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Faculdade de Medicina Veterinária - UTL Repository - Universidade ...

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1.5. Inervação<br />

Os principais nervos gástricos são parassimpáticos eferentes e aferentes e estão<br />

representados por agrupamentos <strong>de</strong> fibras vagais (Dyce et al., 2004). Desta forma po<strong>de</strong>mos<br />

distinguir dois troncos vagais principais, um ventral e outro dorsal, a partir dos quais se<br />

formam variados ramos (Dyce et al., 2004; Habel, 1996).<br />

A partir do tronco vagal ventral <strong>de</strong>stacam-se ramos para o retículo que correm ventralmente<br />

ao esófago. O primeiro ramo à esquerda fornece ramificações para o retículo e <strong>de</strong>pois<br />

segue em redor do lado esquerdo do óstio do cárdia acabando por se unir com o tronco<br />

vagal dorsal. Este ramo comunicante segue juntamente com um pequeno ramo da artéria<br />

reticular. Um ou mais ramos passam para o lado esquerdo do átrio do rúmen. São<br />

numerosos os ramos emitidos para a superfície diafragmática do retículo, que vão também<br />

suprir a região próxima ao óstio do cárdia. Um outro ramo emitido pelo tronco ventral é o<br />

longo ramo pilórico que corre no omento menor, no sentido da veia porta e emite um ramo<br />

hepático; <strong>de</strong>pois segue ventralmente ao longo do duo<strong>de</strong>no acompanhando a artéria gástrica<br />

direita para fornecer dois ramos um para o duo<strong>de</strong>no e outro para o piloro; acabando por<br />

comunicar com as terminações pilóricas dos troncos dorsal e ventral. O tronco ventral após<br />

emitir todos estes ramos continua ventralmente e passa para a direita do esófago até ao<br />

lado parietal do colo do omaso. Ao longo <strong>de</strong>ste percurso emite ramos para o lábio esquerdo<br />

do sulco reticular. Continua no omento menor, próximo à superfície parietal da base do<br />

omaso e ao longo da curvatura menor do abomaso, emitindo ramos para a superfície<br />

parietal do omaso e abomaso. Um pequeno ramo atinge o piloro e une-se ao longo ramo<br />

pilórico (Habel, 1996).<br />

O troco vagal dorsal recebe o ramo comunicante do tronco ventral, emitindo <strong>de</strong>pois um ou<br />

mais ramos para o plexo celíaco. Este tronco emite o gran<strong>de</strong> ramo ruminal direito que passa<br />

entre a artéria gástrica esquerda e o rúmen, ao longo do sulco longitudinal direito,<br />

acompanhando assim a artéria ruminal direita em direcção caudal. Neste percurso emite<br />

ramos menores para os sacos ventral e dorsal, passando em redor e para a esquerda do<br />

sulco caudal. A partir do tronco forma-se também um ramo que se vai unir ao plexo<br />

simpático ao nível da artéria ruminal esquerda. Outros ramos do tronco dorsal <strong>de</strong>scem pelo<br />

lado visceral do colo do omaso e emitem ramificações, que penetram na pare<strong>de</strong> gástrica ao<br />

longo <strong>de</strong>sse trajecto, o que correspon<strong>de</strong> ao lábio direito do sulco reticular. São vários os<br />

ramos gran<strong>de</strong>s que se distribuem pela superfície visceral do retículo. Há ainda um ramo<br />

emitido pelo tronco dorsal que se une ao plexo simpático na artéria gastroepiplóica esquerda<br />

e que segue a curvatura maior do abomaso. O tronco vago dorsal continua unindo-se à<br />

artéria gástrica esquerda e correndo sobre a curvatura dorsal do omaso e no lado visceral<br />

da curvatura menor do abomaso até à parte pilórica. Neste percurso fornece ramos para<br />

ambos os lados do omaso e para o lado visceral do abomaso (Figura 5) (Habel, 1996).<br />

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