20.04.2013 Views

caracterização gênica de ovinos nativos, da raça santa inês, para o ...

caracterização gênica de ovinos nativos, da raça santa inês, para o ...

caracterização gênica de ovinos nativos, da raça santa inês, para o ...

SHOW MORE
SHOW LESS

Create successful ePaper yourself

Turn your PDF publications into a flip-book with our unique Google optimized e-Paper software.

CARACTERIZAÇÃO GÊNICA DE OVINOS<br />

NATIVOS, DA RAÇA SANTA INÊS, PARA O<br />

GENE DA BMP15<br />

Suzana Santino Nunes <strong>da</strong> Rocha 1 , Diogo Manoel Farias <strong>da</strong> Silva 1 , Carlos Adriano <strong>de</strong> Santana Leal 1 , Miguel Nunes <strong>da</strong><br />

Rocha Neto 2 , Ana Elysa Travassos Oliveira 3 , Manoel Adrião 4 , Áurea Wischral 5<br />

Introdução<br />

Os pequenos ruminantes ingressaram no Brasil<br />

com os colonizadores e, ao longo dos anos, sofreram<br />

um processo <strong>de</strong> seleção natural, a<strong>da</strong>ptando-se às<br />

condições adversas do meio [1].<br />

Entre eles, várias <strong>raça</strong>s Ibéricas <strong>de</strong> <strong>ovinos</strong> que, ao<br />

longo <strong>de</strong>sses cinco séculos, ficaram sob a ação <strong>de</strong><br />

seleção natural em <strong>de</strong>terminados ambientes, adquirindo<br />

características únicas como rustici<strong>da</strong><strong>de</strong>, prolifici<strong>da</strong><strong>de</strong><br />

[2].<br />

De acordo com o IBGE [3], o país possuía, em 2006,<br />

um rebanho <strong>de</strong> 13.856.747 cabeças <strong>de</strong> <strong>ovinos</strong>,<br />

<strong>de</strong>monstrando um aumento <strong>de</strong> 5,43% entre os anos<br />

2000 e 2006.<br />

Embora exista o reconhecimento do valor sócioeconômico<br />

<strong>da</strong> ovinocultura <strong>para</strong> o Nor<strong>de</strong>ste brasileiro,<br />

a maior parte dos animais criados nesta região<br />

apresenta baixos índices <strong>de</strong> <strong>de</strong>sempenho reprodutivo e<br />

produtivo [4]. A gran<strong>de</strong> competição comercial<br />

impulsiona a incessante busca <strong>de</strong> conhecimentos<br />

tecnológicos direcionados <strong>para</strong> o aumento <strong>da</strong><br />

produtivi<strong>da</strong><strong>de</strong> <strong>de</strong>sses rebanhos. Tal exigência coloca os<br />

aspectos reprodutivos em lugar <strong>de</strong> <strong>de</strong>staque, e a<br />

prolifici<strong>da</strong><strong>de</strong> passa a ser um dos fatores <strong>de</strong> gran<strong>de</strong><br />

importância nos programas <strong>de</strong> melhoramento e seleção<br />

<strong>de</strong> animais nessa cultura [5].<br />

Nesse contexto, o melhoramento genético animal<br />

constitui-se como uma <strong>da</strong>s ferramentas mais eficientes,<br />

capaz <strong>de</strong> modificar os genótipos existentes e melhorar a<br />

produtivi<strong>da</strong><strong>de</strong> <strong>de</strong> um setor. A genética quantitativa e a<br />

molecular são alicerces <strong>para</strong> o melhoramento dos<br />

animais domésticos [6].<br />

A existência <strong>de</strong> algumas linhagens <strong>de</strong> <strong>ovinos</strong> com<br />

alta prolifici<strong>da</strong><strong>de</strong>, as quais apresentam mutações em<br />

genes específicos, levanta o questionamento <strong>de</strong> que<br />

outras <strong>raça</strong>s específicas, como a Santa Inês, possam<br />

apresentar uma proximi<strong>da</strong><strong>de</strong> genética até então<br />

<strong>de</strong>sconheci<strong>da</strong>. Essa constatação po<strong>de</strong>rá criar a possibili<strong>da</strong><strong>de</strong><br />

<strong>de</strong> i<strong>de</strong>ntificação <strong>de</strong> linhagens brasileiras<br />

portadoras <strong>de</strong>ssas características, o que abre novos<br />

caminhos <strong>para</strong> a pesquisa e a utilização efetiva <strong>de</strong>ste<br />

conhecimento po<strong>de</strong>rá colocar a ovinocultura brasileira, <strong>de</strong><br />

forma competitiva, nesse emergente segmento <strong>da</strong><br />

economia.<br />

O gene Inver<strong>da</strong>le<br />

Nas ovelhas Inver<strong>da</strong>le, a prolifici<strong>da</strong><strong>de</strong> é resultante <strong>de</strong><br />

uma mutação no gene <strong>da</strong> proteína morfogenética do osso<br />

15 (BMP-15), que está localizado no cromosoma X [7]. A<br />

linhagem Inver<strong>da</strong>le, prolífica, foi gera<strong>da</strong> a partir <strong>de</strong> uma<br />

família <strong>de</strong> <strong>ovinos</strong> <strong>da</strong> <strong>raça</strong> Romney. Essa linhagem<br />

<strong>de</strong>scen<strong>de</strong>u <strong>de</strong> uma ovelha com histórico <strong>de</strong> 33 crias em 11<br />

partos [8]. Posteriormente, estudos <strong>de</strong> segregação em filhos<br />

e netos dos carreadores <strong>de</strong>sse gene <strong>de</strong>monstraram que o<br />

lócus foi carreado no cromossoma X, <strong>de</strong>nominado <strong>de</strong> lócus<br />

<strong>da</strong> fecundi<strong>da</strong><strong>de</strong> Inver<strong>da</strong>le (FecX I ) [8, 9].<br />

A mutação FecX I (Q239Ter) no gene BMP-15 foi<br />

associa<strong>da</strong> com um aumento na taxa <strong>de</strong> ovulação como<br />

também à esterili<strong>da</strong><strong>de</strong> em ovelhas Cambridge e Belclare<br />

[10], <strong>de</strong>pen<strong>de</strong>ndo <strong>de</strong> estar em hetero ou homozigose.<br />

O gene Galway<br />

A mutação FecX G (Galway - Q239Ter) também se<br />

encontra no gene <strong>da</strong> BMP-15 e é caracteriza<strong>da</strong> por uma<br />

troca <strong>de</strong> nucleotí<strong>de</strong>os que resulta na inserção <strong>de</strong> ponto <strong>de</strong><br />

<strong>para</strong><strong>da</strong> prematura na transcrição <strong>da</strong> proteína e que, em<br />

heterozigose, foi associa<strong>da</strong> com um aumento na taxa <strong>de</strong><br />

ovulação em ovelhas Cambridge e Belclare [10].. Este<br />

aumento <strong>da</strong> taxa ovulatória po<strong>de</strong> ser <strong>de</strong>vido à reduzi<strong>da</strong> ação<br />

<strong>da</strong> BMP-15 como inibidora do FSH e consequente maior<br />

número <strong>de</strong> folículos produzindo estrógeno, com receptores<br />

<strong>para</strong> LH [11].<br />

________________<br />

1. Graduando em Medicina Veterinária, Departamento <strong>de</strong> Medicina Veterinária (DMV), Universi<strong>da</strong><strong>de</strong> Fe<strong>de</strong>ral Rural <strong>de</strong> Pernambuco. R. Dom<br />

Manoel <strong>de</strong> Me<strong>de</strong>iros, s/n, DMV , Recife, PE, CEP 52171-900. suzana_nunes737@hotmail.com<br />

2. Graduando em Medicina Veterinária, Uni<strong>da</strong><strong>de</strong> Acadêmica <strong>de</strong> Garanhuns, Universi<strong>da</strong><strong>de</strong> Fe<strong>de</strong>ral Rural <strong>de</strong> Pernambuco.<br />

3. Mestran<strong>da</strong> do Programa <strong>de</strong> Pós-graduação em Ciência Animal <strong>da</strong> Universi<strong>da</strong><strong>de</strong> Fe<strong>de</strong>ral Rural <strong>de</strong> Pernambuco.<br />

4.Professor Adjunto do Departamento Morfologia e Fisiologia Animal (DMFA), Universi<strong>da</strong><strong>de</strong> Fe<strong>de</strong>ral Rural <strong>de</strong> Pernambuco.<br />

5. Professora Associa<strong>da</strong> do Departamento Medicina Veterinária (DMV), Universi<strong>da</strong><strong>de</strong> Fe<strong>de</strong>ral Rural <strong>de</strong> Pernambuco.


Este estudo foi realizado com o objetivo <strong>de</strong><br />

i<strong>de</strong>ntificar mutações do tipo Inver<strong>da</strong>le ou Galway no<br />

gene <strong>da</strong> BMP15 em ovelhas prolíficas <strong>da</strong> <strong>raça</strong> Santa<br />

Inês.<br />

Material e métodos<br />

Foram colhi<strong>da</strong>s amostras <strong>de</strong> sangue, <strong>de</strong> 102 <strong>ovinos</strong><br />

Santa Inês, em diferentes proprie<strong>da</strong><strong>de</strong>s do estado <strong>de</strong><br />

Pernambuco. As amostras foram se<strong>para</strong><strong>da</strong>s em grupos<br />

<strong>de</strong> acordo com o número <strong>de</strong> produtos (1,2 ou 3) por<br />

parto, <strong>para</strong> ca<strong>da</strong> animal.<br />

Após a colheita <strong>da</strong>s amostras <strong>de</strong> sangue, o DNA foi<br />

extraído segundo o método <strong>de</strong> Fenol:clorofórmio <strong>de</strong><br />

acordo com a técnica <strong>de</strong>scrita por MANIATIS et al<br />

[12] (1989) com modificações.<br />

O DNA extraído foi analisado em gel <strong>de</strong> agarose<br />

(Invitrogen Life Technologies) a 1,0% corado com<br />

Blue Green Loading Dye (LGC Biotecnologia), <strong>para</strong><br />

análise em luz ultravioleta e fotografado (Olympus –<br />

Digital Câmara – C-7070 Wi<strong>de</strong>).<br />

Para visualizar a mutação no rebanho ovino, foi<br />

emprega<strong>da</strong> a metodologia no qual o produto <strong>da</strong> Reação<br />

em Ca<strong>de</strong>ia <strong>da</strong> Polimerase (PCR) conterá um ponto <strong>de</strong><br />

restrição <strong>para</strong> a enzima XbaI e outro <strong>para</strong> HinfI.<br />

Para amplificar a região <strong>da</strong> mutação Inver<strong>da</strong>le foram<br />

utilizados os primers F-5’-<br />

GAAGTAACCAGTGTTCCCTCCACCCTTTTCT e<br />

R- 5’ –CATGATTGGGAGAATTGAGACC. Para a<br />

mutação Galway os primers foram ( 5’-<br />

CACTGTCTTCTTGTTACTGTATTTCAATGAGAC<br />

– 3’), 1 µL <strong>de</strong> primer Reverse ( 5’ -<br />

GATGCAATACTGCCTGCTTG-3’).<br />

As amplificações foram feitas em termociclador<br />

(Eppendorf Mastercycler Personal). Os produtos <strong>de</strong><br />

amplificação foram analisados por eletroforese em gel<br />

<strong>de</strong> agarose a 2%, corado com Blue Green Loading Dye<br />

(LGC Biotecnologia) 0,25 µL, visualizados em<br />

transluminador <strong>de</strong> ultravioleta (DNA Lad<strong>de</strong>r,<br />

Invitrogen Life Technologies) e fotodocumentados.<br />

No PCR-RFLP (Polymerase Chain Reaction -<br />

Restriction Fragment Lenght Polymorfism), a reação <strong>de</strong><br />

corte do DNA com a enzima <strong>de</strong> restrição XbaI e Hinf I<br />

foram realiza<strong>da</strong>s <strong>para</strong> um volume final <strong>de</strong> 15 L ca<strong>da</strong>.<br />

Após a digestão enzimática, o DNA digerido foi<br />

analisado em gel <strong>de</strong> poliacrilami<strong>da</strong> 8% [13] (CHU et.<br />

al, 2007) com marcador <strong>de</strong> peso molecular DNA-<br />

Lad<strong>de</strong>r FERMENTAS-Life Sciences 50 bp e 10bp<br />

respectivamente, corado com Blue Green Loading Dye<br />

(LGC Biotecnologia) 0,25 µL, visualizado em luz<br />

ultravioleta e fotografado, <strong>para</strong> verificação dos alelos e<br />

armazenamento <strong>de</strong> <strong>da</strong>dos.<br />

Resultados e Discussão<br />

Inver<strong>da</strong>le<br />

O protocolo <strong>de</strong> PCR realizado <strong>de</strong> acordo com [14]<br />

Davis et al. (2006), amplificou o DNA apresentando<br />

ban<strong>da</strong>s <strong>de</strong> 154pb, sem necessi<strong>da</strong><strong>de</strong> <strong>de</strong> a<strong>de</strong>quação <strong>de</strong>ste.<br />

Os produtos do RFLP que contém a mutação Inver<strong>da</strong>le<br />

apresentam os fragmentos 124pb e 30pb, porém o produto<br />

que não contém a mutação apresenta 154pb. No caso <strong>da</strong>s<br />

amostras estu<strong>da</strong><strong>da</strong>s to<strong>da</strong>s apresentaram uma só ban<strong>da</strong> <strong>de</strong><br />

154pb (Fig. 1). Portanto consi<strong>de</strong>ra-se que a prolifici<strong>da</strong><strong>de</strong><br />

observa<strong>da</strong> nestes animais não seja <strong>de</strong>vi<strong>da</strong> a este fator.<br />

Galway<br />

A<strong>de</strong>quação do Método:<br />

Os protocolos <strong>de</strong> PCR realizados <strong>de</strong> acordo com [13]<br />

Chu et al. (2007), apesar <strong>de</strong> amplificar o DNA<br />

apresentando ban<strong>da</strong>s <strong>de</strong> 141pb, resultaram em<br />

amplificações inespecíficas. Portanto a metodologia<br />

precisou ser modifica<strong>da</strong> realizando vários testes, on<strong>de</strong><br />

foram altera<strong>da</strong>s as concentrações <strong>de</strong> Mg e dos DNTPs,<br />

como apresentado a seguir:<br />

Protocolos:<br />

- Protocolo 1: 2,5 µL MgCl2, e 1,0 µL DNTP<br />

- Protocolo 2: 2,5 µL MgCl2 e 1,5 µL DNTP<br />

- Protocolo 3: 2,5 µL MgCl2 e 2,0 µL DNTP<br />

- Protocolo 4: 2,5 µL MgCl2 e 3,0 µL DNTP<br />

- Protocolo 5: 3,0 µL MgCl2 e 3,5 µL DNTP<br />

- Protocolo 6: 3,0 µL MgCl2 e 4,0 µL DNTP<br />

Após a tentativa <strong>da</strong> a<strong>de</strong>quação dos protocolos <strong>para</strong> a<br />

PCR, o protocolo 6 foi escolhido por mostrar o melhor<br />

resultado, sem apresentar ban<strong>da</strong>s inespecíficas, <strong>para</strong> a<br />

amplificação do DNA e portanto foi utilizado <strong>para</strong> o total<br />

<strong>da</strong>s amostras que posteriormente fora, submeti<strong>da</strong>s ao RFLP<br />

(Fig. 2 e 3).<br />

Os produtos que contém a mutação Galway apresentam<br />

os fragmentos 111pb e 30pb, porém os produtos que não<br />

contêm a mutação apresentam 141pb, que foram os<br />

resultados obtidos nos animais <strong>de</strong>ste estudo (Fig. 4).<br />

Consi<strong>de</strong>rando que os animais <strong>de</strong>ste estudo não<br />

apresentaram evidências <strong>de</strong> mutações Inver<strong>da</strong>le ou Galway,<br />

pela metodologia emprega<strong>da</strong>, concluiu-se que a<br />

prolifici<strong>da</strong><strong>de</strong> nestes casos se <strong>de</strong>va a outros fatores não<br />

relacionados, que <strong>de</strong>vem ser estu<strong>da</strong>dos com maior<br />

profundi<strong>da</strong><strong>de</strong> na <strong>raça</strong> Santa Inês.<br />

A <strong>de</strong>tecção <strong>de</strong> mutações <strong>gênica</strong>s, relaciona<strong>da</strong>s com a<br />

prolifici<strong>da</strong><strong>de</strong>, em <strong>ovinos</strong>, po<strong>de</strong>rá ser uma alternativa<br />

adiciona<strong>da</strong> aos programas <strong>de</strong> melhoramento genético,<br />

aumentando a produtivi<strong>da</strong><strong>de</strong> dos mesmos, e possibilitando<br />

a investigação <strong>de</strong> fatores envolvidos na dinâmica folicular<br />

<strong>de</strong>ssa espécie.<br />

Apesar <strong>da</strong>s amostras serem provenientes <strong>de</strong> animais<br />

bastante prolíferos no presente trabalho não foram<br />

i<strong>de</strong>ntifica<strong>da</strong>s mutações no BMP-15 (Inver<strong>da</strong>le e Galway)<br />

nos <strong>ovinos</strong> <strong>da</strong> <strong>raça</strong> Santa Inês, evi<strong>de</strong>nciando a necessi<strong>da</strong><strong>de</strong><br />

do aprofun<strong>da</strong>mento <strong>de</strong> estudo <strong>da</strong> prolifici<strong>da</strong><strong>de</strong> <strong>de</strong>ssa <strong>raça</strong>.<br />

Apesar <strong>de</strong> existirem muitas lacunas a serem investiga<strong>da</strong>s,<br />

experimentos nessa área já são reali<strong>da</strong><strong>de</strong>. Portanto são <strong>de</strong><br />

gran<strong>de</strong> importância pesquisas nessa área no Brasil.<br />

Agra<strong>de</strong>cimentos<br />

Agra<strong>de</strong>ço a Professora Áurea Wischral, pela<br />

disponibili<strong>da</strong><strong>de</strong>, orientação e paciência, e também a todos<br />

que aju<strong>da</strong>ram na elaboração <strong>de</strong>sse trabalho.


Referências<br />

[1] SILVA, F.L.R. et al. Parâmetros <strong>de</strong> conforto genéticos e<br />

fenotípicos <strong>para</strong> pesos <strong>de</strong> caprinos <strong>nativos</strong> e exóticos criados no<br />

Nor<strong>de</strong>ste do Brasil, na fase <strong>de</strong> crescimento. Revista <strong>da</strong> Socie<strong>da</strong><strong>de</strong><br />

Brasileira <strong>de</strong> Zootecnia, Viçosa, v.22, n.2. p. 350-359. 1993.<br />

[2] ALBUQUERQUE, H.C.C.C.; <strong>caracterização</strong> morfológicas <strong>de</strong><br />

<strong>ovinos</strong> no Brasil, Uruguai e Colômbia, Dissertação <strong>de</strong> mestrado,<br />

Brasília, 2008. Disponível em:<br />

http://bdtd.bce.unb.br/te<strong>de</strong>simplificado/t<strong>de</strong>_arquivos/41/TDE-2008-<br />

07-10T171317Z-<br />

2856/Publico/2008_HelenaCristinaCCDeAlbuquerque.pdf<br />

[3] IBGE, 2006. Instituto Brasileiro <strong>de</strong> Geografia e Estatística,<br />

Censo agropecuário, Rio <strong>de</strong> Janeiro, p.1-146, 200<br />

[4] BNB Relatório Social Banco do Nor<strong>de</strong>ste do Brasil In: I<br />

WORKSOHP SOBRE CAPRINOS E OVINOS TROPICAIS. BNB,<br />

Fortaleza, p. 20-23, 1998.<br />

[5] MCNATTY, K.P.; JUENGEL, J.L.; WILSON, T. et al. Genetic<br />

mutations influencing ovulation rate in sheep. Reproduction,<br />

Fertility and Development, Melbourne, v. 13, n.7-8, p. 549-55,<br />

2001.<br />

[6] LÔBO, A.M.B.O.; estudo genético <strong>de</strong> características <strong>de</strong><br />

importância econômica em uma população multirracial em <strong>ovinos</strong> <strong>de</strong><br />

corte: uma bor<strong>da</strong>gem quantitativa e molecular, Dissertação <strong>de</strong><br />

mestrado, Fortaleza, fevereiro <strong>de</strong> 2008.<br />

Disponível em:<br />

http://www.zootecnia.ufc.br/dissertacoes/dissertacao2008_ana%20m<br />

aria%20bezerra%20oliveira%20lobo.pdf<br />

[7] GALLOWAY, S. M.; MCNATTY, K. P.; CAMBRIDGE, L.<br />

M.; et al. Mutations in an oocyte-<strong>de</strong>rived growth factor gene<br />

(BMP15) cause increased ovulation rate and infertility in a dosage-<br />

sensitive manner. Nature Genetics, New York, v.25, n.3, p.279-283,<br />

2000.<br />

[8] DAVIS, G.H.; McEWAN, J.C.; FENNESSY, P.F. et al. Discovery<br />

of the Inver<strong>da</strong>le gene (FecX).Proceedings of the New Zealand Society of<br />

Animal Production. Mosgiel, v. 55, p. 289–290,1995.<br />

[9] DAVIS, G.H.; McEWAN, J.C.; FENNESSY, P. F. et al. Evi<strong>de</strong>nce<br />

for the presence of a major gene influencing ovulation rate on the Xchromosome<br />

of sheep. Biology of Reproduction, Champaign, v.44, n.4,<br />

p.620-624, 1991.<br />

[10] HANRAHAN, J. P.; GREGAN, S. M.; MULSANT, P. et al.<br />

Mutations in the genes for oocyte-<strong>de</strong>rived growth factors GDF9 and<br />

GDF15 are associated with both increased ovulation rate and sterility in<br />

Cambridge and Belclare sheep (Ovis Aires). Biology of Reproduction,<br />

Champaign, v.70, n.4, p.900-909, 2004.<br />

[11] OTSUKA, F. S.; YAMAMOTO, G. F.; ERICKSON, S. et al. Bone<br />

morphogenetic protein-15 inhibits follicle-stimulating hormone (FSH)<br />

action by suppressing FSH receptor expression. Journal of Biological<br />

Chemisty, Bethes<strong>da</strong>. v.276, n.14, p.11387-11392, 2001.<br />

[12] MANIATIS, T.; FRITSCH, E. F.; SAMBROOK, J. (Eds). Molecular<br />

cloning: a loboratory manual. New York: Cold Spring Harbot Laboratory<br />

Press, 1989. 3v.<br />

[13] CHU, M.X., LIU, Z.H.; JIAO, C.L. et al. Mutations in BMPR-IB<br />

and BMP-15 genes are associated with litter size in Small Tailed Han<br />

sheep (Ovis aries). Journal of Animal Science, Champaign, v. 85, p.<br />

598-603, 2007.<br />

[14] DAVIS, G.H.; BALAKRISHNAN, L; ROSS, I.K. et. al.<br />

Investigation of the Booroola (FecB) and Inver<strong>da</strong>le (FecX I ) mutations in<br />

21 prolific breeds and strains of sheep sample in 13 coutries. Animal<br />

Reproduction Science, v 92, p 87-96, 2006.


A<br />

B<br />

154pb<br />

154pb<br />

Fig. 1 - A – Resultado <strong>de</strong> PCR com amplificação <strong>de</strong> 154pb, em gel <strong>de</strong> agarose 3,5%. Marcador <strong>de</strong> 50pb. B – Resultado<br />

<strong>de</strong> PCR-RFLP com ban<strong>da</strong>s <strong>de</strong> 154pb, em gel <strong>de</strong> poliacrilami<strong>da</strong> 8%. Marcador <strong>de</strong> 10pb.<br />

Protocolo1 Protocolo2 M Protocolo3 Protocolo4<br />

Fig. 2 – Resultados <strong>de</strong> PCR utilizando os protocolos 1, 2, 3 e 4, avaliados em gel <strong>de</strong> agarose 3,5%. Marcador <strong>de</strong> 50pb.<br />

Protocolo 5 M Protocolo 6<br />

141pb<br />

Fig. 3 - Resultados <strong>de</strong> PCR utilizando os protocolos 5 e 6, avaliados em gel <strong>de</strong> agarose 3,5%. Marcador <strong>de</strong> 50pb<br />

Amostras<br />

141pb<br />

141pb<br />

Fig. 4 – Resultado <strong>de</strong> PCR-RFLP com ban<strong>da</strong>s <strong>de</strong> 141 pb em gel <strong>de</strong> poliacrilami<strong>da</strong> 8% com marcador <strong>de</strong> 50pb.

Hooray! Your file is uploaded and ready to be published.

Saved successfully!

Ooh no, something went wrong!