PROJETOS - Celesc
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<strong>PROJETOS</strong>
4.1 – SE<br />
AGRONOMICA
4.1.1 – Projeto<br />
Básico
MEMORIAL DESCRITIVO DE ANTEPROJETO<br />
EMPREENDIMENTO<br />
SUBESTAÇÃO FLORIANÓPOLIS AGRONÔMICA<br />
Etapas de Obras: 1.30.1, 2, 4, 5<br />
DPEP/DVEN<br />
Memo FAA – Fev 2008<br />
RMT/12/2007-Memorial Descritivo FAA Folha 1
1. OBJETIVO<br />
Descrever as etapas de obras n o 1.30.1, 1.30.2, 1.30.4 e 1.30.5 da subestação Florianópolis<br />
Agronômica (SE FAA), apresentando as informações e as orientações básicas para a<br />
execução dos projetos civil, elétrico e eletromecânico. São apresentadas também todas as<br />
atividades que devem ser desenvolvidos pelo Contratado e também informações para a<br />
execução das obras, fornecimento de equipamentos e materiais e as exigências para a<br />
integração dos equipamentos ao Sistema de Supervisão e Controle da subestação que,<br />
integrada ao Sistema Digital de Supervisão e Controle da <strong>Celesc</strong>, vai operar desassistida de<br />
operadores.<br />
Terminologia e abreviaturas:<br />
Para melhor entendimento é apresentada abaixo a nominata das Subestações envolvidas<br />
neste empreendimento, e para as quais também poderá estar prevista a realização de<br />
serviços e o fornecimento de bens, com sua respectiva sigla operacional.<br />
Nome Sigla operacional<br />
SE FLORIANÓPOLIS AGRONÔMICA FAA<br />
SE TRINDADE TDE<br />
SE ILHA CENTRO ICO<br />
SE COQUEIROS CQS<br />
SE PALHOÇA (Eletrosul) PAL<br />
SE DESTERRO (Eletrosul) DES<br />
Algumas abreviações utilizadas neste Memorial.<br />
LI - Linha de interligação de 138 kV<br />
LT - Linha de transmissão de 138 kV<br />
SE - Subestação<br />
TT - Transformador<br />
RD - Rede de distribuição<br />
GIS - Subestação blindada a gás (Gas Insulated Switchgear)<br />
UTR – Unidade Terminal Remota<br />
RMT/12/2007-Memorial Descritivo FAA Folha 2
2. INTRODUÇÃO<br />
O empreendimento consiste na construção de uma subestação de 138/13,8 kV abrigada,<br />
com o setor de 138 kV blindado a gás SF6, com dois transformadores de 138/13,8 kV - 40<br />
MVA, doze alimentadores de 13,8 kV (cubículos blindados a gás SF6) e dois bancos de<br />
capacitores especiais de 13,8 kV - 7,2 MVAr, denominada Florianópolis Agronômica -<br />
FAA, e a sua conexão ao sistema existente de 138 kV através de 2 linhas de transmissão,<br />
subterrâneas entre a SE FAA e SE Ilha Centro - ICO, e outra entre a SE FAA e SE<br />
Trindade - TDE. Este empreendimento interligará a SE TDE coma a SE ICO, permitindo o<br />
fechamento em anel com a subestação de Palhoça - PAL da Eletrosul. Também, com a<br />
implantação da interligação da SE TDE com a SE Desterro - DES, a SE FAA ficará<br />
interligada com a 3 a alimentação à região insular de Florianópolis.<br />
O documento anexo "Seqüência das Obras para o Empreendimento Florianópolis<br />
Agronômica” apresenta um resumo das etapas a serem cumpridas em cada obra para a<br />
conclusão de todo o empreendimento.<br />
3. OBRAS CIVIS<br />
A subestação Florianópolis Agronômica será construída na Av. Beira mar Norte, nas<br />
proximidades da Casa D’Agronômica, no Município de Florianópolis-SC, em um terreno<br />
adquirido pela <strong>Celesc</strong> especificamente para este fim.<br />
Tratando-se de uma etapa de implantação de uma subestação blindada e abrigada, as<br />
obras civis previstas , algumas especiais, envolvem os serviços de terraplenagem e<br />
proteção de taludes, plantio de espécies vegetais, de construção da rede de drenagem do<br />
terreno, dos arruamentos, do revestimento e pavimentação do pátio, de implantação de<br />
dutos para cabos, dos sistemas de abastecimento de água e esgoto, de muros de arrimo e<br />
de divisa, de calçadas e portões, e de instalação da malha de aterramento, de construção<br />
do edifício da subestação, das baias para abrigo dos transformadores, do sistema antiincêndio,<br />
do sistema de captação e separação do óleo e demais sistemas auxiliares e de<br />
apoio, considerados necessários para perfeita entrada em operação do empreendimento.<br />
O terreno tem 6.752,91 m 2 , estando prevista a execução de dois acessos sendo um pelo<br />
trevo de acesso ao Hospital Infantil e outro pela Avenida beira Mar Norte.<br />
Nos serviços de terraplanagem, onde for necessária a execução de aterro, eventualmente<br />
poderá ser aproveitado o material proveniente dos cortes, desde que sejam adequados<br />
para a compactação necessária e sejam isentos de material orgânico; caso contrário,<br />
deverá ser usado material de empréstimo.<br />
As áreas do terreno não utilizadas para a construção da SE devendo ser preservadas, ao<br />
máximo a vegetação existente. Ao final das obras deverá haver recomposição paisagística<br />
visando a obtenção do menor impacto visual externo possível.<br />
Para isto está prevista a implantação de projeto paisagístico, que contemple a reposição e<br />
conservação da quantidade máxima possível de vegetação no terreno ao final das obras.<br />
RMT/12/2007-Memorial Descritivo FAA Folha 3
O edifício da Subestação abrigará o setor de 138 kV todo em GIS, o setor de 13,8 kV que<br />
será constituído de um conjunto de cubículos blindados, serviços auxiliares, sala de<br />
equipamentos, de baterias e de telecomunicações. Neste patamar também serão instalados<br />
os equipamentos do sistema anti-incêndio para as baias dos transformadores que serão<br />
construídas em anexo ao edifício principal.<br />
No pavimento inferior, será instalada toda a infra estrutura de suporte e encaminhamento<br />
dos cabos isolados de 138 e 13,8 KV, dos cabos de controle, os bancos de capacitores, o<br />
transformador de serviços auxiliares, sistemas de ventilação e outros sistemas de apoio.<br />
Os transformadores serão abrigados em duas baias cobertas, e que terão painéis<br />
removíveis instalados na sua abertura frontal. A separação entre as baias dos<br />
transformadores deverá ser feita através de parede corta-fogo. Deverá ser previsto<br />
tratamento acústico das baias, de modo que o ruído dos transformadores não exceda 50dB<br />
nos limites do terreno da SE. Dentro e na frente das baias serão instalados dispositivos<br />
(trilhos) para carga e descarga dos transformadores. Em função do confinamento dos<br />
transformadores, seus radiadores deverão ser instalados remotamente em local adequado<br />
a ser definido no projeto. Uma forma de encaminhamento adequado deverá ser projetada<br />
para instalação da tubulação entre os transformadores e seu radiadores.<br />
A saída/entrada das linhas de transmissão de 138 kV, bem como das redes de distribuição<br />
em 13,8 kV, ao terreno da subestação, assim como ao edifício da SE, serão subterrâneas.<br />
O edifício da subestação FAA não poderá ter dimensões externas superiores às<br />
apresentadas no desenho n o 8116D11-06-017, e abrigará todo o setor de 138 kV (GIS),<br />
13,8 kV (conjunto de cubículos blindados), porão dos cabos, local dos bancos de<br />
capacitores de 13,8 kV, transformadores de serviços auxiliares, sala de baterias, sala de<br />
telecomunicações, sala de equipamentos, depósito e banheiro.<br />
Será uma construção em dois pavimentos, podendo o pavimento inferior ser um sub-solo<br />
ou não. O pavimento inferior do edifício será destinado à implantação de bancos de<br />
capacitores, serviços auxiliares e instalação dos leitos dos cabos isolados. Todos os<br />
ambientes e salas do edifício deverão ser adequadamente ventilados, iluminados e<br />
supervisionados remotamente. Deverá ser previsto no edifício ponte rolante para carga e<br />
descarga dos equipamentos, inclusive dos módulos da GIS.<br />
O sistema anti incêndio deverá atuar automaticamente apenas nas baias dos<br />
transformadores. Nos demais ambientes da SE deverão ser instalados extintores de parede<br />
e demais equipamentos, conforme normas locais.<br />
Sob as duas baias haverá um sistema de captação de óleo para o caso de emergências, que<br />
será transferido por gravidade para a caixa separadora de óleo, para coleta posterior.<br />
Em todo o entorno da subestação será construído muro de divisa em alvenaria de tijolos<br />
ou de blocos de concreto, com 2,00m de altura, rebocado externamente e chapiscado<br />
internamente, pintado com tinta acrílica. Sobre os muros, serão colocadas barreiras<br />
perimetrais tipo concertina. Em todas as divisas com ruas serão construídas calçadas,<br />
revestidas com lajotas de concreto conforme padrão da Prefeitura Municipal de<br />
Florianópolis.<br />
As águas superficiais do terreno da SE deverão ser drenadas através de bocas-de-lobo,<br />
valas com brita e tubos de concreto porosos ou furados, meia canas, valetas de captação<br />
RMT/12/2007-Memorial Descritivo FAA Folha 4
com brita e caixas de passagem que permitam o direcionamento da água, bem como a<br />
inspeção de todo o sistema. A saída da drenagem da SE deverá ser direcionada ao canal<br />
de drenagem pluvial existente no terreno da SE, que necessitará ser retificado..<br />
Todos os acessos de veículos serão asfaltados, especialmente aqueles destinados à<br />
circulação de caminhões. A área remanescente do pátio de manobras será revestida com<br />
lajotas de concreto.<br />
Em função da localização nobre do terreno, deverão ser considerados aspectos<br />
arquitetônicos e paisagísticos de modo a se obter um acabamento de aspecto visual final<br />
em harmonia com o entorno do local.<br />
Como, além da técnica, a estética é um fator preponderante neste empreendimento, as<br />
soluções adotadas para os projetos do edifício, das baias dos transformadores, dos<br />
equipamentos do sistema anti-incêndio, enfim, de todo elemento que estiver aparente na<br />
SE, deverá objetivar a redução máxima do impacto visual, podendo-se fazer uso intenso<br />
de espécies vegetais para alcançar este objetivo.<br />
O projeto básico definido no desenho n o 8116D11-06-017 deverá ser considerado na<br />
elaboração e detalhamento dos projetos complementares devido a ser este um dos<br />
documentos utilizados para a obtenção das licenças junto aos órgãos ambientais e à<br />
Prefeitura Municipal, não podendo ser modificado sem aprovação da <strong>Celesc</strong>.<br />
ILUMINAÇÃO DO PÁTIO<br />
O proponente deve considerar a instalação de um sistema de iluminação externa da SE,<br />
devendo para isto fazer a previsão da instalação de refletores equipados com lâmpadas<br />
adequadas, e de seus sistemas de alimentação e acionamento automático.<br />
Considerando-se a inserção da SE em meio urbano, o projeto de iluminação do entorno<br />
do terreno, dos acessos e do edifício da blindada deve considerar critérios<br />
luminotécnicos, estéticos e de facilidade de manutenção a ser definidos em conjunto com<br />
a <strong>Celesc</strong>.<br />
ARRANJO DA SUBESTAÇÃO<br />
A Subestação Florianópolis Agronômica será constituída, dos seguintes setores<br />
“funcionais”, a serem fornecidos segundo as seguintes premissas básicas:<br />
Setor de 138 kV<br />
O setor de 138 kV da Subestação Florianópolis Agronômica deverá operar com barramento<br />
simples, alimentado por um sistema em anel, através de duas LT’s de 138 kV. O Diagrama<br />
Unifilar, desenho n o 8116D12-06-011 ilustra esta configuração.<br />
Este setor será todo construído com tecnologia GIS, na tensão de 145 kV, NBI 650 kV,<br />
1250A, compreendendo dois bays completos de linha e dois bays completos de<br />
transformador e um barramento simples seccionável, onde estes bays estarão conectados.<br />
Este setor deverá estar todo contido dentro do edifício da subestação e deverá atender<br />
plenamente os requisitos constantes na ET GIS 12/2007 e também considerar:<br />
RMT/12/2007-Memorial Descritivo FAA Folha 5
Para o projeto, deverá ser levado em conta o valor mínimo da potência de curtocircuito<br />
trifásico na barra de 138 kV de 2000 MVA e o monofásico de 1550 MVA.<br />
O acesso das linhas de transmissão até a SE GIS será feito através de cabos isolados<br />
de 138 kV, sendo que tanto a LT ICO-FAA como a LT FAA-TDE serão subterrâneas. O<br />
acesso dos cabos das LT’s será feito pela Av. beira mar Norte. O proponente deverá<br />
projetar o melhor caminho de acesso dos cabos até o setor GIS bem como das saídas dos<br />
cabos de 13,8 kV dos alimentadores. Este projeto deverá ser compatibilizado com o<br />
projeto executivo da empresa que estará construindo estas LT´s, bem como as saídas dos<br />
alimentadores 13,8KV, também subterrâneas. Como o cronograma de construção da SE<br />
FAA ficará superposto com o das LT´s e alimentadores, deve ser considerado que haverá<br />
uma etapa intermediária onde os cabos das duas LT´s 138 KV, serão interligados no pátio<br />
da SE através da instalação de emendas contidas em caixa especialmente projetada para<br />
este fim. Nesta fase as “sobras” de cabos das LT´s ficarão escoltadas em local a definir no<br />
pátio da SE, próximo ao muro da Av. Beira Mar Norte. Os trabalhos para instalação<br />
definitiva do trecho final dos cabos, bem como suas terminações e conexões com a GIS<br />
serão executadas pela empresa responsável pela construção das LT´s.<br />
Deverá ser considerada a existência de no mínimo um TP na fase B nas entradas de<br />
Linha, e mais seis TP’s, no Barramento de 138 kV.<br />
O proponente deverá considerar, a necessidade da instalação dos pára-raios (GIS) nos<br />
bay´s das duas LT´s. Os PR dos bays dos trafos serão instalados nas baias, junto aos<br />
transformadores.<br />
A GIS deverá possuir todos os meios de isolamento entre os diversos compartimentos<br />
devidamente identificados externamente.<br />
Deverá ser considerado que todos os cabos de 138 kV, tanto para conexão das LT’s,<br />
como para alimentação dos trafos, serão do mesmo tipo e bitola e serão fornecidos através<br />
do contrato com a empresa contratada para construção das LT´s, que fornecerá os<br />
terminais de conexão 138 KV com a GIS e também os terminais externos a serem<br />
montados nas baias dos transformadores.<br />
Os TC’s das LT’s serão do tipo janela, instalados nos cabos isolados de 138 kV e fora<br />
da GIS mas dentro do edifício ( No porão de cabos). Será montado um TC por fase/cabo<br />
de cada LT, para serviço de proteção, com relação 600-5A. Estes TC´s serão fornecidos<br />
pela empresa contratada para construção das LT´s, já que terão que ser montados junto<br />
com os cabos das LT´s.<br />
Toda a especificação referente ao setor GIS está no documento ET GIS 12/2007<br />
Setor dos transformadores 138/13,8 kV – 40 MVA<br />
Este setor estará localizado no anexo do edifício da SE e será constituído por duas baias<br />
conforme desenho 8116D11-06-017, para instalação dos transformadores, onde deverão<br />
ser atendidos os seguintes requisitos:<br />
Para facilitar a carga/descarga dos transformadores, as baias estarão em uma cota 0,6<br />
m acima do nível do patamar de estacionamento da carreta de transporte.<br />
RMT/12/2007-Memorial Descritivo FAA Folha 6
A separação entre as baias dos transformadores deverá ser feita através de parede<br />
corta-fogo.<br />
As baias deverão possuir, dispositivos de prevenção e combate a incêndio.<br />
As baias deverão possuir as facilidades de acesso para os cabos isolados 138 KV que<br />
vem da GIS, dos cabos MT para alimentação dos cubículos Blindados, dos cabos de<br />
controle, dos equipamentos anti incêndio, bem como meios para instalação da tubulação<br />
de ligação entre os transformadores e seus radiadores.<br />
As baias deverão ser dotadas de sistemas de captação do óleo que, em caso de acidente<br />
com vazamento, conduzam o óleo até a caixa separadora de óleo.<br />
As baias e as vias de transferência, equipadas com trilhos de aço, deverão ser<br />
projetadas para atender de maneira mais racional possível o acesso do veículo<br />
transportador de trafos, bem como para facilitar a carga/descarga/movimentação dos<br />
transformadores e realização de inspeções.<br />
As baias individuais, deverão possuir os dispositivos de prevenção e combate a<br />
incêndio, de acordo com a especificação n o 8116 E41-06-0026. Os equipamentos do<br />
sistema anti-incêndio deverão estar instalados ao lado do edifício da subestação.<br />
Deverá ser considerado o fornecimento dos transformadores de 40 MVA, 138/13,8<br />
kV, imersos em óleo vegetal, com radiadores remotos, que deverão atender a<br />
especificação técnica da <strong>Celesc</strong> TFÇ - */99-001 (Rev. 03/06), com exceção do nível de<br />
ruído, que deverá ser menor que 58 db conforme norma NBR 5356 para compatibilidade<br />
com a legislação atual, inclusive municipal. Os requisitos adicionais anexados à ET,<br />
referentes ao sistema de supervisão e monitoramento dos trafos, e ao óleo a ser utilizado,<br />
devem ser também observados.<br />
Para atendimento à legislação municipal, e também conforme NBR 10151 - jun/2000,<br />
o nível de ruído nos limites internos do terreno da subestação não poderá ultrapassar<br />
50db(A) no período noturno (tabela 1 - pág 3 da NBR 10151 jun/2000 - área mista,<br />
predominantemente residencial).<br />
A proteção dos trafos deverá ser feita a partir de TC’s de bucha instalados tanto no<br />
lado de alta como de baixa tensão dos mesmos.<br />
A frente das baias deverá ser fechada com painéis ou material de fácil remoção,<br />
prevendo-se acesso ao operador através de uma porta. Não obstante seu projeto deverá<br />
prever a necessária circulação de ar em volume compatível com a temperatura ideal de<br />
operação dos transformadores. Pode ser considerada a necessidade de sistema de exaustão<br />
auxiliar, sendo que neste caso o nível de ruído deve ser controlado.<br />
O proponente deverá considerar a interligação da GIS aos trafos através de cabos<br />
isolados de 138 kV em dutos, ou outra alternativa, desde que não fique nada aparente<br />
entre o edifício e o setor de transformadores.<br />
O proponente deverá considerar o projeto de interligação entre o setor de<br />
transformadores e o setor de 13,8 kV (cubículos blindados) através de cabos isolados de<br />
13,8 kV de seu fornecimento. Condições especiais de conexão devem ser previstas<br />
considerando a eventual necessidade de remoção do trafo especial do interior da baia e a<br />
necessidade de instalação emergencial de uma unidade móvel na via de transferência. Para<br />
RMT/12/2007-Memorial Descritivo FAA Folha 7
isto as baias devem ser dotadas de dispositivos para extensão aérea das conexões de<br />
138kV e de 13,8 kV.<br />
Setor de 13,8 kV<br />
Este setor está localizado dentro do prédio da subestação, ao lado da GIS, conforme<br />
desenho n o 8116D11-06-017 e diagrama unifilar n o 8116D12-06-011e será composto por<br />
um conjunto de cubículos blindados classe 15 kV, NBI 110 kV, 2000A, barra simples,<br />
uso interno, isolados a SF6, conforme especificação técnica <strong>Celesc</strong> CUB_*/85 001<br />
REV02/2008. Deverá ter possibilidade de ampliação futura em suas extremidades para<br />
mais dois alimentadores.<br />
Estão sendo previstos nesta etapa, um conjunto de cubículos com 19 colunas, com<br />
previsão para expansão de mais dois no futuro, Além disto, em um piso abaixo dos<br />
cubículos blindados, deverá haver um porão de cabos e dutos com pé-direito livre<br />
mínimo de 3,0 m, por onde chegarão e sairão todos os cabos isolados tanto de 138 kV<br />
como de 13,8 kV. Também neste porão, deverão ser instalados os bancos de capacitores<br />
de 13,8 kV e os transformadores de serviços auxiliares, que se conectarão através de<br />
cabos isolados aos cubículos e barramentos de 13,8 kV.<br />
Os seguintes requisitos deverão ser atendidos:<br />
Deverá haver 12 (doze) cubículos de saída de linha (alimentadores) corrente nominal<br />
mínima de 800 A/20 kA, com transformadores de corrente com um núcleo secundário<br />
com derivações, para proteção, com relação 800/600x400/300-5A. Serão 6 (seis)<br />
cubículos para cada transformador, distribuídos igualmente pelas duas seções de barra,<br />
conforme indicado no diagrama unifilar desenho n o 8116D12-06-011.<br />
Deverá haver 02 (dois) cubículos de conexão de transformadores com corrente<br />
nominal mínima de 2000 A/20 kA, com transformadores de corrente com um núcleo<br />
secundário com derivações, para serviço de proteção com relação<br />
2000/1600x1000/800-5A e com 3 TP's a seco 15 kV, NBI 110 kV, tensão primária<br />
13,8/√3 kV, tensões secundárias 115/115/√3 V, com 2 (dois) enrolamentos<br />
secundários. Será um cubículo para cada seção de barra/transformador conforme<br />
indicado no diagrama unifilar.<br />
Deverá haver um cubículo de interligação de barras, 2000 A/20 kA, na interligação<br />
das duas seções do barramento, conforme indicado no diagrama unifilar desenho no<br />
8116D12-06-011. Deve ser considerado que os trafos não operarão normalmente em<br />
paralelo, sendo o disjuntor de interligação de barras utilizado apenas para manobras de<br />
transferências de carga.<br />
Deverá haver 2 (dois) cubículos para alimentação dos trafos de serviços auxiliares<br />
(proteção através de fusíveis de alta capacidade) para o TSA (Transformador de<br />
Serviços auxiliares) da SE conforme indicado no diagrama unifilar desenho n o<br />
8111D13-86-0511. Os TSA serão instalados no porão de cabos da SE.<br />
Deverá haver 2 (dois) cubículos para proteção e chaveamento de banco de capacitores<br />
de 7,2 MVAr, 800 A/20 kA, com transformadores de corrente com um núcleo secundário<br />
com derivações, para proteção, com relação 800/600x400/300-5A. Será um cubículo em<br />
cada seção de barra conforme indicado no diagrama unifilar desenho n o 8116D12-06-011.<br />
RMT/12/2007-Memorial Descritivo FAA Folha 8
Cada cubículo blindado deverá conter os equipamentos e os dispositivos para atender<br />
aos sistemas de supervisão, controle e proteção. No caso dos cubículos das BT's dos trafos<br />
deve ser considerado que a proteção da BT estará instalada no painel de proteção do<br />
transformador que possuirá relé digital multifunção.<br />
O dimensionamento dos cubículos de 13,8 kV, as previsões de dutos e bandejamento<br />
para cabos isolados e de controle no porão, o sistema de supervisão e controle e todas as<br />
facilidades necessárias devem considerar as instalações dos cubículos futuros, em cada<br />
seção de barra.<br />
Deverão ser instalados no piso inferior do edifício (porão de cabos), dois bancos de<br />
capacitores de 7,2 MVAr cada, conforme especificação no CAP _ */01-<br />
001(REV.12/2006). Deve ser observado excepcionalmente que os capacitores para esta<br />
SE deverão ser do tipo com fusíveis internos, possuindo cada banco de 18 células<br />
capacitivas monofásicas equipadas com fusíveis internos, de 400 KVAR x 7960V x 60<br />
HZ;<br />
O ambiente para a instalação dos bancos de capacitores deverá ser dimensionado para<br />
permitir o acesso com segurança para a execução de trabalhos de inspeção e manutenção<br />
em cada um dos bancos de capacitores, estando o outro energizado. Na concepção da<br />
<strong>Celesc</strong>, estando esses bancos de capacitores instalados em área de acesso restrito e<br />
controlado, as células capacitivas, com fusíveis internos, poderão ser montados em<br />
estruturas não convencionais, sem a necessidade de elevação das mesmas acima da altura<br />
mínima para assegurar as facilidades para a instalação das conexões através de cabos<br />
isolados, o que, a princípio, já assegura as distâncias mínimas de isolamento em relação ao<br />
piso. Em vista disto, a área dos bancos deverá ser convenientemente isolada com uso de<br />
telas metálicas galvanizadas a fogo, equipadas com portas de correr e com dispositivos de<br />
segurança para acesso ao seu interior. A eventual necessidade de se prever meios de<br />
exaustão adicionais com finalidade de controle de temperatura na área dos Bancos deve<br />
ser considerada no projeto, e será de responsabilidade do futuro contratado.<br />
O futuro contratado deverá considerar no projeto executivo, as saídas/entradas dos<br />
dutos que conterão os cabos dos alimentadores de 13,8 kV, através do porão de cabos,<br />
com toda a facilidade de acesso necessária. Para isto deve ser instalado um sistema de<br />
bandejamento adequado, para que todos os cabos de 13,8 KV bem como os de controle,<br />
sejam convenientemente conduzidos, tanto os que demandam aos trafos como aqueles dos<br />
alimentadores (num total de doze), dos bancos de capacitores, dos trafos de serviços<br />
auxiliares, etc.<br />
Todos os TC’s instalados nos cubículos acima descritos deverão ter para proteção<br />
classe de exatidão 10B100 garantidas na menor relação de transformação. Os TP’s<br />
instalados nos cubículos acima descritos terão 2 (dois) enrolamentos secundários, tensão<br />
primária 13.800/√3 V, tensões secundárias 115/115/√3 V, relação de transformação 120:1<br />
e 70:1, classe de exatidão 1,2P200.<br />
SISTEMA DE TELECOMUNICAÇÕES<br />
Toda a especificação, materiais e serviços ao Sistema de Telecomunicação e cabos óticos a<br />
serem fornecidos e instalados na SE Florianópolis Agronômica, estão contidos no documento:<br />
RMT/12/2007-Memorial Descritivo FAA Folha 9
Especificação 7239A. - EMPREENDIMENTO SE Florianópolis Agronômica - SISTEMA<br />
DE TELECOMUNICAÇÕES.<br />
SISTEMA DE SUPERVISÃO CONTROLE E PROTEÇÃO - SSCP<br />
Este sistema deverá ser constituído dos dispositivos de proteção, supervisão e controle,<br />
associados a cada bay da GIS, aos transformadores, aos alimentadores 13,8 kV, aos bancos de<br />
capacitores, aos serviços auxiliares, etc.<br />
Ele deverá atender as funções indicadas no Diagrama Unifilar da SE FAA e documento ET -<br />
SSCP/FAA - rev1.<br />
Um dispositivo inteligente centralizador, DIC, dotada de uma IHM local, deverá permitir a<br />
comunicação desta SE com o Centro de Operação da CELESC. O protocolo a ser utilizado<br />
deverá obrigatoriamente ser o RP 570 da ABB, que é o protocolo utilizado pelos “Front End”<br />
da CELESC.<br />
Os serviços de Engenharia para realização dos testes de integração com o centro de operação,<br />
dos trabalhos de configuração de base de dados e das telas bem como os serviços de<br />
engenharia para integração dos IED's de configuração e desenvolvimento da IHM, deverão<br />
fazer parte obrigatória do fornecimento.<br />
Para permitir um conhecimento básico sobre o SDSC – Sistema Digital de Supervisão e<br />
Controle da CELESC, deve ser feita a leitura da Especificação Técnica do SSCP em anexo,<br />
além de ficarem franqueadas as visitas ao nosso Centro de operação para dirimir eventuais<br />
dúvidas.<br />
Os módulos de controle e proteção relativos aos bays de 138 kV, poderão ser instalados tanto<br />
junto a própria GIS, como em painéis apropriados, localizados na sala de controle.<br />
Os módulos de controle e proteção dos alimentadores e dos bancos de capacitores, deverão<br />
estar contidos nos próprios cubículos blindados. Os módulos das BT’s dos Trafos devem estar<br />
contidos junto às proteções dos trafos nos painéis de controle.<br />
A interligação entre os diversos módulos de proteção e controle e destes com o dispositivo<br />
inteligente centralizador, deverá ser feito preferencialmente através de fibras óticas,<br />
acondicionadas em dutos e leitos específicos.<br />
PROTEÇÃO<br />
Configuração atual:<br />
O sistema de proteção atual na qual a SE FAA estará inserida é mostrado no diagrama<br />
anexo.<br />
- A Ilha de Santa Catarina atualmente é alimentada através de dois circuitos em<br />
138kV provenientes da SE Palhoça (PAL) da Eletrosul. Um dos circuitos<br />
alimenta a SE Ilha-Centro (ICO) e o outro a SE Trindade (TDE). Ambos os<br />
circuitos tem, em sua parte inicial, uma extensão de 15,8km de linha aérea, cabo<br />
RMT/12/2007-Memorial Descritivo FAA Folha<br />
10
#477.MCM. Os dois circuitos chegam ao pátio da SE Coqueiros (CQS), onde<br />
estão conectados aos cabos subterrâneos.<br />
- O cabo que se destina à ICO (Pirelli – EPR – seco – 400 mm 2 ) tem 2,3km entre<br />
CQS e ICO e tem proteção diferencial longitudinal por fio piloto (87L). Esta<br />
proteção tem uma unidade em ICO e outra na CQS. Como não existe disjuntor<br />
em CQS, o comando de abertura, proveniente de sua atuação, é enviado à PAL<br />
por comunicação carrier, acompanhado de bloqueio de religamento. O final deste<br />
cabo emerge na ICO onde alimenta dois transformadores de 25/33,33 MVA.<br />
- A LI que se destina à TDE, tem parte aérea e parte subterrânea. A parte<br />
subterrânea (Pirelli – OF – óleo forçado - 400mm 2 ) tem 3,3km entre CQS e a SE<br />
Transição (TCO) e possui proteção diferencial longitudinal por fio piloto (87L).<br />
Esta proteção tem uma unidade em TCO e outra na CQS. Como não existe<br />
disjuntor em CQS, o comando de abertura, proveniente de sua atuação, é enviado<br />
à PAL e TDE por comunicação ótica, acompanhado de bloqueio de religamento.<br />
O final deste cabo emerge na TCO de onde segue por mais 5,7 km de linha aérea<br />
até a TDE. A SE TDE por sua vez, é interligada com as SE's DES e INE.<br />
Defeitos na parte aérea entre TCO e TDE, bem como entre PAL e CQS atuam<br />
em PAL e TDE com atuação do religamento automático.<br />
- A proteção da LI PAL-ICO é feita por relé de distância (21), três relés de<br />
sobrecorrente de fase (50/51), um relé de sobrecorrente de neutro (50/51N) e um<br />
relé de religamento (79). A primeira zona do relé 21, que alcança cerca de 85% de<br />
toda LI PAL-ICO, atua instantaneamente e permite a partida do religamento<br />
automático desde que não haja bloqueio proveniente da atuação da proteção 87L<br />
do cabo que compõe a linha.<br />
- A filosofia de proteção da LI PAL-TDE é idêntica a anterior.<br />
Filosofia de proteção utilizada<br />
- Cada uma das linhas que compõe o sistema anelado que alimenta a SE FAA deve ter<br />
funções de proteção que atuem com seletividade e rapidez, de modo a isolar as faltas,<br />
preservando o restante do sistema, no menor tempo possível e com a menor perda de<br />
carga possível.<br />
- Para que a carga seja atendida com qualidade, de maneira confiável e se beneficie das<br />
vantagens do atendimento em anel, o sistema de proteção deve ser capaz de isolar<br />
todas as faltas em qualquer ponto do anel, com seletividade e velocidade adequadas a<br />
um sistema elétrico como este.<br />
- O sistema de religamento automático do anel será ajustado de modo a religar<br />
automaticamente para faltas passageiras nos trechos aéreos isolados pela proteção e<br />
deve bloquear o religamento quando a falta estiver localizada no trecho compreendido<br />
pelo cabo subterrâneo.<br />
- O trecho compreendido pelos cabos subterrâneos deve ser dotados de proteção<br />
diferencial longitudinal, específica para o cabo.<br />
RMT/12/2007-Memorial Descritivo FAA Folha<br />
11
- Os barramentos de 138kV que compõem o sistema anelado serão protegidos pelas<br />
zonas reversas dos relés de distância locais, pelas zonas secundárias dos relés de<br />
distância remotos e pelas proteções de sobrecorrente que constituem a retaguarda dos<br />
mesmos. Os estudos de proteção estarão prevendo o isolamento do barramento sob<br />
falta, instantaneamente, abrindo as linhas que o alimentam.<br />
- A proteção diferencial dos barramentos de ICO, FAA e TDE será feita através de<br />
lógicas residentes nos relés dos vãos de saída dos barramentos. Para isso os relés de<br />
distância, responsáveis pelo isolamento do barramento em questão, deverão ser<br />
providos de zona reversa e entradas digitais em número suficiente.<br />
Configuração pretendida:<br />
Todo o sistema de proteção está indicado no diagrama unifilar n o 8116D12-06-011. Os relés<br />
deverão atender aos requisitos apresentados na especificação REP - A/89-001.<br />
LT 138 kV – FAA/TDE 138kV - Subterrânea:<br />
Relé Multifunção fornecido pela <strong>Celesc</strong>, (protocolo DNP3.0) com as seguintes funções:<br />
Função 87L – Proteção de Diferencial longitudinal do cabo<br />
Função 67F – Proteção de Sobrecorrente Direcional de Fase<br />
Função 67N – Proteção de Sobrecorrente Direcional de Neutro<br />
LT 138 kV – FAA/ICO 138kV - Subterrânea<br />
Relé Multifunção fornecido pela <strong>Celesc</strong>, (protocolo DNP3.0) com as seguintes funções:<br />
Função 87L – Proteção de Diferencial longitudinal do cabo<br />
Função 67F – Proteção de Sobrecorrente Direcional de Fase<br />
Função 67N – Proteção de Sobrecorrente Direcional de Neutro<br />
Deverá ser considerado que para as duas LT’s de 138 kV (FAA-TDE e FAA-ICO), a <strong>Celesc</strong><br />
fornecerá o dispositivo de proteção (relé multifunção), cabendo ao proponente o projeto, o<br />
fornecimento de seus acessórios de conexão ótica, a sua instalação e a integração ao sistema<br />
de proteção e controle.<br />
Individualmente, cada um dos terminais das 2 linhas de 138 kV que formam os anéis, terão<br />
comunicação por fibra ótica (teleproteção).<br />
TRANSFORMADORES TT1 E TT2 – 138/13,8 kV – 40 MVA<br />
Relé Multifunção (protocolo DNP3.0), com as seguintes funções básicas (por trafo):<br />
87 – Diferencial do transformador + função REF<br />
50/51 – Sobrecorrente de fase da AT<br />
RMT/12/2007-Memorial Descritivo FAA Folha<br />
12
50/51N – Sobrecorrente de neutro da AT<br />
50/51 – Sobrecorrente de fase da BT<br />
50/51N – Sobrecorrente de neutro da BT<br />
Medição completa para o lado 13,8 KV.<br />
ALIMENTADORES DE 13,8 kV<br />
Relé Multifunção (protocolo DNP3.0), com as seguintes funções básicas (por alimentador):<br />
50/51 – Sobrecorrente de fase<br />
50/51N – Sobrecorrente de neutro<br />
79 – Relé de religamento<br />
Módulo medição<br />
BANCOS DE CAPACITORES<br />
50/51 + 50/51N – Sobrecorrente de fase e Neutro para proteção dos cabos isolados;<br />
61 - Relé de equilíbrio de corrente (para o BC)<br />
RELÉ DE FREQUÊNCIA<br />
O proponente deverá prever a função 81 (relé de freqüência), ligado nos TP’s do barramento<br />
de 138 kV, e atuando nos alimentadores de 13,8 kV e banco de capacitores através do ERAC<br />
(Esquema Regional de Alívio de Carga). Caso algum dos relés acima descritos possua a<br />
função 81 embutida, poderá ser apresentado solução com estes relés, para avaliação da <strong>Celesc</strong><br />
Deve também ser previstas as redes de RS 485, para comunicação entre a UTR e os<br />
IED’s. Os cabos destas redes, e os cordões óticos para interligação dos reles de proteção<br />
aos bastidores óticos, deverão ser instaladas em calha ou perfilado metálico galvanizado e<br />
independente dos demais cabos de controle. O trajeto desta calha deverá ser detalhado no<br />
projeto executivo e poderá ser instalada tanto no teto da sala de controle como no porão<br />
de cabos.<br />
7. Sistemas de Supervisão e Controle Locais<br />
Mesmo com a integração da subestação ao SDSC, operando desassistida e remotamente<br />
via Centro de Operação de Área – COA e do Sistema - COS, alguns recursos devem estar<br />
disponíveis na sala de comando. Mantendo este princípio, a Proponente deverá incluir no<br />
fornecimento:<br />
Indicação de presença de tensão nas LT’s TDE e ICO, através de voltímetro analógico;<br />
Indicação de presença de tensão nas duas seções do Barramento Principal, através de<br />
voltímetro digital com chave comutadora.<br />
RMT/12/2007-Memorial Descritivo FAA Folha<br />
13
Indicação de presença de tensão nos Barramentos 1 e 2 de 13,8KV, através de voltímetro<br />
digital com chave comutadora<br />
Anunciador eletrônico de defeitos com 120 pontos, que possua canal de comunicação<br />
serial com protocolo MOD BUS, para integração com a UTR. Naturalmente o suporte de<br />
engenharia do fabricante para integração deste anunciador à UTR deve ser considerado.<br />
7.1 Integração do SSCP ao SDSC<br />
Caberá ao proponente os estudos para determinação da arquitetura a ser utilizada para o<br />
SSCP e neste estudo definir a forma de integração com o Front End do COA Sudeste que<br />
será feita através do sistema de telecomunicações.<br />
Os serviços de Engenharia para desenvolvimento da IHM Local e da base de dados, das<br />
telas e demais funcionalidades do SDSC, junto ao nosso Centro de Operação, como já foi<br />
dito, devem ser considerados na proposta e deverão estar de acordo com as respectivas<br />
Especificações Técnicas.<br />
9. DOCUMENTOS DE REFERÊNCIA<br />
Para a preparação dos documentos relativos ao objeto da licitação, tanto na fase de<br />
elaboração das propostas como na fase de execução do contrato, devem ser consideradas as<br />
informações contidas nos documentos que tratam das especificações técnicas para<br />
equipamentos e serviços, os documentos que estabelecem critérios e padrões para<br />
desenvolvimento dos projetos e para a execução das obras e as listas de materiais e<br />
serviços, documentos que complementam as informações contidas no presente memorial<br />
descritivo, ainda que não estejam explicitamente citados.<br />
10 DESENHOS E DOCUMENTOS ANEXOS<br />
Desenho no 8116D12-06-0011 - Diagrama Unifilar<br />
Desenho no 8116D11-06-0016 - Levantamento Planialtimétrico<br />
Desenho n o 8116D11-06-0017 - Projeto básico Civil - Planta<br />
Desenho no 8116D11-06-0018 - Projeto básico Civil - Cortes<br />
SEQ FAA 02/2006 REV "0"- SEQUENCIA DAS OBRAS<br />
RMT/12/2007-Memorial Descritivo FAA Folha<br />
14
CENTRAIS ELÉTRICAS DE SANTA CATARINA S.A<br />
OBRA : 2906/2008– SE FLORIANÓPOLIS AGRONÔMICA<br />
CIDADE : FLORIANÓPOLIS - SC<br />
AV. MARCOS KONDER, 1313 - CONJ. 206 - FONE/FAX (047) 348-1036 - CEP 88301-120 - ITAJAÍ - SC
Itajaí (SC), 28 de fevereiro de 2008.<br />
À<br />
CENTRAIS ELÉTRICAS DE SANTA CATARINA S.A<br />
FLORIANÓPOLIS - SC<br />
REF.: LAUDO SONDAGEM 2906/2008<br />
OBRA : SE FLORIANÓPOLIS AGRONÔMICA<br />
Prezados Senhores,<br />
Estamos apresentando o relatório referente aos serviços de sondagem, realizado na<br />
obra de Subestação em referência, Florianópolis - SC , objetivando estudos de<br />
fundação.<br />
Foram executados 06 (seis) furos de sondagem de simples reconhecimento, totalizando<br />
45,68 ml de perfuração nas posições assinaladas em planta, anexo.<br />
As perfurações foram executadas observando as resistências oferecidas pelo terreno à<br />
cravação do amostrador padrão de 1 3/8 e 2” de diâmetros interno e externo,<br />
respectivamente .<br />
Anotou-se o número de golpes de um peso de 65 kg, que cai em queda livre de uma altura<br />
constante de 75 cm , necessários à penetração de 30 cm do amostrador descrito acima,<br />
nas camadas de solo atravessadas. O número obtido fornece a indicação da compacidade<br />
ou da consistência dos solos em estudo, classificado conforme a seguinte tabela:<br />
AREIAS E SILTES ARENOSOS: ARGILAS E SILTES ARGILOSOS<br />
Fôfa .................................menos de 05 golpes; Muito mole......................menos de 03 golpes;<br />
Pouco compacta.............05 a 08 golpes; Mole ...............................03 a 05 golpes;<br />
Med. compacta.............09 a 18 golpes; Média .............................06 a 10 golpes;<br />
Compacta ......................19 a 40 golpes; Rija..................................11 a 19 golpes;<br />
Muito compacta.............mais de 40 golpes; Dura ...............................mais de 19 golpes;<br />
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Relação equipamentos utilizados p/ execução dos serviços :<br />
- Tripé (cavalete) de sondagem com escada dotada de roldana e moitão duplo;<br />
- Hastes retilíneas emendadas por luvas<br />
- Tubos de revestimento emendados por luvas,<br />
- Amostrador padrão com diâmetro externo de 50,8 mm ± 2 mm<br />
- Peça de lavagem ou trépano de lavagem com ponta em bisel, largura de 62 mm ± 5 mm;<br />
- Trado cavadeira ou concha, trado espiral ou helicoidal com diâmetro mínimo de 56 mm;<br />
- Peso de bater de 650 N ± 1,5 %<br />
-Corda têxtil com 25 mm (1”) para o peso de bater;<br />
-Corda têxtil com 19 mm (3/4”) para o moitão;<br />
-Medidor de nível d’água (ou pio);<br />
-Baldinho para esgotamento de água;<br />
-Caixa de lavagem;<br />
-Moto bomba e conjunto para circulação de água;<br />
-Chave de alçar, chaves pesadas para tubo de 457 mm (18”);<br />
-Trena, Giz para marcação, recipientes para guardar amostras;<br />
-Etiquetas, Boletins de sondagem e nivelamento;<br />
-Materiais de reposição ( graxa para rosca, bentonita ou fluido estabilizante;)<br />
-Bico do amostrador; sapata de revestimento; saca tubo;<br />
-Cabeça de bater da haste de penetração e do tubo<br />
Normas Técnicas Aplicadas :<br />
- NBR 6484:2001- Solo– Sondagens de Simples Reconhecimento SPT – Método de Ensaio<br />
- NBR 6502:1995 – Rochas e solos – Terminologia<br />
- NBR 13441:1995 – Rochas e solos – Simbologia<br />
- NBR 8036:1983 – Programação de sondagem de simples reconhecimento dos solos para<br />
- Fundações de Edifícios – Procedimento<br />
- ABMS/ ABEF – Fundações – Teoria e prática<br />
- Manual de Especificações de Produtos e Procedimentos ABEF<br />
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Observação : As amostras estarão à disposição até 60 dias d/d.<br />
** Topografia, locação e nivelamento dos pontos à cargo do Contratante.<br />
Estamos à disposição para esclarecimentos adicionais.<br />
Atenciosamente,<br />
SPT Engenharia Ltda<br />
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PLANTA DE SITUAÇÃO<br />
CLIENTE :<br />
SONDAGEM À PERCUSSÃO<br />
CELESC DISTRIBUIÇÃO S.A<br />
OBRA :<br />
SE FLORIANÓPOLIS AGRONÔMICA - 2908/2008<br />
LOCAL : FLORIANÓPOLIS - SC DATA : 28/02/2008<br />
SP-01<br />
RN = -1,90<br />
SP-06<br />
RN = -2,71<br />
SP-05<br />
RN = -2,68<br />
SP-04<br />
RN = 3,75<br />
SP-02<br />
RN = -2,54<br />
SP-03<br />
RN = -2,47<br />
RN = 0,00<br />
(Base Meio-Fio)<br />
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EMPREENDIMENTO PARA CONSTRUÇÃO E INTEGRAÇÃO<br />
DA NOVA SE FLORIANÓPOLIS AGRONÔMICA<br />
SEQUENCIA DE OBRAS NAS SE's E LT´S ENVOLVIDAS<br />
NOMECLATURA E SIGLAS UTILIZADAS NESTE DOCUMENTO:<br />
SE TRINDADE - TDE<br />
SE ILHA CENTRO - ICO<br />
SE FLORIANOPOLIS AGRONÔMICA - FAA<br />
SE COQUEIROS - CQS<br />
SE PALHOÇA (Eletrosul) - PAL<br />
SE DESTERRO (Eletrosul) - DES<br />
DESCRIÇÃO SUCINTA DA SEQUENCIA DAS OBRAS<br />
1) Início simultâneo das obras ref. à SE FAA, às LT’S subterrâneas ICO - FAA e<br />
FAA - TDE. (O bay para conexão desta LT na SE TDE já está pronto).<br />
2) Conclusão e comissionamento das duas LT’s;<br />
3) Conclusão e comissionamento dos alimentadores 13,8 KV da Distribuição;<br />
4) Trabalhos de preparação da SE ICO para montagem do barramento externo<br />
provisório de 138 KV para conexão dos trafos.<br />
5) Conclusão e comissionamento da SE FAA;<br />
6) Energização e colocação em operação da SE FAA a partir da SE TDE;<br />
7) Desligamento da SE ICO para montagem do barramento externo e conexão<br />
dos trafos;<br />
8) Adaptações no setor interno de 138 KV da SE ICO;<br />
9) Substituição da proteção das LT’s PAL – TDE e PAL - ICO na SE PAL e<br />
implantação do novo sistema de transferência de trip;<br />
10) Substituição da proteção do cabo a seco entre ICO e CQS;<br />
11) Colocação em operação do novo arranjo interno da SE ICO;<br />
SEQ FMC 03-2006 REV "0"<br />
1
12) Desmonte do barramento externo de 138 kV e remanejamento do cabo<br />
isolado da LT ICO - FMC para sua posição definitiva;<br />
13) Entrada em operação definitiva da LT ICO - FAA e conseqüente fechamento<br />
do anel;<br />
♦ SE TRINDADE<br />
Realização das obras para encambeçamento definitivo das LT PAL- TDE e<br />
FAA - TDE nos pórticos existentes no pátio da SE TDE;<br />
Testes da teleproteção das LT’s FAA – TDE e PAL - TDE.<br />
♦ SE FLORIANOPOLIS AGRONÔMICA<br />
Projeto e obra completa, inclusive a GIS e todos os equipamentos e<br />
sistemas complementares;<br />
♦ SE ILHA CENTRO<br />
Estudos, simulações, projetos e obra completa, com todos os equipamentos<br />
e sistemas complementares para adequar o setor de 138 KV que passará a<br />
contar com quatro disjuntores, sendo um para cada LT e um para cada<br />
trafo;<br />
Fornecimento e instalação de painel de proteção e controle contendo os<br />
reles de proteção das LT's ICO - PAL ICO - FAA;<br />
Substituição da Proteção no terminal da LT ICO - PAL, na SE Palhoça da<br />
Eletrosul, incluindo o fornecimento de chaparia e as adaptações e<br />
acabamentos necessários nos painéis;<br />
Substituição da proteção dos dois trafos por proteção digital através de reles<br />
multifunção, incluindo as adaptações e acabamentos necessários nos<br />
painéis.<br />
Substituição do anunciador de defeitos da SE por outro digital, incluindo as<br />
adaptações e acabamentos necessários nos painéis.<br />
Substituição do relé de freqüência (81) por outro digital, incluindo as<br />
adaptações e acabamentos necessários nos painéis.<br />
Substituição do relé diferencial de proteção do cabo (87L) da atual LT PAL,<br />
por outro digital, incluindo as adaptações e acabamentos necessários nos<br />
painéis.<br />
Fornecimento, instalação parametrização e integração com os IED's e com o<br />
COS de uma nova UTR para a Subestação (em substituição à atual - Modelo<br />
RTU 200 da ABB).<br />
SEQ FMC 03-2006 REV "0"<br />
2
Substituição do conjunto de cubículos blindados, por outro com barramento<br />
para 2000 A e equipado com disjuntores a vácuo. Este trabalho será feito<br />
em duas partes, uma para cada trafo, transferindo-se parcialmente as<br />
cargas para a nova SE FAA;<br />
♦ SE SE Coqueiros<br />
Projeto e obra completa com fornecimento dos materiais miúdos, a<br />
serem instalados na SE CQS, para substituição da proteção do cabo a<br />
seco.<br />
Instalação do novo rele 87L digital em substituição ao existente, incluindo as<br />
adaptações e acabamentos necessários nos painéis e conexão ótica com o<br />
bastidor na sala de comunicação;<br />
Preparação para conexão dos novos reles aos TC's toroidais;<br />
Preparação para integração da nova proteção aos sistemas de transfer trip<br />
até a SE PAL Esul e ao SDSC;<br />
Adaptação dos circuitos de disparo inclusive na SE PAL Eletrosul<br />
considerando o desmonte dos equipamentos de comunicação Carrier das<br />
LT's 138 kV, no pátio da SE CQS;<br />
SEQ FMC 03-2006 REV "0"<br />
3