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ADMINIST.—Augusto Ribeiro Arrobas<br />

x<br />

9 Jornal mais antigo de Coimbra o do maior tiragem no sen Distrito. — Pnfriiea-se ás terças, quintas e sábados.<br />

Dire^v e Proprietário—João Ribeiro Arrobas EDITOR<br />

Redacção e Administração»<br />

Pátio da Inquisição, —Telef, 351. Qéia-faira, 30 de Junho de 1927<br />

GAZETA DE COIMBRA<br />

ANÚNCIOS<br />

cada linha (corpo 10)<br />

1.» página, 2$00;<br />

2.» página, 1$00;<br />

3." e 4* páginas, $50.<br />

Diamantino Ribeiro Arrobas Comunicados 1$00 a linha<br />

Os assinantes teem 20 OjO<br />

Oficinas de composição e impressão,<br />

Pátio da Inquisição, 27-27 A<br />

jy o ^ e ^ esconto<br />

Crónica Alfacinha<br />

ante a refsima da lestiscão<br />

EM 1923, o autor destas<br />

linhas lembrava, nos<br />

jornais, ao deputado por Coimbra<br />

e, então, Ministro da Agricultura,<br />

sr. dr. Torres Gaicia,<br />

a necessidade da criação de<br />

um Curso de Agricultura, possivelmente,<br />

uma Faculdade de<br />

Agronomia, na nossa Universidade.<br />

Aquele Ministro criou em<br />

1924 o Curso de Agricultura<br />

Geral.<br />

Em 1924, o autor destas<br />

linhas entrou na campanha<br />

feita em redor da extinção da<br />

Escola Normal Superior, atacando,<br />

neste e noutros jornais,<br />

essa extinção.<br />

Em 1926 atacou veementemente,<br />

neste e noutros jornais,<br />

a extinção do Instituto<br />

Industrial e Comercial de<br />

Coimbra, e a pretensa omissão<br />

de verba para o Curso de<br />

Agricultura Geral.<br />

Em 192'f atacou, outra vez,<br />

a extinção da E. N. S.<br />

Tem atacado a pretensa<br />

extinção do Liceu Feminino e<br />

das Faculdades de Farmacia<br />

e de Letras.<br />

Tem defendido de ha anos<br />

a criação, em Coimbra, de um<br />

Conservatório ou Curso de<br />

Musica e de outras escolas,<br />

especialmente superiores e especiais<br />

que, pela sua natureza,<br />

devem ser tripartidas pelo<br />

país.<br />

Tetà feito jgpsgaltar jo trgtr.<br />

balho das escolas, de Coimbra,<br />

quer nas suas iniciativas,<br />

como a dos Cursos de l r érias,<br />

quer nos seus melhoramentos,<br />

como a de aperfeiçoamento e<br />

criação de Institutos, quer na<br />

sua metodologia e actividade<br />

pedagógica, como nas exposições<br />

que realizam.<br />

Tem demonstrado o que é<br />

a actividade das nossas escolas,<br />

especialmente da Universidade,<br />

com as suas conferencias,<br />

viagens ao estrangeiro,<br />

congressos, etc.<br />

Em tudo tem empregado,<br />

da melhor maneira possível<br />

os recursos de fraca inteligência<br />

com que o Destino o<br />

dotou, mas tem-no feito com<br />

a maior isenção e com o<br />

maior desinteresse.<br />

E tem,, encontrado quasi<br />

sempre, a seu lado, com idêntica<br />

isenção e idêntico desin<br />

teresse, as entidades e instituições<br />

de mais destaque na<br />

cidade e na Região, o que lhe<br />

fez supor que as movia, como<br />

a ele, um encendrado amor<br />

peleis interesses, regalias c<br />

direito» cidade de (Joimbra.<br />

Porisso, gostosa.<br />

mente, a campanha<br />

ataca a exclusão da Escoíá~<br />

Normal Primária de Coimbra,<br />

do numero daquelas que possuem<br />

o curso de habilitação<br />

para o magistério primário<br />

complementar, por ver que<br />

essa exclusão, além de ser,<br />

moralmente uma injustiça pêra<br />

Coimbra, trazia e trás, ás<br />

condições sociológicas do<br />

meio! graves perturbações pedagógicas<br />

que se reflectirão<br />

na actividade da região, e era<br />

ao mesmo tempo, uma quebra<br />

do principio da tripartição<br />

dos serviços públicos, que tem<br />

norteado ã sadia e sábia ad-<br />

Sministração do governo, uma<br />

uebra da identidade da E.<br />

. P. de Coimbra para com<br />

as suas congéneres de Lisboa<br />

e Porto, uma quebra da integridade<br />

pedagógica da E. N.<br />

P. de Coimbra, uma quebra<br />

da sua igualdade perante a<br />

lei; e uma quebra dos seus<br />

direitos, adquiridos de ha muito,<br />

e mantidos á custa de um<br />

trabalho perseverante e desinteressado<br />

em proveito da<br />

educ2£ãp>nacional, e era, tambem,<br />

um vejtame para a competencia<br />

pedagógica dos seus<br />

professores—que são dos ms-<br />

Ihores—e um desacerto, dadas<br />

as tendencias e características<br />

da região, e o caracter,<br />

essencialmente reg ; tas linhas procurado interessar<br />

na defesa dos direitos da<br />

E. N. P. de Coimbra, da cidade<br />

de Coimbra, e da vasta região<br />

das Beiras e N. da Estremadura,<br />

todas, as autoridades,<br />

entidades e instituições que<br />

teem o dever, a obrigação<br />

moral de marcar uma atitude<br />

na defesa desses, direitos.<br />

E procura interessar, demonstrando,<br />

em artigos sucessivos<br />

a necessidade cia criação<br />

desse curso na E. N. P.<br />

de Coimbra, dada a inanidade<br />

e ineficácia da aplicação á<br />

região, dos ensinamentos dos<br />

cursos idênticos de LisÉoa e<br />

Porto, e, em resumo, argumentando<br />

com todos os critérios<br />

sensatos e racionais.<br />

Como, com rnágua, tem<br />

visto que, além da Imprensa,<br />

que pode classificar de Boa,<br />

e composta pelos jornais locais,<br />

Despertar e Distrito óe<br />

Coimbra, e da Junta Geral do<br />

Distrito de Coimbra, ninguém<br />

mais, além da Escola visada,<br />

se interessa por estes assuntos,<br />

assumindo as autoridades,<br />

entidades e instituições, com<br />

o dever e a obrigação moral<br />

de protestarem, ao menos por<br />

coerencia, uma atitude depassivismo<br />

e indiferença que muita<br />

as honra e dignifica, o<br />

autor destas linhas, agradecendo<br />

á Junta Geral de Coimbra<br />

e á Imprensa, citada nomeadamente,<br />

o seu interesse<br />

pelo assunto, cumprimenta,<br />

na pessoa do director da E.<br />

N. P. de Coimbra, esta escola,<br />

a quem manifesta a sua consideração,<br />

esperando que justiça<br />

lhe seja feita e resolve<br />

terminar—-pelo menos, provisoriamente—<br />

com o assunto,<br />

visto poder dizer: In óeserlo<br />

clamaVit.<br />

Falcão Machaóo.<br />

icencia<br />

EZ ontem um ano que<br />

faleceu nesta cidade,<br />

a sr.a O. Umbelina Uberth,<br />

senhora dotada das mais acrisoladas<br />

virtudes e que ainda<br />

boje é lembrada com saudade,<br />

por todas as pessoas que<br />

muito !he queriam.<br />

A pobresa era toda a sua<br />

preocupação, pois espalhava<br />

o bem sem se enfadar.<br />

O sr. José Guilherme dos<br />

Reis, viuvo da bondosa extinta<br />

entregou-nos a quantia de<br />

200^00 para os nossos pobres,<br />

comemorando assim aquela<br />

lutuosa data.<br />

Tambem recebemos daque-<br />

| le nosso respeitável amigo<br />

| 10$00 para a Colónia Infantil<br />

da Junta de Paroquia de<br />

Santa Cruz.<br />

Os nossos agradecimentos.<br />

— ••Çw •<br />

onalísta<br />

dos escolas primária.-- • implementares.<br />

Porisso, tem o autor des- í<br />

1<br />

VEBNS CIVIL<br />

030 versos solire<br />

festas de beneficencia<br />

e interesses da cidade<br />

COMO havíamos noti<br />

ciado no nosso ultimo<br />

numero, realisou-se no edificio<br />

do governo civil uma<br />

reunião convocada pelo ilustre<br />

chefe do distrito, á qua<br />

assistiram os representantes<br />

das forças vivas da cidade, e<br />

cuja reunião teve por fim tra<br />

tar de assuntos que se prendiam<br />

com as ultimas festas<br />

de beneficencia promovidas<br />

por s. ejc<br />

Aviso<br />

SAO avisados todos os<br />

mancebos pertencentes<br />

a outros D. R. R. e que<br />

requereram para serem inspe-<br />

^n R. R. n.o 20, de<br />

que devem ST»rX*»

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