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causas que induzem o processo motivacional no desenvolvimento ...

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FACULDADE EVOLUTIVO<br />

ADMINISTRAÇÃO DE EMPRESAS<br />

Maria de Fátima Oliveira<br />

CAUSAS QUE INDUZEM O PROCESSO MOTIVACIONAL NO<br />

DESENVOLVIMENTO DO ENSINO SUPERIOR: ESTUDO DE<br />

CASO DA FACE<br />

Fortaleza<br />

2009


MARIA DE FÁTIMA OLIVEIRA<br />

CAUSAS QUE INDUZEM O PROCESSO MOTIVACIONAL NO<br />

DESENVOLVIMENTO DO ENSINO SUPERIOR: ESTUDO DE<br />

CASO DA FACE<br />

Mo<strong>no</strong>grafia apresentada ao curso de<br />

Administração de Empresas, da Faculdade<br />

Evolutivo, como requisito parcial para finalização<br />

do curso de graduação.<br />

Orientador: Professor, Jairo de Carvalho<br />

Guimarães, Ms.<br />

Fortaleza<br />

2009<br />

2


Maria de Fátima Oliveira<br />

CAUSAS QUE INDUZEM O PROCESSO MOTIVACIONAL NO<br />

DESENVOLVIMENTO DO ENSINO SUPERIOR: ESTUDO DE<br />

CASO DA FACE<br />

Mo<strong>no</strong>grafia apresentada ao curso de Administração de Empresas, da<br />

Faculdade Evolutivo, como requisito parcial para finalização do curso de<br />

graduação.<br />

Defesa em: 03/12/2009 Conceito Obtido: aprovada<br />

Nota Obtida: 9,0<br />

Banca Examinadora<br />

_______________________________<br />

Orientador: Profº. Jairo de Carvalho Guimarães, Ms<br />

__________________________ _________________________<br />

Profº. Gi<strong>no</strong> Augusto Bacchi, Esp. Profª. Ticiana Porfírio Pinto, Ms.<br />

3


Dedico este trabalho primeiramente e<br />

exclusivamente a Deus, pela<br />

oportunidade de a realização do<br />

Curso.<br />

4


AGRADECIMENTOS<br />

A Deus o qual é o autor e consumador da minha fé, <strong>que</strong> tem me dado<br />

inteligência e sabedoria, para superar as dificuldades nessa longa caminhada.<br />

Ao meu pai e madrasta pelo carinho.<br />

A realização dessa pesquisa não seria imaginável sem a ajuda de<br />

algumas pessoas em minha vida, é necessário um merecimento grandioso a<br />

elas.<br />

A minha amiga Margarida Alacoc de Vasconcelos pela ajuda e<br />

compreensão <strong>no</strong>s momentos difíceis, pelo apoio e o cuidado inestimável.<br />

A minha amiga Ulda Vasti Moraes, pela força, estímulo e incentivo <strong>no</strong>s<br />

momentos difíceis.<br />

Ao meu amigo Antônio José Oliveira de Andrade, pelo carinho e<br />

amizade desde a infância.<br />

A minha amiga Natália Nascimento pela amizade, e as orações feitas a<br />

meu favor.<br />

A minha amiga Ana Auristênia, pela compreensão, amizade e carinho.<br />

As minhas colegas de sala Fabíola Batalha, Ra<strong>que</strong>l Duarte, Maria do<br />

Carmo e Glaice Castelo Branco, pela compreensão e carinho dedicado a mim<br />

durante essa caminhada de quatro a<strong>no</strong>s.<br />

Alguns professores <strong>que</strong> de uma maneira intrínseca, me fizeram ter uma<br />

visão de mundo diferente, empreendedora, sistêmica, e um discernimento<br />

próprio, sempre a disposição quando se fazia necessário, são eles: Sarah<br />

Camargo Campos, Francisco Marcio C. Mamede, José Pereira de Oliveira e<br />

Ticiana Porfírio Pinto, á todos muito obrigada.<br />

E em especial ao meu professor e mestre Jairo Carvalho Guimarães,<br />

pela dedicação na realização deste trabalho, por sua atenção,<br />

comprometimento, delicadeza e paciência, por uma formação real e rica de<br />

informação a esta busca <strong>que</strong>, sem sua formidável ajuda não teria sido<br />

consolidado.<br />

E aos demais, <strong>que</strong> de alguma forma contribuíram na elaboração deste<br />

trabalho e a todos a<strong>que</strong>les <strong>que</strong> colaboraram direta ou indiretamente.<br />

5


Você não pode premiar as pessoas<br />

apenas com troféus. É necessário<br />

recompensá-las na alma e na carteira.<br />

“Jack Welch”.<br />

6


RESUMO<br />

Este trabalho tem como objetivo investigar o nível de motivação dos docentes da<br />

Faculdade Evolutivo (FACE), instituição de ensi<strong>no</strong> superior localizada <strong>no</strong> Estado<br />

do Ceará. A pesquisa foi desenvolvida em duas etapas, as quais se dividem em<br />

pesquisa bibliográfica e sites relacionados ao âmbito do estudo, e pesquisa de<br />

campo, cujo instrumento de pesquisa para a obtenção dos <strong>que</strong>stionamentos<br />

utilizados foi um <strong>que</strong>stionário. As duas vertentes visaram à obtenção de informações<br />

e conhecimentos necessários para o <strong>desenvolvimento</strong> argumentativo da pesquisa, o<br />

qual focou nas <strong>causas</strong> <strong>que</strong> motivam o docente a lecionar na FACE. A pesquisa foi<br />

aplicada junto aos docentes do Curso de Administração de Empresas, cujo<br />

contingente é de 40 pessoas. O <strong>que</strong>stionário aplicado tem como finalidade<br />

desvendar a realidade <strong>que</strong> identifica o comportamento do docente e o <strong>que</strong> o motiva<br />

a trabalhar na instituição. A partir da conexão entre o referencial teórico e o<br />

levantamento dos dados obtidos em campo, tecem-se considerações a respeito da<br />

<strong>que</strong>stão objeto da pesquisa. No tocante à estrutura e procedimento pedagógico<br />

estabelecidos pela FACE, os docentes afirmam <strong>que</strong> estes itens representam fatores<br />

relevantes na provocação de uma visão incentivadora <strong>que</strong> permita constituir um<br />

desempenho <strong>motivacional</strong> mais pragmático na organização pesquisada, e na sua<br />

atuação como educador, visando uma melhoria <strong>no</strong> ambiente institucional e um<br />

comportamento de forma intrínseca para o <strong>desenvolvimento</strong> da instituição, e<br />

pesquisas futuras mais aprofundadas <strong>no</strong> foco, <strong>que</strong> é o comportamento <strong>motivacional</strong><br />

do docente da FACE – Faculdade Evolutivo.<br />

Palavras-chave: docente. motivação. ensi<strong>no</strong> superior. discentes. incentivo.<br />

7


ABSTRACT<br />

This study aims to investigate FACE (Faculdade Evolutivo – a College in Ceara,<br />

Brazil) Teacher’s level of motivation. The study was conducted in two steps, which<br />

are divided into literature and websites research and field research, where a<br />

<strong>que</strong>stionnaire was used as instrument. Both branches of research aimed to obtain<br />

information and k<strong>no</strong>wledge needed to develop the study’s arguments that focused on<br />

what motivates the teachers to teach at FACE. The <strong>que</strong>stionnaire was applied in the<br />

Business Administration course, whose faculty is composed of 40 people. The field<br />

research aims to identify the teachers’ behavior and what motivates them to work at<br />

the institution. From the connection between the theoretical references and the data<br />

obtained in the field survey, considerations will be made regarding the subject of<br />

research. Regarding structure and pedagogical procedure established by FACE, the<br />

teachers say that these items represent important factors in triggering a motivational<br />

view that allows the emergence of a more stimulated performance.in the company<br />

studied and in their role as educators, which represents an improvement in the<br />

institutional environment and behavior and the need for future researches on<br />

adeeper subject, which is the motivational behavior of FACE teachers.<br />

Keywords: Teacher. Motivation. Education. Students. Incentive.<br />

8


LISTA DE GRÁFICOS<br />

Gráfico 1 Razões das motivações em ser docente............................................................ 48<br />

Gráfico 2 Razões das motivações em ser docente na FACE............................................. 50<br />

Gráfico 3 Contribuições da FACE na atividade de docência.............................................. 51<br />

Gráfico 4 Responsabilidade da FACE <strong>no</strong> <strong>processo</strong> <strong>motivacional</strong>...................................... 52<br />

Gráfico 5 Fator influenciador na atividade de docência...................................................... 53<br />

Gráfico 6 Perfil dos discentes na visão dos docentes – nível de discernimento................ 54<br />

Gráfico 6.1 Perfil dos discentes na visão dos docentes – capacidade de<br />

problematizar.......................................................................................................<br />

Gráfico 6.2 Perfil dos discentes na visão dos docentes – visão holística.............................. 56<br />

Gráfico 6.3 Perfil dos discentes na visão dos docentes – vocação empreendedora............ 57<br />

Gráfico 6.4 Perfil dos discentes na visão dos docentes – estilo e postura com<br />

potencial..............................................................................................................<br />

Gráfico 7 Potencial dos docentes para ministrar outras atividades.................................... 59<br />

Gráfico 9 Sexo dos entrevistados....................................................................................... 60<br />

Gráfico 10 Faixa etária dos entrevistados............................................................................ 61<br />

Gráfico 11 Período de ensi<strong>no</strong> superior................................................................................. 62<br />

Gráfico 12 Tempo de ensi<strong>no</strong> na FACE................................................................................. 63<br />

Gráfico 13 Formação acadêmica dos docentes................................................................... 63<br />

Gráfico 14 Graduação dos docentes na FACE.................................................................... 64<br />

9<br />

55<br />

58


LISTA DE TABELAS<br />

Tabela 1 Razões das motivações em ser docente............................................................ 48<br />

Tabela 2 Razões das motivações em ser docente na FACE............................................. 49<br />

Tabela 3 Contribuições da FACE na atividade de docência.............................................. 50<br />

Tabela 4 Responsabilidade da FACE <strong>no</strong> <strong>processo</strong> <strong>motivacional</strong>...................................... 51<br />

Tabela 5 Fator influenciador na atividade de docência...................................................... 52<br />

Tabela 6 Perfil dos discentes na visão dos docentes – nível de discernimento................ 53<br />

Tabela 6.1 Perfil dos discentes na visão dos docentes – capacidade de<br />

problematizar.......................................................................................................<br />

Tabela 6.2 Perfil dos discentes na visão dos docentes – visão holística.............................. 55<br />

Tabela 6.3 Perfil dos discentes na visão dos docentes – vocação empreendedora............ 56<br />

Tabela 6.4 Perfil dos discentes na visão dos docentes – estilo e postura com<br />

potencial..............................................................................................................<br />

Tabela 7 Potencial dos docentes para ministrar outras atividades.................................... 58<br />

Tabela 8 Sentimento do docente em uma instituição de ensi<strong>no</strong> superior.......................... 60<br />

Tabela 9 Sexo dos entrevistados....................................................................................... 60<br />

Tabela 10 Faixa etária dos entrevistados............................................................................ 61<br />

Tabela 11 Período de ensi<strong>no</strong> superior................................................................................. 62<br />

Tabela 12 Tempo de ensi<strong>no</strong> na FACE................................................................................. 62<br />

Tabela 13 Formação acadêmica dos docentes................................................................... 63<br />

Tabela 14 Graduação dos docentes na FACE.................................................................... 64<br />

10<br />

54<br />

57


LISTA DE ILUSTRAÇÕES<br />

Figura 1 A hierarquia das necessidades de Maslow......................................................... 26<br />

Quadro 1 Teoria dos dois fatores de Herzberg................................................................... 29<br />

11


SUMÁRIO<br />

1 INTRODUÇÃO........................................................................................................ 14<br />

1.1 Apresentação do tema............................................................................................. 14<br />

1.2 Problematização....................................................................................................... 15<br />

1.3 Objetivos................................................................................................................... 15<br />

1.3.1 Objetivo geral........................................................................................................... 15<br />

1.3.2 Objetivos específicos............................................................................................... 16<br />

1.4 Justificativa............................................................................................................... 16<br />

1.5 Metodologia.............................................................................................................. 17<br />

1.6 Estrutura do trabalho................................................................................................ 18<br />

2 FUNDAMENTAÇÃO TÉORICA............................................................................... 19<br />

2.1 Teorias da motivação............................................................................................... 26<br />

2.2 Teoria de Maslow..................................................................................................... 26<br />

2.2.1 Necessidades fisiológicas........................................................................................ 27<br />

2.2.2 Necessidades de segurança.................................................................................... 27<br />

2.2.3 Necessidades sociais............................................................................................... 27<br />

2.2.4 Necessidades de auto-estima.................................................................................. 28<br />

2.2.5 Necessidade de auto-realização.............................................................................. 28<br />

2.3 Teoria dos dois fatores de Herzberg........................................................................ 28<br />

2.4 Teoria X e teoria Y................................................................................................... 30<br />

2.5 Empowerment.......................................................................................................... 32<br />

2.6 ESTUDO DE HAWTHORNE.................................................................................... 35<br />

2.7 Teoria da expectação de Vroom.............................................................................. 41<br />

3 METODOLOGIA...................................................................................................... 43<br />

3.1 O <strong>que</strong> é pesquisa..................................................................................................... 43<br />

3.2 O <strong>que</strong> é metodologia................................................................................................ 44<br />

3.3 Aspectos gerais e classificação da pesquisa........................................................... 44<br />

3.4 Universo e amostra.................................................................................................. 45<br />

3.5 Procedimentos e técnicas de coleta dos dados....................................................... 46<br />

3.6 Técnicas de análise dos resultados......................................................................... 47<br />

4 ANÁLISE E INTERPRETAÇÃO DOS RESULTADOS............................................ 48<br />

5 CONSIDERAÇÕES FINAIS .................................................................................... 65<br />

5.1 Sugestões para futuros trabalhos............................................................................ 68<br />

REFERÊNCIAS......................................................................................................................<br />

APÊNDICE A - TERMO DE AUTORIZAÇÃO........................................................................<br />

12<br />

68<br />

72


APÊNDICE B – PESQUISA ACADÊMICA ........................................................................... 73<br />

APÊNDICE C – DADOS DO RESPONDENTE...................................................................... 77<br />

13


1 INTRODUÇÃO<br />

1 1 APRESENTAÇÃO DO TEMA<br />

Durante muito tempo, as organizações têm exigido resultados em alto<br />

desempenho, de competência e qualificação de seus colaboradores. Porém<br />

percebem, <strong>que</strong> esses resultados dependem de vários fatores dos quais o principal é<br />

a motivação do empregado. Isto passa por seus valores, vivência, e até mesmo<br />

pelos objetivos <strong>que</strong> traçaram e como irão alcançá-los.<br />

O ensi<strong>no</strong> superior apresenta um cenário com diferentes desafios e idéias em<br />

se tratando do ambiente acadêmico <strong>no</strong> qual está inserido. Ambiente este em<br />

constante evolução principalmente tec<strong>no</strong>lógica, o docente precisa acompanhar<br />

essas mudanças, essa visão de futuro, <strong>que</strong> condiz com a realidade contemporânea,<br />

absorvendo <strong>no</strong>vas habilidades, tornando-se capaz de formar não apenas<br />

profissionais, mas pessoas, decididas, conscientes e formadores de opiniões.<br />

Faz-se necessário então, ter ciência, das necessidades e o nível de<br />

motivação, dos professores para ministrar aulas, sem <strong>que</strong> uma postura considerada<br />

superada afete os alu<strong>no</strong>s e até os demais colaboradores. Deve-se considerar <strong>que</strong><br />

um docente é um profissional com características comuns a qual<strong>que</strong>r ser huma<strong>no</strong>,<br />

bem como afeições, qualidades e necessidades <strong>no</strong>rmais a qual<strong>que</strong>r trabalhador de<br />

qual<strong>que</strong>r outro ramo. Por outro lado, dada a peculiaridade da atividade, do docente<br />

é exigido <strong>no</strong>vos conhecimentos, habilidades e atitudes, o <strong>que</strong> determinará uma <strong>no</strong>va<br />

visão conceitual e social acerca do desempenho em sala de aula. Afinal, o <strong>que</strong><br />

caracteriza a motivação de um docente em um ambiente onde o processamento de<br />

conhecimento e vivência dos alu<strong>no</strong>s está cada dia exigindo mais da postura dele ao<br />

ensinar? O <strong>que</strong> fazer quando os alu<strong>no</strong>s aprenderem o suficiente para enfrentar os<br />

desafios de mercado de trabalho? Isto poderá ser um ponto forte e marcante de uma<br />

faculdade? (ULBRA, 2008).<br />

O docente precisa estar bem consigo mesmo, e é imprescindível desenvolver<br />

suas atividades em um ambiente harmonioso, em uma estrutura <strong>que</strong> lhe dê<br />

condições de trabalho, na qual suas opiniões são ouvidas, respeitadas e validadas,<br />

contribuindo para o seu bem estar e sua motivação, gerando dessa forma, um<br />

complexo sinérgico em relação aos discentes. Como o professor pode falar em<br />

14


motivação se o mesmo não tem essa sensação em seu ambiente de trabalho? Um<br />

local onde é exigido <strong>que</strong> seja um líder, um representante, um modelo e referencial<br />

aos <strong>que</strong> estão a lhe ouvir? Ele precisa ter uma dimensão real de sua importância e<br />

poder para cumprir o seu papel dignamente e seguramente motivado. A motivação<br />

do professor em sala de aula contribui para a orientação <strong>que</strong> o alu<strong>no</strong> re<strong>que</strong>r para<br />

definir o desti<strong>no</strong> profissional <strong>que</strong> deseja dar à sua vida. Não à toa, alguns alu<strong>no</strong>s se<br />

identificam com determinadas disciplinas, em razão da didática desenvolvida pelo<br />

docente, facilitando sua compreensão e o envolvendo com o conteúdo.<br />

Neste contexto, é importante identificar por<strong>que</strong> alguns professores<br />

conseguem transmitir o conteúdo de uma forma <strong>que</strong> encanta o alu<strong>no</strong>, e outros não.<br />

Possivelmente o grau de motivação desses professores é diferente é o <strong>que</strong> resulta<br />

em um <strong>processo</strong> de fortalecimento ou de dificuldade na aprendizagem do alu<strong>no</strong>.<br />

O foco deste estudo é identificar os fatores motivacionais envolvendo os<br />

docentes da Faculdade Evolutivo FACE, Instituição de Ensi<strong>no</strong> Superior de Fortaleza.<br />

Mensurar o grau de motivação, conhecer suas necessidades segundo as Teorias de<br />

Maslow, evidências de Elton Mayo acerca da motivação do trabalhador e da Teoria<br />

dos dois fatores de Herzberg, e através desta poderá conhecer, medir e considerar o<br />

<strong>que</strong> faz o docente sentir-se motivado na instituição de ensi<strong>no</strong> superior é o propósito<br />

desta pesquisa.<br />

1.1 PROBLEMATIZAÇÃO<br />

Toda pesquisa deve sugerir a resposta a uma inquietação do pesquisador. Tal<br />

resposta pressupõe <strong>que</strong> um problema ou dilema constitui a base do <strong>processo</strong> da<br />

pesquisa. No estudo atual, cujo ambiente é a Faculdade Evolutivo – FACE, o<br />

problema da pesquisa é apresentado pelo seguinte <strong>que</strong>stionamento: <strong>que</strong> motivos<br />

<strong>induzem</strong> os docentes do curso de Administração da FACE a desenvolver sua<br />

missão nesta organização?<br />

1.3 OBJETIVOS<br />

1.3.1 OBJETIVO GERAL<br />

Identificar os fatores motivacionais presentes <strong>no</strong> <strong>desenvolvimento</strong> das<br />

atividades dos docentes da Faculdade Evolutivo FACE.<br />

15


1.3.2 OBJETIVOS ESPECÍFICOS<br />

Identificar qual o nível de motivação dos docentes da Faculdade Evolutivo<br />

FACE.<br />

Averiguar a influência dos fatores inter<strong>no</strong>s da organização <strong>no</strong> <strong>processo</strong><br />

<strong>motivacional</strong>.<br />

Avaliar o <strong>que</strong> os motiva a permanecer na organização objeto do estudo.<br />

Conhecer o perfil dos docentes da FACE.<br />

1.4 JUSTIFICATIVA<br />

Como graduanda do curso de Administração de empresas da Faculdade<br />

Evolutivo – FACE, se obteve uma visão sistêmica de cada disciplina estudada<br />

individualmente durante esses quatro a<strong>no</strong>s, e, <strong>no</strong> entanto, algumas destas<br />

disciplinas, despertaram o interesse, em me aprofundar mais <strong>no</strong>s livros, para poder<br />

então utilizar destes conhecimentos profissionalmente. A partir deste pensamento,<br />

percebe-se <strong>que</strong> a pessoa do professor, pode ser responsável diretamente, por uma<br />

decisão feita pelo alu<strong>no</strong> durante sua vida acadêmica. Isto é feito de forma como ele<br />

aplica sua disciplina; se ele é motivado; se leciona por amor à profissão, por<br />

necessidade ou por status, se os alu<strong>no</strong>s são motivados, ou o motivam através de<br />

perguntas e discussões em sala de aula, se tem espírito empreendedor. Enfim, este<br />

<strong>que</strong>stionamento fez <strong>que</strong>rer saber os motivos <strong>que</strong> o levam a continuar ensinando, e<br />

neste contexto, poder analisar, verificar e medir o grau de satisfação, o <strong>que</strong> o motiva,<br />

o <strong>que</strong> determi<strong>no</strong>u a escolher de uma disciplina, direcionando a carreira a ser seguida<br />

por ele.<br />

Diante de tais indagações, este trabalho científico, busca respostas,<br />

confrontando dados com umas das teorias mais expostas nas literaturas<br />

acadêmicas, <strong>que</strong> é a Teoria de Maslow (1908-1970 apud CHIAVANETO, 2003, p.<br />

331). Serão avaliadas necessidades fisiológicas, necessidades de segurança,<br />

necessidades sociais, ego e necessidades de auto-realização, para <strong>que</strong> se<br />

compreenda as razões <strong>que</strong> os levam a permanecer na instituição e também verificar<br />

<strong>que</strong> influências são essas.<br />

16


1.5 METODOLOGIA<br />

Quanto à abordagem do problema e a natureza dos dados, o estudo é de<br />

cunho qualiquantativo. Quanto aos meios, trata-se de uma pesquisa bibliográfica,<br />

documental e de campo, realizada mediante um estudo de caso.<br />

Este trabalho é de cunho exploratório e descritivo, fundamentado em buscas<br />

bibliográficas, cujo objetivo é resgatar conceitos de autores <strong>que</strong> permitam o<br />

esclarecimento das inquietações e atingimento dos objetivos da pesquisa, para<br />

então confrontar com a realidade <strong>no</strong> ambiente pesquisado Faculdade Evolutivo<br />

FACE e permitir fazer as deduções e considerações pertinentes.<br />

A metodologia tem a função de desvendar a realidade dos fatos e esses ao<br />

serem desvendados, deve por sua vez conduzir, ao uso do método a ser utilizado na<br />

pesquisa (CERVO e BERVIAN, 1996).<br />

No estudo em <strong>que</strong>stão, o tipo de pesquisa a ser explorado será um estudo de<br />

caso, proporcionando desta forma, uma resposta mais eficaz aos objetivos<br />

desejados, <strong>que</strong> é uma pesquisa de campo, com a finalidade de obter resposta mais<br />

relevantes e eficientes.<br />

O instrumento de coleta de dados da pesquisa será o <strong>que</strong>stionário, <strong>que</strong><br />

propiciará conhecer o perfil dos docentes da Faculdade Evolutivo FACE, para <strong>que</strong> a<br />

abordagem seja bem sucedida, todos os docentes serão informados<br />

antecipadamente através de correio eletrônico, ou pessoalmente.<br />

Logo após, com os <strong>que</strong>stionários em mãos já respondidos, será feita uma<br />

análise das respostas e uma comparação com os objetivos deste trabalho.<br />

Os participantes deste trabalho será o corpo docente do curso de<br />

Administração de Empresas da Faculdade Evolutivo FACE, constituindo de 40<br />

funcionários do tur<strong>no</strong> manhã e <strong>no</strong>ite. Deste grupo será tirada, uma amostra de 50%<br />

dos colaboradores da instituição, <strong>que</strong> se resume em 20 docentes,<br />

A coleta de dados utilizará várias ferramentas, instrumentos de averiguação, e<br />

será fundamentada na escala de Likert, desenvolvida em 1932. (AFONSO, 2003)<br />

Também serão utilizados tabelas, gráficos, e planilha em Excel como subsidio<br />

necessários para <strong>que</strong> essa análise seja feia com maior eficiência.<br />

17


1.6 ESTRUTURA DO TRABALHO<br />

Com a finalidade de distribuir os diversos assuntos <strong>que</strong> compõem este<br />

trabalho, a pesquisa foi estruturada em 5 capítulos.<br />

Quanto à estrutura da pesquisa, tem a Introdução, <strong>que</strong> delimita o tema,<br />

formula a <strong>que</strong>stão de pesquisa e apresenta a relevância e os objetivos do estudo.<br />

Na segunda seção, desenvolve-se o referencial teórico, contemplando-se o<br />

tema da Motivação. Nela, são apresentados aspectos relacionados à gênese e à<br />

evolução do tema, bem como aos fatores vinculados às expectativas e desejos mais<br />

latentes dos docentes, agentes desta pesquisa.<br />

Na terceira seção, apresenta-se a metodologia da pesquisa. Inicialmente,<br />

apresenta-se uma breve discussão acerca dos conceitos de pesquisa e metodologia.<br />

Em seguida, trata-se da classificação da pesquisa quanto à natureza, aos meios e<br />

aos fins. Apresenta-se, ainda, o universo e a amostra da pesquisa, ressaltando-se,<br />

por fim, os instrumentos e os procedimentos de coleta de dados, bem como as<br />

técnicas de análise.<br />

Na quarta seção, será feita a análise dos dados coletados, com a<br />

apresentação de gráficos e tabelas <strong>que</strong> mostram de maneira clara e precisa os<br />

resultados obtidos com a pesquisa.<br />

Na quinta e última seção serão apresentadas as considerações finais da<br />

pesquisa, seguidas das referências e o apêndice.<br />

18


2. FUNDAMENTAÇÃO TÉORICA<br />

O foco da pesquisa é conhecer o comportamento e motivações dos docentes<br />

das faculdades de Fortaleza, e em particular a Faculdade Evolutivo – FACE, <strong>no</strong> qual<br />

é o objeto de estudo.<br />

A necessidade de realização e uma auto-estima são de suma importância ao<br />

docente, e são estes os fatores decisivos <strong>que</strong> poderá fazer com <strong>que</strong> ele continue ou<br />

não na instituição. Quanto maior a satisfação de um indivíduo, maior poderá ser sua<br />

motivação e seu entusiasmo pelas tarefas desenvolvidas em seu ambiente de<br />

trabalho. É um desafio emocional constante, fazer com <strong>que</strong> seu trabalho seja<br />

realizado de forma prazerosa.<br />

As expressões, motivação, integração e problemas emocionais, são<br />

fatores inerentes a todos os indivíduos de modo isolado, <strong>que</strong> fazem com <strong>que</strong> sua<br />

produtividade e contribuição não sejam atingidas em virtude de um ajustamento ou<br />

desajustamento próprio, ou até mesmo com colegas e chefes de trabalho.<br />

Para os behavioristas, o resultado do comportamento de uma pessoa, o <strong>que</strong> a<br />

motiva é a implicação dos efeitos causados pela conduta passada do individuo, ou<br />

melhor, a gratificação ou penalidade recebida, isto faz com <strong>que</strong> o individuo atue de<br />

maneira positiva ou negativa ao episódio ocorrido. (AGUIAR, 2005)<br />

Alguns fatores influenciam na motivação de uma pessoa dentro da<br />

organização, são eles inspiração individual, necessidade e sentimento de bem-estar,<br />

bem como salários apropriados, políticas organizacionais e métodos administrativos<br />

coerentes e acolhedores e salubridade das condições físicas de trabalho. Caso<br />

algum desses fatores não seja atendido, ou alcançados, levará à insatisfação e<br />

baixa produtividade.<br />

Fatores tais como a liberdade de criar, i<strong>no</strong>var, de buscar maneiras<br />

convenientes e mais adequadas de alcançar resultados, são imprescindíveis para<br />

uma pessoa sentir-se motivada dentro da organização na qual trabalha.<br />

No entanto, dificilmente, os colaboradores de uma organização poderão se<br />

mostrar empolgados produtivos em seu trabalho sem <strong>que</strong> a organização lhes dê<br />

condições básicas necessárias não apenas contentamento na organização, um<br />

ambiente de bem-estar, mas também, condições <strong>que</strong> as motive <strong>no</strong> trabalho.<br />

Produtividade e motivação, deste modo, somente são compreendidos dentro de um<br />

19


argumento eficaz, <strong>no</strong>s quais esses fatores organizacionais e a capacidade das<br />

pessoas estão em interação mútua contínua.(AGUIAR, 2005)<br />

A faculdade tem sua própria política organizacional. Cabe ao colaborador<br />

tentar adaptá-las, adequá-las à realidade do dia a dia, de forma a atender as<br />

demandas organizacionais <strong>que</strong> o mercado exige. Cabe a cúpula da organização,<br />

não só cumprir seu dever de contratar, pagar pelo serviço <strong>que</strong> lhe é dado e oferecer<br />

benefícios <strong>que</strong> possam agregar ao colaborador. Também é cabível verificar, avaliar<br />

o nível de motivação de seus funcionários, como eles se comportam em sala de<br />

aula, se o ambiente organizacional influi em suas atitudes <strong>no</strong> trabalho, em sala de<br />

aula perante aos alu<strong>no</strong>s, se os mesmos fazem com <strong>que</strong> se sintam motivados, e <strong>que</strong><br />

através dessa motivação, mostre atitudes nas quais, <strong>que</strong> seja observado pelo<br />

docente uma visão empreendedora, holística, se há um estilo de postura gerencial<br />

na visão dos alu<strong>no</strong>s, e <strong>que</strong> através dessas atitudes, o docente veja <strong>que</strong> vale a pena<br />

ensinar na instituição, partindo do pressuposto das atitudes dos alu<strong>no</strong>s.<br />

A centralização de poder, com um mecanismo de controle dos sentimentos,<br />

valores e conhecimentos, e impedindo assim, a realização das aspirações pessoais,<br />

causando uma distorção de percepção da pessoa, levando uma internalização de<br />

seus sentimentos e necessidades em prol dos objetivos da organização. Por vezes,<br />

os objetivos da empresa colidem com as aspirações dos funcionários causando<br />

neles uma incapacidade de ver a realidade tornando-o incapaz de olhar e descobrir,<br />

fechando as possibilidades de crescimento, para si mesmo e para o futuro.<br />

(AGUIAR, 2005).<br />

De acordo com Neto (2008), a expressão motivação vem do Latim “motivus”,<br />

relativo a movimento, coisa móvel, a partir do verbo “movére”. “Motivus” deu<br />

motivação, trocando-se a terminação “us” por “ação” (motivação).<br />

Segundo Lacombe,(2004, p. 217) “Motivação é aquilo <strong>que</strong> faz uma pessoa<br />

agir ou se comportar de determinada maneira”.<br />

Ferreira (1986) <strong>no</strong>s declara <strong>que</strong>: “Motivação: s.f. Conjunto de fatores<br />

psicológicos (conscientes e inconscientes) de ordem fisiológica, intelectual ou<br />

afetiva, os quais agem entre si e determinam a conduta de um indivíduo”.<br />

A administração, como uma ciência social aplicada, tem uma influência <strong>no</strong><br />

grupo, impulsionando a obter resultados <strong>que</strong> de outra forma provavelmente não<br />

teriam sido alcançados benefícios e vantagens como: cesta básica, 14º salário,<br />

creche para os filhos, impulsionam um bom desempenho, dos funcionários tornando-<br />

20


os capazes de fazer um excelente trabalho. Ferreira, (1986) também afirma <strong>que</strong> “a<br />

motivação refere-se a forças <strong>que</strong> energizam, dirigem e sustentam os esforços de<br />

uma pessoa”. (BATERMAN, 1998, p. 360).<br />

O comportamento huma<strong>no</strong> é motivado por uma necessidade <strong>que</strong> quase<br />

nunca é saciável sempre carecendo de <strong>no</strong>vos argumentos para poder satisfazer tais<br />

necessidades, tornando-se uma busca incessante do ser huma<strong>no</strong>, <strong>que</strong> contudo pode<br />

até chegar a ser uma frustração se algo <strong>que</strong> se almeja e nunca é alcançado, e/ou<br />

quando se alcança não tem mais o valor devido.<br />

Chiavenato (2003, p.119) declara <strong>que</strong> a motivação é a tensão persistente <strong>que</strong><br />

leva o indivíduo a alguma forma de comportamento visando à satisfação de uma ou<br />

mais necessidades”. Esta visão pragmática do vetor <strong>motivacional</strong> mexe com as<br />

pessoas, induzindo-as a adotar respostas diante dos estímulos apresentados. Ao<br />

enveredar na análise dos motivos <strong>que</strong> levam os docentes da Faculdade Evolutivo a<br />

desenvolverem suas atividades, há uma tendência de se aferir em <strong>que</strong> nível se<br />

encontra o estágio de motivação e <strong>que</strong> razões existem para a realização de seu<br />

mister.<br />

Uma organização de ensi<strong>no</strong> superior não é diferente das empresas<br />

convencionais, em se tratando de profissionais. É necessário partir da alta direção<br />

da FACE, uma preocupação especial para com seu professores e não somente<br />

cobrar resultados, pontualidade, entre outras coisas. Valorizar o seu conhecimento,<br />

suas experiências acadêmicas, dando mais condições de trabalho, com uma<br />

organização bem estruturada, equipamentos de trabalho eficientes, bem como<br />

projetores multimídia, à disposição de cada professor, pincéis e laboratório de<br />

informática equipado são exemplos de ações motivadoras, apoiar e auxiliar em um<br />

projeto de Responsabilidade Social <strong>que</strong> está em fase de crescimento <strong>que</strong> se deu <strong>no</strong><br />

primeiro semestre de 2009, partindo da ideia de um dos docentes da instituição.<br />

Entretanto as pessoas são diferentes <strong>no</strong> <strong>que</strong> se refere à motivação: as<br />

necessidades variam de indivíduo para indivíduo, lançando padrões desiguais de<br />

conduta, <strong>que</strong> está sujeita, basicamente, três variantes: da percepção do estímulo<br />

(<strong>que</strong> varia conforme a pessoa , conforme o tempo), das necessidades (<strong>que</strong> também<br />

variam conforme a pessoa) e da percepção de cada pessoa. (CHIAVENATO, 2004).<br />

A necessidade da auto-estima de um indivíduo é algo <strong>que</strong> deve-se levar em<br />

consideração, para <strong>que</strong> seu desempenho e produtividade sejam de forma<br />

satisfatória. A realização de um profissional não tem preço, acompanhado da<br />

21


aceitação e reconhecimento, por parte da diretoria da organização, o <strong>que</strong> dá acesso<br />

a alta administração para debater melhorias na estrutura de ensi<strong>no</strong>, trazendo como<br />

conseqüência uma motivação quase <strong>que</strong> perceptível aos outros colaboradores<br />

podendo assim se estender por toda a organização, fazendo com <strong>que</strong> os demais<br />

colegas possam igualmente experimentar essa experiência ímpar, implicando <strong>no</strong>s<br />

resultados satisfatórios da organização.<br />

O individuo além de ter algumas de suas necessidades sanadas, <strong>que</strong>r sentir-<br />

se bem, <strong>no</strong> ambiente de trabalho e perante a sociedade, para <strong>que</strong> lhe atribuam valor<br />

e prestigio e lhe traga conforto e até poder diante da empresa, bem como respeito e<br />

aprovação social. No âmbito educacional, o indivíduo pode sentir-se superior aos<br />

outros em virtude de ser um docente de uma Instituição de Ensi<strong>no</strong> Superior (IES), ou<br />

até essa linha status de pensamento da autoconfiança, ser <strong>que</strong> não lhe deixe sentir-<br />

se assim também, não obstante, dependerá de cada individuo saber como encarar a<br />

sua profissão.<br />

No pensamento de Maslow,( HAMPTOM, 1992), a última necessidade de sua<br />

pirâmide provém de uma busca pela excelência em atingir objetivos grandiosos ou<br />

ser bem-sucedido em tarefas difíceis. É o ápice da realização pessoal, esta fase <strong>no</strong>s<br />

mostra <strong>que</strong> há uma independência da sua capacidade intelectual, uma<br />

concretização almejada <strong>que</strong> foi atingida, uma auto-realização e a possibilidade de<br />

usar das potencialidades individuais.<br />

Além dessas necessidades apresentadas acima, como: segurança, auto-<br />

estima, status, e a auto-realização, tanto a organização como um todo, como o<br />

comportamento do docente pesquisado, em relação ao seu desempenho profissional<br />

diante de atitudes <strong>que</strong> possam lhe favorecer ou não, em se tratando de motivação<br />

<strong>no</strong> ambiente de trabalho, não obstante <strong>que</strong> nem tudo o <strong>que</strong> motiva uma pessoa,<br />

pode motivar outras pessoas, a motivação se manifesta através do interesse pessoal<br />

de cada individuo. No entanto, há algumas implicações <strong>que</strong> contribuem para o<br />

<strong>desenvolvimento</strong> e desempenho da empresa/instituição e do comportamento do<br />

profissional em relação aos seus colegas de trabalho e da própria organização, são<br />

elas: Qualificação, Desenvolvimento, Clima organizacional e Gestão<br />

participativa. (VIEIRA, 2009)<br />

Qualificação: A especialização do docente é de suma importância <strong>no</strong><br />

ambiente educacional. Deve-se também desenvolver <strong>processo</strong>s eminentemente<br />

22


pedagógicos, como saber dar uma aula eficaz, avaliar com moderação, fazer com<br />

<strong>que</strong> o alu<strong>no</strong> realmente entenda do assunto proposto em sala de aula.<br />

Ter uma didática e apresentar conhecimento do assunto não significa saber<br />

ministrar aulas, é preciso ter o dom de ensinar, é necessário conhecimentos, e<br />

habilidades especificas essenciais para <strong>que</strong> sejam alcançados os objetivos de<br />

aprendizagem. Obter conhecimento do mundo <strong>que</strong> está à sua volta, para poder<br />

transmitir aos alu<strong>no</strong>s, ter experiência empresarial, experiências de vida, cases, fatos<br />

relevantes <strong>que</strong> possam servir de exemplos aos alu<strong>no</strong>s. Muitas vezes uma aula extra,<br />

espontânea, tem um valor mais significativo <strong>que</strong> uma aula <strong>no</strong>rmal, munida de<br />

conteúdo já elaborado pela instituição. As informações <strong>que</strong> os docentes passam,<br />

aos olhos de alguns alu<strong>no</strong>s, isto é, se ele tiver uma visão empreendedora, holística,<br />

um discernimento diferenciado, servirá de aprendizado e experiência, por toda a<br />

vida. Isto se deve a um bom profissional, o <strong>que</strong> consegue, enquanto fala levar o<br />

alu<strong>no</strong> a ter uma determinada familiaridade com a ideia do pensamento <strong>que</strong> ele quis<br />

passar.<br />

Dentro desse parâmetro de ideias, a qualificação tem com base conhecimento<br />

e habilidades, <strong>que</strong> são desenvolvidas continuamente, e suas competências, tem<br />

como embasamento: conhecimento, habilidades e atitudes, e <strong>no</strong> entanto, nunca um<br />

profissional é qualificado e competente, pois são divergentes. Ao contrário todo<br />

profissional competente é qualificado, pois tais fatores se integram simultaneamente.<br />

Desenvolvimento: A intenção de uma organização é crescer e se<br />

desenvolver através de oportunidades <strong>que</strong> possam surgir. O <strong>desenvolvimento</strong> é um<br />

procedimento gradativo e vagaroso, <strong>que</strong> pode levar a exata resolução e capacidade<br />

de suas potencialidade, ressaltando <strong>que</strong> as organizações de modo geral, inclusive<br />

na área educacional, estão exigindo <strong>no</strong>vas habilidades, conhecimentos re<strong>no</strong>váveis e<br />

competências de todos os profissionais da área. Só irão sobreviver ou se tornarão<br />

líderes de mercado na área educacional, as organizações <strong>que</strong> acompanhar de perto<br />

o <strong>desenvolvimento</strong> dos seus docentes. Não apenas como uma utilização de braços<br />

e músculos, mas acima de tudo, com o <strong>desenvolvimento</strong> da mente, emoção,<br />

motivação, auto-estima, auto-<strong>desenvolvimento</strong>, remuneração diferenciada, entre<br />

outras características muitas vezes quais são imperceptíveis, mas <strong>que</strong> estão <strong>no</strong> dia<br />

a dia do docente. Portanto, a informação cada dia mais, é uma base de apoio para a<br />

sobrevivência dos indivíduos, da sociedade e das organizações educacionais, sendo<br />

necessário <strong>que</strong> diretores, gerentes e alta cúpula empresarial tenham essa visão de<br />

23


pensamento sistêmico, a fim de criar organizações capazes de coordenar a<br />

mudança a seu favor. (GONÇALVES JÚNIOR, 2003)<br />

Existem algumas técnicas, para o <strong>desenvolvimento</strong> de habilidades pessoais<br />

na função, entre elas:<br />

Rotação de cargos: É a movimentação das pessoas em diversas posições na<br />

organização. Essas posições podem ser verticais ou horizontais. Uma posição de<br />

rotação vertical é uma promoção provisória, ocupando um cargo mais elevado de<br />

atividades complexas, porém em curto prazo. A rotação horizontal também é a curto<br />

prazo em benefício de uma assimilação de conhecimentos e experiências da mesma<br />

complexidade. Esse rodízio de cargos tem mostrado um maravilhoso método para<br />

ampliar o conhecimento dos indivíduos dentro das organizações, transformando<br />

especialistas em generalistas, desenvolvendo <strong>no</strong>vas idéias e adaptando<br />

oportunidades ao colaborador.<br />

Posições de Assessoria: chance de uma oportunidade para <strong>que</strong> a pessoa com<br />

todo o seu potencial exerça temporariamente, sob a tutela de um supervisor bem<br />

sucedido em várias áreas da organização. Esta função é conhecida como staff, e<br />

capacita funcionários a desempenhar diversas atividades com a direção de um<br />

superior.<br />

Treinamento fora da empresa: Há algum tempo as organizações utilizam essa<br />

experiência de executar treinamentos exter<strong>no</strong>s ao ambiente organizacional para<br />

uma melhor aprendizagem <strong>no</strong>s treinamentos, e para analisar atitudes e<br />

comportamentos <strong>que</strong> não existem dentro da organização a fim de <strong>no</strong>vos<br />

conhecimentos.<br />

Coaching: O colaborador, assim como o docente, pode associar vários papéis como<br />

líder i<strong>no</strong>vador, re<strong>no</strong>vador, conselheiro e impulsionador, a fim de tornar-se um coach.<br />

Ele representa todas essas habilidade com a finalidade de poder liderar em sala de<br />

aula, para ajudar aos seus alu<strong>no</strong>s a trilharem o seu próprio caminho de<br />

auto<strong>desenvolvimento</strong>. (CHIAVENATO, 2004).<br />

Clima organizacional: A ideia de clima organizacional abrange alguns<br />

aspectos distintos de circunstâncias <strong>que</strong> se aplicam reciprocamente em graus<br />

diversos, como por exemplo: os tipos de organizações, políticas da organização,<br />

tec<strong>no</strong>logia envolvida, regulamentos inter<strong>no</strong>s, os fatores sociais, estruturais e as<br />

formas de conduta social. Portanto, o clima organizacional deriva de uma complexa<br />

24


inclusão de elementos relacionados com aspectos formais e informais da estrutura<br />

dos sistemas de controle, princípios e preceitos e relações interpessoais existentes<br />

na estrutura da instituição. (CHIAVENATO, 2003).<br />

“O clima representa o ambiente psicológico e social <strong>que</strong> existe em uma<br />

organização e <strong>que</strong> condiciona o comportamento dos seus membros.”<br />

(CHIAVENATO, 2003, 121).<br />

No campo administrativo, na área de gestão de pessoas, é de suma<br />

importância ter conhecimento do clima organizacional da empresa, Isto possibilita<br />

conhecer, diante de uma visão sistêmica, seus pontos fracos e fortes, <strong>no</strong> <strong>que</strong> se<br />

refere ao comportamento dos seus colaboradores. Cada organização tem um<br />

princípio de política complexo, com características próprias e com sistemas de<br />

valores <strong>que</strong>, nestes determinam os sistemas e procedimentos de trabalho. Todo<br />

esse conjunto de aspectos deve ser observado, ponderado e afinado, para <strong>que</strong><br />

possa resultar em operosidade e motivação. (CHIAVENATO, 2003)<br />

Gestão participativa: “Para os humanistas, a sobrevivência da <strong>no</strong>ssa civilização<br />

dependerá da capacidade de criar invenções sociais, capazes de aproveitar as<br />

energias do ser huma<strong>no</strong> para o uso construtivo da sociedade”. (CHIAVENATO,<br />

2003, p. 133).<br />

Esta é uma forma de compartilhar as decisões tomadas na organização de<br />

forma <strong>que</strong> não somente a chefia, a alta administração seja detentora de inforrmação<br />

e poder de decisão administrativa, mas também seus stakeholders (alu<strong>no</strong>, docente,<br />

fornacedor, comunidade), de modo <strong>que</strong> as pessoas envolvidas são responsáveis<br />

pela sua própria conduta, desempenho e <strong>desenvolvimento</strong> na organização.<br />

O papel do líder é fundamental na obtenção do êxito na gestão participativa,<br />

instituindo um ambiente apropriado ao florescimento das ideias, além de ser<br />

importante na eliminação de obstáculos <strong>que</strong> possam surgir e na resolução de<br />

problemas de forma eficaz. Deste modo cria-se um ambiente participativo, onde<br />

todos os envolvidos são movidos com um objetivo específico: planejar e administrar<br />

a organização de maneira competente.<br />

25


2.1 TEORIAS DA MOTIVAÇÃO<br />

2.2 Teoria de Maslow<br />

O psicólogo Abraham Maslow, um dos maiores especialistas em motivação<br />

humana, <strong>que</strong> em 1943, desenvolveu um estudo acerca do <strong>processo</strong> <strong>motivacional</strong>,<br />

expõe uma teoria <strong>que</strong> é referência até hoje. Nelas, ele estabelece algumas<br />

necessidades humanas hierárquicas, pelas quais as pessoas atendem seus desejos<br />

em ordem ascendente, de baixo para cima. (BATERMAN, 1998).<br />

Figura 1 – A hierarquia das necessidades de Maslow.<br />

Fonte: (CHIAVENATO, 2003, p. 331)<br />

Para Maslow, as necessidades <strong>que</strong> motivam as pessoas são as seguintes:<br />

Necessidade Fisiológica, Necessidade de Segurança, Necessidade Sociais,<br />

Necessidade de Estima e Necessidade de Auto-realização.<br />

A alta direção geralmente solicita um maior desempenho por parte dos<br />

colaboradores e em contrapartida, seria interessante fazer uma breve análise de<br />

como está a auto- estima dos seus colaboradores, se o <strong>que</strong> se planeja é saudável<br />

para a empresa, e certamente agregaria a ela um valor e<strong>no</strong>rme. Numa instituição de<br />

ensi<strong>no</strong> superior, <strong>no</strong> entanto, esta é a base para <strong>que</strong> essas teorias possam dar certo,<br />

e para <strong>que</strong> não haja motivos de ameaças pelos concorrentes.<br />

26


2.2.1 Necessidades Fisiológicas<br />

Esta necessidade encontra-se na base da pirâmide de Maslow, e diz respeito<br />

às necessidades básicas. Nesse nível estar as necessidades de fome, sede,<br />

cansaço, repouso, so<strong>no</strong>, comer, beber, descansar, dormir. Tudo isso se refere às<br />

condições humanas, e do <strong>que</strong> o individuo necessita para sua sobrevivência.<br />

Algumas dessas necessidades básicas não alcançadas, poderão induzir o<br />

comportamento do individuo, alterando o seu prazer pelo trabalho e sua motivação.<br />

2.2.2 Necessidades de Segurança<br />

Localizando-se <strong>no</strong> segundo nível da pirâmide, as necessidades básicas<br />

aparentemente já satisfeitas, o indivíduo logo sente a falta de uma segurança,<br />

proteção, estabilidade, e uma sensação de medo ou ameaça, dando lhe incerteza na<br />

estabilidade do emprego.<br />

É favorável pensar em duas condições distintas, logo <strong>que</strong> esta for satisfeita,<br />

aponta-se em seguida para outra de nível superior <strong>que</strong> lhe possa julgar importante.<br />

(BATEMAN, 1998, p.365).<br />

2.2.3 Necessidades Sociais<br />

O indivíduo necessita pertencer a um grupo social <strong>no</strong> qual ele possa<br />

compartilhar suas idéias e necessidades.<br />

Essa necessidade surge quando as anteriores já estão satisfeitas, e há uma<br />

busca de satisfação constante por parte do ser huma<strong>no</strong>, sempre tentando satisfazer<br />

alguma necessidade momentânea, logo se depara com outra na qual possa lhe<br />

trazer maior benefício e prazer.<br />

Chiavenato (2003, p. 330) declara <strong>que</strong> “quando as necessidades não estão<br />

suficientemente satisfeitas, o individuo torna-se resistente, antagônico, e hostil em<br />

relação às pessoas <strong>que</strong> o cercam”.<br />

A falta de sociabilidade conduz o indivíduo a uma posição de individualidade,<br />

produzindo desconforto e desarmonia com o grupo, o <strong>que</strong> leva a sentir frustração<br />

levando-o ao isolamento e solidão.<br />

27


2.2.4 Necessidades de auto-estima<br />

São necessidades de estar bem consigo mesmo, de mostrar à sociedade seu<br />

status, uma espécie de egoísmo. “Nas organizações, os esforços para demonstrar<br />

habilidade e receber o reconhecimento são indicadores desta necessidade latente”<br />

(HAMPTOM, 1992, p. 55).<br />

Tal necessidade não alcançada produz vários sentimentos, como fra<strong>que</strong>za,<br />

inferioridade e uma sensação de <strong>que</strong> seu prestígio não tem mais valor, causando<br />

uma dependência inesperada das pessoas mais próximas, e um desconforto<br />

emocional, contribuindo para o desânimo e a depressão.<br />

2.2.5 Necessidades de auto-realização<br />

É uma necessidade na qual o indivíduo se sente mais confortável, e<br />

experimenta um sentimento de realização, auto-suficiência e independência.<br />

Por isso, segundo Bateman (1998, p. 366),<br />

Deve ser criado um ambiente de trabalho <strong>que</strong> forneça treinamentos,<br />

recursos, auto<strong>no</strong>mia, responsabilidades e realizações desafiadoras. Esse<br />

tipo de cultura organizacional proporciona às pessoas uma oportunidade de<br />

utilizarem seus talentos e habilidades de modo criativo e permite <strong>que</strong> elas<br />

atinjam seu potencial mais ple<strong>no</strong>.<br />

Portanto, seriam necessários <strong>que</strong> os indivíduos pudessem ser tratados como<br />

grandes potenciais agregadores de valores para a organização, e não como mera<br />

adição de custos a serem controlados.<br />

2.3 Teorias dos Dois Fatores de Herzberg<br />

Frederick Herzberg, psicólogo, e consultor america<strong>no</strong>, professor de<br />

Administração da Universidade de Utah, formulou a teoria dos dois fatores para<br />

esclarecer o comportamento dos indivíduos <strong>no</strong> seu ambiente de trabalho. Através<br />

desses dois fatores <strong>que</strong> são fatores de higiene e fatores motivacionais, Herzberg<br />

(1923 apud CHIAVENATO, 2003, p. 333) explica como o individuo atua <strong>no</strong> seu<br />

ambiente de trabalho.<br />

28


Quadro 1 – Teoria dos dois fatores de Herzberg<br />

Teoria dos dois fatores de Herzberg<br />

Fatores higiênicos - extrínsecos Salários, benefícios sociais, tipos de chefia,<br />

políticas.<br />

Fatores Motivacionais - intrínsecos Controle sobre a satisfação de suas<br />

Fonte: Elaborado pela autora<br />

necessidades.<br />

⇒ Fatores Higiênicos: Está relacionado com o ambiente de trabalho, e é<br />

formado por vários fatores manipulados pela organização, (alguns ficam fora do<br />

controle do indivíduo), e tornam-se fontes de insatisfação <strong>no</strong> trabalho. Destacam-se<br />

os principais fatores:<br />

⇒ Salários, benefícios sociais, políticas da empresa, condições de trabalho,<br />

relacionamento com os colegas de trabalho, segurança, status, clima organizacional,<br />

relacionamento com a chefia.<br />

São inúmeros fatores <strong>que</strong> fazem com <strong>que</strong> os docentes possam sentir-se<br />

insatisfeitos. Muitas vezes esta insatisfação não é percebida pela cúpula, ou direção<br />

acadêmica, ou se percebida, não é tratada com o devido respeito. Esta atitude dá<br />

espaço a outra instituição a atrair o funcionário a fazê-lo sentir-se valorizado,<br />

satisfazendo algumas de suas necessidades re<strong>que</strong>ridas e não alcançadas. Como<br />

conseqüência o cliente (alu<strong>no</strong>), ficará desprovido do privilégio <strong>que</strong> os docentes têm a<br />

lhes transmitir.<br />

Uma boa administração e o devido reconhecimento tende fazer com <strong>que</strong><br />

essas necessidades não aflorem.<br />

⇒ Fatores Motivacionais: São fatores intrínsecos, ligados à pessoa em si, tem<br />

a ver com o <strong>que</strong> o indivíduo executa <strong>no</strong> seu ambiente de trabalho, o <strong>que</strong>, ao<br />

contrário dos fatores higiênicos dá a ele (individuo), o controle sobre a satisfação de<br />

suas necessidades.<br />

Herzberg (1923 apud SCHERMERHORN, 1999, p. 90) afirma <strong>que</strong> a melhora<br />

dos fatores motivacionais constituem a forma para melhorar a satisfação e o<br />

desempenho <strong>no</strong> trabalho, são eles:<br />

⇒ Reconhecimento profissional, realização, responsabilidade, oportunidade de<br />

crescimento, e senso de realização pelo seu trabalho. Por isso utiliza-se de um<br />

conceito de um grande líder Jack Welch, <strong>no</strong> qual declara <strong>que</strong>, reconhecimento não<br />

29


só nas palavras e sim <strong>no</strong> bolso, reconhecer o potencial do profissional não somente<br />

elogiar.<br />

2.4 TEORIA X E TEORIA Y<br />

Douglas McGregor, psicólogo social, especialista em comportamento<br />

huma<strong>no</strong>, e professor do MIT e de Harvard, através da idéia de Maslow, sobre a<br />

hierarquia das necessidades, fez uma pesquisa comparando dois estilos opostos e<br />

antagônicos de administrar, um fundamentado na teoria clássica, e outro baseado<br />

na visão contemporâneo do ponto de vista do comportamento huma<strong>no</strong>. São eles:<br />

(GONÇALVES JÚNIOR, 2009).<br />

As teorias X e Y têm uma pressuposição de mudança de comportamento<br />

sobre a motivação <strong>que</strong> os administradores possam ter.<br />

Douglas McGregor (1971 apud CHIAVENATO 2003, p. 337) menciona dois<br />

estilos de administração antagônicos, dos quais o primeiro cita um caráter<br />

autocrático e mecanicista o trabalhador tem <strong>que</strong> fazer como a empresa solicitou,<br />

sem direito de opinar; e segundo de caráter baseado nas percepções modernas,<br />

com tendência a preocupar-se com o comportamento huma<strong>no</strong>.<br />

Na teoria X o homem exerce sua atividade em função de algum incentivo<br />

econômico, interesse próprio, tem a visão de um indivíduo basicamente preguiçoso,<br />

<strong>que</strong> é estimulado por impulsos exter<strong>no</strong>s.<br />

Teoria X<br />

E de acordo com a concepção de McGregor, apud Chiavenato 2002, p.134,<br />

Essas pressuposições e crenças ainda moldam o aspecto huma<strong>no</strong> de<br />

muitas organizações onde se acredita <strong>que</strong> as pessoas tendem a comportarse<br />

conforme as expectativas da Teoria “X”: com indolência, passividade,<br />

resistências as mudanças, falta de responsabilidade, inclinação a acreditar<br />

em demagogia, solicitação excessiva de benefícios econômicos, etc<br />

Essa teoria tem como característica de ver o empregado como preguiçoso,<br />

<strong>que</strong> gosta de vadiagem, irresponsável, sua produção sempre depende de algo <strong>que</strong><br />

30


lhe motive, e defende o trabalho em equipe, alegando <strong>que</strong> sua produção é<br />

prejudicada por estar em um ambiente social.<br />

A teoria X, força de maneira bitolada como o individuo deve agir dentro da<br />

empresa, sem <strong>que</strong> possa usar de sua criatividade, criando um método mecanicista<br />

de trabalho individual e em conseqüência manipulando o comportamento do<br />

indivíduo, de maneira <strong>que</strong> ele não tenha vínculo social com os demais colegas e seu<br />

trabalho seja maquinal (CHIAVENATO, 2003).<br />

“A própria teoria das Relações Humanas, em seu caráter demagógico e<br />

manipulativo, também é uma forma suave, macia e enga<strong>no</strong>sa de se fazer Teoria X”.<br />

(CHIAVENATO, 2003, p.338).<br />

Infelizmente, ainda se usa nas organizações esse modelo de administração<br />

na visão de Taylor, <strong>que</strong> faz com <strong>que</strong> seus colaboradores se sintam ameaçados, e de<br />

maneira sutil manipulando o comportamento dos mesmos.<br />

Esse estilo de administração eleva consideravelmente a desmotivação dos<br />

colaboradores, sobretudo o seu prazer em executar suas tarefas diárias, dando<br />

abertura à sua imaginação de enxergar outras possibilidades e oportunidades de<br />

melhoria de vida em outras organizações, essa atitude seria o extremo, já <strong>que</strong> suas<br />

necessidades não foram satisfeitas e nem seu reconhecimento acolhido.<br />

Teoria Y<br />

É um estilo de administração democrática, respeitosa e de natureza humana,<br />

designando por criação de oportunidades, <strong>que</strong> possibilita desenvolver potenciais,<br />

extrair limitações, encorajar o <strong>desenvolvimento</strong> pessoal e possibilita, liberdade nas<br />

decisões com a cúpula.<br />

Tal teoria vem <strong>que</strong>brar a barreira de <strong>que</strong> uma visão do ser huma<strong>no</strong> como algo<br />

mecânico, <strong>que</strong> gerava prejuízo, e agora é visto como um ser social.<br />

A alta direção da organização precisa ter essa visão de criar condições para<br />

desenvolver tarefas executáveis e procedimento de operações, através das quais as<br />

pessoas possam desenvolver um bom trabalho com melhores condições. Em<br />

conseqüência disto, eleva-se o grau de motivação (CLARA, 2009).<br />

31


A motivação, o potencial de <strong>desenvolvimento</strong>, a capacidade de assumir<br />

responsabilidade, de dirigir o comportamento para os objetivos da empresa,<br />

todos esses fatores estão presentes nas pessoas. Eles não são criados nas<br />

pessoas pela administração. É responsabilidade da administração<br />

proporcionar condições para <strong>que</strong> as pessoas reconheçam e desenvolvam<br />

por si mesmas, essas características. (CHIAVENATO, 2003, p.339).<br />

Deparando-se com grandes empresas o poder de voz do colaborador é<br />

levado á sério, sua opinião é validada pelo administrador, e às vezes até posto em<br />

prática a sugestão dada. Isso é de fundamental importância, eleva a estima e a<br />

motivação, <strong>que</strong> são sentimentos movidos pela necessidade de satisfazer o ego, e<br />

seus objetivos.<br />

Durante a manifestação da cultura da Teoria X, as pessoas sistematicamente<br />

acostumaram com essa cobrança, de serem controladas, manipuladas e sempre<br />

buscavam satisfazer suas necessidades individuais e de auto-realização fora do<br />

trabalho. Contudo a Teoria Y veio <strong>que</strong>brar esse paradigma através de conceitos<br />

i<strong>no</strong>vadores e humanistas. (CHIAVENATO, 2008).<br />

2.5 Empowerment<br />

No atual modelo de gestão <strong>que</strong> caracteriza a relação entre empregadores e<br />

funcionários, a necessidade de permitir <strong>que</strong> estes obtenham auto<strong>no</strong>mia para<br />

desenvolver suas atividades é tarefa inadiável, uma vez <strong>que</strong> a reengenharia de<br />

<strong>processo</strong>s e a metodologia para a obtenção de ganhos são premissas <strong>que</strong> foram<br />

incorporadas <strong>no</strong> contexto corporativo. Nesta visão, surge um dilema: o ensi<strong>no</strong> é<br />

considerado uma atividade comercial, onde de um lado temos os alu<strong>no</strong>s (clientes) e<br />

do outro o prestador de serviços (docente) <strong>que</strong>, apesar de terem qualidades e<br />

características próprias, estão subordinados às estratégias e diretrizes da faculdade<br />

(organização) a qual se vinculam? Na atual conjuntura o ensi<strong>no</strong> é considerado uma<br />

atividade econômica como qual<strong>que</strong>r outra, embora seja um “produto” diferenciado,<br />

customizado. (CHIAVENATO, 2003)<br />

Cada alu<strong>no</strong> absorve o aprendizado de forma distinta. Cabe ao educador<br />

possuir a percepção para checar se o nível de incorporação da mensagem está<br />

dentro dos padrões mínimos de aceitação, isto é, se o composto dos alu<strong>no</strong>s<br />

desenvolveu a capacidade de interpretar e recepcionar satisfatoriamente e<br />

32


coerentemente a mensagem. Até este ponto a competência do educador é relevante<br />

para <strong>que</strong> o “produto” gere a satisfação e encantamento para o cliente (alu<strong>no</strong>).<br />

Com esta percepção, vale a contextualização do problema da pesquisa em<br />

termos de fatores motivacionais: diante da relevante missão de ensinar, e em<br />

observância às diretrizes corporativas originárias da organização educacional, <strong>que</strong><br />

fatores motivam os docentes a desenvolver esta atividade? A auto<strong>no</strong>mia dos<br />

docentes em desenvolverem seu estilo pedagógico é um aspecto <strong>que</strong> deve ser<br />

considerado, haja vista <strong>que</strong> a organização educacional <strong>no</strong>rmalmente dispõe de uma<br />

linha mestra <strong>que</strong> conduz o <strong>processo</strong> de ensi<strong>no</strong>.<br />

Diante de tão conflituoso dilema, urge <strong>que</strong>stionar: dar auto<strong>no</strong>mia pedagógica<br />

aos professores constitui requisito essencial para o oportu<strong>no</strong> <strong>desenvolvimento</strong> de<br />

suas atividades, traduzindo-se em fator <strong>motivacional</strong> <strong>que</strong> permita,<br />

concomitantemente, aderir às estratégias organizacionais? Neste contexto, o<br />

empowerment emerge.<br />

Empowerment: autoridade <strong>que</strong> é concedida aos funcionários para realizar<br />

suas tarefas sem precisar obter a aceitação da decisão por parte dos níveis<br />

superiores”. (MOREIRA, 2003, p 180).<br />

Surge um <strong>no</strong>vo conceito de administração, voltado ao pensamento e<br />

comportamento do ser huma<strong>no</strong>, influenciando suas crenças, fazendo-os sentir poder<br />

e auto<strong>no</strong>mia e passam a acreditar <strong>no</strong> seu potencial, agregando maiores resultados,<br />

e com a visão diferenciada de seu líder.<br />

O administrador precisa criar um ambiente de integração com seus<br />

subordinados, <strong>no</strong> qual todos se sintam com responsabilidade <strong>no</strong> desempenho de<br />

suas atividades e, o mais formidável, saibam <strong>que</strong> seu trabalho contribui para o<br />

sucesso da empresa. Essas atribuições são distribuídas por igual, ou seja,<br />

descentralizando as atividades e dando poderes para as tomadas de decisões, em<br />

contrapartida ocorre uma melhoria <strong>no</strong> clima organizacional, um avanço <strong>no</strong><br />

<strong>desenvolvimento</strong> de qualidade dos serviços desempenhados para toda a<br />

organização.<br />

Em uma visão sistêmica, o administrador precisa investir em quatros recursos<br />

base para uma equipe adequadamente estruturada, são elas: autoridade,<br />

informação, recompensas, e competências (CHIAVENATO, 2007).<br />

Motivação, empowerment e alinhamento: de nada adianta o funcionário com<br />

de boas informações, ferramentas adequadas para gerir <strong>processo</strong>s, executar<br />

33


tarefas, sem <strong>que</strong> seja motivado e investido de posse, ou sem liberdade para decidir<br />

ou agir em <strong>no</strong>me da empresa, pois não contribuirá para o sucesso organizacional.<br />

A liberdade de agir, mesmo <strong>que</strong> seja na atividade de ensi<strong>no</strong>, pode contribuir<br />

para a geração de satisfação do docente, <strong>que</strong> se sentirá prestigiado e apoiado pela<br />

direção acadêmica. O resultado disso pode ser um estilo de ensi<strong>no</strong> admitido e aceito<br />

pelo corpo discente, <strong>que</strong> reforçará o interesse na permanente troca de experiências<br />

com este professor. (MOREIRA, 2003).<br />

É relevante <strong>que</strong> a empresa expresse seu interesse pelas ideias levantadas<br />

por cada funcionário, o <strong>que</strong> resultará melhorias implantadas e sugestões<br />

implementadas, transformando assim o colaborador em um motivador e criador de<br />

opinião, capacitando deste modo a habilidade de adequar a motivação, o<br />

empowerment e sua disposição com os desígnios da organização.<br />

Autoridade: [do lat. Autoctoritate]. S.f. Direito ou poder de se fazer obedecer, de dar<br />

ordens, de tomar decisões, de agir. (FERREIRA, 1996, p.204).<br />

Dar liberdade para o subordinado ter “poder’ de decisão nas ações e<br />

recursos, descentralizar as informações, delegar responsabilidades necessárias a<br />

cada papel, e proporcionar um ambiente de confiança, <strong>no</strong> qual os subordinados são<br />

capazes de pensar, opinar e decidir.<br />

Informação: Conjunto de dados, ordenados e estruturados, <strong>que</strong> possuem relevância<br />

e finalidade; dados <strong>que</strong> foram organizados e ordenados de forma coerente e<br />

significativa para fins de compreensão e análise para a pessoa <strong>que</strong> os recebe.<br />

(LACOMBE, 2004, p. 179).<br />

Tem por objetivo promover acesso ao conhecimento, tornando assim idéias<br />

mais claras e concisas, melhorando significativamente a tomada de decisões nas<br />

quais dantes eram somente do administrador.<br />

Recompensas: [ dev. de recompensar]. v.t.d. reconhecer os serviços de (alguém),<br />

dando-lhe recompensa; premiar, galardoar. (FERREIRA, 1996, p.1463).<br />

Incentivar a equipe, fornecer treinamentos, dar recursos as pessoas para uma<br />

competência de <strong>desenvolvimento</strong> pessoal, e motivar a equipe e recompensá-los por<br />

um trabalho bem feito.<br />

Competências: [do lat. competentia]. S.f. qualidade de <strong>que</strong>m é capaz de apreciar<br />

resolver certo assunto, fazer determinada coisa; capacidade, habilidade, aptidão,<br />

idoneidade. (FERREIRA, 1996, p.440).<br />

34


Ajudar as pessoas nas execuções dos seus trabalhos, ampliarem capacidade<br />

de <strong>desenvolvimento</strong>, <strong>no</strong>rtear as pessoas a determinar seus alvos e metas a serem<br />

alcançadas, para utilizar de melhor modo as informações e autoridade cedida.<br />

O poder centralizado instiga um trabalho ineficaz, mecanicista, desmotivador,<br />

e criando um ambiente de hostilidade, devido a uma direção mal exercida. Uma<br />

organização contemporânea tem uma visão holística, e procura sempre se deter de<br />

informações acadêmicas, nas para <strong>que</strong> possa desempenhar seu papel de forma<br />

mais abrangente, i<strong>no</strong>vadora e com espírito empreendedor.<br />

2.6 ESTUDOS DE HAWTHORNE<br />

Em 1927, o Conselho Nacional de Pesquisa dos Estados Unidos, deu início a<br />

uma experiência em uma fábrica de equipamentos e componentes eletrônicos<br />

chamada Western Eletric Company, localizada em Chicago, em um bairro chamado<br />

Hawthorne, com a finalidade de definir a relação entre a intensidade de iluminação e<br />

a eficácia dos seus operários, avaliada através da produção, cuja experiência foi<br />

conduzida por um sociólogo e cientista australia<strong>no</strong>, chamado Elton Mayo <strong>que</strong> teve<br />

uma performance importante <strong>que</strong> deve enfatizar <strong>no</strong>s estudos.<br />

Desde então foi contratada uma equipe de professores de uma Escola de<br />

Administração chamada de Harvard Graduate School of Business Administration,<br />

para alguns experimentos com os funcionários da fábrica. (CHIAVENATO, 2003).<br />

Durante esses estudos, os diretores das organizações tiveram conhecimento<br />

de <strong>que</strong> trabalhos em grupo, atitudes dos empregados em relação ao seu<br />

desempenho produtivo, suas necessidades, fadiga, rotatividade dos funcionários<br />

(tur<strong>no</strong>ver), poderiam afetar sua motivação e desempenho produtivo. As pesquisas<br />

também mostraram <strong>que</strong> há uma complexidade dos enigmas em relação à sua<br />

produtividade.<br />

Esse estudo tem se destacado nas organizações através de sua prática<br />

científica sobreposto a <strong>que</strong>stões organizacionais lembrando <strong>que</strong> a empresa, na<br />

época, não tinha interesse em produtividade e sim <strong>no</strong> bem estar dos seus operários.<br />

A pesquisa se deu <strong>no</strong> período de 1924 a 1932, dividido nas etapas seguintes:<br />

(SILVA,2001).<br />

35


Primeira etapa: Estudos da iluminação<br />

Para avaliar o efeito da iluminação em relação à produtividade dos operários,<br />

foi feito um experimento com dois grupos de operários, observaram o nível de<br />

produtividade dos mesmos, de acordo com a intensidade da luz. Depararam com<br />

algo curioso: os funcionários reagiam aos testes de acordo com suas hipóteses<br />

pessoais, ou seja, eles agiam instintivamente na medida em <strong>que</strong> a intensidade da<br />

luz era aumentada ou diminuída. Quando havia mais luz, a produtividade era maior;<br />

com me<strong>no</strong>s luz, me<strong>no</strong>r produtividade.<br />

Foi comprovado <strong>que</strong> há uma relação psicológica e fisiológica dos<br />

colaboradores. Pesquisadores reconhecem <strong>que</strong> apenas o fator psicológico afeta a<br />

produtividade, diante disso, eles resolveram eliminar ou isolá-los dos testes por<br />

ponderar i<strong>no</strong>portu<strong>no</strong>.<br />

Segunda etapa: Sala de montagem de relés<br />

Esta etapa teve como finalidade verificar os fatores <strong>que</strong> possam levar as<br />

operárias à desmotivação. Foram feitos vários testes com as pessoas do chão de<br />

fábrica, um dos pesquisadores separou um grupo de operários em uma sala de<br />

testes para conferir as reações deles em um local diferenciado de trabalho, se a<br />

produtividade iria ser modificada, tendo em vista melhoria nas condições de<br />

trabalho. O teste constatou <strong>que</strong> as melhorias não eram expressivas, por isso não<br />

deram resultando não tenham dado tanta importância.<br />

Depois avaliaram se as pessoas ficavam fadigadas em virtude de muito<br />

trabalho, e passaram pausas para descanso, para saber se teria aumento na<br />

produção. Porém concluíram <strong>que</strong> esse fator também não era significativo.<br />

Outro teste foi aplicado em relação à redução da mo<strong>no</strong>tonia <strong>no</strong> trabalho, e<br />

concluíram <strong>que</strong>, o estado de espírito das pessoas não era levada em conta para sua<br />

produtividade, ou seja, dependia de cada pessoa levar o ritmo de trabalho e,<br />

portanto não tinha um valor significativo <strong>que</strong> prejudicasse a produção.<br />

Houve então uma pesquisa de pla<strong>no</strong> de salário, um aumento de horas de<br />

trabalho, para <strong>que</strong> pudesse avaliar a conduta de produtividade, e os pesquisadores<br />

concluíram <strong>que</strong>, este não era também um fator <strong>que</strong> os levasse a melhoria na<br />

produtividade, apenas o aumento de salário não os motivava isoladamente.<br />

36


Por último, na sala de teste, foi implantado um ponto a ser considerado de<br />

importância para <strong>que</strong> pudesse justificar o aumento na produtividade. Nesta sala<br />

havia uma mudança <strong>no</strong> procedimento de supervisão, as operárias se sentiam mais<br />

leves e descontraídas, elas gostavam de trabalhar nesta sala, por ser um ambiente<br />

divertido e a chefia mansa, ao contrário do chão de fábrica, onde se sentiam<br />

acuadas, vigiadas e havia um controle rígido na sua produção. Trabalhavam com<br />

me<strong>no</strong>s ansiedade, sem pressão. Houve um <strong>desenvolvimento</strong> de integração das<br />

pessoas, ou seja, elas conseguiam conversar, interagir, fazer amizade e formar uma<br />

equipe. A medida em <strong>que</strong> eram avaliadas, os pesquisadores perceberam <strong>que</strong> havia<br />

uma grande desigualdade entre a sala de testes e o chão de fábrica, devido às<br />

condições sociais e métodos de trabalho.<br />

Para um bom desempenho <strong>no</strong> ambiente de trabalho é necessário todos esses<br />

elementos em conjunto, nenhum pode ser levado em conta separadamente, pois<br />

não se consegue responder às necessidades físicas, fisiológicas isoladamente, é<br />

indispensável para <strong>que</strong> haja melhorias, estudar o ambiente com uma visão<br />

sistêmica, verificar todos os fatores <strong>que</strong> possam levar à pouca produtividade e à<br />

desmotivação.<br />

O ambiente acadêmico não pode ser distante dessa realidade. É preciso<br />

haver uma mudança de pensamento e comportamento por parte da direção em<br />

relação aos docentes. Melhores condições de trabalho e ambiente agradável dão<br />

subsídio psicológico ao trabalhador.<br />

Considerando ao trabalho do docente, mesmo <strong>que</strong>, ele necessita de<br />

ferramentas para transmitir conhecimento na sala de aula, a falta desses<br />

instrumentos, certamente acarretará em fadiga, desmotivação, rotatividade e <strong>que</strong><br />

não é bom para a instituição.<br />

Rever um pla<strong>no</strong> de cargos e salários <strong>que</strong> os pudessem motivar e acrescer<br />

sua produtividade, e uma mudança imprescindível e democrática na política de<br />

gestão, para <strong>que</strong> os fizesse ter vez de voz, estes fatores funcionando em conjunto<br />

igualitariamente, haveria uma mudança significativa na produção, docentes<br />

motivados, e o principal, gostar do ambiente de trabalho <strong>no</strong> qual ele pratica todos os<br />

dias (SILVA,2001).<br />

37


Terceira etapa: Programa de entrevistas<br />

Com embasamento <strong>no</strong>s resultados das pesquisas da etapa anterior, houve<br />

aparentemente uma percepção de mudança de comportamento dos operários em<br />

relação ao supervisor, Esta era uma <strong>que</strong>stão crucial para produtividade e em<br />

conseqüência para a motivação e o moral dos funcionários. Antes destes testes<br />

pouco se sabiam a respeito do comportamento dos empregados, de suas<br />

satisfações, de seu bem estar, ambiente de trabalho, motivação. Embora<br />

houvessem feito outros testes, não haviam conseguido comprovar o porquê de suas<br />

insatisfações. Os pesquisadores precisariam de mais algum subterfúgio <strong>que</strong> os<br />

levassem a um resultado mais plausível para <strong>que</strong> a produção pudesse ser afetada<br />

de maneira positiva.<br />

Com a finalidade de conseguir informações mais concretas, esses<br />

pesquisadores decidiram preparar uma entrevista com um grupo de trabalhadores,<br />

para <strong>que</strong> nesse encontro pudessem avaliar mais de perto suas expectativas,<br />

condições e métodos de trabalho e opiniões sobe si mesmo e sobre a chefia.<br />

O programa de entrevistas teve início em setembro de 1928. A Western<br />

Eletric Co., na época, tinha mais de 40.000 empregados e a pesquisa alcançou<br />

21.126 empregados, submetidos a entrevista. Essa pesquisa demonstrou <strong>que</strong> os<br />

empregados estavam mais agrupados, ligados, interagiam e trabalhavam em<br />

equipe. Essa conduta surgiu devido ao fato de supervisores os tratarem de forma<br />

arredia, controlada e vigiada, o <strong>que</strong> os levava a se proteger de ameaças se<br />

agrupando informalmente. (SILVA, 2001, p. 207).<br />

A pesquisa em foco concluiu <strong>que</strong> as entrevistas foram mais abrangentes e<br />

mais claras e <strong>que</strong>, através delas, os pesquisadores puderam avaliar mais<br />

profundamente as necessidades, motivações e <strong>causas</strong> pelas quais sua<br />

produtividade era afetada. Alguns aspectos foram destacados nas entrevistas feitas<br />

aos trabalhadores, tais como:<br />

Produção controlada havia sempre um supervisor, fiscalizando a<br />

produtividade de cada operário, isto causa um constrangimento e um ar de <strong>que</strong> eles<br />

eram negligentes com seu trabalho.<br />

Práticas não-formalizadas de punição, ou seja, punições <strong>que</strong> os levavam a<br />

humilhação, e <strong>que</strong> passavam dos padrões estabelecidos pela fábrica bem como o<br />

procedimento de produção.<br />

38


Expressão de insatisfação, eram negociados incentivos, pagamentos em<br />

relação à produtividade, <strong>que</strong> não eram repassados aos trabalhadores. Esta é uma<br />

das <strong>que</strong>stões primordiais, <strong>que</strong> leva o indivíduo ao desânimo total; sua produtividade<br />

é afetada e ele começa a trabalhar sistematicamente, desmotivado, e sem<br />

perspectiva de incentivos.<br />

Levemos ao ambiente acadêmico esta <strong>que</strong>stão: o docente espera um<br />

incentivo <strong>que</strong> foi dado e acordado entre ele e cúpula da organização <strong>que</strong> não<br />

cumpre o acordo. Que comportamento o professor terá diante desta <strong>que</strong>stão?<br />

Talvez até continue na organização, mas certamente desmotivado, e na certeza de<br />

<strong>que</strong> se outros acordos futuros chegarem a vir, não serão vistos com bons olhos.<br />

Liderança informal formava se um grupo de trabalhadores, <strong>que</strong> se uniam<br />

para defender-se das ameaças dos supervisores. No entanto, quando essa<br />

fidelidade era <strong>que</strong>brada por um trabalhador, surgiam conflitos, desentendimentos e<br />

por fim a um ambiente desagradável.<br />

E por fim um contentamento e descontentamento, por parte dos<br />

trabalhadores, em relação aos seus supervisores, em se tratando do comportamento<br />

e produtividade (SILVA,2001).<br />

Quarta etapa: Sala de montagem de terminais<br />

Esta última etapa <strong>no</strong>s mostra um teste <strong>que</strong> era designado a observar<br />

profundamente o comportamento de pe<strong>que</strong><strong>no</strong>s grupos formados informalmente. Foi<br />

constatado <strong>que</strong> esses grupos mantinham uma política interna. Quando a<br />

administração da empresa determinava certa quantidade de peças a serem<br />

montadas, o grupo tinha sua própria opinião formada a respeito da produtividade.<br />

O grupo mantinha uma lei de <strong>que</strong> eles não trabalhassem nem de mais e nem<br />

de me<strong>no</strong>s na medida controlada por eles próprios e nenhum dos empregados<br />

poderiam se dirigir ao supervisor com palavras <strong>que</strong> pudessem prejudicar o grupo, ou<br />

algum de seus indivíduos já <strong>que</strong> o método de pagamento era por equipe e não<br />

individual, e ganhavam por produção, sendo <strong>que</strong> eles produziam bastante, e<br />

poderiam produzir mais, mas <strong>que</strong> o grupo informal não permitia essa atitude.<br />

(SILVA, 2001, p. 208).<br />

Os empregados não eram somente motivados por fatores exter<strong>no</strong>s, como<br />

pagamentos e condições físicas, mas sim fatores psicológicos <strong>que</strong> afetavam sua<br />

39


produtividade. A pausa durante horário de trabalho, embora demonstrassem bons<br />

resultados, não significaria um bom desempenho na produção. Um bom<br />

relacionamento com a supervisão e gerência, era um indicador favorável à<br />

motivação e a produção das operárias.<br />

Durante os testes percebeu-se a existência de grupos <strong>que</strong> mobilizavam para<br />

atingir uma maior produtividade (SILVA,2001).<br />

Esses grupos informais e voluntários, ditariam as regras e metas, a<br />

produtividade a ser alcançada, independente das ordens da alta administração. Em<br />

virtude disso, esse grupo estaria mais unido, ou seja, o comportamento de cada<br />

indivíduo era afetado pelo grupo como um todo. Sendo assim, a produção por um<br />

empregado, não dependia de sua desenvoltura ou inteligência, mas do grupo ao<br />

qual pertencia.<br />

Quando eram feitas modificações, melhorias na produção, sempre havia<br />

resistência por parte dos trabalhadores, pois estes viam como exploração, ou seja,<br />

trabalhavam mais e recebiam o mesmo salário, isto ressalta <strong>que</strong> um fator apenas<br />

não pode ser analisado isoladamente. (SILVA, 2001).<br />

Como visto <strong>no</strong> estudo conduzido por Elton Mayo e seus colaboradores na<br />

Western Electric Company, foram os aspectos psicológicos <strong>que</strong> induziram as<br />

operárias a produzir em volumes maiores e isto se justifica pelo fato de <strong>que</strong> trabalhar<br />

em um ambiente com condições físicas adequadas, tendo um relacionamento social<br />

com o supervisor, gerente, alta direção, liderança de grupos em cooperação<br />

igualitária e i<strong>no</strong>vações, todo esse conjunto de fatores, influenciam <strong>no</strong><br />

comportamento, <strong>no</strong> relacionamento dos funcionários e em contrapartida na<br />

satisfação e maior produtividade da empresa. (SILVA, 2001).<br />

Uma empresa manipuladora de idéias, pessoas e comportamento, se<strong>que</strong>r<br />

poderá alcançar sucesso e/ou manter-se bem estruturada <strong>no</strong> mercado. Numa<br />

instituição de ensi<strong>no</strong> superior pode-se pensar na mesma linha de raciocínio.<br />

De acordo com esses estudos, uma instituição de ensi<strong>no</strong> superior é para ser<br />

exemplo a administração já <strong>que</strong> seus profissionais são dotados de capacidade,<br />

habilidade e inteligência, e sem um dos motivos principais para <strong>que</strong> permaneçam na<br />

instituição, eles certamente estarão desmotivados, exaustos e passando a não mais<br />

acreditar na política da instituição, causando um desconforto, um ambiente<br />

desagradável. No caso de uma direção inflexível, <strong>que</strong> não se preocupa com o bem<br />

estar de seus colaboradores, produzirá margem para a desmotivação, fazendo com<br />

40


<strong>que</strong> se desliguem da instituição, causando assim desconforto ao público mais<br />

interessado <strong>que</strong> é o alu<strong>no</strong>, o <strong>que</strong> deve passar despercebido. É imprescindível a<br />

instituição, ter consciência do fato e administrar de maneira prática e saudável para<br />

<strong>que</strong> ambas as partes, ou seja, docente e discente, possam sentir-se bem <strong>no</strong><br />

ambiente, e fazer valer a pena, o tempo <strong>que</strong> passaram na instituição, e esse sirva de<br />

crescimento para os mesmos.<br />

2.7 TEORIA DA EXPECTAÇÃO DE VROOM<br />

Em 1964, Victor Vroom desenvolveu uma teoria na qual vê as pessoas como<br />

tendo suas próprias necessidades e perspectiva através do trabalho, ou seja, elas<br />

decidem qual empresa trabalhar e escolhe necessidades <strong>que</strong> possam lhe convir de<br />

acordo com o <strong>que</strong> mais deseja na ocasião. (CHIAVENATO, 2003).<br />

Alguns fatores fazem com <strong>que</strong> o indivíduo seja influenciado, bem como,<br />

estabilidade financeira e profissional, reconhecimento, dentre outros.<br />

Para Chiavenato (2003), o modelo contingencial de Vroom, tem como base os<br />

alvos gradativos e na suposição de <strong>que</strong> a motivação é uma metodologia dirigindo<br />

alternativas entre comportamentos.<br />

Em detrimento de algumas alternativas em <strong>que</strong> o individuo possa se sujeitar,<br />

ele executa suas tarefas e atividades de acordo com o grau de motivação da<br />

organização, se o mesmo verifica <strong>que</strong> através de suas atitudes e produtividade é<br />

reconhecido, fará com <strong>que</strong> seus objetivos sejam alcançados com mais qualidade,<br />

caso contrário sua produtividade e motivação cai.<br />

Essa teoria da expectação foi ordenada através de três fatores distintos:<br />

valência, expectativa e instrumentalidade. (CHIAVENATO, 2003).<br />

Valência: são prioridades <strong>que</strong> as pessoas apresentam, diante de incentivos <strong>que</strong> a<br />

empresa coloca à sua disposição, ou seja, o trabalhador só tem a perspectiva de<br />

aumentar sua produtividade caso tenha certeza de <strong>que</strong> será remunerado, sejam por<br />

salário, extra, aumento de cargo, elogios, etc.<br />

Expectativa: são objetivos <strong>que</strong> as pessoas esperam alcançar através de seu<br />

desempenho. Se um trabalhador tem uma expectativa de receber extra, ou aumento<br />

de salário pelo seu desempenho, de acordo com a política da empresa, o mesmo<br />

41


fará com <strong>que</strong> sua produtividade seja mais efetiva. É um conceito de incentivo dado<br />

aos colaboradores para <strong>que</strong> eles possam produzir mais e com qualidade<br />

conduzindo-os ao desempenho desejado.<br />

No ambiente educacional é necessário ser aplicado esse tipo de incentivo em<br />

se tratando de docentes, eles são motivados pela confiança de <strong>que</strong> sua atuação vai<br />

levar, <strong>no</strong> final, aos efeitos esperados por eles. Isto faz com <strong>que</strong> sua auto-estima<br />

esteja sempre elevada, e trabalhe com prazer e dedicação.<br />

Instrumentalidade: é a percepção da pessoa em relação ao seu desempenho<br />

produtivo, ou seja, através do <strong>que</strong> se observa em se tratando de recompensas, o<br />

individuo é motivado pelo o <strong>que</strong> ele acredita em receber posteriormente,<br />

comparando-se com sua postura produtiva. Uma pessoa percebe <strong>que</strong> se através de<br />

seu desempenho, terá um incentivo, uma promoção, um ganho extra, uma<br />

gratificação, certamente sua produtividade e motivação serão maiores e melhores,<br />

conduzindo-o ao resultado desejado da organização e satisfação pessoal.<br />

Para Vroom. esses três fatores são imprescindíveis para determinar a<br />

motivação de uma pessoa, quando uma pessoa deseja alcançar<br />

algo.(CHIAVENATO, 2003).<br />

Esses sentimentos estão intrinsecamente alinhados em cada indivíduo,<br />

sempre aguardando uma resposta ao seu comportamento.<br />

42


3 METODOLOGIA<br />

A metodologia é uma ordem <strong>que</strong> é dirigida a diversos procedimentos<br />

necessários para um fim dado ou resultado desejado. O método não é criado, ele é<br />

investigado através de outros autores <strong>que</strong> possam justificar os meios pelos quais o<br />

leva ao resultado. A escolha da metodologia, assim, deve estar a serviço do objeto<br />

da pesquisa.<br />

Ela consiste em especificar <strong>que</strong> métodos ou procedimentos serão necessários<br />

à pesquisa, com o objetivo de desvendar o problema, a realidade dos fatos, de<br />

investigar mais profundamente as hipóteses ou pressuposições <strong>que</strong> precisam ser<br />

explorados e descobertos. A metodologia precisa ser aproveitada de caráter prático<br />

real, sabendo como de fato é, e não o <strong>que</strong> se pensa <strong>que</strong> poderia ser.<br />

Para Cervo e Bervian, (1996, p.21),<br />

3.1 O QUE É PESQUISA?<br />

O método cientifico segue o caminho da dúvida sistemática, metódica, <strong>que</strong><br />

não confunde com a dúvida universal dos céticos, <strong>que</strong> é impossível. O<br />

cientista, sempre <strong>que</strong> lhe falta a evidência como arrimo, precisa <strong>que</strong>stionar<br />

e interrogar a realidade.<br />

Cervo e Bervian (2002, p.63) afirmam <strong>que</strong> “a pesquisa é uma atividade<br />

voltada para a solução de problemas teóricos ou práticos com o emprego de<br />

<strong>processo</strong>s científicos”.<br />

A pesquisa consiste em uma atividade <strong>que</strong> pode levar à solução de<br />

problemas através de procedimentos científicos. Recomenda-se <strong>que</strong> seja feita uma<br />

pesquisa bibliográfica para se solucionar algumas dúvidas <strong>no</strong> decorrer da análise<br />

dos documentos. A pesquisa é desperta por meio de dúvidas, <strong>que</strong>stionamentos ou<br />

problemas, e com o uso de uma técnica científica, se chega ao resultado esperado.<br />

Os autores Cervo e Bervian (2002, p.64) complementam, “o interesse e a<br />

curiosidade do homem pelo saber, levam-<strong>no</strong> a investigar a realidade sob os mais<br />

diversificados aspectos e dimensões.”<br />

Conforme sugere Marconi e Lakatos (2002, p.43), “a pesquisa pode ser<br />

considerada um procedimento formal com método de pensamento reflexivo <strong>que</strong><br />

43


e<strong>que</strong>r um tratamento científico e se constitui <strong>no</strong> caminho para se conhecer a<br />

realidade ou para descobrir verdades parciais”.<br />

3.2 O QUE É METODOLOGIA<br />

Como aponta Cervo e Bervian (1996, p. 21), “método é apenas um conjunto<br />

ordenado de procedimentos <strong>que</strong> se mostraram eficiente, ao longo da História, na<br />

busca do saber”.<br />

Já Lakatos (1991, p.83) afirma <strong>que</strong> método: “é conjunto das atividades<br />

sistemáticas e racionais <strong>que</strong>, com maior segurança e eco<strong>no</strong>mia, permite alcançar o<br />

objetivo – conhecimentos válidos e verdadeiros -, traçando o caminho a ser seguido,<br />

detectando erros, e auxiliando as decisões do cientista”.<br />

Ferreira (1996, p.1128) sustenta a afirmativa com o argumento de<br />

metodologia é o “conjunto de técnicas e <strong>processo</strong>s utilizados para ultrapassar a<br />

subjetividade do autor e atingir a obra literária”.<br />

3.3 ASPECTOS GERAIS E CLASSIFICAÇÃO DA PESQUISA<br />

Para realizar esse trabalho, foi feito uma pesquisa exploratória e descritiva de<br />

conceito bibliográfico com o intuito de explicar o objetivo deste, junto à ideia de<br />

excelentes autores, resumos e citações, a fim de desempenhar a ideia proposta.<br />

Em relação aos meios, esta pesquisa é de cunho bibliográfico, uma vez <strong>que</strong><br />

levanta junto aos livros e artigos o referencial teórico <strong>que</strong> permitirá a construção dos<br />

fundamentos do estudo. É também uma pesquisa de campo, através do método do<br />

Estudo de Caso, uma vez <strong>que</strong> colherá dados junto aos respondentes de forma a<br />

compor o desenho <strong>que</strong> permitirá a análise dos dados levantados.<br />

Quanto aos fins, a pesquisa é de caráter exploratório-descritivo. Na coleta de<br />

dados, um <strong>que</strong>stionário estruturado, aplicado junto aos docentes, será<br />

implementado. A amostra dos respondentes é do tipo não probabilístico e<br />

intencional.<br />

As pesquisas podem ser classificadas de várias formas adotando diferentes<br />

pontos de vista. Para o presente estudo é dada as características pertinentes.<br />

44


Segundo Cervo e Bervian (2002,0 p. 67), “estudo de caso é a pesquisa sobre<br />

um determinado individuo, família, grupo ou comunidade <strong>que</strong> seja representado do<br />

seu universo, para examinar aspectos variados de sua vida”.<br />

Já para Vergara (2004, p. 49), “estudo de caso é um circunscrito a uma ou<br />

poucas unidades, entendido essas como pessoa, família, produto, empresa, órgãos<br />

público, comunidade ou mesmo País. Tem caráter de profundidade e detalhamento.<br />

Pode ou não ser realizado <strong>no</strong> campo”.<br />

O trabalho realizado foi feito através de pesquisa exploratória, de caráter<br />

informal e alternativas a serem escolhidas. E de pesquisa descritiva, <strong>que</strong> leva ao<br />

pesquisador a observar os fatos sem alterá-los.<br />

Conforme Samara e Barros (2002, p. 29), “os estudos exploratórios, também<br />

de<strong>no</strong>minados desk research, têm como principal característica a informalidade a<br />

flexibilidade e a criatividade, e nele os pesquisadores procuram obter o primeiro<br />

contato com a situação a ser pesquisada, ou melhor, conhecimento sobre o objeto<br />

em estudo”.<br />

Já para Aaker (2001, p. 94), “a pesquisa exploratória é usada, as possíveis<br />

hipóteses alternativas e as variáveis relevantes <strong>que</strong> precisam ser consideradas”.<br />

Para Cervo e Bervian (1996, p. 49), “a pesquisa descritiva observa, registra,<br />

analisa e correlaciona fatos ou fenôme<strong>no</strong>s (variáveis) sem manipulá-los”.<br />

Já para Mattar (2001, p. 23) “as pesquisas descritivas são caracterizadas por<br />

possuírem objetivos bem definidos, procedimentos formais, serem bem estruturadas<br />

e dirigidas para a solução de problemas ou avaliação de alternativas de cursos de<br />

ação”.<br />

3.4 UNIVERSO E AMOSTRA<br />

“Define-se toda a população e a população amostral, ou seja, a população é<br />

um conjunto de produtos, pessoas ou empresas, nas quais possuem peculiaridades<br />

para objeto de estudo”. (VERGARA, 2003, p.50).<br />

A pesquisa é de cunho quantitativa e qualitativa, sendo de 13 <strong>que</strong>stões<br />

optativas e uma aberta.<br />

caso.<br />

O universo são todos os professores da FACE, uma vez <strong>que</strong> é um estudo de<br />

45


Neste sentido, a amostra é será a FACE e os respondentes serão os<br />

docentes do curso de Administração do tur<strong>no</strong> da <strong>no</strong>ite e manhã, constituindo de 40<br />

professores, sendo <strong>que</strong> apenas 20 deles se obtiveram resposta.<br />

Segundo Moreira e Caleffe (2006, p. 181) “a amostra deverá ser grande o<br />

suficiente para ser aceitável, dado o propósito da pesquisa, mas pe<strong>que</strong>na o<br />

suficiente para permitir os detalhes e a profundidade adequada para cada caso ou<br />

unidade da amostra”. Em razão disso, entende-se <strong>que</strong> a amostra ora definida será<br />

suficiente para os objetivos <strong>que</strong> se pretende atingir nesta pesquisa.<br />

Nesta mesma concepção, Collis e Hussey (2005, p. 149) afirmam <strong>que</strong> “uma<br />

amostra representativa ou válida é a<strong>que</strong>la na qual os resultados obtidos podem ser<br />

considerados verdadeiros para toda a população”, mesmo <strong>que</strong> o número de<br />

unidades pesquisadas seja quantitativamente limitado, porém determinante em<br />

relação ao objetivo da pesquisa.<br />

3.5 PROCEDIMENTOS E TÉCNICAS DE COLETA DE DADOS<br />

Para a busca da realidade e atendimento dos objetivos da pesquisa,<br />

considerando ainda <strong>que</strong> se trata de estudo desenvolvido mediante um estudo de<br />

caso, o instrumento de coleta dos dados a ser utilizado será o <strong>que</strong>stionário, <strong>que</strong> terá<br />

o papel de identificar o perfil dos docentes da FACE Faculdade Evolutivo, e é um<br />

dos procedimentos mais utilizados na obtenção de dados, de forma, de maneira <strong>que</strong><br />

apresenta os mesmos temas para todas as pessoas, garantindo o a<strong>no</strong>nimato e<br />

credibilidade. Cada profissional será informado com antecedência através de e-mail,<br />

por telefone ou pessoalmente, com o <strong>que</strong>stionário em mãos já selecionado, para<br />

esclarecer o propósito da análise e, logo em seguida, será enviado um script de<br />

perguntas, sempre <strong>que</strong> se fizer necessário esclarecer dúvida quanto à pesquisa em<br />

<strong>que</strong>stão.<br />

Com o instrumento de coleta de dados, em mãos, serão estudados os<br />

resultados das respostas <strong>que</strong> representam os fatores considerados importantes na<br />

avaliação e consecução dos objetivos deste trabalho.<br />

Este estudo teve início <strong>no</strong> mês de <strong>no</strong>vembro de 2009, com duração de 7 dias<br />

para a pesquisa.<br />

46


3.6 TÉCNICAS DE ANÁLISE DOS DADOS<br />

Foram utilizadas tabelas, gráficos e planilha em Excel com informações<br />

necessárias para analisar cada indicador de motivação, e como estes são vistos e<br />

trabalhados e/ou modificados ao longo de sua execução.<br />

Foi utilizada como ferramenta de coleta de dados um instrumento de<br />

investigação baseado na escala de Likert, a qual foi desenvolvida por Rensis Likert,<br />

em 1932, baseando-se nas opiniões dos docentes pesquisados, a cerca da vivência<br />

em sala de aula. (MARTINS, G.S; CAVALARÍ,C.C.S; RODRIGUES, F.D, 2006).<br />

A escala de Likert tem variações de acordo com o grau de intensidade das<br />

respostas, em cinco hipóteses nas quais variam de 1 a 5, onde: discordo<br />

totalmente; discordo em parte; indiferente; concordo em parte; concordo totalmente.<br />

Existem dois tipos básicos de aplicação da Escala de Likert, a primeira é auto-<br />

administrada, é dadas opções ao respondente e o mesmo opta a melhor opção <strong>que</strong><br />

lhe convier. E a segunda o entrevistador lê para o entrevistado as alternativas de<br />

respostas e assinala as escolhas do entrevistado. (WELLIANDRE, 2003)<br />

A opção <strong>que</strong> será utilizada <strong>no</strong> <strong>que</strong>stionário é a de o entrevistado ter a sua<br />

auto-administração das respostas <strong>que</strong> lhe convir, seguindo o grau de intensidade<br />

das respostas.<br />

Porém houve uma grande dificuldade em obter as respostas dos<br />

<strong>que</strong>stionados, muitos foram avisados antecipadamente, tanto pessoalmente como<br />

através de e-mail. Portanto do total dos entrevistados, foi obtida respostas apenas<br />

de 50%, ou seja, de 40 professores, apenas 20 expressaram a realidade da<br />

pesquisa.<br />

47


4 ANÁLISE E INTERPRETAÇÃO DOS RESULTADOS<br />

No gráfico abaixo se analisou o motivo pelo o qual os docentes desenvolvem<br />

suas atividades na Instituição de Ensi<strong>no</strong> FACE Faculdade Evolutivo.<br />

Dos 40 docentes, foram pesquisados 20 profissionais, ou seja, foram avaliados<br />

50% do corpo da instituição. A pesquisa aponta <strong>que</strong> 10% demonstram o dom de<br />

ensinar, enquanto nenhum entrevistado admite <strong>que</strong> ensine por orientação familiar,<br />

assim como nenhum deles afirma <strong>que</strong> lecionam por necessidade, e também não são<br />

movidos pela oportunidade, enquanto 20% dos entrevistados se sentem realizados<br />

em sua profissão, o <strong>que</strong> <strong>no</strong>s mostra uma a importância do seu papel na totalidade<br />

como docente e 65% tem convicção em contribuir para o crescimento das pessoas,<br />

<strong>no</strong> caso os discentes.<br />

Tabela 1 – Razões das motivações em ser docente.<br />

Razões das motivações em ser docente. QUANTIDADE PERCENTUAL<br />

Vocação 02 10%<br />

Orientação da família e/ou pedagógica 0 0%<br />

Necessidade 0 0%<br />

Oportunidade 0 0%<br />

Auto-realização 04 20%<br />

Convicção em contribuir para o crescimento das pessoas 13 65%<br />

Outro motivo 01 5%<br />

Fonte: Dados da pesquisa (2009).<br />

1 - O <strong>que</strong> o motiva a atuar como docente?<br />

65%<br />

5%<br />

10% 0%<br />

Gráfico 1 – Razões das motivações em ser docente.<br />

Fonte: Dados da pesquisa (2009).<br />

20%<br />

Vocação<br />

Orientação da familia<br />

e/ou pedagógica<br />

Necessidade<br />

Oportunidade<br />

Auto-realização<br />

Convicção em contribuir para o<br />

crescimento das pessoas<br />

Outro motivo<br />

48


Na tabela 2, dos docentes pesquisados, apenas 5%, os motivam por uma<br />

localização diferenciada, isto é, uma necessidade de segurança <strong>que</strong> ainda encontra-<br />

se na segunda fase da pirâmide de Maslow, a remuneração não é motivo para os<br />

entrevistados, mas um conjunto de elementos, como mostra a Experiência de<br />

Hawthorne, os dados mostram 45% tem se destacado na pesquisa realizada, como<br />

uma oportunidade de lecionar na FACE, 20% declaram <strong>que</strong> é o clima organizacional<br />

é um fator preponderante na instituição, o qual é envolvido políticas de organização,<br />

regulamentos inter<strong>no</strong>s, fatores sociais, e estruturais, <strong>que</strong> de alguma forma, uma<br />

pe<strong>que</strong>na parte da população, o motiva a atuar como docente na instituição.<br />

Enquanto <strong>que</strong> nenhum dos pesquisados, declaram <strong>que</strong> a instituição, tem uma<br />

gestão participativa, contudo evitando <strong>que</strong> os mesmos possam tomar decisão para<br />

eliminar obstáculos <strong>que</strong> possam surgir e nas resoluçôes de problemas de forma<br />

eficaz, bem como, nenhum, também sente <strong>que</strong> a segurança empregatícia os<br />

motivam. E 30% dos entrevistados, declaram <strong>que</strong> são outros motivos, bem como:<br />

satisfação em ensinar, o egresso na instituição, vocação e o gosto pelo magistério, e<br />

atualização <strong>no</strong> assunto, para ministrar as aulas.<br />

Tabela 2 – Razões das motivações em ser docente na FACE.<br />

Razões das motivações em ser docente na FACE. QUANTIDADE PERCENTUAL<br />

Localização da faculdade 1 5%<br />

Remuneração diferenciada 0 0%<br />

Oportunidade 9 45%<br />

Clima organizacional 4 20%<br />

Gestão participativa 0 0%<br />

Segurança empregatícia 0 0%<br />

Outro motivo 6 30%<br />

Fonte: Dados da pesquisa (2009).<br />

49


2 - O <strong>que</strong> o motiva a ser docente na FACE – Faculdade<br />

Evolutivo?<br />

Localização da faculdade<br />

30%<br />

0%<br />

20%<br />

Gráfico 2 – Razões das motivações em ser docente na FACE.<br />

Fonte: Dados da pesquisa (2009).<br />

Na pergunta sobre a contribuição da FACE para o <strong>desenvolvimento</strong> dos<br />

docentes na instituição, verificou <strong>que</strong>, dos entrevistados, 20% discorda totalmente<br />

com a interrogativa, 10% discorda em parte, 20% é indiferente, ou seja, não<br />

quiseram opinar, quase a metade dos entrevistados, (45%), declaram <strong>que</strong> a<br />

instituição não contribui para o <strong>desenvolvimento</strong> profissional do docente, e apenas<br />

5% concorda totalmente com a posição <strong>que</strong> a instituição contribui para o<br />

<strong>desenvolvimento</strong> do docente.<br />

Tabela 3 – Contribuições da FACE na atividade de docência.<br />

Contribuições da FACE na atividade de docência. QUANTIDADE PERCENTUAL<br />

Discordo totalmente 4 20%<br />

Discordo em parte 2 10%<br />

Indiferente 4 20%<br />

Concordo em parte 9 45%<br />

Concordo totalmente 1 5%<br />

Fonte: Dados da pesquisa (2009).<br />

5%0%<br />

45%<br />

Remuneração diferenciada<br />

Oportunidade<br />

Clima organizacional<br />

Gestão participativa<br />

Segurança empregatícia<br />

Outro motivo<br />

50


3 - Na sua opinião, a FACE contribui para o<br />

<strong>processo</strong> de <strong>desenvolvimento</strong> e<br />

qualificação do docente?<br />

45%<br />

5%<br />

Gráfico 3 – Contribuições da FACE na atividade de docência.<br />

Fonte: Dados da pesquisa (2009).<br />

A <strong>que</strong>stão aborda a responsabilidade da FACE pelo <strong>processo</strong> <strong>motivacional</strong><br />

<strong>que</strong> o docente deve incorporar para desenvolver suas atividades. Dos entrevistados<br />

10% discorda totalmente, 5% discorda em parte, 5% se mostrou indiferente a<br />

indagação, 80% dos entrevistados, concorda em parte o clima organizacional, e<br />

nenhum dos entrevistados, concorda totalmente com a indagação.<br />

Tabela 4 – Responsabilidade da FACE <strong>no</strong> <strong>processo</strong> <strong>motivacional</strong><br />

Responsabilidade da FACE <strong>no</strong> <strong>processo</strong><br />

<strong>motivacional</strong>.<br />

QUANTIDADE PERCENTUAL<br />

Discordo totalmente 2 10%<br />

Discordo em parte 1 5%<br />

Indiferente 1 5%<br />

Concordo em parte 16 80%<br />

Concordo totalmente 0 0%<br />

Fonte: Dados da pesquisa (2009).<br />

20%<br />

20%<br />

10%<br />

Discordo totalmente<br />

Discordo em parte<br />

Indiferente<br />

Concordo em parte<br />

Concordo totalmente<br />

51


4 - Considerando todos os fatores <strong>que</strong> compõem o arsenal<br />

para o plena realização das tarefas de docência, na sua opinião a FACE é<br />

responsável pelo <strong>processo</strong> <strong>motivacional</strong> <strong>que</strong> o docente deve incorporar para<br />

desenvolver de forma satisfatória tais atividades?<br />

Gráfico 4 – Responsabilidade da FACE <strong>no</strong> <strong>processo</strong> <strong>motivacional</strong><br />

Fonte: Dados da pesquisa (2009).<br />

Com relação ao <strong>desenvolvimento</strong> do docente, a pesquisa mostra o seguinte<br />

resultado: em relação ao complexo didático-pedagógico implementado, 15% dos<br />

entrevistados se mostraram influenciados por esse fator, nenhum dos docentes<br />

opi<strong>no</strong>u como recompensas financeiras, 10% como estilo de gestão da<br />

coordenação/direção, 25% com o perfil dos discentes, 5% tem na auto-estima uma<br />

necessidade já alcançada de acordo com a pirâmide de Maslow, e, <strong>no</strong> entanto 30%<br />

compreenderam o <strong>que</strong> quis expressar Maslow em sua pirâmide das necessidades<br />

em se tratando da auto-realização. E 15% teriam outras influências como: estímulo a<br />

re<strong>no</strong>vação do conhecimento, vocação para o magistério e a responsabilidade<br />

profissional.<br />

80%<br />

0%<br />

Tabela 5 – Fator influenciador na atividade de docência.<br />

Fator influenciador na atividade de docência. QUANTIDADE PERCENTUAL<br />

Complexo didático-pedagógico 3 15%<br />

Recompensas financeiras 0 0%<br />

Estilo de gestão da coordenação/direção 2 10%<br />

Perfil dos discentes 5 25%<br />

Auto-estima 1 5%<br />

Auto-realização 6 30%<br />

Outra influência 3 15%<br />

Fonte: Dados da pesquisa (2009).<br />

10%<br />

5%<br />

5%<br />

Discordo totalmente<br />

Discordo em parte<br />

Indiferente<br />

Concordo em parte<br />

Concordo totalmente<br />

52


5 - A forma como o (a) sr.(a) desenvolve<br />

sua atividade de docência na FACE pode<br />

ser influenciada pelo seguinte fator:<br />

30%<br />

15%<br />

5%<br />

Gráfico 5 – Fator influenciador na atividade de docência.<br />

Fonte: Dados da pesquisa (2009).<br />

Quando foi interrogado aos entrevistados sobre o nível de <strong>desenvolvimento</strong><br />

dos alu<strong>no</strong>s, e foram obtidos os seguintes dados: 5% apontaram como muito baixo,<br />

25% como ainda baixo, 45% como o nível regular, 25% com potencial diferenciado,<br />

e nenhum dos entrevistados identificaram alto potencial em seus discentes. Tais<br />

dados refletem uma deficiência <strong>no</strong> comprometimento, por parte dos discentes, em<br />

relação a sua vida acadêmica, revelando um pouco a realidade de uma visão<br />

sistêmica dos discentes para com sua vida profissional.<br />

Tabela 6 – Perfil dos discentes na visão dos docentes – nível de discernimento<br />

Perfil dos discentes na visão dos docentes – nível de<br />

discernimento<br />

QUANTIDADE PERCENTUAL<br />

Muito baixo 1 5%<br />

Baixo 5 25%<br />

Regular 9 45%<br />

Com Potencial 5 25%<br />

Alto 0 0%<br />

Fonte: Dados da pesquisa (2009).<br />

15% 0%10%<br />

25%<br />

Complexo didático-pedagógico<br />

implementado<br />

Recompensas financeiras<br />

Estilo de gestão da<br />

coordenação/direção<br />

Perfil dos discentes<br />

Auto-estima<br />

Auto-realização<br />

Outra influência<br />

53


6 - Quanto ao perfil dos discentes da FACE, vinculado ao (s) período (s) das<br />

disciplinas <strong>que</strong> o(a) sr.(a) ministra atualmente, aponte em cada um dos pontos<br />

abaixo o nível de <strong>desenvolvimento</strong>:<br />

25%<br />

Gráfico 6 – Perfil dos discentes na visão dos docentes – nível de discernimento<br />

Fonte: Dados da pesquisa (2009).<br />

Quanto à capacidade de problematizar, obtivemos o seguinte retor<strong>no</strong> por<br />

parte dos entrevistados: 10% mostraram um nível muito baixo, 35% tem nível baixo,<br />

35% com nível regular, apenas 20% na visão dos docentes, com potencial, e<br />

nenhum dos discentes alcançaram o nível alto, ou seja, discentes estes ainda não<br />

desenvolveram essa capacidade ao longo de sua vida acadêmica.<br />

Tabela 6.1 – Perfil dos discentes na visão dos docentes – capacidade de problematizar<br />

Perfil dos discentes na visão dos docentes –<br />

capacidade de problematizar<br />

QUANTIDADE PERCENTUAL<br />

Muito baixo 2 10%<br />

Baixo 7 35%<br />

Regular 7 35%<br />

Com Potencial 4 20%<br />

Alto 0 0%<br />

Fonte: Dados da pesquisa (2009).<br />

Nível de discernimento<br />

45%<br />

0%<br />

5%<br />

25%<br />

Muito baixo<br />

Baixo<br />

Regular<br />

Com<br />

Potencial<br />

Alto<br />

54


6.1 - Quanto ao perfil dos discentes da FACE, vinculado ao (s)<br />

período (s) das disciplinas <strong>que</strong> o(a) sr.(a) ministra atualmente,<br />

aponte em cada um dos pontos abaixo o nível de<br />

<strong>desenvolvimento</strong>:<br />

Capacidade de problematizar Muito baixo<br />

35%<br />

20%<br />

0%<br />

Gráfico 6.1 – Perfil dos discentes na visão dos docentes – capacidade de problematizar<br />

Fonte: Dados da pesquisa (2009).<br />

Na pesquisa em <strong>que</strong>stão, em relação ao perfil dos discentes quanto<br />

desenvolver uma visão holística, temos os seguintes resultados: 5% <strong>no</strong>s mostraram<br />

um nível muito baixo, o <strong>que</strong> é preocupante, 35% nível baixo, 35% nível regular, 25%<br />

com potencial e nenhum dos entrevistados verificam uma visão abrangente em seus<br />

discentes na instituição, esse nível pode ser alterado, através das disciplinas,<br />

havendo discussões, dinâmicas e estudo de casos.<br />

Tabela 6.2 – Perfil dos discentes na visão dos docentes – visão holística<br />

Perfil dos discentes na visão dos docentes – visão<br />

holística.<br />

QUANTIDADE PERCENTUAL<br />

Muito baixo 1 5%<br />

Baixo 7 35%<br />

Regular 7 35%<br />

Com Potencial 5 25%<br />

Alto 0 0%<br />

Fonte: Dados da pesquisa (2009).<br />

10%<br />

35%<br />

Baixo<br />

Regular<br />

Com Potencial<br />

Alto<br />

55


6.2 - Quanto ao perfil dos discentes da FACE, vinculado ao (s)<br />

período (s) das disciplinas <strong>que</strong> o(a) sr.(a) ministra atualmente,<br />

aponte em cada um dos pontos abaixo o nível de<br />

<strong>desenvolvimento</strong>:<br />

25%<br />

35%<br />

Gráfico 6.2 – Perfil dos discentes na visão dos docentes – visão holística<br />

Fonte: Dados da pesquisa (2009).<br />

Quando os entrevistados foram argüidos, foram verificadas as seguintes<br />

conclusões em relação à vocação empreendedora dos discentes: na visão dos<br />

docentes, nenhum dos discentes tem nível muito baixo, 20% com perfil baixo,<br />

constituindo de 40% como regular e 40% com potencial, o <strong>que</strong> é bom, e nenhum dos<br />

discentes, tem uma vocação com alto potencial para empreender, o <strong>que</strong> pode ser<br />

melhorado <strong>no</strong> decorrer dos a<strong>no</strong>s, através de disciplinas como: empreendedorismo e<br />

gestão de projetos, estas darão uma visão mais abrangente do todo.<br />

Tabela 6.3 – Perfil dos discentes na visão dos docentes – vocação empreendedora<br />

Perfil dos discentes na visão dos docentes – vocação<br />

empreendedora.<br />

QUANTIDADE PERCENTUAL<br />

Muito baixo 0 0%<br />

Baixo 4 20%<br />

Regular 8 40%<br />

Com Potencial 8 40%<br />

Alto 0 0%<br />

Fonte: Dados da pesquisa (2009).<br />

Visão Holística<br />

0%<br />

5%<br />

35%<br />

Muito baixo<br />

Baixo<br />

Regular<br />

Com Potencial<br />

Alto<br />

56


6.3 - Quanto ao perfil dos discentes da FACE, vinculado ao (s) período<br />

(s) das disciplinas <strong>que</strong> o(a) sr.(a) ministra atualmente, aponte em<br />

cada um dos pontos abaixo o nível de <strong>desenvolvimento</strong>:<br />

Vocação Empreendedora<br />

Gráfico 6.3 – Perfil dos discentes na visão dos docentes – vocação empreendedora<br />

Fonte: Dados da pesquisa (2009).<br />

Já em relação a estilo e postura gerencial os resultados foram melhores, tais<br />

como: nenhum dos entrevistados apontam como nível muito baixo dos discentes a<br />

sua postura gerencial, 30% já apresentaram nível baixo, 35% com nível regular, com<br />

35% com potencial, isto é muito bom, e nenhum, não tem nível alto de postura<br />

gerencial, o <strong>que</strong> pode ser trabalhado, pois o curso orienta os discentes para tal<br />

atividade.<br />

40%<br />

Tabela 6.4 – Perfil dos discentes na visão dos docentes – estilo e postura gerencial com potencial<br />

Perfil dos discentes na visão dos docentes – estilo e<br />

postura gerencial com potencial.<br />

QUANTIDADE PERCENTUAL<br />

Muito baixo 0 0%<br />

Baixo 6 30%<br />

Regular 7 35%<br />

Com Potencial 7 35%<br />

Alto 0 0%<br />

Fonte: Dados da pesquisa (2009).<br />

0%<br />

40%<br />

20%<br />

Muito baixo<br />

Baixo<br />

Regular<br />

Com<br />

Potencial<br />

Alto<br />

57


6.4 - Quanto ao perfil dos discentes da FACE, vinculado ao (s)<br />

período (s) das disciplinas <strong>que</strong> o(a) sr.(a) ministra atualmente,<br />

aponte em cada um dos pontos abaixo o nível de<br />

<strong>desenvolvimento</strong>:<br />

Estilo e postura gerencial com potencial Muito baixo<br />

0%<br />

30%<br />

35%<br />

Baixo<br />

Gráfico 6.4 – Perfil dos discentes na visão dos docentes – estilo e postura com potencial<br />

Fonte: Dados da pesquisa (2009).<br />

Em relação ao potencial dos docentes para ministrar aulas e outras disciplinas<br />

durante a pesquisa obtivemos o seguinte resultado: tem potencial para ministrar<br />

outras disciplinas como: 15% para Gestão de Pessoas, 15% para Gestão de<br />

Serviços, 10% para Marketing, 17% para Teorias da Administração, 13% para<br />

Complexo finanças/contabilidade/análise de demonstrações contábeis, 4% para<br />

Direito, 8% para Tec<strong>no</strong>logia da Informação e 18%, tem potencial para outras<br />

disciplinas como: Custos e Orçamentos, Gestão Estratégia, Empreendedorismo,<br />

Responsabilidade Social, Logística, Metodologia cientifica, e língua e Códigos.<br />

Tabela 7 – Potencial dos docentes para ministrar outras atividades.<br />

Potencial dos docentes para ministrar outras<br />

atividades.<br />

QUANTIDADE PERCENTUAL<br />

Gestão de Pessoas 7 15%<br />

Gestão de Serviços 7 15%<br />

Marketing 5 10%<br />

Teorias da Administração 8 17%<br />

Complexo finanças/ contabilidade/ análise de<br />

demonstrações financeiras contábeis<br />

6 13%<br />

Direito 2 4%<br />

Tec<strong>no</strong>logia da Informação 4 8%<br />

Outra 9 18%<br />

Fonte: Dados da pesquisa (2009).<br />

35%<br />

Regular<br />

Com Potencial<br />

Alto<br />

58


7 - O (a) sr.(a) acredita <strong>que</strong> dispõe de<br />

potencial para ministrar aulas nas seguintes<br />

linhas, se não ministra atualmente:<br />

8%<br />

4%<br />

13%<br />

18%<br />

17%<br />

15%<br />

Gráfico 7 – Potencial dos docentes para ministrar outras atividades<br />

Fonte: Dados da pesquisa (2009).<br />

8- O sr.(a) é feliz como docente de ensi<strong>no</strong> superior? Por favor, expli<strong>que</strong>.<br />

Em relação à <strong>que</strong>stão foram obtidas as seguintes repostas: 55% dos<br />

respondentes gostam do <strong>que</strong> faz, e, <strong>no</strong> entanto devido ter essa uma abertura de<br />

caminhos profissionais <strong>que</strong> os fazem motivados. E 30% dos entrevistados têm a<br />

satisfação em estar contribuindo com o crescimento das pessoas, ressaltando <strong>que</strong>,<br />

os docentes tem uma visão de <strong>que</strong> os discentes não estão aptos a um estilo de<br />

postura gerencial, a uma visão empreendedora e a capacidade de problematizar,<br />

bem como esses níveis estão bem abaixo da média analisada na visão dos<br />

entrevistados. Observa-se <strong>que</strong> 15% dos entrevistados, declaram estar realizados<br />

com a profissão, gostam de estar em sala de aula, encarando desafios a cada<br />

semestre, <strong>no</strong>vas amizades, conquistas, com oportunidade de crescimento, através<br />

15%<br />

10%<br />

Gestão de Pessoas<br />

Gestão de Serviços<br />

Marketing<br />

Teorias da Administração<br />

Complexo finanças/<br />

contabilidade/ análise de<br />

demonstrações financeiras<br />

contábeis<br />

Direito<br />

Tec<strong>no</strong>logia da Informação<br />

Outra<br />

59


de assuntos atualizados, proporcionando auto<strong>no</strong>mia e poder para transformar as<br />

pessoas em formadores de opinião, dentre esses elementos podemos<br />

complementar <strong>que</strong> os discentes são realizados com a profissão <strong>que</strong> exercem.<br />

Segundo a estatística dos dados, apontam um contentamento intrínseco em cada<br />

docente, em contra partida, tais atitudes são percebidas pelo discente, através de<br />

seu estimulo e motivação em sala de aula, e <strong>que</strong> a partir de determinado estilo e<br />

reação, o alu<strong>no</strong> poderá identificar sua área de atuação futuramente, e o <strong>que</strong> faz o<br />

docente sentir-se realizado.<br />

Tabela 8 – Sentimento do docente em uma instituição de ensi<strong>no</strong> superior<br />

PERCEPÇÃO QUANTIDADE PERCENTUAL<br />

Sim, por<strong>que</strong> gosta do <strong>que</strong> faz 11 55%<br />

Sim, por<strong>que</strong> contribui para a formação das pessoas 06 30%<br />

Sim, por<strong>que</strong> auto-realização e satisfação pessoal 03 15%<br />

Fonte: Dados da pesquisa (2009).<br />

Dos entrevistados são: 70% do sexo masculi<strong>no</strong>, 20% femini<strong>no</strong> e 10% não se<br />

identificaram.<br />

Tabela 9 – Sexo dos entrevistados<br />

Sexo dos entrevistados QUANTIDADE PERCENTUAL<br />

Masculi<strong>no</strong> 14 70%<br />

Femini<strong>no</strong> 4 20%<br />

Não identificado 2 10%<br />

Fonte: Dados da pesquisa (2009).<br />

20%<br />

10% 0%<br />

9 - Sexo<br />

70%<br />

Gráfico 9 – Sexo dos entrevistados<br />

Fonte: Dados da pesquisa de campo (2009).<br />

Masculi<strong>no</strong><br />

Femini<strong>no</strong><br />

Não indentificado<br />

60


Dos entrevistados a faixa etária foi de: 15% até 30 a<strong>no</strong>s, 30% de 31 a 40<br />

a<strong>no</strong>s, 40% de 41 a 50 a<strong>no</strong>s, 10% de 51 a 60 a<strong>no</strong>s, 0% acima de 60 a<strong>no</strong>s e 5% não<br />

se identificaram.<br />

Tabela10 – Faixa etária dos entrevistados.<br />

Faixa etária dos entrevistados. QUANTIDADE PERCENTUAL<br />

Até 30 a<strong>no</strong>s 3 15%<br />

De 31 a 40 a<strong>no</strong>s 6 30%<br />

De 41 a 50 a<strong>no</strong>s 8 40%<br />

De 51 a 60 a<strong>no</strong>s 2 10%<br />

Acima de 60 a<strong>no</strong>s 0 0%<br />

Não identificado 1 5%<br />

Fonte: Dados da pesquisa (2009).<br />

40%<br />

Gráfico 10 – Faixa etária dos entrevistados<br />

Fonte: Dados da pesquisa (2009).<br />

Em relação ao tempo de ensi<strong>no</strong> dos docentes em instituição de ensi<strong>no</strong><br />

superior obtivemos os seguintes resultados: 5% ensinam até 1 a<strong>no</strong>, 30% de 1 a 3<br />

a<strong>no</strong>s, 30% de 4 a 7 a<strong>no</strong>s, 25% de 8 a 10 a<strong>no</strong>s, 5% acima de 10 a<strong>no</strong>s e 5% não<br />

identificaram.<br />

10%<br />

10 - Sua faixa etária é:<br />

0% 5% 0%<br />

15%<br />

30%<br />

Até 30 a<strong>no</strong>s<br />

De 31 a 40 a<strong>no</strong>s<br />

De 41 a 50 a<strong>no</strong>s<br />

De 51 a 60 a<strong>no</strong>s<br />

Acima de 61 a<strong>no</strong>s<br />

Não identificado<br />

61


Tabela 11– Período de ensi<strong>no</strong> superior.<br />

Período de ensi<strong>no</strong> superior QUANTIDADE PERCENTUAL<br />

Até 1 a<strong>no</strong> 1 5%<br />

De 1 a 3 a<strong>no</strong>s 6 30%<br />

De 4 a 7 a<strong>no</strong>s 6 30%<br />

De 8 a 10 a<strong>no</strong>s 5 25%<br />

Acima de 10 a<strong>no</strong>s 1 5%<br />

Não identificado 1 5%<br />

Fonte: Dados da pesquisa (2009).<br />

25%<br />

11 - Há quanto tempo o (a) sr.(a) é docente de ensi<strong>no</strong> superior?<br />

5% 5% 0%<br />

Gráfico 11– Período de ensi<strong>no</strong> superior<br />

Fonte: Dados da pesquisa (2009).<br />

Em relação ao tempo <strong>que</strong> os docentes ministram na FACE, obtivemos os<br />

seguintes resultados: 15% ensinam até 1 a<strong>no</strong>, 40% de 1 a 3 a<strong>no</strong>s, 30% de 4 a 7<br />

a<strong>no</strong>s, 10% de 8 a 10 a<strong>no</strong>s, 0% acima de 10 a<strong>no</strong>s, e 5% não se identificaram.<br />

Tabela 12– Tempo de ensi<strong>no</strong> na FACE<br />

Tempo de ensi<strong>no</strong> na FACE QUANTIDADE PERCENTUAL<br />

Até 1 a<strong>no</strong> 3 15%<br />

De 1 a 3 a<strong>no</strong>s 8 40%<br />

De 4 a 7 a<strong>no</strong>s 6 30%<br />

De 8 a 10 a<strong>no</strong>s 2 10%<br />

Acima de 10 a<strong>no</strong>s 0 0%<br />

Não identificado 1 5%<br />

Fonte: Dados da pesquisa (2009).<br />

30%<br />

5%<br />

30%<br />

Até 1 a<strong>no</strong><br />

De 1 a 3 a<strong>no</strong>s<br />

De 4 a 7 a<strong>no</strong>s<br />

De 8 a 10 a<strong>no</strong>s<br />

Acima de 10 a<strong>no</strong>s<br />

Não identificado<br />

62


30%<br />

12 - Há quanto tempo o (a) sr.(a) ministra aula na FACE?<br />

10%<br />

0% 5% 0%<br />

Gráfico 12– Tempo de ensi<strong>no</strong> na FACE<br />

Fonte: Dados da pesquisa (2009).<br />

Em relação ao nível de formação dos docentes, conseguimos os seguintes<br />

resultados: Nenhum docente possuem somente graduação, 45% são especialistas,<br />

50% estão <strong>no</strong> mestrado, nenhum está <strong>no</strong> doutorado, e 5% não se identificaram.<br />

Tabela 13– Formação acadêmica dos docentes<br />

Formação acadêmica dos docentes QUANTIDADE PERCENTUAL<br />

Graduado 0 0%<br />

Especialista ou especializando 9 45%<br />

Mestre ou mestrando 10 50%<br />

Doutor ou doutorando 0 0%<br />

Não identificado 1 5%<br />

Fonte: Dados da pesquisa (2009).<br />

Gráfico 13 – Formação acadêmica dos docentes<br />

Fonte: Dados da pesquisa (2009).<br />

15%<br />

13 - Qual o seu atual nível de formação acadêmica?<br />

50%<br />

0% 5% 0%<br />

45%<br />

40%<br />

Graduado<br />

Até 1 a<strong>no</strong><br />

De 1 a 3 a<strong>no</strong>s<br />

De 4 a 7 a<strong>no</strong>s<br />

De 8 a 10 a<strong>no</strong>s<br />

Acima de 10 a<strong>no</strong>s<br />

Não identificado<br />

Especialista ou especializando<br />

Mestre ou mestrando<br />

Doutor ou doutorando<br />

Não identificado<br />

63


Dos entrevistados, foram verificadas as seguintes formações: 30% dos<br />

docentes tem formação em Administração, 20% em Eco<strong>no</strong>mia, 5% em Ciências<br />

Contábeis, não há docente com formação em Pedagogia, 10% em Psicologia, 10%<br />

em Engenharia, 5% em Direito e por fim 20% em outras graduações <strong>que</strong> não foram<br />

mencionadas na tabela, mas foram respondidas pelos docentes como: Sociologia,<br />

Filosofia, Estatística e Letras.<br />

Tabela 14 – Graduação dos docentes na FACE<br />

Graduação dos docentes na FACE QUANTIDADE PERCENTUAL<br />

Administração 6 30%<br />

Eco<strong>no</strong>mia 4 20%<br />

Ciências Contábeis 1 5%<br />

Pedagogia 0 0%<br />

Psicologia 2 10%<br />

Engenharia 2 10%<br />

Direito 1 5%<br />

Outra 4 20%<br />

Fonte: Dados da pesquisa (2009).<br />

5%<br />

10%<br />

14 - Qual é a sua graduação?<br />

20%<br />

10%<br />

0%<br />

5%<br />

Gráfico 14 – Graduação dos docentes na FACE<br />

Fonte: Dados da pesquisa (2009).<br />

20%<br />

30%<br />

Administração<br />

Eco<strong>no</strong>mia<br />

Ciências Contábeis<br />

Pedagogia<br />

Psicologia<br />

Engenharia<br />

Direito<br />

Outra<br />

64


5 CONSIDERAÇÕES FINAIS<br />

Perante os resultados alcançados na pesquisa, o qual foi utilizado<br />

<strong>que</strong>stionário, de 14 perguntas, as quais 13 quantitativas e 1 qualitativa.<br />

Diante das indagações, os docentes ao responderem sobre a razão <strong>que</strong> o<br />

motiva em ser docente, mais da metade dos entrevistados sentem-se bem em saber<br />

<strong>que</strong> seu papel está sendo bem aplicado, em desenvolver e ministrar conhecimento<br />

aos alu<strong>no</strong>s, e foi verificado também, sua realização foi alcançada como professor,<br />

traduzindo uma necessidade almejada, <strong>que</strong> através da pirâmide de Maslow <strong>no</strong>s<br />

mostra. Não é orientação pedagógica, necessidade e oportunidade <strong>que</strong> os fazem<br />

lecionar.<br />

A segunda <strong>que</strong>stão aborda o <strong>que</strong> o motiva a lecionar na instituição, quase a<br />

metade dos entrevistados vêem como uma oportunidade, ressaltando <strong>que</strong> não foi<br />

observada reciprocidade, ações ou reações de cunho positivo, por parte da direção,<br />

ou seja, uma gestão participativa mas sim, interação com os alu<strong>no</strong>s, auto-<br />

<strong>desenvolvimento</strong> e auto-realização, tem mostrado um dos fatores <strong>que</strong> os fazem<br />

motivados, entre outros motivos <strong>que</strong> não foram aqui mencionados na pesquisa. O<br />

clima organizacional na instituição tem uma resposta mínima, mas significativa, <strong>que</strong><br />

deriva de uma relação espontânea entre os colaboradores, <strong>que</strong> pode ser um dos<br />

fatores <strong>que</strong> os fazem motivados e, com princípios e preceitos e afinidades<br />

interpessoais existentes na estrutura da organização.<br />

FACE.<br />

A segurança empregatícia não é motivo <strong>que</strong> o faça continuar a lecionar na<br />

Na terceira <strong>que</strong>stão aborda o comprometimento da instituição em relação ao<br />

<strong>desenvolvimento</strong> dos docentes, 45% dos entrevistados concordam em parte com<br />

essa interrogativa, enquanto 20% discordam e se posicionam indiferente, enquanto<br />

somente 5% concorda totalmente.<br />

Na quarta <strong>que</strong>stão, o tema aborda sobre a instituição ser responsável pela<br />

motivação dos seus docentes, o <strong>que</strong> é importante para o <strong>desenvolvimento</strong> pessoal e<br />

intelectual do docente, <strong>no</strong> <strong>que</strong> se refere aos discentes. Resta claro <strong>que</strong> os<br />

entrevistados consideram <strong>que</strong> a instituição de ensi<strong>no</strong> tem importante papel <strong>no</strong><br />

incentivo das atividades <strong>que</strong> são desempenhadas pelos docentes. Certamente <strong>que</strong><br />

fatores como remuneração, treinamento, qualificação, estrutura geral do complexo<br />

65


educacional, acesso e bom trânsito junto à direção, clima organizacional, entre<br />

outros, reforçam este raciocínio.<br />

E De acordo com Davel, Vergara e Ghadiri (2007) citado por Paço-Cunha<br />

(2009, p. 700), discutindo sobre o comportamento "artístico" <strong>que</strong> deve ser<br />

desenvolvido pelo docente em sala de aula, visando à transformação do <strong>processo</strong><br />

didático, como forma de encantar os alu<strong>no</strong>s, é afirmado <strong>que</strong>:<br />

Se formos bem-sucedidos, os estudantes adquirirão competências<br />

<strong>que</strong> lhes vão permitir administrar com arte, isto é, compreendendo o<br />

contexto organizacional, sua diversidade, suas múltiplas visões e<br />

ações e, ao mesmo tempo, a busca de realização de um propósito<br />

comum de forma responsável e consciente (PAÇO-CUNHA, 2009).<br />

A quinta <strong>que</strong>stão contém alguns elementos <strong>que</strong> podem fazer a diferença <strong>no</strong><br />

comportamento dos docentes. A Teoria de Maslow, em se tratando de suas<br />

necessidades, uma pe<strong>que</strong>na parte tem sua auto-estima elevada, enquanto outros se<br />

sentem auto-realizados, o <strong>que</strong> isso é bom, correspondendo essa amostra ao topo da<br />

pirâmide de Maslow. Sua missão de docente, e a importância do seu papel <strong>no</strong><br />

contexto construtivo de aprendizado, do alu<strong>no</strong> como fator importante, o faz sua auto-<br />

estima aflorar e sentir-se realizado como ser huma<strong>no</strong>, <strong>no</strong> papel de docente como<br />

transmissor de informação, fazendo com <strong>que</strong> o discente, possa se identificar em sua<br />

área <strong>que</strong> futuramente atuará, e se tornar tomador de decisão.<br />

No entanto, de acordo com a experiência de Elton Mayo, em seu estudo de<br />

Hawthorme, em uma fábrica de equipamentos e componentes telefônicos, verificou-<br />

se na segunda etapa desse estudo a, remuneração, não é motivo <strong>que</strong> os<br />

diferenciam em seu comportamento <strong>motivacional</strong>, e sim um conjunto de elementos<br />

intrínsecos, implementados através de chefia com argumentação participativos junto<br />

aos colaboradores, fazem com <strong>que</strong> tenham uma melhor produtividade.<br />

A sexta <strong>que</strong>stão aborda o perfil dos discentes na visão dos docentes da<br />

instituição. Trata de alguns aspectos fundamentais em relação aos discentes, são<br />

eles: quanto ao discernimento, capacidade de problematizar, uma visão holística,<br />

vocação empreendedora e estilo e postura gerencial com potencial. Foi estudado<br />

cada elemento como forma de averiguar também o <strong>que</strong> os discentes tem absorvido<br />

dos professores em sala de aula, na visão dos entrevistados, diante dessas<br />

indagações a pesquisa <strong>no</strong>s mostra as seguinte expectativas: em relação ao<br />

discernimento, capacidade de problematizar, e visão holística, esses elementos,<br />

66


ainda não foram observados pelo discentes, e os demais fatores como: vocação<br />

empreendedora, estilo e postura gerencial com potencial, tem despertado <strong>no</strong>s<br />

alu<strong>no</strong>s, diante destes dados, eles tem uma grande capacidade de encarar o<br />

mercado com o <strong>que</strong> tem absorvido na vida acadêmica.<br />

A sétima <strong>que</strong>stão, trata do potencial dos respondentes para ministrar, antes<br />

disciplinas não desenvolvidas <strong>no</strong> ambiente acadêmico na instituição, e <strong>que</strong>, <strong>no</strong><br />

entanto, <strong>que</strong> podem ser exploradas esse potencial, pois a administração dá subsidio<br />

para tal aproveitamento.<br />

Como menciona Paço-Cunha (2009),<br />

A aplicação da arte <strong>no</strong> ensi<strong>no</strong> da administração pode ser encarada<br />

como uma tentativa de romper com as formas tradicionais da prática<br />

docente. Entre percalços, os professores conseguem não apenas<br />

tornar as aulas mais atraentes como também repensar a sua própria<br />

atividade. Eles descobrem <strong>que</strong>, pela arte, constrói-se um olhar<br />

diferente sobre as empresas e as práticas <strong>que</strong> lá se desenrolam e,<br />

sobretudo, repensa-se a própria relação pedagógica como uma<br />

possibilidade da criação e aprendizado coletivos.<br />

A <strong>que</strong>stão <strong>no</strong>na traça o perfil dos entrevistados, apresentando 14 do sexo<br />

masculi<strong>no</strong>, 4 do sexo femini<strong>no</strong> e 2 não se identificaram.<br />

A faixa etária dos docentes ficou entre 41 a 50 a<strong>no</strong>s a maioria deles, e logo<br />

em seguida de 31 a 40 a<strong>no</strong>s.<br />

Desses entrevistados, 30% já lecionam <strong>no</strong> ensi<strong>no</strong> superior entre 4 a 7 a<strong>no</strong>s.<br />

Porém 70% tem um período significante na instituição de 2 a 7 a<strong>no</strong>s, isso mostra<br />

<strong>que</strong> há uma razão pela qual os motiva a continuar, seja pela auto-realização, uma<br />

das etapas já alcançada na Pirâmide de Maslow, gostar de lecionar. O perfil dos<br />

discentes, também é um fator <strong>que</strong> contribui, para essa tarefa prazerosa, entretanto,<br />

não tão reconhecida como deveria.<br />

Quanto ao nível de formação acadêmica, a maioria está se especializando ou<br />

mestrando, o <strong>que</strong> isso <strong>no</strong>s mostra uma motivação, uma busca do conhecimento<br />

constante, para poder transmitir de forma coerente e eficaz.<br />

Por fim, temos a maioria dos docentes, <strong>que</strong> são graduados na Administração,<br />

e uma parte significativa em outras áreas aqui não mencionadas <strong>no</strong> <strong>que</strong>stionário,<br />

bem como, filosofia, sociologia, estatística e letras, o <strong>que</strong> mostra uma grande<br />

importância <strong>no</strong> âmbito educacional, quanto ao seu potencial, <strong>que</strong> possa ser ainda<br />

desenvolvido ao logo de sua carreira<br />

67


Diante dos resultados levantados através do <strong>que</strong>stionário quantitativo e<br />

qualitativo, em <strong>que</strong> foi baseado na pirâmide de Maslow das necessidades humanas,<br />

a pesquisa feita na instituição de ensi<strong>no</strong> superior, FACE Faculdade Evolutivo, foram<br />

verificadas, averiguadas, avaliadas e conhecidas o perfil dos docentes e suas<br />

necessidades, portanto encontram-se satisfeitas. Desde então este trabalho dar-se<br />

por finalizado, pois os objetivos específicos, <strong>que</strong> eram fazer uma junção dos<br />

resultados da pesquisa, <strong>que</strong> reflete a realidade da instituição, com a literatura<br />

especializada, a influência na motivação das pessoas, <strong>no</strong> caso dos docentes, <strong>no</strong><br />

exercício profissional foi atingido. Foram colhidas informações a respeito de<br />

motivação através dos livros, artigos e internet, também foi averiguado os fatores, as<br />

necessidades, <strong>que</strong> os faziam motivados, através das pesquisas, e constatado os<br />

fatores componentes da motivação pessoal dos funcionários da instituição de ensi<strong>no</strong><br />

superior, foi atingido, quando os componentes revelam <strong>que</strong> sentem motivados pelo<br />

prazer de ensinar, sentem realizados em sua profissão e convictos de fazer parte da<br />

vida profissional de cada discente.<br />

5.1 SUGESTÕES PARA FUTUROS TRABALHOS<br />

Devido a um fator inter<strong>no</strong> do individuo a motivação é um sentimento<br />

intrínseco, e merece ser analisada de forma delicada, através de teorias <strong>que</strong> melhor<br />

possam ser adaptadas a cada situação separadamente. Assim sendo, para<br />

trabalhos futuros, sugiro um estudo mais intenso sobre as teorias da motivação<br />

humana, e um <strong>que</strong>stionário qualitativo. Conhecer de fato as suas motivações e<br />

sugestões para a Instituição.<br />

Para a instituição pesquisada, aconselho <strong>que</strong> faça um trabalho mais<br />

especifico, com relação à motivação, com uma atenção direcionada as suas<br />

necessidades e expectativas, e conseqüentemente para o <strong>desenvolvimento</strong> da<br />

instituição.<br />

Deste modo trabalhando as metas, objetivos e transformando pessoas mais<br />

motivadoras e integradas nas suas atividades, elas serão mais produtivas?<br />

68


REFERÊNCIAS<br />

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Revista Eletrônica de Administração. REAd – Edição 34 Vol. 9 No. 4, jul-ago<br />

2003, Rio Grande do Sul: READ, 2003. Disponível em:<<br />

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abordagem multidisciplinar. São Paulo:Saraiva, 2005.<br />

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Reynaldo Carvalho Marcondes. São Paulo: Atlas, 2001<br />

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CHIAVENATO, Idalberto. Ed. Compacta. Recursos Huma<strong>no</strong>s. 7.ed. São Paulo:<br />

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CHIAVENATO, Idalberto. Introdução à teoria geral da administração: uma visão<br />

abrangente da moderna administração das organizações. Rio de Janeiro:<br />

Elsevier, 2003. 6º reimpressão.<br />

CHIAVENATO, Idalberto. Gestão de Pessoas. 2 revista e atualizada. Rio de<br />

Janeiro. Elsevier, 2004.<br />

CHIAVENATO, Idalberto. Empreendedorismo: dando asas ao espírito<br />

empreendedor: empreendedorismo e viabilidade de <strong>no</strong>vas empresas: um guia<br />

eficiente para iniciar e tocar seu próprio negócio / Idalberto Chiavenato. - 2.ed.<br />

rev. e atualizada. - São Paulo: Saraiva 2007.<br />

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69


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da Língua Portuguesa. 2 Ed. Revista e ampliada. Rio de Janeiro:Nova<br />

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GONÇALVES, Geraldo Júnior, História da Administração. 2009. Disponível<br />

em.Acesso em 02 <strong>no</strong>v.<br />

2009.<br />

Hamptom, David R. Administração Contemporânea: teoria, prática e casos /<br />

David R. Hamptom. Tradutores: Lauro Santos Blandy, Antonio C. Amaaru Maximia<strong>no</strong><br />

/ Revisão técnica: Eunice Laçava Kwasnicka, Arlete Dornelas, José Benedito<br />

Regina. 3. ed. São Paulo: Pearson Education do Brasil, 1983,1992.<br />

LACOMBE, Francisco José Masset. Dicionário de administração. São Paulo:<br />

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LAKATOS, Marina de Andrade Marconi. 3 ed. rev. e ampl. Fundamento de<br />

metodologia cientifica. São Paulo: Atlas, 1991<br />

LAKATOS, Marina de Andrade Marconi. Metodologia cientifica. 3 ed. rev. e ampl.<br />

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RODRIGUES, Francine Daniele. 5º Simpósio de ensi<strong>no</strong> de graduação. Mostra<br />

Acadêmica.2006.Disponívelem:. Acesso em 15 set 2009.<br />

MATTAR, Fauze N. Pesquisa de marketing. Edição compacta 3 Ed.. São Paulo:<br />

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MARCONI, Naresh K. Pesquisa de marketing: uma orientação aplicada. 3. ed.<br />

Porto Alegre: Bockman, 2001.<br />

MOREIRA, Júlio Cesar Tavares. Dicionário de termos de marketing: definições,<br />

conceitos e palavras-chaves de marketing, propaganda, pesquisa,<br />

comercialização, comunicação e outras áreas correlatas a estas<br />

atividades/Júlio Cesar Tavares Moreira, Perrotti Pietrangelo Pasquale, Alan Gilbert<br />

Dubener – 4 ed.São Paulo: Atlas, 2003.<br />

MOREIRA, Herivelto; CALEFFE, Luiz G. Metodologia da pesquisa para o<br />

professor pesquisador. Rio de Janeiro: DP & A, 2006.<br />

NETO, Vitório Barato. Faculdade de educação São Luis. [2008?]. Disponível em:<br />

. Acesso em: 13 set. 2009.<br />

PAÇO-CUNHA, Elcemir. Administração com arte. Revista de Administração<br />

Contemporânea. Associação nacional de pós-graduação e pesquisa em<br />

administração. Vol. 13, n. 4, out/dez. 2009, p. 700-701. Rio de Janeiro: ANPAD,<br />

70


2009. Disponível em.<br />

Acesso em 09 <strong>no</strong>v. 2009.<br />

SAMARA, Beatriz Santos e Barros, José Carlos, Pesquisa de Marketing conceito e<br />

metodologia – 3 ed. – São Paulo: Prentice Hall, 2002.<br />

SILVA, Reinaldo Oliveira da. Teorias da Administração. São Paulo: Pioneira<br />

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SCHERMERHORN, Jr., John R. Fundamentos de comportamento organizacional<br />

/ John R. Schermerhorn, Jr., James G. Hunt e Richard N. Osborn; trad. Sara Rivka<br />

Gedanke. Porto Alegre: Bookman, 1999.<br />

ULBRA. Filosofia da educação/ [obra] organizada pela Universidade Luterana do<br />

Brasil (Ulbra). Curitiba: Ibpex, 2008.<br />

VERGARA, Sylvia Constant. Projetos e relatórios de pesquisa em adminsitração.<br />

4.ed. São Paulo: Atlas, 2003.<br />

VERGARA, Sylvia Constant. Projetos e relatórios de pesquisa administrativa.<br />

5.ed. São Paulo: Atlas, 2004.<br />

VIEIRA, Ismael Lemes Júnior. Marketing e Ação. 2009. Disponível<br />

em:.Acesso<br />

em 06 set. 2009.<br />

Welliandre, Carneiro Alexandre João. et al. ENEGEP. 2003. Disponível<br />

em:.Acesso<br />

em 16 set. 2009.<br />

71


APÊNDICE A<br />

TERMO DE AUTORIZAÇÃO<br />

Eu, ELIZABETH OLIVEIRA DA JUSTA FEIJÃO, diretora da Faculdade Evolutivo FACE,<br />

autorizei o <strong>desenvolvimento</strong> da pesquisa “CAUSAS QUE INDUZEM O PROCESSO<br />

MOTIVACIONAL NO DESENVOLVIMENTO DO ENSINO SUPERIOR: ESTUDO DE CASO<br />

DA FACE” realizada <strong>no</strong> âmbito desta instituição por Maria de Fátima Oliveira, aluna do<br />

Curso de Administração de Empresas, em sede de trabalho mo<strong>no</strong>gráfico, ciente da<br />

metodologia desenvolvida na referida pesquisa.<br />

Fortaleza, aos 11 de dezembro de 2009.<br />

ELIZABETH OLIVEIRA DA JUSTA FEIJÃO<br />

Diretora Acadêmica<br />

FACE – Faculdade Evolutivo<br />

Av. Heráclito Graça, 826 – Fortaleza-Ce – Cep.: 60.140-061<br />

72


APÊNDICE B<br />

FACULDADE EVOLUTIVO<br />

CURSO ADMINISTRAÇÃO DE EMPRESAS<br />

PESQUISA ACADÊMICA<br />

CAUSAS QUE INDUZEM O PROCESSO MOTIVACIONAL NO<br />

DESENVOLVIMENTO DO ENSINO SUPERIOR: ESTUDO DE CASO DA FACE<br />

ESCLARECIMENTOS<br />

1- A presente pesquisa é de caráter eminentemente acadêmico e tem por<br />

objetivo analisar as <strong>causas</strong> <strong>que</strong> <strong>induzem</strong> o <strong>desenvolvimento</strong> <strong>motivacional</strong> <strong>no</strong><br />

<strong>processo</strong> de ensi<strong>no</strong> superior: estudo de caso.<br />

2- As informações aqui obtidas serão analisadas de forma agregada, visando<br />

garantir o sigilo.<br />

3- Os resultados da pesquisa serão disponibilizados aos respondentes.<br />

4- Sua participação é fundamental para a construção desta pesquisa. Obrigado.<br />

Maria de Fátima Oliveira – Graduanda em Administração de Empresas<br />

Prof. Ms. Jairo de Carvalho Guimarães - Orientador da pesquisa<br />

73


Questionário sobre CAUSAS QUE INDUZEM O PROCESSO MOTIVACIONAL NO<br />

DESENVOLVIMENTO DO ENSINO.<br />

Gostaríamos <strong>que</strong> você respondesse a algumas perguntas, pois os dados contribuirão para<br />

análise do estudo referente ao tema <strong>causas</strong> <strong>que</strong> <strong>induzem</strong> o <strong>processo</strong> <strong>motivacional</strong> <strong>no</strong><br />

<strong>desenvolvimento</strong> do ensi<strong>no</strong> superior: estudo de caso.<br />

PARTE 1: REFERENCIAL TEÓRICO<br />

Nas <strong>que</strong>stões 1 a 5, opte apenas por uma alternativa.<br />

1- O <strong>que</strong> o motiva a atuar como docente?<br />

( ) Vocação<br />

( ) Orientação da família e/ou pedagógica<br />

( ) Necessidade<br />

( ) Oportunidade<br />

( ) Auto-realização<br />

( ) Convicção em contribuir para o crescimento das pessoas<br />

( ) Outro motivo_________________________<br />

2- O <strong>que</strong> o motiva a ser docente na FACE – Faculdade Evolutivo?<br />

( ) Localização da faculdade<br />

( ) Remuneração diferenciada<br />

( ) Oportunidade<br />

( ) Clima organizacional<br />

( ) Gestão participativa<br />

( ) Segurança empregatícia<br />

( ) Outro motivo:______________________________<br />

3- Na sua opinião, a FACE contribui para o <strong>processo</strong> de <strong>desenvolvimento</strong> e<br />

qualificação do docente?<br />

( ) Discordo totalmente<br />

( ) Discordo em parte<br />

( ) Indiferente<br />

( ) Concordo em parte<br />

( ) Concordo totalmente<br />

4- Considerando todos os fatores <strong>que</strong> compõem o arsenal para o plena realização<br />

das tarefas de docência, na sua opinião a FACE é responsável pelo <strong>processo</strong><br />

<strong>motivacional</strong> <strong>que</strong> o docente deve incorporar para desenvolver de forma satisfatória<br />

tais atividades?<br />

( ) Discordo totalmente<br />

( ) Discordo em parte<br />

74


( ) Indiferente<br />

( ) Concordo em parte<br />

( ) Concordo totalmente<br />

5 - A forma como o (a) sr.(a) desenvolve sua atividade de docência na FACE pode<br />

ser influenciada pelo seguinte fator:<br />

( ) Complexo didático-pedagógico implementado<br />

( ) Recompensas financeiras<br />

( ) Estilo de gestão da coordenação/direção<br />

( ) Perfil dos discentes<br />

( ) Auto-estima<br />

( ) Auto-realização<br />

( ) Outra influência: ____________________________<br />

Na <strong>que</strong>stão 6, para cada fator, aponte apenas uma opção.<br />

6- Quanto ao perfil dos discentes da FACE, vinculado ao (s) período (s) das<br />

disciplinas <strong>que</strong> o(a) sr.(a) ministra atualmente, aponte em cada um dos pontos<br />

abaixo o nível de <strong>desenvolvimento</strong>:<br />

Nível de discernimento<br />

( ) Muito baixo;<br />

( ) Baixo;<br />

( ) Regular;<br />

( ) Com Potencial;<br />

( ) Alto.<br />

Capacidade de problematizar<br />

( ) Muito baixo;<br />

( ) Baixo;<br />

( ) Regular;<br />

( ) Com Potencial;<br />

( ) Alto.<br />

Visão holística<br />

( ) Muito baixo;<br />

( ) Baixo;<br />

( ) Regular;<br />

( ) Com Potencial;<br />

( ) Alto.<br />

Vocação empreendedora<br />

75


( ) Muito baixo<br />

( ) Baixo;<br />

( ) Regular;<br />

( ) Com potencial;<br />

( ) Alto.<br />

Estilo e postura gerencial com potencial<br />

( )Muito baixo<br />

( ) Baixo;<br />

( ) Regular;<br />

( ) Com potencial;<br />

( ) Alto.<br />

Na <strong>que</strong>stão 7, opte por quantas alternativas desejar.<br />

7- O (a) sr.(a) acredita <strong>que</strong> dispõe de potencial para ministrar aulas nas seguintes<br />

linhas, se não ministra atualmente:<br />

( ) Gestão de pessoas<br />

( ) Gestão de serviços<br />

( ) Marketing<br />

( ) Teorias da Administração<br />

( ) Complexo finanças/contabilidade/análise de demonstrações contábeis<br />

( ) Direito<br />

( ) Tec<strong>no</strong>logia da informação<br />

( ) Outra ___________________________________<br />

8- O sr.(a) é feliz como docente de ensi<strong>no</strong> superior? Por favor, expli<strong>que</strong>.<br />

_____________________________________________________________________<br />

_____________________________________________________________________<br />

_____________________________________________________________________<br />

76


9- Sexo: M ( ) F ( )<br />

10- Sua faixa etária é:<br />

( ) Até 30 a<strong>no</strong>s<br />

( ) De 31 a 40 a<strong>no</strong>s<br />

( ) De 41 a 50 a<strong>no</strong>s<br />

( ) De 51 a 60 a<strong>no</strong>s<br />

( ) Acima de 61 a<strong>no</strong>s<br />

APÊNDICE C<br />

PARTE 2: DADOS DO RESPONDENTE<br />

11- Há quanto tempo o (a) sr.(a) é docente de ensi<strong>no</strong> superior?<br />

( ) Até 1 a<strong>no</strong><br />

( ) De 1 a<strong>no</strong>s a 3 a<strong>no</strong>s<br />

( ) De 4 a<strong>no</strong>s a 7 a<strong>no</strong>s<br />

( ) De 8 a<strong>no</strong>s a 10 a<strong>no</strong>s<br />

( ) Acima de 10 a<strong>no</strong>s<br />

12- Há quanto tempo o (a) sr.(a) ministra aula na FACE?<br />

( ) Até 1 a<strong>no</strong><br />

( ) De 1 a<strong>no</strong>s a 3 a<strong>no</strong>s<br />

( ) De 4 a<strong>no</strong>s a 7 a<strong>no</strong>s<br />

( ) De 8 a<strong>no</strong>s a 10 a<strong>no</strong>s<br />

( ) Acima de 10 a<strong>no</strong>s<br />

13- Qual o seu atual nível de formação acadêmica?<br />

( ) Graduado<br />

( ) Especialista ou especializando<br />

( ) Mestre ou mestrando<br />

( ) Doutor ou doutorando<br />

14- Qual é a sua graduação?<br />

( ) Administração<br />

( ) Eco<strong>no</strong>mia<br />

( ) Ciências Contábeis<br />

( ) Pedagogia<br />

( ) Psicologia<br />

( ) Engenharia<br />

( ) Direito<br />

( ) Outra _______________________<br />

Muito obrigada pela atenção!<br />

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