar qualquer das soore laxas.Saú<strong>de</strong> e fraternida<strong>de</strong>.<strong>Coimbra</strong>. 4 <strong>de</strong> ju ho <strong>de</strong> 1917.I!. mo Ex. mo Sr. Presi<strong>de</strong>nte e Vogaisda Comissão Executiva da Camara Municipal<strong>de</strong> <strong>Coimbra</strong>. — (a) Herculano <strong>de</strong>Carvalho.Ex. mo Sr.— Tendo a ex. mt> comissãoexecutiva da Camara Municipal <strong>de</strong>s:a cida<strong>de</strong><strong>de</strong>liberado crear sobretaxas que incidamsobre as passagens nos carros electricose preten<strong>de</strong>ndo impô-las, sem consultaprévia, aos possuidores dos bilhetes<strong>de</strong> assinatura, foi resolvido em reunião <strong>de</strong>um numeroso grupo <strong>de</strong> assinantes efectuadano dia 2 do corrente mês, não acatara <strong>de</strong>liberação daquela ex. ma comissão,como protesto á forma arbitraria comoqueriam fazer-nos aceitar as referidas sobretaxas.Havendo, porém, a ex. mn comissãoexecutiva, para justificá-las, recorrido áafirmação <strong>de</strong> que o seu produto é <strong>de</strong>stinadoa ocorrer á <strong>de</strong>speza resultante doaumento <strong>de</strong> vencimento pedido pela classeda viação electrica, cumpre-me vir trazerao conhecimento <strong>de</strong>ssa Associaçãoque a nossa recusa na aceitação das aludidassobretaxas, não representa uma menorconsi<strong>de</strong>ração pelas condições económicasdos membros <strong>de</strong>ssa prestimosaclasse é somente, repito, um protesto contrao menospreso com que foram tratadosos direitos dos assinantes.Saú<strong>de</strong> e fraternida<strong>de</strong>. —<strong>Coimbra</strong>, 4 <strong>de</strong>Junho <strong>de</strong> 1917. — Ex. mo sr. presi<strong>de</strong>nte daAssociação <strong>de</strong> Classe dos Empregados<strong>de</strong> Viação Electrica <strong>de</strong> <strong>Coimbra</strong>. — (a)Herculano <strong>de</strong> Canalha.Alameda GamõesChega a parecer mal pedirmosprovi<strong>de</strong>ncias para se ajardinar aAlameda Camões, em frente da<strong>Universida<strong>de</strong></strong>.Foi em 1881 que ali se colocouo mo<strong>de</strong>sto monumento aonosso gran<strong>de</strong> épico, e nunca houvecamara que se importasse comcr aceio. que <strong>de</strong>ve ter aquele local.A erva cresce ali abundantemente;para ali se <strong>de</strong>spejam montes <strong>de</strong>terra e <strong>de</strong> lixo; as trazeiras das casasque <strong>de</strong>itam para essa alamedaestão a pedir vassoura e cal hamuito tempo.Ninguém tem olhos para veresta vergonha... perdão tem-osos que tantas vezes, como nós,teem pedido que se man<strong>de</strong> ajardinaresse local e os visitantes <strong>de</strong><strong>Coimbra</strong> que pasmam do gran<strong>de</strong><strong>de</strong>sprezo a que se vota aquele local!Custará muitas <strong>de</strong>zenas <strong>de</strong> escudoso ajardinamento que se andapedindo ha mais <strong>de</strong> 30 anos?Parece-nos que não.Recita no PortoSeguiram para o Porto os estudantesdo 5.° ano <strong>de</strong> Direito <strong>de</strong><strong>Coimbra</strong> que aii vão dar um espectáculocom o Crepusculo doslentes.A peça foi melhorada introduzindo-lhedois compères.O espectáculo realisa-se hoje,no Teatro Águia d'Ouro, sendoprovável que ámanhã dêem umamatihèe no Palacio Cristal.FarmaciasEntra amanhã <strong>de</strong> serviço o 1." turno,constituído pelas farmacias seguintes :Rodrigues Marques. Rua Viscon<strong>de</strong> daLuz.Calado Men<strong>de</strong>s. Rua da Figueira daFoz.Fernan<strong>de</strong>s Costa, Largo do Castelo.Éditos <strong>de</strong> 30 diàs(2. a Publicação)Na 1 . a Vara Civel da comarcajudiciai <strong>de</strong> Lisboa, cartoriodo escrivão Cardoso, correméditos <strong>de</strong> trinta dias acontar da publicação do 2.° eultimo anuncio, citando os interessadosincertos que se julguemcom direito a impugnara justificação avulsa para habilitação<strong>de</strong>duzida pelos justificantes:Clementina Santa,viuva <strong>de</strong> Manuel <strong>de</strong> Matos,seus filhos, genro e nora,. MariaSanta <strong>de</strong> Matos, viuva <strong>de</strong> ManuelPires da Cruz; Clementinad'Assumpção Santa e maridoAntonio Baptista Novo;Carlos <strong>de</strong> Matos e mulherMaria dos Prazeres Pires, todosmaiores, moradores nafreguesia <strong>de</strong> Cernache, comarca<strong>de</strong> <strong>Coimbra</strong>, — por obitodo justificado Augusto Matheusdos Santos, que tambémusou o nome <strong>de</strong> Augusto Pedrodos Santos, natural da dita freguesia<strong>de</strong> Cernache; domiciliadona rua Maria Andra<strong>de</strong>,numero onze, primeiro andaresquerdo, <strong>de</strong>sta cida<strong>de</strong> <strong>de</strong>-Lisboae falecido em 8 <strong>de</strong> Marçodo corrente ano <strong>de</strong> 1917, noestado <strong>de</strong> viuvo <strong>de</strong> Dona MariaMargarida dos Santos, <strong>de</strong>ixandotestamento cerrado.Preten<strong>de</strong>m pois, que a referidajustificação seja julgadaproce<strong>de</strong>nte e provada para todosos efeitos legaes e por virtu<strong>de</strong>d'el!a serem os justificantesMaria da Santa <strong>de</strong> Matos,Clementina d'Assumpção, AntonioBaptista Novo e Carlos<strong>de</strong> Matos, julgados únicos euniversais her<strong>de</strong>iros do falecidojustificado com todas as consequênciaslegais e especialmentepara o efeito <strong>de</strong> haverema herança <strong>de</strong>ste, levantando<strong>de</strong>positos, requerendo os registoscompetentes, fazendoaverbar em seus nomes os papeis<strong>de</strong> credito, po<strong>de</strong>ndo pagaros legados e a justificante ClementinaSanta, habilitada comorepresentante do justificadopara lhe suce<strong>de</strong>r nos bens legadose o mais como <strong>de</strong> lei.Qualquer impugnação,pois, <strong>de</strong>verá ser <strong>de</strong>duzida naterceira audiência <strong>de</strong>ste juizoposterior á 2. a em que esta citaçãoedital <strong>de</strong>ve ser acusada<strong>de</strong>pois <strong>de</strong> findo o praso doséditos.As audiências naquele juizofazem-se em todas as terças esextas feiras, não sendo feriado,porque então fazem-se nos diasimediatos e sempre ás 10 horasno tribunal judicial respectivo,erecto no edifício daBoa-Hora, situado na rua Novado Almada, da dita cida<strong>de</strong>te Lisboa,<strong>Coimbra</strong>, 28 <strong>de</strong> Maio <strong>de</strong>1917.O escrivão,Gualdino Manuel da RochaCalisto.Verifiquei a exactidão.O Juiz <strong>de</strong> Direito,Sousa Men<strong>de</strong>s.ALUGA-SE um gran<strong>de</strong> armazémpo<strong>de</strong> servir para qualquerindustria <strong>de</strong> negocio, tem450 metros quadrados.Para vêr e tratar com José dosSantos Machado.ARRENDA-SE O 2.° andar eaguas-furtadas do prédion.° 158, da Rua da Figueira daFoz. E muito higiénico e <strong>de</strong> belasvistas.ADELA. O sr. Carlos Ferrãotem em seu po<strong>de</strong>r, emCeira, uma ca<strong>de</strong>la perdigueira, queentregará ao seu dono.ARRO PARA BOIS. Ven<strong>de</strong>seum novo com eixo <strong>de</strong>ferro.Para vêr e tratar, na fabrica <strong>de</strong>cal, ao Arco Pintado, <strong>Coimbra</strong>.CAIXEIRO, com pratica <strong>de</strong> drogaria,ferragens ou mercearia,aceita-se.Para esclarecimentos, DrogariaVilaça, <strong>Coimbra</strong>.** INDA PROPRIEDADE.Ven<strong>de</strong>-se, no melhor sitioda Cumiada, todo ou parte dumprédio rústico, com excelente exposição,constando <strong>de</strong> pomares<strong>de</strong>- tangerineiras e <strong>de</strong> muitas outrásarvores <strong>de</strong> fruto, vinho, chão<strong>de</strong> horta, poço com boa nescente,tanque, ruas ajardinadas e ótimoterreno para edificações, á beirada Avenida Dias da Silva, on<strong>de</strong>vai passar a linha electrica.vêr e tratar, Cumiada, 68.ParaOBILIA <strong>de</strong> sala <strong>de</strong> visitasem pau preto, composta<strong>de</strong> sofá e oito ca<strong>de</strong>iras.Preço modico.Para ver e tratar, em Celas,com o ex. mo sr. 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O Q4f>CAPITALCompanhia <strong>de</strong> SegurosFIDELIDADEFundada em 1835Sé<strong>de</strong> em LISBOA. . 1.344:0008000Fundo <strong>de</strong> reservaI<strong>de</strong>m <strong>de</strong> garantia, <strong>de</strong>positado na CaixaGeral <strong>de</strong> Depositos538.137$35998.883$75GTotal 637.021S109In<strong>de</strong>nisações, por prejuízos,pagas até 3! <strong>de</strong> <strong>de</strong>zembro <strong>de</strong> I3ÍI4.151:424^314Esta Companhia, a mais antiga e a mais po<strong>de</strong>rosa<strong>de</strong> Portugal, toma seguros contra o risco <strong>de</strong> fogo, sobreprédios, mobílias, estabelecimentos e riscos marítimos.Correspon<strong>de</strong>nte em <strong>Coimbra</strong>BASILIO XAVIER D'ANDRADE, SucessorRua Pedro Cardoso {Antiga Rua Corpo Deus), 38.Capitai social, escFundos <strong>de</strong> reserva, esc. . . .In<strong>de</strong>mnisações pagas ate 31 <strong>de</strong>Dezembro <strong>de</strong> 1916, esc.Socieda<strong>de</strong> Anónima<strong>de</strong> Kesponsabilida<strong>de</strong>Limilaaa«T -SÉDE; Rua doComercio, 56'LISBOft1.200.00G$0029i.000$001.538.661$86Esta antiga Companhia efectua seguros sobreprédios, mobílias, estabeiecimontos e generos armazenados, seguros marítimos, postais e quebra<strong>de</strong> vidros. 3ETiM0 ÁNO GRATUITO «*«*«*Correspon<strong>de</strong>nte em <strong>Coimbra</strong>:José Joaquim Silva Pereira.PRAÇA DO COMERCIO, 14-1.°i—vy w p i y * — oOran<strong>de</strong> fábrica dè toda a qualida<strong>de</strong><strong>de</strong> magníficos carimbos edas gran<strong>de</strong>s, artísticas e eternaschapas e letras esmaltadas.TUDO BARATÍSSIMOTrabalhos que Freire-Gravadorestudou nas primeiras cida<strong>de</strong>sdo mundo e na exposição do Brasil.Teve três medalhas, todas <strong>de</strong>ouro. O que ninguém até hojeconseguiu.Rua do Ouro, 158 a 164 — LisboaAgencia geral em <strong>Coimbra</strong>,seu amigo NERI LADEIRA, ruaViscon<strong>de</strong> da Luz, 63-65. Telefonen.° 311.«TTIODISTAJulia Rodrigues DiasR. <strong>de</strong> Quebra Costas, 33COIMBRAg g g g g g g g g j M g »fábrica dc cortumcsdc <strong>Coimbra</strong>Aos sapateirosPrefiram sempre a sola <strong>de</strong>staFábrica, por ser uma das melhores fabricadas no paiz. A' vendanos pnncipai% armazéns <strong>de</strong> Lisboa,Porto e <strong>Coimbra</strong>.ADVOGADOR. dc Carvalho LacasRua da Soda, n.° 22 -jl.°NovaD O SCAÇADORESCftLriftBEFRANCISCO RAMOS PIRES, ex-empregado daCooperativa dos Empregados Públicos, participa aosseus amigos que tomou <strong>de</strong> trespasse a NOVA MER-CEARIA DOS CAÇADORES, do sr. Joaquim Antonio<strong>de</strong> Faria, situada no CALHABt, on<strong>de</strong> se encontra umsortido completo <strong>de</strong> mercearia, papelaria, miu<strong>de</strong>zase muitos outros artigos, pelos mesmos preços da cida<strong>de</strong>;tsm â venda também vinhos engarrafados doPorto, la<strong>de</strong>ira. Ver<strong>de</strong>, Ghampangpe, Gazosos e Branco.VI^HO TIMT0 A 70 ríEIS, <strong>de</strong> 5 litros para cima.Ortopedista portuense |PATENTE N 1 9598O autor <strong>de</strong>sta invenção, conscio <strong>de</strong> que introduziu naFUNDA REIVAX um aperfeiçoamento até hoje <strong>de</strong>sconhecidoe <strong>de</strong> maior comodida<strong>de</strong>, garante ao pa<strong>de</strong>cente quea use por espaço <strong>de</strong> 60 dias, embolsá-lo da sua importancia,se não reconhecer utilida<strong>de</strong> sobre outra qualquer fundaque use ou tenha usado.Não se pô<strong>de</strong> admitir, por principio algum, que os pa<strong>de</strong>centessofram perigosamente das suas hérnias, sujeitos auma morte horrorosa e gastem o seu dinheiro em fundasinutilmente.Todos os pa<strong>de</strong>centes <strong>de</strong> hérnias (quebraduras) <strong>de</strong>vemter em vista esta gran<strong>de</strong> verda<strong>de</strong>:"Não é só usar fundas; é preciso saber usá-las,,.E' um <strong>de</strong>ver <strong>de</strong> humanida<strong>de</strong> recomendar aos pa<strong>de</strong>centestodo o cuidado na qualida<strong>de</strong> das fundas e modo <strong>de</strong> fazeruso <strong>de</strong>las. O uso inconsciente <strong>de</strong> fundas e cintos <strong>de</strong>fancaria, sem adaptação própria, vendidos, como roupa<strong>de</strong> algibebe, por vários contrabandistas da ortopedia,continuamente origina moléstias gravíssimasmormente aos doentes <strong>de</strong> bexiga e outros incomo<strong>de</strong>srenais.São ás centenas as vitimas expiatórias <strong>de</strong>sses candongueirose cujos efeitos diariamente analiso na minha já longaprática <strong>de</strong> 42 anos <strong>de</strong> ortopedia.Nestas oficinas fabrica-se toda a qualida<strong>de</strong> <strong>de</strong> aparelhosortopédicos. Pernas artificiais, aparelhos para corrigir <strong>de</strong>formaçõesnos braços, costas, joelhos, tibias e pés.Cintos abdominais, rins <strong>de</strong>slocados, dilatação <strong>de</strong> estomagoe outros; meias elasticas e suspensórios.§=§ Inventor e único <strong>de</strong>positário da FUNDA REIVAX,gRlbino Pinheiro Xa\?ierM ::RUA DOS CALDEIREIROS, 161, 163, 165 :1 P O R T O= Para informações, em <strong>Coimbra</strong>, dirigir ao sr. CastroLeão, CAMISARIA, Rua Ferreira Borges, 44.Casca dc carvalho,azinho enfcrecasco cdc sobroCompra-se na Fábrica <strong>de</strong> Cortumes<strong>de</strong> <strong>Coimbra</strong> e paga-se pelosmelhores preços.ffrmazem dc azeite,cereais c aguar<strong>de</strong>ntesCOMPRA E VENDEJ0A0 VIEIRA DA SILVA UMAmsasmmmmmtmmÊÊÊÊitm


Qaarta-feira 15 <strong>de</strong> Janho <strong>de</strong> 1917ANO VI —N.A CINEMATOGRAFIA EM COIMBRANo atelier dc Gabriel Tinoco. O que dsz á"Gazela dc <strong>Coimbra</strong>,, o disianto artistasobre a sua nova industriaTem-se escrito muito sobre cinematografia,sobre as suas vantagense <strong>de</strong>svantagens, mas, positivamente,só uma coisa <strong>de</strong> <strong>de</strong>cisivoficou a marcar a sua existenciaexpiendorosa: o papel que representano sentido amplo <strong>de</strong> propagan<strong>de</strong>aras belezas <strong>de</strong> uma nacionalida<strong>de</strong>,nas suas vistas panoramicas,nos seus monumentoshistoricos, e na sua literatura e emtodos os aspectos da sua vida social.Pois em Portugal nada aindase fez que <strong>de</strong>ixasse antever a realisação<strong>de</strong> uma empreza <strong>de</strong> cinematografia,com os seus atelteres,os seus artistas, as suas instalações,on<strong>de</strong> trabalham, diariamente, centenarese centenares <strong>de</strong> operários<strong>de</strong> todos os misteres, das mais variadasprofissões e ida<strong>de</strong>s.Estamos, assim, em presença<strong>de</strong> uma industria <strong>de</strong> largo futuro,<strong>de</strong> gran<strong>de</strong>s interesses economicosa fomentar, que vai enriquecer,sem duvida alguma, a região on<strong>de</strong>a montagem das suas instalaçõesse venha a realisar.A cinematografia assentou arraisem quasi todo o mundo, e,ainda ha pouco tempo, em Espanha,prevendo a necessida<strong>de</strong> absolutada sua existencia, o governoda visinha nação patrocinouuma industria particular, não sendojá o primeiro nem o terceirocaso, até que essa industria po<strong>de</strong>sseviver <strong>de</strong>safogadamente.Abriu-lhe o caminho <strong>de</strong> umaexistencia amplíssima, conce<strong>de</strong>ndo-lhetodas as facilida<strong>de</strong>s paraque a iniciativa não sossobrasaepor falta <strong>de</strong> energia individual,que a maior parte das vezes <strong>de</strong>sfaleceperante a indiferença das altasesferas governativas.A necessida<strong>de</strong> <strong>de</strong> uma emprezasemelhante em Portugal impõese<strong>de</strong> uma categórica maneira, <strong>de</strong>maisneste tempo <strong>de</strong> crise gravee no momento em que todo omundo, dada a nossa intervençãona guerra, coloca os olhos, anciosamente,neste pequenino paíscujas belezas, cantadas por toda agente que teve o prazer <strong>de</strong> os conhecer,passam ignoradas lá fóra,em quasi toda a parte, por falta<strong>de</strong> um elemento forte <strong>de</strong> propagandaque se encontra, mais eficazmente,na cinematografia paisagista.Explanadas estas banalida<strong>de</strong>sque são do conhecimento <strong>de</strong> totodaa gente, perguntaremos nós,naturalmente, se em <strong>Coimbra</strong> essaindustria po<strong>de</strong>ria vingar, se po<strong>de</strong>riaflorescer e dar os frutos maissaborosos e apetecidos?Pois porque ha alguém que sevai abalançar a essa empreza formidável,contando com todos oselementos <strong>de</strong> êxito e removidastodas as dificulda<strong>de</strong>s, alguém queno nosso meio artístico tem o cunhoin<strong>de</strong>level <strong>de</strong> uma superior individualida<strong>de</strong>,é que nos dispuzemosa alinhavar estas ligeiras consi<strong>de</strong>raçõespara que o leitor saibaque, quando a energia individualtem a servi-la uma forte inteligênciae uma ancia <strong>de</strong> mais alto e <strong>de</strong>mais belo, nada ha que pareça dificultosoaos nossos olhos.E para isso basta que o leitorqueira penetrar comnosco, por estatar<strong>de</strong> serena e calida <strong>de</strong> junho,no atelier fotográfico do distintoartista Gabriel Tinoco, e ouvir-lhedos seus lábios inquietos e finos,ao mesmo tempo que scintilaçõesestranhas iluminam o brilho intensodo seu vivo olhar, vagos <strong>de</strong>senhosdo seu projecto que a nossamemoria e a nossa fraca inteligênciavão preten<strong>de</strong>r reproduzircom a fi<strong>de</strong>lida<strong>de</strong> indispensável quepômos quasi sempre em casos semelhantes.A tar<strong>de</strong> é tranquilamente convidativa,e uma clarida<strong>de</strong> inquietae buliçosa paira na confortabilida<strong>de</strong>do aposento on<strong>de</strong> nos encontramos,sentados comodamente numaagradavel e curiosa chaise-longue.Lá fóra subia o marulhar incessante<strong>de</strong>ssa agitação da vida,um vai-vem apressado e impertinentedas gran<strong>de</strong>s cida<strong>de</strong>s em <strong>de</strong>senvolvimento,cujas ancías <strong>de</strong> maiorse manifestam em todo o rumorejoda sua vida social.Gabriel Tinoco vai-nos mostrandoos seus primeiros aparelhos;maquinas <strong>de</strong> compressão, <strong>de</strong>projecção, e, explica-nos a montagem<strong>de</strong> semelhante organismo mecânico,cuja engrenagem jazia paraali <strong>de</strong>sconjuntada, e que se põe emmovimento sob a irritabilida<strong>de</strong> nervosadas suas mãos.— Como vê, diz-nos sorrindo,ao mesmo tempo que um raio <strong>de</strong>luz, vindo <strong>de</strong> fóra, da amplidão doespaço, lhe batia serenamente nasfaces... não ha nada <strong>de</strong> mais fácilexecução ... sim, nada mais fácil.Depois as suas i<strong>de</strong>ias espraiamse;fala-nos apressadamente, semque uma única sombra <strong>de</strong> <strong>de</strong>silusãovenha empanar ligeiramente omesmo brilho intenso daqueleolhar d'homem cuja acção não po<strong>de</strong>ránunca cristalisar.— Mas não calcula... Tudotem sido feito á custa do meu proprioesforço, á custa da minha ancia<strong>de</strong> perfeição. Apresentei umprojecto nesse sentido á Socieda<strong>de</strong><strong>de</strong> Defesa e Propaganda e encontreisempre, invariavelmente,gran<strong>de</strong>s obstáculos a superar, avencer. Tinha a certeza absolutaque por ali nada conseguiria. Aminha i<strong>de</strong>ia seria manipular umgran<strong>de</strong> film com aspectos da paisagemda cida<strong>de</strong>, da sua vida, davida dos académicos, fazendo reviver,por meio da cinematografia,essas épocas distantes cheias<strong>de</strong> beleza enternecedora e grandiosa.— Mas conta já com auxiliarespara essa obra?— Sim. Disponho <strong>de</strong> pessoalque me <strong>de</strong>ve ajudar extraordinariamente.É preciso, primeiramente,submeter-me a ensaios ligeirosdos meus estudos, porque o meuamigo compreen<strong>de</strong> que a cinema--tografia precisa, antes <strong>de</strong> tudo, <strong>de</strong>uma aplicação constante e profundíssima.Ah! Os últimos obstáculosjá eu os removi completamente.Em Lisboa, on<strong>de</strong> me avisteicom algumas personalida<strong>de</strong>s em<strong>de</strong>staque, encontrei o mais amploacolhimento, elevantou-se a maioradmiração á volta da minha iniciativa.A Socieda<strong>de</strong> Propaganda<strong>de</strong> Portugal e a Socieda<strong>de</strong> <strong>de</strong> Turismo,pozeram-se incondicionalmenteao meu dispor, facilitandometodas as necessida<strong>de</strong>s <strong>de</strong> instalaçãona capital ou no Porto.Mas eu não quero. Já que em<strong>Coimbra</strong> ninguém preten<strong>de</strong>u auxiliar-me,que o meu amigo sabeperfeitamente o que é esta terra,quero trabalhar, por enquanto sósinho,limitando-me á minha acçãopessoal. Todos os aparelhos quetenho adquirido foram-no á minhacusta, e já não é pouca a importanciadispendida neles.Gabriel Tinoco mostra-nos orçamentos,.trabalha com o positivismodos números, fornece-nosdados interessantíssimos sobre aconstituição <strong>de</strong> uma empreza quetrazia enormíssimas vantagens monetáriase economicas para a cida<strong>de</strong>.Os meus aparelhos são dosmelhores da casa Prevost e Pathé.Os mais perfeitos e os mais exigentes.Quero-me <strong>de</strong>dicar á cinematografiaartística, com efeitos <strong>de</strong>luz que impressionem a retina doAssinaturas (pagamento a<strong>de</strong>antado): Ano, 2$80; semestre, 1$40;trimestre, $70. Pelo correio: ano, 3$06; semestre, 1 $53. Brasil, ano,3$60 (fortes). Para as colonias portuguesas, ano, 3$20.espectador, e que dê expansão absolutaao que sobre esta arte haja<strong>de</strong> melhor. Tenciono realisar umasviagens a Espanha, Italia e França,partindo proximamente para Paris.A principio <strong>de</strong>dicar-me-ei á cinematografiaréclame, aos assuntos<strong>de</strong> turismo, vistas panoramicas,conseguindo um jornal daactualida<strong>de</strong> com os assuntos principaispassados nesta cida<strong>de</strong> e nasrestantes cida<strong>de</strong>s do paiz, assuntos,é claro, que se <strong>de</strong>senrolem <strong>de</strong> mêsa mês.— E a sua acção limiíar-se-ásó a esses aspectos cinematográficos?— Não senhor. Depois pôr-sehãoem scena algumas obras dosmais notáveis escritores portugueses.Alguns artistas dos nossos teatrosestão empenhados em mostraras suas forças. Falando com váriosa esse respeito foram contestes emaclamar a minha iniciativa.— Mas as suas instalações?Tenciona realisá-las nesta cida<strong>de</strong>?— Absolutamente. Como já lhedisse, adquiri os melhores apa-Sessão patrióticaA <strong>Universida<strong>de</strong></strong> comemora amorte <strong>de</strong> Camões e o"Dia dos Aliados,,Com gran<strong>de</strong> assistência emque predominavam professores,académicos, autorida<strong>de</strong>s civis emilitares, realisou-se no ukimodomingo, na Sala dos Capelos, acomemoração <strong>de</strong> Camões e dodia dos Aliados, promovida pela<strong>Universida<strong>de</strong></strong>.Ás 22 horas o reitor sr. dr.Norton <strong>de</strong> Matos, revestido da suatoga, e secretariado pelos srs. dr.Silvio Pelico, presi<strong>de</strong>nte da comissãoexecutiva municipal e pelosecretario geral do distrito, abriua sessão e referiu-se com entusiasmoao acolhimento com que osenado universitário se associou á<strong>de</strong>liberação do ministro <strong>de</strong> instruçãopublica, <strong>de</strong>terminando que odia 10 <strong>de</strong> Junho fosse solenizadoem todo o país como homenagemaos aliados e ao gran<strong>de</strong> épicoportuguês Luiz <strong>de</strong> Camões.O srs. drs. Alves dos Santos eRocha Brito, professores universitários,discursaram largamente sobreo motivo <strong>de</strong>sta patriótica festa,referindo-se ambos á obra genialdo gran<strong>de</strong> épico portuguêsLuís <strong>de</strong> Camões, e á influenciados países aliados na conquistado Direito e da Justiça por queheroicamente se batem no campoda batalha.Um ligeiro inci<strong>de</strong>nte pôs umanota <strong>de</strong>sagradavel nessa festa.Quando o sr. dr. Alves dosSantos no seu discurso principiavaa referir-se á obra dos reis portuguêses,um académico exclamouem voz alta:— Então isto é uma conferenciapatriótica ou um comício politico?Este facto provocou uma certaagitação na assembleia, havendomanifestantes pró e contra.Serenados os ânimos, o oradorproseguiu no seu discurso,principiando por <strong>de</strong>clarar que nãofazia politica nem era capaz <strong>de</strong> afazer em tal logar.A banda regimental executouna via-latina alguns trechos doseu reportório, fazendo ouvir oshinos português e inglês.Muitos professores trajavam<strong>de</strong> capa e batina.O pateo da <strong>Universida<strong>de</strong></strong> estavabem iluminado a luz electrica.Um gran<strong>de</strong> hotel <strong>de</strong> turismoem PenacovaPublicações: Anunciós, por cada linha, $04; repetições, i<strong>de</strong>m, $02;reclames e comunicados, cada linha, $06. (Para os assinantes 50%<strong>de</strong> <strong>de</strong>sconto.) Anúncios permanentes, contracto especialRedacção, administração e tipografia - PAT E 0 DA INQUISiÇÍO, 27 (telefone 351) - COIMBRADirector e propiieiario, JOÃO RIBEIRO ARROBAS : : : : Editor, HERMANO RIBEIRO ARROBASPublica-se ás quartas-feiras e sabadosrelhos cinematográficos e as minhasinstalações <strong>de</strong> atelier e <strong>de</strong> laboratóriotenciono realisá-las o maismo<strong>de</strong>larmente possível. Um dosobstáculos a vencer, visto que ummotor <strong>de</strong> energia atinge ainda hojeuma cifra elevada, era a aquisição<strong>de</strong> luz electrica para a movimentaçãodos aparelhos, porqueera necessário utna luz estável eprecisa, <strong>de</strong>vendo-se o bom êxitoá Camara Municipal, que ce<strong>de</strong>u aluz a titulo provisorio, visto serum consumo insignificante, porque,no caso contrario, teria <strong>de</strong> fazeras minhas instalações fóra <strong>de</strong><strong>Coimbra</strong>. Acerca da expansão comerciallimitar-se-á a Portugal ecolonias, Espanha, Inglaterra eFrança.Não era necessário, por ora,ouvir mais, para elucidação completados nossos leitores. Saibamagora que o distinto artista GabrielTinoco, empenha-se, com toda aforça da sua energia inabalavel, paraque <strong>Coimbra</strong> seja dotada <strong>de</strong>ssemelhoramento indispensável a todosos paizes que marcham coma civilisação mundial.Consta-nos que uma empresa<strong>de</strong> Lisboa anda em estudos paraestaSelecer, na linda e tão pitorescavila <strong>de</strong> Penacova, um gran<strong>de</strong>hotel <strong>de</strong> turismo, que, a tornar-seum facto, <strong>de</strong>cisivamente virácontribuir para rapidamente se<strong>de</strong>senvolver, na região <strong>de</strong> <strong>Coimbra</strong>,a importante industria do turismo,que tantos e tão aturadoscuidados e esforços tem merecidoá nossa Soieda<strong>de</strong> <strong>de</strong> Defesa eProganda.Parece, porém que essa empresasó <strong>de</strong>seja dar inicio a essestrabalhos, no momento em queesteja terminada a construcção daestrada <strong>de</strong> iigação entre Penacovae o Bqssaco, para o que faltamapenas uns três ou quatro quilómetros.Também nos consta que hai<strong>de</strong>ia <strong>de</strong> estabelecer outro, umpouco mais tar<strong>de</strong>, num dos pontosmais admirados da Serra daLousan.Faculda<strong>de</strong> <strong>de</strong> LetrasPrestou ante-ontçm a primeiraprova para o seu doutoramentona Faculda<strong>de</strong> <strong>de</strong> Letras, secção<strong>de</strong> Filologio Clássica, o bacharelsr. Carlos Simões Ventura.As provas seguintes são nosdias 19 e 27 do corrente.KC « «N» « «/V CAMARAO caminho <strong>de</strong> ferro <strong>de</strong> <strong>Coimbra</strong>á CovilhãQue saibamos, ainda não partiupara Lisboa a comissão encarregada<strong>de</strong> entregar ao governo arepresentação em que se pe<strong>de</strong> aaprovação do projecto do caminho<strong>de</strong> ferro <strong>de</strong>stacida<strong>de</strong> á Covilhãe sua conveniente e ipiediataconstrução.A comissão, como se sabe, ficouconstituída pelos srs. presi<strong>de</strong>ntesda Camara, da Socieda<strong>de</strong><strong>de</strong> Defesa e das Associações Comerciale dos Artistas, na ultimareunião realizada nos Paços doConcelho, por iniciativa do ilustrepresi<strong>de</strong>nte da comissão executiva.Isto ha perto <strong>de</strong> um mês!A estranhêsa que o caso está<strong>de</strong>spertando em todo o publico,que se interessa pelos progressos<strong>de</strong> <strong>Coimbra</strong> e sua região, levanosa lamentar que tanta <strong>de</strong>moraesteja havendo, sem justificaçãopossível, pois certo é que outrosconcelhos interessados já representaramao governo no mesmosentido e ha mais <strong>de</strong> dois mêsesque enviaram á Camara as suasentusiásticas a<strong>de</strong>sões, naturalmenteconvencidos <strong>de</strong> que tão importanteassunto seria, agora, tratadocom toda a <strong>de</strong>dicação e acêrto.Po<strong>de</strong>r-nos-à a Camara esclarecersabre o motivo <strong>de</strong> tão estranhavel<strong>de</strong>mora?Aguardando a resposta, <strong>de</strong>s<strong>de</strong>já prometemos não largar maismão do assunto, visto o consi<strong>de</strong>rarmosda mais alta importanciapara os interesses da cida<strong>de</strong>.Ruy CoelhoEsteve a semana passada nestacida<strong>de</strong> o ilustre compositor e musicosr. Ruy Coelho, autor da Sinfoniacamoneana, executada no teatro<strong>de</strong> S. Carlos, que toda a criticamusical recebeu nos melhores termos.No Hotel Avenida almoçoucom o distinto pintor Abel Manta,Manuel <strong>de</strong> Sousa, director darevista Fauno, e o nosso apreciadocolaborador, sr. Corrêa daCosta.Tendo partido para Con<strong>de</strong>ixaon<strong>de</strong> passará alguns dias, só nasua nova visita a <strong>Coimbra</strong> lhe seráoferecido um almoço por algunsescritores e artistas da novíssimageração literaria.• • «aç»Recita no PortoRegressaram a esta cida<strong>de</strong> osquintanistas <strong>de</strong> Direito que foramao Porto dar um espectáculo, noTeatro Sá da Ban<strong>de</strong>ira, com apeça O Crepusculo dos lentes, eon<strong>de</strong> foram carinhosamente recebidos.Os estudantes veem reconhecidospela forma galharda comoos trataram, estando sinceramentepenhorados ao publico portuense.Além do espectáculo no teatroreferido <strong>de</strong>ram uma matinée noPalacio <strong>de</strong> Cristal, com recitação<strong>de</strong> poesias, fados, etc.Ali ficaram numa fita cinematográficatirada pelo operadorda casa Gaumont, <strong>de</strong> Paris, quepediu aos académicos para nestacida<strong>de</strong> se prestarem a fazerem umfilm com vários quadros da vidaacadémica coimbrã.Aquele operador <strong>de</strong>ve vir aesta cida<strong>de</strong> no fim do correntemês, sendo recebido pela Socieda<strong>de</strong><strong>de</strong> Defesa e Propaganda.Socieda<strong>de</strong> para construção<strong>de</strong> naviosSabemos que vários capitalistas<strong>de</strong>sta cida<strong>de</strong> estão em vias <strong>de</strong>organisar uma socieda<strong>de</strong> com ofim <strong>de</strong> mandar construir algunsnavios, na Figueira da Foz, que<strong>de</strong>pois ven<strong>de</strong>rão por preço remunerador,estimulando assim a navegaçãonacional, que, presentemente,tão falha <strong>de</strong> recursos <strong>de</strong>tonelagem se encontra.A escritura <strong>de</strong>ve ser assinada<strong>de</strong>ntro <strong>de</strong> poucos dias, <strong>de</strong>vendo oprimeiro navio ser <strong>de</strong> 1:000 toneladase custará cerca <strong>de</strong> 100:000$.flpeias <strong>de</strong>Portugal(Ao dr. Antonio Sardinha)A Deus a graça louvamos.Por bem nosso e nosso mal,Nascemos nas lindas terrasE areias <strong>de</strong> Portugal!Areias <strong>de</strong> PortugalOlhando sempre p'ro mar,São imagens <strong>de</strong> sauda<strong>de</strong>Nas aguas sempre a rezar!Paiz dc heróis esquecidosIndo por terras ausentes,Nossa lenda é um rosário —Contas são máguas doentes.Um capitão foi um d'aPró mar em róta dalém,Com a bravura distanteDa lenda <strong>de</strong> Pedro Sem.Foi e poz-se a navegarTé terras <strong>de</strong> Prestes João,Feito distante e heroicoD'um antigo capitão.Areias, freiras resandoCom olhos postos no mar...São imagens <strong>de</strong> sauda<strong>de</strong>Indo sempre a navegar.Paiz <strong>de</strong> terras tão ver<strong>de</strong>sComo tapetes d'esperança,Sobre coberta d'anilTemos um ceu <strong>de</strong> bonança.Areias que tudo encerram,Por bem nosso e nosso mal,Prás areias dão as ondasDo reino <strong>de</strong> Portugal!No reino <strong>de</strong> PortugalViveram nossos avós,Como herança do passadoHer<strong>de</strong>iros ficamos nós.Paiz que a inagua fadouDum sonho <strong>de</strong> bruma e ja<strong>de</strong>,E d'esse sonho nasceramA paisagem e a sauda<strong>de</strong>.Um poeta nos cantouA lenda e o heroísmo,Desvendando sempre os maresAos mares <strong>de</strong>mos baptismo.Num sonho lodo <strong>de</strong> ver<strong>de</strong>Adormeceu a paisagem,Soinno que Deus está velandoÁ sua graça e imagem!O luar nos abençoaPadre Nosso ... Avé Maria!O luar está tão brancoQue parece a luz do dia!Dias <strong>de</strong> triunfo e oiroDando sangue aos horisontes,O sol posto escon<strong>de</strong> a facePor sobre terras e montes!Por sobre terras e montesA paisagem é na capela,E as arvores lembram mongesResando sempre por ela.Areias que tudo encerram,Por bem nosso e nosso mal,P'rás areias dão as ondasDo reino <strong>de</strong> Portugal!1917<strong>Coimbra</strong>CORRÊA DA COSTAA IMPRENSA EM PORTUGALJornaes do PortoO auctor d'esta resenha, nãotendo a estulta pretensão <strong>de</strong>apresentar um trabalho completo,aceita e agra<strong>de</strong>ce comreconhecimento todasascorrecções,aditamentos e novosinformes com que o queiramauxiliar, para uma futura ediçãodo seu trabalho, aquellesdos leitores que a estesassumptos tenham <strong>de</strong>dicadoa sua atenção.(Continuação dos números anteriores)Porto Commercial — Encontramol-o registadopor Silva Pereira, comosendo «artístico, industrial e litterario»,e como tendo apparecidoem abril <strong>de</strong> 1858, suspen<strong>de</strong>ndoa 1 <strong>de</strong> maio seguinte.Não conhecemos.Porto Comico (sem o artigo O) — Comeste titulo appareceu, no Porto,o primeiro numero <strong>de</strong> um semanario,com caricaturas a cores,em 7 <strong>de</strong> abril <strong>de</strong> 1906, tendopor director litterario Jayme<strong>de</strong> Faria, por director artísticoAnnibal do Rosario e por editorproprietário Gaspar Garcia.Cada numero constava <strong>de</strong> 4 paginas,duas com texto e photo-Subsídios para uma bibliographlajornalística portuense.gravuras <strong>de</strong> artistas e empresáriostheafraes, e duas com os<strong>de</strong>senhos lytographados. Era impresso,respectivamente, na TypographiaIndustrial, daCancellaVelha, 47 e na LytographiaLealda<strong>de</strong>, da rua das Flores, 22.Teve curta duração.Porto Comico (0) — Appareceu em 3<strong>de</strong> Julho <strong>de</strong> 1880, este semanarioillustrado, dirigido pelo popularjornalista Sá <strong>de</strong> Albergaria.Durou alguns mezes e tevelarga extracção, sobretudo quandopublicou uma interessantehistorieta phantastica acerca dapretendida quadrilha dos carécas<strong>de</strong> Ponte do Lima, em quemuito se fallou no Porto. Asillustrações (processo lytograpnico)eram feitas por um <strong>de</strong>senhadoracobertado pelo pseu<strong>de</strong>nymo<strong>de</strong> Ignotus. Depois <strong>de</strong>publicado o n.° 38, passou a serseu proprietário e redactor ojornalista Lopes Teixeira. Sahiuapenas mais um numero (a 2 <strong>de</strong>abril <strong>de</strong> 1881). A collecção completaconsta, portanto, <strong>de</strong> 39 números.Era impresso na Typo-


graphia Universal, da rua do Almada,347.Porto Critico — Com o sub-titulo <strong>de</strong>«semanario <strong>de</strong> theatros, arte e<strong>de</strong>sportos», appareceu, a 20 <strong>de</strong>janeiro <strong>de</strong> 1916, o primeiro numerod'este periodico, tendo comodirector e proprietário XavierFernan<strong>de</strong>s, e como secretarioe editor Men<strong>de</strong>s Pereira.N'esse numero <strong>de</strong>clara dispensar-se<strong>de</strong> apresentar programmapara se livrar <strong>de</strong> compromissos,terminando, todavia, pordizer que «se propõe tratar comopo<strong>de</strong> e como sabe, <strong>de</strong> tudoo que se relaciona com theatrosem especial, e com a Arte e Desportosem geral». Imprimia-senaimprensa Civílisação, da travessa<strong>de</strong> Cedofeita, 56, tendo a redacçãona rua do Pinheiro, 58,1.° andar.Porto e a Carta (0) — Redigido porCamillo Castello Branco, e LuizHarmonia ibcricaO sr. Unamuno, professor da<strong>Universida<strong>de</strong></strong> <strong>de</strong> Salamanca, referindo-seá tão falada união ibéricafez, entre outras afirmativas, asseguintes:A Espanha está moralmente obrigadaa ajudar Portugal na sua lucta contra oimperialismo conquistador. A Espanhaestá moralmente obrigada a subministrarrecursos <strong>de</strong> vida á visinha e irmã Republicaibérica. Nós espanhóis, temos aobrigação moral <strong>de</strong> repartir com os portugueseso que tivermos, já que eles luctampor eles e por nós.Portugal, com efeito, lucta por aquilopor que não sabe luctar a Espanha.Portugal lucta por nos libertar a nós, espanhóis,<strong>de</strong> uma lalnentavel Espanhagermanofila ou agermanada, absolutista,imperialista.Agora, <strong>de</strong>pois do Mame, <strong>de</strong>pois queclaramente se viu que a Alemanha agressora,imperialista não lograva assentar asua heg monia, modificar a seu geito omapa da Europa, puzeram-se a fazerblandícias e festas a Portugal e a falar <strong>de</strong>harmonia ibérica os mesmos que ha quatroou cinco anos sonhavam com a conquista<strong>de</strong> Portugal. Se a Alemanha houvessevencido quando esperou vencer,estar-nos-iam empurrando para essa conquistafratricida os que hoje pregam belicosamentea neutralida<strong>de</strong> incondicionala todo o transe.A união moral ibérica só po<strong>de</strong> estabelecer-sesob um regimen <strong>de</strong> vonta<strong>de</strong>nacional, <strong>de</strong> soberania pop lar. E a esteregimen opõe-se a germa ofilia espanholadisfarçada <strong>de</strong> neutralida<strong>de</strong> incondicionale a todo o transe. Portugal ensinahoje o caminho á Espanha.A Republica Portuguesa sabe bemquem são os seus verda<strong>de</strong>iros, os seusúnicos amigos sinceros em Espanha. Eem Portugal sabem bem qual é o únicomeio <strong>de</strong> estabelecer sobre solidas oasesa união moral, por ventura a supremaunida<strong>de</strong>, a confe<strong>de</strong>ração <strong>de</strong> todas as naçõesibéricas.A Espanha está obrigada moralmente,e em reparação dos insidiosos propositosdo seu governo <strong>de</strong> ha poucos anos,a quebrar a neutralida<strong>de</strong> para apoiarPortugal na sua lucta pela in<strong>de</strong>pen<strong>de</strong>nciadas pequenas nacionalida<strong>de</strong>s.Barra da FigueiraO nosso presado colega Gazetada Figueira refere ter estadoali para entrar mas não o conseguindopelo mau estado da barra,o lugre inglês Hazel, com um carregamento<strong>de</strong> 4.500 quintais <strong>de</strong>bacalhau inglês.Foi <strong>de</strong>scarregar a outro porto,ficando assim a Figueira privadadaquele gran<strong>de</strong> fornecimento, que<strong>de</strong>certo baratearia esse tão apreciadopeixe, embora já não fielamigo.Anda-se a gritar ha <strong>de</strong>zenas <strong>de</strong>anos pelos melhoramentos da barrae porto da Figueira, sem quehaja governo que se <strong>de</strong>cida a mandá-losexecutar. Tudo são promessas,boas palavras, projectos e maisnada.As obras, essas ficarão para ascalendas gregas!Não foi só a Figueira que per<strong>de</strong>ucom o caso, mas também<strong>Coimbra</strong>, on<strong>de</strong> <strong>de</strong>certo chegariatambém algum bacalhau mais barato.E agora que os cofres do Estadoestão exaustos, quando po<strong>de</strong>ráa Figueira ver realisado o seusonho doirado dos melhoramentosda sua barra e do seu porto?TEATRO SOUSA BASTOSContinuam, como sempre, aexibir-se neste magnifico teatro osmelhores films da cinematografiamo<strong>de</strong>rna, interpretados pelos melhoresartistas do animatografo. Aempreza G. Lemos & Santos esmera-sepor apresentar ao publicofrequentador <strong>de</strong>ste teatro uma colecçãoadmiravel <strong>de</strong> films d'arte,que honram esta cida<strong>de</strong>.Ainda ha dias se projectou noécrain o admiravel trabalho daeminente tragica italiana Pina Minichelli,na Culpa e do distintoactor Nipoti, no papel <strong>de</strong> Con<strong>de</strong><strong>de</strong> Reuzio, e na segunda-feira a es-<strong>de</strong> Lemos, tendo como responsávelJeronymo José da Silva,appareceu o primeiro numerod'este periodico a 3 <strong>de</strong> janeiro<strong>de</strong> 1851. Defendia a politica dopartido cartista (conservador), epublicou-se durante bastantesannos, embora com outros redactores.A redacção era na rua<strong>de</strong> Santa Catharina, 13 a 15, e aimpressão na Typographia <strong>de</strong>A. da Silva Santos, na mesmarua e casa. Foi n'este periodicoque Camillo escreveu os folhetinschamados Cartas do PadreSerapião d'Algures.Com o n.° 227, do 10.° anno,a 1 <strong>de</strong> outubro <strong>de</strong> 1860,suspen<strong>de</strong>u a publicação, parareapparecer em 1 <strong>de</strong> abril <strong>de</strong>1862, proseguindo então até 30<strong>de</strong> setembro do mesmo anno.Segue.ALBERTOBESSAplendida fita, Almas gemeas, interpretadapelos melhores artistas <strong>de</strong>uma casa italiana e pela eminenteartista cinematografica Hesperia.Como os leitores po<strong>de</strong>rão avaliar,os films do programa do SousaBastos são dos melhores produzidospela cinematografia mo<strong>de</strong>rna,autentica maravilha d'arte e<strong>de</strong> interpretação.A bailarina Emilia Moreno obteveruidosos aplausos.Brevemente faz a sua estreia amelhor coupletista espanhola OoiaRuiz, que tão gran<strong>de</strong> sucesso temobtido em todos os teatros.ConcursohípicoA Socieda<strong>de</strong> Tiro e Sport temrealisado nos últimos anos em<strong>Coimbra</strong> o concurso hipico, chamandoaqui gran<strong>de</strong> concorrêncianão só <strong>de</strong> cavaleiros que se inscrevempara esse concurso, mas<strong>de</strong> muitas pessoas que apreciamestas festas <strong>de</strong>sportivas.Os hotéis enchem-se duranteos quatro ou cinco dias do concursoe a cida<strong>de</strong> anima-se.Era natural e justo que a Socieda<strong>de</strong>promotora <strong>de</strong>stas festasencontrasse o auxilio <strong>de</strong> que necessitapara que essa iniciativa sejacoroada do melhor êxito. Infelizmente,não acontece assim esteano. Nem a Camara, nem a AssociaçãoComercial cooperam paraessa festa, oferecendo prémios,como se faz em Lisboa enas outras terras do país em quefestas <strong>de</strong>stas são levadas a efeitocom aplauso geral.A Camara Municipal, alegandoas suas más circunstancias financeiras,escusou-se a dar um prémioou 50 escudos, como já temfeito, não se lembrando que duranteo concurso aumentam osseus rendimentos pela concorrência.Esse aumento é não só provenientedos impostos dos géneros<strong>de</strong> consumo, mas também dorendimento dos electricos, etc.O mesmo acontece ao comercio local, que se <strong>de</strong>senvolve nessesdias pelo aumento da população.Não concorrendo a sua Associaçãocom um premio, era justoque a classe comercial se quotisassepara o oferecer.Doutro modo, só a Socieda<strong>de</strong>Tiro e Sport po<strong>de</strong> contar com oauxilio que nunca lhe foi nem érecusado pela Socieda<strong>de</strong> <strong>de</strong> Defesae Propaganda <strong>de</strong> <strong>Coimbra</strong>.Não é com a indiferença poriniciativas <strong>de</strong>stas que se conseguechamar a <strong>Coimbra</strong> a concorrência<strong>de</strong> forasteiros, visitantes e touristes.O que os atrai não é só oque cá temos <strong>de</strong> bom para vêr eadmirar, mas também a realisação<strong>de</strong> festas <strong>de</strong> qualquer natureza,como essa que a Socieda<strong>de</strong> Tiroe Sport quer realisar sem que seveja auxiliada por quem o po<strong>de</strong>fazer.<strong>Coimbra</strong> <strong>de</strong>ve muito a estaSocieda<strong>de</strong>, e mais lhe po<strong>de</strong>rá <strong>de</strong>verse o Tiro e Sport encontrarnos habitantes <strong>de</strong>sta cida<strong>de</strong> a cooperaçãoque <strong>de</strong>seja e que necessitapara a realisação dos seusempreendimentos.*O concurso hipico que <strong>de</strong>viarealisar-se no fim do corrente mês,foi adiado para os dias 6, 8 e 10<strong>de</strong> Julho.« Queima das fitas»No proximo numero publicaremosum artigo sobre a queimadas fitas dos alunos do 4.° ano <strong>de</strong>Medicina. A falta <strong>de</strong> espaço impe<strong>de</strong>-nos<strong>de</strong> o publicar no presente numero.GAZETA. DE COIMBRA, <strong>de</strong> 2 <strong>de</strong> Junho <strong>de</strong> 1917POR COIMBRA E PEIA SUA REGlAODefesa e PropagandaNovainstalaçãoContinuam os trabalhos paraa nova instalação <strong>de</strong>sta Socieda<strong>de</strong>,na rua Ferreira Borges, n.° 8, umdos melhores locais <strong>de</strong>sta cida<strong>de</strong>,cuja mudança se <strong>de</strong>ve fazer noprincipio do proximo mês <strong>de</strong> Julio.Gabinete <strong>de</strong> leituraNeste gabinete encontram-seactualmente mais as revistas e jornaisseguintes, alem dos indicadosno 3.° numero do boletim <strong>Coimbra</strong>,<strong>de</strong>sta Socieda<strong>de</strong>: Revista <strong>de</strong>Turismo (Lisboa), Revista Aeronáutica(Lisboa), Zoofilo (Lisboa),Folhas <strong>de</strong> Álbum (Luso), Observador,La Guerre (Paris), Je s'ailout; e os jornais: A Beira Baixa(Castelo Branco), Jornal <strong>de</strong> Taboa,Correio da Beira (Vizeu), ARasão, Districto <strong>de</strong> Aveiro (Aveiro),Beira Alta (Santa CombaDão), Ecos <strong>de</strong> Gouveia, BairradaElegante (Luso), I<strong>de</strong>al Vareiro(Ovar), O Dever (Montemor-o-Velho), O Trovão e o Despertar(<strong>Coimbra</strong>).Amigas <strong>de</strong><strong>Coimbra</strong>Varias pessoas se teem dirigidoá Direcção <strong>de</strong>sta Socieda<strong>de</strong> a saberse senhoras po<strong>de</strong>m ser sócias.Em resposta e como homenagema tão <strong>de</strong>dicadas amigas <strong>de</strong> <strong>Coimbra</strong>,resolvemos publicar os nomes<strong>de</strong> todas as senhoras que <strong>de</strong>ha muito são sócias <strong>de</strong>sta Socieda<strong>de</strong>.São: as ex. mas sr. aa Marquesa<strong>de</strong> Pomares, Con<strong>de</strong>ssa doAmeal, Viscon<strong>de</strong>ssa do Ameal, D.Maria Isabel Garrido, D. IdalinaMadail Vasconcelos Abreu, D. MariaAires <strong>de</strong> Campos, D. MariaAlbina C. Aires <strong>de</strong> Campos (Juncal),D. Domitila <strong>de</strong> Carvalho, D.Maria Julia <strong>de</strong> Sousa Pinto, D.Maria Arbina Ban<strong>de</strong>ira MonteiroFerraz, D. Idalina Seabra Tavaresda Costa, D. Adosinda <strong>de</strong> FigueiredoPaiva, D. Albertina <strong>de</strong> BarrosDias Trancoso e D. MariaEugenia Martins Rebelo (<strong>de</strong> Lisboa),D. Maria da ConceiçãoMaia Antunes.Continuaremos no proximoboletim.Alvaro <strong>de</strong> Sousa BarbosaChegou ha dias a Lisboa onosso presado conterrâneo e respeitávelamigo sr. Alvaro <strong>de</strong> SousaBarbosa, que durante muitos anosresidiu na Ilha do Príncipe, on<strong>de</strong><strong>de</strong>sempenhou o cargo <strong>de</strong> administradorda Roça Sundy com amaior competencia e zelo.O sr. Barbosa foi um dos benemeritosque longe da sua terranatal não esqueceu as agruras dosseus conterrâneos, pois foi umdos iniciadores da subscrição aliaberta por ocasião da gran<strong>de</strong> inundaçãoem <strong>Coimbra</strong>.Cumprimentamos aquele nossobom amigo, que vem fixar residêncianesta cida<strong>de</strong>.Brôa <strong>de</strong> tremoçosVeio á nossa redacção uma pobremulher mostrar-nos uma brôacuja farinha com que havia sidomanipulada foi adquirida num estabelecimento<strong>de</strong>sta cida<strong>de</strong> sendomisturada com tremoços moidos.A brôa teve <strong>de</strong> ser inutilisada,porque era bastante amarga, impossjvelse tornava comê-la.É uma barbarida<strong>de</strong> o que sepratica no que diz respeito a subsistências.Não basta o preço excessivoporque os generos <strong>de</strong> primeiranecessida<strong>de</strong> se estão ven<strong>de</strong>ndo,mas é bastante dolorosoque a par <strong>de</strong>sse agravamento nosdêem gato por lebre e muitas vezesnas condições mais perigosaspara a saú<strong>de</strong> publica,6eos da socieda<strong>de</strong>èmmêumuFazem anos:Hoje, os srs. doutores BernardoAires e Antonio José Gonçalves Guimarães.Amanhã, o sr. José Paulo.Na sexta feira, o sr. Francisco daSilveira Morais.iSm?M


GAZETA. DE COIMBRA, <strong>de</strong> 2 <strong>de</strong> Junho <strong>de</strong> 1917f A A X X X K X X K X K X K K X K X A J t X X A X Z K X K X Z S J U U U U lDEPOSITODl (MiO1LENIASERADA26-RUfi DR NOGUE1R/Í-52Um <strong>de</strong> sobro <strong>de</strong> l. a e 2. a Qualida<strong>de</strong>, carvão da serra (vulgar), koque e lenha serradaNOTICIASEntrega nos domicílios sem aumento <strong>de</strong> preçoPedidos pelo telefoneCARVÃO E BRIQUETS PARA C08INHA DE S. PEDRO BA COVADescontos aos reven<strong>de</strong>doresftDRImo K BVZRHKO oK f ONSECTRELIGIOSASComunhão <strong>de</strong> creançasNo domingo realisou-se naSé Catedral a cerimonia religiosada primeira comunhão ás creanças<strong>de</strong>sta freguesia. O altar doSagrado Coração <strong>de</strong> Jesus, on<strong>de</strong>teve logar aquela simpatica epoética festa, estava ricamenteadornado, <strong>de</strong>stacando-se num magnificotrono a imagem do Salvadorpor entre um completo macisso<strong>de</strong> flores, pratas e cristais.S. Ex. a o sr. Bispo Con<strong>de</strong> celebroumissa no referido altar, ministrandoa comunhão a 72 creanças<strong>de</strong> ambos os sexos, as quaisse apresentaram encantadoramentevestidas <strong>de</strong> alvas côres. Ao Lavaboassistiram os meninos AntonioManuel da Silva Oaio, gentilfilho do sr. dr. Manuel da SilvaOaio, e Armando Martins e Angelodos Santos, filhos do sr. JoãoMartins e Joaquim dos Santos.Antes <strong>de</strong> ser ministrada a comunhãoás interessantes creanças,o rev.° dr. Carlos Esteves <strong>de</strong> Azevedo,conego da Catedral e fluenteorador, fez-lhe uma brilhantepratica, aconselhando as a respeitaremsempre as leis da Igreja, aque tão intimamente está ligada afelicida<strong>de</strong> dos povos. «Respeitando-seestas, diz o sábio orador,estreita-se a amisa<strong>de</strong> para com afamilia e os superiores; a felicida<strong>de</strong>no lar mantem-se e a socieda<strong>de</strong>floresce aureolada <strong>de</strong> paz eamor.» O conferente exorta aindaas crianças a solicitarem a protecçãodivina para unir os homensnum amplexo <strong>de</strong> amor, acabandocom as guerras que ora ensopam<strong>de</strong> sangue quase toda a Europa eque tão <strong>de</strong>sumanamente separamas nações beligerantes.Finda que foi a cerimonia religiosadirigiram-se as crianças parauma das naves do claustro on<strong>de</strong>,numa meza adornada <strong>de</strong> flores,lhes foi servido um <strong>de</strong>licado lunchcomposto <strong>de</strong> sandwiches e vinhofino.Para o completo lusimento <strong>de</strong>stafestivida<strong>de</strong> muito contribuiu a<strong>de</strong>dicação e carinho da sr. a D. Esterda Silva Pratas e dos reverendosreitor sr. Alfredo Augusto doAmaral e Antonio da Silva Pratas,a cujo cuidado foi confiada a educaçãoreligiosa das crianças.N. S. da Bôa MorteNo dia 29 do corrente realisa-sena Sé Catedral a festa emhonra <strong>de</strong> N. S. da Bôa Morte,constando <strong>de</strong> missa soléne a gran<strong>de</strong>instrumental, Te-Deum e Ladainha.Coração <strong>de</strong> JesusNo Triduo da festa do SagradoCoração <strong>de</strong> Jesus, que começouontem, pregou o reverendoaba<strong>de</strong> <strong>de</strong> Mafamu<strong>de</strong>.Assistiu o sr. bispo-con<strong>de</strong>. Ovasto templo encheu-se completamente<strong>de</strong> fieis.Um orfeon <strong>de</strong> 74 senhorastomou parte nesta solenida<strong>de</strong>.Santo AntonioNo Paço do Con<strong>de</strong> e Rego<strong>de</strong> Bemfins realisam-se hoje festasa Santo Antonio. Ontem foramqueimados muitos foguetes, ouvindo-sea musica das três figuras.DesastreNum estado verda<strong>de</strong>iramentelamentavel <strong>de</strong>u entrada no Hospitalda <strong>Universida<strong>de</strong></strong>, AntonioCardoso Pires, <strong>de</strong> 32 anos, <strong>de</strong>Vila Pouca <strong>de</strong> Cernache, sobrequem caiu um pinheiro que serrava.O infeliz recebeu varias contusõespelo corpo, ferimentos norosto e um bastante grave na boca,fractura da perna direita e supõe-setambém que dç> craneo,Representações, comissões e conta própriaVê<strong>de</strong>s esses homens, <strong>de</strong> ida<strong>de</strong>madura, cheios <strong>de</strong> força e <strong>de</strong> agilida<strong>de</strong>,inspirando-se dos colégios<strong>de</strong> atletas! Eles marcham sem seesfalfar, sem fadiga; suportando acorrida sem terem palpitações: coração,artérias, veias têm um funcionamentoperfeito. Qual po<strong>de</strong>ser o precioso auxiliar do seu Ímpetosportivo? E o Ferro Bravais,em gotas concentradas,le regeegenera o sangueprolonga aexistencia.ultimo pagina.Museu <strong>de</strong> arte sacraBrevemente <strong>de</strong>ve ser dada <strong>de</strong>arrematação a construção das gra<strong>de</strong>s<strong>de</strong> ferro para as galerias domuseu <strong>de</strong> arte sacra, na antiga igreja<strong>de</strong> S. João d'Almedina, e o assentamentodo ladrilho no pavimento,que é o que falta para aconclusão <strong>de</strong>ssa obra.É provável que por todo o mez<strong>de</strong> Agosto se possa fazer a mudança<strong>de</strong>ste museu, que todos os diasé visitado por gente <strong>de</strong> fóra, queadmira a riqueza das muitas preciosida<strong>de</strong>sque ali existem, o quese <strong>de</strong>ve ao saudoso bispo D. Manuel<strong>de</strong> Bastos Pina, cujo bustovirá a ser colocado na capela-mór<strong>de</strong>sse antigo templo.Lugre «Ligeiro»Foi afundado por um submarinoalemão proximo <strong>de</strong> Viana doCastelo, 4 o lugre Ligeiro, construídona Figueira da Foz e ha poucotempo lançado á agua.Visita <strong>de</strong> estudaOs alunos do 3.° ano da EscolaNormal visitaram ontem,acompanhados do seu director asduas escolas primarias da freguesia<strong>de</strong> S. Martinho do Bispo <strong>de</strong>que são professoras as sr. as D.Elisa da Silva e D. Victoria Borges.Os normalistas vieram excelentementeimpressionados pelafórma como encontraram aquelasescolas.Partido socialistaReuniu-se o Centro José Fontanapara resolver sobre a crisedas subsistências, sendo aprovadauma moção na qual se pe<strong>de</strong>m provi<strong>de</strong>nciasás autorida<strong>de</strong>s e se soliciteda Camara Municipal que,á semelhança da sua congenere doPorto, estabeleça armazéns on<strong>de</strong>o publico se abasteça.Ficou resolvido se, não fossematendidas as suas reclamações,organisarem um comicio <strong>de</strong> protesto.ObituárioNa sua vivenda da Varzea faleceuna noite <strong>de</strong> segunda paraterça-feira, o sr. José <strong>de</strong> Sá Paisdo Amaral, Viscon<strong>de</strong> <strong>de</strong> Alverca.O cadaver foi transportado paraa estação do caminho <strong>de</strong> ferro,para ser sepultado no cemiteriodos Prazeres, em Lisboa.No fúnebre cortejo ontem realisadotomaram parte mais <strong>de</strong> 30trens e automóveis. A chave doferetro foi conduzida pelo sr. dr.Macario da Silva.As nossas condolências á ilustrefamilia do saudoso extinto.Escritorio forenseMÁRIO D'AGUIAR, advogadoR, do Viscon<strong>de</strong> da Luz, n.° 8,1.°. Telef. 441,fiasposía s oisumcis certosDe diversas partes nos perguntamse as Pilulas Pink são eficazescontra o reumatismo. Nãoha duvida que o são, respon<strong>de</strong>mos,e para provar o nosso asserto,bastará remeter as pessoas aquem esta questão interessa paraos numerosos atestados já publicados,cada um dos quais é umaprova evi<strong>de</strong>nte da acção das PilulasPink nas afecções reumaticas.Todavia, aqueles que pa<strong>de</strong>cemdo reumatismo têem, na sua maiorparte, experimentado em vão tantostratamentos, que por causa<strong>de</strong>ssas tentativas infructiferas nutremuma <strong>de</strong>sconfiança, bem comprehensivele <strong>de</strong>sculpável, a respeito<strong>de</strong> todos os que preten<strong>de</strong>mpo<strong>de</strong>r cural-os das suas dores.Os mais frisantes exemplos, citadosem apoio <strong>de</strong> uma nova promessa,não logram dissipar-lhes oscepticismo.« Para o reumatismo, dizemeles, não ha senão o calor e orepouso; tudo o mais é uma historia!»O calor e o repouso são, com'efeito, necessários, quando umacrise se <strong>de</strong>clara. Não bastam, porém,para dissolver, para fazereliminar o acido úrico, veiculadopelo sangue, e o <strong>de</strong>posito formadopor esse acido, nos muscuios enas articulações, é a causa do maltodo.Se o sangue não.auxiliou porsi proprio este trabalho <strong>de</strong> eliminação,é porque não tinha forçapara isso, porque estava enfraquecido.Resulta daqui que uma dascausas predisponentes do reumatismoconsiste na alteração da riquezae da pureza do sangue.Para nos convencermos <strong>de</strong> queassim é, basta notar que o reumatismovai atacar principalmenteos fatigados á sobre posse, os extenuados,os <strong>de</strong>bilitados, todosaqueles cujo sangue, por umacausa qualquer, per<strong>de</strong>u o antigovigor. Eis a razão por que as PilulasPink, que reconstituem epurificam o sangue, são eficazescontra o reumatismo, pois restituindoao sangue a sua riqueza,que se encontrava diminuída,põem-no <strong>de</strong> novo em estado <strong>de</strong>impedir que forme outros <strong>de</strong>pósitos,e permitem assim a sua eliminaçãopelas vias naturais.As Pilulas Pink estão á vendaem todas as farmacias pelo preço<strong>de</strong> 800 reis a caixa, 4^400 reis as6 caixas. Deposito geral: J. P. Bastos& C. a , Farmacia e Drogaria Peninsular,rua Augusta, 39 e 45, Lisboa.— Sub-agente no Porto: AntonioRodrigues da Costa, Largo<strong>de</strong> Domingos, 102 e 103.] *«C J5W-:- 1tpsA ãsi-f.? JJWA fesij ws*SteiawBKfi áuasmsSíFábrica <strong>de</strong> ladrilhos em mosaicoDERua da Moeda, 146.-COIMBRA.gWj! faSíSSTSS!. ass sca jFBifcg jpa-•Ts&ia êsn,s=esi.3 isasssasssiS U L F A T O 13JK G O B . B EÁcidos acético, fenico, citrico, tartarico, láctico, lanolina, anhydra,oxido <strong>de</strong> zinco, permanganato <strong>de</strong> potassa, água oxigenada 10 volumes,prussiato <strong>de</strong> potassa, azul methyl, acetato chumbo cristais, bienromato<strong>de</strong> soda, anilinas, nigrosinas e ácidos para tinturaria, contagotase artigos <strong>de</strong> vidro para laboratorio.Todos estes artigos são <strong>de</strong> origem americana e para entregaimediata peios melhores preços do mercado.y i 'i&sra _Comissões e consignações — Produtos chimicos e pharmaceuticosRua da Prata, 51 — LISBOAEn<strong>de</strong>reço Telegráfico — RA VIEIRA.era seiera, mm e oreança«e» • Enxovais para noivos •P O N T O S EMI A B E R T OConfecção rapida e perfeita na rua do Cego, 7=2.° andar(Em frente aos Armazéns do Chiado)Coniiiaáia <strong>de</strong> Serros1 oFIDELID J"PFundada em 133SÃÃFundo <strong>de</strong> reservai<strong>de</strong>in <strong>de</strong> garantia, <strong>de</strong>positado na CaixaGerai <strong>de</strong> DepositesSé<strong>de</strong> em LISBOA1000538.137$3 5 9Q8.883$750Total 637.021$109indsnisações, por prejuízos, pagas até 31 <strong>de</strong> <strong>de</strong>zembro <strong>de</strong> 1911&51:424$-3'Esta Companhia, a mais antiga e a mais po<strong>de</strong>rosa Q<strong>de</strong> Portugal, toma seguros contra o risco <strong>de</strong> fogo, sobre Qprédios, mobiiias, estabelecimentos e riscos maritirnos. pQ Correspon<strong>de</strong>nte em <strong>Coimbra</strong> QBASILIO XA VIER D'AN DR A DE, Sucessor ORua Pearo Cardoso (Antiga Rua Corpo Deus), 38.IOOOOOOIgpSORDÃO DE OURO per<strong>de</strong>uf<strong>de</strong>u-se no dia 5. Gratificasebem quem o achou. Nesta redacçãose diz.IMPRECADOS. Precisam secom prática Armazéns doChiado, <strong>de</strong>sta cida<strong>de</strong>.>IANO. Ven<strong>de</strong>-se em bom estado,<strong>de</strong> H. Lubitz. RuaPedro Cardoso, 6, 3.°.íROFESSORA <strong>de</strong> inglês <strong>de</strong>sejacasa em <strong>Coimbra</strong>. Dálições na resi<strong>de</strong>ncia das alunas.Informações na redacção <strong>de</strong>stejornal.Velas cTErbon(Formula francesa)REGISTADAS EM 15 PAÍSESA todos os clientes <strong>de</strong>ste incomparável preparado,da mais completa segurança nos seus efeitos, o maisabsolutamente inofensivo, perfeitamente pratico e imperceptívelno seu uso, único que não conta uma falha e<strong>de</strong> suprema garantia, recomenda-se que, quando o nãoobtenham nos seus <strong>de</strong>pósitos e casas <strong>de</strong> toda a a confiança,tenham o máximo cuidado em verificar se noslivrinhos que acompanham as caixas e nos seus rotulosvai indicada a sé<strong>de</strong> e rubrica do <strong>de</strong>positário geral —Farmacia J. Nobre — Praça D. Pedro, Lisboa — colocando-seassim ao abrigo <strong>de</strong> falsificações, nomes parecidose outros abusos. Este aviso é do máximo interesse.Apesar da actual conflagração, e embora com enormesacrifício, iremos mantendo o preço primitivo <strong>de</strong>2$250 caixa <strong>de</strong> 50 velas e 1$350 meia caixa.Deposito em Caimbra: Drogaria Marques, Praça 8<strong>de</strong> Maio, 33 a 36.AGran<strong>de</strong> fábrica <strong>de</strong> toda a qualida<strong>de</strong><strong>de</strong> magníficos carimbos edas gran<strong>de</strong>s, artísticas e eternaschapas e letras esmaltadas.TUDO BARATÍSSIMOTrabalhos que Freire-Gravadorestudou nas primeiras cida<strong>de</strong>sdo mundo e na exposição do Brasil.Teve três medalhas, todas <strong>de</strong>ouro. O que ninguém até hojeconseguiu.Rua do Ouro, 158 a 164 — LisboaAgencia geral em <strong>Coimbra</strong>,seu amigo NER1 LADEIRA, ruaViscon<strong>de</strong> da Luz, 63-65. Telefonen.° 311.seUm estabelecimento dos melhores<strong>de</strong> <strong>Coimbra</strong>.Tratar na Casa Londres.Rua Ferreira Borges.'ENDE-SE Uma casa nestacida<strong>de</strong>, no Bairro SousaPinto n.° 11 se diz.gjlo dos comboiosDESDE 8 DE JUNHO DE 1917Partidas0,30 Correio. Alfarelos, Entroncamento,Setil, Lisboa R., Leste e BeiraBaixa.3,00 Correio. Campanhã, Porto e BeiraAlta.3,00 Mixto. Alfar., Entronc., Set. e Lisb.5,40 Mixto. Pampilhosa e Porto.7,35 Tramway. Alfar. e Figueira.11,35 Mixto. Alfar., Entronc., Lisb. e linha<strong>de</strong> Oeste.i 3,08 Rápido. Pamp. e Porto, ("/ts terças,quintas e sabados.)16,15 Rápido. Alfar., Entronc. e Lisb.(Ás segundas, quartas e sextas.)16,35 Tramway. Alfar. e Fig. (Este comboionão vai pela Amieira.)17,45 Mixto. Pamp., ramal da Figueira ePorto.18,35 Mixto. Mir. e Louzã.Chegadas0,21 Tramway. Fig. e Alfar.1,15 Correio. Porto, Pamp. e B. Alta.4,15 Correio. Lisb., Entronc., Alfar., Sule Sueste.4,15 Mixto. Porto.6,15 Mixto. Lisb., Entronc. e Alfar.8,15 Mixto. Fig. e Alfar. (Só a 23 <strong>de</strong>cada mês.)8,39 Mixto. Louzã c Mir.12,10 Mixto. Porto e Pamp.13,27 Tramway. Fig. e Alfar.13,50 Rápido. Lisb., Entronc. e Alfar.(Ás terças, quintas e sabados.)16,44 Rápido. Porto e Pamp. f/ís segundas,quartas e sextas.)18,30 Mixto. Lisb., Entronc., Oeste, Lestee Beira Baixa.<strong>Coimbra</strong> £3Nesta estação ha um comboio <strong>de</strong> mercadoriasque leva uma carruagem <strong>de</strong>2." classe atrelada e faz serviço <strong>de</strong>passageiros para as estações a seguire cujas horas <strong>de</strong> partida são:18,22 Taveiro, Formoselha e Alfar.00,43 Pamp. e Aveiro.Gran<strong>de</strong>s males: jSGran<strong>de</strong>s remedios!ilsstias ii pele. Reumatismosililitico. 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Pedro, 110.— LISBQÍ.Historia UniversalTraduzida em português,por um grupo <strong>de</strong> professores <strong>de</strong> Historiasob a direcção<strong>de</strong> Manuel Maria d'Oliveira Ramos,prof. <strong>de</strong> Historia da Faculda<strong>de</strong> <strong>de</strong> LetrastôffiifiVffiTSBii da <strong>Universida<strong>de</strong></strong> <strong>de</strong> LisboaLivrarias AILLAUD E BERTRAND (Alliaud, Alvas& C. a ) — Rua Garrett, 73 e 7á, LISBOA0 notório Serpa CruzConhecido pelo tabelião Cruzmudou o seu cartorio da rua FerreiraBorges, 42-1.° andar, aon<strong>de</strong> seencontrava ha <strong>de</strong>z anos, para aPRftÇfl 8 DE MAIO(Largo <strong>de</strong> Sansão) 25-1.°, D.prédio on<strong>de</strong> era o Hotel dos Caminhos<strong>de</strong> Ferro, e no qual estabelece,no 2.° andar, a sua resi<strong>de</strong>ncia.O cartorio acha-se aberto,em todos os dias úteis, <strong>de</strong>s<strong>de</strong> as10 até <strong>de</strong>pois das 16 horas.TelefoneWENDEM-SE 5 portas <strong>de</strong> ferro,onduladas.Para tratar, com Herminio A.<strong>de</strong> Moura & Irmão, rua FerreiraBorges.


PELOS TRIBUNAIS<strong>Coimbra</strong>Distribuição do dia 7:1.° oficio: Acção comercial por letrarequerida por Antonio Roxanes <strong>de</strong> Carvalho,resi<strong>de</strong>nte nesta cida<strong>de</strong>, contra odr. Antonio Coueeiro Martins e esposa,resi<strong>de</strong>ntes em Pereira, comarca <strong>de</strong> Montemór-o-Vclho.Advogado, dr. Jaime Sarmento.2.° oficio: Acção comercial <strong>de</strong> pequenasdividas requeriáa por Francisco Martins,contra José Craveiro e mulher, ambosresi<strong>de</strong>ntes em Vale <strong>de</strong> Canas. Advogado,dr. Carvalho Lucas.3.° oficio: Acção comercial por letrarequerida por Augusto <strong>de</strong> Oliveira Peça,resi<strong>de</strong>nte em Santo Antonio dos Olivais,contra Mário Monteiro Barbosa, resi<strong>de</strong>ntenesta cida<strong>de</strong>. Advogado, dr. FernandoLopes.4.° oficio: Acção comercial <strong>de</strong> processoordinário requerida por João Vieirada Silva Lima, contra Albano GomesBela, ambos resi<strong>de</strong>ntes cesta cida<strong>de</strong>. Advogado,dr. Jaime Sarmento.— Acção eivei <strong>de</strong> pequeno valor requeridapor Julia Simões Torres, comorepresentante <strong>de</strong> seu filho menor JoséFerreira, contra João Ferreira Dinis Men<strong>de</strong>s,todos resi<strong>de</strong>ntes em Taveiro. Advogado,dr. Fernando Lopes.Le mon<strong>de</strong> marcheEm Paris principiou ha dias oserviço da distribuição postal aser feito por mulheres, que seapresentam com trajo do sexobarbado e não <strong>de</strong> saias.O serviço da distribuição dostelegramas já era feito ha muitopor mulheres, que assim se vãointroduzindo nos serviços públicos.Até agora eram homens osportadores das cartas <strong>de</strong> namoropara as mulheres, agora são estasque as entregam aos homens.Tenham paciência com estainversão <strong>de</strong> papeis.Se pega a moda cá na terra echegarmos a vêr as tricaninhas adistribuir a correspondência, terão<strong>de</strong> andar guardadas pela policia eguarda republicana para lhes respeitaremo cargo e... o sexo.Está sendo feito convite aos2. 0S sargentos, cabos e soldadosdo distrito <strong>de</strong> reserva <strong>de</strong> infantaria23 para passarem ao serviçoda aviação militar e nela iremservir como telegrafistas.Os que se julgarem habilitadosenviarão as suas <strong>de</strong>clarações, coma maior urgência, por intermedioda respectiva autorida<strong>de</strong> administrativa.GAZETA DE COIMBRA, <strong>de</strong> 13 <strong>de</strong> Junho <strong>de</strong> Í9i7BailesRealisou-se, na Escola Comercial,<strong>de</strong> que é director o nossorespeitável amigo sr. Olimpio Lopesda Cruz, um baile que foibastante concorrido e animado.Dançou-se até altas horas damanhã, recitando algumas senhoraslindas poesias. As sr. as D. Mariada Conceição Sobral e D. MedaGonçalves executaram, ao piano,admiraveis trechos <strong>de</strong> musica,com muito sentimento, sendo bastanteovacionadas.— Como noticiámos, no SportClub Conimbricense realisou-se,com muito brilhantismo o bailedas flores promovido por umgrupo <strong>de</strong> gentis frequentadorasdaquela simpatica colectivida<strong>de</strong>.A' imprensa foi oferecido um<strong>de</strong>licioso copo d'agua, trocando-seos mais afectuosos brin<strong>de</strong>s.Companhia do Credito PredialJá se recebem na agencia <strong>de</strong>stacida<strong>de</strong> as obrigações e relaçõesreferentes ao 1.° semestre do correnteano para serem conferidas.0 w Mi por EspanhaTem havido acontecimentosimportantes em Espanha e sobreêles se fez, durante alguns dias,um tal silencio e confusão, quepouco se acertava com as causase efeitos <strong>de</strong>sse movimento.Afinal po<strong>de</strong>-se dar como certoagora que esses graves acontecimentostiveram a sua origem na<strong>de</strong>sorganisação que ha muito seia notando no exercito, <strong>de</strong>vido ao<strong>de</strong>sprêso a que êle tem sido votado,não se aten<strong>de</strong>ndo a muitasdas suas necessida<strong>de</strong>s e reclamações,<strong>de</strong> or<strong>de</strong>m moral, profissionalou técnica, e falta <strong>de</strong> unida<strong>de</strong><strong>de</strong> doutrina para reger o elementomilitar, e <strong>de</strong> or<strong>de</strong>m economica.Para mais se acentuar o <strong>de</strong>scontentamentodo exercito, haviatambém o facto <strong>de</strong> as promoçõ-isserem feitas mais por empenhosdo que por tnerito e antiguida<strong>de</strong>.Tudo isto fez criar a União eDefesa, das diversas armas, quefuncionava bem a claro, tendoafirmado o seu respeito aos podêres constituídos, á disciplina e ádignificação dos fftis que se propunham,bem como á constanciado seu juramento á ban<strong>de</strong>ira.O ministro da guerra, porém,or<strong>de</strong>nou a prisão <strong>de</strong> todos os militarespertencentes á União e Defesa,o què mais agravou a situação.Foi então que o general Marina,capitão general da Catalunha,fez uma exposição ao governoda qual constam as seguintespretensões:Dotação do material necessário;acesso, por antiguida<strong>de</strong>, a todosos postos; que o <strong>de</strong>stino dos<strong>de</strong>scontos seja igual tanto paracivis como para militares; anulação<strong>de</strong> todas as <strong>de</strong>missões agora<strong>de</strong>terminadas, incluindo a do generalAlfau; duplicação da importancia<strong>de</strong>signada para o rancho <strong>de</strong>cada soldado; e funcionamentoin<strong>de</strong>pen<strong>de</strong>nte do Estado Maior doxercito.O ministro mandou pôr emliberda<strong>de</strong> os prêsos, e assim serenoua tempesta<strong>de</strong>, que se agravoucom manifestações <strong>de</strong> or<strong>de</strong>meconomica e politica <strong>de</strong> estranhosá questão e ao elemento militar.O ministério <strong>de</strong>u a sua <strong>de</strong>missão.Eis em resumo o que se tempassado ultimamente no país visinho.CEMITER1Q DA CONCHADANeste cemiterio fizeram-se os seguintesenterramentos:Dia 1 <strong>de</strong> Junho: Etelvina Cacilda Simões,filha <strong>de</strong> Maria Nazaré, <strong>de</strong> 26 anos,<strong>de</strong> <strong>Coimbra</strong>.2: Antonio Rodrigues Donato, filho<strong>de</strong> Manuel Rodrigues Donato e Matil<strong>de</strong>da Conceição, <strong>de</strong> <strong>71</strong> anos, <strong>de</strong> <strong>Coimbra</strong>.4: Antonio da Costa Júnior, filho <strong>de</strong>Antonio da Costa e Maria <strong>de</strong> Jesus Costa,dc 45 anos <strong>de</strong> <strong>Coimbra</strong>.Carmina Garcia, filha <strong>de</strong> José JoaquimGarcia e Conceição Alves, <strong>de</strong> 23 anos,<strong>de</strong> Revelos.5: Maria P>lar, filha <strong>de</strong> Ferrão Paivae Maria da Conceição, <strong>de</strong> 28 anos, <strong>de</strong><strong>Coimbra</strong>.6: Ricardina da Conceição, filha <strong>de</strong>Joaquim Frias e Mariana Soares, <strong>de</strong> 69anos, <strong>de</strong> Santa Clara.7: Antonio Marques Almeida, filho<strong>de</strong> Isidorio Marques Almeida e AméliaTorres Almeida, <strong>de</strong> 35 anos, <strong>de</strong> Alemquer.3: Alice da Cunha, filha <strong>de</strong> Augustoda Cunha e Julia <strong>de</strong> Sousa Cunha, dc 29anos, <strong>de</strong> Cintra.9: Maria da Pieda<strong>de</strong>, <strong>de</strong> 56 anos <strong>de</strong>S. Martinho do Bispo.Apreensão <strong>de</strong> ovosFm Santa Clara foram apreendidos6:000 ovos que se <strong>de</strong>stinavama Lisboa.RRENDA-SE o 2.° andar eaguas furtadas do prédion. 41 da Rua João Cabreiro.ARRENDA-SE um 3.° andarna rua Eduardo Coelhon.° 108. E' espaçoso, ventilado ecom muita luz.CADELA.O sr. Carlos Ferrãotem em seu po<strong>de</strong>r, emCeira, uma ca<strong>de</strong>la perdigueira, queentregará ao seu dono.CARRO PARA BOIS. Ven<strong>de</strong>seum novo com eixo <strong>de</strong>ferro.Para vêr e tratar, na fabrica <strong>de</strong>cal, ao Arco Pintado, <strong>Coimbra</strong>.IAIXEIRO, com pratica <strong>de</strong> drogaria,ferragens ou mercearia,aceita-se.Para esclarecimentos, DrogariaVilaça, <strong>Coimbra</strong>.POGÃO.Ven<strong>de</strong>-se um fogãopara hospedaria.Trata-se na oficina <strong>de</strong> José Pedro<strong>de</strong> Jesus, Rua A<strong>de</strong>lino Veiga.INDA PROPRIEDADE.Ven<strong>de</strong>-se, no melhor sitioda Cumiada, todo ou parte dumprédio rústico, com excelente exposição,constando <strong>de</strong> pomares<strong>de</strong> tangerineiras e <strong>de</strong> muitas outrasarvores <strong>de</strong> fruto, vinho, chão<strong>de</strong> horta, poço com boa nescente,tanque, ruas ajardinadas e ótimoterreno para edificações, á beirada Avenida Dias da Silva, on<strong>de</strong>vai passar a linha electrica. Paravêr e tratar, Cumiada, 68."OBILIA. De sala <strong>de</strong> jantar18 peças em estado <strong>de</strong>novo; vendida por motivo <strong>de</strong> retirada.Preço, 140$00. Rua do Gazometro,19."OTOR. Compra-se em 2. amão <strong>de</strong> 25 a 30 cavalosH. P., trata-se na rua da Moeda,79 a 83.—COIMBRA.QUINTA. Ven<strong>de</strong>-se ou arrenda-se,a da Fonte do Castanheiro.Para ver e tratar dirigir a JoaquimAntonio Pedro, na mesmaquinta, <strong>Coimbra</strong>.VflILIA, paga-se por bom pre-* ço na Farmacia Nazareth,Santa Clara.*TENDE-SE um gramofone <strong>de</strong>•» l. a , da Companhia Francesa,em bom estado <strong>de</strong> conservação.Também se ven<strong>de</strong>m 80 discosduplos diversos dos melhoresautores. Para tratar, Café-Paris,Marco da Feira.VENDE-SE uma armaçãocomposta <strong>de</strong> 6 corpos, própriapara farmacia ou escriptorio.Para vêr e tratar, MarcenariaMarques — Salão da Trinda<strong>de</strong>.•fTINHO TINTO E BRANCO* Ven<strong>de</strong>m-se cerca <strong>de</strong> 80 pipas tinto e 10 branco, este quasitodo Fernampires, ambas as qualida<strong>de</strong>smuito boas. Ven<strong>de</strong>-se porjunto ou aos cascos.Prestam esclarecimentos os srsFrancisco França e Armênio Amado,livreiros, Rua Ferreira Borgesn. os 69 a 73.WOITURE Ligere —Gladiator —Paris. Ven<strong>de</strong>-se em estado<strong>de</strong> novo, 4 logares. Praça 8dc Maio, 4 — <strong>Coimbra</strong>.U3EE~][:John M. Sumner & C.SUCESSORESA INDUSTRIAI. AGRÍCOLADEBaptista, Filho & C.'EscritorioAvenida da Uberda<strong>de</strong>, 21 a 37Telefone n.° 1<strong>84</strong>En<strong>de</strong>reço telegráficoS U M N E R GOficinasR. Jardim do Tabaco, 19 a 31Telefone n.° 737Especialida<strong>de</strong> em electricida<strong>de</strong> aplicada a todos os ramosInstalações electricas <strong>de</strong> iluminação e força motrizOficina <strong>de</strong> reparações <strong>de</strong> maquinas electricas dirigida por engenheiro especialistaLampadas electricas "Pope,, <strong>de</strong> todas as voltagens e forçasElevadores electricos para passageiros, carga, etc., <strong>de</strong> "Waygood,,Maquinas para as industrias, agricultura e coloniasFundição <strong>de</strong> FERRO e BRONZEMotores a gas rico, a gas pobre, a gasolina, a petroleo, a oleo cru, etc., <strong>de</strong> "KEIGHLEY,,Locomoveis, caminheiras e jogos <strong>de</strong> <strong>de</strong>bulha '' Foster,,Enfarda<strong>de</strong>iras a vapor e a gado f f f Ceifeiras e gadanheiras ,, Plano,,Sempre em <strong>de</strong>posito ACESSORIOS para todas as <strong>de</strong>bulhadoras e ceifeirasDesnata<strong>de</strong>iras e bate<strong>de</strong>iras "GLOBE,,Charruas <strong>de</strong> vários sistemas, gra<strong>de</strong>s, trilhos, noras <strong>de</strong> ferro para tracção mecanicae animal, relhas, ferragens, etc. —-——Bombas <strong>de</strong> todos os sistemas para pequenos e gran<strong>de</strong>s rendimentosAproveitamento <strong>de</strong> quedas <strong>de</strong> agua por turbinas e rodas hidraulicasMaquinas soltas e montagens completas <strong>de</strong> fabricas4- 4 4 <strong>de</strong> MOAGEM, CERAMICA, SERRAÇÃO, CARPINTARIA, etc. 4. 4. 4.Moinhos e prensas para LfiGfiUES <strong>de</strong> azeite 4- Esmagadores <strong>de</strong> uva, prensas para vinhoMaquinas ferramentas, tais como: tornos, engenhos <strong>de</strong> furar, limadores,maquinas <strong>de</strong> fresar, maquinas <strong>de</strong> atarraxar, tarraxas, etc.Acessorios <strong>de</strong> todas as qualida<strong>de</strong>s para fabricas, tais como: correias <strong>de</strong> transmissão, ligadores,atilhos, oleos, gorduras, empanques, borrachas, cabos <strong>de</strong> transmissão, <strong>de</strong>sperdícios,pica<strong>de</strong>iras e mais acessorios para fabricas <strong>de</strong> moagem, tubagem e acessorios, etc., etc.Oficinas aptas para a execução <strong>de</strong> todos os trabalhos <strong>de</strong> construção mecanica e civilOrçamentos e projectos GRÁTISTODA A CORRESPONDÊNCIA DEVE SER DIRIGIDA AO NOSSO ESCRITORIO29=Avenida da Xiiberda<strong>de</strong>—37LISBOA= i r = i r =Editos <strong>de</strong> 30 dias(2. a Publicação)Na comarca <strong>de</strong> <strong>Coimbra</strong> ecartorio do escrivão Rocha Calistocorrem éditos <strong>de</strong> 30 dias,que começam naquele em quefôr publicado o respectivo 2.°ultimo anuncio a citar os her<strong>de</strong>irosincertos que se julguemcom direito á herança <strong>de</strong> Jacinta<strong>de</strong> Jesus Ferreira, solteira,domestica, filha <strong>de</strong> José Ferreirae Ana <strong>de</strong> Jesus Ferreira,que faleceu nos -Hospitais da<strong>Universida<strong>de</strong></strong> <strong>de</strong> <strong>Coimbra</strong> nodia 28 <strong>de</strong> Abril ultimo, e residiuna loja n.° 18 na rua doAlmoxarife, <strong>de</strong>sta cida<strong>de</strong>, para<strong>de</strong>duzirem a sua habilitação na2, a audiência posterior àquelaem que findo o praso dos éditos,lhes fôr acusada a citação.Aquelas audiências ordinarias<strong>de</strong>tse juizo costumam fazer-seás 2. as e 5. as feiras, por 10 ho-.ias, no Tribunal judicial, localisadono edifício dos Paçosdo Concelho á Praça 8 <strong>de</strong>Maio <strong>de</strong>sta cida<strong>de</strong>.<strong>Coimbra</strong>, 31 <strong>de</strong> Maio <strong>de</strong>1917.O escrivão,Gualdino Manuel da RochaCalisto.Verifiquei a exactidão.O Juiz <strong>de</strong> Direito,Sousa Men<strong>de</strong>s.ADVOGADOh. dc Carvalho LacasRua da Sofia, n.° 22 -|l.°«AS5fábrica dc cortumcsdc <strong>Coimbra</strong>Aos sapateirosPrefiram sempre a sola <strong>de</strong>staFábrica, por ser uma das melhoresfabricadas no paiz. A' vendanos principais armazéns <strong>de</strong> Lisboa,Porto e <strong>Coimbra</strong>.m O D I S T AJulia Rodrigues DiasR. <strong>de</strong> Quebra Costas, 33OBILIA <strong>de</strong> sala <strong>de</strong> visitasJL¥

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