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planejamento da manutenção a partir da manutenção puxada ...

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<br />

Foz do Iguaçu, PR, Brasil, 09 a 11 de outubro de 2007<br />

PLANEJAMENTO DA MANUTENÇÃO A<br />

PARTIR DA MANUTENÇÃO PUXADA<br />

APLICADA PARA AMBIENTE DA<br />

PRODUÇÃO ENXUTA E DA TEORIA<br />

DAS RESTRIÇÕES - UM ESTUDO DE<br />

CASO DE IMPLEMENTAÇÃO EM UMA<br />

EMPRESA METALÚRGICA DO SETOR<br />

AUTOMOTIVO.<br />

Sérgio Luiz Vaz Dias (Ibgen)<br />

slvdias@terra.com.br<br />

Jacinto Ponte Júnior (Unisinos)<br />

jponte@unisinos.br<br />

Elton Fabro (Fras-le)<br />

fabro@fras-le.com.br<br />

Luciano G. Minussi (Fras-le)<br />

minussi@fras-le.com.br<br />

Leandro de Moraes Tavares (Fras-le)<br />

moraes@fras-le.com.br<br />

Em geral, o setor de <strong>manutenção</strong> sempre foi objeto de críticas e<br />

pressões internas em decorrência de ser um setor de apoio e<br />

responsável por um percentual significativo dos custos. Pode-se<br />

acrescentar também, que o setor e responsável pelo ccomprometimento<br />

dos prazos de entrega e pelas não conformi<strong>da</strong>des dos produtos através<br />

do mau estado de conservação dos equipamentos de produção. Esta<br />

conjuntura fez com que as empresas promovessem mu<strong>da</strong>nças buscando<br />

soluções inovadoras para gestão <strong>da</strong> <strong>manutenção</strong>. Uma inovação<br />

proposta por esse trabalho é a <strong>manutenção</strong> PUXADA, ela se apresenta<br />

como uma forma de gerenciar os tempos, as ativi<strong>da</strong>des e os<br />

indicadores de resultado. As novas práticas de gestão de <strong>manutenção</strong><br />

proposta trazem no seu escopo um modelo mental diferente de entender<br />

as funções e as ativi<strong>da</strong>des de <strong>manutenção</strong>. Buscar um novo modelo<br />

mental de pensar a <strong>manutenção</strong> requer novos conceitos, novas práticas<br />

e formas de medir desempenho operacional dos funcionários de<br />

<strong>manutenção</strong> e do próprio setor de <strong>manutenção</strong>. No entanto, existem<br />

carências empíricas e pouca bibliografia sobre esse tema. Logo, o<br />

objetivo desse artigo é a discussão de uma proposta de <strong>manutenção</strong><br />

PUXADA a <strong>partir</strong> de um estudo de caso.<br />

Palavras-chaves: Manutenção, STP, TOC, Manutenção Puxa<strong>da</strong>


1 INTRODUÇÃO<br />

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<br />

Foz do Iguaçu, PR, Brasil, 09 a 11 de outubro de 2007<br />

Em geral, é possível afirmar que até o aparecimento <strong>da</strong> Teoria <strong>da</strong>s Restrições (TOC) e do<br />

Sistema Toyota de Produção (STP), os setores <strong>da</strong>s empresas não pensavam suas ativi<strong>da</strong>des<br />

como um elo de uma “corrente” (TOC) ou de um processo (STP). Como evidência podem-se<br />

buscar os seus Sistemas de Indicadores de Desempenho. Para Dias (2005) os indicadores de<br />

desempenho <strong>da</strong>s empresas se dividem em indicadores financeiros que refletem o Resultado<br />

Operacional <strong>da</strong> Empresa (ROE) e Taxa Interna de Retorno (TIR) e os não financeiros que<br />

refletem a Produtivi<strong>da</strong>de do Trabalho (horas aplica<strong>da</strong>s por horas produzi<strong>da</strong>s, totais de peças<br />

fabrica<strong>da</strong>s ou disponibili<strong>da</strong>de geral <strong>da</strong>s máquinas de produção).<br />

É possível verificar, atualmente, que o departamento de <strong>manutenção</strong> não tem, seus<br />

indicadores operacionais ligados ao (ROE). O “modelo mental de pensamento” desse setor<br />

pode estar alinhado com o pensamento de “elo” e não <strong>da</strong> “corrente” ou <strong>da</strong> “operação” e não<br />

de “processo”. Observa-se no setor de <strong>manutenção</strong>, por exemplo, a utilização do indicador<br />

“horas de máquina para<strong>da</strong> ou disponibili<strong>da</strong>de geral <strong>da</strong>s máquinas” como indicador do seu<br />

desempenho. A fim de buscar sua meta, o setor monta um grupo tarefa para aumentar a sua<br />

disponibili<strong>da</strong>de geral <strong>da</strong>s máquinas. No entanto, em diversos momentos, não são pensados<br />

“máquinas críticas ou gargalos” ou “processo de fabricação”. Por conseguinte, apesar <strong>da</strong><br />

disponibili<strong>da</strong>de <strong>da</strong>s máquinas aumentar, o atraso do prazo de entrega dos produtos <strong>da</strong> empresa<br />

não diminui. Esse fato pode ser considerado uma evidência de se pensar e agir setor “elo ou<br />

operação” ao invés de empresa “corrente ou processo”.<br />

A <strong>partir</strong> desses fatos e na busca de propor uma reflexão sobre esse problema, o trabalho tem<br />

como objetivo discutir e propor a MANUTENÇÃO PUXADA como a base de um modelo de<br />

<strong>planejamento</strong> e gestão <strong>da</strong>s ativi<strong>da</strong>des de <strong>manutenção</strong> para um ambiente <strong>da</strong> Teoria <strong>da</strong>s<br />

Restrições e do Sistema Toyota de Produção.<br />

2 SISTEMA TOYOTA DE PRODUÇÃO OU PRODUÇÃO PUXADA<br />

O conceito de produção puxa<strong>da</strong> surgiu no Japão por volta dos anos 50 através de estudos<br />

feitos pelos engenheiros Eiiji Toyo<strong>da</strong> e Taiichi Ohno. A <strong>partir</strong> <strong>da</strong> visita a empresa <strong>da</strong> Ford<br />

Motor nos Estrados Unidos, que utilizava o sistema de produção em massa, eles concluíram<br />

que seria necessário construir um novo sistema de produção que buscasse a eliminação dos<br />

desperdícios em suas linhas de produção, principalmente em termos de material, tempo e<br />

mão-de-obra. Mais tarde este sistema foi também conhecido como Sistema Toyota de<br />

Produção (STP). Esta forma de produzir (Just In Time - JIT) apenas no momento certo e na<br />

quanti<strong>da</strong>de certa é consegui<strong>da</strong> a <strong>partir</strong> <strong>da</strong> operacionalização do sistema puxado de produção.<br />

Contudo o Sistema Toyota de Produção (STP) somente divulgado ao mundo ocidental a <strong>partir</strong><br />

dos anos 90 com a publicação do livro “A máquina que mudou mundo – Womack Apud<br />

Ghinato (1996)”. Para o autor, o STP é conceituado por:<br />

<br />

Ser um sistema com foco no fluxo de produção, produção Just-In-Time em<br />

pequenos lotes, e estoques reduzidos;<br />

Propiciar ações preventivas de defeitos em vez de corretivas;<br />

Ser flexível, equipe de trabalho formado por funcionários polivalentes;<br />

2


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Foz do Iguaçu, PR, Brasil, 09 a 11 de outubro de 2007<br />

<br />

Atuar com produção PUXADA em vez <strong>da</strong> produção EMPURRADA basea<strong>da</strong> em<br />

previsões de deman<strong>da</strong>;<br />

<br />

Buscar a solução efetiva <strong>da</strong>s causas de problemas maximizando o valor agregado<br />

do produto final;<br />

Buscar relacionamento de parceria desde o primeiro fornecedor até o cliente final.<br />

3 TEORIA DAS RESTRIÇÕES<br />

Teoria <strong>da</strong>s Restrições (Theory of Constraints – TOC), também conheci<strong>da</strong> como<br />

Gerenciamento <strong>da</strong>s Restrições (GDR) foi cria<strong>da</strong> pelo físico israelense Elyahu M. Goldratt no<br />

início dos anos 70 em Israel. Pode-se afirmar que a grande obra responsável pela difusão do<br />

conceito para grande parte do mundo foi à publicação em 1984 nos Estados Unidos do livro<br />

‘A Meta’ (GOLDRATT e COX, 1994). O entendimento de Goldratt sobre uma organização é<br />

fortemente sistêmico, ao colocar como pressuposto básico a afirmativa de que a soma dos<br />

ótimos locais de uma empresa não é igual ao seu ótimo global (RODRIGUES, 1990). Para<br />

Cox III e Spencer:<br />

O Gerenciamento <strong>da</strong>s Restrições tem seu maior impacto na medi<strong>da</strong> em que<br />

permite aos gerentes desenvolver uma visão <strong>da</strong> organização como um<br />

sistema, contrária à visão do gerenciamento tradicional que consiste em<br />

otimizar o desempenho de ca<strong>da</strong> departamento de forma isola<strong>da</strong>. (COX III e<br />

SPENCER, 2002, p. 66).<br />

A Teoria <strong>da</strong>s Restrições (TOC – Theory Of Constraints) tem por objetivo básico assegurar o<br />

melhor desempenho econômico-financeiro <strong>da</strong>s Organizações (a meta é ganhar dinheiro “hoje”<br />

e no “futuro”) através <strong>da</strong> utilização sistemáticas abor<strong>da</strong>gem dos 5 passos de melhorias <strong>da</strong><br />

TOC baseado nas restrições do sistema produtivo (ANTUNES, 1998).<br />

QUADRO 1 - O Processo de Aprimoramento Contínuo em Cinco Passos<br />

Passo Focado Descrição<br />

Passo 1: Identificar a restrição. 1. Identificar o recurso que é o obstáculo principal para o progresso em<br />

direção à meta.<br />

Passo 2: Decidir como explorar a restrição. 2. Elaborar um plano de utilização que utilize a restrição de forma<br />

eficiente. Muitas restrições são mais devi<strong>da</strong>s à má utilização do que à<br />

falta de capaci<strong>da</strong>de instala<strong>da</strong><br />

Passo 3: Subordinar tudo mais à decisão acima. 3. Administrar as políticas, processos, e outros recursos na direção de<br />

apoiar a decisão do passo 2.<br />

Passo 4: Levantar (aumentar, remover, quebrar) a<br />

restrição.<br />

Passo 5: Retornar ao Passo 1, mas não deixar que a<br />

inércia se torne uma restrição.<br />

4 MANUTENÇÃO PUXADA<br />

4. Se após melhorar a utilização o recurso continuar sendo uma<br />

restrição, adicionar capaci<strong>da</strong>de ou, de alguma outra maneira, modificar a<br />

situação do recurso como restrição dominante.<br />

5. Retornar ao Passo 1, mas não permitir que as decisões previamente<br />

toma<strong>da</strong>s nos passos 1 a 4 se tornem restrições<br />

Fonte: a<strong>da</strong>ptado de McMullen (1998) e Cox e Spencer (2002).<br />

A “MANUTENÇÃO PUXADA” tem como escopo o <strong>planejamento</strong> e a execução <strong>da</strong>s<br />

ativi<strong>da</strong>des do plano de <strong>manutenção</strong> feito através de um “padrinho” responsável pela máquina<br />

e puxado a <strong>partir</strong> dos tempos disponíveis de para<strong>da</strong> de produção, figura 1, tais como: setup,<br />

falta de matéria prima, troca de turno, máquina sem programação, etc..<br />

3


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Foz do Iguaçu, PR, Brasil, 09 a 11 de outubro de 2007<br />

Pelo caráter dinâmico, a utilização do padrinho na definição do plano de <strong>manutenção</strong>, seu<br />

<strong>planejamento</strong> e a sua execução não devem ser rígidos. É preciso haver prontidão e percepção<br />

do padrinho <strong>da</strong> máquina sobre as necessi<strong>da</strong>des de produção, <strong>manutenção</strong> e do conhecimento<br />

do ritmo de fabricação <strong>da</strong> referi<strong>da</strong> máquina de maneira dinâmica e orquestra<strong>da</strong> e que esteja<br />

sempre em movimento e na direção <strong>da</strong> melhoria do resultado operacional <strong>da</strong> produção e <strong>da</strong><br />

empresa.<br />

Um ponto importante para a implementação <strong>da</strong> <strong>manutenção</strong> PUXADA é a definição dos<br />

Indicadores Estratégicos de Desempenho de ca<strong>da</strong> padrinho e de <strong>manutenção</strong> <strong>da</strong> sua respectiva<br />

máquina. Pois, eles servirão com base para as reuniões de Gestão dos resultados operacionais<br />

<strong>da</strong> Manutenção Puxa<strong>da</strong>. No entanto, para que haja uma padronização no critério de escolha<br />

dos indicadores de <strong>manutenção</strong>, a <strong>manutenção</strong> PUXADA definiu um modo de como o<br />

padrinho deve ENXERGAR a <strong>manutenção</strong> dentro do contexto <strong>da</strong> empresa, figura 2, e<br />

estabelecer seus indicadores estratégicos de desempenho.<br />

R =<br />

Ven<strong>da</strong>s(Produção) - M.P. - D.O.<br />

Matéria Matéria Prima<br />

Prima<br />

Insumos<br />

Insumos<br />

M.P. – Matéria Prima;<br />

Somatório do tempo<br />

de<br />

Somatório<br />

Máquina Para<strong>da</strong><br />

de<br />

Somatório de tempo do<br />

máquina para<strong>da</strong> > > plano de <strong>manutenção</strong><br />

pela produção<br />

Somatório de tempo do<br />

Somatório do tempo<br />

de<br />

Somatório<br />

Máquina Para<strong>da</strong><br />

de<br />

Somatório de tempo do<br />

máquina para<strong>da</strong> > > plano plano de <strong>manutenção</strong><br />

de <strong>manutenção</strong><br />

pela produção<br />

Somatório de tempo do<br />

Somatório do tempo<br />

de<br />

Somatório<br />

Máquina Para<strong>da</strong><br />

de<br />

Somatório Somatório de tempo tempo do<br />

máquina para<strong>da</strong> > > plano plano de <strong>manutenção</strong><br />

de <strong>manutenção</strong><br />

pela produção<br />

Somatório de tempo do<br />

plano de <strong>manutenção</strong><br />

Tempo de<br />

máquina para<strong>da</strong><br />

pela produção =<br />

Tempo de<br />

máquina para<strong>da</strong><br />

pela produção =<br />

Tempo de<br />

máquina para<strong>da</strong><br />

pela produção =<br />

Como realizar o Plano de Manutenção utilizando as<br />

horas de máquina para<strong>da</strong> por motivo de produção?<br />

1. Planejamento <strong>da</strong> <strong>manutenção</strong> <strong>da</strong>s máquinas pelos padrinhos;<br />

2. Reunião de <strong>planejamento</strong> de Manutenção com o PCP e a produção;<br />

3. Separar a <strong>manutenção</strong> em externa e interna e implementar a<br />

Manutenção Puxa<strong>da</strong><br />

Ativo Total (Imobilizado + Estoque)<br />

Setup; falta de matéria prima;<br />

máquina sem programação, final de<br />

semana, troca de turno, almoço, etc.<br />

Figura 1 – Relação do tempo de para<strong>da</strong> <strong>da</strong>s máquinas e tempo de <strong>manutenção</strong> preventiva.<br />

Máquina e Fluxo<br />

Cliente<br />

Produto<br />

Produto<br />

Serviço<br />

Serviço<br />

Tempo de Reparo - MTTR e Tempo entre Falha - MTBF<br />

D.O. – Despesas Operacionais<br />

Figure 2 - modo de enxergar as ativi<strong>da</strong>des <strong>da</strong> <strong>manutenção</strong> PUXADA – fonte: autores<br />

Conforme a figura 2, os três olhos para se enxergar as ativi<strong>da</strong>des de <strong>manutenção</strong> dentro do<br />

contexto <strong>da</strong> empresa são: i) olho que enxerga o cliente; ii) olho que enxerga o resultado<br />

operacional <strong>da</strong> empresa; e iii) olho que enxerga o Tempo de Reparo “MTTR” e o Tempo<br />

entre Falhas “MTBF” <strong>da</strong> máquina.<br />

Prazo<br />

Confiabili<strong>da</strong>de<br />

Quanti<strong>da</strong>de<br />

Quali<strong>da</strong>de<br />

Custo<br />

Flexibili<strong>da</strong>de<br />

4


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Foz do Iguaçu, PR, Brasil, 09 a 11 de outubro de 2007<br />

O primeiro OLHO é o que enxerga o CLIENTE ou MERCADO. O setor de <strong>manutenção</strong><br />

precisa ter Indicadores que mostrem o RISCO <strong>da</strong> falta ou atraso de produção HOJE e no<br />

FUTURO por motivos de <strong>manutenção</strong>. Pois, é o faturamento dos produtos vendidos e<br />

entregues para os clientes que irá viabilizar o negócio. O segundo OLHO é o que enxerga o<br />

RESULTADO OPERACIONAL <strong>da</strong> empresa. Apesar do MERCADO ou do CLIENTE ser<br />

importante para qualquer empresa, ela só sobreviverá se o custo de <strong>manutenção</strong> não<br />

comprometer o seu RESULTADO OPERACIONAL. O terceiro OLHO é o que enxerga o<br />

Tempo de Reparo “MTTR” e o Tempo entre Falha “MTBF” ou seja, a disponibili<strong>da</strong>de <strong>da</strong>s<br />

máquinas. Eles são importantes para o custo operacional, prazo de entrega e quanti<strong>da</strong>de<br />

produzi<strong>da</strong> “faturamento <strong>da</strong> empresa”.<br />

Para o trabalho, a implementação <strong>da</strong> MANUTENÇÃO PUXADA é feita a <strong>partir</strong> de um<br />

Método constituído de 6 etapas, conforme figura 3. O seu agrupamento está na seqüência de<br />

implementação e serão melhores explica<strong>da</strong>s durante o estudo de caso a seguir.<br />

5 ESTUDO DE CASO<br />

Definir Máquina Crítica<br />

(Produção, Manutenção, Quali<strong>da</strong>de, Segurança)<br />

Definir Padrinhos para Máquina Crítica<br />

(Produção, Manutenção, Quali<strong>da</strong>de, Segurança)<br />

Elaborar plano de <strong>manutenção</strong> preventiva - Máquina Crítica<br />

(Produção, Manutenção, Quali<strong>da</strong>de, Segurança)<br />

Subdividir plano de <strong>manutenção</strong> em ativi<strong>da</strong>des Externas e Internas<br />

(Produção, Manutenção, Quali<strong>da</strong>de, Segurança)<br />

Implementar Manutenção Puxa<strong>da</strong><br />

(utilizar tempo de máquina para<strong>da</strong> para execução <strong>da</strong>s ativi<strong>da</strong>des internas)<br />

Implementar rotina de reunião de análise crítica<br />

(diária, semanal e mensal - Padrinhos <strong>da</strong> máquina crítica)<br />

Figure 3 - Etapas do Método de implementação <strong>da</strong> Manutenção Puxa<strong>da</strong><br />

Para o coordenador de <strong>manutenção</strong> <strong>da</strong> empresa estu<strong>da</strong><strong>da</strong>, a necessi<strong>da</strong>de de iniciar a<br />

implementação <strong>da</strong> MANUTENÇÃO PUXADA foi a <strong>partir</strong> <strong>da</strong> constatação: i) do baixo nível<br />

de implementação dos Planos de Manutenção; ii) do alto índice de horas de <strong>manutenção</strong><br />

aplica<strong>da</strong>s em <strong>manutenção</strong> corretiva; e iii) do total de horas de máquinas para<strong>da</strong>s ser superior<br />

ao total de horas necessárias para execução do plano de <strong>manutenção</strong> preventiva. Ele conclui<br />

afirmando que a primeira ação toma<strong>da</strong> foi o redesenho do sistema de <strong>manutenção</strong> <strong>da</strong> empresa.<br />

Resumi<strong>da</strong>mente, pode-se afirmar que o novo sistema de <strong>manutenção</strong> apresenta como<br />

diferenças os seguintes tópicos: i) indicadores de <strong>manutenção</strong> – agora orientados com o<br />

Sistema Toyota de Produção e a Teoria <strong>da</strong>s Restrições; ii) Histórico dos problemas; iii)<br />

Gestão Visual <strong>da</strong> <strong>manutenção</strong> no posto de trabalho; iv) reuniões diária, semanal e mensal de<br />

análise crítica; v) Manutenção Puxa<strong>da</strong>; e vi) Manutenção Autônoma. No entanto, somente a<br />

<strong>manutenção</strong> puxa<strong>da</strong> será abor<strong>da</strong><strong>da</strong> pelo trabalho.<br />

Conforme Figura 3, a MANUTENÇÃO PUXADA inicia com a definição <strong>da</strong>s máquinas<br />

críticas. Nessa etapa, o coordenador do setor de <strong>manutenção</strong> juntamente com os<br />

coordenadores dos setores de produção, quali<strong>da</strong>de e <strong>da</strong> segurança definem os critérios de<br />

escolha, figura 4, e as respectivas máquinas criticas.<br />

5


Segurança Quali<strong>da</strong>de Setores<br />

Manutenção<br />

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<br />

Custo de <strong>manutenção</strong> Histórico do sistema considera material trocado<br />

Para<strong>da</strong> de Manutenção<br />

Histórico - Experiência<br />

Histórico - Sistema<br />

entrevistas com a chefia do setor e com os<br />

funcionários experientes<br />

Turnos de trabalho 1, 2 ou 3 Utilizar as horas extras trabalha<strong>da</strong>s<br />

Produção<br />

Equipamento Único para o<br />

processo<br />

IROG<br />

Reunião com os Chefes dos setores<br />

Defição <strong>da</strong> Empresa<br />

Utilizar a previsão de deman<strong>da</strong> para a definição <strong>da</strong><br />

Meta - serão considera<strong>da</strong>s máquinas (A)<br />

Priori<strong>da</strong>de dos Setoes:<br />

Quali<strong>da</strong>de, Produção e<br />

Segurança.<br />

Desempenho do Produto<br />

Reunião com os Chefes dos setores<br />

Caracerísticas do produto acor<strong>da</strong>do<br />

com o cliente<br />

Foz do Iguaçu, PR, Brasil, 09 a 11 de outubro de 2007<br />

Definir a priori<strong>da</strong>de enrtre as máquinasdentro do<br />

grupo de máquinas críticas<br />

Reunião com os clientes<br />

Refugo Histórico do Sistema<br />

Acidente ocorrido Histórico do Sistema freqüência e severi<strong>da</strong>de<br />

Probabili<strong>da</strong>de pela<br />

Exposição ao risco<br />

Reunião com os Chefes dos setores Intervensões frequentes (regulagens, setup, etc)<br />

Severi<strong>da</strong>de e probabili<strong>da</strong>de<br />

de acidente<br />

CRITÉRIOS DE SELEÇÃO DAS MÁQUINAS CRÍTICAS<br />

Critério Fonte ou Modo de coleta Obervação<br />

Característica de funcionamento <strong>da</strong><br />

máquina<br />

elementos em movimentos, veloci<strong>da</strong>de de<br />

movimentação, etc.<br />

Figure 4 - Relação dos critérios de seleção <strong>da</strong>s máquinas críticas - Fonte: autores<br />

A segun<strong>da</strong> etapa <strong>da</strong> implementação <strong>da</strong> <strong>manutenção</strong> puxa<strong>da</strong> é a definição <strong>da</strong>s máquinas críticas<br />

e seus respectivos padrinhos. A empresa preferiu escolher dois padrinhos de <strong>manutenção</strong> para<br />

ca<strong>da</strong> máquina crítica. O padrinho mecânico puxa as ativi<strong>da</strong>des relativas à área mecânica e o<br />

padrinho eletricista puxa as ativi<strong>da</strong>des relaciona<strong>da</strong>s com as características elétricas e<br />

eletrônicas.<br />

Definir e subdividir as ativi<strong>da</strong>des dos Planos de <strong>manutenção</strong> <strong>da</strong>s máquinas críticas em<br />

ativi<strong>da</strong>des de menor tempo, isto é, ca<strong>da</strong> ativi<strong>da</strong>de deve ser dividi<strong>da</strong> na menor ativi<strong>da</strong>de<br />

independente possível, é a terceira etapa do método de implementação <strong>da</strong> MANUTENÇÃO<br />

PUXADA.<br />

A separação <strong>da</strong>s ativi<strong>da</strong>des de <strong>manutenção</strong> em ativi<strong>da</strong>des externas e internas é a quarta etapa<br />

do método. Os padrinhos mecânico e elétrico devem separar as ativi<strong>da</strong>des dos seus planos de<br />

<strong>manutenção</strong> em externas e internas. Consideram-se ativi<strong>da</strong>des externas de <strong>manutenção</strong><br />

aquelas que podem ser realiza<strong>da</strong>s com a máquina funcionando. E, ativi<strong>da</strong>des de <strong>manutenção</strong><br />

internas aquelas que só podem ser realiza<strong>da</strong>s com a máquina para<strong>da</strong>. Essa separação é de<br />

extrema importância, pois reduz a necessi<strong>da</strong>de de máquina para<strong>da</strong> para implementação total<br />

do plano de <strong>manutenção</strong>.<br />

A quinta etapa é a implementação <strong>da</strong> MANUTENÇÃO PUXADA propriamente dita. Após a<br />

finalização <strong>da</strong> separação, os padrinhos planejam suas ativi<strong>da</strong>des internas de <strong>manutenção</strong><br />

dentro dos tempos de para<strong>da</strong>s realiza<strong>da</strong>s pela produção, ou seja, nos intervalos de setup, troca<br />

de turno, falta de operador, pequenas para<strong>da</strong>s e outras. Essa ativi<strong>da</strong>de de <strong>planejamento</strong> deve<br />

acontecer a <strong>partir</strong> de reuniões constantes entre os padrinhos <strong>da</strong>s máquinas e a chefia de<br />

produção.<br />

A última etapa do método é a implementação <strong>da</strong>s rotinas <strong>da</strong>s reuniões diária, semanal e<br />

mensal de análise crítica dos indicadores de desempenho. Essas reuniões têm como objetivo<br />

analisar os resultados <strong>da</strong>s ativi<strong>da</strong>des e dos indicadores <strong>da</strong> MANUTENÇÃO PUXADA.<br />

4 ANÁLISE DOS RESULTADOS<br />

O artigo buscou discutir e apresentar uma proposta de um <strong>planejamento</strong> de <strong>manutenção</strong> a<br />

<strong>partir</strong> <strong>da</strong> <strong>manutenção</strong> puxa<strong>da</strong>. em ambiente <strong>da</strong> STP e <strong>da</strong> TOC. Como resultado, o trabalho<br />

apresenta alguns resultados observados, tais como:<br />

6


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Foz do Iguaçu, PR, Brasil, 09 a 11 de outubro de 2007<br />

I) A análise <strong>da</strong> figura 5 revela que a despesa de <strong>manutenção</strong> não só ficou abaixo <strong>da</strong> meta<br />

defini<strong>da</strong> pela empresa como reduziu ao longo do período.<br />

Figure 5 - Despesa de <strong>manutenção</strong> - Fonte: <strong>da</strong>dos <strong>da</strong> empresa<br />

II) A figura 6 aponta para a migração <strong>da</strong>s ativi<strong>da</strong>des de <strong>manutenção</strong> corretiva para as<br />

ativi<strong>da</strong>des de <strong>manutenção</strong> Planeja<strong>da</strong>. A figura 7 apresenta o número de máquinas em que a<br />

para<strong>da</strong> <strong>da</strong> máquina por motivo de <strong>manutenção</strong> está entre o primeiro ou o segundo maior<br />

motivo de para<strong>da</strong> <strong>da</strong>s máquinas gargalos controla<strong>da</strong>s pelo IROG – Índice de Rendimento<br />

Operacional Global.<br />

%<br />

80%<br />

70%<br />

60%<br />

50%<br />

40%<br />

30%<br />

20%<br />

10%<br />

0%<br />

Janeiro<br />

73%<br />

27%<br />

Fevereiro<br />

65%<br />

35%<br />

Março<br />

55%<br />

45%<br />

M ão-de-obra m anutenção (%)<br />

Abril<br />

55%<br />

45%<br />

Maio<br />

52%<br />

48%<br />

Junho<br />

57%<br />

43%<br />

Julho<br />

Meses<br />

59%<br />

41%<br />

Agosto<br />

58%<br />

42%<br />

Setembro<br />

62%<br />

38%<br />

C orretiva Planeja<strong>da</strong><br />

Outubro<br />

59%<br />

41%<br />

Novembro<br />

65%<br />

35%<br />

Dezembro<br />

Figure 6 - Horas de Manutenção corretiva X<br />

Planeja<strong>da</strong> - Fonte: <strong>da</strong>dos <strong>da</strong> empresa<br />

67%<br />

33%<br />

III) A análise <strong>da</strong> figura 8 mostra que as ativi<strong>da</strong>des de <strong>manutenção</strong> corretiva estão consumindo<br />

menos horas dos mecânicos ao longo do período. Pode-se afirmar que esse fato se deve a uma<br />

maior aderência dos planos de <strong>manutenção</strong>, figura 9, pelo setor de <strong>manutenção</strong>, ou seja, a<br />

equipe de técnicos de <strong>manutenção</strong> está implementando de forma preventiva os planos de<br />

<strong>manutenção</strong> <strong>da</strong>s suas respectivas máquinas.<br />

horas de <strong>manutenção</strong><br />

8000<br />

7000<br />

6000<br />

5000<br />

4000<br />

3000<br />

2000<br />

1000<br />

0<br />

6779,23<br />

6742,68<br />

6845,78<br />

6070,96<br />

horas <strong>manutenção</strong><br />

5997,97<br />

4944,88<br />

4594,43<br />

5100,42<br />

3967,14<br />

4435,5<br />

3724,95<br />

2207,3<br />

Quant. máquinas<br />

60<br />

50<br />

40<br />

30<br />

20<br />

10<br />

0<br />

4,50<br />

4,00<br />

4,00<br />

3,50<br />

3,00<br />

2,50<br />

2,00<br />

1,50<br />

1,00<br />

0,50<br />

Nº Máq. Para<strong>da</strong>s por <strong>manutenção</strong> no IR OG (e m prim e iro e s e gundo) / Nº de<br />

máquinas monitora<strong>da</strong>s<br />

(m e ta: m anute nção em pr im e iro e s e gundo no IROG = ze r o)<br />

38<br />

7,9<br />

3<br />

53<br />

3,8<br />

2<br />

46<br />

2,2<br />

1<br />

JA N FEV MA R AB R MA I JUN JUL A GO SE T OUT NOV DE Z<br />

Mese s<br />

TOTA L DE MAQ. COM IROG<br />

TOTA L DE MAQ. MA NUT. P RINCIPA L CA US A<br />

PE RCENTUAL<br />

Figure 7 - Para<strong>da</strong>s de <strong>manutenção</strong> X<br />

Máquinas com IROG - Fonte: empresa<br />

2,00<br />

1,001,00<br />

3,00<br />

1,001,00<br />

Percentual<br />

1,86<br />

7


Figure 8 - Horas de <strong>manutenção</strong> corretiva -<br />

Fonte: <strong>da</strong>dos <strong>da</strong> empresa<br />

5 CONSIDERAÇÕES FINAIS<br />

§§©<br />

©©¡©§©©<br />

££ ¥ ¥¥ <br />

<br />

Foz do Iguaçu, PR, Brasil, 09 a 11 de outubro de 2007<br />

O artigo buscou apresentar as principais características de um sistema de <strong>manutenção</strong> para um<br />

ambiente <strong>da</strong> produção enxuta e a teoria <strong>da</strong>s restrições. Os autores procuraram expor as<br />

principais definições e passos de implementação em termos do que realmente é importante<br />

quando se trata <strong>da</strong> Gestão <strong>da</strong> Manutenção <strong>da</strong>s máquinas e equipamentos de produção<br />

suporta<strong>da</strong> pela Manutenção Puxa<strong>da</strong>.<br />

Buscar a melhoria do resultado operacional <strong>da</strong> empresa a <strong>partir</strong> de uma maior eficiência de<br />

todo o sistema de produção assim como conservar o parque de fabricação a um custo<br />

compatível, foi o que estimulou os autores a desenhar e implementar esse sistema de<br />

<strong>manutenção</strong>.<br />

É possível observar pelo estudo que uma vez que o setor de produção tenha disponível uma<br />

quanti<strong>da</strong>de de horas de máquina para<strong>da</strong> superior a necessária para implementação <strong>da</strong> sua<br />

<strong>manutenção</strong> preventiva, pode pensar na utilização <strong>da</strong> Manutenção Puxa<strong>da</strong>.<br />

Os resultados obtidos demonstram de forma empírica a importância <strong>da</strong> utilização <strong>da</strong><br />

<strong>manutenção</strong> puxa<strong>da</strong>, fornecendo as empresas brasileiras novas maneiras de pensar as<br />

ativi<strong>da</strong>des de <strong>manutenção</strong> e do setor de <strong>manutenção</strong>.<br />

Dessa forma, os autores suportam a hipótese de que pela aplicação <strong>da</strong> <strong>manutenção</strong> puxa<strong>da</strong> de<br />

maneira eficiente os setores de produção e as empresas podem alcançar seus objetivos<br />

estratégicos e, estar assim, melhor prepara<strong>da</strong>s para li<strong>da</strong>r com os constantes desafios de um<br />

mercado competitivo.<br />

Por fim, os autores enfatizam que a adoção de um modelo de sistema de <strong>manutenção</strong> que<br />

utilize a <strong>manutenção</strong> puxa<strong>da</strong> aponta para uma gestão mais eficaz <strong>da</strong>s máquinas e<br />

equipamentos do setor produtivo. Para que isto possa ser feito, é necessário que além de<br />

identificar to<strong>da</strong>s as restrições dos sistemas produtivos e disponibilizar os recursos materiais<br />

necessários para a transformação, os gestores padrinhos sejam tratados como atores<br />

importantes desse processo. Pois assim, a empresa pode buscar um melhor resultado<br />

econômico-financeiro.<br />

6 REFERÊNCIAS<br />

Figure 9 - Aderência ao plano de <strong>manutenção</strong> -<br />

Fonte: <strong>da</strong>dos <strong>da</strong> empresa<br />

ANTUNES, J. (1998) – Em Direção a uma Teoria Geral do Processo na Administração<br />

<strong>da</strong> Produção: Uma Discussão Sobre a Possibili<strong>da</strong>de de Unificação <strong>da</strong> Teoria <strong>da</strong>s<br />

8


§§©<br />

©©¡©§©©<br />

££ ¥ ¥¥ <br />

<br />

Foz do Iguaçu, PR, Brasil, 09 a 11 de outubro de 2007<br />

Restrições e <strong>da</strong> Teoria que Sustenta a Construção de Sistemas de Produção com Estoque<br />

Zero, Dissertação de Doutorado no PPGA/UFRGS, Porto Alegre.<br />

COX III, James F.; SPENCER, Michael S. Manual de Teoria <strong>da</strong>s Restrições. Porto Alegre:<br />

Bookman, 2002.<br />

DIAS, S. L. V. Análise Histórica <strong>da</strong> Trajetória de Alinhamento dos Sistemas de:<br />

Produção, Custo e Indicadores de Desempenho. Tese (Doutorado em Programa de<br />

Engenharia de Produção). Rio de Janeiro: UFRJ, 2005<br />

GHINATO, P. Sistema Toyota de Produção – Mais do que simplesmente Just-In-Time.<br />

Caxias do Sul: Editora <strong>da</strong> Universi<strong>da</strong>de de Caxias do Sul, 1996.<br />

GOLDRATT, E. M. & COX, J. F. A Meta. São Paulo: Editora Educator, 1994.<br />

McMULLEN, Thomas B. Theory of constrains (TOC) management system. Boca Raton:<br />

APICS/St. Lucie Press, 1998.<br />

RODRIGUES, Luis Henrique. Apresentação e análise crítica <strong>da</strong> Tecnologia <strong>da</strong> Produção<br />

Otimiza<strong>da</strong> (Optimized Production Technology - OPT) e <strong>da</strong> Teoria <strong>da</strong>s Restrições<br />

(Theory of Constrains - TOC). In: Encontro Anual <strong>da</strong> ANPAD, 14., Anais... Florianópolis:<br />

1990.<br />

9

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