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SARESP – b

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Prezado(a) aluno(a):<br />

Para que a Secretaria da Educação possa melhorar o ensino, precisamos saber realmente o que<br />

você sabe. Por isso, estamos lhe entregando um Caderno de Prova que contém questões de<br />

Leitura e de Matemática. A finalidade dessa aplicação é de melhorar o ensino de sua escola.<br />

Assim, você deve responder a ela com muito cuidado, não deixando questões em branco,<br />

procurando realmente mostrar o que sabe sobre o conteúdo avaliado, considerando esta prova,<br />

enfim, como instrumento importante que lhe trará benefícios. Antes de dar suas respostas, leia as<br />

instruções abaixo.<br />

INSTRUÇÕES GERAIS<br />

1) As questões da prova estão numeradas e apresentam diferentes alternativas de resposta para<br />

você escolher.<br />

2) Antes de responder a cada questão, é importante que você pense sobre as alternativas.<br />

3) Para cada questão, escolha uma única resposta e marque-a no Caderno de Prova.<br />

4) Responda a todas as questões.<br />

5) Após responder a todas as questões, marque suas respostas na Folha de Respostas.<br />

6) Use lápis preto ou caneta preta.<br />

7) Confira se o seu nome está pré-identificado na Folha de Respostas.<br />

8) Para cada questão da Folha de Respostas, preencha o espaço correspondente à letra que<br />

indica a resposta que você assinalou no Caderno.<br />

9) Exemplo: Se, na questão 1, você escolheu a letra A, marque sua resposta da seguinte<br />

maneira:<br />

01 A B C D<br />

Escreva, na capa do Caderno de Prova, seu nome completo, o nome da sua escola, o nome da<br />

sua turma e o seu Número Triângulo (número que aparece em sua Folha de Respostas entre<br />

dois triângulos).<br />

10) A Folha de Respostas não poderá ser devolvida em branco, nem deverá ser rabiscada,<br />

amassada, alterada ou rasurada.<br />

11) Em caso de dúvida ou engano, solicite ajuda ao(a) professor(a).<br />

Obrigado!


DEBAIXO DA PONTE<br />

Moravam debaixo da ponte. Oficialmente, não é lugar onde se more, porém eles<br />

moravam. Ninguém lhes cobrava aluguel, imposto predial, taxa de condomínio: a ponte é<br />

de todos, na parte de cima; de ninguém, na parte de baixo. Não pagavam conta de luz e<br />

gás, porque luz e gás não consumiam. Não reclamavam contra falta dágua, raramente<br />

observada por baixo de pontes. Problema de lixo não tinham; podia ser atirado em<br />

qualquer parte, embora não conviesse atirá-lo em parte alguma, se dele vinham muitas<br />

vezes o vestuário, o alimento, objetos de casa. Viviam debaixo da ponte, podiam dar esse<br />

endereço a amigos, recebê-los, fazê-los desfrutar comodidades internas da ponte.<br />

À tarde surgiu precisamente um amigo que morava nem ele mesmo sabia onde,<br />

mas certamente morava: nem só a ponte é lugar de moradia para quem não dispõe de<br />

outro rancho. Há bancos confortáveis nos jardins, muito disputados; a calçada, um pouco<br />

menos propícia; a cavidade na pedra, o mato. Até o ar é uma casa, se soubermos habitálo,<br />

principalmente o ar da rua. O que morava não se sabe onde vinha visitar os de debaixo<br />

da ponte e trazer-lhes uma grande posta de carne.<br />

Nem todos os dias se pega uma posta de carne. Não basta procurá-la; é preciso<br />

que ela exista, o que costuma acontecer dentro de certas limitações de espaço e de lei.<br />

Aquela vinha até eles, debaixo da ponte, e não estavam sonhando, sentiam a presença<br />

física da ponte, o amigo rindo diante deles, a posta bem pegável, comível. Fora<br />

encontrada no vazadouro, supermercado para quem sabe freqüentá-lo, e aqueles três o<br />

sabiam, de longa e olfativa ciência.<br />

Comê-la crua ou sem tempero não teria o mesmo gosto. Um de debaixo da ponte<br />

saiu à caça de sal. E havia sal jogado a um canto de rua, dentro da lata. Também o sal<br />

existe sob determinadas regras, mas pode tornar-se acessível conforme as<br />

circunstâncias. E a lata foi trazida para debaixo da ponte.<br />

Debaixo da ponte os três prepararam comida. Debaixo da ponte a comeram. Não<br />

sendo operação diária, cada um saboreava duas vezes: a carne e a sensação de raridade<br />

da carne. E iriam aproveitar o resto do dia dormindo (pois não há coisa melhor, depois de<br />

um prazer, do que o prazer complementar do esquecimento), quando começaram a sentir<br />

dores.<br />

Dores que foram aumentando, mas podiam ser atribuídas ao espanto de alguma<br />

parte do organismo de cada um, vendo-se alimentado sem que lhe houvesse chegado<br />

notícia prévia de alimento. Dois morreram logo, o terceiro agoniza no hospital. Dizem uns<br />

que morreram da carne, dizem outros que do sal, pois era soda cáustica. Há duas vagas<br />

debaixo da ponte.<br />

ANDRADE, Carlos Drummond de. Debaixo da ponte. In: Obra Completa,<br />

Rio de Janeiro: José Aguilar Editora, 1967, p. 896-897.<br />

<strong>SARESP</strong> 2005 <strong>–</strong> noite <strong>–</strong> 3 a série EM 5


01. No primeiro parágrafo, ao introduzir o cenário, o narrador já anuncia o<br />

envenenamento das personagens<br />

quando diz<br />

(A) Ninguém lhes cobrava aluguel.<br />

(B) Não pagavam conta de luz e gás.<br />

(C)<br />

Não reclamavam contra falta dágua.<br />

(D)<br />

Problema de lixo não tinham.<br />

02. O narrador, ao não atribuir nomes próprios<br />

às personagens, busca apresentá-los<br />

como<br />

(A) desiludidos da sociedade urbana.<br />

(B) excluídos dos direitos de cidadania.<br />

(C)<br />

representantes de grupos sociais diferentes.<br />

(D)<br />

tipos sociais de prestígio.<br />

03. Ao terminar o texto com a afirmação “Há duas vagas debaixo da ponte.”, o narrador<br />

sugere que a tragédia<br />

será<br />

(A) repetida.<br />

(B) transformada.<br />

(C)<br />

revertida.<br />

(D) averiguada.<br />

04. O trecho em que aparece o primeiro fato que gera o conflito da narrativa é:<br />

(A) À tarde, surgiu precisamente um amigo (... )<br />

( B) E iriam aproveitar o resto do dia dormindo ( ...)<br />

(C)<br />

Um de debaixo da ponte saiu à caça de sal.<br />

(D) E a lata foi trazida para debaixo da ponte.<br />

05. A perspectiva de quem narra é marcada por<br />

(A) satisfação.<br />

(B) espanto.<br />

(C) naturalidade.<br />

(D) horror.<br />

6 <strong>SARESP</strong> 2005 <strong>–</strong> noite <strong>–</strong> 3 a série EM


O BICHO<br />

Vi ontem um bicho<br />

Na imundície do pátio<br />

Catando comida entre os detritos.<br />

Quando<br />

achava alguma coisa,<br />

Não examinava nem cheirava:<br />

Engolia com voracidade.<br />

O bicho não era cão,<br />

Não era gato,<br />

Não era rato.<br />

BANDEIRA, Manuel. Poesia completa e prosa. Rio de Janeiro:<br />

Nova Aguilar, 1993, p. 283-284.<br />

06. A expressão<br />

“Engolia com voracidade” refere-se ao<br />

(A) cão.<br />

(B)<br />

gato.<br />

(C)<br />

rato.<br />

(D) homem.<br />

O bicho, meu Deus, era um homem.<br />

07. A espressão “não examinava nem cheirava” reforça a idéia de:<br />

(A) cão.<br />

(B)<br />

bicho.<br />

(C)<br />

gato.<br />

(D) rato.<br />

08. O momento decisivo<br />

do poema acontece<br />

( A) na terceira estrofe.<br />

(B)<br />

no terceiro verso.<br />

(C)<br />

no sexto verso.<br />

(D)<br />

na quarta estrofe.<br />

<strong>SARESP</strong> 2005 <strong>–</strong> noite <strong>–</strong> 3 a série EM 7


09. Considerando-se a acepção de dicionário da palavra bicho: “qualquer dos animais<br />

terrestres à exceção do homem” e o poema, pode-se dizer que o poeta criou uma<br />

imagem de<br />

(A)<br />

contradição aparente.<br />

(B) afirmação incontestável.<br />

(C)<br />

definição confusa.<br />

(D) conclusão insuficiente.<br />

10. O sentimento do poeta que prevalece no poema é de<br />

(A)<br />

liberdade.<br />

(B) indignação.<br />

(C) nostalgia.<br />

(D) esperança.<br />

HANSEN A BORDO DO NAVIO DE CASTRO ALVES<br />

(...) Castro Alves juntou as tintas mais negras para dar “um quadro dantesco” que<br />

ajudou a formar uma consciência contra a escravidão, mas sabemos que esse quadro<br />

pecava por muito <strong>–</strong> e por pouco. Por muito <strong>–</strong> porque nem sempre todas as circunstâncias<br />

referidas no poema se conjugavam. Por pouco porque muitos outros elementos<br />

dramáticos, “dantescos”, não foram utilizados. (...)<br />

Castro Alves não quis (nem podia) fazer um poema documental. A maldade era o<br />

tráfico. Trazer o negro custava dinheiro e trabalho, e era do interesse do traficante<br />

proteger a sua mercadoria, que lhe dava lucros fabulosos no Brasil. É certo que a<br />

ganância permitia que os navios trouxessem carga superior à sua arqueação e que a<br />

morte se instalava a bordo para fazer a viagem de volta, reduzindo de um terço o número<br />

de fôlegos, eliminados por varíola, escorbuto, beribéri, ou envenenados pela comida<br />

deteriorada. Muitos negros, por desleixo dos capitães, chegavam aos navios atacados de<br />

bexigas ou de lepra. (...) Enfureceu-se com a dança do convés, que era um costume<br />

salutar, pois dava ar puro e movimento aos corpos emperrados e angustiados na<br />

estreiteza dos porões, mas apenas observou que a escravaria viajava acorrentada <strong>–</strong><br />

“presa nos elos de uma só cadeia” <strong>–</strong> sem tirar todo o proveito poético desse fato. As<br />

correntes<br />

serviam para inocentar os traficantes <strong>–</strong> toda a carga<br />

humana podia ser lançada<br />

ao<br />

mar sem deixar vestígios <strong>–</strong> quando a Marinha Inglesa passou a interceptar os navios<br />

de<br />

escravos e a processar, com extremo rigor, os seus capitães. (...)<br />

CARNEIRO, Edison. Hansen a bordo do Navio de Castro Alves. In: Castro Alves. Navio Negreiro. Brasília:<br />

Imprensa Nacional, 1988. (adaptado)<br />

8 <strong>SARESP</strong> 2005 <strong>–</strong> noite <strong>–</strong> 3 a série EM


11. Segundo o texto, os escravos eram acorrentados uns aos outros como uma forma<br />

premeditada para<br />

(A) proteger a mercadoria.<br />

(B) reduzir o número<br />

de fugas.<br />

(C)<br />

propiciar a dança no convés.<br />

(D) inocentar os traficantes.<br />

12. A expressão “quadro dantesco” pode ser associada aos seguintes versos de o Navio<br />

Negreiro:<br />

(A)<br />

Stamos em pleno mar... Douto no espaço/ Brinca o luar <strong>–</strong> dourada borboleta.<br />

(B) Por que foges assim barco ligeiro?/ Por que foges do pávido poeta?<br />

(C) Tinir de ferros... estalar de açoite.../ Legiões de homens negros<br />

como a noite,/<br />

Horrendos a dançar...<br />

(D) Existe um povo, que a bandeira<br />

empresta/ P’ra cobrir tanta infâmia e cobardia!...<br />

13. O texto alterna a exposição de fatos históricos com opiniões e comentários do autor.<br />

Assinale a alternativa que contenha um comentário do autor.<br />

(A) A maldade era o tráfico.<br />

(B) Os navios traziam carga superior à sua<br />

arqueação.<br />

(C) Muitos escravos morriam envenenados.<br />

(D) A Marinha Inglesa interceptava os navios de escravos.<br />

14. A afirmação “Castro Alves não quis (nem podia) fazer um poema documental.”<br />

sugere que o poema Navio Negreiro<br />

( A) reproduz o fato histórico do tráfico de escravos.<br />

(B) constitui uma expressão<br />

artística do fato real.<br />

(C) retrata com fidelidade os<br />

episódios ocorridos na época.<br />

(D) prioriza uma parte específica do fato histórico.<br />

15. Para o autor, Castro Alves, no poema Navio Negreiro, também apresenta<br />

(A) equívocos literários.<br />

(B) costumes salutares.<br />

(C) circunstâncias incompatíveis.<br />

(D) senso dos mistérios.<br />

<strong>SARESP</strong> 2005 <strong>–</strong> noite <strong>–</strong> 3 a série EM 9


INTOLERÂNCIA AOS MORADORES DE RUA<br />

Assistimos cotidianamente a uma maratona de agressões de toda espécie,<br />

qualificadas de atos violentos. (...)<br />

Esse não é um fenômeno novo. Ao contrário. Estudos mostram a indignação<br />

diante da miséria e o medo desses “animais urbanos” <strong>–</strong> mulheres e homens<br />

pauperizados <strong>–</strong> e ocultam atividades que desenhavam a estética e as emoções da<br />

cidade ainda nos séculos 18 e 19.<br />

É com este olhar sobre o passado, que desnuda as contradições do presente,<br />

que proponho dois eixos de leitura sobre o massacre dos moradores de rua no Brasil. O<br />

primeiro refere-se à natureza do fenômeno. Sua origem está nas “raízes do Brasil”, em<br />

seu modelo<br />

de sociedade excludente, desigual, que gera uma espécie de violência<br />

estrutural, pelo fato de que a riqueza socialmente produzida concentra-se em poder de<br />

poucos, pela fragilidade das políticas públicas não só de segurança, mas de trabalho,<br />

habitação, lazer e, sobretudo, de educação, a principal fonte de formação da cidadania<br />

emancipatória. (...)<br />

O segundo se refere à natureza das práticas cotidianas dos moradores de rua.<br />

Essas desestabilizam as “instituições imaginárias da sociedade”, pois as práticas de<br />

violência surgem a partir de conflitos de valores, tornando compreensível uma situação<br />

de ameaça e desequilíbrio da sociedade. Como os moradores de rua estão excluídos<br />

dos mundos socialmente aceitos (a casa, a família e o trabalho), suas práticas<br />

incomodam nossa sociedade extremamente preconceituosa, haja vista que os mendigos<br />

dos<br />

grandes centros urbanos brasileiros continuam sendo vistos como parasitas,<br />

prevalecendo<br />

ainda, na contemporaneidade, a visão higienista das elites brasileiras do<br />

passado.<br />

Como não cidadãos, os moradores de rua são “bodes expiatórios” da<br />

banalização<br />

da violência em nosso país. (...)<br />

CARVALHO, Denise Bomtempo Birche de. Intolerância aos moradores de rua. Jornal da Universidade de<br />

Brasília, 14 de setembro de 2004. página da Internet, htpp.www.unb.org.br, artigos,<br />

editado em<br />

01/09/2005.<br />

(adaptado)<br />

16. A afirmação “Assistimos cotidianamente a uma maratona de agressões<br />

espécie, qualificadas de atos violentos.” é reiterada no trecho do texto<br />

(A)<br />

instituições imaginárias da sociedade.<br />

(B)<br />

indignação diante da miséria.<br />

(C) visão higienista das elites brasileiras do passado.<br />

(D) banalização da violência em nosso país.<br />

de toda<br />

10 <strong>SARESP</strong> 2005 <strong>–</strong> noite <strong>–</strong> 3 a série EM


17. Para compreender o problema do massacre dos moradores de rua, a autora propõe<br />

a análise de dois pontos de vista:<br />

(A) a sua origem e a sua concretização.<br />

(B)<br />

a sua ameaça e a sua inexistência.<br />

(C) a sua violência e a sua<br />

segurança.<br />

(D) a sua visão e a sua elitização.<br />

18. Segundo a autora o modelo brasileiro de sociedade excludente tem como causas:<br />

(A) economia e política.<br />

(B) segurança e trabalho.<br />

(C)<br />

lazer e educação.<br />

(D) habitação e saúde.<br />

19. A autora enfatiza sua indignação diante da intolerância aos moradores de rua<br />

quando se utiliza da expressão<br />

(A) assistimos a uma maratona de agressões.<br />

(B) nossa sociedade extremamente<br />

preconceituosa.<br />

(C) sua origem está nas raízes<br />

do Brasil.<br />

(D) instituições imaginárias da<br />

sociedade.<br />

20. A autora, para resolver o problema, defende uma ação efetiva das<br />

( A) políticas públicas.<br />

(B) entidades partidárias.<br />

(C) famílias brasileiras.<br />

(D) elites nacionais.<br />

21. Para a autora, o massacre dos moradores de rua se justifica pela<br />

(A) estrutura da sociedade brasileira.<br />

(B) emancipação dos desfavorecidos.<br />

(C) história da humanidade.<br />

(D) opinião pública.<br />

<strong>SARESP</strong> 2005 <strong>–</strong> noite <strong>–</strong> 3 a série EM 11


12 <strong>SARESP</strong> 2005 <strong>–</strong> noite <strong>–</strong> 3 a série EM


22. Entre as cinco prioridades do UNICEF, aquela relacionada diretamente com a<br />

questão do gênero é<br />

(A) educação das meninas.<br />

(B) primeira infância.<br />

(C) a luta contra o HIV/AIDS.<br />

(D) proteção à criança.<br />

23. Em “Obrigado por seu apoio constante!”, a palavra grifada indica que a propaganda<br />

é destinada<br />

(A) a crianças pobres do UNICEF.<br />

(B) a pessoas colaboradoras do UNICEF.<br />

(C) aos 160 países ajudados pelo UNICEF.<br />

(D) aos direitos da criança do UNICEF.<br />

24. O UNICEF é representado na foto pela imagem de<br />

(A) suas cinco prioridades.<br />

(B) sofrimento das crianças.<br />

(C) sua finalidade.<br />

( D) seus conflitos e desastres naturais.<br />

25. A Carta do Embaixador Roger Moore assume o caráter assistencialista das ações do<br />

UNICEF quando diz que<br />

(A) “junte-se a mim comprando lindos cartões”.<br />

(B) “é orientado pela Convenção sobre os Direitos da Criança”.<br />

(C) “continua a aliviar o sofrimento de milhões de crianças”.<br />

( D) “mobiliza vontade política e recursos humanos”.<br />

26. A propaganda tem por principal finalidade<br />

(A) comemorar o aniversário do UNICEF.<br />

(B) arrecadar dinheiro para as ações do UNICEF.<br />

(C) traçar um panorama histórico do UNICEF.<br />

(D) apresentar a prestação de contas do UNICEF.<br />

<strong>SARESP</strong> 2005 <strong>–</strong> noite <strong>–</strong> 3 a série EM 13


01. Maria comprou um fogão novo na promoção da loja X que oferecia qualquer produto<br />

com 20% de desconto sobre o preço de tabela. Se Maria pagou R$360,00 pelo<br />

fogão, o preço de tabela era:<br />

(A) R$ 432,00<br />

(B) R$ 440,00<br />

(C) R$ 450,00<br />

(D) R$ 468,00<br />

02. Certo banco cobra juros simples de 0,3% ao dia para contas pagas com atraso de<br />

até 30 dias. Pedro pagou uma conta de R$50,00 com atraso de 12 dias. O valor<br />

pago por Pedro foi de:<br />

(A) R$ 51,00<br />

(B) R$ 51,40<br />

(C) R$ 51,80<br />

(D) R$ 52,20<br />

03. A empresa X garante rendimento de 20% ao ano sobre o capital investido. Se<br />

Augusto investiu R$ 500.000,00 na empresa X ele terá após três anos:<br />

(A) R$ 800.000,00<br />

(B) R$ 826.000,00<br />

(C) R$ 842.000,00<br />

( D) R$ 864.000,00<br />

04. O gráfico abaixo mostra o valor a ser pago por uma conta no valor de R$ 200,00, em<br />

função no número de dias de atraso no pagamento.<br />

R$<br />

210<br />

209<br />

208<br />

207<br />

206<br />

205<br />

204<br />

203<br />

202<br />

201<br />

200<br />

0 5 10 15 20 25 30<br />

dias<br />

A taxa de juros diários cobrados pelo banco é de:<br />

( A) 0,15%<br />

( B) 0,3% ( C) 1,5% ( D) 3%<br />

<strong>SARESP</strong> 2005 <strong>–</strong> noite <strong>–</strong> 3 a série EM 15


05. Certo investimento rende 1% ao mês. Aplicando 100 reais hoje, em um ano o valor<br />

deste investimento será:<br />

(A)<br />

(B)<br />

(C)<br />

(D)<br />

100 ⋅ (0,1) 12<br />

100 ⋅ (0,01) 12<br />

100 ⋅ (1,1) 12<br />

100 ⋅ (1, 01) 12<br />

06. Um capital foi aplicado a juros compostos de 1% ao mês. O gráfico que melhor<br />

traduz a evolução deste capital com o tempo é:<br />

(A) (B)<br />

(C) (D)<br />

2<br />

07. Uma das raízes da equação x − 6x<br />

+ 34 = 0 é:<br />

(A) 3 + 5i<br />

(B) 5 + 2i<br />

(C) 3 + 2i<br />

(D) 2 + 3i<br />

3 2<br />

08. O valor numérico do polinômio P( x)<br />

= x − 2x<br />

+ 2 para x = 1 é<br />

(A) 0<br />

(B) 1<br />

(C) 2<br />

(D) 3<br />

16 <strong>SARESP</strong> 2005 <strong>–</strong> noite <strong>–</strong> 3 a série EM


09. Sabendo-se que o resto da divisão de um polinômio P(x) de grau maior ou igual a 1<br />

por um polinômio Q( x)<br />

= x − a é igual a P(a), calcule o resto da divisão de<br />

(A) 2<br />

(B) 3<br />

(C) 4<br />

(D) 5<br />

5 4 2<br />

x − 3x<br />

+ 6x<br />

− 5 por x − 2 .<br />

10. O maior lado do triângulo de vértices A = (0;4) , B = (1;1) e C = ( −1; −2)<br />

mede,<br />

aproximadamente:<br />

(A) 3,6<br />

(B) 6,1<br />

(C) 7,0<br />

(D) 37,0<br />

11. Considere os pontos A=(1,4) e B=(3,6). O ponto médio do segmento AB é:<br />

(A) (1,1)<br />

(B) (2,2)<br />

(C) (2,5)<br />

(D) (4,10)<br />

12. A área do triângulo ABC cujos vértices estão indicados na figura abaixo é:<br />

(A) 6<br />

(B) 10<br />

(C) 12<br />

( D) 20<br />

<strong>SARESP</strong> 2005 <strong>–</strong> noite <strong>–</strong> 3 a série EM 17


13. Os pontos (1,1), (3,5) e (6,k) são colineares. O valor de k é:<br />

(A) -9<br />

(B) 9<br />

(C) 10<br />

(D)<br />

11<br />

14. No gráfico abaixo, você vê uma reta que corta o eixo X no ponto de abscissa 8, e o<br />

eixo Y no ponto de ordenada 6. A equação dessa reta é:<br />

(A)<br />

3<br />

y = − x + 6<br />

4<br />

(B) 6<br />

4 + = x y<br />

3<br />

(C) y = −6<br />

x + 8<br />

(D)<br />

y = 6 x + 8<br />

15.<br />

A equação da reta que contém os pontos (1, 6) e (5, 4) é:<br />

(A) y = −x<br />

+ 7<br />

(B)<br />

11<br />

2 2<br />

+<br />

x<br />

y =<br />

(C) y = −2<br />

x + 8<br />

(D)<br />

13<br />

2 2<br />

+ −<br />

x<br />

y =<br />

16. As equações paramétricas de uma reta são<br />

A equação dessa<br />

reta na forma geral é:<br />

(A) 3 x + y = 11<br />

(B) 3 x − y = 13<br />

(C) x + 3 y = 1<br />

(D)<br />

x − 3 y = 7<br />

⎧ = + 4<br />

⎨ .<br />

⎩y<br />

= 3t −1<br />

t x<br />

18 <strong>SARESP</strong> 2005 <strong>–</strong> noite <strong>–</strong> 3 a série EM


1<br />

17. As retas de equações y = −5x<br />

−1<br />

e y = x + 2 :<br />

5<br />

(A) são coincidentes.<br />

(B) são paralelas e distintas.<br />

(C)<br />

são perpendiculares.<br />

(D)<br />

formam um ângulo agudo e outro obtuso.<br />

18. Uma circunferência está inscrita em um quadrado conforme indica a figura abaixo. A<br />

equação desta circunferência é:<br />

(A)<br />

(B)<br />

(C)<br />

2<br />

( x − 2)<br />

+ ( y −1)<br />

2<br />

( x − 2)<br />

+ ( y −1)<br />

2<br />

( x + 2)<br />

+ ( y + 1)<br />

= 1<br />

2 2<br />

(D)<br />

( x + 2)<br />

+ ( y + 1)<br />

= 1<br />

2<br />

2<br />

2<br />

= 2<br />

= 2<br />

2 2<br />

19. Um valor de c para que a reta y = c seja tangente à circunferência x + y = 25 é:<br />

(A) 1<br />

( B) 5<br />

(C)<br />

10<br />

(D) 25<br />

20. Uma esfera está inscrita em um cilindro circular reto. A razão entre a área da esfera<br />

e a área do cilindro é:<br />

(A) 1/2<br />

( B) 2/3<br />

(C) 3/4<br />

(D) 4/5<br />

Dado: Área da esfera =<br />

2<br />

4π R<br />

<strong>SARESP</strong> 2005 <strong>–</strong> noite <strong>–</strong> 3 a série EM 19


21.<br />

(A) 66<br />

(B) 75<br />

(C) 80<br />

(D)<br />

90<br />

Carlos tem muitas bolas de gude (feitas de vidro) com 1cm de raio e seu pai tem na<br />

sala um belo cone de<br />

vidro cuja base tem 5 cm de raio e cuja altura mede 12cm. O<br />

número de bolas de gude que Carlos deve reunir para que o peso das bolas<br />

seja<br />

igual ao do cone é:<br />

Dado: Volume da esfera =<br />

4<br />

π R<br />

3<br />

22. Uma fazenda dedica-se à produção de trigo, soja e milho. A tabela abaixo mostra a<br />

produção em toneladas nos anos de 2003 e 2004.<br />

trigo<br />

soja milho<br />

2003 150 80 60<br />

2004 120 140 90<br />

O gráfico que melhor representa esta situação é:<br />

(A) (B)<br />

(C) (D)<br />

20 <strong>SARESP</strong> 2005 <strong>–</strong> noite <strong>–</strong> 3 a série EM<br />

3


23. Numa turma de 58 alunos, foi aplicado e corrigido um teste, atribuindo-se<br />

notas de<br />

0 a 10. O histograma a seguir apresenta a freqüência das notas para cada intervalo<br />

de notas com amplitude 2.<br />

O número mais provável de alunos que tiraram notas entre 3 e 7 foi:<br />

(A) 24<br />

(B)<br />

27<br />

(C)<br />

39<br />

(D) 54<br />

24. Em uma pesquisa feita com 1000 casais de certa cidade, uma das perguntas era<br />

sobre o número de filhos. As respostas foram organizadas<br />

da seguinte forma: A =<br />

nenhum filho, B = 1 filho, C = 2 filhos, D = 3 filhos, E = 4 ou mais filhos. A distribuição<br />

das freqüências das respostas está abaixo.<br />

Então:<br />

(A) Cerca de 20% dos casais pesquisados possui 2 filhos<br />

(B) O número de casais que possui 4 ou mais filhos supera o número de casais com 3 filhos.<br />

(C)<br />

Escolhendo um casal ao acaso é mais provável que tenha 1 filho do que 3 filhos.<br />

(D)<br />

Mais da metade dos casais pesquisados possui 1 ou 2 filhos.<br />

<strong>SARESP</strong> 2005 <strong>–</strong> noite <strong>–</strong> 3 a série EM 21


25. Em uma prova de Matemática realizada pelos<br />

40 alunos de uma turma, as notas<br />

foram números inteiros de 1 a 10. O gráfico de barras abaixo mostra<br />

a freqüência<br />

das notas:<br />

A média da turma nessa prova foi aproximadamente igual a:<br />

(A) 4,5<br />

(B)<br />

5,0<br />

(C)<br />

5,5<br />

(D) 6,0<br />

26.<br />

Para estimar a probabilidade de que os moradores de um certo bairro torçam pelo<br />

Palmeiras, um pesquisador selecionou três amostras independentes de pessoas.<br />

Nessas amostras cada pessoa tem a mesma chance de inclusão. Na primeira, de<br />

200 pessoas, ele encontrou 20%<br />

de palmeirenses. Na segunda, de 300 pessoas, ele<br />

encontrou 30% de palmeirenses. E na terceira, de 500 pessoas, ele encontrou 28%<br />

de palmeirenses.<br />

A melhor estimativa que ele pode obter para a proporção de<br />

palmeirenses<br />

no bairro é de:<br />

(A) 24%<br />

(B)<br />

27%<br />

(C)<br />

28%<br />

(D) 78%<br />

22 <strong>SARESP</strong> 2005 <strong>–</strong> noite <strong>–</strong> 3 a série EM

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