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Carta Mensal nº 67 - Colégio Brasileiro de Genealogia

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-------<br />

CYL2{CYy[ M~9\{SYLL<br />

COLÉGIO BRASILEIRO DE GENEALOGIA<br />

ANO XV - N° <strong>67</strong> - NOV/OEZ 2002<br />

A FAZENDA SANTA CLARA<br />

UM FEUDO CAFEEIRO E ESCRAVAGISTA<br />

Roberto Guião <strong>de</strong> Souza Lima<br />

Santa Clara, há 22 km da cida<strong>de</strong> <strong>de</strong> Rio Preto ­<br />

MG e a 14 <strong>de</strong> Santa Rita do Jacutinga, município<br />

mineiro à qual ela hoje pertence, famosa<br />

proprieda<strong>de</strong> dos Fortes <strong>de</strong> Bustamante emigrados<br />

<strong>de</strong> São João d'El Rei, distinguiu-se e <strong>de</strong>stacouse<br />

das <strong>de</strong>mais "Empresas Agrícolas do Café" no<br />

Século XIX na região pela sua gran<strong>de</strong>za. Tudo<br />

nela era superlativo, da quantida<strong>de</strong> <strong>de</strong> terras<br />

(originalmente, 2 sesmarias <strong>de</strong> "légoa em quadra"<br />

= 1800 alqueires geométricos), ao número <strong>de</strong><br />

escravos (dizem que chegou a ter 1800<br />

FACHADA FRONTAL COM ESCADA INDEPENDENTE À CAPELA<br />

"enxadas", alguns acrescentaram outras 1000)<br />

e, por via <strong>de</strong> consequência, às milhares <strong>de</strong> arrobas<br />

<strong>de</strong> café produzidas e exportadas, tudo isso<br />

coroado pelo enorme solar construído para<br />

moradia dos proprietários e por seus anexos<br />

voltados à operação e à administração do<br />

empreendimento.<br />

Aliás, tudo na fanu1ia Fortes <strong>de</strong> Bustamante<br />

era gran<strong>de</strong>. As terras que possuíam nas duas<br />

margens do Rio Preto (no lado fluminense, por<br />

exemplo, uma verda<strong>de</strong>ira procissão santificada<br />

<strong>de</strong> fazendas <strong>de</strong>scia o curso do Rio Preto: São<br />

Mathias, Santa Bárbara, São Bartolomeu, São<br />

Francisco, Santa Tereza, São Fernando e São<br />

Paulo, sem contar outras com nomes profanos)e<br />

tudo o que a elas se vinculava ou que por elas<br />

era gerado - e o po<strong>de</strong>r e a influência que exerciam<br />

nas comunida<strong>de</strong>s on<strong>de</strong> habitavam e das quais<br />

foram gran<strong>de</strong>s benfeitores, notadamente em Rio<br />

Preto e em Santa Isabel do Rio Preto - Valença<br />

Coor<strong>de</strong>nador: Nelson V. Pamplona<br />

e SEUS PROPRIETÁRIOS (Parte 1/3 )<br />

FAMÍLIA FORTES DE BUSTAMANTE<br />

Femando A. 1. Jallllllzzi J,:<br />

A família Fortes <strong>de</strong> Bustamante era rica e proeminente em São João DeI Rei, Minas<br />

Gerais, on<strong>de</strong>, no século XVIII, seus membros foram gran<strong>de</strong>s fazen<strong>de</strong>iros e mineradores.<br />

O primeiro Fortes <strong>de</strong> Bustamante que se ligou a história <strong>de</strong> Rio Preto - MG, foi Luiz<br />

Fortes <strong>de</strong> Bustamante e Sá, nomeado pelo governo colonial Guarda-Mor do Registro.<br />

Posteriormente, por <strong>de</strong>sistência <strong>de</strong> Luiz, foi nomeado para o cargo, em substituição,<br />

por provisão <strong>de</strong> 10 <strong>de</strong> fevereiro <strong>de</strong> 1800, do Capitão-General Bernardo José <strong>de</strong> Lorena,<br />

Governador da Capitania <strong>de</strong> Minas Gerais, seu irmão, Francisco Dionísio Fortes <strong>de</strong><br />

Bustamante.<br />

Assim, no início da década <strong>de</strong> 1800, Francisco Dionísio, em companhia da mulher e<br />

dos filhos, se estabeleceu em Rio Preto, para assumir não sómente as altas<br />

responsabilida<strong>de</strong>s <strong>de</strong> seu cargo, como a administração direta das gran<strong>de</strong>s extensões <strong>de</strong><br />

terras que ali possuía, não tardando a se tornar a personagem principal da localida<strong>de</strong>.<br />

Em 1824, um dos filhos <strong>de</strong> Francisco Dionísio, Francisco Tereziano Fortes <strong>de</strong><br />

Bustamante, recebeu do governo imperial a concessão <strong>de</strong> uma sesmaria <strong>de</strong> terras, situada<br />

às margens direitas do Rio Preto, on<strong>de</strong> fundou a Fazenda Santa Clara.<br />

LUIZ FORTES DE BUSTAMANTE SÁ<br />

Minerador em São João DeI Rei.<br />

c.c. MARIA LUIZA XAVIERDA FONSECA e<br />

Com MARIA LEONARDA DA SILVEIRA<br />

Pais <strong>de</strong> (l" núpcias): ,<br />

U - RITA LUISA VITORIA DE BUSTAMANTE<br />

Fazen<strong>de</strong>ira nas proximida<strong>de</strong>s <strong>de</strong> São João DeI Rei, foi madrinha <strong>de</strong> batismo do<br />

futuro Marques <strong>de</strong> Baependi. F. RJ, 1812.<br />

C.c.MANUEL ANTUNES NOGUEIRA<br />

Capitão-Mor <strong>de</strong> São João DeI Rei, foi sócio, em uma empresa <strong>de</strong> mineração, do<br />

Capitão Felisberto Cal<strong>de</strong>ira Brant. F. São João DeI Rei. 13.12.1779.<br />

Pais <strong>de</strong>:<br />

11.1- LUIZ FORTES DE BUSTAMANTE E SÁ<br />

Guarda-Mor da Vila <strong>de</strong> S. João DeI Rei e 10 Guarda Mor do Registro <strong>de</strong> R Preto.<br />

C.c.RITTA TEREZA DE MELLO<br />

Pais <strong>de</strong>:<br />

IIU - CARLOS TEODORO DE SOUZA FORTES<br />

Barão <strong>de</strong> Santa Clara. Cavaleiro da Or<strong>de</strong>m da Rosa. Proprietário da Fazenda<br />

Santa Clara, que recebeu por herança <strong>de</strong> sua irmã, adiante citada. Contribuiu<br />

para a construção da estrada que ligava Conservatória a Bom Jardim <strong>de</strong> Minas<br />

e <strong>de</strong> pontes no município <strong>de</strong> Rio Preto, on<strong>de</strong> foi político e benfeitor importante.<br />

N São João DeI Rei. F. Fazenda Santa Clara, Rio Preto, 02.09.1893.<br />

C.c. sua prima MARIA ISABEL HENRIQUETA FORTES<br />

IIL2 - MARIA THEREZA DE SOUZA FORTES<br />

Viscon<strong>de</strong>ssa <strong>de</strong> Monte Ver<strong>de</strong>.Proprietária da Fazenda Santa Clara, em razão <strong>de</strong><br />

seu casamento. Responsável, com o marido, pela construção da Igreja Matriz<br />

<strong>de</strong> Nossa Senhora dos Passos, em Rio Preto. N São João DeI Rei. F. Fazenda<br />

Santa Clara, Rio Preto, 26.05.1868.<br />

c.c. seu primo FRANCISCO TEREZIANO FORTES DE BUSTAMANTE<br />

IIU - MARIA BENEDICTA DE SOUZA FORTES<br />

N. 08.12.1799. F. São João DeI Rei, 30.06.1869.<br />

c., São João DeI Rei, 21.05.1828, c.GABRIEL ANDRE MARIA DE<br />

PLOESQUELLEC<br />

Médico, pela Universida<strong>de</strong> <strong>de</strong> Paris, foi Físico-Mor da Província <strong>de</strong> Goiás.<br />

Pais <strong>de</strong>:<br />

IV.l - GABRIEL DE PLOESQUELLEC FORTES DE BUSTAMANTE<br />

II.2 - MANUEL DE SÁ FORTES BUSTAMANTE NOGUEIRA<br />

11.3-FRANCISCO DIONISIO FORTES DE BUSTAMANTE E SÁ<br />

20 Guarda-Mor do Registro e sesmeiro em Rio Preto e Valença.<br />

c.c. JOAQUINA FELISBERTA DA SILVEIRA<br />

N. São João DeI Rei. Filha do Capitão João Peixoto do Amaral e <strong>de</strong> Ana<br />

Bárbara <strong>de</strong> Magalhães Silveira.<br />

Pais <strong>de</strong>:<br />

IIU - ANTONIO JOAQUIM FORTES DE BUSTAMANTE<br />

Fidalgo Cavaleiro da Or<strong>de</strong>m <strong>de</strong> Cristo. Bacharel em Direito pela Universida<strong>de</strong><br />

<strong>de</strong> Coimbra, Portugal, retomando ao Brasil foi Ouvidor e Provedor Geral da<br />

Comarca <strong>de</strong> São João DeI Rei, Desembargador do Tribunal do Distrito.<br />

Proprietário da Fazenda São Paulo, em Conservatória (Valença, RJ) F.<br />

Conservatória, 1846.<br />

C., Portugal, c. ORMINDA<br />

Pais <strong>de</strong>:<br />

IV.l -ANTONIO FORTES DE BUSTAMANTE<br />

Solteiro.


- --------.-<br />

(RJ). Este po<strong>de</strong>r, quase absoluto e exercido em<br />

larga medida sem contestação, refletia-se na dura<br />

administração da escravaria e, extrapolado, levou<br />

a <strong>de</strong>smandos e abusos como, por exemplo, o<br />

célebre e bárbaro assassinato 'do fazen<strong>de</strong>iro<br />

português Manoel Pereira da Silva Junior,<br />

ocorrido em 1863 a mando do Dr. Gabriel<br />

Ploisquelec Fortes <strong>de</strong> Bustamante, Juiz Municipal<br />

<strong>de</strong> Rio Preto, e que abalou, <strong>de</strong>cisivamente, o<br />

prestígio e a influência do clã na região.<br />

As terras <strong>de</strong> Santa Clara, outrora incluídas na<br />

"Ária Proibida" - região da Mantiqueira acima<br />

do Rio Preto on<strong>de</strong> não se podia penetrar para<br />

preservar o po<strong>de</strong>r real sobre as minas <strong>de</strong> ouro<br />

das "Gerais"- <strong>de</strong>s<strong>de</strong> o Século XVIII já tinham<br />

sido palmilhadas pelos Fortes <strong>de</strong> Bustamante a<br />

partir <strong>de</strong> João Pedro <strong>de</strong> Bustamante e Sá e, <strong>de</strong>pois,<br />

pelo Capitão Francisco Dionyzio Fortes <strong>de</strong><br />

Bustamante. Efetivamente, entretanto, só tiveram<br />

claro impulso como empreendimento agrícola a<br />

partir <strong>de</strong> 1824 com o Comendador (na verda<strong>de</strong>,<br />

assim passou a ser chamado embora tenha sido<br />

<strong>de</strong> Cavaleiro o grau da Comenda da Or<strong>de</strong>m <strong>de</strong><br />

Cristo que recebeu na época), Francisco<br />

Tereziano Fortes <strong>de</strong> Bustamante, filho do<br />

segundo, que ali estabeleceu a gran<strong>de</strong> Fazenda<br />

<strong>de</strong> Santa Clara e construiu, entre 1824 e 1850, a<br />

estrutura geral do solar, 1° e 2° pisos, e todos os<br />

anexos e instalações do café.<br />

O Capitão Francisco Dionyzio - 2° Guarda­<br />

Mor do Registro do Rio Preto - e sua mulher Dona<br />

~ J oaquina Felisbeitã da 'Silveifa, além do " ­<br />

primogênito Tereziano, tiveram mais três filhos<br />

que, não fugindo ao mo<strong>de</strong>lo da faI11l1ia,foram<br />

ricos e conceituados: (i) Dr. Antonio Joaquim<br />

Fortes <strong>de</strong> Bustamante que, junto com o pai e o<br />

irmão Tereziano, teve participação expressiva na<br />

consolidação e no <strong>de</strong>senvolvimento <strong>de</strong> Rio Preto;<br />

(ii) Dona Eleutéria Claudina Fortes <strong>de</strong><br />

Bustamante, casada com Candido Xavier <strong>de</strong><br />

Andra<strong>de</strong> - 3° Guarda-Mor, substituto do sogroe<br />

(iii) Dona Isabel Henriqueta Fortes <strong>de</strong><br />

Bustamante, casada com o primo Carlos Teodoro<br />

<strong>de</strong> Souza Fortes, Comendador da Or<strong>de</strong>m da Rosa,<br />

2° Barão <strong>de</strong> Santa Clara, político e benfeitor <strong>de</strong><br />

Rio Preto e testamenteiro do seu primo e cunhado,<br />

o Comendador Tereziano, pois era irmão da<br />

mulher <strong>de</strong>le, Dona Maria Tereza <strong>de</strong> Souza Fortes,<br />

Baronesa (1861) e Viscon<strong>de</strong>ssa <strong>de</strong> Monte Ver<strong>de</strong><br />

(18<strong>67</strong>).<br />

Em 1991 tive a oportunida<strong>de</strong> <strong>de</strong> ver, na<br />

Sacristia da Matriz <strong>de</strong> Nosso Senhor dos Passos<br />

<strong>de</strong> Rio Preto, <strong>de</strong> 1860, os retratos (óleos sobre<br />

tela) da Viscon<strong>de</strong>ssa <strong>de</strong> Monte Ver<strong>de</strong> - fundadora<br />

da Matriz - do marido, Comendador Tereziano<br />

(ambos pintados por Rocha Fragoso) e do Barão<br />

<strong>de</strong> Santa Clara, todos com belas molduras<br />

douradas. Na época, embora razoavelmente<br />

conservados, estavam no chão e encostados em<br />

uma pare<strong>de</strong> o que, além <strong>de</strong> não a<strong>de</strong>quado à<br />

conservação, não fazia justiça a quem tanto fez<br />

pela Igreja. A Viscon<strong>de</strong>ssa, falecida em<br />

26.05.1868, está enterrada na Matriz, próxima<br />

ao Altar-Mor.<br />

••<br />

<strong>Carta</strong> 9rfensa{ <strong>67</strong><br />

IV.2 - ADRIANO FORTES DE BUSTAMANTE<br />

Casado e c. <strong>de</strong>scendência<br />

III.2 - FRANCISCO TEREZIANO FORTES DE BUSTAMANTE<br />

Cavaleiro da Or<strong>de</strong>m <strong>de</strong> Cristo. Capitão do Corpo <strong>de</strong> Or<strong>de</strong>nanças <strong>de</strong> São João<br />

DeI Rei. Fundador da Fazenda Santa Clara. Foi proprietário ainda do Sítio<br />

João Batista e <strong>de</strong> casas, em Rio Preto, e <strong>de</strong> chácaras no Rio <strong>de</strong> Janeiro. F. São<br />

João DeI Rei, 1854.<br />

c.c. sua prima MARIA THEREZA DE SOUZA FORTES<br />

Pais <strong>de</strong>:<br />

IV.1 - Falecido criança.<br />

IV.2 - Falecido criança.<br />

lI1.3 - ELEUTERIA CLAUDINA DE SOUZA FORTES<br />

Proprietária da Fazenda São Francisco, em Santa Isabel do Rio Preto<br />

(Valença, RI).<br />

C.c.CANDIDO XAVIER DE ANDRADE<br />

Guarda-Mor do Registro do Rio Preto, on<strong>de</strong> foi proprietário <strong>de</strong> sesmaria.<br />

Pais <strong>de</strong>:<br />

IV.1- FLORISBELLA CANDIDA FERRAZ<br />

Solteira.<br />

IV.2 - FRANCISCO XAVIER FORTES<br />

Proprietário Fazenda Oriente, em Santa Isabel do Rio Preto.<br />

IV.3 -SALVIANO XAVIERFORTES<br />

Proprietário Fazenda São Jeronimo, em Santa Isabel do Rio Preto.<br />

C.c.CANDIDA MEIRELLES<br />

Com <strong>de</strong>scendência.<br />

IVA - AFONSO XAVIERFORTES<br />

Diplomado em direito pela Universida<strong>de</strong> <strong>de</strong> Coimbra e proprietário Fazenda<br />

São Francisco, em Santa Isabel do Rio Preto. F. Taubaté. Solteiro.<br />

IV.5 - AURELIANO XAVIERFORTES<br />

Solteiro.<br />

IV.6 - CANDIDO XAVIERDE ANDRADE<br />

Proprietário Fazenda Santa Barbara, em Santa Isabel do Rio Preto.<br />

c.c. URBANA ANDREZZA DE MEIRELLES<br />

Com <strong>de</strong>scendência.<br />

IV.7-MARCOLINA CANDIDA FERRAZ<br />

c.c. FERNANDO ANTONIO FERRAZ<br />

Proprietário da Fazenda São Matias, em Santa Isabel do Rio Preto. N.<br />

Portugal. Com <strong>de</strong>scendência.<br />

IV.8 - CAROLINA CANDIDA FORTES<br />

C.c. ANTONIO IGNACIO FERRAZ<br />

Proprietário da Fazenda Pirapetinga, em Santa Isabel do Rio Preto.<br />

IV.9-=-vlRGINIATANDIDÂFORTES -<br />

Solteira.<br />

III.4 - ISABEL HENRIQUETA FORTES<br />

Proprietária da Fazenda São Fernando, em Conservatória.<br />

C.c. seu primo, CARLOS THEODORO DE SOUZA FORTES<br />

lIA - LUISA FELICIA SINFOROSA DE BUSTAMANTE<br />

F. 1845.<br />

11.5- MARIA ANGELICA DE BUSTAMANTE E MEZESES<br />

1.2 - FRANCISCO XAVIER FORTES DE BUSTAMANTE<br />

Padre. F. 24.04.1820.<br />

1.3 - JOSÉ FORTES DE BUSTAMANTE E SÁ<br />

Pais <strong>de</strong> (união): .<br />

IA -LUIZ FORTES DE BUSTAMANTE<br />

F. São João DeI Rei, 21.06.1832.<br />

Com ...<br />

Pais <strong>de</strong>:<br />

lU - CARLOTA ROBERTA FORTES<br />

C.c.FRANCISCO DE ASSIS PINTO<br />

Pais <strong>de</strong>:<br />

lIU - MARIA DO PATROCINIODE ASSIS<br />

C.c.ANTONIO ALVES PEREIRA DA CUNHA TORGA<br />

Bibliotecário Municipal <strong>de</strong> São João DeI Rei. F. São João DeI Rei, 07.09.1901.<br />

Filho <strong>de</strong> José Alves Pereira da Cunha Torga e <strong>de</strong> Lizarda Maria L Vera Cruz.<br />

Pais <strong>de</strong>:<br />

IV.1 - FRANCISCO DE SALLES TORGA<br />

Padre, foi vigário e vereador em Arcângelo, MG. F. 03.04.1921.<br />

IV.2- ANTONIO ALVES PEREIRA DA CUNHA TORGA JUNIOR<br />

C.c.MARIA CLOTHILDES DE PAULA<br />

Filha <strong>de</strong> Francisco <strong>de</strong> Paula Celeste e <strong>de</strong> Inacia Francelina <strong>de</strong> Mesquita<br />

Com <strong>de</strong>scendência.<br />

III.2 -FRANCISCO TEREZIANO DE ASSIS<br />

Padre, foi comissário da Or<strong>de</strong>m <strong>de</strong> São Francisco, em São João DeI Rei. F.<br />

São João DeI Rei, 07.05.1886.<br />

lI1.3 - MIGUEL ARCANJO DE ASSIS<br />

Padre. F. São João DeI Rei, 01.04.1876.<br />

lI1.3 - CASSIANA CANDIDA DE ASSIS<br />

11.2- MESSIAS FORTES lI.6 - LUIZ FORTES<br />

lI.3 - ERANCISCO FORTES lI.7 - JOAQUIM FORTES<br />

lIA - ANTONIO FORTES lI.8 - MARIANNA FORTES<br />

11.5- CANDIDO FORTES lI.9 - MARIA FORTES


--<br />

I<br />

<strong>Carta</strong> !MetÍsa{ <strong>67</strong><br />

ORGANIZAR A REUNIÃO DA FAMÍLIA - UM GRATIFICANTE DESAFIO (Parte 1/4 )<br />

o estudo da história das famílias a cada dia<br />

envolve um maior número <strong>de</strong> pessoas, e as mais<br />

entusiastas, ficam fascinadas pelos seus nomes<br />

<strong>de</strong> fmmlia.<br />

O que significa o nome da fmmlia? Don<strong>de</strong><br />

veio? Como o nome mudou ao longo do<br />

tempo? Quantas pessoas hoje possuem este<br />

mesmo nome? A quantida<strong>de</strong> está aumentando?<br />

Ou as pessoas com este nome estão diminuindo<br />

a ponto <strong>de</strong> se tornarem uma "espécie em<br />

extinção" ? Estas e outras dúvidas do mesmo<br />

naipe estimulam e questionam os indivíduos<br />

dando origem à novas pesquisas.<br />

Juntos, a história da farmlia e a pesquisa<br />

do sobrenome, criam uma imensa motivação<br />

para realização <strong>de</strong> reuniões <strong>de</strong> família, isto é,<br />

uma Reunião <strong>de</strong> pessoas com o mesmo nome.<br />

Uma recompensa gratificante no estudo das<br />

famílias é a união que a consangüinida<strong>de</strong><br />

<strong>de</strong>senvolve entre pessoas com o mesmo<br />

sobrenome. Portadores <strong>de</strong> nomes pouco<br />

comuns, na maioria dos casos supõem que<br />

poucos além <strong>de</strong> seus familiares mais próximos<br />

tenham o mesmo nome. A <strong>de</strong>scoberta<br />

repentina <strong>de</strong> que fazem parte <strong>de</strong> uma família<br />

muito maior <strong>de</strong>sperta forte curiosida<strong>de</strong> e<br />

ansieda<strong>de</strong> para conhecer os <strong>de</strong>mais.<br />

À medida que a pesquisa progri<strong>de</strong> po<strong>de</strong>m<br />

ser encontrados laços comuns entre ramos<br />

familiares que pareciam distintos, e a união é<br />

mais fortalecida. É uma questão <strong>de</strong> tempo para<br />

que cresça um <strong>de</strong>sejo generalizado visando<br />

uma Reunião do clã.<br />

2 - POR QUE SE REUNIR?<br />

A Reunião <strong>de</strong> Família é sempre um ponto<br />

muito importante no levantamento da história<br />

<strong>de</strong>sta família. Para o pesquisador é uma<br />

oportunida<strong>de</strong> singular <strong>de</strong> conhecer e <strong>de</strong><br />

agra<strong>de</strong>cer aos familiares que correspon<strong>de</strong>ram,<br />

enviando informações ao longo <strong>de</strong> anos.<br />

Existem porém muitas outras vantagens.<br />

Enquanto os convidados se reúnem, comparam<br />

álbuns <strong>de</strong> família e recordações, contam suas<br />

histórias e <strong>de</strong>scobrem o que têm em comum,<br />

fatos novos, <strong>de</strong>scobertas e semelhanças físicas<br />

aparecem, que ajudam a preencher antigas<br />

lacunas e orientar as pesquisas futuras.<br />

A Reunião encorajará muitos dos<br />

convidados a extrair novas informações dos<br />

parentes mais idosos ou <strong>de</strong> documentos<br />

esquecidos em sótãos e baús abandonados e<br />

talvez até ajudar na pesquisa, consultando os<br />

livros da sua paróquia.<br />

A medida que o evento ganha publicida<strong>de</strong><br />

na imprensa local ou no jornal da farmlia você<br />

po<strong>de</strong>rá ser contatado por <strong>de</strong>scen<strong>de</strong>ntes<br />

afastados da farmlia, até aqui <strong>de</strong>sconhecidos,<br />

e interessados em sua ancestralida<strong>de</strong>. Eles lhe<br />

darão <strong>de</strong>talhes importantes os quais você talvez<br />

estivesse procurando há anos.<br />

Para os convidados e suas famílias, a<br />

Reunião é um importante evento social durante<br />

o qual po<strong>de</strong>m encontrar uns aos outros, alegrarse<br />

em <strong>de</strong>scobrir semelhanças na aparência,<br />

maneiras e tradições familiares. Eles estarão<br />

felizes em po<strong>de</strong>r finalmente encontrar o<br />

organizador do conclave, dirimir eventuais<br />

<strong>de</strong>sconfianças manifestadas em outras ocasiões<br />

ao revelar seus dados pessoais para um<br />

estranho, ficarem satisfeitos em saber das suas<br />

boas intenções e como você usou e relacionou<br />

tais informações. ( eventualmente po<strong>de</strong>m até<br />

concluir que você é um cara muito bacana)<br />

Além disto a Reunião po<strong>de</strong> enfatizar um<br />

local antes <strong>de</strong>sconhecido. Se o local escolhido<br />

para a Reunião tiver o nome da família ou<br />

estiver associado com a vida dos ancestrais,<br />

será consi<strong>de</strong>rado com gran<strong>de</strong> afeição e<br />

geralmente associado com a origem da família.<br />

Na cida<strong>de</strong> ou na vila se estabelecerá um clima<br />

<strong>de</strong> boas vindas aos convidados. Os habitantes<br />

locais ficarão envai<strong>de</strong>cidos pela sua escolha,<br />

surpreendidos com o interesse na sua<br />

comunida<strong>de</strong> e agra<strong>de</strong>cidos pela publicida<strong>de</strong><br />

que advém das poucas horas em que estarão<br />

sob o efeito dos holofotes.<br />

Para a associação da família, se já tiver sido<br />

criada, é uma oportunida<strong>de</strong> <strong>de</strong> melhorar a<br />

organização e eleger novos diretores.' Em caso<br />

contrário, é o momento mais indicado para que<br />

a associação seja fundada.<br />

In<strong>de</strong>pen<strong>de</strong>nte das razões que lhe levaram a<br />

organizar a primeira Reunião da Família, tenha<br />

certeza do seguinte: primeiro, a organização<br />

necessária é um compromisso muito<br />

importante o qual lhe tomará muitos meses <strong>de</strong><br />

trabalho e certamente vai interferir em seus<br />

trabalhos normais <strong>de</strong> pesquisa, e a segunda,<br />

que todo o tempo, os esforços e a <strong>de</strong>dicação<br />

empregados valerão a pena. Apesar ser um<br />

investimento que po<strong>de</strong> ren<strong>de</strong>r divi<strong>de</strong>ndos para<br />

seu estudo é também uma ocasião<br />

sublimemente feliz que permanecerá na sua<br />

memória e na <strong>de</strong> seus convidados por longos<br />

tempos. O prazer dos membros do clã, os<br />

agra<strong>de</strong>cimentos que lhe farão, serão fonte <strong>de</strong><br />

gran<strong>de</strong> satisfação para o <strong>de</strong>cidido e persistente<br />

organizador.<br />

3 - O INÍCIO<br />

Agora que você já <strong>de</strong>cidiu reunir a família<br />

em algum lugar, em dia a ser <strong>de</strong>finido, vale a<br />

pena parar para pensar nas muitas duvidas que<br />

habitam sua mente.<br />

Nelson V.Pal11plona e Clarice Pal11plona Schl11idt<br />

A quem perguntar? O que provi<strong>de</strong>nciar para<br />

os convidados? On<strong>de</strong> fazer a Reunião? Qual<br />

o melhor período do ano? Quanto tempo <strong>de</strong>ve<br />

durar? Precisarei <strong>de</strong> ajuda? Quanto vai custar?<br />

Afinal, por on<strong>de</strong> <strong>de</strong>vo começar ?<br />

No momento você precisa fazer o<br />

planejamento com respostas provisórias.<br />

Sugerimos que neste primeiro estagio seus<br />

planos estejam limitados a o QUE, QUEM, ONDE<br />

E QUANDO,<br />

artigo.<br />

isto é, os itens números 4 a 7 <strong>de</strong>ste<br />

Depois <strong>de</strong> executada esta parte, teste o seu<br />

mercado, para obter as reações <strong>de</strong> seus<br />

convidados em relação à suas idéias.<br />

Exponha suas idéias aos familiares para<br />

avaliar a reação dos mesmos.<br />

Lembre-se que o que parece ser ótimo para<br />

um clã, não é necessarianlente absorvido por<br />

outro. Você tem que proporcionar aquilo que<br />

os convidados <strong>de</strong>sejam, pois em caso<br />

contrário, não comparecerão e você se meteu<br />

em uma gran<strong>de</strong><br />

<strong>de</strong> nada.<br />

e onerosa confusão, a troco<br />

Portanto esteja preparado para mudar seus<br />

planos em função dos comentários, e não se<br />

preocupe agora com custos e outros <strong>de</strong>talhes<br />

até que seus planos estejam <strong>de</strong>vidamente<br />

claros, comentados e <strong>de</strong>talhados.<br />

Vejamos os itens principais do plano básico.<br />

4 - O'QUE f>LAI'IoEJAR<br />

Antes <strong>de</strong> <strong>de</strong>cidir quando e on<strong>de</strong> fazer a<br />

Reunião, você precisa <strong>de</strong>finir o que vai<br />

acontecer. Se sua família já possui uma<br />

associação ou o objetivo da Reunião é a<br />

formação da mesma, então pelo menos uma<br />

parte dos acontecimentos já está <strong>de</strong>finida.<br />

Mesmo nos maiores grupos familiares os<br />

acontecimentos formais raramente tiram o<br />

brilho do encontro informal que é a maior<br />

atração para a maioria <strong>de</strong> seus convidados. Por<br />

isto seria um erro programar tantas ativida<strong>de</strong>s<br />

que os familiares não tivessem tempo <strong>de</strong> se<br />

conhecerem mutuamente, trocar idéias e<br />

recordar. Isto é tudo que muitos <strong>de</strong>sejam<br />

embora outros, talvez para justificar uma longa<br />

viagem, queiram um evento mais sofisticado.<br />

Fazer uma exposição <strong>de</strong> todo o material que<br />

esteja ligado a historia da família é muito<br />

importante. Deve incluir a maior parte possível<br />

do material recolhido pelo pesquisador,<br />

disposto e etiquetado <strong>de</strong> tal modo que possa<br />

ser facilmente entendido e apreciado por todos.<br />

Árvores genealógicas e fotografias são muito<br />

apreciados, po<strong>de</strong>ndo ser fixados em painéis em<br />

torno dos quais as pessoas se reúnem. Os<br />

mesmos fornecem assunto para longas e<br />

agradáveis conversas. Para respon<strong>de</strong>r a<br />

curiosida<strong>de</strong> <strong>de</strong> alguns convém preparar copias<br />

<strong>de</strong> certificados, <strong>de</strong> registros paroquiais, <strong>de</strong><br />

testamentos etc. que servem <strong>de</strong> referência,<br />

embora não precisem estar necessariamente<br />

expostos.<br />

O livro <strong>de</strong> presença, que todos os presentes<br />

assinam no ato da chegada, é um registro<br />

••


a<strong>de</strong>quado para listar os presentes e po<strong>de</strong> até<br />

servir <strong>de</strong> inspiração para novos estudos sobre<br />

caracteristicas caligráficas dos membros da<br />

família.<br />

Normalmente uma refeição faz parte do<br />

encontro. Po<strong>de</strong>rá ser sob a forma <strong>de</strong> piquenique<br />

em que cada família traz a sua parte, ou um<br />

serviço <strong>de</strong> bufete, churrasco ou feijoada, para<br />

o qual todos contribuem, po<strong>de</strong>ndo ser<br />

preparado por alguns familiares voluntários ou<br />

contratado com um serviço especializado. Po<strong>de</strong><br />

também ser um almoço ou jantar em um<br />

restaurante, churrascaria ou hotel.<br />

Café, chá, água e refrigerantes <strong>de</strong>vem estar<br />

disponíveis não só durante a refeição mas ao<br />

longo <strong>de</strong> todo o evento. Uma bonito bolo dá<br />

um toque especial à festa do qual convidados<br />

po<strong>de</strong>m levar para casa uma fatia para aquele<br />

familiar que não po<strong>de</strong> comparecer.<br />

Muitos convidados gostariam <strong>de</strong> levar para<br />

casa uma lembrança: uma caneta alusiva ao<br />

evento, lápis, uma chicara, uma camiseta,<br />

gravatas, crachás, papel <strong>de</strong> carta ou pasta <strong>de</strong><br />

cartolina ou se possível um livreto com a<br />

historia da fal11l1ia.<br />

Esteja preparado para distribuir cópias das<br />

árvores genealógicas e das fotos expostas.<br />

Muitos convidados trarão suas máquinas<br />

fotográficas mas se você não tomar as <strong>de</strong>vidas<br />

providências, nenhum <strong>de</strong>les fotografará todo<br />

o grupo. Todos vão querer uma cópia da foto<br />

<strong>de</strong> todos os participantes.<br />

Se existe uma ligação entre a família e a<br />

cida<strong>de</strong> ou vila em que se dá a Reunião você<br />

<strong>de</strong>ve organizar um event(\que fortaleça estes<br />

laços. Uma visita à Igreja, on<strong>de</strong> talvez possam<br />

examinar alguns livros paroquiais ou algo<br />

semelhante, e on<strong>de</strong> ainda outros gostariam <strong>de</strong><br />

rezar em comunhão e agra<strong>de</strong>cer a oportunida<strong>de</strong><br />

<strong>de</strong> estarem todos juntos em sua paróquia <strong>de</strong><br />

origem. Uma missa em memória daqueles<br />

ancestrais que construíram as bases da família<br />

é a<strong>de</strong>quada. Po<strong>de</strong>m existir outros lugares <strong>de</strong><br />

interesse, tais como casas habitadas por<br />

familiares, fazendas, lojas ou fábricas on<strong>de</strong><br />

trabalharam ou até mesmo o botequim em que<br />

se reuniam ou ainda ruas e construções com o<br />

nome da família. Os mesmos po<strong>de</strong>m ser<br />

visitados a pé ou <strong>de</strong> ônibus. Você também po<strong>de</strong><br />

convidar um historiador local que possa fazer<br />

uma exposição sobre o local e a família.<br />

Desejamos salientar que não seja<br />

<strong>de</strong>masiadamente ambiciosos em sua primeira<br />

Reunião. Planeje algo simples <strong>de</strong>ixando tempo<br />

suficiente para a mais importante das<br />

ativida<strong>de</strong>s: conversar e recordar.<br />

5 - PERGUNTAR A QUEM?<br />

O encanto da Reunião está em convidar o<br />

maior número possível <strong>de</strong> participantes <strong>de</strong><br />

todos os ramos da família. Os nomes das<br />

pessoas a convidar po<strong>de</strong>m ser obtidos nas listas<br />

da associação da farmlia, se houver, ou os das<br />

pessoas que você conheceu durante suas<br />

pesquisas. Se você ainda não relacionou tôdas<br />

as pessoas com o mesmo nome que constam<br />

das listas telefônicas, a Reunião <strong>de</strong> Família é<br />

uma ótima oportunida<strong>de</strong> para interessar mais<br />

familiares na pesquisa.<br />

Lembre-se que a Reunião é <strong>de</strong> fal11l1iaon<strong>de</strong><br />

<strong>de</strong>vem estar presentes maridos, esposas e<br />

filhos. O brilho maior vem exatamente da<br />

mistura das ida<strong>de</strong>s, do mais idoso ao mais<br />

jovem bebê.<br />

Obviamente você precisa limitar o numero<br />

<strong>de</strong> convidados <strong>de</strong> modo que o evento possa<br />

ser administrado. Se você prevê problemas <strong>de</strong><br />

excesso <strong>de</strong> convidados sugerimos convidar<br />

pessóas das mesmas regiões. 'MaS'Iembre-se<br />

que muitos que você convidar estarão<br />

impossibilitados <strong>de</strong> comparecer, apesar <strong>de</strong><br />

estarem interessados. Razões práticas, como<br />

saú<strong>de</strong>, distâncias longas, compromissos<br />

préviamente assumidos perfazem a lista dos<br />

faltosos. Se o seu sobrenome não for<br />

excessivamente comum você seguramente<br />

• BARRETO,Annibal-São Benedito do Passado<br />

e do Presente R$ 25,00<br />

• CBG-Bibliografia Preliminar sobre<br />

<strong>Genealogia</strong> no Brasil ( Projeto Memória<br />

Genealógica) 40,00<br />

• FERRARINI, Sebastião-Gente que Preza sua<br />

Gente 15,00<br />

• GUILHON,Norma- Confe<strong>de</strong>rados em<br />

Santarém<br />

• GUIMARÃES, Ivan <strong>de</strong> Campos-Treze<br />

30,00<br />

Gerações 25,00<br />

• KUHN,Monsenhor Leopoldo-Os Assumpção<br />

20,00<br />

Aos novos sócios Colaboradores, aprovados<br />

em reunião <strong>de</strong> Diretoria em 21 Nov 2002,<br />

nossas boas vindas.<br />

• CARLOSEDUARDOMONTEIRODEBARROSFRANÇA<br />

ENNES- Rio <strong>de</strong> Janeiro-RJ<br />

• GILDAROCHADEMELLO- Rio <strong>de</strong> Janeiro<br />

• GUSTAVOALMEIDAMAGALHÃES DELEMOS- Rio<br />

<strong>de</strong> Janeiro-RJ<br />

• JEANPIERREDASILVEIRAMANDALEST - Aguas<br />

<strong>Carta</strong> !Ménsa{ <strong>67</strong><br />

convidará a todos e terá o prazer <strong>de</strong> receber<br />

familiares das mais distantes áreas, até falando<br />

com sotaques diferentes. Se houver espaço,<br />

vale a pena convidar também algumas pessoas<br />

importantes, como o vigário, o prefeito e um<br />

historiador local para reforçar os laços entre a<br />

família e a localida<strong>de</strong>.<br />

A não ser que a Reunião seja realizada perto<br />

<strong>de</strong> sua casa, você necessita conhecer<br />

informações do local sobre ônibus, hotéis e<br />

acomodações, estacionamento, fornecedores<br />

<strong>de</strong> refeições e bebidas e jornais. Estas<br />

informações você po<strong>de</strong> obter através <strong>de</strong> um<br />

familiar resi<strong>de</strong>nte no local, mas se não houver,<br />

é necessário solicitar a ajuda <strong>de</strong> alguém do<br />

lugar. A escolha <strong>de</strong>sta pessoa, que chamaremos<br />

<strong>de</strong> Contato Local, é vital para o sucesso do<br />

evento.<br />

É <strong>de</strong> toda conveniência envolver a<br />

comunida<strong>de</strong> local, uma vez que seus conselhos<br />

e ajuda po<strong>de</strong>m ser <strong>de</strong> gran<strong>de</strong> valor.<br />

Provavelmente mostrar-se-ão muito solícitos<br />

em participar e contribuir.<br />

Alguns convidados prontificar-se-ão a<br />

ajudar e existem muitas tarefas, antes, durante<br />

e após o evento, que po<strong>de</strong>m ser executadas<br />

pelos mesmos, tais como: serviços <strong>de</strong><br />

datilografia, reprodução e cópias, <strong>de</strong>spacho <strong>de</strong><br />

convites, preparo <strong>de</strong> mostruários e crachás, tirar<br />

fotos, servir as refeições e as bebidas, obter<br />

publicida<strong>de</strong>, limpar e arrumar o local após e<br />

evento. Algumas <strong>de</strong>stas tarefas melhor seria<br />

contratá-Ias com profissionais como por<br />

exemplo, fotografia, refeições e limpeza.<br />

Apesar <strong>de</strong> você se-sentir-confortável em<br />

centralizar as tarefas que julga terem que ser<br />

executadas com perfeição e sob seu controle,<br />

a distribuição <strong>de</strong> tarefas incentiva a amiza<strong>de</strong> e<br />

cooperação. Sua função principal <strong>de</strong>ve ser a<br />

<strong>de</strong> organizar.<br />

Se você não se julga um bom organizador,<br />

sugiro <strong>de</strong>ixar a tarefa para outrem e entregar a<br />

• LESSA,Francisco <strong>de</strong> Paula Mayrink- Vida e<br />

Obra do Conselheiro Mayrink 25,00<br />

• LIMA,Espiridião <strong>de</strong> Queiroz-Antiga Familia<br />

do Sertão 20,00<br />

• MIRANDA,Victorino Cherrnont <strong>de</strong>­<br />

Iconografia e Bibliografia dos Titulares do<br />

Império IV - Letras E e H 15,00<br />

• RiBEIRO,Laerte M.Magno- Vinte Gerações <strong>de</strong><br />

João Ramalho e Barytira 20,00<br />

Pedidos para o CBG acompanhados <strong>de</strong> cheque<br />

cruzado e nominal ao Instituto Histórico e<br />

Geográfico <strong>Brasileiro</strong> no valor respectivo acrescido<br />

<strong>de</strong> R$ 3,00 por volume<br />

Formosas-MG<br />

• JOÃORODRIGOALLISONPOPE- Rio <strong>de</strong> Janeiro<br />

• JOAQUI MACHADOMENDES- Rio <strong>de</strong> Janeiro<br />

• LÚCIAMARIACORDEIROJARDIMAMORIM- Belo<br />

Horizonte- M G<br />

• MARCOSLEVYPINAGOUVÊACRESPO- Rio <strong>de</strong><br />

Janeiro-RJ<br />

• ULISSESCRESPOSILVA- Rio <strong>de</strong> Janeiro-RJ


o segundo navio foi o "Caroline", salndo <strong>de</strong><br />

Hamburgo a 17.12.1823 e chegando ao Rio a<br />

13.04.1824. Com a chegada <strong>de</strong>ste segundo navio<br />

tiveram que ser tomadas providências para o<br />

envio dos agricultores ao seu <strong>de</strong>stino. Deveriam<br />

ter sido enviado enviados a Caravelas, no sul<br />

da Bahia, mas foram enviados a Nova Friburgo,<br />

on<strong>de</strong> os imigrantes suíços haviam <strong>de</strong>bandado<br />

em gran<strong>de</strong> número.<br />

Os colonos alemães rebelaram-se, li<strong>de</strong>rados<br />

por Jacob Heringer, mas não tiveram escolha.<br />

Mas também muitos <strong>de</strong>stes não ficaram. Um<br />

gran<strong>de</strong> número foi para o Rio <strong>de</strong> Janeiro, on<strong>de</strong><br />

se tornaram operários, engajaram-se nos<br />

batalhões <strong>de</strong> estrangeiros ou mudaram-se para<br />

outros estados. Suas esposas sobreviveram<br />

como enfermeiras ou empregadas domésticas.<br />

Outras famílias estavam tão pobres que tinham<br />

que mendigar. Leopoldina, a madrinha dos<br />

imigrantes <strong>de</strong> Friburgo, via-se na obrigação<br />

moral <strong>de</strong> ajudá-los e chegava a contrair<br />

secretamente dívidas particulares para po<strong>de</strong>r<br />

ajudá-los. O casal imperial visitou<br />

pessoalmente cada navio que trazia imigrantes<br />

e ela servia <strong>de</strong> intérprete.<br />

Os primeiros<br />

alemães foram:<br />

navios a trazerem imigrantes<br />

• "ARGUS"- chegou ao Rio <strong>de</strong> Janeiro a<br />

13.01.1824 trazendo 150 soldados e<br />

134 agricultores, além <strong>de</strong> 24 canhões.<br />

• "CAROLINE"- chegou ao Rio <strong>de</strong> Janeiro<br />

a 13.04.1824 trazendo 174 imigrantes<br />

(a maioria soldados) .<br />

• "ANNA LmsA" - chegou ao Rio <strong>de</strong><br />

Janeiro a 04.06.1824 com 206 soldados<br />

e 120 lavradores, entre eles 27 reclusos<br />

e outros, somando 325 passageiros.<br />

• "GERMÂNIA" - chegou ao Rio <strong>de</strong> Janeiro<br />

a 14.09.1824 com 182 soldados e 70<br />

lavradores, entre os quais 8 reclusos e<br />

outros, somando 275 passageiros.<br />

• "GEORGFRIEDRICH"- chegou ao Rio<br />

<strong>de</strong> Janeiro a 11.10.1824 com 4 oficiais,<br />

346 soldados, um médico e 111<br />

colonos, somando 462 passageiros<br />

•<br />

(entre os quais 169 reclusos).<br />

"PETERE MARIE"- chegou ao Rio <strong>de</strong><br />

•<br />

Janeiro a 12.11.1824 com 206 soldados<br />

e 74 lavradores.<br />

"KRANICH"- chegou ao Rio <strong>de</strong> Janeiro<br />

em janeiro <strong>de</strong> 1825 com 77 soldados<br />

282 lavradores.<br />

e<br />

• "WILHELMINE"- chegou ao Rio <strong>de</strong><br />

Janeiro, trazendo um gran<strong>de</strong> número <strong>de</strong><br />

soldados e 160 criminosos <strong>de</strong><br />

Entre outras, a Biblioteca recebeu as<br />

seguintes obras:<br />

• Anais do IV e do V Seminário Nacional <strong>de</strong><br />

Pesquisadores da História das Comunida<strong>de</strong>s<br />

Teuto-Brasileiras~ Associação dos<br />

Pesquisadores ... Lageado: Gráfica Garten Sul,<br />

2002 - doação Armindo L. Müeller<br />

• Vinte Gerações <strong>de</strong> João Ramalho e Bartyra,<br />

seus Descen<strong>de</strong>ntes Mineiros <strong>de</strong> Andrelandia e<br />

Outras Gran<strong>de</strong>s Famílias - Ribeiro. Laerte<br />

M.Magno - S. Paulo: Press Grafic Editora,<br />

1989.360 p. - doação do autor<br />

<strong>Carta</strong> !Jv(enSa{ <strong>67</strong><br />

OS PRIMEIROS IMIGRANTES ALEMÃES NO BRASIL (Parte 3/3 )<br />

Mecklenburgo ..<br />

• "CAROLINE" - chegou ao Rio <strong>de</strong> Janeiro<br />

a 05.04.1825 com 384 imigrantes (13<br />

oficiais, 4 cirurgiões e boticários, 3<br />

ca<strong>de</strong>tes, 31 inferiores, 6 tambores, 264<br />

soldados e 63 lavradores ).<br />

Esta relação mostra que a vinda <strong>de</strong> colonos<br />

parece ter sido, apenas, um disfarce, pois os<br />

soldados vieram em número bem maior.<br />

Em 1830, as atas do Senado registram o<br />

seguinte pronunciamento do senador Marquês<br />

<strong>de</strong> Barbacena: -<br />

" a organização dos corpos<br />

mercenários não foi contra a constituição,<br />

porque foi anterior ao juramento<br />

<strong>de</strong>la O nobre senador falou da<br />

qualida<strong>de</strong> <strong>de</strong> gente. Consi<strong>de</strong>remos a<br />

situação do govemo: <strong>de</strong>u-se or<strong>de</strong>m que<br />

se levantassem corpos regulares com<br />

oficiais <strong>de</strong> merecimentos e que viessem<br />

prontos: o nosso soberano ainda não<br />

estava reconhecido e os agentes<br />

portugueses protestavam contra isto: nós<br />

não podíamos receber senão esses<br />

homens, não tínhamos outros, e eles se<br />

tornavam necessários naquelas<br />

circunstâncias, vinham disfarçados <strong>de</strong><br />

colonos, porque <strong>de</strong> outro modo não<br />

embarcavam. Era possível em tais<br />

circunstâncias fazê-lo melhor ? Não <strong>de</strong><br />

certo". (Anais do Senado do Império do<br />

Brasil, citado cf. Juvêncio Saldanha<br />

Lemos - Os Mercenários do Imperador,<br />

pág.404).<br />

• Passando a Limpo: Ia Parte-Memórias <strong>de</strong><br />

Pernambuco - Bezerra, Luciano Hardman ­<br />

Rio <strong>de</strong> Janeiro: ed. autor, junho 2002. 620 p.<br />

doação Geraldo M. Howling<br />

• Richards of Dover - Courtney, P.E - New<br />

Zealand - doação <strong>de</strong> Geraldo M.Howling<br />

• Tronco e Vergônteas: Descen<strong>de</strong>ntes <strong>de</strong> Luiz<br />

Manoel Caldas - Pinheiro, Antonio Cesar<br />

Caldas - Goiania: Ban<strong>de</strong>irantes Ltda., 2002.<br />

376 p. - Doação do autor<br />

• Coxilha Rica: <strong>Genealogia</strong> da Familia Ramos<br />

- Ramos Filho, Celso - Florianópolis: Insular,<br />

Armindo L. MÜeller<br />

O monsenhor Miranda mandou inspecionar<br />

os armazéns da Armação na Praia Gran<strong>de</strong>, on<strong>de</strong><br />

<strong>de</strong>veriam ser abrigados provisoriamente os<br />

passageiros do "Argus", e constatou que eles<br />

ainda estavam cheios <strong>de</strong> barbatanas <strong>de</strong> baleias<br />

(a <strong>de</strong>nominação correta do lugar do<br />

<strong>de</strong>sembarque era Praia Gran<strong>de</strong>, na Armação<br />

das Baleias). Imediatamente tomou as <strong>de</strong>vidas<br />

providências para a remoção <strong>de</strong>ste material.<br />

Ali os imigrantes do "Argus" permaneceram<br />

por três meses e meio, sendo-lhes acrescidos<br />

<strong>de</strong>pois os passageiros do "Caroline". Enquanto<br />

isto as autorida<strong>de</strong>s <strong>de</strong>liberavam sobre o futuro<br />

<strong>de</strong>stino <strong>de</strong>stas pessoas. E parece ter sido idéia<br />

do monsenhor Miranda instalá-los em Nova<br />

Friburgo, on<strong>de</strong> os imigrantes suíços haviam<br />

<strong>de</strong>bandado em gran<strong>de</strong> número.<br />

Os imigrantes do "Argus" rebelaram-se<br />

contra esta <strong>de</strong>cisão, mas foram obrigados a ir.<br />

Pois, se não fossem, seriam abandonados à<br />

própria sorte. Conforme o relato <strong>de</strong> Cansanção<br />

<strong>de</strong> Sinimbu, 342 lavradores foram a Nova<br />

Friburgo: 195 homens e 147 mulheres, sendo<br />

128 casados e 214 solteiros.<br />

A gran<strong>de</strong> maioria <strong>de</strong>stes lavradores não<br />

permaneceu em Nova Friburgo, poque a terra<br />

que lhes foi concedida não era própria para a<br />

agricultura. Dispersaram-se pela região <strong>de</strong><br />

Cantagalo (às margens do Paraíba) e outros<br />

municípios vizinhos, foram para o sul <strong>de</strong> Minas<br />

Gerais (região <strong>de</strong> Manhuaçu), encontraram o<br />

seu sustento no Rio <strong>de</strong> Janeiro ou mudar:LTTI-se<br />

para o Estado do Rio Gran<strong>de</strong> do Sul.<br />

A imigração suíça e alemã ainda apresenta<br />

muitas dúvidas, pois por que os imigrantes<br />

foram assentados nas terras impróprias do<br />

Morro Queimado (Nova Friburgo) ? Não<br />

po<strong>de</strong>mos aprofundar aqui o assunto, mas<br />

apenas <strong>de</strong>ixar dito que, neste episódio, pessoas<br />

enganaram e outras foram enganadas. Entre os<br />

que foram enganados estão, indubitavelmente,<br />

os imigrantes e o próprio rei D. João VI.<br />

Os imigrantes alemães não estavam<br />

<strong>de</strong>stinados, inicialmente, para Nova Friburgo,<br />

mas sim pàra as colônias <strong>de</strong> Frankenthal e<br />

Leopoldínia, na Bahia. Foi isto que foi<br />

acordado em 2 <strong>de</strong> maio <strong>de</strong> 1822, em Frankfurt.<br />

Estes imigrantes não conseguiram ver um<br />

futuro promissor para a sua sobrevivência e,<br />

por isto, começaram a <strong>de</strong>bandar, abandonando<br />

as suas terras. Para ocupar <strong>de</strong> novo as terras<br />

abandonadas foram angariados imigrantes<br />

alemães, que, em sua gran<strong>de</strong> maioria, também<br />

<strong>de</strong>bandaram.<br />

2002.416 p. adquirido pelo CBG<br />

• Boletim do Instituto Histórico e Geográfico<br />

<strong>de</strong> Santa Catarina- Instituto ... Florianópolis:<br />

ano V n. 55, outubro 2002<br />

• Boletim Informativo do Instituto Histórico<br />

e Geográfico <strong>de</strong> Minas Gerais - Instituto ...Belo<br />

Horizonte: setembro 2002<br />

• Paraíba, Nomes do Século - Serie Histórica<br />

n.42 - José Maria dos Santos - Rodrigues,<br />

Gonzaga - Paraíba: A União, 2000. 81 p.


L' ITALIA DEI COGNOMI<br />

< http://gens.labo.net/it/cognomi/<br />

genera.html ><br />

Para <strong>de</strong>scobrir as localida<strong>de</strong>s habitadas<br />

por familiares com o mesmo sobrenome<br />

basta preencher o campo "COGNOME:"<br />

com o sobrenome italiano <strong>de</strong>sejado. A<br />

resposta é obtida em um mapa da Itália,<br />

físico, por região ou por provincia,<br />

através <strong>de</strong> círculos, cujo diâmetro é<br />

proporcional ao numero <strong>de</strong> ocorrências,<br />

posicionados na localida<strong>de</strong><br />

correspon<strong>de</strong>nte. É baseado nos nomes<br />

constantes das listas telefônicas e o mapa<br />

po<strong>de</strong> ser <strong>de</strong>talhado através do zoom. Uma<br />

pesquisa rápida e simples para i<strong>de</strong>ntificar<br />

as localida<strong>de</strong>s habitadas por familiares<br />

com o mesmo nome. A organização<br />

aceita a execução <strong>de</strong> pesquisas pagas,<br />

inclusive para fins <strong>de</strong> cidadania.<br />

LISTAS DE PASSAGEIROS<br />

< http://www.italians-world.orgfltaly/BancaDatiGb.htm ><br />

Bancos <strong>de</strong> dados contendo as Listas <strong>de</strong> Passageiros italianos<br />

<strong>de</strong>sembarcados nos portos <strong>de</strong> Nova York-USA, Buenos Aires­<br />

Argentina e Vitória-Brasil, emitidas pelo "Centro <strong>de</strong> Documentação<br />

sobre as Populações e as Culturas Italianas no Mundo" da" Fundação<br />

NOSSOS ANCESTRAIS ITALIANOS<br />

ITALIAN GENEALOGY LINKS<br />

<strong>Carta</strong> 9vfensa[ <strong>67</strong><br />

João Simões Lopes Filho<br />

Giovanni Agnelli", com os <strong>de</strong>talhes abaixo:<br />

• Nova York - 200 000 emigrantes chegados<br />

entre 1880 e 1891, com sobrenome, nome,<br />

eventual parentesco, profissão, ida<strong>de</strong>, estado<br />

civil, nível <strong>de</strong> instrução, religião, ultima<br />

residência, porto <strong>de</strong> embarque, classe das<br />

acomodações <strong>de</strong> bordo, nome do navio, data<br />

<strong>de</strong> <strong>de</strong>sembarque e nome dos membros da<br />

mesma família.<br />

• Buenos Aires - 1 020 000 emigrantes<br />

chegados entre 1882 e 1920, contendo os<br />

mesmo dados exceto ultima residência.<br />

• Vitória - 27 000 emigrantes chegados entre<br />

1858 e 1899, contendo os mesmos dados exceto<br />

nível <strong>de</strong> instrução, religião e porto <strong>de</strong> embarque.<br />

Embora o banco <strong>de</strong> dados brasileiro seja<br />

relativamente menor que o americano e o<br />

argentino, é um boa referência para buscar<br />

informações sobre parentes <strong>de</strong> antepassados<br />

que possam ter migrado para Argentina e EUA.<br />

< http://www.genealozylinks.net/europe/ita1v/in<strong>de</strong>x.htm1><br />

Gran<strong>de</strong> quantida<strong>de</strong> <strong>de</strong> links que conduzem a centenas <strong>de</strong> sites, dos<br />

mais variados tipos, referentes à genealogia italiana. Existem também<br />

classificações: recenseamento, militares e listas <strong>de</strong> passageiros<br />

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