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Diccionario Aristocratico Augusto Romano Sanches de Baena Este ...

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<strong>Diccionario</strong> <strong>Aristocratico</strong><br />

<strong>Augusto</strong> <strong>Romano</strong> <strong>Sanches</strong> <strong>de</strong> <strong>Baena</strong><br />

<strong>Este</strong> novo tópico não é <strong>de</strong> minha autoria, e sim do gran<strong>de</strong> estudioso português <strong>Augusto</strong> <strong>Romano</strong><br />

<strong>Sanches</strong> <strong>de</strong> <strong>Baena</strong> Farinha, já conhecido <strong>de</strong> todos, autor do magnífico Archivo Heraldico-<br />

Genealogico, impresso em Lisboa no ano <strong>de</strong> 1872, em dois volumes.<br />

No ano <strong>de</strong> 2001, percebendo o <strong>de</strong>sconhecimento <strong>de</strong> alguns pesquisadores a respeito da<br />

publicação <strong>de</strong>ste raro trabalho - DICCIONARIO ARISTOCRATICO - impresso em Lisboa no ano <strong>de</strong><br />

1867, pelo mesmo autor, elaborei alguns artigos sobre ele, acrescentando algumas notas.<br />

Assim, como ferramenta <strong>de</strong> pesquisa para nós, estudiosos no campo <strong>de</strong> genealogia, achei que<br />

seria interessante trazer cópia fiel <strong>de</strong>sta importantíssima obra <strong>de</strong> <strong>Sanches</strong> <strong>Baena</strong>. Foi o que fiz<br />

naquele ano <strong>de</strong> 2001, no sítio da Geneall-Pt (então Genea-Portugal), e que hoje transcrevo para<br />

a página do Colégio Brasileiro <strong>de</strong> Genealogia. Registro também que, no ano seguinte (2002), foi<br />

impressa em Lisboa (Portugal) uma nova edição do <strong>Diccionario</strong>, evi<strong>de</strong>ntemente sem as minhas<br />

notas.<br />

O título do livro:<br />

Carlos Eduardo <strong>de</strong> Almeida Barata<br />

DICCIONARIO ARISTOCRATICO / QUE CONTEM / TODOS OS ALVARÁS DE FOROS DE FIDALGOS<br />

DA CASA REAL, / MEDICOS, REPOSTEIROS / E PORTEIROS DA REAL CAMARA, TITULOS E<br />

CARTAS / DO CONSELHO;<br />

FIEL EXTRACTO DOS LIVROS DO REGISTRO DAS MERCES / EXISTENTES / NO ARCHIVO PUBLIC0<br />

DO RIO DE JANEIRO;<br />

DESDE 1808 ATÉ SEPTEMBRO DE 1822<br />

OFERECIDO AO AMIGO INNOCENCIO FRANCISCO DA SILVA<br />

POR A. R. S. B. F.<br />

Lisboa - Typ. do Panorama - 112 Rua do Arco do Ban<strong>de</strong>ira 112 - MDCCCLXVII.<br />

(Introdução - pág. I):<br />

Amigo e Sr. Innocencio Francisco da Silva<br />

Tomo a liberda<strong>de</strong> <strong>de</strong> offerecer a v. a presente copia extrahida com toda a exactidão dos livros<br />

originaes das mercês feitas pelo principe regente, <strong>de</strong>pois rei D. João VI, durante o periodo em<br />

que a corte portugueza permaneceu no Brasil: livros que actualmente se guardam no Archivo<br />

Publico do Rio <strong>de</strong> Janeiro.<br />

Amigo como é <strong>de</strong> tudo quanto po<strong>de</strong> interessar por qualquer modo às lettras patrias, e servir à<br />

justa curiosida<strong>de</strong> publica, v. nao <strong>de</strong>ixará <strong>de</strong> acceitar com a sua usual benevolencia esta pequena<br />

<strong>de</strong>monstração <strong>de</strong> estima do seu Amigo e obrigadissimo criado<br />

20 - 5 - 67<br />

<strong>Sanches</strong> <strong>de</strong> <strong>Baena</strong> Farinha.<br />

(Prólogo - pág. II):<br />

A QUEM LER<br />

A falta que <strong>de</strong>s<strong>de</strong> muito tempo tem sido notada por vários escriptores, <strong>de</strong> não haver notícia<br />

exacta <strong>de</strong> todos os <strong>de</strong>spachos <strong>de</strong> graças e mercês honoríficas, conferidos pelo senhor D. João VI<br />

durante o periodo <strong>de</strong> treze annos em que residiu a corte portugueza no Rio <strong>de</strong> Janeiro, é


preenchida neste meu pequeno trabalho.<br />

Fiz quanto estava ao meu alcance para que a presente copia, fielmente extrahida dos livros<br />

originaes a que se reporta, sahisse completa e exacta. Cuido havel-o conseguido, e muito<br />

aprazimento terei se assim o julgarem os entendidos nesta materia.<br />

(pág. 1)<br />

LETRA A<br />

1. AFFONSO ANTONIO XAVIER PRAGANA. Reposteiro da Camara do Numero, por Alvará <strong>de</strong> 4<br />

<strong>de</strong> Abril <strong>de</strong> 1821. Livro 65.º fol. 58.<br />

2. AGOSTINHO ANTONIO DE FARIA. Marechal <strong>de</strong> Campo. Fidalgo Cavaleiro, por Alvará <strong>de</strong> 20<br />

<strong>de</strong> Julho <strong>de</strong> 1820. Livro 59.º fol. 54.<br />

3. AGOSTINHO CIMBRON BORGES, natural da ilha <strong>de</strong> S. Miguel, filho <strong>de</strong> Antonio Cimbron<br />

Borges <strong>de</strong> Sousa. Fidalgo Cavaleiro. O mesmo fôro, por Alvará <strong>de</strong> 6 <strong>de</strong> Março <strong>de</strong> 1813.<br />

Livro 24.º fol. 45 verso.<br />

Nota – Carlos Barata: o mesmo foro, significa o mesmo foro que <strong>de</strong>tém seu pai, <strong>de</strong> Fidalgo<br />

Cavaleiro.<br />

4. AGOSTINHO LUIZ DA FONSECA. Tenente General dos Exércitos. Fidalgo Cavalleiro, por<br />

Alvará <strong>de</strong> 04 <strong>de</strong> Abril <strong>de</strong> 1821.Livro 65.º fol. 37.<br />

5. AGOSTINHO PINTO DE MIRANDA, natural do Porto, filho <strong>de</strong> Manuel Pinto <strong>de</strong> Miranda.<br />

Reposteiro da Camara do Número, por Alvará <strong>de</strong> 11 <strong>de</strong> Junho <strong>de</strong> 1811. Livro 17.º fol. 17.<br />

(pág. 2)<br />

6. ALBINO FLORENCIO DE BRITO, natural d’esta corte do Rio <strong>de</strong> Janeiro, filho <strong>de</strong> Francisco <strong>de</strong><br />

Paula. Reposteiro da Camara do Numero, por Alvará <strong>de</strong> 7 <strong>de</strong> Maio <strong>de</strong> 1817. Livro 39.º fol. 94<br />

verso.<br />

7. ALBINO DOS SANTOS PEREIRA. Porteiro da Camara <strong>de</strong> cavallo do Numero, por Alvará <strong>de</strong><br />

10 <strong>de</strong> Outubro <strong>de</strong> 1817. Livro 42.º fol. 45.<br />

8. ALEXANDRE ALBERTO DE SERPA PINTO DA COSTA, Coronel do regimento <strong>de</strong> Milícias <strong>de</strong><br />

Penafiel, filho <strong>de</strong> Antonio <strong>de</strong> Serpa Pinto, Fidalgo Cavaleiro. O mesmo fôro, por Alvará <strong>de</strong> 13 <strong>de</strong><br />

Outubro <strong>de</strong> 1815. Livro 32.º fol. 218 verso.<br />

Nota – Carlos Barata (1): o mesmo foro - significa o mesmo foro <strong>de</strong> seu pai, ou seja, Fidalgo<br />

Cavaleiro.<br />

Nota – Carlos Barata (2): Alexandre Alberto nasceu por volta <strong>de</strong> 1784. Filho <strong>de</strong> Antonio <strong>de</strong><br />

Serpa Pinto da Costa, <strong>de</strong> S. Miguel <strong>de</strong> Oliveira, Fidalgo Cavaleiro, e <strong>de</strong> Ana Angélica Maria <strong>de</strong><br />

Abreu, <strong>de</strong> Marco <strong>de</strong> Canaveses, San<strong>de</strong>. Foi casado duas vezes: a primeira, por volta <strong>de</strong> 1808,<br />

com Joaquina Antonia da Silveira <strong>de</strong> Lacerda Pinto <strong>de</strong> Ataí<strong>de</strong> e Vasconcelos, filha <strong>de</strong> Bernardino<br />

Antonio Corrêa Pinto Cardoso <strong>de</strong> Lacerda e <strong>de</strong> Brites Josefa da Silveira Ataí<strong>de</strong> e Vasconcelos; e, a<br />

segunda, a 08.03.1834, em Lisboa, com Laureana Isabel <strong>de</strong> la Figanière, falecida a 31.08.1867,<br />

em Lisboa, sepultado no jazigo da família, no Cemitério dos Prazeres, jazigo n.º 189 - Rua 21.<br />

Filha <strong>de</strong> César <strong>de</strong> la Figanière, Capitão Tenente do Estado Maior inferior do Corpo da Armada Real<br />

que em 1807 residia em Lisboa, na rua nova <strong>de</strong> S. Francisco, e <strong>de</strong> Violante Rosa Mourão. Deixou<br />

uma filha do primeiro matrimônio, Carlota Cassilda <strong>de</strong> Serpa Pinto, casada a 27.08.1844, com<br />

José da Rocha Miranda <strong>de</strong> Figueiredo.<br />

9. ALEXANDRE ELOY PORTELLI, Marechal <strong>de</strong> Campo dos Exércitos. Fidalgo Cavalleiro, por<br />

Alvará <strong>de</strong> 1.º <strong>de</strong> Fevereiro <strong>de</strong> 1813. Livro 26.º fol. 186.


Nota – Carlos Barata: Tenente-general Alexandre Elói Portelli, nasc. em 1767, em Lisboa,<br />

Portugal, e fal. a 21.02.1838, no Rio <strong>de</strong> Janeiro, RJ. Veio para o Brasil em 19.02.1781 [segunda<br />

feira], na fragata <strong>de</strong> Sua Majesta<strong>de</strong>, o S. J. Baptista, no posto <strong>de</strong> Capitão Engenheiro. Sargento-<br />

Mor <strong>de</strong> Infantaria [Dec. <strong>de</strong> 16.01.1790]. Coronel do Real Corpo <strong>de</strong> Engenheiros [Dec. <strong>de</strong><br />

03.01.1800]. Briga<strong>de</strong>iro <strong>de</strong> Infantaria [13.05.1808]. Marechal Graduado [13.05.1811]. Marechal<br />

Efetivo [13.05.1813]. Vogal do Conselho Supremo Militar [17.12.1814]. Conselheiro <strong>de</strong> Guerra<br />

[13.05.1818]. Marechal <strong>de</strong> Campo [13.05.1818]. Tenente-General graduado [06.02.1818].<br />

Tenente-General efetivo [24.04.1821].<br />

Fidalgo Cavaleiro [Alvará <strong>de</strong> 01.02.1813 – citado acima, Livro das Mercês, n.º 26, fl. 186].<br />

Conselheiro da Casa Real [Alvará <strong>de</strong> 14.04.1821 – citado a seguir - Livro das Mercês, n.º 65, fl.<br />

106].<br />

Deixou geração do seu cas.com Joaquina Marques <strong>de</strong> Souza [c.1780-], filha do Tenente-general<br />

Manuel Marques <strong>de</strong> Souza e <strong>de</strong> Joaquina <strong>de</strong> Azevedo Lima (Fonte: Barata & Bueno, Dicionário das<br />

Famílias Brasileiras, Tomo I., vol. II). Pais <strong>de</strong>:<br />

I-1. Alexandre Manuel Marques Portelli – citado adiante.<br />

I-2. Sebastiana Benevenuta Marques Portelli, Baronesa <strong>de</strong> Lages, nasc. a 27.06.1800, no Rio<br />

Gran<strong>de</strong>, Rio Gran<strong>de</strong> do Sul, e falecida em 1824, no Rio <strong>de</strong> Janeiro - sepultada nas<br />

catacumbas <strong>de</strong> São Francisco <strong>de</strong> Paula. Casada a 01.02.1816, no Rio Gran<strong>de</strong>, Rio<br />

Gran<strong>de</strong> do Sul, com João Vieira <strong>de</strong> Carvalho, nasc. a 16.11.1781, em Santa Maria do<br />

Castelo, Olivença, bisp. <strong>de</strong> Elvas, Portugal, e falecido a 01.04.1847, no Rio <strong>de</strong> Janeiro -<br />

sepultado na Igreja da Or<strong>de</strong>m Terceira <strong>de</strong> São Francisco da Penitência. Foi Barão, Con<strong>de</strong><br />

e Marquês <strong>de</strong> Lajes (Fonte: Barata, Carlos Eduardo - Os Presi<strong>de</strong>ntes do Senado no<br />

Império, 1997)<br />

10. ALEXANDRE ELOY PORTELLI, Tenente General dos Exércitos. Conselheiro <strong>de</strong> Guerra.<br />

Título do Conselho, por Carta <strong>de</strong> 14 <strong>de</strong> Abril <strong>de</strong> 1821. Livro 65.º fol. 106.<br />

Nota – Carlos Barata: O mesmo acima, número 9.<br />

11. ALEXANDRE JOSÉ CORADO DE FIGUEIREDO E ALBUQUERQUE (1.º), natural da cida<strong>de</strong><br />

<strong>de</strong> Aveiro, filho legítimo <strong>de</strong> Antonio José Corado, Fidalgo da minha Casa. Cavalleiro Fidalgo, e<br />

Fidalgo Cavalleiro, por Alvará <strong>de</strong> 03 <strong>de</strong> Abril <strong>de</strong> 1800. Livro 1.º fol. 136 verso.<br />

12. ALEXANDRE JOSÉ PICALUGA. Título do Conselho, por Carta <strong>de</strong> 12 <strong>de</strong> Dezembro <strong>de</strong> 1808.<br />

Livro 1.º fol. 163.<br />

Nota 1 - Carlos Barata: Alexandre José Picaluga, <strong>de</strong> família <strong>de</strong> origem italiana, casou com Ana<br />

Rosa <strong>de</strong> Abreu Guimarães, dama <strong>de</strong> honra da Rainha <strong>de</strong> Portugal. Pais <strong>de</strong>:<br />

I-1. Mafalda Augusta Picaluga, nasc. cerca <strong>de</strong> 1809, em Lisboa. Casada em 1830, no Recife,<br />

Pernambuco, com procuração, pois Mafalda estava em Lisboa, on<strong>de</strong> <strong>de</strong>pois casou a<br />

08.05.1833, com Manuel Coelho Cintra, nasc. por volta <strong>de</strong> 1806, no Recife, Pernambuco<br />

- tenente da Marinha <strong>de</strong> Guerra Brasileira, filho <strong>de</strong> Elias Coelho Cintra e <strong>de</strong> Úrsula Maria<br />

das Virgens – com geração.<br />

(pág. 2 / pág. 3)<br />

13. ALEXANDRE MANUEL MARQUES PORTELLI, filho <strong>de</strong> Alexandre Eloy Portelli, Fidalgo<br />

Cavalleiro. O mesmo fôro, por Alvará <strong>de</strong> 1.º <strong>de</strong> Abril <strong>de</strong> 1814. Livro 27.º fol. 39 verso.<br />

Nota 1 - Carlos Barata: o mesmo foro - significa o mesmo foro <strong>de</strong> seu pai, ou seja, Fidalgo<br />

Cavaleiro.<br />

Nota 2 - Carlos Barata: Alexandre Manuel Marques Portelli, aqui registrado com esta mercê do<br />

foro <strong>de</strong> Fidalgo Cavaleiro [Alv. 01.04.1814. Livro das Mercês, n.º 27, fl. 36v.], era filho do<br />

Tenente-general Alexandre Elói Portelli [1767-1838] e <strong>de</strong> Joaquina Marques <strong>de</strong> Souza [c.1780-] –<br />

citados acima.<br />

(folha 3)


14. ALVARO DA FONSECA COUTINHO, filho <strong>de</strong> Luiz Freire da Fonseca Coutinho,<br />

Desembargador do Paço e Fidalgo Cavalleiro. Moço Fidalgo, por Alvará <strong>de</strong> 15 <strong>de</strong> Julho <strong>de</strong> 1819.<br />

Livro 52.º fol. 37.<br />

15. AMARO VELHO DA SILVA<br />

Título do Conselho, por Carta <strong>de</strong> 22 <strong>de</strong> Agosto <strong>de</strong> 1812. Livro 22.º fol. 33 verso.<br />

Nota Carlos Barata: Amaro Velho da Silva, nasc. a 16.05.1780, no Rio <strong>de</strong> Janeiro, RJ, on<strong>de</strong> fal.<br />

solteiro, a 08.07.1843 - sepultado na Igreja <strong>de</strong> São Francisco <strong>de</strong> Paula - outros dizem ter falecido<br />

em 25.04.1845. Filho do Capitão-Mor Manuel Velho da Silva, natural <strong>de</strong> Santa Marinha <strong>de</strong> Vila<br />

Nova <strong>de</strong> Gaia, Porto – Portugal - um dos principais homens <strong>de</strong> negócios da praça do Rio <strong>de</strong><br />

Janeiro, e <strong>de</strong> Leonarda Maria da Conceição.<br />

Abastado negociante e capitalista. Tenente-coronel <strong>de</strong> milícias. Serviu <strong>de</strong> Vereador do Senado da<br />

Câmara da Cida<strong>de</strong> do Rio <strong>de</strong> Janeiro. Foi agraciado com os títulos <strong>de</strong> Barão (<strong>de</strong>creto <strong>de</strong><br />

12.10.1826) e Viscon<strong>de</strong> com gran<strong>de</strong>za <strong>de</strong> Macaé (<strong>de</strong>creto <strong>de</strong> 18.10.1829). Teve mercê da Carta<br />

<strong>de</strong> Brasão <strong>de</strong> Armas a 28.01.1813. Cavaleiro Professo da Or<strong>de</strong>m <strong>de</strong> Cristo. Comendador da<br />

Or<strong>de</strong>m <strong>de</strong> Cristo. Fidalgo Cavaleiro da Casa Real. Conselheiro do Império. Veador da Imperatriz.<br />

16. ANDRÉ HECHEL<br />

Reposteiro da Camara do Número, por Alvará <strong>de</strong> 15 <strong>de</strong> Novembro <strong>de</strong> 1820. Livro 64.º fol. 7<br />

verso.<br />

17. ANDRÉ DE MORAES TEIXEIRA DE QUEIROZ, filho <strong>de</strong> José <strong>de</strong> Queiroz Botelho <strong>de</strong> Almeida<br />

Vasconcellos, Fidalgo Cavalleiro. O mesmo foro, por Alvará <strong>de</strong> 16 <strong>de</strong> Junho <strong>de</strong> 1820.<br />

Livro 56.º fol. 179 verso.<br />

Nota Carlos Barata (1): o mesmo foro - significa o mesmo foro <strong>de</strong> seu pai, ou seja, Fidalgo<br />

Cavaleiro.<br />

Nota Carlos Barata (2): filho <strong>de</strong> José <strong>de</strong> Queiroz Botelho <strong>de</strong> Almeida Vasconcelos, Fidalgo<br />

Cavaleiro, e <strong>de</strong> Maria Rita <strong>de</strong> Morais Sarmento Vaz Pereira Pinto Gue<strong>de</strong>s. Neto paterno <strong>de</strong> Antonio<br />

Botelho <strong>de</strong> Queiróz Pimentel e <strong>de</strong> Maria Josefa Luisa <strong>de</strong> Gouveia e Menezes <strong>de</strong> Barbosa e<br />

Vasconcelos; e neto materno <strong>de</strong> José Félix <strong>de</strong> Morais Sarmento Vaz Pereira Pinto e <strong>de</strong> Delfina<br />

Margarida <strong>de</strong> Magalhães e Lacerda.<br />

18. ANNA FRACISCA MACIEL DA COSTA (D.), viúva do Coronel Braz Carneiro Leão, Fidalgo da<br />

Casa Real. Baroneza <strong>de</strong> S. Salvador dos Campos, por Carta <strong>de</strong> 19 <strong>de</strong> Dezembro <strong>de</strong> 1812. Livro<br />

21.º fol. 179.<br />

Nota Carlos Barata: Ana Francisca Rosa Maciel da Costa, nasc. a 26.02.1757, no Rio <strong>de</strong><br />

Janeiro, RJ, on<strong>de</strong> fal. a 12.06.1832, em sua residência na Praça da Glória do Outeiro. Filha do<br />

capitão-mór Antonio Lopes da Costa e <strong>de</strong> Francisca Antunes Maciel da Costa, <strong>de</strong>scen<strong>de</strong>nte <strong>de</strong><br />

famílioa <strong>de</strong> povoadores da Cida<strong>de</strong> do Rio <strong>de</strong> Janeiro, no século XVI.<br />

Ana Francisca foi matriarca da família Carneiro Leão, do Rio <strong>de</strong> Janeiro, por seu cas., a<br />

20.09.1772, no Rio <strong>de</strong> Janeiro, com o Coronel Braz Carneiro Leão, nasc. a 03.02.1732 , em São<br />

Salvador <strong>de</strong> Meixomil (M3.º, 57), Arcebispado <strong>de</strong> Braga, e falecido a 03.06.1808, no Rio <strong>de</strong><br />

Janeiro - sepultado nas catacumbas da Igreja <strong>de</strong> S. Francisco <strong>de</strong> Paula. Fidalgo da Casa Real,<br />

membro da importante família Carneiro Leão. Ana Francisca, <strong>de</strong>pois <strong>de</strong> viúva, foi agraciada com o<br />

título <strong>de</strong> baronesa <strong>de</strong> S. Salvador dos Campos, por <strong>de</strong>creto <strong>de</strong> 17.12.1812; elevada às honras<br />

com Gran<strong>de</strong>za, por <strong>de</strong>creto <strong>de</strong> 08.01.1823. Pais <strong>de</strong>:<br />

I-1. Mariana Eugenia Carneiro da Costa, nasc. em 1773, no Rio <strong>de</strong> Janeiro, on<strong>de</strong> faleceu a<br />

08.04.1840. Casada a 09.06.1790, no Rio <strong>de</strong> Janeiro, na fazenda <strong>de</strong> seu pai, em Santo<br />

Antonio <strong>de</strong> Sá (Macacu), com o negociante João Francisco da Silva e Souza, nasc. cerca<br />

<strong>de</strong> 1770, em Viana do Castelo (Santa Maria Maior), arceb. <strong>de</strong> Braga, Portugal, e<br />

falecido a 25.08.1815, no Rio <strong>de</strong> Janeiro - sepultado na Igreja <strong>de</strong> São Francisco <strong>de</strong><br />

Paula. Com geração.<br />

1-2. Maria Josefa Carneiro da Costa, nasc. em 1775, no Rio <strong>de</strong> Janeiro, on<strong>de</strong> faleceu a<br />

31.08.1792. Casada a 09.06.1790, no Rio <strong>de</strong> Janeiro, com o capitão Geraldo Bellens,<br />

nasc. a 01.11.1757, no Porto [S. Nicolau] – Portugal, e falecido no Rio <strong>de</strong> Janeiro. Com


geração.<br />

1-3. Ana Vital Carneiro Leão Maciel da Costa, viscon<strong>de</strong>ssa da Cachoeira, nasc. a 28.04.1779,<br />

no Rio <strong>de</strong> Janeiro, on<strong>de</strong> faleceu a 09.10.1851, sepultada no Cemitério do Catumbi.<br />

Casada a 30.07.1800, no Rio <strong>de</strong> Janeiro, com Luiz José <strong>de</strong> Carvalho e Melo, nasc. a<br />

06.05.1764, em Salvador, Bahia, e falecido a 06.06.1826, em sua casa, na rua do<br />

Ouvidor, no Rio <strong>de</strong> Janeiro, sepultado na igreja da Or<strong>de</strong>m Terceira <strong>de</strong> N.S. do Monte do<br />

Carmo. Viscon<strong>de</strong> da Cachoeira com Gran<strong>de</strong>za, por Decreto <strong>de</strong> 12.10.1825. Com<br />

geração.<br />

1-4. José Fernando Carneiro Leão, nasc. a 30.05.1782, no Rio <strong>de</strong> Janeiro, e falecido a<br />

04.09.1832, em Niterói - Rio <strong>de</strong> Janeiro - sepultado na Abadia <strong>de</strong> N. S. <strong>de</strong> Montserrat,<br />

Mosteiro <strong>de</strong> São Bento da cida<strong>de</strong> do Rio <strong>de</strong> Janeiro. Casado a 23.09.1802, em Lisboa,<br />

com sua prima Gertru<strong>de</strong>s Angélica Clara Pedra, nasc. a 25.07.1785, em Lisboa, e<br />

falecida a 08.10.1820, no Rio <strong>de</strong> Janeiro, assassinada no portão <strong>de</strong> sua chácara, em<br />

laranjeiras, a mando da rainha D. Carlota Joaquina. Com geração.<br />

1-5. Damaso Carneiro Leão, nasc. a 04.01.1783, no Rio <strong>de</strong> Janeiro, e faleceu menor.<br />

1-6. Francisco Carneiro Costa, bat. a 20.03.1785, no Rio <strong>de</strong> Janeiro.<br />

1-7. Luiza Rosa Carneiro da Costa, nasc. a 07.10.1786, no Rio <strong>de</strong> Janeiro, e falecida a<br />

20.08.1843. Casada a 03.02.1802, no Rio <strong>de</strong> Janeiro, em casa do pai da noiva, na<br />

Glória, com Paulo Fernan<strong>de</strong>s Viana, nasc. no Rio <strong>de</strong> Janeiro, on<strong>de</strong> faleceu a 01.05.1821,<br />

sepultado na Igreja <strong>de</strong> São Francisco <strong>de</strong> Paula. Desembargador e chefe <strong>de</strong> Polícia da<br />

Corte. Com geração.<br />

1-8. Rosa Eufrásia Carneiro da Costa, nasc. a 13.03.1791, no Rio <strong>de</strong> Janeiro, on<strong>de</strong> faleceu a<br />

04.03.1860, sepultada no Cemitério <strong>de</strong> São João Batista. Casada a 18.05.1808, no Rio<br />

<strong>de</strong> Janeiro, em casa do cap. João Francisco da Silva e Souza, com seu sobrinho Geraldo<br />

Carneiro Bellens, nasc. a 16.08.1792, no Rio <strong>de</strong> Janeiro, on<strong>de</strong> faleceu a 16.05.1831,<br />

sepultado na Igreja <strong>de</strong> São Francisco <strong>de</strong> Paula. Com geração.<br />

1-9. José Alexandre Carneiro Leão, Viscon<strong>de</strong> <strong>de</strong> São Salvador <strong>de</strong> Campos, nasc. a<br />

28.03.1793, no Rio <strong>de</strong> Janeiro, on<strong>de</strong> faleceu a 02.09.1863, na praia do Flamengo -<br />

sepult. no cemitério <strong>de</strong> São João Batista. Agraciado com o título <strong>de</strong> Viscon<strong>de</strong> <strong>de</strong> São<br />

Salvador <strong>de</strong> Campos, por <strong>de</strong>creto <strong>de</strong> 11.09.1843. Casado a 02.07.1829, no Rio <strong>de</strong><br />

Janeiro, em casa da avó paterna da noiva, e mãe do noivo, com sua sobrinha Elisa<br />

Leopoldina Carneiro Leão, nasc. a 10.08.1808, no Rio <strong>de</strong> Janeiro. Com geração.<br />

1-10. Francisca Mônica Carneiro da Costa, Marquesa <strong>de</strong> Baependi, nasc. a 04.05.1795, no Rio<br />

<strong>de</strong> Janeiro, on<strong>de</strong> faleceu a 11.05.1869. Dama do Paço da 1ª Imperatriz do Brasil.<br />

Casada a 07.08.1809, na chácara da mãe <strong>de</strong> noiva, no Engenho Velho, Rio <strong>de</strong> Janeiro,<br />

com Manuel Jacinto Nogueira da Gama, nasc. a 08.09.1765, em São João <strong>de</strong>l Rei,<br />

Minas Gerais, e falecido a 15.02.1847, no Rio <strong>de</strong> Janeiro, sepultado nas catacumbas da<br />

Or<strong>de</strong>m 3ª <strong>de</strong> São Francisco <strong>de</strong> Paula. Foi agraciado com os títulos <strong>de</strong> Viscon<strong>de</strong> <strong>de</strong><br />

Baependi, com honras <strong>de</strong> gran<strong>de</strong>za, por <strong>de</strong>creto <strong>de</strong> 12.10.1825; elevado a Marquês <strong>de</strong><br />

Baependi, por <strong>de</strong>creto <strong>de</strong> 12.10.1826. Com geração.<br />

19. ANSELMO JOSÉ BRAAMCAMP DE ALMEIDA CASTELLO BRANCO, natural <strong>de</strong> Lisboa, filho<br />

<strong>de</strong> Geraldo Wenceslau Braamcamp, Fidalgo Cavalleiro. O mesmo foro, por Alvará <strong>de</strong> 1.º <strong>de</strong> Abril<br />

<strong>de</strong> 1814. Livro 27.º fol. 44.<br />

Nota 1 - Carlos Barata: o mesmo foro - significa o mesmo foro <strong>de</strong> seu pai, ou seja, Fidalgo<br />

Cavaleiro.<br />

Nota 2 - Carlos Barata: Coronel Anselmo José Braamcamp <strong>de</strong> Almeida Castelo Branco, nasc. a<br />

04.01.1792, em Lisboa, e falecido a 15.01.1841. Filho do coronel Geraldo Venceslau Braamcamp<br />

<strong>de</strong> Almeida Castelo Branco, 1º barão <strong>de</strong> Sobral, e <strong>de</strong> Joana Maria da Cruz Sobral, 4.ª Senhora <strong>de</strong><br />

Sobral <strong>de</strong> Mont'Agraço, e 2.ª Senhora do Morgado da Luz.<br />

Coronel <strong>de</strong> milícias. Fidalgo Cavaleiro da Casa Real [01.04.1814]. Ministro <strong>de</strong> Estado Honorário.<br />

Presi<strong>de</strong>nte da Câmara <strong>de</strong> Lisboa. Comendador dos Moinhos <strong>de</strong> Soure na Or<strong>de</strong>m <strong>de</strong> Cristo.<br />

Deputado da Nação em várias legislaturas. Foi avô materno do magnífico escritor, historiador,<br />

literato, paleógrafo, genealogista, heraldista, etc., Anselmo Braamcamp Freire, que nos legou,<br />

entre outras obras,” Brasões da sala <strong>de</strong> Sintra”.<br />

Casado com sua prima Maria Inácia Braamcamp Almeida Castelo-Branco, nasc. a 15.05.1788, e<br />

falecida a 29.11.1829, em Hyères, filha <strong>de</strong> José Francisco Braamcamp <strong>de</strong> Almeida Castelo Branco<br />

e <strong>de</strong> Maria Antónia da Silva Franco <strong>de</strong> Moura. Pais <strong>de</strong>:


I-1. José <strong>Augusto</strong> Braamcamp <strong>de</strong> Almeida Castelo-Branco, Presi<strong>de</strong>nte da Câmara <strong>de</strong> Lisboa.<br />

Casado a 28.05.1835, em Lisboa, com Maria Emília <strong>de</strong> Saldanha e Castro.<br />

1-2. Geraldo José Braamcamp <strong>de</strong> Almeida Castelo-Branco, casado a 11.05.1853, em Lisboa,<br />

com Juliana Maria Pamplona Carneiro Rangel Veloso Barreto <strong>de</strong> Miranda e Figueiroa.<br />

1-3. Luisa Maria Joana Braamcamp <strong>de</strong> Almeida Castelo-Branco, nasc. a 21.10.1815, em<br />

Lisboa (São Julião), e falecida a 21.03.1862. Casada a 21.03.1862, em Lisboa (São<br />

Sebastião da Pedreira), com Manuel Nunes Freire da Rocha, nasc. a 28.09.1806, e<br />

falecido a 16.07.1859. Foi 1º barão <strong>de</strong> Almeirim. Com geração.<br />

1-4. Anselmo José Braamcamp <strong>de</strong> Almeida Castelo Branco, nasc. a 23.10.1819, em Lisboa,<br />

on<strong>de</strong> faleceu a 13.11.1885. Ministro dos Negócios da Fazenda. Primeiro-ministro <strong>de</strong><br />

Portugal. Casado com Miquelina Vecchi. Com geração.<br />

1-5. Júlia A<strong>de</strong>lai<strong>de</strong> Almeida Braamcamp Castelo-Branco, nasc. a 26.07.1822, e falecida a<br />

28.10.1878. Casada a 06.07.1842, com Fernando <strong>de</strong> Sousa Botelho Mourão e<br />

Vasconcelos, nasc. a 05.10.1815, em Madrid, e falecido a 04.02.1858 - 2º con<strong>de</strong> <strong>de</strong> Vila<br />

Real.<br />

20. ANSELMO DA SILVA FRANCO, natural <strong>de</strong> Lisboa, filho <strong>de</strong> Manuel da Silva Franco, Fidalgo<br />

Cavalleiro. O mesmo foro, por Alvará <strong>de</strong> 7 <strong>de</strong> Março <strong>de</strong> 1817. Livro 40.º fol. 55.<br />

Nota - Carlos Barata: o mesmo foro - significa o mesmo foro <strong>de</strong> seu pai, ou seja, Fidalgo<br />

Cavaleiro.<br />

Nota - Carlos Barata: nascido em 1792, em Lisboa (Sacramento). Filho <strong>de</strong> Manuel da Silva<br />

Franco, natural <strong>de</strong> Mafra (Ericeira) - Fidalgo Cavaleiro, e <strong>de</strong> Francisca <strong>de</strong> Moura Manuela, natural<br />

<strong>de</strong> Lisboa. Casado em 1816 com Guilhermina Emília Pacheco. Pais <strong>de</strong>:<br />

I-1. Manuel da Silva Franco Neto, nasc. em 1819, em Lisboa (São José).<br />

1-2. José da Silva Franco, nasc. em Lisboa (São José). Casado com Dionísia Emília <strong>de</strong> Matos.<br />

Com geração.<br />

(folha 4)<br />

21. ANTONIA MARIA DE JESUS VILLAS-BOAS (D), filha <strong>de</strong> Joaquim Filippe Martins Villas-<br />

Boas, e sobrinha <strong>de</strong> D. Fr. Manuel do Cenaculo Villas Boas. Foro <strong>de</strong> Fidalgo Cavaleiro à pessoa<br />

com quem ella houver <strong>de</strong> casar, sendo capaz e digna da referida graça, por Alvará <strong>de</strong> 24 <strong>de</strong><br />

Outubro <strong>de</strong> 1810. Livro 12.º fol. 179 verso.<br />

Nota - Carlos Barata: D. Fr. Manuel do Cenaculo Villas Boas, foi arcebispo <strong>de</strong> Évora, nasc. a<br />

01.03.1724, em Lisboa, e falecido a 26.01.1814. Filho <strong>de</strong> José Martins e <strong>de</strong> Antonia Maria.<br />

22. ANTONIO DE ALBUQUERQUE E MELLO, natural da cida<strong>de</strong> <strong>de</strong> Viseu, filho <strong>de</strong> Manoel<br />

Caetano <strong>de</strong> Albuquerque e Mello, Fidalgo Cavalleiro. O mesmo foro, por Alvará <strong>de</strong> 17 <strong>de</strong> Outubro<br />

<strong>de</strong> 1813. Livro 26.º fol. 165.<br />

Nota - Carlos Barata: o mesmo foro - significa o mesmo foro <strong>de</strong> seu pai (citado na Letra M), ou<br />

seja, Fidalgo Cavaleiro.<br />

23. ANTONIO DE ALMEIDA (D), Veador da Princeza tia. Con<strong>de</strong> <strong>de</strong> Avintes, por Carta <strong>de</strong> 29 <strong>de</strong><br />

Julho <strong>de</strong> 1815. Livro 32.º fol. 159<br />

Nota - Carlos Barata (1): Dos primeiros con<strong>de</strong>s <strong>de</strong> Abrantes foi também filho D. Diogo<br />

Fernan<strong>de</strong>s <strong>de</strong> Almeida, prior do Crato, que entre outros filhos bastardos teve D. Lopo <strong>de</strong> Almeida,<br />

<strong>de</strong> quem <strong>de</strong>scen<strong>de</strong>m a Casa <strong>de</strong> Avintes (e Lavradio) e <strong>de</strong> Assumar (<strong>de</strong>pois <strong>de</strong> Alorna).<br />

Nota - Carlos Barata (2): A Casa <strong>de</strong> Avintes teve princípio em D. Luiz <strong>de</strong> Almeida Portugal,<br />

nascido em Portugal. Senhor da Casa <strong>de</strong> seu pai, ou seja, o Concelho <strong>de</strong> Avintes. Foi agraciado,<br />

por Carta passada a 17 <strong>de</strong> Fevereiro <strong>de</strong> 1664, pelo Rei D. Afonso VI, com o título <strong>de</strong> 1.º CONDE<br />

DE AVINTES - segundo Registro no Livro 26, fls. 211, da Chancelaria do dito Rei. Último<br />

Governador e Capitão General <strong>de</strong> Tanger, e com o mesmo posto passou a Governar o Reino do<br />

Algarve, em 1664. AVINTES, he hum Conselho na Província do Minho, duas legoas da Cida<strong>de</strong> do<br />

Porto, <strong>de</strong> que El-Rey D. Afonso VI. fez con<strong>de</strong> no anno <strong>de</strong> 1664, por carta <strong>de</strong> 17 <strong>de</strong> Fevereiro do<br />

dito anno a D. Luiz <strong>de</strong> Almeyda, Senhor <strong>de</strong>ste lugar, a qual está no liv. 26, fol. 211 da


Chancelaria do dito Rey [D. Antônio Caetano <strong>de</strong> Souza, «Memória Históricas e Genealógicas dos<br />

Gran<strong>de</strong>s <strong>de</strong> Portugal», Lisboa, 1755, pág. 325].<br />

Entre os <strong>de</strong>scen<strong>de</strong>ntes do con<strong>de</strong> <strong>de</strong> Avintes, com atuação no Brasil, registra-se o neto, D.<br />

Lourenço <strong>de</strong> Almeida, nascido por volta <strong>de</strong> 1680, em Portugal e falecido, no Sábado, a 17 <strong>de</strong><br />

Outubro <strong>de</strong> 1750, em Lisboa. Veador da Rainha. Membro do Conselho <strong>de</strong> Sua Majesta<strong>de</strong>.<br />

Comendador <strong>de</strong> Borba Gondim, na Or<strong>de</strong>m <strong>de</strong> Cristo. Serviu na Índia, on<strong>de</strong> foi Capitão <strong>de</strong> Mar e<br />

Guerra. Fiscal da Armada e Capitão-Mor da Armada do Norte. Voltando a Portugal, foi nomeado<br />

Governador da Capitania <strong>de</strong> Pernambuco, no Brasil, e <strong>de</strong>pois Governador e Capitão General da<br />

Província das Minas Gerais.<br />

Nota - Carlos Barata (3): Cabe registrar D. Antônio <strong>de</strong> Almeida Portugal Soares <strong>de</strong> Alarcão,<br />

nascido a 11 <strong>de</strong> Fevereiro <strong>de</strong> 1794 e falecido a 15 <strong>de</strong> Setembro <strong>de</strong> 1874, 7.º con<strong>de</strong> <strong>de</strong> Avintes e<br />

5.º marquês do Lavradio. Do seu cas., em 13.02.1814, com sua prima Maria Rosa <strong>de</strong> Menezes da<br />

Silveira e Castro [1798-1879], tiveram filhos nascidos no Rio <strong>de</strong> Janeiro.<br />

24. ANTONIO DE ALMEIDA MORAES PEÇANHA, filho <strong>de</strong> Antonio <strong>de</strong> Almeida Moraes Peçanha,<br />

Fidalgo Cavalleiro. O mesmo foro, por Alvará <strong>de</strong> 23 <strong>de</strong> Junho <strong>de</strong> 1820. Livro 58.º fol. 56 verso.<br />

Nota - Carlos Barata: o mesmo foro - significa o mesmo foro <strong>de</strong> seu pai, ou seja, Fidalgo<br />

Cavaleiro.<br />

Nota - Carlos Barata: Antonio Manuel <strong>de</strong> Almeida Moraes Pessanha nasc. a 07.12.1776, e<br />

faleceu a 22.05.1839. Filho <strong>de</strong> Antonio José <strong>de</strong> Almeida Moraes Pessanha, Fidalgo Cavalleiro, e <strong>de</strong><br />

Maria Antónia <strong>de</strong> Moraes Maltez. Casado com Luisa Rosa Pereira da Silva e Sousa, natural <strong>de</strong><br />

Dornelo do Douro.<br />

25. ANTONIO DE ALMEIDA PORTUGAL E LANCASTRE (D), Marquez do Lavradio.<br />

Tratamento <strong>de</strong> Marquez Parente, por Carta <strong>de</strong> 1.º <strong>de</strong> Junho <strong>de</strong> 1810. Livro 10.º fol. 121 verso.<br />

Nota - Carlos Barata: Parece estar se referindo ao 5.º Marquês, D. Antônio <strong>de</strong> Almeida Portugal<br />

Soares <strong>de</strong> Alarcão, nascido a 11 <strong>de</strong> Fevereiro <strong>de</strong> 1794 e falecido a 15 <strong>de</strong> Setembro <strong>de</strong> 1874, 7.º<br />

con<strong>de</strong> <strong>de</strong> Avintes e 5.º marquês do Lavradio – citado acima.<br />

26. ANTONIO DE ARAÚJO DE AZEVEDO, Conselheiro d’Estado, Grão-Cruz da Or<strong>de</strong>m <strong>de</strong><br />

Christo. Barão da Barca, em sua vida, por Carta <strong>de</strong> 20 <strong>de</strong> Dezembro <strong>de</strong> 1815. Livro 34.º fol. 114.<br />

Nota - Carlos Barata: Antonio <strong>de</strong> Araújo <strong>de</strong> Souza <strong>de</strong> Azevedo, Con<strong>de</strong> da Barca, nasc. em<br />

14.05.1754, em sua Casa <strong>de</strong> Sá, têrmo <strong>de</strong> Ponte <strong>de</strong> Lima, Portugal, e fal. em 21.06.1817, no Rio<br />

<strong>de</strong> Janeiro, em sua casa <strong>de</strong> residência, na rua do Passeio, nos braços <strong>de</strong> seu mais íntimo amigo,<br />

o compositor austríaco Sigsmundo Neukomm - sepultado na Igreja da Or<strong>de</strong>m dos Mínimos <strong>de</strong><br />

São Francisco <strong>de</strong> Paula. Na noite <strong>de</strong> 13 para 14 <strong>de</strong> junho <strong>de</strong> 1817, foi acometido <strong>de</strong> um ataque<br />

<strong>de</strong> paralisia. Após alguns dias <strong>de</strong> sofrimento, pelas 3 horas da tar<strong>de</strong> do dia 21 <strong>de</strong> julho, morreu.<br />

Com as honras compatíveis ao seu alto cargo foi, no dia seguinte, sepultado nas catacumbas da<br />

Igreja <strong>de</strong> São Francisco <strong>de</strong> Paula. Deixou testamento em que instituiu her<strong>de</strong>iro a seu irmão, o<br />

conselheiro João Antonio <strong>de</strong> Araújo. Entre os seus bens, figurava a sua casa <strong>de</strong> residência, na rua<br />

do Passeio, cujos terrenos avançavam até a rua dos Barbonos (hoje rua Evaristo da Veiga), na<br />

qual, alguns anos <strong>de</strong>pois, se instalou a Secretaria dos Negócios da Justiça.<br />

Em 07.1787, entrou para a carreira diplomática, sendo escolhido representante <strong>de</strong> Portugal junto<br />

à Corte da Holanda. Todavia só tomou posse em 1789. Em 1799 foi escolhido Ministro junto ao<br />

Governo da Prússia. Em 1800 foi transferido para a Holanda e, no ano seguinte, enviado em<br />

missão secreta junto ao primeiro Consul da República francesa. Em 1801 foi escolhido para<br />

substituir João <strong>de</strong> Almeida <strong>de</strong> Melo e Castro, Con<strong>de</strong> <strong>de</strong> Galvêas, no cargo <strong>de</strong> Ministro e Secretário<br />

<strong>de</strong> Estados dos Negócios Estrangeiros e da Guerra, permanecendo à frente <strong>de</strong>ste até 1802,<br />

quando aceitou a <strong>de</strong>signação <strong>de</strong> representante <strong>de</strong> Portugal junto à Corte da Rússia. Em 1804<br />

regressou a Lisboa. Em 06.07.1804 foi chamado a gerir as pastas da Guerra e dos Estrangeiros.<br />

Em 1807, pouco antes da vinda da Família Real Portuguesa, residia em Lisboa, em Belém, l, e<br />

exercia o cargo <strong>de</strong> Ministro e Secretário <strong>de</strong> Estado dos Negócios Estrangeiros e da Guerra.<br />

Veio para o Rio <strong>de</strong> Janeiro, em 1808, acompanhando a família Real Portuguesa, a bordo da nau<br />

Medusa, comandada por Henrique da Fonseca Prego que, bastante avariada, entrou no Recife a<br />

13 <strong>de</strong> janeiro <strong>de</strong> 1808. Uniu-se <strong>de</strong>pois com o restante da esquadra, na Bahia. Na mesma<br />

embarcação, conseguiu o Con<strong>de</strong> da Barca embarcar a sua biblioteca, uma tipografia completa (a<br />

primeira regular que houve no Brasil), uma rica coleção mineralógica, organizada pelo célebre


Werner, e instrumentos próprios para o estudo <strong>de</strong> química, tudo disposto e organizado pelos<br />

cuidados do sábio Con<strong>de</strong>.<br />

Em 1811 residia no Rio <strong>de</strong> Janeiro, “<strong>de</strong>fronte do Passeio”, ou seja, <strong>de</strong>fronte ao Passeio Público,<br />

parque ou jardim público construído pelo Mestre Valentim em 1779, a pedido do Vice-Reis do<br />

Brasil D. Luis <strong>de</strong> Vasconcelos.<br />

Conselheiro <strong>de</strong> Estado. Foi o 4.º Ministro e Secretário <strong>de</strong> Estado dos Megócios da Marinha e<br />

Domínios Ultramarinos, no Brasil, em substituição ao falecido João <strong>de</strong> Almeida <strong>de</strong> Melo e Castro,<br />

Con<strong>de</strong> <strong>de</strong> Galvêas. Assumiu o novo cargo a 18.01.1814. Em 24.01.1816, foi sobrecarregado com<br />

a pasta da Guerra e dos Estrangeiros. Foi Presi<strong>de</strong>nte do Tribunal e junta do Comércio e sócio<br />

honorárioo da Aca<strong>de</strong>mia <strong>de</strong> Ciências <strong>de</strong> Lisboa. Agraciado com o título <strong>de</strong> Barão da Barca por<br />

Carta do Príncipe Regente D. João, datada do Rio <strong>de</strong> Janeiro, em 20.12.1815 (Livro 34.º do<br />

Registro <strong>de</strong> Mercês, ,fl.114) , elevado a dignida<strong>de</strong> <strong>de</strong> Con<strong>de</strong> da Barca, por <strong>de</strong>creto <strong>de</strong> 27-12-<br />

1815, <strong>de</strong> D. Maria I, rainha <strong>de</strong> Portugal.<br />

27. ANTONIO BARBOSA PEREIRA, filho <strong>de</strong> João Barbosa Vieira, e neto <strong>de</strong> Francisco Barbosa.<br />

Fidalgo Cavaleiro, por Alvará <strong>de</strong> 25 <strong>de</strong> Agosto <strong>de</strong> 1819. Livro 56.º fol. 182 verso.<br />

(folha 4/5)<br />

28. ANTONIO DE BARROS VASCONCELLOS, natural da cida<strong>de</strong> do Maranhão, filho <strong>de</strong> Filippe <strong>de</strong><br />

Barros Vasconcellos, Moço Fidalgo. O mesmo foro, por Alvará <strong>de</strong> 28 <strong>de</strong> Novembro <strong>de</strong> 1811.<br />

Livro 19.º fol. 72 verso.<br />

Nota - Carlos Barata (1): o mesmo foro - significa o mesmo foro <strong>de</strong> seu pai, ou seja, Moço<br />

Fidalgo.<br />

Nota - Carlos Barata (2): Seu pai era o Almirante Filipe <strong>de</strong> Barros e Vasconcellos, Moço Fidalgo<br />

da Casa Real. Chefe <strong>de</strong> Esquadra Portuguesa. Inspetor dos Serviços da Marinha, no Maranhão.<br />

Fez parte da Junta Governativa criada pela Corte portuguesa pelos <strong>de</strong>cretos <strong>de</strong> 29 <strong>de</strong> setembro e<br />

1 <strong>de</strong> Outubro <strong>de</strong> 1821.<br />

29. ANTONIO CAETANO PEREIRA, natural <strong>de</strong> Santarém, patriarchado <strong>de</strong> Lisboa, filho <strong>de</strong><br />

Manoel Caetano Pereira. Fidalgo Cavaleiro, por Alvará <strong>de</strong> 5 <strong>de</strong> Abril <strong>de</strong> 1809. Livro 2.º fol. 124.<br />

30. ANTONIO CAETANO PINTO COELHO, natural da freguezia <strong>de</strong> S. João Baptista do Morro-<br />

Gran<strong>de</strong>, filho <strong>de</strong> Antonio Caetano Pinto Coelho da Cunha, Moço Fidalgo, e neto <strong>de</strong> Luiz José Pinto<br />

Coelho Moço Fidalgo, por Alvará <strong>de</strong> 27<strong>de</strong> Outubro <strong>de</strong> 1808. Livro 1.º fol. 124 verso.<br />

Nota - Carlos Barata (1): refere-se ao Coronel Antônio Caetano Pinto Coelho da Cunha, nasc. a<br />

08.09.1790 , nat. da Freg. <strong>de</strong> S. João Batista do Morro-Gran<strong>de</strong>, Vila Nova da Rainha do Caiaté,<br />

Sabará, MG, e falecido a 11.02.1834, em Barão <strong>de</strong> Cocais, Minas Gerais. Teve mercê do Hábito<br />

da Or<strong>de</strong>m <strong>de</strong> Cristo [1805] e Moço Fidalgo [Alv. 27.10.1808]. Irmão do barão com honras <strong>de</strong><br />

gran<strong>de</strong>za <strong>de</strong> Cocais. Filhos do briga<strong>de</strong>iro Antonio Caetano Pinto Coelho da Cunha e <strong>de</strong> Ana<br />

Casemira Furtado Leite, <strong>de</strong>scen<strong>de</strong>nte <strong>de</strong> família <strong>de</strong> povoadores da Cida<strong>de</strong> do Rio <strong>de</strong> Janeiro, no<br />

século XVI. Casou duas vezes: a primeira, com Mariana Olinto <strong>de</strong> Araújo; e, a segunda, com Júlia<br />

Amália <strong>de</strong> Araújo, falecida a 27.10.1859, em Barão <strong>de</strong> Cocais-MG.<br />

Pai <strong>de</strong>:<br />

I-1. Maria Olinto Pinto Coelho da Cunha, natural <strong>de</strong> Minas Gerais. Casada com seu primo,<br />

doutor Antonio Feliciano Pinto Coelho da Cunha, nasc. a 01.01.1823, em Barão <strong>de</strong><br />

Cocais, Minas Gerais - bat. na Capela <strong>de</strong> Santa Ana <strong>de</strong> Cocais.<br />

1-2. Antonio Olinto Pinto Coelho da Cunha, natural <strong>de</strong> Minas Gerais. Casado com Luiza <strong>de</strong><br />

Lemos.<br />

1-3. Maria Pinto Coelho da Cunha, nasc. em 1821, na Passagem <strong>de</strong> Mariana, Mariana-MG -<br />

bat. a 11 <strong>de</strong> agosto 1821.<br />

31. ANTONIO DO CANTO DE QUEVEDO CASTRO MASCARENHAS. Em atenção a suas tias, D.<br />

Henriqueta Júlia Gabriela <strong>de</strong> Quevedo Eça e D. Mariana Ignacia <strong>de</strong> Andra<strong>de</strong>. Fidalgo Cavalleiro,<br />

por Alvará <strong>de</strong> 3 <strong>de</strong> Maio <strong>de</strong> 1810. Livro 7.º fol. 160.


Nota - Carlos Barata (1): Foi Escrivão da Chancelaria da Or<strong>de</strong>m <strong>de</strong> Cristo, cargo que exercia<br />

em 1792. Fidalgo Cavaleiro da Casa Real, em atenção a suas tias D. Henriqueta Júlia Gabriela <strong>de</strong><br />

Quevedo Eça, e D. Mariana Inácia <strong>de</strong> Andra<strong>de</strong>, por Alvará do Príncipe Regente D. João, datado do<br />

Rio <strong>de</strong> Janeiro, <strong>de</strong> 03.05.1810 (Livro 7.º do Registro <strong>de</strong> Mercês, fl. 160). Filho <strong>de</strong> Francisco José<br />

do Canto e Castro Mascarenhas, Familiar do Santo Ofício, Escrivão proprietário da Chancelaria da<br />

Or<strong>de</strong>m <strong>de</strong> Cristo, e <strong>de</strong> Teodora Casimira Bárbara <strong>de</strong> Quevedo.<br />

Casou duas vezes: a primeira, com Francisca D´Orgier Garção <strong>de</strong> Carvalho, filha <strong>de</strong> José Garção<br />

<strong>de</strong> Carvalho, Cavaleiro da Or<strong>de</strong>m <strong>de</strong> Cristo; e, a segunda, com Leonísia Maria da Silva Pimentel<br />

Cal<strong>de</strong>ira e Vasconcelos, nasc. a 03.05.1800, em Lisboa (Santa Isabel). Em 1819, o Rei D. João<br />

VI, querendo prover as necessida<strong>de</strong>s das pessoas que ao acompanharam, quando da<br />

transferência da Corte Portuguesa, em 1808, e que aqui o serviram, agraciou Dona Leonisia com<br />

200$000 réis.<br />

(1.º matrimônio) Pais <strong>de</strong>:<br />

I-1. Manuel do Canto e Castro Mascarenhas, natural <strong>de</strong> Lisboa (Encarnação). Fidalgo<br />

Cavaleiro da Casa Real, por alvará do Príncipe Regente, datado do Rio <strong>de</strong> Janeiro, <strong>de</strong><br />

04.07.1816 (Livro 36.º do Registro <strong>de</strong> Mercês, fl. 182v) – citado na Letra M. Casou no<br />

Brasil com Francisca Maria Madalena Andolla, natural <strong>de</strong> Gibraltar (Encarnação), e<br />

falecida antes <strong>de</strong> 1835. Com geração.<br />

1-2. João do Canto e Castro Mascarenhas, Moço da Câmara Real. Chefe <strong>de</strong> Esquadra e 1.º<br />

tenente do mar, posto que tinha em 1792. Em 1811, então Chefe <strong>de</strong> Divisão do Corpo<br />

da Marinha, residia no Rio <strong>de</strong> Janeiro, na Rua <strong>de</strong> São Diogo, logradouro que em fins do<br />

século XIX já era conhecido como rua General Pedra. Casado em Angola, com Maria<br />

Leonor <strong>de</strong> Lacerda, nasc. em 1790, em Angola, e falecida a 28.03.1867, no Rio <strong>de</strong><br />

Janeiro, na rua dos Coqueiros número 7, já viúva, com 62 anos <strong>de</strong> ida<strong>de</strong>, e sepultada no<br />

cemitério do Caju. João do Canto não teve geração do seu matrimônio; porém, teve um<br />

filho natural que legitimou.<br />

1-3. Ana Henriqueta <strong>de</strong> Lemos e Castro Mascarenhas, casada com Inácio Joaquim <strong>de</strong> Castro.<br />

Com geração.<br />

1-4. Francisco José do Canto e Castro Mascarenhas, nasc. a 15.07.1765, na Quinta das<br />

Covas, Lisboa (Ameixoeira), on<strong>de</strong> faleceu a 1829. Oficial <strong>de</strong> Marinha. Vice-almriante da<br />

Armada Real. Fidalgo Cavaleiro da Casa Real; do Conselho <strong>de</strong> Sua Majesta<strong>de</strong>.<br />

Comendador das Or<strong>de</strong>ns <strong>de</strong> Cristo e da Torre e Espada. Casado a 28.01.1818, no Rio <strong>de</strong><br />

Janeiro, em casa do tenente general Gaspar José <strong>de</strong> Matos, na rua da Ajuda, com<br />

Carlota Joaquina Mascarenhas <strong>de</strong> Val<strong>de</strong>z, nasc. a 16.03.1794, na Quinta das Nogueiras,<br />

Pombal, bispado <strong>de</strong> Coimbra, Portugal, e falecida a 03.10.1859, em Lisboa, Portugal -<br />

Açafata da Rainha. Com geração.<br />

(2.º matrimônio) Pais <strong>de</strong>:<br />

1-5. Manuel do Canto e Castro.<br />

32. ANTONIO CARNEIRO DA COSTA, natural <strong>de</strong> Lisboa, filho <strong>de</strong> José Carneiro da Costa.<br />

Cirurgião do número, por Alvará <strong>de</strong> 14 <strong>de</strong> Dezembro <strong>de</strong> 1808. Livro 1.º fol. 182.<br />

33. ANTONIO CARNEIRO DA COSTA, Cirurgião honorário da Real Camara, Cavalleiro Fidalgo,<br />

por Alvará <strong>de</strong> 25 <strong>de</strong> Junho <strong>de</strong> 1819. Livro 51.º fol. 17.<br />

Nota - Carlos Barata (1): O mesmo do número anterior (32)<br />

34. ANTONIO DE CASTRO CORREA DE LACERDA FIGUEIRA DE AZEVEDO, filho <strong>de</strong> José <strong>de</strong><br />

Castro Corrêa <strong>de</strong> Lacerda Figueira <strong>de</strong> Azevedo, Moço Fidalgo. O mesmo foro, por Alvará <strong>de</strong> 11 <strong>de</strong><br />

Agosto <strong>de</strong> 1815. Livro 33.º fol. 160.<br />

Nota - Carlos Barata (1): o mesmo foro - significa o mesmo foro <strong>de</strong> seu pai, ou seja, Moço<br />

Fidalgo.<br />

Nota - Carlos Barata (2): parece ser Antonio Correa <strong>de</strong> Lacerda Figueira <strong>de</strong> Azevedo, filho <strong>de</strong><br />

José <strong>de</strong> Castro Corrêa Lacerda Figueira Azevedo e <strong>de</strong> Ana <strong>de</strong> Mariz Sarmento.<br />

(folha 5/6)


35. ANTONIO CESÁRIO DE SOUZA DA GUERRA QUARESMA, natural <strong>de</strong> Leiria, filho <strong>de</strong><br />

Bernardo José <strong>de</strong> Souza da Guerra, Conselheiro da Fazenda e Fidalgo Cavalleiro. Fidalgo<br />

Cavalleiro, por Alvará <strong>de</strong> 20 <strong>de</strong> Dezembro <strong>de</strong> 1811. Livro 19.º fol. 73.<br />

Nota - Carlos Barata (1): Antonio Cesário <strong>de</strong> Souza da Guerra Quaresma, natural <strong>de</strong> Leiria,<br />

filho <strong>de</strong> Bernardo José <strong>de</strong> Souza da Guerra, Conselheiro da Fazenda e Fidalgo Cavaleiro, e <strong>de</strong><br />

Delfina Bárbara Quaresma da Fonseca e Costa. Casado por volta <strong>de</strong> 1820, com Maria Genoveva<br />

<strong>de</strong> Amorim Viana, filha <strong>de</strong> João António <strong>de</strong> Amorim Viana e <strong>de</strong> Ana Maria Febrónia <strong>de</strong> Jesus<br />

Fernan<strong>de</strong>s Branco. Pais <strong>de</strong>:<br />

I-1. João Silvério <strong>de</strong> Amorim da Guerra Quaresma, nasc. a 20.06.1821.<br />

1-2. Antonio Bernardo <strong>de</strong> Amorim da Guerra Quaresma, natural <strong>de</strong> Lisboa (Anjos). Casado a<br />

11.09.1853, em Lisboa, com Leocádia Francisca Feo Aranha Cota <strong>de</strong> Souza e Menezes -<br />

com geração<br />

(folha 6)<br />

36. ANTONIO CORREA DE AMORIM E CASTRO (D.or), Deputado honorário da Meza da<br />

Consciencia. Título do Concelho, por Carta <strong>de</strong> 3 <strong>de</strong> Dezembro <strong>de</strong> 1813. Livro 26.º fol. 148 verso.<br />

37. ANTONIO CORREA DE AMORIM E CASTRO, Conselheiro da Fazenda. Fidalgo Cavalleiro,<br />

por Alvar.a <strong>de</strong> 9 <strong>de</strong> Janeiro <strong>de</strong> 1815. Livro 30.º fol. 137 verso.<br />

Nota - Carlos Barata (1): o mesmo do número anterior (36)<br />

38. ANTONIO CORREA PICANÇO DE FARIA, filho legítimo do Desembargador Antonio Corrêa<br />

Picanço, Fidalgo Cavalleiro. O mesmo foro, por Alvará <strong>de</strong> 18 <strong>de</strong> Abril <strong>de</strong> 1821. Livro 65.º fol. 170<br />

verso.<br />

Nota - Carlos Barata: o mesmo foro - significa o mesmo foro <strong>de</strong> seu pai, ou seja, Fidalgo<br />

Cavaleiro.<br />

Nota - Carlos Barata: Trata-se <strong>de</strong> Antônio Correia Picanço <strong>de</strong> Faria, nasc. por volta <strong>de</strong> 1806,<br />

em Lisboa, e fal. antes <strong>de</strong> 1838], Guarda Roupa <strong>de</strong> S.M.I. Fidalgo Cavaleiro [Alv. <strong>de</strong> 18.04.1821.<br />

Livro 65.º das Mercês, fl. 170v]. Filho do Desembargador, Conselheiro e Fidalgo Cavaleiro, Dr.<br />

Antônio Correia Picanço e <strong>de</strong> Mariana Justina <strong>de</strong> Faria. Estabeleceu-se no Rio <strong>de</strong> Janeiro (Brasil),<br />

on<strong>de</strong> <strong>de</strong>ixou geração <strong>de</strong> seu cas., em 1831, no Rio, com Maria Luiza Xavier [c.1811, RJ - ?], filha<br />

do Sarg.-Mor José Antônio dos Santos Xavier, patriarca <strong>de</strong> uma das famílias Xavier, do Rio <strong>de</strong><br />

Janeiro.<br />

39. ANTONIO COUTINHO DE LENCASTRE (D.), Governador das ilhas <strong>de</strong> Cabo Ver<strong>de</strong>.<br />

Título do Concelho, por Carta <strong>de</strong> 26 <strong>de</strong> Março <strong>de</strong> 1808. Livro 2.º fol. 76 verso.<br />

Nota - Carlos Barata: Trata-se <strong>de</strong> D. Antonio Coutinho <strong>de</strong> Lencastre, fidalgo português, nasc. a<br />

17.02.1768. Foi Governador e Cabo Ver<strong>de</strong>, <strong>de</strong> 1803 a 1818. No seu tempo, os corsários<br />

saquearam as Ilhas <strong>de</strong> Maio e da Boa Vista. Filho <strong>de</strong> Dom José Coutinho e <strong>de</strong> Joana Júlia do Vale.<br />

40. ANTONIO DA CRUZ, natural <strong>de</strong> Lisboa, filho <strong>de</strong> Jorge Papi. Reposteiro da Camara do<br />

Número, por Alvará <strong>de</strong> 11 <strong>de</strong> Novembro <strong>de</strong> 1808. Livro 1.º fol. 148.<br />

41. ANTONIO DA CUNHA DE SOUSA E VASCONCELLOS, natural da cida<strong>de</strong> do Rio <strong>de</strong> Janeiro,<br />

filho legítimo <strong>de</strong> Luiz da Cunha <strong>de</strong> Sousa e Vasconcellos, Moço Fidalgo com exercício, e neto <strong>de</strong><br />

Antonio da Cunha <strong>de</strong> Sousa, Moço Fidalgo. O mesmo foro, por Alvará <strong>de</strong> 5 <strong>de</strong> Janeiro <strong>de</strong> 1819.<br />

Livro 48.º fol. 167 verso.<br />

Nota - Carlos Barata (1): o mesmo foro - significa o mesmo foro <strong>de</strong> seu pai, ou seja, Moço<br />

Fidalgo.<br />

Nota - Carlos Barata (2): Refere-se a António da Cunha <strong>de</strong> Sousa Pereira Teles <strong>de</strong> Vasconcelos<br />

da Fonseca Reixa e Roche, natural da cida<strong>de</strong> do Rio <strong>de</strong> Janeiro - Moço Fidalgo da Casa Real com<br />

exercício no Paço, por Alvará <strong>de</strong> 5 <strong>de</strong> Janeiro <strong>de</strong> 1819 (Livro 48.º fol. 167 verso). Guarda-


eposteiro da Casa Real. Filho <strong>de</strong> Luiz da Cunha <strong>de</strong> Sousa e Vasconcelos, Moço Fidalgo com<br />

exercício.Casado com Joana Angélica Cabral da Cunha Godolfim, Dona <strong>de</strong> Câmara da mesma<br />

Senhora Infanta. Pais <strong>de</strong>:<br />

I-1. Ismênia José da Cunha d Souza Vasconcelos Cabral, natural <strong>de</strong> Lisboa (São Tomé), e<br />

falecida no Rio <strong>de</strong> Janeiro - açafata da Infanta <strong>de</strong> Portugal D. Maria Isabel <strong>de</strong> Bragança,<br />

Rainha <strong>de</strong> Espanha. Casada a 05.02.1815, no Rio <strong>de</strong> Janeiro, em casa <strong>de</strong> Luiz da Cunha<br />

<strong>de</strong> Souza Vasconcelos Cabral, na rua do Rosário, com Francisco Antonio Marques<br />

Geral<strong>de</strong>s Barba, nasc. a 05.06.1780, em Lisboa, São Mame<strong>de</strong>, e falecido a 15.04.1855.<br />

Briga<strong>de</strong>iro reformado. Sócio da Aca<strong>de</strong>mia Real das Ciências <strong>de</strong> Lisboa. Fidalgo da Casa<br />

Real. Comendador da Or<strong>de</strong>m <strong>de</strong> Aviz. Cavaleiro da Or<strong>de</strong>m <strong>de</strong> Carlos III, <strong>de</strong> Espanha.<br />

1-2. Luiz da Cunha <strong>de</strong> Souza Vasconcelos Cabral, Bacharel formado em Cânones pela<br />

Universida<strong>de</strong> <strong>de</strong> Coimbra. Guarda-respostas da Casa Real. Em 1815, residia no Rio <strong>de</strong><br />

Janeiro, na rua do Rosário. Comendador da Or<strong>de</strong>m <strong>de</strong> Cristo. Senhor do Morgado dos<br />

Sousas, em Castelo-Branco. Casado a 05.10.1811, no Rio <strong>de</strong> Janeiro), em casa <strong>de</strong> Marco<br />

Antonio <strong>de</strong> Azeredo Coutinho Montaury , na rua do Lavradio, com Ana Maria Antonia <strong>de</strong><br />

Souza Vilhena-<strong>de</strong> Montaury.<br />

(folha 6/7)<br />

42. ANTONIO DA CUNHA SOUTO-MAIOR, filho legítimo <strong>de</strong> José Antonio da Cunha Souto-<br />

Maior, Fidalgo Cavalleiro. O mesmo foro, por Alvará <strong>de</strong> 25 <strong>de</strong> Agosto <strong>de</strong> 1820. Livro 59.º fol. 172.<br />

Nota - Carlos Barata: o mesmo foro - significa o mesmo foro <strong>de</strong> seu pai, ou seja, Fidalgo<br />

Cavaleiro.<br />

(folha 7)<br />

43. ANTONIO DOUTEL DE ALMEIDA, filho legítimo <strong>de</strong> Antonio Wenceslau Doutel <strong>de</strong> Almeida,<br />

Fidalgo Cavalleiro. O mesmo foro, por Alvará <strong>de</strong> 27 <strong>de</strong> Fevereiro <strong>de</strong> 1812. Livro 19.º fol. 114<br />

verso.<br />

Nota - Carlos Barata (1): o mesmo foro - significa o mesmo foro <strong>de</strong> seu pai, ou seja, Fidalgo<br />

Cavaleiro.<br />

Nota - Carlos Barata (2): Refere-se a Antônio Doutel <strong>de</strong> Almeida Machado Vasconcellos<br />

Madureira Feijó, nasc. a 25.04.1775, Portugal, irmão do barão <strong>de</strong> Portela (em Portugal), e filhos<br />

<strong>de</strong> Antônio Wenceslau Doutel <strong>de</strong> Almeida <strong>de</strong> Almeida e Vasconcelos [1745-1816] e <strong>de</strong> sua prima<br />

Maria Joaquina Madureira <strong>de</strong> Morais Sarmento. Teve foro <strong>de</strong> Fidalgo Cavaleiro [Alv. <strong>de</strong><br />

27.02.1812. Livro 19.º das Mercês, fl. 114v].<br />

Foi agraciado, sucessivamente, com os títulos <strong>de</strong> Viscon<strong>de</strong> <strong>de</strong> Miran<strong>de</strong>lla [Dec. <strong>de</strong> 13.05.1810,<br />

em Portugal], Viscon<strong>de</strong> <strong>de</strong> Miran<strong>de</strong>la, no Brasil, sem gran<strong>de</strong>za, por seu casamento com a<br />

Viscon<strong>de</strong>ssa <strong>de</strong> Miran<strong>de</strong>lla [Carta <strong>de</strong> 17.05.1815, no Brasil. Registrada no Livro 31.º das Mercês,<br />

fl. 114v], e Viscon<strong>de</strong> com as honras <strong>de</strong> gran<strong>de</strong>za <strong>de</strong> Miran<strong>de</strong>la [Carta <strong>de</strong> 19.12.1822, no Brasil].<br />

Casou, em primeiras núpcias, com Joana Francisca Maria Josefa da Veiga Cabral da Câmara, irmã<br />

e her<strong>de</strong>ira <strong>de</strong> Francisco Antônio da Veiga Cabral da Câmara [1734 - 31.05.1810], viscon<strong>de</strong> <strong>de</strong><br />

Miran<strong>de</strong>la, em Portugal; e em segundas núpcias, com Ana Carneiro da Costa da Silva e Souza<br />

[1794 - 05.08.1846], irmã da marquesa <strong>de</strong> Jacarepaguá, membros da importante família<br />

Carneiro Leão (v.s.), do Rio <strong>de</strong> Janeiro.<br />

44. ANTONIO DOUTEL DE ALMEIDA, por seu casamento com a Viscon<strong>de</strong>ssa <strong>de</strong> Miran<strong>de</strong>lla,<br />

Viscon<strong>de</strong> d’este mesmo título, por Carta <strong>de</strong> 17 <strong>de</strong> Maio <strong>de</strong> 1815. Livro 31.º fol. 114 verso.<br />

Nota - Carlos Barata: o mesmo do número anterior (43).<br />

45. ANTONIO FERNANDES PEREIRA DE CAMPOS, natural <strong>de</strong> Lisboa. Porteiro da Câmara <strong>de</strong><br />

Cavallo, por Alvará <strong>de</strong> 24 <strong>de</strong> Novembro <strong>de</strong> 1808. Livro 1.º fol. 153.<br />

Nota - Carlos Barata: Foi o patriarca da familia Lima Campos, no Rio <strong>de</strong> Janeiro.<br />

46. ANTONIO FRANCISCO LEAL, Médico honorário da Real Câmara. Médico effectivo d’ella, por<br />

Alvará <strong>de</strong> 18 <strong>de</strong> Agosto <strong>de</strong> 1818. Livro 45.º fol. 80 verso.


Nota - Carlos Barata: nascido cerca <strong>de</strong> 1763, e falecido a 03.07.1826, em sua casa, na rua da<br />

Praia <strong>de</strong> D. Manuel, no Rio <strong>de</strong> Janeiro, sepultado na igreja da Or<strong>de</strong>m Terceira <strong>de</strong> N.S. do Carmo.<br />

Médico honorário da Câmara <strong>de</strong> Sua Majesta<strong>de</strong> Imperial. Médico efetivo <strong>de</strong>la, por Alvará <strong>de</strong> 18 <strong>de</strong><br />

Agosto <strong>de</strong> 1818 (Livro 45.º fol. 80 verso). Filho <strong>de</strong> Francisco Corrêa Leal, Médico do partido da<br />

Relação do Rio <strong>de</strong> Janeiro, e <strong>de</strong> Antonia Teresa <strong>de</strong> Santana, <strong>de</strong> sangue cristão-novo, e<br />

<strong>de</strong>scen<strong>de</strong>nte <strong>de</strong> família <strong>de</strong> povoadores da Cida<strong>de</strong> do Rio <strong>de</strong> Janeiro, no século XVI.<br />

Casado com Ana Joaquina Ferreira <strong>de</strong> Carvalho, natural do Rio <strong>de</strong> Janeiro, e falecida a<br />

26.05.1812, no Rio <strong>de</strong> Janeiro (São José) - sepult. na Igreja da Or<strong>de</strong>m Terceira do Carmo. Filha<br />

<strong>de</strong> Antonio Ferreira e <strong>de</strong> Josefa Maria <strong>de</strong> Nazaré. Pais <strong>de</strong>:<br />

I-1. Francisco <strong>de</strong> Paula Leal, nasc. em 1782, no Rio <strong>de</strong> Janeiro, on<strong>de</strong> faleceu a 03.02.1838<br />

- sepultado no Carmo. Capitão <strong>de</strong> fragata. Casado com Ana Rosa <strong>de</strong> Araújo, natural <strong>de</strong><br />

Lisboa, Portugal.<br />

1-2. Antonio Francisco Leal, nasc. em 1782, no Rio <strong>de</strong> Janeiro, e faleceu em 1836. Casado<br />

a 24.03.1825, no Rio <strong>de</strong> Janeiro, em casa da família do noivo, com Mariana Bárbara <strong>de</strong><br />

Almeida, natural <strong>de</strong> Angra dos Reis (N.S. da Conceição), Rio <strong>de</strong> Janeiro – com<br />

geração.<br />

1-3. Maria José Leal, nasc. em 1786, no Rio <strong>de</strong> Janeiro. Casada a 21.05.1809, no Rio <strong>de</strong><br />

Janeiro, com o tenente-coronel Luiz Pereira da Nóbrega <strong>de</strong> Souza Coutinho – com<br />

geração.<br />

1-4. João Francisco Leal, nasc. em 1787, no Rio <strong>de</strong> Janeiro. Tenente <strong>de</strong> Engenheiros,<br />

Sargento Mor. Casou duas vezes, com duas irmãs: a primeira, a 06.02.1810, no Rio <strong>de</strong><br />

Janeiro, com Maria Teodora <strong>de</strong> Castro, falecida a 26.04.1818; e, a segunda, com<br />

Emerenciana Amália <strong>de</strong> Castro – com geração em ambos os casamentos.<br />

1-5. Manuel Francisco Leal, nasc. em 1788, no Rio <strong>de</strong> Janeiro. Coronel. Casado a<br />

04.09.1810, no Rio <strong>de</strong> Janeiro, com Mariana Rita Diniz.<br />

1-6. Antonia Constancia Leal, nasc. em 1789, no Rio <strong>de</strong> Janeiro.<br />

1-7. Ana Teotonia Leal, nasc. em 1790, no Rio <strong>de</strong> Janeiro, on<strong>de</strong> faleceu a 01.06.1837.<br />

Casada duas vezes: a primeira, a 09.06.1810, no Rio <strong>de</strong> Janeiro, com José Antonio<br />

Monteiro; e, a segunda, a 25.02.1833, no Rio <strong>de</strong> Janeiro, com Luiz Mas...<br />

1-8. José Francisco Leal Leal, nasc. em 1792, no Rio <strong>de</strong> Janeiro, on<strong>de</strong> faleceu a<br />

04.07.1829, sepult. na Igreja <strong>de</strong> N.S. do Carmo. Bacharel pela Universida<strong>de</strong> <strong>de</strong><br />

Coimbra. Conselheiro. Cavaleiro da Or<strong>de</strong>m <strong>de</strong> Cristo. Casado em 1819, em Minas<br />

Gerais, com Matil<strong>de</strong> Emília <strong>de</strong> Vasconcelos Pinto, nasc. em 1802, em Minas Gerais, e<br />

falecida a 05.09.1877, no Rio <strong>de</strong> Janeiro, na rua Senador Euzébio 36, sepult. no<br />

cemitério do Caju. Com geração.<br />

1-9. Joaquim Francisco Leal Leal, nasc. em 1794, no Rio <strong>de</strong> Janeiro, on<strong>de</strong> faleceu a<br />

21.09.1834, sepultado na Igreja do Carmo. Conselheiro. Casado a 02.05.1834, no Rio<br />

<strong>de</strong> Janeiro, em vias <strong>de</strong> morrer, com a mãe <strong>de</strong> seus filhos, Perpétua Maria da<br />

Conceição, nat. da cida<strong>de</strong> da Bahia. Com geração.<br />

1-10. Inácia Leal, nasc. em 1796, no Rio <strong>de</strong> Janeiro.<br />

1-11. Jacinta Leal, nasc. cerca <strong>de</strong> 1797, no Rio <strong>de</strong> Janeiro.<br />

1-12. Luiz Francisco Leal, nasc. a 04.01.1798, no Rio <strong>de</strong> Janeiro. Coronel. Casado a<br />

27.07.1819, no Rio <strong>de</strong> Janeiro, em casa do barão <strong>de</strong> São Lourenço, com Maria José da<br />

Camara, nasc. a 04.01.1801, em Lisboa (N.S. da Ajuda), e falecida a 06.07.1885, no<br />

Rio <strong>de</strong> Janeiro, na rua das Marrecas, numero 8 - viúva, sepultada no Carmo.<br />

1-13. Leandro Francisco Leal, nasc. em 1800, no Rio <strong>de</strong> Janeiro. Casado a 08.04.1823, no<br />

Rio <strong>de</strong> Janeiro, na capela <strong>de</strong> Santo Antonio dos Pobres, com Ana Joaquina Teixeira,<br />

natural do Rio <strong>de</strong> Janeiro (Sacramento) – com geração.<br />

47. ANTONIO GERMANO DA VEIGA, filho <strong>de</strong> José Antonio da Veiga, Fidalgo Cavalleiro. O<br />

mesmo foro, por Alvará <strong>de</strong> 10 <strong>de</strong> Outubro <strong>de</strong> 1816. Livro 38.º fol. 109 verso.<br />

Nota - Carlos Barata (1): o mesmo foro - significa o mesmo foro <strong>de</strong> seu pai, ou seja, Fidalgo<br />

Cavaleiro.<br />

Nota - Carlos Barata (2): Refere-se a um dos filhos do Desembargador José Antônio da Veiga,<br />

Fidalgo Cavaleiro da Casa Real, e <strong>de</strong> Maria Edwiges Ferreira <strong>de</strong> Aguiar. Casado com Maria<br />

Cândida Marques.<br />

Pais <strong>de</strong>:


I-1. Maria Jerónima Marques-da Veiga, casada com seu primo Jacinto Heliodoro da Veiga –<br />

com geração.<br />

1-2. Maria Carolina Marques-da Veiga, casada a 14.08.1840, em Lisboa, com Caetano Maria<br />

Ferreira da Silva Beirão, nasc. a 22.03.1809 – com geração.<br />

48. ANTONIO GERMANO DA VEIGA, filho do Desembargador José Antonio da Veiga, Fidalgo<br />

Cavalleiro. O mesmo foro, por Alvará <strong>de</strong> 20 <strong>de</strong> Outubro <strong>de</strong> 1819. Livro 53.º fol. 160.<br />

Nota - Carlos Barata (1): o mesmo foro - significa o mesmo foro <strong>de</strong> seu pai, ou seja, Fidalgo<br />

Cavaleiro.<br />

Nota - Carlos Barata (3): há erro na repetição <strong>de</strong>ste nome. Assim se encontra na obra <strong>de</strong><br />

<strong>Sanches</strong> <strong>Baena</strong>.<br />

49. ANTONIO GOMES BARROSO, Negociante do Rio <strong>de</strong> Janeiro. Fidalgo Cavalleiro, por Alvará<br />

<strong>de</strong> 8 <strong>de</strong> Maio <strong>de</strong> 1819. Livro 49.º fol. 87.<br />

Nota - Carlos Barata: coronel Antonio Gomes Barroso , nasc. a 04.01.1740, e falecido a<br />

28.03.1825. Negociante matriculado na praça do Rio <strong>de</strong> Janeiro em 1811. Fidalgo Cavaleiro, por<br />

Alvará <strong>de</strong> 8 <strong>de</strong> Maio <strong>de</strong> 1819. Provedor da Santa Casa <strong>de</strong> Misericórdia do Rio <strong>de</strong> Janeiro. Em 1811<br />

era acionista da Companhia <strong>de</strong> Seguros Dias Barboza, Silva, e Companhia. Filho <strong>de</strong> Manuel<br />

Gomes Barroso e <strong>de</strong> Domingas da Fonseca. Casado a 14.10.1775, , no Rio <strong>de</strong> Janeiro, com Ana<br />

Clara Rosa <strong>de</strong> Souza, natural do Rio <strong>de</strong> Janeiro (Can<strong>de</strong>lária), on<strong>de</strong> fal. a 28.03.1819, filha <strong>de</strong><br />

Francisco Lopes <strong>de</strong> Souza, negociante por atacado, e <strong>de</strong> Clara Rosa Caetana <strong>de</strong> Faria. Pais <strong>de</strong>:<br />

I-1. Maria Ines <strong>de</strong> Souza Barroso, natural do Rio <strong>de</strong> Janeiro (Can<strong>de</strong>lária). Casada a<br />

21.01.1801, no Rio <strong>de</strong> Janeiro, em casa do pai da noiva, no Rio Comprido, com<br />

Francisco Lopes <strong>de</strong> Souza <strong>de</strong> Faria Lemos, natural do Rio <strong>de</strong> Janeiro, e falecido a<br />

12.04.1831, no Rio <strong>de</strong> Janeiro, sepultado no Convento <strong>de</strong> Santo Antonio. Conselheiro,<br />

corregedor do crime, <strong>de</strong>sembargador.<br />

1-2. Antonio Gomes Barroso<br />

1-3. Ana Eugenia <strong>de</strong> Souza Barroso, casada com José Ribeiro da Fonseca<br />

1-4. Rosa Francisca Maximiniana <strong>de</strong> Souza Barroso, casada com Francisco Carlos Vieira<br />

Ferraz<br />

(folha 7/8)<br />

50. ANTONIO GOMES BARROSO, natural do Rio <strong>de</strong> Janeiro, filho legítimo <strong>de</strong> Antonio Gomes<br />

Barroso, Fidalgo Cavaleiro. O mesmo foro, por Alvará <strong>de</strong> 1.º <strong>de</strong> Junho <strong>de</strong> 1819. Livro 51.º fol. 10<br />

verso.<br />

Nota - Carlos Barata (1): o mesmo foro - significa o mesmo foro <strong>de</strong> seu pai, ou seja, Fidalgo<br />

Cavaleiro.<br />

Nota - Carlos Barata (2): Filho Antonio Gomes Barroso, citado no item 49.<br />

(fim da parte 1 - continua na parte 2)

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