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Computaįão Quântica para leigos - USP

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Computação <strong>Quântica</strong> <strong>para</strong> <strong>leigos</strong><br />

Ana Basalo e William Gnann<br />

IME-<strong>USP</strong><br />

3 de dezembro de 2010<br />

Ana Basalo e William Gnann (IME-<strong>USP</strong>) Computação <strong>Quântica</strong> <strong>para</strong> <strong>leigos</strong> 3 de dezembro de 2010 1 / 42


1 Introdução<br />

2 Quantum bit<br />

3 Propriedades quânticas<br />

4 Evolução<br />

5 Propriedades desejáveis <strong>para</strong> implementação<br />

6 Implementações<br />

7 Implementações plenamente funcionais!<br />

8 Algoritmos Quânticos<br />

9 Algoritmo de Deutsch<br />

10 Algoritmo de Shor<br />

11 Aplicações e possibilidades da Computação <strong>Quântica</strong><br />

12 Companhias que atuam com Computação <strong>Quântica</strong><br />

13 Correção de erros<br />

14 Conclusões<br />

15 Dúvidas<br />

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História?<br />

Tudo começou com...<br />

Não conseguimos simular sistemas quânticos! E agora?<br />

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Quantum bit ou qubit<br />

qubit<br />

O qubit é um sistema quântico de dois estados.<br />

|ψ〉 = α |0〉 + β |1〉<br />

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qubit<br />

Wikipedia CACM, Kenn Brown e Chris Wren / Mondolithic Studios<br />

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it x qubit<br />

qudit<br />

Propriedade bit qubit<br />

Tipo número vetor<br />

Gasto n 2 n<br />

Natureza determinística probabilística<br />

Quântico não sim<br />

Não há, de fato, uma necessidade de representarmos sistemas quânticos<br />

usando o qubit. Podemos ter estruturas básicas com mais estados como o<br />

qudit.<br />

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Sobreposição<br />

Sobreposição<br />

A sobreposição é a capacidade do sistema quântico estar em mais de um<br />

estado de uma vez.<br />

|0〉 + |1〉<br />

O sistema está em |0〉 e em |1〉 simultaneamente.<br />

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Gato de Schrödinger<br />

Wikipedia<br />

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Emaranhamento<br />

Emaranhamento<br />

Existem sistemas quânticos com estados estritamente ligados entre si de tal<br />

forma que a ‘informação’ contida em um é exatamente a mesma do outro.<br />

Propriedade<br />

Funciona como um “se, e somente se”.<br />

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Emaranhamento<br />

Aplicações<br />

Algumas aplicações do emaranhamento são:<br />

‘Teletransporte quântico’;<br />

‘Codificação super densa’;<br />

‘Criptografia’.<br />

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Interferência<br />

Interferência<br />

Interferência é a capacidade de um estado quântico influenciar o outro.<br />

Contra-intuitiva;<br />

Pode ser construtiva ou destrutiva.<br />

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Observação<br />

Observação<br />

A observação é a ação de verificar a situação de um sistema quântico.<br />

Colapso<br />

Quando observamos um sistema quântico, ele colapsa <strong>para</strong> um estado<br />

observável, destruindo a sobreposição.<br />

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Observação mais de perto<br />

Observação<br />

Ao observarmos o qubit<br />

|ψ〉 = α |0〉 + β |1〉<br />

Obteremos |0〉 com probabilidade |α| 2 ou |1〉 com probabilidade |β| 2 .<br />

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Reversibilidade<br />

Reversibilidade<br />

Toda estrutura de controle dos qubits, exceto pela observação, deve ser<br />

reversível - diferentemente das portas lógicas clássicas.<br />

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Reversibilidade<br />

As portas lógicas quânticas são:<br />

Equivalentes a transformações lineares unitárias;<br />

Utilizadas <strong>para</strong> podermos ‘observar’ a informação desejada;<br />

Manipulam o sistema quântico assim como as portas lógicas clássicas.<br />

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Decoerência<br />

Decoerência<br />

Depois de um tempo, o qubit perde a informação.<br />

Problema<br />

Terminar depois do tempo de coerência não é legal.<br />

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Evolução<br />

Atualmente<br />

Devemos ter cerca de 10qubit, mas há empresa que alega 50!<br />

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Critério de DiVincenzo<br />

Qubits bem definidos e escaláveis;<br />

Longo tempo de coerência;<br />

Conjunto universal de portas;<br />

Observação eficiente;<br />

Inicialização.<br />

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Implementações<br />

Armadilhas de íons;<br />

Óptica linear;<br />

Supercondutores;<br />

Híbridos;<br />

“Adiabático”;<br />

Outros.<br />

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Implementações plenamente funcionais!<br />

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Algoritmos Quânticos<br />

Algoritmos clássicos x Algoritmos quânticos<br />

Qualquer problema que pode ser resolvido por um computador<br />

quântico pode ser resolvido por um computador clássico e vice-versa.<br />

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Algoritmos Quânticos<br />

Tese de Church-Turing<br />

Portanto, um computador quântico não fere a Tese de Church-Turing que<br />

diz:<br />

Toda função que seria naturalmente computável pode ser computada por<br />

uma Máquina de Turing.<br />

O grande interesse nos algoritmos quânticos vem, portanto, do fato<br />

de que eles podem resolver alguns problemas mais rapidamente que<br />

os algoritmos clássicos.<br />

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Algoritmo de Deutsch<br />

O primeiro algoritmo quântico foi descrito por David Deutsch em<br />

1989.<br />

O Problema de Deutsch<br />

O problema que o algoritmo de Deutsch resolve consiste em, dada uma<br />

caixa preta (um circuito) que devolve os resultados da aplicação de uma<br />

função f : {0, 1} → {0, 1}, determinar f (0) ⊕ f (1).<br />

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Algoritmo de Deutsch<br />

Do ponto de vista clássico, precisaríamos fazer duas consultas à caixa<br />

preta <strong>para</strong> determinar f (0) ⊕ f (1).<br />

O algoritmo quântico proposto por Deutsch faz apenas uma consulta.<br />

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Algoritmo de Deutsch<br />

Transformamos o circuito caixa preta que calcula f num circuito<br />

quântico.<br />

Tal circuito quântico pode ser representado por<br />

Uf : |x〉|y〉 ↦→ |x〉|y ⊕ f (x)〉<br />

Se mantivermos o segundo qubit no estado |y〉 = |0〉 e o primeiro bit<br />

em |x〉 = |0〉, obteremos |0 ⊕ f (0)〉 = |f (0)〉.<br />

Analogamente <strong>para</strong> |x〉 = |1〉, |y〉 = |0〉, obteremos |f (1)〉.<br />

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Algoritmo de Deutsch<br />

Poderíamos, no entanto, fornecer entradas tais que os qubits fossem<br />

uma sobreposição de |0〉 e |1〉: ainda mantendo o segundo qubit da<br />

entrada no estado |y〉 = |0〉, colocamos o primeiro qubit no estado<br />

1<br />

√ |0〉 +<br />

2 1<br />

√ |1〉<br />

2<br />

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Algoritmo de Deutsch<br />

Entrada<br />

A entrada <strong>para</strong> Uf : |x〉|y〉 ↦→ |x〉|y ⊕ f (x)〉 seria então<br />

Saída<br />

Na saída de Uf , teríamos o estado<br />

( 1<br />

√ 2 |0〉 + 1<br />

√ 2 |1〉)|0〉<br />

= 1<br />

√ 2 |0〉|0〉 + 1<br />

√ 2 |1〉|0〉<br />

Uf ( 1<br />

√ 2 |0〉|0〉 + 1<br />

√ 2 |1〉|0〉) = 1<br />

√ 2 Uf |0〉|0〉 + 1<br />

√ 2 Uf |1〉|0〉<br />

= 1<br />

√ 2 |0〉|0 ⊕ f (0)〉 + 1<br />

√ 2 |1〉|0 ⊕ f (1)〉 = 1<br />

√ 2 |0〉|f (0)〉 + 1<br />

√ 2 |1〉|f (1)〉<br />

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Algoritmo de Deutsch<br />

Note, pela saída obtida 1<br />

√ 2 |0〉|f (0)〉 + 1<br />

√ 2 |1〉|f (1)〉, que, de certa forma,<br />

calculamos os valores de f (0) e de f (1) simultaneamente num único<br />

passo.<br />

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Algoritmo de Shor<br />

Foi publicado em 1994 por Peter Shor.<br />

É o algoritmo quântico mais conhecido, pois resolve um problema<br />

intratável do ponto de vista clássico em tempo polinomial.<br />

Decomposição em fatores primos<br />

O algoritmo de Shor resolve o seguinte problema: dado um inteiro positivo<br />

N, achar os fatores primos de N.<br />

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Algoritmo de Shor<br />

Algoritmo Shor(n)<br />

1 escolha um inteiro 1 < x < n aleatoriamente<br />

2 se mdc(x, n) > 1<br />

3 então devolva mdc(x, n)<br />

4 seja r o período da função f (a) := x a mod n<br />

5 se r for ímpar ou x r<br />

2 ≡ −1 (mod n)<br />

6 então o procedimento falhou<br />

7 devolva mdc(x r<br />

2 + 1, n)<br />

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Algoritmo de Shor<br />

Algoritmo Shor(15)<br />

1 escolha um inteiro 1 < x < n aleatoriamente<br />

Escolhemos 7.<br />

2 se mdc(x, n) > 1 ...<br />

mdc(7, 15) = 1.<br />

3 seja r o período da função f (a) := x a mod n<br />

O período de f é r = 4 (f (x) assume os valores 1, 7, 4, 13, 1, 7, 4, . . .<br />

quando x = 0, 1, 2, 3, 4, 5, 6, . . . respectivamente).<br />

4 se r for ímpar ou x r<br />

2 ≡ −1 (mod n)...<br />

r = 4 é par e 72 ≡ 4 (mod 15).<br />

5 devolva mdc(x r<br />

2 + 1, n)<br />

mdc(50 = 7 4<br />

2 + 1, 15) = 5.<br />

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Criptografia<br />

Criptografia moderna - incluindo o RSA - e vários mecanismos de<br />

segurança na Internet são baseados em dois fatos: é fácil achar<br />

números primos com muitos dígitos num tempo razoável e é difícil<br />

achar os fatores primos de um número num tempo viável.<br />

A implementação do algoritmo de Shor comprometeria vários<br />

sistemas de criptografia de chave pública.<br />

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Criptografia <strong>Quântica</strong><br />

Criptografia <strong>Quântica</strong> refere-se tanto ao uso de criptografia clássica<br />

como proteção a “ataques quânticos”, como ao uso de efeitos da<br />

mecânica quântica <strong>para</strong> quebrar ou implementar sistemas<br />

criptográficos.<br />

Sistemas criptográficos quânticos<br />

Permitem a detecção de intrusos<br />

Sua segurança não depende do poder computacional do intruso<br />

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Sistemas criptográficos quânticos<br />

Utilizados <strong>para</strong> produzir e distribuir as chaves, não <strong>para</strong> transmitir a<br />

mensagem.<br />

One-time pad<br />

É um algoritmo comumente associado com criptografia quântica.<br />

Combina-se o texto com uma chave aleatória - pad - de mesmo<br />

comprimento do texto.<br />

Se seu uso atender certas exigências, é considerado totalmente seguro.<br />

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Speedup de algoritmos clássicos<br />

O termo speedup refere-se ao quanto um algoritmo quântico é mais<br />

rápido que um algoritmo clássico <strong>para</strong> o mesmo problema.<br />

Algoritmo de Grover: algoritmo de busca em dados não ordenados.<br />

Buscar um item numa lista com N itens está em O(N 1<br />

2 ) (tempo). Os<br />

algoritmos clássicos estão em O(N) (tempo linear).<br />

Algoritmo de Shor: com entrada N inteiro positivo, o algoritmo está<br />

em O((log N) 3 ) (tempo). Os algoritmos clássicos estão em<br />

O(e (log N) 1 3 (log log N) 2 3 ).<br />

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Simulação de sistemas quânticos<br />

Sistemas quânticos não podem ser simulados de maneira eficiente em<br />

computadores clássicos.<br />

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Outras aplicações<br />

Geração de números aleatórios<br />

Aprendizagem computacional<br />

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Companhias que atuam com Computação <strong>Quântica</strong><br />

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Correção de erros<br />

Qualquer dispositivo físico que implementa um modelo computacional<br />

é imperfeito e limitado, devido à suscetibilidade de seus componentes<br />

à ação do ambiente.<br />

Ruídos causam mal funcionamento dos componentes, geram erros e<br />

resultados inválidos. Portanto, seja na computação clássica ou na<br />

quântica, é necessário implementar algum mecanismo de detecção e<br />

correção de erros.<br />

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Correção de erros<br />

Computadores quânticos são mais suscetíveis a erros que os clássicos,<br />

porque sistemas quânticos são mais delicados e difíceis de controlar.<br />

Prova-se que é possível corrigir erros em computadores quânticos com<br />

um overhead polinomial.<br />

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Conclusões<br />

A Computação <strong>Quântica</strong> constitui um novo <strong>para</strong>digma de<br />

Computação.<br />

Introduz a Complexidade <strong>Quântica</strong>, diferente da Complexidade<br />

Clássica: problemas considerados intratáveis pela Computação<br />

Clássica podem ser resolvidos pela <strong>Quântica</strong> em tempo polinomial.<br />

Existe muita pesquisa na área, muitas universidades e companhias<br />

envolvidas. Embora os resultados sejam modestos, estão ocorrendo<br />

avanços.<br />

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Dúvidas<br />

“No, you’re not going to be able to understand it. You see, my physics<br />

students don’t understand it either. That is because I don’t understand it.<br />

Nobody does. The theory of quantum electrodynamics describes Nature as<br />

absurd from the point of view of common sense. And it agrees fully with<br />

experiment. So I hope you can accept Nature as She is absurd.”<br />

Richard Feynman<br />

Ana Basalo e William Gnann (IME-<strong>USP</strong>) Computação <strong>Quântica</strong> <strong>para</strong> <strong>leigos</strong> 3 de dezembro de 2010 42 / 42

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