19.04.2013 Views

1-45 - Universidade de Coimbra

1-45 - Universidade de Coimbra

1-45 - Universidade de Coimbra

SHOW MORE
SHOW LESS

You also want an ePaper? Increase the reach of your titles

YUMPU automatically turns print PDFs into web optimized ePapers that Google loves.

J$k:o.O JT O oiartfe í»* d fe sar.vío <strong>de</strong> 191(5<br />

DIRECTOR E EDITOR<br />

J. Falcão Ribeiro Bi-semanario 9o Parfiôo Republicano Poluguês no Distrito 8e <strong>Coimbra</strong> ADMINISTRADOR<br />

Antonio Silvano<br />

. )S1NATURA : 65 centavos por trimestre. Para o estranjeiro<br />

acresce o porte <strong>de</strong> franquia.<br />

"UNCIOS — Preços convencionais. Não se restituem originais<br />

SITUAÇÃO FINANCEIRA<br />

Proprieda<strong>de</strong> da B t n p r e z a Redacção e administração : R. Fernan<strong>de</strong>s Tomás, 87<br />

Publicasse ás cjuintas-feiras e domingos<br />

Composto e impresso na Tip. Popular, Rua da Moeda, 12-14<br />

COIMBRA<br />

<strong>de</strong> 200.000 que a guerra nos possa<br />

levar. Acabada a guerra ou ainda A CAMARA E O MATADOURO<br />

durante ela, po<strong>de</strong>rão sei aumentadas<br />

as nossas receitas e erminada<br />

0%<br />

que seja, po<strong>de</strong>mos org.nizar-nos<br />

<strong>de</strong> modo que possamos com as Mistérios do Hotel da Barafunda<br />

Liamos hoje o nosso logar <strong>de</strong> que veio esÍ^a esETautorização. A isso <strong>de</strong>spêsas normais, ir com todos os<br />

ara ao extracto do brilhantis-<br />

respon<strong>de</strong> que não pô<strong>de</strong> pedir agora encargos da divida' publea, ainda<br />

ao Parlamento que prolongue as que vão para 200.000 cmtos efemo<br />

discurso proferido pelo sr. suas sessões para conhecer as medictivos. São estas as palrvras que<br />

i listro das finanças na Camara das <strong>de</strong> fazenda, porque o governo correspon<strong>de</strong>m ás suas propostas,<br />

. 'Deputados a respeito da ainda - não as tem preparadas para comquanto não se trate, dt quantia<br />

•;a situação financeira e pe- as trazer ao Parlamento. O governo tamanha, nem toma em conta a<br />

conhece a necessida<strong>de</strong> <strong>de</strong> aumentar<br />

. . , a guerra.<br />

parte que ao país <strong>de</strong>ve Dertencer<br />

às receitas publicas, e alguma coisa nas i<strong>de</strong>mnizações <strong>de</strong> gue-ra, pelas<br />

já tem feito, como sejam as sobre- razões que expôs. Porque não <strong>de</strong>-<br />

necessário prevêr e prevenir taxas sobre a importação <strong>de</strong> alguve o ministro das finanças fazer os<br />

o excessivo dispêndio logo mas mercadoaias que aumentaram seus cálculos senão pelas circuns-<br />

após a paz<br />

2:000 contos. Des<strong>de</strong> janeiro <strong>de</strong> 1914 tancias <strong>de</strong> or<strong>de</strong>m geral e perma-<br />

tem o que po<strong>de</strong> chamar as suas mente do país, está seguro <strong>de</strong> que<br />

sr. dr. Afonso Costa,—- Res- pessoais propostas <strong>de</strong> fazenda, redi- todôs viverão o bastante não para<br />

ie aos oradores que falaram gidas e prontas a entrar no Parla- vêr o que das consequências da<br />

se >re a proposta <strong>de</strong> emprestimo, mento, largamente documentadas, guerra po<strong>de</strong> resultar, mas sente<br />

•. • do que não se trata <strong>de</strong> uma actualizadas, anotadas e algumas já que se po<strong>de</strong> dizer que, por mais<br />

:ho ízaçãò vulgar concedida ao go- modificadas por motivo <strong>de</strong> caracter que fosse o esforço da Republica<br />

verno mas. <strong>de</strong> usar da disposição _ financeiro que a guerra pôs em èvi- <strong>de</strong>s<strong>de</strong> 1910, se continuaria num<br />

que .shbçlece o n.° 4 do artigo 2ò ' <strong>de</strong>acia. Não lhe faliam elementos, quasi marasmo, tão esteril tinha<br />

tição. Tra^a-se ... apenas I más cada coisa precisa da sua &pra sido a administração monarquica,<br />

ágef íiiru. Obra <strong>de</strong> pãlngiisru.Q c| e a.-guerfa im dê dar alguns ensina- íãô <strong>de</strong>sprezadas estavam as colócit<br />

-saneamento ,Ç orador mostra j mentos âifcqúe venham essas medinias, tanto entregue ao acaso a eco-<br />

p^t*, nàp % pos vçi prever atx.; que j das. Não se'separa do direito mes- nomia interna que, à quelque cliose<br />

fjícgío I . SpperJÍ íéyar as j nro do. <strong>de</strong>ver,jxe pedir acoovocagao ilheur est bon, precisamente porjtdáxfe<br />

' íiaancdt&^e pergunta j extracrdinaria do Congresso para ;Uf a guerra nos chamou a uma<br />

jk ji se ça-culou qual é ,or alimento j alguns, aumçntos <strong>de</strong> igçefe» Ha ;ào em que nós tinir • aç<br />

| puy.o.^av; MU, 4I<br />

pWiç/i daFrançà, ou 4a { muita matéria especíalqut'tem s<br />

firmar, precv'&<br />

RB • • • • • • iaor<strong>de</strong>ftíífr'fe <strong>de</strong> jpjl I t _,. [ || M<br />

KígJííêrtá, sé a díáfrfâ 'durar .«fc<br />

**<br />

WM.<br />

a | mente porque. V^r, í p * ^ ^ j^er as salutares e*à<br />

ftifi^ft^Sn' • ÉP*"* 1 *gjf* e - f c ^ d e le . ^ ,, do fatio<br />

émd<br />

ivula. S^Ftjm excepto a confnbmçài preu^i«vaia cçasa Ç rpu^mti-xa a<br />

foiíc. s os Estados mesmo, que a<br />

• • • -a termine em 30 <strong>de</strong> junho <strong>de</strong><br />

19? 7 e tendo em vista que as <strong>de</strong>spesiu<br />

da guerra terão aumentado.<br />

A cs ostão <strong>de</strong> in<strong>de</strong>mnização <strong>de</strong> guerra<br />

é a solução dos paises inexperk<br />

ues. Imaginar que a Alemanha,<br />

a, Áustria, a Bulgaria, a Turquia,<br />

possêrn dar uma in<strong>de</strong>mnização cor-<br />

< i<strong>de</strong>nte a 100 milhões <strong>de</strong> conios<br />

f- imaginar o impossível, poresses<br />

paises também ficam — e<br />

aepòss/<strong>de</strong> vencidos muito mais —<br />

pagados <strong>de</strong> encargos da sua div>/<br />

i, in<strong>de</strong>pen<strong>de</strong>ntemente daqueles<br />

que vão encontrar e mais fácil é<br />

então tomar-lhe as linhas dos seus<br />

carir.hqs <strong>de</strong> ferro, as receitas dos<br />

sfcijs orçamentos, e não fazer caso<br />

das <strong>de</strong>spesas do pagamento dos<br />

set yços do Estado.<br />

.--. ..i imcomportavel, mas seria a<br />

, in<strong>de</strong>mnização <strong>de</strong> guerra. O<br />

ma da taxa <strong>de</strong> juro da divida<br />

pito!í<

Hooray! Your file is uploaded and ready to be published.

Saved successfully!

Ooh no, something went wrong!