19.04.2013 Views

Visualizar na Íntegra - Associação Brasileira de Recursos Hídricos

Visualizar na Íntegra - Associação Brasileira de Recursos Hídricos

Visualizar na Íntegra - Associação Brasileira de Recursos Hídricos

SHOW MORE
SHOW LESS

Create successful ePaper yourself

Turn your PDF publications into a flip-book with our unique Google optimized e-Paper software.

RBRH — Revista <strong>Brasileira</strong> <strong>de</strong> <strong>Recursos</strong> <strong>Hídricos</strong> Volume 12 n.1 Jan/Mar 2007, 233-243<br />

res ácidos, estando abaixo do padronizado pela<br />

Resolução do CONAMA nº 357/05.<br />

Tabela 2 — Valores obtidos através das análises físicoquímicas<br />

e microbiológicas da água e classificadas a partir<br />

dos limites estabelecidos pela Resolução do CONAMA nº<br />

357/05<br />

Variáveis P1 P2 P3<br />

Meses <strong>de</strong> Coleta<br />

pH<br />

OD<br />

(mg/L)<br />

DBO 5<br />

(mg/L O 2)<br />

P Total<br />

(mg/L P)<br />

Nitratos<br />

(mg/L N)<br />

Coliformes totais<br />

(nmp/100mL)<br />

Coliformes termotolerantes<br />

(nmp/100mL)<br />

STD (mg/L)<br />

Condut. (µs/cm)<br />

Salinida<strong>de</strong> (%)<br />

Set/05<br />

5,5<br />

12,5<br />

< 2,0<br />

< 0,05<br />

0,49<br />

0<br />

0<br />

8,5<br />

17,4<br />

0<br />

Nov/05<br />

6,6<br />

9,7<br />

< 2,0<br />

< 0,05<br />

0,21<br />

0<br />

0<br />

161,0<br />

339,0<br />

0,2<br />

Jan/06<br />

5,6<br />

8,2<br />

2,0<br />

< 0,05<br />

0,21<br />

2,9x10 6<br />

0<br />

17,0<br />

36,2<br />

Set/05<br />

6,6<br />

7,5<br />

12,8<br />

0,18<br />

1,33<br />

82,2x10 6<br />

3,0x10 6<br />

55,0<br />

114,7<br />

Nov/05<br />

6,0<br />

6,4<br />

42,0<br />

1,90<br />

0,37<br />

32,8x10 6<br />

0,7x10 6<br />

5,0<br />

10,1<br />

Jan/06<br />

7,2<br />

7,6<br />

36,0<br />

2,40<br />

< 0,20<br />

98,0x10 6<br />

3,2x10 6<br />

235,0<br />

493,0<br />

0<br />

0<br />

0<br />

0,2<br />

Classe 1; Classe 3; Classe 4.<br />

Set/05<br />

6,6<br />

9,8<br />

5,3<br />

0,14<br />

1,22<br />

3,0x10 5<br />

0<br />

56,0<br />

117,3<br />

0,1<br />

Nov/05<br />

6,0<br />

6,7<br />

< 2,0<br />

0,22<br />

0,44<br />

11,9x10 5<br />

0,3x10 5<br />

35,0<br />

73,5<br />

Jan/06<br />

7,3<br />

6,8<br />

16,0<br />

1,60<br />

< 0,20<br />

48,8x10 6<br />

0,3x10 6<br />

173,0<br />

361,0<br />

0<br />

0,2<br />

A DBO 5 ultrapassou os limites estabelecidos<br />

pelo CONAMA para a classe 3 nos três meses <strong>de</strong><br />

amostragem, em P2 e no mês <strong>de</strong> janeiro, em P3. Já<br />

no mês <strong>de</strong> setembro, no mesmo ponto, esta variável<br />

permaneceu entre os limites para classe 3.<br />

237<br />

Análises físico-químicas e microbiológicas da água<br />

A concentração da qualida<strong>de</strong> química para<br />

as variáveis Nitrato e OD, durante as amostragens, se<br />

enquadra <strong>na</strong> condição da classe 1 e <strong>de</strong>monstra tendência<br />

à queda quando o período <strong>de</strong> estiagem se<br />

pronuncia.<br />

Ao a<strong>na</strong>lisar os valores <strong>de</strong> P Total, estes se<br />

mostraram acima dos limites para classe 4 em P2 e<br />

P3, apresentando seus maiores valores no período<br />

<strong>de</strong> estiagem. Segundo Porto et al. (1991), valores<br />

acima <strong>de</strong> 0,1 mg/L são classificados como ambientes<br />

aquáticos <strong>de</strong> produtivida<strong>de</strong> “muito alta”, observados<br />

em P2 e P3.<br />

Ao contrário <strong>de</strong>stes, os maiores valores <strong>de</strong><br />

Nitrato ocorreram no período <strong>de</strong> cheia, o que conforme<br />

Porto et al. (1991) este ambiente é caracterizado<br />

como <strong>de</strong> alta produtivida<strong>de</strong>.<br />

Figura 3 — Comparação dos valores <strong>de</strong> coliformes termotolerantes<br />

observados <strong>na</strong>s amostragens entre os estipulados<br />

pela Resolução do CONAMA nº 357/05<br />

A Resolução do CONAMA nº 357/05 não<br />

estabelece parâmetros para análise <strong>de</strong> STD e Condutivida<strong>de</strong>,<br />

porém, segundo Espíndola e Brigante<br />

(2003), em águas <strong>na</strong>turais os valores <strong>de</strong> condutivida<strong>de</strong><br />

apresentam-se <strong>na</strong> faixa <strong>de</strong> 10 a 100 µS/cm e<br />

em ambientes poluídos por esgoto doméstico e/ou<br />

industrial, estes po<strong>de</strong>m chegar a 1.000 µS/cm. Sendo<br />

assim, P1, para novembro e P2 e P3, para setembro<br />

e janeiro, são consi<strong>de</strong>rados como ambientes<br />

impactados.<br />

As análises microbiológicas (Figura 3) apontaram<br />

índices correspon<strong>de</strong>ntes à classe 1 <strong>na</strong>s três<br />

amostragens em P1, e, em P3, ape<strong>na</strong>s no mês <strong>de</strong><br />

setembro. Nas <strong>de</strong>mais amostragens, os valores atingiram<br />

índices muito superiores ao estipulado pela<br />

Resolução do CONAMA nº 357/05 para classe 4.

Hooray! Your file is uploaded and ready to be published.

Saved successfully!

Ooh no, something went wrong!