Identificação de alguns iões e substâncias no ovo
Identificação de alguns iões e substâncias no ovo
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Escola e.b 2.3/S El Rei D. Manuel I<br />
Realizado por: Nádia Gavazzi Ferreira 11ºB nº12<br />
1
Introdução ………………………………………………………… 3<br />
In<strong>de</strong>ntificação do ião CO32………………………………………4<br />
Reconhecimento do azoto……………………………………….5<br />
Observações………………………………………………………..6<br />
Conclusão..................................................................................6<br />
Bibliografia………………………………………………………….7<br />
2
Introdução<br />
Des<strong>de</strong> sempre o Homem tentou conservar os alimentos por diversos<br />
processos, <strong>alguns</strong> dos quais ainda se usam <strong>no</strong>s <strong>no</strong>ssos dias e que se traduzem<br />
pela adição <strong>de</strong>:<br />
- ácidos – ex: os ‘pickles’ são conservados em ácido acético;<br />
- açúcar – ex: frutas cristalizadas;<br />
- sal – ex: bacalhau em salmoura.<br />
Recentemente, o uso dos aditivos tem gerado alguma preocupação ao<br />
público consumidor, contudo, o uso <strong>de</strong> aditivos não é <strong>no</strong>vo, data provavelmente<br />
da antiguida<strong>de</strong>, quando o Homem <strong>de</strong>scobriu que o sal encontrado na natureza ,<br />
conservava carne sem a cozinhar.<br />
À medida que a ciência e a técnica progrediram, a consequente<br />
evolução dos hábitos alimentares da população conduziu a <strong>no</strong>vas<br />
necessida<strong>de</strong>s obrigando <strong>no</strong>vos métodos <strong>de</strong> fabrico, consequentemente o uso<br />
<strong>de</strong> aditivos alimentares.<br />
Muitos dos alimentos que se <strong>de</strong><strong>no</strong>minam por naturais contêm<br />
<strong>substâncias</strong> tóxicas.<br />
Na experiência realizada utilizamos o <strong>ovo</strong> e os seu componentes, para<br />
provar a existência <strong>de</strong> algumas <strong>substâncias</strong> na sua constituição.<br />
Um <strong>ovo</strong> é constiutuido pela casca (maioritariamente carbonato <strong>de</strong> cálcio)<br />
e pelo seu interior on<strong>de</strong> se <strong>de</strong>stacam a gema e a clara.<br />
A gema contém 49% <strong>de</strong> água, 32% <strong>de</strong> gorduras, 17& <strong>de</strong> proteínas e 2%<br />
<strong>de</strong> sais minerais.<br />
A clara por sua vez, contém 87% <strong>de</strong> água, 12% <strong>de</strong> proteínas e 1% <strong>de</strong><br />
sais minerais.<br />
3
Protocolo experimental<br />
A – <strong>I<strong>de</strong>ntificação</strong> <strong>de</strong> <strong>iões</strong> CO3 2-<br />
Ba(OH)2(aq) + CO2(g) BaCO3(s) + H2O(l)<br />
CaCO3(s) + 2 H + (aq) CO2(g) + Ca 2+ (aq) + H2O(l)<br />
Material:<br />
o Almofariz<br />
o Lamparina<br />
o Papel <strong>de</strong> filtro<br />
o Pinça <strong>de</strong> tubos <strong>de</strong> ensaio<br />
o Pipetas<br />
o Proveta<br />
o Suporte tubos <strong>de</strong> ensaio<br />
Reagentes<br />
o Fe<strong>no</strong>lftaleína<br />
o Casca <strong>de</strong> <strong>ovo</strong><br />
o Ba(OH)2<br />
o HCl 2 mol dm -3<br />
o Na2CO3 0,1mol dm -3<br />
Procedimento<br />
1. Colocar num tubo <strong>de</strong> ensaio <strong>alguns</strong> pedaços <strong>de</strong> casca <strong>de</strong> <strong>ovo</strong>,<br />
previamente lavada e triturada em almofariz e adicionar 2 mL <strong>de</strong> HCl;<br />
2. Aquecer, ligeiramente, e aproximar uma vareta com uma gota <strong>de</strong><br />
Ba(OH)2, da boca do tubo. O aparecimento imediato <strong>de</strong> uma turvação<br />
branca indica a presença do ião carbonato;<br />
3. Repetir o ponto 1. Tapar a boca com um papel <strong>de</strong> filtro embebido em<br />
Na2CO3 e <strong>no</strong> qual se colocaram 2 gotas <strong>de</strong> fe<strong>no</strong>lftaleína. Interpretar o<br />
resultado obtido,<br />
4
Protocolo experimental<br />
B – Reconhecimento da presença <strong>de</strong> azoto na clara <strong>de</strong> <strong>ovo</strong><br />
Material<br />
o Balança semianalitica<br />
o Lamparina<br />
o Espátulas<br />
o Lã <strong>de</strong> vidro<br />
o Papel vermelho <strong>de</strong> tornesol<br />
o Pinça<br />
o Tubo <strong>de</strong> ensaio<br />
o Vareta <strong>de</strong> vidro<br />
Reagentes<br />
o Água <strong>de</strong>stilada<br />
o Clara <strong>de</strong> <strong>ovo</strong><br />
o Óxido <strong>de</strong> cálcio<br />
o Óxido <strong>de</strong> manganésio<br />
Procedimento<br />
1. Colocar num tubo <strong>de</strong> ensaio limpo cerca <strong>de</strong> 6g <strong>de</strong> clara <strong>de</strong> <strong>ovo</strong> e cerca<br />
<strong>de</strong> 0.5g <strong>de</strong> mistura <strong>de</strong> óxido <strong>de</strong> cálcio e óxido <strong>de</strong> manganésio 1:1.<br />
Misturar. Cobrir com um pouco da mistura dos óxidos e, sobre esta,<br />
colocar um pouco <strong>de</strong> lã <strong>de</strong> vidro.<br />
2. Aquecer, cuidadosamente, e observar o que acontece a uma tira <strong>de</strong><br />
papel vermelho <strong>de</strong> tornesol, hume<strong>de</strong>cida, colocada na boca do tubo;<br />
passar a mão pela boca do tubo e cheirar.<br />
5
Observações<br />
Reacção Resultado esperado Resultado obtido<br />
Ião carbonato com Turvação branca Não correspon<strong>de</strong> ao<br />
Ba(OH)2<br />
resultado esperado. Não<br />
se observou qualquer<br />
turvação.<br />
Ião carbonato com Desaparecimento da cor Não correspon<strong>de</strong> ao<br />
Na2CO3 e fe<strong>no</strong>lftaleína carmim do papel <strong>de</strong> filtro esperado. A cor carmim<br />
manteve-se.<br />
Clara <strong>de</strong> <strong>ovo</strong> em meio A cor vermelha do papel O papel ficou branco,<br />
alcali<strong>no</strong> aquecida, com <strong>de</strong>ve <strong>de</strong>saparecer <strong>de</strong>saparecendo a cor<br />
papel <strong>de</strong> vermelho (ficando o papel com a vermelha.<br />
tornesol.<br />
sua cor original, branca)<br />
Conclusão<br />
A reacção do carbonato <strong>de</strong> cálcio com HCl vai formar dióxido <strong>de</strong> carbo<strong>no</strong>,<br />
o ião cálcio e água. O dióxido <strong>de</strong> carbo<strong>no</strong> libertado po<strong>de</strong> ser i<strong>de</strong>ntificado por<br />
Hidróxido <strong>de</strong> bário, formando uma turvação branca, indicadora da presença<br />
do ião carbonato.<br />
Quando se juntou a fe<strong>no</strong>lftaleína ao papel <strong>de</strong> filtro embebido em Na2CO3<br />
o papel mudou <strong>de</strong> cor, para vermelho-rosa (ou seja a cor carmim, sinal <strong>de</strong><br />
que é uma base).<br />
Nesta experiência nem todos os resultados coincidiram ao esperado, isto<br />
<strong>de</strong>veu-se ao facto dos reagentes ultrapassarem já o limite da sua valida<strong>de</strong>.<br />
Quanto à experiência da clara <strong>de</strong> <strong>ovo</strong>, o procedimento realizado baseouse<br />
<strong>no</strong> fundamento em que a clara contém 12% <strong>de</strong> proteínas, a sua<br />
<strong>de</strong>snaturação (neste caso da proteína albumina) em meio fortemente<br />
alcali<strong>no</strong> (através dos óxidos) juntamente com o calor (uma das fontes<br />
usadas para a <strong>de</strong>snaturação) são agentes da <strong>de</strong>snaturação que formam<br />
amoníaco. O papel vermelho-tornesol foi usado, precisamente para<br />
i<strong>de</strong>ntificar o amoníaco, o papel tornesol per<strong>de</strong> a cor <strong>de</strong> vermelho quando<br />
reage com o amoníaco, o que se confirmou.<br />
6
Bibliografia<br />
Técnicas Laboratoriais <strong>de</strong> Química – bloco II<br />
SIMÕES, Teresa Sobrinho; QUEIRÓS,Maria Alexandra; SIMÕES, Maria<br />
Otil<strong>de</strong>.<br />
Porto Editora<br />
Avaliação_____________________________<br />
Professora____________________________<br />
Data___/___/___<br />
7